Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por
cada assunto, donde conste, além das indicações
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim
da República».
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Assembleia Municipal da Vila de Metangula
Resolução n.º 3/AMVM/2009
de 31 de Outubro
Havendo necessidade de proceder a aprovação do Estatuto Orgânico
e Quadro de Pessoal dos diferentes Serviços do Conselho Municipal da
Vila de Metangula para o período de 2009 à 2013, sob proposta deste e
ao abrigo do disposto na alínea h) do n.º 3 do artigo 45 da Lei n.º 2/97, de
18 de Fevereiro, Assembleia Municipal da Vila de Metangula, reunida na
sua 4ª Sessão Ordinária que teve lugar no dia 31 de Outubro de 2009, na
sala de sessões do órgão supracitado deliberou:
Artigo 1. Aprovada por unanimidade o quadro de pessoal dos
diferentes Serviços do Conselho Municipal da Vila de Metangula para o
período de 2009 à 2013.
Art. 2. Aprovada por unanimidade o Estatuto Orgânico do Conselho
Municipal da Vila de Metangula para o período de 2009 à 2013.
Aprovada pela Assembleia Municipal da Vila de Metangula.
Metangula, aos 31 de Outubro de 2009. – O Presidente da Assembleia
Municipal, Armando Micaias.
Estatuto Orgânico do
Conselho Municipal da Vila de Metangula
CAPÍTULO I
Dos princípios de organização
ARTIGO 1
(Organização, funcionamento e legalidade)
1. A organização e o funcionamento dos serviços técnicos e
administrativos do Conselho Municipal da Vila de Metangula obedecem
aos princípios da desconcentração e desburocratização administrativa,
tendo em vista uma maior aproximação dos serviços municipais aos seus
utentes e a celeridade na tomada das decisões necessárias em cada situação.
III SÉRIE — Número 8
2. No seu funcionamento, os serviços técnicos e administrativos
respeitam a boa administração e gestão dos bens públicos, respeitam
os direitos e interesses legítimos dos munícipes, cumprem e fazem
cumprir as leis, os regulamentos, as posturas e as decisões dos órgãos
autárquicos e de outros órgãos competentes.
3. Os poderes confiados a cada serviço técnico ou administrativo
não poderão ser usados para a realização de fins diferentes ou alheios
aos atribuídos pela lei ou por decisão do presidente do Conselho
Municipal.
ARTIGO 2
(Relacionamento com o público)
Nas suas relações com os munícipes e o público em geral, os
Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho Municipal observam
os princípios da justiça e igualdade de tratamento dos cidadãos perante
a lei, a imparcialidade e a transparência.
ARTIGO 3
(Gestão dos serviços e superintendência)
1. A gestão dos serviços técnicos e administrativos respeita,
rigorosamente, a articulação entre o plano de actividades e o orçamento
do Município, tendo em vista uma maior eficácia e eficiência dos
serviços.
2. A superintendência da gestão realizada pelos chefes sectoriais
compete, ao mais alto nível, ao presidente do Conselho Municipal, o
qual poderá delegar as competências no todo ou em parte nos vereadores,
conforme prevê o n.º 3 do artigo 50 e o artigo 63, ambos da Lei
n.º 2/97, de 18 de Fevereiro.
CAPÍTULO II
Do sistema orgânico e funções sectoriais
SECÇÃO I
Da organização
ARTIGO 4
(Áreas de actividades)
Com base no que dispõe o artigo 7 do Regulamento de organização
e funcionamento dos serviços técnicos administrativos dos municípios,
aprovado pelo Decreto n.º 5l/2004, de 1 de Dezembro, os serviços
municipais da Vila de Metangula organizam-se tendo em vista a
prossecução das seguintes actividades e atribuições:
a) Gestão municipal, legislação, regulamentos e posturas;
b) Administração geral, finanças, património e fiscalização;
c) Urbanização, infra-estruturas, habitação, saneamento básico e
ambiente;
d) Educação, cultura, tempos livres e desporto;
e) Documentação e arquivo;
158
f) Saúde e acção social;
g) Abastecimento de água e energia;
h) Transporte e comunicações, estradas, pontes e trânsito rodoviário;
i) Indústria, comércio, turismo, agricultura e pescas;
j) Mercados, feiras, jardins e cemitérios.
SECÇÃO II
Da estrutura administrativa
ARTIGO 5
(Organização geral)
Conforme o artigo 8 do Decreto n.º 51/2004, de 1 de Dezembro, a
estrutura administrativa do Município compreende:
a) Os órgãos executivos;
b) Os órgãos técnicos.
ARTIGO 6
(Órgãos executivos)
Em conformidade com o artigo 9 do mesmo Decreto acima citado, os
órgãos executivos são:
a) O Presidente do Conselho Municipal;
b) O Conselho Municipal.
ARTIGO 7
(Presidente do Conselho Municipal)
Nos termos do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 10 do decreto acima
citado, o presidente do Conselho Municipal é o órgão executivo singular
do Município e as suas competências, que a seguir se transcrevem, estão
definidas no artigo 62 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, com as
alterações introduzidas nas alíneas k), q), s) e t), pela Lei n.º 15 /2007, de
27 de Junho.
1. Ao Presidente do Conselho Municipal compete:
a) Dirigir a actividade corrente do Município, coordenando,
orientando e superintendendo a acção de todos os vereadores;
b) Dirigir e coordenar o funcionamento do Conselho Municipal;
c) Exercer todos os poderes conferidos por lei ou por deliberação
da Assembleia Municipal.
2. Ao Presidente do Conselho Municipal compete ainda:
a) Representar o Município em juízo ou fora dele;
b) Executar e velar pelo cumprimento das deliberações da
Assembleia Municipal;
c) Escolher, nomear e exonerar livremente os vereadores do
Conselho Municipal;
d) Coordenar e controlar a execução das deliberações do Conselho
Municipal;
e) Orientar a elaboração e participar na execução do orçamento
autárquico, autorizando o pagamento de despesas
orçamentais, quer resultem de deliberação do Conselho
Municipal, quer resultem de decisão própria;
f) Assinar ou visar a correspondência do Conselho Municipal
com destino a qualquer entidade pública ou privada;
g) Representar os órgãos executivos do Município perante a
assembleia municipal e responder pela política e linha
programática seguida por esses órgãos;
III SÉRIE — NÚMERO 8
h) Adquirir os bens móveis necessários ao funcionamento regular
dos serviços, desde que o seu custo se situe dentro do limite
fixado pelo Conselho Municipal;
i) Mandar publicar as decisões que disso careçam nos locais de
estilo;
j) Dirigir o serviço municipal de protecção civil, em coordenação
com as estruturas nacionais;
k) Praticar os actos administrativos da gestão dos recursos humanos
do Município;
l) Modificar ou revogar os actos praticados por funcionários
autárquicos;
m) Outorgar contratos necessários ao funcionamento dos serviços;
n) Efectuar contratos de seguro;
o) Instaurar pleitos e defender-se neles, podendo confessar, desistir,
transigir ou aceitar composição arbitral;
p) Promover todas as acções necessárias à administração corrente
do património autárquico e à sua conservação, assegurando
a actualização do cadastro dos bens móveis e imóveis do
Município;
q) Promover a execução das obras e intervenções da
responsabilidade directa do Município que constem dos
planos aprovados pela assembleia municipal e que tenham
cabimento adequado no orçamento relativo ao ano de
execução das mesmas, bem como inspeccioná-las, nos termos
da lei e da regulamentação autárquica específica;
r) Outorgar contratos necessários à execução das obras referidas
na alínea anterior;
s) Conceder licenças para habitação ou para outra utilização de
prédios construídos de novo ou que tenham sofrido grandes
modificações, procedendo à verificação, por comissões
apropriadas, das condições de habitabilidade e de
conformidade com o projecto aprovado, de acordo com a
regulamentação autárquica específica;
t) Embargar e ordenar a demolição de quaisquer obras, construções
ou edificações efectuadas por particulares, sem observância
da lei;
u) Ordenar o despejo sumário de prédios expropriados ou cuja
demolição ou beneficiação tenha sido deliberada nos termos
da lei;
v) Conceder terrenos nos cemitérios municipais para jazigos e
sepulturas perpétuas;
w) Conceder licenças policiais ou fiscais de harmonia com o
disposto nas leis, regulamentos e posturas;
x) Exercer as funções de chefe da polícia municipal, quando exista.
3. Em caso de urgência e em circunstâncias em que o interesse público
autárquico excepcionalmente o determine, o presidente do Conselho
Municipal pode praticar actos sobre matérias da competência do Conselho
Municipal.
4. Os actos referidos no número anterior estão sujeitos à ratificação
do Conselho Municipal na primeira reunião após a sua prática, o que
deverá acontecer no prazo máximo de quinze dias, sendo que, a recusa
de ratificação ou a sua não submissão para ratificação no devido tempo
é causa de nulidade do acto.
5. O presidente do Conselho Municipal pode delegar competências
nos vereadores, bem como em dirigentes das unidades administrativas
autárquicas.
6. Não são delegáveis as competências das alíneas a) e b) do n.o 1, c)
e g) do n.o 2 e do n.o 3 do presente artigo.
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ARTIGO 8
(Conselho Municipal)
1. O Conselho Municipal é o órgão executivo colegial do Município e
é constituído pelo presidente do Conselho Municipal e por vereadores
por ele escolhidos e nomeados, nos termos previstos no artigo 51 da Lei
n.º 2/97, de 18 de Fevereiro.
2. O Conselho Municipal é convocado e presidido pelo presidente do
Conselho Municipal e a periodicidade das suas sessões e o processo das
suas deliberações são definidas no seu regulamento interno, nos termos
do artigo 55 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro.
3. As competências do Conselho Municipal são as que a seguir se
transcrevem, conforme o artigo 56 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro,
com as alterações introduzidas nas alíneas k) e q) pela Lei n.º 15/2007, de
27 de Junho:
a) Executar e realizar as tarefas e programas económicos, culturais
e sociais de interesse local definidos pela assembleia municipal
e enquadrados pela lei;
b) Coadjuvar o Presidente do Conselho Municipal na execução e
cumprimento das deliberações da Assembleia Municipal;
c) Participar na execução do plano de actividades e do orçamento,
de acordo com os princípios da estrita disciplina financeira;
d) Apresentar à assembleia municipal propostas e pedidos de
autorização e exercer as competências autorizadas no âmbito
das matérias previstas no n.º 3 do artigo 45 da mesma lei atrás
referenciada;
e) Fixar um valor a partir do qual a aquisição de bens móveis
