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Instituto Superior Mutasa

Delegação de Chimoio
Curso: Psicologia Clinica
Cadeira: Anatomia Fisiologia Humana-II

Anatomia do Sistema linfática

Chimoio, Janeiro

2021
Instituto Superior Mutasa
Delegação de Chimoio
Curso: Psicologia Clinica
Cadeira: Anatomia Fisiologia Humana-II

Anatomia do Sistema linfática

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue no Instituto Superior Mutasa,
delegação de Chimoio, departamento de
Psicologia, Curso de Psicologia Clinica 1°
ano, II Semestre, disciplina de Anatomia
Fisiologia Humana-II ano de 2021, sob
orientação de docente drº Filipe Mabuto

Discente: Sónia Patrocínio Jaime ferreira

Chimoio, Janeiro
2021
Índice

Capitulo-I...........................................................................................................................1

Introdução...........................................................................................................................1

Objectivo.............................................................................................................................2

Objectivo geral....................................................................................................................2

Objectivo Específico...........................................................................................................2

Metodologia........................................................................................................................2

Capitulo-II.........................................................................................................................3

Sistema linfático..................................................................................................................3

Órgãos do sistema linfático.................................................................................................4

Linfa....................................................................................................................................4

Capilares linfáticos..............................................................................................................5

Vasos linfáticos...................................................................................................................5

Linfonodos..........................................................................................................................5

Baço....................................................................................................................................5

Timo....................................................................................................................................6

Tonsilas...............................................................................................................................6

Funções do sistema linfático...............................................................................................7

Doenças do sistema linfático..............................................................................................8

Capitulo-III........................................................................................................................9

Conclusão............................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas........................................................................................................10
Capitulo-I

Introdução

O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfáticos, linfonodos, ductos linfáticos,
tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido
linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório. O sistema linfático é um importante
componente do sistema imunológico, pois colaboram com glóbulos brancos para proteção
contra bactérias e vírus invasores. Ele possui três funções inter-relacionadas: reação dos
fluidos em excesso dos tecidos corporais, absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente
da gordura para o sistema circulatório e produção de células imunes (como linfócitos,
monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). O sistema
linfático é uma via acessória da circulação sanguínea, permitindo que os líquidos dos espaços
intersticiais possam fluir para o sangue sob a forma de linfa (do latim –água nascente/pura).
Os vasos linfáticos podem transportar proteínas e mesmo partículas grandes que não poderiam
ser removidas dos espaços teciduais pelos capilares sanguíneos. A linfa tem uma
particularidade de grande importância prática, não coagula como o sangue, o que faz com que
a lesão de seus vasos colectores maiores espolie o indivíduo rapidamente.

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Objectivo

Objectivo geral

 Analisar a importância de estudo da Anatomia do sistema linfática

Objectivo Específico

 Descrever a anatomia e fisiologia celular;

 Conceituar as principais teorias relacionadas com o sistema linfático

 Explicar os mecanismos fisiológicos e funcionais do Sistema Linfático;

 Identificar e relacionar a influência do Sistema Linfático.


Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico
retrospectivo de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.

A revisão bibliográfica é vantajosa na medida em que desenvolve, esclarece e modifica


conceitos e ideias, permitindo a formulação precisa de problemas ou hipóteses pesquisáveis,
proporcionam uma visão geral acerca de determinados factos. Mais também corremos o risco
de lermos tudo que é livro, artigos, esperando encontrar qualquer coisa que explique o
objectivo do trabalho. Mas a maior dificuldade encontrada no local aquando do pedido de
documentos oficiais, material e documentação específica sobre o assunto em análise.

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Capitulo-II

Sistema linfático 

O sistema linfático é responsável pela comunicação entre o sistema cardiovascular e os


tecidos. Sua função é de defesa, com o lançamento de anticorpos na corrente sanguínea.

O sistema linfático é constituído por um tecido conjuntivo denominado linfático, rico em


células reticulares e de defesa (linfócitos, plasmócitos e macrófagos), as quais protegem nosso
organismo contra agentes patogênicos e atuam na destruição de células alteradas e de células
sanguíneas envelhecidas. (GAVA; ZANONI, 2005).
É constituído por: linfa, vasos linfáticos, nodos linfáticos ou linfonodos, como também pelo
baço, timo e tonsilas. Em situações em que o sistema linfático tem sua atuação comprometida,
interrompendo o processo de drenagem, os restos do líquido tissular (líquido que não é levado
nem aos capilares sanguíneos, nem aos tecidos do corpo) tendem a se acumular nos tecidos,
ocasionando inchaços conhecidos como “edemas linfáticos. (MOTA; FIGUEIREDO;
DUARTE, 2004; OLIVEIRA; SCHOFFEN, 2010).