depende de uma deliberação sua;
f) Alienar ou onerar bens imóveis próprios nos termos da alínea m)
do n.º 3 do artigo 45;
g) Aceitar doações, legados e heranças;
h) (Revogado pela Lei n.º 15/2007, de 27 de Junho);
i) Deliberar sobre as formas de apoio a organizações não-
governamentais e outros organismos que prossigam fins de
interesse público do município;
j) Propor à instância competente a declaração de utilidade pública,
para efeitos de expropriação;
k) Exercer os poderes e faculdades estabelecidas na Lei de Terras e
o seu regulamento;
l) Conceder licenças para construção, reedificação ou conservação,
bem como aprovar os respectivos projectos, nos termos da
lei;
m) Ordenar, após vistoria, a demolição total ou parcial, ou
beneficiação de construções que ameacem ruína ou constituam
perigo para a saúde e segurança das pessoas;
n) Conceder licenças para estabelecimentos insalubres, incómodos,
perigosos ou tóxicos, nos termos da lei;
o) Deliberar sobre a administração de águas públicas sob sua
jurisdição;
p) Deliberar sobre tudo o que interessa à segurança e fluidez da
circulação, trânsito e estacionamento nas ruas e demais lugares
públicos e que não se insira na competência de outros órgãos
ou entidades;
q) Estabelecer a numeração dos edifícios e propor toponímia;
r) Deliberar sobre a deambulação de animais vadios ou de espécies
bravias e mecanismos organizativos de enquadramento.
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ARTIGO 9
(Órgãos técnicos e administrativos)
Ao abrigo do disposto no artigo 12 do Decreto n.º 51/2004, de 1 de
Dezembro, são órgãos técnicos e administrativos do Município:
a) As unidades administrativas territoriais;
b) Os serviços técnicos e administrativos;
c) Os colectivos de consulta.
SECÇÃO III
Das unidades administrativas territoriais
ARTIGO 10
(Categorias e atribuições)
1. Em conformidade com o disposto no n.º 4 do artigo 13 do Decreto
n.º 51/2004, de 1 de Dezembro, no Município de vila podem ser criadas
unidades administrativas a ser designadas Localidades Municipais,
subdivididas em bairros municipais.
2. Conforme o n.º 1 do artigo 13 acima citado, compete ao Conselho
Municipal estabelecer as unidades administrativas ao nível do território
da autarquia, nos termos do artigo 33 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro,
com base no plano de organização e estruturação territorial do Município,
a ser aprovado pela assembleia municipal ao abrigo da alínea d) do n.º 3
do artigo 45 da mesma Lei n.º 2/97.
3. Actualmente, o Município da Vila de Metangula encontra-se
estruturado em 12 bairros municipais, os quais poderão no futuro ser
estruturados em localidades municipais.
4. São atribuições gerais dos bairros municipais, a exercer através das
suas estruturas organizativas:
a) Mobilizar, organizar e enquadrar os munícipes de cada bairro
para a sua participação em acções e actividades de interesse
comunitário;
b) Promover a participação da comunidade de cada bairro em acções
de limpeza e saneamento do seu bairro, com vista a manter e
melhorar a higiene bem como prevenir a ocorrência de doenças
endémicas, como as diarreias, a cólera e a malária;
c) Promover a participação da comunidade na arborização e
protecção das zonas de ocorrência ou possível ocorrência de
erosão, assim como prevenir as queimadas descontroladas;
d) Promover a organização da comunidade para a sua participação
activa nas actividades de policiamento e neutralização dos
criminosos e ladrões em cada bairro;
e) Promover a realização de programas comunitários de educação
sanitária visando a prevenção do HIV/SIDA e outras doenças
sexualmente transmissíveis, com recurso aos técnicos da saúde
e outras organizações especializadas;
f) Participar nas cobranças do imposto pessoal autárquico e das
taxas relativas aos negócios praticados em cada bairro,
incluindo o recenseamento de todas as actividades económicas
que ai ocorrem e os nomes dos seus proprietários.
SECÇÃO IV
Dos serviços técnicos e administrativos do Município
ARTIGO 11
(Composição )
1. Em conformidade com o disposto nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do
artigo 14 do Decreto n.º 51/2004, de 1 de Dezembro, o Conselho
Municipal da Vila de Metangula tem três unidades técnicas de assessoria
e apoio, nomeadamente:
a) Gabinete do Presidente do Conselho Municipal;
b) Gabinete de estudos, assessoria e planificação;
c) Gabinete de controlo e verificação interna.
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2. De igual modo e conforme o disposto na alínea g) do n.º 1 do
mesmo artigo 14 acima citado, os serviços técnicos e administrativos do
Conselho Municipal da Vila de Metangula são constituídos por secções
Municipais, nomeadamente:
a) Secretaria geral;
b) Secção de gestão de recursos humanos;
c) Secção de finanças, tesouraria e património;
d) Secção de construção, urbanização e assuntos ambientais;
e) Secção de serviços urbanos, abastecimento de água e saneamento;
f) Secção de educação, cultura e desportos, saúde e acção social;
g) Secção de fomento de actividades económicas.
ARTIGO 12
Instituições subordinadas
1. São instituições subordinadas do Conselho Municipal da Vila de
Metangula:
a) A Polícia Municipal;
b) Casa de Cultura;
c) A Biblioteca Municipal.
2. As instituições subordinadas regem-se por regulamentos próprios
a ser aprovados pela Assembleia Municipal nos termos da lei.
SECÇÃO V
Das funções sectoriais
SUBSECÇÃO I
Do gabinete do presidente
ARTIGO 13
(Das funções do gabinete do presidente )
1. O gabinete do presidente é uma unidade de assessoria e apoio
técnico – administrativo permanente ao Presidente do Conselho
Municipal.
2. O gabinete do presidente é dirigido por um chefe de gabinete, a
quem compete garantir a execução das tarefas de carácter organizativo,
técnico e protocolar de apoio ao Presidente do Conselho Municipal,
nomeadamente:
a) Preparar os planos diários e periódicos de trabalho, visitas e
intervenções públicas do Presidente;
b) Reunir documentação e informação necessária aos trabalhos
específicos do Presidente, incluindo discursos para cada
evento;
c) Organizar e assegurar o secretariado das sessões do Conselho
Municipal e do Conselho Consultivo, incluindo a elaboração
dos respectivos relatórios e actas;
d) Atender o público e direccioná-lo para os sectores onde os seus
assuntos devam ser resolvidos;
e) Centralizar e instruir a documentação interna e o expediente em
geral destinado ao Despacho do Presidente;
f) Com base em directivas do Presidente do Município, promover
a divulgação pública das actividades desenvolvidas pelo
Conselho Municipal.
3. No seu funcionamento, o gabinete do presidente do Conselho
Municipal terá um suporte técnico mínimo de dois funcionários, sendo
um para o secretariado e outro para o protocolo.
III SÉRIE — NÚMERO 8
SUBSECÇÃO II
Do Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação
ARTIGO 14
(Das funções do Gabinete de Estudos, Assessoria
e Planificação)
1. O gabinete de estudos, assessoria e planificação, é uma unidade
técnica vocacionada na realização de estudos, pesquisas e planificação,
tendo em vista uma melhoria crescente da governação municipal, com a
participação crescente das comunidades municipais.
2. São funções específicas do gabinete de estudos, assessoria e
planificação:
2.1 – No âmbito de estudos:
a) Realizar estudos ou pesquisas destinados a simplificar e
operacionalizar os procedimentos e funcionamento dos
serviços municipais no atendimento e resolução das
solicitações dos munícipes;
b) Em conjunto com a unidade de gestão de recursos humanos,
preparar um plano de formação e capacitação profissional e
académica dos funcionários municipais, cobrindo o período
do mandato do Presidente do Conselho Municipal;
c) Avaliar o funcionamento dos serviços do Conselho Municipal
e o desempenho de cada chefe sectorial e dos técnicos em
posições relevantes, para apreciação periódica do presidente
do Conselho Municipal;
d) Organizar e manter organizado as colectâneas da legislação do
País, em especial as colectâneas anuais dos Boletins da
República.
2.2 – Na área de assessoria:
a) Assistir o presidente na preparação de decisões importantes,
observando os procedimentos legais e as leis;
b) Produzir os pareceres e informações administrativas de valor
sobre as decisões a ser tomadas pelo Presidente do Município,
incluindo matérias a ser submetidas à assembleia Municipal,
aos órgãos de tutela, à inspecção geral de finanças, ao Tribunal
Administrativo e a outros órgãos de direito;
c) Elaborar pareceres administrativos sobre reclamações,
exposições, petições e recursos dirigidos ao Presidente do
Conselho Municipal em relação com actos, procedimentos
ou omissões dos Serviços do Conselho Municipal;
d) Promover patrocínio jurídico nas acções intentadas pelo
Conselho Municipal ou contra este, bem como sobre os
processos relativos aos bens de domínio público a cargo do
Município, assim como o seu património privativo;
e) Promover a instrução e a execução de processos de declaração
de utilidade pública e expropriação, declaração de zonas de
protecção total ou parcial, bem como a instrução de outros
processos de natureza jurídica e realizar inquéritos, por
determinação do Presidente do Município;
f) Assistir o Presidente e outros dirigentes do Município na avaliação
e/ou preparação de termos de referência para contratação de
consultorias, adjudicação de obras, negociação de parcerias,
acordos de gemelagem e outros tipos de cooperação.
2.3 – Na Planificação:
a) Promover e coordenar a realização do planeamento do
desenvolvimento Municipal de médio e longo prazo;
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b) Promover e coordenar a planificação das actividades e orçamento
do Conselho Municipal e a avaliação da sua execução,
produzindo os respectivos relatórios periódicos e anuais,
com as devidas conclusões e recomendações, tendo como
base os relatórios de desempenho dos Serviços Municipais;
c) Sempre que se mostrar necessário, coordenar a proposta da
revisão do plano de actividades e orçamento do Conselho
Municipal para a sua aprovação pela Assembleia Municipal
nos termos da lei;
d) Responder pelo sistema de recolha, processamento e divulgação
da estatística das realizações do Conselho Municipal e demais
actividades económicas e sociais desenvolvidas no
Município.
SUBSECÇÃO III
Do gabinete de controlo e verificação interna
ARTIGO 15
(Fundamentos e enquadramento legal)
1. A existência e funcionamento do Gabinete de Controlo e Verificação
Interna justifica-se pela crescente responsabilidade do Conselho Municipal
na melhoria dos controlos internos sobre o cumprimento das leis, dos
regulamentos, das disposições do Estatuto Orgânico e Quadro de Pessoal,
bem como a exigência de rigor no cumprimento dos regulamentos e
normas de gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e
patrimoniais da autarquia, com base nos planos executivos submetidos
pelo Conselho Municipal e aprovados pela Assembleia Municipal.
2. No mesmo sentido, o Estado tem vindo a incrementar acções de
inspecção e auditoria das contas e dos procedimentos administrativos
das autarquias locais, como evidência a instalação das Delegações
Regionais da Inspecção-Geral de Finanças e a aprovação de disposições
legais que viabilizam a descentralização do Tribunal Administrativo até
ao nível da Província.
3. Neste sentido, o Conselho Municipal precisa de estar dotado de
uma unidade técnica de suporte no âmbito de controlo e verificação
interna, a qual servirá de assessoria ao presidente do Município na matéria,
assim como servirá de elo de ligação com os órgãos de inspecção e
auditoria do Estado.
4. É nesta perspectiva que é criado o Gabinete de Controlo e Verificação
Interna do Conselho Municipal, ao abrigo da alínea c) do n.º 1 do artigo
14 do Decreto n.º 51/2004, de 1 de Dezembro, a qual preconiza a existência
da actividade de Inspecção Municipal.
ARTIGO 16
(Atribuições do gabinete de controlo e verificação interna)
São atribuições do Gabinete de Controlo e Verificação Interna:
1. No âmbito do controlo:
a) Controlar, através de acções de inspecção interna, o cumprimento
da organização do Conselho Municipal, em conformidade
com o estatuto orgânico e a lei;
b) Controlar, mediante inspecção interna regular, o cumprimento
das normas de gestão de recursos humanos, financeiros,
materiais e patrimoniais, conforme os procedimentos
administrativos em vigor;
c) Controlar, em todos os procedimentos e decisões do Conselho
Municipal, o cumprimento interno das leis, regulamentos,
posturas e decisões ou deliberações dos órgãos autárquicos
e outros legalmente competentes;
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d) Emitir, no fim de cada inspecção interna de controlo, um relatório
com as respectivas constatações, conclusões e
recomendações ou plano de medidas correctivas a tomar,
onde se mostrarem necessárias;
e) Realizar outras tarefas determinadas pelo Presidente do Conselho
Municipal.
1. No âmbito de verificação interna:
a) Verificar e assegurar que os planos e orçamentos municipais,
antes do início da sua execução, obedecem à aprovação prévia
da assembleia municipal e à ratificação dos órgãos
competentes de tutela e/ou ao visto do Tribunal
Administrativo;
b) Verificar e assegurar que os contratos de obras ou de
fornecimento de bens e serviços obedecem à legislação
vigente, incluindo o visto de Tribunal Administrativo;
c) Verificar e assegurar que os despachos e contratos relativos à
admissão de pessoal, promoções, progressões, reformas e
aposentações, obedecem à lei, com visto do Tribunal
Administrativo e publicação no Boletim da República;
d) Assegurar que os relatórios executivos e financeiros anuais do
Conselho Municipal são devidamente elaborados e
submetidos à aprovação da assembleia municipal e em
seguida aos órgãos de tutela, da inspecção geral de finanças
e ao Tribunal Administrativo, dentro dos prazos estipulados
pela lei.
SUBSECÇÃO IV
Da Secretaria-Geral
ARTIGO 17
(Funções da Secretaria-Geral)
1. A Secretaria-Geral é a unidade do Conselho Municipal responsável
pela recepção, processamento, expedição e arquivo do expediente
particular ou oficial que dá entrada ou é produzido no Conselho Municipal.
2. São funções específicas de Secretaria-Geral:
a) Atender e orientar o público que procura os serviços do Conselho
Municipal;
b) Receber, registar, classificar e tramitar toda a correspondência
destinada ao Conselho Municipal até ao seu despacho final
pelo Presidente ou outro responsável competente e seu
retorno à secretaria-geral para os últimos procedimentos;
c) Responder a correspondência recebida de outras instituições e
de cidadãos em geral, logo que tenham o devido despacho, e
expedir o expediente de iniciativa própria do Conselho
Municipal;
d) Fazer circular os despachos, ordens e instruções de serviço do
presidente do Conselho Municipal, para seu conhecimento
e cumprimento em todas as áreas funcionais da instituição;
e) Organizar e pôr em funcionamento o arquivo do Conselho
Municipal para a correspondência recebida, cópias da
correspondência expedida, Boletins da República e outro
expediente;
f) Organizar o ficheiro e arquivo classificado das deliberações,
resoluções e outras decisões dos órgãos do Município;
g) Promover a encadernação dos Boletins da República, das actas
de reuniões e de outros documentos de uso duradouro;
h) Propor, nos termos da lei, a inutilização de documentos cujos
prazos de uso tenham expirado.
3. A Secretaria-Geral tem o estatuto de secção municipal.
162
SUBSECÇÃO V
Da Secção de Gestão de Recursos Humanos
ARTIGO 18
(Funções da Secção de Recursos Humanos)
1. A Secção de Gestão de Recursos Humanos é a área do Conselho
Municipal responsável pela gestão e a planificação do desenvolvimento
dos recursos humanos.
2. São, em especial, funções da secção de gestão de recursos humanos:
a) Estabelecer um cadastro actualizado dos funcionários do
Conselho Municipal por área de actividade, nível de formação,
antiguidade e funções exercidas;
b) Formar processos individuais dos funcionários, devidamente
actualizados, com o lançamento regular de todos os dados
relevantes na carreira de cada um;
c) Gerir o Quadro de Pessoal e propor as suas revisões e
actualizações quando tal se mostrar necessário, de acordo
com o desenvolvimento institucional;
d) Propor a redistribuição dos funcionários pelas diferentes secções
conforme as actividades e profissões, desdobrando assim o
quadro geral em quadros sectoriais;
e) Propor a abertura de concursos para admissão de funcionários
em conformidade com o Estatuto Geral dos Funcionários do
Estado;
f) Elaborar e propor um programa de formação académica ou
profissional e capacitação dos funcionários, acompanhado
do respectivo regulamento de bolsas, conforme o Estatuto
Geral dos Funcionários e Agentes do Estado;
g) Divulgar, em cada ano, as listas dos funcionários abrangidos
seguintes actividades:
pelo direito de progressão ou promoção nas suas carreiras
profissionais, nos termos da lei;
h) Divulgar outros dispositivos e decisões legais que confiram
direitos ou deveres aos funcionários, apreciar e dar pareceres
sobre participações e orientar a instrução de processos
disciplinares, por decisão do presidente do Conselho
Municipal;
i) Processar a documentação necessária ao pagamento regular de
salários, subsídios e bónus a que os funcionários, os agentes
municipais e os membros dos órgãos da autarquia tenham
direito.
SUBSECÇÃO VI
Da Secção de Finanças, Tesouraria e Património
ARTIGO 19
(Organização e funções)
1. A Secção de Finanças, Tesouraria e Património é a área do Conselho
Municipal responsável pela gestão dos recursos financeiros, tributação e
cobrança de receitas, assim como a gestão dos recursos materiais e
patrimoniais da instituição.
2. Para o desempenho das suas funções a secção de finanças, tesouraria
e património estrutura-se nas seguintes unidades de trabalho:
a) Unidade de contabilidade;
b) Unidade de tesouraria e cobranças;
c) Unidade de património e compras.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO 20
(Unidade de Contabilidade)
São atribuições da unidade de contabilidade:
a) Preparar, juntamente com o gabinete de estudos, assessoria e
planificação e os demais sectores do Conselho Municipal,
as propostas compatibilizadas de planos anuais de actividades
e orçamento do Município a ser submetidas à aprovação da
assembleia municipal;
b) Realizar uma correcta gestão dos fundos da autarquia,
obedecendo às normas de execussão orçamental do Estado e
ao plano de actividade e orçamento aprovado para cada ano
económico pela assembleia municipal;
c) Pagar as despesas correntes devidamente autorizadas e de acordo
com os limites dos duodécimos mensais;
d) Assegurar que os fundos de investimento sejam aplicados na
execução dos projectos ou programas propostos pelo
Conselho Municipal e aprovados pela assembleia municipal;
e) Controlar a circulação dos cheques emitidos e proceder às devidas
compensações bancárias;
f) Elaborar os balancetes mensais, os processos de contas de
execução orçamental, os relatórios financeiros e as contas de
gerência, a ser submetidas à assembleia municipal, aos órgãos
de tutela e ao Tribunal Administrativo;
g) Manter todos os processos e documentos financeiros da sua
responsabilidade devidamente organizados e conservados.
ARTIGO 21
(Unidade de Tesouraria e Cobranças)
No âmbito da Tesouraria e Cobranças, a área de finanças tem as
a) Responder pela colecta das taxas diárias em mercados, barracas,
feiras, vias públicas e outros locais, como as zonas de
comercialização do pescado;
b) Preparar e distribuir a tributação dentro dos prazos previstos na
lei e no Código Tributário Autárquico, cobrindo todos os
impostos, licenças e taxas anuais ou periódicas em vigor no
Município, como do uso do solo, licenças de construção,
prestação de serviços, entre outras obrigações;
c) Proceder à escrituração das entradas de receitas, tanto locais
como as transferidas pelo Estado e por outros parceiros;
d) Elaborar os diários e os balancetes mensais e periódicos das
receitas municipais, com os devidos comentários sobre o
seu comportamento e possíveis medidas correctivas;
e) Estabelecer uma base de dados com o registo actualizado de
todos os contribuintes no Município;
f) Manter todos os processos e documentos financeiros da
responsabilidade do sector devidamente organizados e
conservados.
ARTIGO 22
(Unidade de Património e Compras)
São funções da Unidade de Património e Compras:
a) Realizar e manter um registo permanente actualizado dos bens
patrimoniais do Conselho Municipal, com indicação da data
da sua aquisição ou construção, custos, características
essenciais e outros dados julgados relevantes;
23 DE FEVEREIRO DE 2011
b) Actualizar, anualmente, o inventário de todos os bens
patrimoniais de vida longa, tanto móveis como imóveis;
c) Imprimir o rigor necessário ao uso correcto dos bens do