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Órgãos do sistema linfático

O sistema linfático está presente em todo o corpo humano, compreendendo os órgãos que têm
por função colectar e drenar a linfa. (FERREIRA; MATSUBARA, 2007). Dentre eles estão:

Linfa

Líquido incolor presente nos espaços intersticiais, resultante de trocas entre o sangue dos
capilares sanguíneos e as células dos tecidos, isto é, o excesso de líquido que não retornou ao
sangue dos capilares. Sua composição química, é semelhante à do plasma sanguíneo, tendo,
então, elevadas quantidades de água e proteínas.

Capilares linfáticos

A linfa presente nos espaços é colectada por capilares linfáticos (vasos de calibre
microscópico), que se convergem para a formação de vasos de maior calibre, chamados
“vasos linfáticos

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Vasos linfáticos

Vaso com paredes semelhantes às das veias, que formam uma rede paralela à rede de vasos
sanguíneos, apresentando a função de devolver a linfa para a circulação.

Linfonodos

Também chamados de nodos linfáticos, são estruturas pequenas ovaladas distribuídas ao


longo dos vasos linfáticos. Atuam filtrando a linfa, preservando e destruindo microorganismos
e partículas estranhas.

Os linfonodos também definidos como gânglios ou nodos linfáticos. São estruturalmente


pequenos e arredondados, localizados ao longo dos vasos linfáticos com um comprimento
aproximadamente 1 mm a 2 cm de comprimento. Os linfonodos superficiais são em maior
quantidade na virilha, nas axilas e pescoço e o linfonodos profundo podem ser localizados em
sua maioria acompanhando os vasos sanguíneos das cavidades torácicas, abdominal e pélvica
(MONTANARI, 2006; ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2008)

Segundo Guirro e Guirro (2004), os linfonodos são formações que se encontram dispostas no
decorrer dos vasos do sistema linfático, sendo estes aproximadamente 600 a 700 ao todo, no
entanto, Herpertz (2006), descreve que em um corpo humano é composto aproximadamente
500 a 600 linfonodos, onde em média 100 a 150 estão situados na raiz do intestino e 100 se
localizam no pescoço.

Baço

Órgão com actuação no sistema linfático, responsável por filtrar micro-organismos e


partículas estranhas do sangue, como vírus e bactérias. Também se responsabiliza por
produzir células de defesa do organismo (leucócitos) e no sistema sanguíneo, como
reservatório de hemácias (células sanguíneas) pronto para liberá-las assim que necessário.

O baço encontra-se situado no lado superior esquerdo do abdômen e é o maior acúmulo de


tecido linfóide ou também considerado o maior dos órgãos linfáticos do organismo
(MONTANARI, 2006; ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2008). O mesmo serve como
reservatório de sangue, podendo assim liberar quantidades pequenas de sangue para a
circulação em momentos onde ocorre a perda de sangue, necessitando do mesmo com
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emergência. Propendendo para a parte funcional o baço funciona juntamente com o sistema
linfático no armazenamento e na liberação dos linfócitos agindo então na resposta
imunológica (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2008).

Timo

Estimula o desenvolvimento de leucócitos, células de defesa presentes em todo o sistema


linfático.

O timo é também considerado um órgão linfóide, formado por dois lobos e situa-se no
mediastino superior (FRITZ; PAHOLSKY; GROSENBACH, 2002; (MONTANARI, 2006;
ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2008). É importante no desenvolvimento e maturação de
definidos linfócitos, se tornando em sua programação as células T do sistema imunológico
(ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2008). 35 E por último, as tonsilas caracterizadas por seus
aglomerados de células localizadas sob o epitélio bucal e na faringe. Existem três diferentes
conjuntos, as tonsilas palatinas localizam-se nos lados da garganta, as tonsilas farangianas são
conhecidas como adenóide e o terceiro conjunto são o de tonsilas linguais que se encontra no
lado da língua.

Tonsilas

Órgãos de tecido linfoide distribuídos nas seguintes regiões: próximo à faringe (tosilas
faríngeas ou adenóide), parte auditiva da faringe, no dorso da raiz da língua e na fossa tonsilar
(chamadas de amígdalas). As tonsilas estão relacionadas com a defesa do organismo,
consistindo na primeira linha de defesa contra micro-organismos.

Rezende et al., (2011).Algumas das tonsilas são retiradas geralmente no estágio infantil,
dentre as que possuem maior índice de remoção destacamos: as amígdalas e as tonsilas
faríngeas ou adenóides.

Funções do sistema linfático

Para desempenhar sua função de eliminar as impurezas do nosso corpo, o sistema linfático
trabalha junto com o sistema imunológico.

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O sistema linfático atua em conjunto com diversos órgãos e elementos do organismo. É dessa
forma que ele consegue alcançar todas as parte do corpo para filtrar o líquido tissular que
nutriu, oxigenou os capilares sanguíneos e saiu levando gás carbónio e excreções.

No corpo humano, constantemente ocorrem trocas de substâncias entre as células dos


diferentes tecidos e os capilares sanguíneos. Tais trocas ocorrem nos dois sentidos: do capilar
para a célula e da célula para o capilar. (GUYTON; HALL, 2006) Dentre as funções do
sistema linfático, destacam:

 Realização da comunicação entre o sangue e tecidos;

 Nutrição das células;

 Eliminação de impurezas produzidas durante o seu metabolismo;

 Drenagem de substâncias e água dos espaços entre as células.

 Drenagem: o sistema linfático é responsável por drenar a linfa que acaba ficando nos
espaços intersticiais.

 Imunidade: é de responsabilidade deste sistema uma parte da produção e manutenção


das células de defesa do organismo, assim como a captação e a destruição de micro-
organismos e partículas estranhas que por ventura passem por seus vasos.

 Transporte: os ácidos graxos, oriundos da quebra de lipídios durante a digestão, são


transportados das células intestinais para a circulação sanguínea por meio dos vasos
linfáticos.

Apesar de possuir funções atreladas à defesa do organismo, o sistema linfático representa uma
via para a disseminação de células cancerígenas, favorecendo o processo de metástase. Dessa
forma, não é aconselhável a prática de “drenagem linfática” em portadores de tumores
cancerígenos.(GARTNER; HIATT, 2003).

Doenças do sistema linfático

 Adenite: linfonodos aumentados, doloridos e inflamados como resultado de alguma


infecção.
 Hiperesplenismo: atividade anormal do baço decorrente do aumento de tamanho e
associada a um aumento na taxa de destruição de células sanguíneas normais.
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 Linfedema: qualquer acúmulo de fluido linfático no sistema, podendo ocasionar
inchaços.
 Linfoma: qualquer tumor que seja constituído por tecido linfático. O sistema linfático
apresenta uma relação intrínseca com a ocorrência de tumores, por ser um sistema que
interliga todas as regiões do corpo, ele pode facilitar o processo de metástase.
 Filariose: também chamada de elefantíase, é uma doença causada por um verme
pertencente ao filo nematelmintho. O verme causa o entupimento dos vasos linfáticos,
gerando o acúmulo de linfa e o inchaço de determinadas regiões.

Segundo Gartner e Hiatt (2003) Muitas são as doenças que podem afectar o sistema linfático,
e muitas apresentam um quadro de gravidade bem alto. É importante dar a atenção devida a
este sistema para ter a certeza de que o seu funcionamento está sempre em ordem.

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Capitulo-III

Conclusão
Concluímos que É possível compreender a função do Sistema Linfático, sendo a mais
importante a de garantir e assegurar a cada célula a presença de um meio adequado para o
desenvolvimento de suas actividades, agindo directamente sobre os mecanismos envolvidos
no envelhecimento celular, através da remoção do excesso dos líquidos e catabólitos. Na
literatura são escassos ensaios clínicos que investiguem a influência do Sistema Linfático nos
processos do envelhecimento celular, o que dificulta a obtenção de dados literários. Por outro
lado, justifica-se a realização deste trabalho como incentivo a novas pesquisas.

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3.2. Referencias Bibliográficas

1. AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues; BIOLOGIA DOS


ORGANISMOS. Vol.2; 4 ed. São Paulo; Moderna 2015.
2. MIRANDA, Neto Marcílio Hubner de (org); CHOPARD, Renato Paulo (colaborador); et.
al. ANATOMIA HUMANA: aprendizagem dinâmica. 3 ed. rev. Maringá; Gráfica Editora
Clichetec, 2008.
3. TORTORA, Gerard J; CORPO HUMANO: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4 ed.
editora Artmed; Porto Alegre, 2000.FOX, E. L; BOWERS, R. W; FOSS, L. M. Bases
Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1991, 231-232p.
4. GOMES, F. A; FERREIRA, P. C. A. Manual de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
EBM, 1985. 250p.
5. GORAYEB, N; BARROS, T. O Exercício – Preparação Fisiológica, Avaliação Médica –
Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999. 391p.
6. PASINI,V. Geriatria: Fundamentos, Clínica e Terapêutica. São Paulo: Atheneu, 1994.
133-153 p.
7. SHARKEY, B. J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 27p.
8. SHEPHARD, R.J. Envelhecimento, Actividade Física e Saúde. São Paulo: Phorte,
2003.151-164p.
9. STRASSER, T. Assistência Cardiovascular aos Idosos. 1ª edição. São Paulo: Livraria
Santos Editora, 1990. 3-30p.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991. p.

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