Município e assegurar os procedimentos legais para o seu
abate quando tal se mostrar necessário, podendo a proposta
do abate ser da iniciativa da Unidade ou de outros sectores
do Conselho Municipal;
SUBSECÇÃO VII
Da Secção de Construção, Urbanização e Assuntos Ambientais
ARTIGO 23
(organização e funções)
1. A secção de construção, urbanização e assuntos ambientais é a área
do Conselho Municipal responsável pelo planeamento e gestão de uso
do solo municipal, licenciamento e controlo da construção particular e
pela gestão ambiental.
2. Para o desempenho destas competências a secção tem a seguinte
organização:
a) Unidade de planeamento físico e urbanização;
b) Unidade de estudos técnicos e projectos de construção;
c) Unidade de assuntos ambientais.
ARTIGO 24
(Unidade de Planeamento Físico e Urbanização)
São funções da unidade de planeamento físico e urbanização:
a) Realizar estudos e planeamento do uso do solo Municipal e
elaborar os respectivos planos parciais, obedecendo sempre
às disposições do Plano de Estrutura, quando existente;
b) Elaborar estudos territoriais visando estabelecer zonas de
desenvolvimento económico e social do Município, em
parceria com outras instituições especializadas do Governo;
c) Planear e preparar zonas de expansão habitacional para
atendimento de grupos sociais diferenciados, em função da
sua capacidade de investimento;
d) Elaborar e actualizar os planos físicos e de pormenor;
e) Elaborar mapas e cartas topográficas, com recurso a fotografias
aéreas e outros meios de levantamento físico;
f) Fazer esboços de localização e elaborar pareceres urbanísticos
devidamente fundamentados, no âmbito dos processos de
concessão de terrenos e licenciamento de construções;
g) Realizar ou promover a realização de estudos de toponímia e
endereçamento ou numeração policial;
h) Realizar outras tarefas inerentes a boa gestão do uso do solo
municipal.
ARTIGO 25
(Unidade de Estudos Técnicos e Projectos de Construção)
São funções da unidade de estudos técnicos e projectos de construção:
a) Elaborar projectos e orçamentos de obras do Conselho
Municipal, tanto novas como de reabilitação, incluindo as
ruas municipais, para a sua adjudicação a empreiteiros ou
para execução por administração directa;
b) Fazer análise técnica dos projectos de obras particulares cuja
aprovação seja competência do Conselho Municipal,
devendo sempre fundamentar com rigor as recomendações
que são dadas para decisão superior;
163
c) Fiscalizar todas as obras particulares, devendo exigir o
cumprimento rigoroso dos projectos aprovados:
d) Vistoriar as obras particulares e ordenar as correcções que se
mostrarem necessárias, em conformidade com o projecto
submetido e aprovado e com as normas de construção
previstas no Regulamento Geral das Edificações urbanas,
código de posturas do Município e outra regulamentação
aplicável;
e) Realizar estudos e propor políticas habitacionais de baixo custo
para grupos sociais mais necessitados, incluindo a elaboração
de projectos/tipo simplificados e de execução mais económica
para famílias de poucas posses;
f) Combater a construção clandestina através dos regulamentos
devidos e processar os seus promotores;
g) Participar no estabelecimento de áreas de habitação social e na
realização de infra-estruturas básicas;
h) Mobilizar os pequenos construtores para sua organização em
associações de construtores.
ARTIGO 26
(Unidade de Assuntos Ambientais)
São atribuições da Unidade de Assuntos Ambientais:
a) Assegurar a integração dos aspectos ambientais no processo de
panificação e gestão do desenvolvimento económico e social,
expansão urbana e condições de uso do solo para habitação;
b) Realizar a identificação e categorização dos principais problemas
ambientais da vila e das partes rurais;
c) Monitorar a gestão de recursos naturais, a preservação da
biodiversidade e o uso racional e sustentável do solo
municipal;
d) Estimular com persistência as comunidades a envolverem-se
nas acções de gestão dos seus recursos naturais, a fim de
tirar deles maior proveito de forma sustentável;
e) Sensibilizar as comunidades para a melhoria do saneamento
básico, capacitá-las para a melhor gestão dos seus problemas
ambientais, identificando melhor os problemas e escolhendo
as melhores soluções para cada situação;
f) Promover a prevenção da poluição das fontes de abastecimento
de água, a identificação e control dos danos ambientais
associados à qualidade da água e saneamento do meio;
g) Identificar locais seguros e adequados para a deposição de lixo
e destruição de produtos deteriorados;
h) Divulgar e fazer cumprir a legislação ambiental, nomeadamente
a Lei do Ambiente n.º 20/97, bem como a coordenação com
outros sectores intervenientes;
i) Promover a realização de estudos e inspecções de impacto
ambiental sobre novos empreendimentos e outros jà
existentes, desde que tal se mostre necessário para o bem da
saúde pública e para defesa do ambiente em geral.
SUBSECÇÃO VIII
Da Secção de Serviços Urbanos, Abastecimento de Água e
Saneamento
ARTIGO 27
(Organização e funções)
1. A Secção de Serviços Urbanos, Abastecimento de Água e
Saneamento, é área do Conselho Municipal responsável pela gestão do
sistema e processo de abastecimento de água ao Município, limpeza e
recolha de lixo, jardinagem e arborização, assim como a gestão dos
cemitérios municipais e a manutenção dos bens móveis e imóveis.
164
2. Para o desempenho destas funções, a Secção tem a seguinte
estruturação:
a) Unidade de abastecimento de água;
b) Unidade de limpeza e recolha de lixo;
c) Unidade de jardinagem e gestão dos cemitérios municipais;
d) Unidade de manutenção de infra-estruturas e equipamento.
ARTIGO 28
(Unidade de Abastecimento de Água)
São atribuições da Unidade de Abastecimento de Água:
a) Gerir o sistema de abastecimento de água do Município;
b) Proceder à leitura e facturação dos consumos de água através
dos
contadores e promover a sua cobrança conforme as tarifas em
vigor;
c) Verificar regularmente o cumprimento das obrigações contratuais
pelos utentes dos serviços de abastecimento de água;
d) Promover estudos visando a projecção e estabelecimento de um
sistema da rede da drenagem das águas pluviais e das águas
negras;
e) Promover a elaboração de regulamento sobre as fossas sépticas
e respectivos drenos, incluindo no que respeita aos processos
de desinfecção de canalizações e redes de esgotos.
ARTIGO 29
( Unidade de Limpeza e Recolha de Lixo)
São funções da unidade de limpeza e recolha de lixo:
a) Realizar trabalho eficiente e permanente de limpeza e recolha de
lixo nos locais públicos e nas vias assim consideradas, manter
as bermas e outros espaços públicos devidamente capinados
e limpos;
b) Estabelecer locais de deposição colectiva de lixo pelos munícipes,
para efeitos da sua recolha pelos meios e trabalhadores do
Conselho Municipal;
c) Promover a produção e venda de recipientes para depósito
familiar de lixo;
d) Gerir a lixeira municipal e o seu espaço circundante, recensear
os beneficiários directos do serviço de limpeza e recolha de
lixo e formular propostas de taxas a pagar por aqueles
beneficiários.
ARTIGO 30
(Unidade de Jardinagem e Cemitérios Municipais)
São funções da unidade de jardinagem e cemitérios municipais:
a) Realizar tratamento rigoroso e regular de todos os jardins e
parques, para manter estes espaços sempre verdejantes e
agradáveis à vista dos seus utentes;
b) Arborizar, relvar e plantar espécies ornamentais em todos os
jardins e parques:
c) Estabelecer, em lugar próximo de água permanente, um viveiro
para a produção de flores, plantas ornamentais, de sombra e
de fixação de solos a empregar nas zonas de erosão;
d) Realizar a ornamentação e embelezamento da vila, em especial
nas datas festivas e em momentos de visitas de destaque;
e) Tomar papel activo nos programas de educação ambiental e
combate a erosão;
III SÉRIE — NÚMERO 8
f) Gerir o uso dos cemitérios municipais, assegurar a sua limpeza
permanente e a manutenção das suas infra-estruturas;
g) Manter um registo actualizado de todos os enterros realizados,
tanto nos cemitérios municipais como nos cemitérios
comunitários;
h) Realizar a plantação de plantas ornamentais e de sombra nos
cemitérios e realizar outras tarefas relacionadas com a área.
ARTIGO 31
(Unidade de Manutenção de Infra-estruturas e Equipamento)
São atribuições da unidade de manutenção de infra-estruturas e
equipamento:
1- Na manutenção de infra-estruturas:
a) Estabelecer, anualmente, planos anuais a ser inseridos nos planos
e orçamentos do Conselho Municipal, com a indicação das
principais acções de manutenção a realizar nas infra-estruturas,
nomeadamente:
i. Nos edifícios municipais;
ii. Nos mercados municipais;
iii. No cemitério municipal;
iv. No campo municipal de futebol;
v. Nas drenagens e outras infra-estruturas.
b) Prever, na elaboração dos planos anuais de acções de
manutenção, os custos e os prazos da sua realização;
c) Prever, igualmente, em cada ano, a renovação da pintura ou
caiação das instalações municipais.
2-Na manutenção de equipamento:
a) Assegurar a manutenção regular e a reparação dos meios
circulantes do Conselho Municipal, nomeadamente:
i. Viaturas;
ii. Tractores;
iii. Motociclos.
b) Estabelecer, para o efeito, um plano com previsão orçamental a
constar em cada plano anual do Conselho Municipal.
SUBSECÇÃO IX
Da Secção de Educação, Cultura e Desporto, Saúde e Acção Social
ARTIGO 32
(Organização e funções da secção)
1. A Secção de Educação, Cultura e Desportos, Saúde e Acção Social,
é o sector do Conselho Municipal vocacionado no planeamento, promoção
e controlo das actividades desenvolvidas pela autarquia nas áreas sociais,
em coordenação com os serviços competentes do Estado e outras
organizações.
2. Para o desempenho destas atribuições, a secção organiza-se em
duas unidades de trabalho, nomeadamente:
a) Unidade de educação, cultura e desportos;
b) Unidade de saúde e acção social.
ARTIGO 33
(Unidade de Educação, Cultura e Desportos)
1. São funções da Unidade de Educação, Cultura e Desportos:
1.1.- No âmbito da Educação:
a) Em coordenação com as estruturas locais da educação,
participar na gestão da educação pré-escolar, ensino
primário e alfabetização e educação de adultos;
b) Acompanhar o trabalho lectivo e educativo, através de visitas
regulares de inspecção;
c) Apoiar programas anuais de manutenção das infra-estruturas
escolares, incluindo os respectivos campos desportivos;
23 DE FEVEREIRO DE 2011
d) Promover a prática e o desenvolvimento do desporto escolar,
através do apoio em programas específicos e na aquisição
do respectivo material desportivo;
e) Com apoio das estruturas da Saúde e de outras organizações
especializadas, promover programas regulares de
educação preventiva contra as DTS e o HIV/SIDA nas
escolas.
2. – Na Cultura e Desportos:
a) Promover a dinamização da prática cultural no Município, em
modalidades como a canção e a música, a dança, o teatro, a
poesia, a pintura, a escultura e outras formas de expressão
cultural;
b) Promover, em conjunto com os serviços competentes, a
realização de festivais culturais e desportivos regulares,
incluindo o intercâmbio com grupos de Distritos vizinhos;
c) Realizar estudos visando providenciar a construção e abertura
ao público de uma biblioteca municipal e de uma casa
municipal de cultura;
d) Incentivar a criação de associações culturais e desportivas,
concedendo-lhes o devido apoio, em especial no fomento da
prática de modalidades desportivas como o atletismo, futebol
de 11, de salão e de praia, o basquetebol e outras modalidades
mais praticadas na região.
ARTIGO 34
(Unidade de Saúde e Acção Social)
São funções da Unidade de Saúde e Acção Social:
a) Colaborar com os serviços competentes de saúde para a produção
e realização de programas regulares de educação sanitária
preventiva sobre a higiene pessoal e colectiva, o uso de
latrinas melhoradas e aterros sanitários, nas escolas e nas
comunidades;
b) Promover, em conjunto com os serviços competentes de saúde,
a educação sanitária nas comunidades e nas escolas, visando
a prevenção contra as diarreias, cólera, malária e outras
doenças de fácil propagação;
c) Realizar trabalho regular com as autoridades de saúde, na
perspectiva de que estas prestem cada vez melhores cuidados
aos doentes, através da afectação de pessoal adequado,
medicamentos suficientes e equipamento indispensável em
cada unidade sanitária;
d) Promover a criação e financiamento de associações de produção
e geração de rendimento dirigidas a mulheres, com prioridade
para as mulheres desempregadas e chefes de família;
e) Estabelecer uma política de acção social visando assistir as
camadas mais vulneráveis, como os idosos sem amparo, as
mães chefes de família e desempregadas, as crianças da rua,
os diminuídos físicos e os doentes mentais;
f) Estabelecer normas visando providenciar a realização de funerais
condignos, em especial para corpos de pessoas sem família
identificada, geralmente conhecidas por indigentes.
SUBSECÇÃO X
Da Secção de Fomento de Actividades Económicas
ARTIGO 35
(Funções e organização)
1. São funções da secção de fomento de actividades económicas:
A secção de fomento de actividades económicas, é área do Conselho
Municipal responsável pela promoção das actividades económicas no
Município, em especial a produção agrícola e pecuária, bem como a
165
divulgação das oportunidades de investimento e prática de negócios
como o comércio, a pesca, o turismo, a construção, os transportes, entre
outros negócios.
2. Para o desempenho das suas atribuições, a secção de fomento de
actividades económicas estrutura-se em duas unidades de trabalho,
nomeadamente:
a) Unidade de agricultura, pecuária e pesca;
b) Unidade de indústria, comércio e turismo.
ARTIGO 36
(Unidade de Agricultura, Pecuária e Pesca)
São atribuições da unidade de agricultura, pecuária e pesca:
1. Na agricultura e zonas verdes:
a) Mobilizar e enquadrar os munícipes em programas de produção
de produtos alimentares como milho, mandioca, feijões,
batata-doce, banana e arroz;
b) Com apoio dos extensionistas agrários, promover a ocupação e
uso ordenado das baixas propícias à actividade de zonas
verdes, nomeadamente a produção de hortícolas, como
couves, repolhos, tomate, alface, cenoura e introduzir a
produção de batata – reno.
2. – Na Produção Pecuária:
a) Com base nos projectos nacionais e locais vigentes e em outras
iniciativas, promover o fomento da criação de animais como
cabritos, carneiros, bovinos e galinhas, incluindo poedeiras;
b) Promover o enquadramento dos produtores ou criadores de
animais em pequenas associações, visando facilitar a sua
assistência técnica e treinamento em técnicas apropriadas,
assim como o seu acesso em a possíveis recursos disponíveis.
3. – Na Pesca:
a) Com o apoio dos serviços de pescas, recensear os Pescadores,
tendo em vista o seu enquadramento numa rede de
comercialização e conservação do respectivo pescado;
b) Promover, em coordenação com instituições especializadas,
uma propaganda visando atrair investidores interessados na
compra, conservação e exportação ou transporte do pescado
para venda em outros mercados nacionais.
ARTIGO 37
(Unidade de Indústria, Comércio e Turismo)
A unidade de Indústria, Comércio e Turismo realiza as seguintes
atribuições:
a) Recensear e manter actualizado um banco de dados com a
informação sobre:
i. Rede de estabelecimentos industriais existentes e suas
actividades;
ii. Rede de estabelecimentos comerciais;
iii. Rede de estâncias turísticas.
b) Promover estudos, documentar e desenvolver propaganda sobre
as oportunidades de investimento existentes para a exploração de
actividades económicas nas áreas da indústria, comercio, turismo e outras;
c) Realizar ou promover a realização de estudos sobre as licenças
e taxas autárquicas a pagar por cada actividade, nos termos
da lei e do código de posturas do Município;
d) Proceder à tramitação administrativa de todos os processos
visando o licenciamento ou a regularização das actividades
económicas.
166
CAPÍTULO III
Dos colectivos e suas atribuições
ARTIGO 38
(Tipos de colectivos)
No Conselho Municipal da vila de Metangula funcionam os seguintes
colectivos:
1. Conselho Consultivo;
2. Conselhos Sectoriais.
ARTIGO 39
(Conselho consultivo)
1. O Conselho Consultivo do Conselho Municipal é um colectivo de
consulta convocado e dirigido pelo presidente do Município, sendo este
o órgão através do qual ele coordena, planifica, organiza e controla as
actividades municipais.
2. São, especialmente, funções do Conselho Consultivo:
a) Preparar ou pronunciar-se sobre os indicadores e objectivos
gerais dos planos e programas do Conselho Municipal;
b) Avaliar o cumprimento dos planos gerais e sectoriais e
pronunciar-se sobre medidas correctivas, quando tal se
mostrar necessário;
c) Pronunciar-se sobre a politica financeira, patrimonial e dos
recursos humanos, no contexto da realização dos planos
anuais do Conselho Municipal;
d) Avaliar o funcionamento e a eficácia do Conselho Municipal
em geral e de cada Secção em particular, tendo em vista a
eficiente execuação dos programas aprovados;
e) Estudar as decisões dos órgãos autárquicos, as leis e outros
regulamentos do Estado para a sua correcta interpretação e
aplicação.
3. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente uma vez por mês e
tem a seguinte composição:
a) O Presidente do Conselho Municipal, que convoca e dirige o
colectivo;
b) Os Chefes dos três Gabinetes especializados;
c) Os Chefes das Secções Municipais;
d) Outros responsáveis e técnicos em lugares relevantes,
representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais
ou comunitárias, quando convocados pelo Presidente do
Conselho Municipal, em função da agenda a tratar em cada
sessão.
ARTIGO 40
(Conselhos Sectoriais)
1. Em cada secção ou gabinete especializado funciona um Conselho
Sectorial, o qual é convocado e dirigido pelo respectivo chefe, de 15 em
15 dias, nele participando os chefes e os técnicos afectos às respectivas
unidades de trabalho.
2. Os Conselhos Sectoriais realizam as seguintes tarefas:
a) Preparar os planos do Sector e redistribui-los pelas respectivas
Unidades funcionais;
b) Avaliar regularmente o grau de realização dos seus planos e
aprovar os relatórios executivos a ser enviados aos órgãos
competentes do Conselho Municipal;
c) Decidir sobre as melhores tecnologias e metodologias a utilizar
nas diferentes realizações do sector;
III SÉRIE — NÚMERO 8
d) Emitir pareceres e aconselhar o respectivo chefe sectorial para a
tomada de decisões correctas na condução dos serviços e
gestão dos recursos disponíveis, para o pleno cumprimento
das actividades aprovadas.
ARTIGO 41
(Assembleia dos funcionários)
No Conselho Municipal da Vila de Metangula realizam-se reuniões
periódicas dos seus funcionários, sendo uma assembleia geral convocada
e presidida pelo Presidente do Conselho Municipal, duas vezes ao ano e
assembleias sectoriais, convocadas e dirigidas pelos respectivos chefes
de Secção ou Gabinete, de três em três meses.
CAPÍTULO IV
Das disposições finais e transitórias
ARTIGO 42
(Desempenho institucional )
1. A estrutura orgânica do Conselho Municipal da Vila de Metangula,
foi concebida tendo em vista um desempenho cada vez mais eficiente da
instituição, face aos crescentes desafios que a modernização da
administração pública impõe, independentemente das mudanças nas
lideranças políticas do Município.
2. Esses desafios são, em especial:
a) Serviços desburocratizados e simplificados no seu
funcionamento, com as suas chefias comprometidas com o
desenvolvimento municipal;
b) Serviços competentes, dinâmicos e rápidos na tomada de
decisões e na sua execução;
c) Serviços cada vez mais próximos dos munícipes e aptos na
satisfação das suas solicitações.
ARTIGO 43
(Operacionalização da estrutura orgânica)
1. A estrutura orgânica aqui concebida é uma perspectiva de
desenvolvimento institucional do Conselho Municipal, tendo em vista o
pleno desempenho das suas obrigações de governação municipal.
2. A operacionalização dos diferentes sectores, deverá obedecer às
capacidades financeiras do Conselho Municipal e às prioridades
determinadas pelas necessidades e programas de trabalho.
ARTIGO 44
(Organigrama )
O organigrama dos Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho
Municipal apresenta-se em anexo, como parte integrante do presente
estatuto orgânico.
ARTIGO 45
( Resolução de dúvidas e omissões )
As dúvidas e omissões resultantes da aplicação do presente estatuto
orgânico serão resolvidas ou esclarecidas por despacho do Presidente
do Conselho Municipal, ouvidos os respectivos técnicos ou assessores.
ARTIGO 46
( Vigência do estatuto orgânico )
O presente estatuto orgânico entra em vigor 15 dias após a sua
aprovação pela Assembleia Municipal e publicação, nos termos do n.º 1
do artigo 28 do Decreto n.º 51/2004, de 1 de Dezembro.
Metangula, Setembro de 2009. – O Presidente, Anafe Achimo.
 Conselho Municipal da Vila de Metangula
Organigrama

Presidente

Conselho Gabinete de Estatutos, Conselho Municipal Gabinete de Bairros Polícia

23 DE FEVEREIRO DE 2011

Consultivo Assessoria e Controlo e Municipais Municipal

Planificação Verificação
Gabinete do Presidente Interna

Secções
Secretaria- Gestão de Finanças, Contrução, Urbanização e Serviços Urbanos, Educação, Cultura e Fomento de
-Geral Recursos Tesouraria e Assuntos Ambientais Abastecimento de Água e Desporto, Saúde e Acção actividades
Humanos Patrimonio Saneamento Social econ

Unidades de Trabalho
Limpeza e Recolha de Lixo
Jardins e Cemitério
Manuntenção de infra-estroturas
oficinas-auto
Educaação, Cultura e Desporto

Expediente
Saúde e Acção Social
Indústria, Comércio e Turísmo

Abastecimento de Água

Arquivo
Gestão Corrente e Efectividade
Concurso e Formação
Contabilidade
Tesouria e Cobranças
Patrimonio e Compras
Planeamento Físico e Urbanização
Estatutos Tecnicos Projectos de
Contrução
Assuntos Ambientais
Agricultura, pecuária e Pesca
167
168 III SÉRIE — NÚMERO 8

Designação Auxiliar .........................................................................................10

Funções de Chefia, Confiança Lugares
Criados
Presidente do Município................................................... ........1
Vereadores..................................................................................4
Chefe do Gabinete do Presidente..............................................1
Chefe do Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação.....1
Chefe do Gabinete de Controlo e Verificação Interna............1
Chefe da Segurança Municipal............................................. .....1
Assessor do Presidente............................................................. ..1
Chefe da Secretaria Geral ..........................................................1
Chefe da Secção de Gestão de Recursos Humanos................1
Chefe de Secção...........................................................................5
Secretária Particular......................................................................1
Secretário de Relacoes Públicas e Protocolo.............................1
Subtotal ……………………………………….....................19
Carreiras profissionais de regime geral e específicas
Subtotal ……………………..……………………..................53
b) Carreiras específicas de obras públicas
Técnico profissional de obras públicas........................................1
Assistente técnico de obras públicas...........................................2
Auxiliar de obras públicas.............................................................4
Subtotal …………………………………………....................7
c) Carreiras específicas de acção ambiental
Técnico profissional de planeamento físico...............................1
Técnico profissional de topografia e cartografia................... ....1
Assistente técnico do ambiente..................................................1
Assistente técnico de planeamento físico............................ .....1
Assistente técnico de topografia e cadastro..............................1
Assistente técnico agro-pecuária.................................................1
Auxiliar...........................................................................................2
Subtotal …………………………………………....................8

a) Carreiras de regime geral d) Carreira da polícia municipal

Técnico superior N1.....................................................................1 Agentes da polícia municipal......................................................15

Técnico superior em Administração Pública, N1.......................1 Subtotal …………………………………………..................15
Técnico suprior, N2......................................................................1
Técnico profissional de administração pública..........................4 e) Carreira de informática
Técnico profissional.................................................... ................3
Técnico..........................................................................................4 Programador............................................................................... ....1
Assistente técnico........................................................................8 Operador de sistemas............................................................... .....1
Auxiliar administrativo.................................................................8 Subtotal ………………………………………….....................2
Operário.........................................................................................5 Total geral ………………………………………...................104
Agente de serviço.........................................................................8 Metangula, 1 de Setembro de 2009

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Emor — Empresa
Moçambicana de
Requalificação, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia vinte e oito de Novembro de dois mil e dez,
foi matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 1001996002 uma
sociedade denominada Emor % Empresa
Moçambicana de Requalificação, Limitada.
Paulo Rui Ferreira Sgps, Unipessoal,
Limitada, com sede na Estrada Nacional
trezentos e cinquenta e seis barra um,cinco
ponto oito kilometros, Alcogulhe, freguesia de
Azóia, concelho de Leiria, matriculada na
Conservatória de Registo Comercial de Leiria
com o número único de matrícula e pessoa
colectiva 509 622 542, representada neste acto
por Olívia Picardo Ribeiro, solteira, natural de
Inhambane, de nacionalidade moçambicana,
portadora do Bilhete de Identidade nº
110103992958Q, emitido aos vinte e três de
Abril de dois mil e dez, pelo Arquivo de
Identificação Civil de Maputo, com domicílio
profissional na Sal & Caldeira Advogados,
Limitada, sita na Avenida Julius Nyerere,
número três mil quatrocentos e doze, CP dois
mil e oitocentos e trinta, em Maputo,
Moçambique, na qualidade de procuradora, nos
termos do disposto na Acta número um da Paulo
Rui Ferreira Sgps, Unipessoal, Limitada, datada
de catorze de Janeiro de dois mil e onze.
Inácio Xadreque Júnior, solteiro, de
nacionalidade moçambicana, portador do Bilhete
de Identidade n.º 111041576Z, emitido aos
catorze de Fevereiro de dois mil e oito, pelo
Arquivo de Identificação Civil de Maputo,
representado neste acto por Olívia Picardo
Ribeiro, solteira, natural de Inhambane, de
nacionalidade moçambicana, portadora do
Bilhete de Identidade nº 110103992958Q,
emitido aos vinte e três de Abril de dois mil e
dez, pelo Arquivo de Identificação Civil de
Maputo, com domicílio profissional na Sal &
Caldeira Advogados, Limitada., sita na Avenida
Julius Nyerere, número três mil quatrocentos e
doze, CP dois mil oitocentos e trinta, em Maputo,
Moçambique, na qualidade de procuradora, nos
termos do disposto na procuração datada de
catorze de Janeiro de dois mil e onze, é constituída
uma sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, denominada Emor – Empresa
Moçambicana de Requalificação, Limitada, cujos
estatutos se regerão pelos artigos seguintes:
CAPÍTULO I
Da denominação, duração, sede
e objecto
ARTIGO PRIMEIRO
(Denominação e sede)
Um) A sociedade adopta a denominação
Emor – Empresa Moçambicana de
Requalificação, Limitada, e constitui-se sob a
forma de sociedade por quotas de
responsabilidade limitada.
Dois) A sociedade tem a sua sede na Av.
Julius Nyerere, trêes mil quatocentos e doze –
Cx Postal dois mil oitocentos e trinta - Maputo,
na República de Moçambique, podendo abrir
sucursais, delegações, agências ou qualquer
outra forma de representação social, no território
nacional ou no estrangeiro.
Três) Mediante simples deliberação, pode o
administrador transferir a sede para qualquer
outro local no território nacional.
ARTIGO SEGUNDDO
(Duração)
A duração da sociedade é por tempo
indeterminado.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto)
Um) A sociedade tem por objecto principal
a prestação de serviços nas seguintes áreas:
a) Requalificação de garrafas de gás; e
b) Compra, venda, importação e exportação
de equipamentos e consumíveis para a indústria.
Dois) A sociedade poderá exercer outras
actividades subsidiárias ou complementares do
seu objecto principal, desde que devidamente
autorizadas, incluindo as seguintes: realizar
contratos de mútuo e hipotecas ou onerar os
bens da sociedade, arrendar, comprar, vender e
dispor livremente da propriedade adquirida.
Três) Mediante deliberação da administração,
a sociedade poderá participar, directa ou
indirectamente, em projectos de
desenvolvimento que de alguma forma
concorram para o preenchimento do seu objecto
social, bem como aceitar concessões, adquirir e
gerir participações sociais no capital de quaisquer
sociedades, independentemente do respectivo
objecto social, ou ainda participar em empresas,
associações empresariais, agrupamentos de
empresas ou outras formas de associação.
CAPÍTULO II
Do capital social
ARTIGO QUARTO
(Capital social)
Um) O capital social, integralmente subscrito
e realizado em dinheiro, é de um milhão de
meticais, encontrando-se dividido em duas
quotas, distribuídas da seguinte forma:
a) Uma quota no valor de quinhentos e
dez mil meticais, correspondente a
cinquenta e um por cento do capital
social, pertencente a Paulo Rui
Ferreira Sgps Unipessoal Lda;
b) Uma quota no valor de quatro-
-centos e noventa mil meticais,
correspondente a quarenta e nove
por cento do capital social,
pertencente a Inácio Xadreque
Júnior.
Dois) A assembleia geral poderá decidir
sobre o aumento do capital social, definindo as
modalidades, termos e condições da sua
realização.
ARTIGO QUINTO
(Prestações suplementares e
suprimentos)
Um) Por deliberação da assembleia geral,
poderão ser exigidas prestações suplementares
até ao montante global máximo correspondente,
a cada momento, a cinquenta vezes o valor do
capital social da sociedade.
Dois) Os sócios podem conceder à sociedade
os suprimentos de que necessite, nos termos e
condições fixados por deliberação da
assembleia geral.
Três) Entendem-se por suprimentos o
dinheiro ou outra coisa fungível, que os sócios
possam emprestar à sociedade.
ARTIGO SEXTO
(Divisão, transmissão, oneração
e alienação de quotas)
Um) A divisão e a transmissão de quotas,
bem como a constituição de quaisquer ónus ou
encargos sobre as mesmas, carecem de
consentimento prévio da sociedade, dado por
deliberação da respectiva assembleia geral.
Dois) O sócio que pretenda alienar a sua
quota informará a sociedade, com o mínimo de
trinta dias de antecedência, através de carta
registada ou outro meio de comunicação que
deixe prova escrita, dando a conhecer o projecto
de venda e as respectivas condições contratuais,
nomeadamente, o preço e a forma de pagamento.
Três) Gozam do direito de preferência na
aquisição da quota a ser transmitida, a sociedade
e os restantes sócios, por esta ordem. No caso
de nem a sociedade nem os restantes sócios
pretenderem usar o mencionado direito de
preferência, depois de comunicada a intenção
de vender, então o sócio que desejar vender a
sua quota poderá fazê-lo livremente.
Quatro) É nula qualquer divisão,
transmissão, oneração ou alienação de quotas
que não observe o preceituado no presente
artigo.
ARTIGO SÉTIMO
(Amortização de quotas)
A sociedade tem a faculdade de amortizar
quotas nos casos de exclusão ou exoneração de
sócio.
ARTIGO OITAVO
(Morte ou incapacidade dos sócios)
Em caso de morte ou incapacidade de
qualquer um dos sócios, os herdeiros
legalmente constituídos do falecido ou
representantes do incapacitado exercerão os
referidos direitos e deveres sociais, devendo
mandatar um de entre eles que a todos represente
na sociedade enquanto a respectiva quota se
mantiver indivisa.
CAPÍTULO III
Dos órgãos sociais, administração
e representação da sociedade
ARTIGO NONO
(Órgãos sociais)
Os órgãos sociais são a assembleia geral e a
administração que é composta por um
administrador único.
169
ARTIGO DÉCIMO
(Assembleia geral)
Um) A assembleia geral reúne-se
ordinariamente na sede social ou em qualquer
outro sítio a ser definido pela mesma na sua
primeira reunião, uma vez por ano, para a
deliberação do balanço anual de contas e do
exercício e, extraordinariamente, quando
convocada pelo administrador, sempre que for
necessário, para deliberar sobre quaisquer
outros assuntos para que tenha sido convocada.
Dois) É dispensada a reunião da assembleia
geral e são dispensadas as formalidades da sua
convocação quando todos os sócios
concordarem por escrito na deliberação ou
concordem que por esta forma se delibere,
considerando-se válidas, nessas condições, as
deliberações tomadas, ainda que realizadas fora
da sede social em qualquer ocasião e qualquer
que seja o seu objecto.
Três) A assembleia geral será convocada
pelo administrador, por carta registada com
aviso de recepção ou outro meio de comunicação
que deixe prova escrita, a todos os sócios da
sociedade com a antecedência mínima de quinze
dias, dando-se a conhecer a ordem de trabalhos
e a informação necessária à tomada de
deliberação, quando seja esse o caso.
Quatro) Por acordo expresso dos sócios,
pode ser dispensado o prazo previsto no número
anterior.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Representação em assembleia geral)
Um) Qualquer dos sócios poderá fazer-se
representar na assembleia geral por outro sócio,
mediante simples carta dirigida ao administrador
e por este recebido até às dezassete horas do
último dia útil anterior à data da sessão.
Dois) O sócio que for pessoa colectiva far-
se-á representar na assembleia geral pela pessoa
física para esse efeito designada, mediante
comunicação escrita dirigida pela forma e com a
antecedência indicadas no número anterior.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
(Votação)
Um) A assembleia geral só se poderá
constituir e deliberar validamente em primeira
convocação, quando estejam presentes ou
representados sócios que representem, pelo
menos, cinquenta por cento do capital social,
salvo os casos em que a lei ou os presentes
estatutos exijam um quórum superior.
Dois) Em segunda convocação, a assembleia
geral poderá constituir-se e deliberar
validamente, seja qual for o número de sócios
presente e a percentagem do capital social por
eles representada, excepto nos casos em que a
lei exija um quórum constitutivo para as
assembleias reunidas em segunda convocação.
Três) As deliberações da assembleia geral
serão tomadas por maioria simples dos votos
presentes ou representados.
170
Quatro) As deliberações da assembleia geral
que importem a modificação dos estatutos ou a
dissolução da sociedade, serão tomadas por
maioria qualificada de setenta e cinco por cento
dos votos do capital social.
Cinco) Os sócios podem votar com
procuração dos outros sócios ausentes, e não
será válida, quanto às deliberações que importem
modificação do pacto social ou dissolução da
sociedade, a procuração que não contenha
poderes especiais quanto ao objecto da mesma
deliberação.
ARTIGO DÉCIMO TRECEIRO
(Administração e representação)
Um) A administração e representação da
sociedade são exercidas por um administrador
designado pela assembleia geral.
Dois) O administrador é eleito pelo período
de quatro anos renováveis salvo deliberação em
contrário da assembleia geral, podendo ser
eleitas pessoas estranhas à sociedade, sendo
dispensada a prestação de qualquer caução para
o exercício do cargo.
Três) A gestão será regulada nos termos de
um regulamento interno a ser aprovado pelo
administrador.
Quatro) A sociedade obriga-se:
a) Pela assinatura do administrador; ou
b) Pela assinatura do mandatário a quem
o administrador tenha confiado
poderes necessários e bastantes por
meio de procuração.
CAPÍTULO IV
Do exercício e aplicação de resultados
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
(Balanço e prestação de contas)
Um) O exercício social coincide com o ano
civil.
Dois) O balanço e a conta de resultados
fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,
e carecem de aprovação da assembleia geral, a
realizar-se até ao dia trinta e um de Março do
ano seguinte.
Três) O administrador apresentará à
aprovação da assembleia geral o balanço de
contas de ganhos e perdas, acompanhados de
um relatório da situação comercial, financeira e
económica da sociedade, bem como a proposta
quanto à repartição de lucros e perdas.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
(Resultados)
Um) Dos lucros apurados em cada exercício
deduzir-se-á a percentagem legal estabelecida
para a constituição do fundo de reserva legal,
enquanto não se encontrar realizada nos termos
da lei, ou sempre que for necessário reintegrá-
la.
Dois) A parte restante dos lucros será
aplicada nos termos que forem aprovados pela
assembleia geral.
CAPÍTULO V
Da dissolução e liquidação
da sociedade
ARTIGO DÉCIMO SEXTO
(Dissolução e liquidação da sociedade)
Um) A sociedade dissolve-se nos casos
expressamente previstos na lei ou por
deliberação unânime dos seus sócios.
Dois) Declarada a dissolução da sociedade,
proceder-se-á à sua liquidação gozando os
liquidatários, nomeados pela assembleia geral,
dos mais amplos poderes para o efeito.
Três) Em caso de dissolução por acordo dos
sócios, todos eles serão os seus liquidatários e a
apartilha dos bens sociais e valores apurados
proceder-se-á conforme deliberação da
assembleia geral.
CAPÍTULO VI
Das disposições finais
ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO
(Disposições finais)
As omissões aos presentes estatutos serão
reguladas e resolvidas de acordo com o Código
Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 2/
2005, de vinte e sete de Dezembro, Decreto-Lei
n.º 2/2009, de vinte e quatro de Abril, e demais
legislação aplicável.
Instrui o presente contrato de sociedade:
a) Acta da assembleia geral número um
da Paulo Rui Ferreira Sgps,
Unipessoal, Limitada, datada de
catorze de Janeiro de dois mil e onze;
b) Procuração passada pelo Sr. Inácio
Xadreque Júnior a favor da
senhora Olívia Picardo Ribeiro,
datada de dezoito de Janeiro de dois
mil e onze;
c) Cópia da Certidão de Registo Comercial
da sociedade Rui Ferreira SGPS,
Unipessoal, Limitada, datada de
treze de Janeiro de dois mil e onze;
d) Certidão de Reserva de nome da
sociedade Emor — Empresa
Moçambicana de Requalificação,
Limitada datada de nove de
Dezembro de dois mil e dez;
e) Cópia autenticada do Bilhete de
Identidade da senhora Olívia
Picardo Ribeiro.
Maputo, trinta e um de Janeiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Engerojh e Serviços, S.A.
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia trinta e um de Janeiro de dois mil e onze, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 100200066 uma
III SÉRIE — NÚMERO 8
sociedade denominada Engerojh e Serviços, SA,
que irá reger-se pelo contracto em anexo:
É celebrado o presente contrato de sociedade,
nos termos do artigo noventa do Código
Comercial, entre:
Primeiro: Rosário Mualeia, casado com
Celeste de Jesus Cortez Mualeia em regime de
comunhão geral de bens, natural do distrito de
Mecúbure, província de Nampula, residente em
Maputo, Bairro Central, cidade da Matola,
portador de Bilhete de Identidade
n.º 110100000811B, emitido no dia treze de
Novembro de dois mil e nove, em Maputo;
Segundo: Jonas Ernesto Binda Chitsumba,
casado com Inna Chelukina Chitsumba em
regime de comunhão geral de bens, natural da
cidade da Beira, residente em Maputo, Bairro
Central, portador de Bilhete de Identidade
n.º 110100276890N, emitido no dia vinte e três
de Junho de dois mil e seis, em Maputo;
Terceiro: Hélio Plácido Cortez Mualeia,
solteiro, maior, natural da cidade de Nampula,
residente na cidade da Matola, portador de
Bilhete de Identidade n.º 110100000815N,
emitido no dia treze de Novembro de dois mil e
nove, em Maputo.
CAPÍTULO I
Da denominação e sede
ARTIGO PRIMEIRO
A sociedade adopta a denominação Engerojh
e Serviços, SA e tem a sua sede na Rua dos
Cajueiros, Parcela cento e quarenta e um barra
cinco barra cinco C no Bairro da Costa de Sol,
cidade de Maputo.
ARTIGO SEGUNDO
(Duração)
A sua duração será por tempo indeterminado,
contando-se o seu inicio a partir da data da
constituição.
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto)
Um) A sociedade tem por objecto principal
as seguintes actividades:
a) Prestação de serviços na área de energia
eléctrica, telecomunicações, rodo-
vias e ferro-portuárias, comercia-
lização de material elétrico;
b) Exploração de actividades turísticas,
incluindo eco-turismo no mais
amplo ramo possível.
Dois) A sociedade poderá também exercer
as seguintes actividades:
a) Desenvolvimento e gestão de
propriedades;
b) Prestação de serviços de consultoria;
c) Venda e compra de imóveis;
d) Importação e exportação, aprovisio-
namento, distribuição e comercia-
lização de bens e serviços;
23 DE FEVEREIRO DE 2011
e) Gestão de resíduos sólidos;
f) Comércio a grosso;
g) Aquisição de participações ou acções
em quaisquer sociedades de objecto
igual ou diferente e associar-se com
outras empresas ou associações
legalmente permitidas e alienar
livremente as participações de que
for titular;
h) Prospecção e abertura de furos de água;
i) Outras actividades conexas comple-
mentares ou subsidiárias do objecto
social principal em que a maioria
dos sócios acordem em assembleia
geral, praticar todo e qualquer
objecto de natureza lucrativa não
proibitiva por lei, uma vez obtidas
as autorizações respectivas.
CAPÍTULO II
Do capital social
ARTIGO QUARTO
(Capital social e acções)
Um) O capital social, integralmente subscrito
e realizado no montante de cinquenta mil
meticais, é representado por cinquenta mil
acções, repartidas da seguinte forma pelos
respectivos accionistas: Rosário Mualeia, com
vinte e cinco mil acções; Jonas Ernesto Binda
Chitsumba, com doze mil e quinhentas acções;
e Hélio Plácido Cortez Mualeia, com doze mil e
quinhentas acções.
Dois) As acções poderão ser nominativas
ou ao portador, nos termos a estabelecer pelo
conselho de administração.
Três) As acções nominativas ou ao portador
são reciprocamente convertíeis nos termos da
lei.
ARTIGO QUINTO
(Títulos de acções)
Um) Cada accionista terá direito a um ou
mais títulos de acções pelo número de acções
por ele detidas, podendo serem emitidos títulos
representativos de uma, cinco, dez, vinte,
cinquenta, e cem acções. Caso justifique,
poderão ser emitidos títulos de cinco mil, dez
mil, cinquenta mil.
Dois) Os títulos de acções serão emitidos
com as especificações definidas na legislação
aplicável e poderão ser, a qualquer momento,
objecto de consolidação, subdivisão ou
substituição.
Três) Nenhum título de acções será
consolidado, subdividido ou substituído se o
mesmo não for entregue à sociedade. Os custos
com a emissão de novos títulos de acções serão
da responsabilidade dos titulares das acções
consolidadas, subdivididas ou substituídas,
excepto no caso de substituição dos títulos por
deliberação da assembleia geral, sendo em ambos
os casos os respectivos termos e condições
fixados pelo conselho de administração.
Quatro) Em caso de perda ou destruição de
qualquer título, o novo só será emitido quando
requerido pelo seu titular, sendo os custos
fixados pelo conselho de administração, por
conta do seu respectivo titular.
Quinto) Os títulos das acções, bem como
quaisquer alterações efectuadas nos mesmos
serão assinados por, pelo menos, dois membros
do conselho de administração cujas assinaturas
poderão ser apostas, por chancela ou meios
tipográficos de impressão e neles será aposto o
carimbo da Sociedade.
ARTIGO SEXTO
(Transmissão de acções)
Um) Todos os accionistas titulares de acções
nominativas gozam de direito de preferência na
transmissão de acções a terceiros, sendo as
acções livremente transmissíveis entre os
accionistas titulares de acções nominativas, sem
prejuízo do disposto na alínea a) do número
seguinte:
Dois) A alienação de acções a terceiros deve
obedecer às seguintes condições:
a) O accionista que pretende vender as
suas acções a terceiros, deve, em
primeiro lugar, oferecer tais acções
em venda à sociedade, concedendo-
lhe quinze dias para o exercício do
direito de aquisição de tais acções
em venda;
b) Caso a sociedade não manifeste a
intenção de adquirir as acções em
venda dentro do prazo fixado no
número anterior poderá o accionista
vendedor oferecer as acções em
venda aos accionistas, concedendo-
lhe, igualmente, quinze dias para o
exercício do direito de aquisição;
c) Caso os accionistas não manifestem a
intenção de adquirir a totalidade ou
parte das acções em venda, as
mesmas poderão ser vendidas a
terceiros.
Três) O direito de preferência será exercido
pelos accionistas através de rateio com base no
número de acções de cada accionista.
ARTIGO SÉTIMO
(Obrigações)
A sociedade poderá emitir ou adquirir
obrigações nos termos das disposições legais e
nas condições que forem estabelecidas pelo
conselho de administração, com aprovação
prévia do conselho fiscal.
ARTIGO OITAVO
(Acções e obrigações próprias)
A sociedade representada pelo conselho de
administração, poderá, nos termos da lei,
adquirir acções ou obrigações próprias e realizar
sobre umas e outras quaisquer operações que
se mostrem convenientes para a prossecução
dos interesses sociais da sociedade.
171
ARTIGO NONO
(Aumento de capital)
O capital social poderá ser aumentado ou
diminuído quantas vezes forem necessárias
desde que a assembleia geral delibere sobre o
assunto.
ARTIGO DÉCIMO
(Divisão e cessão de acções)
Um) Sem prejuízo das disposições legais
em vigor a cessão ou alienação total ou parcial
de acções deverá ser do consentimento dos
sócios gozando estes do direito de preferência.
Dois) Se nem a sociedade, nem os sócios
mostrarem interesse pelas acções cedentes, este
decidirá a sua alienação aquém e pelos preços
que melhor entender, gozando o novo sócio dos
direitos correspondentes à sua participação na
sociedade.
CAPÍTULO III
Da administração
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Administração)
Um) A administração e gestão da sociedade
e sua representação em juízo e fora dele, activa
e passivamente, passam desde já a cargo do
sócio Jonas Ernesto Binda Chitsumba.
Dois) A sociedade ficará obrigada pela
assinatura de um gerente ou procurador
especialmente constituído pela gerência, nos
termos e limites específicos do respectivo
mandato.
Três) É vedado a qualquer dos gerentes ou
mandatário assinar em nome da sociedade
quaisquer actos ou contratos que digam respeito
a negócios estranhos a mesma.
Quatro) Os actos de mero expediente poderão
ser individualmente assinados por empregados
da sociedade devidamente autorizados pela
gerência.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
Um) A assembleia geral reúne-se
ordinariamente, uma vez por ano, para
apreciação e aprovação do balanço e contas do
exercício findo e repartição de lucros e perdas.
Dois) A assembleia geral poderá reunir-se
extraordinariamente quantas vezes forem
necessárias desde que as circunstâncias assim o
exijam para deliberar sobre quaisquer assuntos
que digam respeito à sociedade.
CAPÍTULO IV
Dos herdeiros
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
(Herdeiros)
Em caso de morte, interdição ou inabilição
de um dos sócios, os seus herdeiros assumem
automaticamente o lugar na sociedade com
172
dispensa de caução, podendo estes nomear seus
representantes se assim o entenderem, desde
que obedeçam o preceituado nos termos da lei.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
(Dissolução)
A sociedade só se dissolve nos termos fixados
pela ou por comum acordo dos sócios quando
assim o entenderem.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
(Casos omissos)
Os casos omissos serão regulados pela
legislação comercial vigente e aplicável na
República de Moçambique.
Maputo, trinta e um de Janeiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Jatromoz, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que
por escritura pública de três de Dezembro de
dois mil e dez, lavrada de folhas treze a folhas
vinte e cinco do livro de notas para escrituras
diversas número trezentos e um traço A, do
quarto Cartório Notarial de Maputo, perante
Dária Elisa Álvaro Freia, licenciada em Direito,
técnica superior dos registos e notariado N1 e
notário em exercício no referido cartório foi
constituída entre: Jatroil-It, Srl, Nhanale
Empreendimentos, Limitada, Flávio Giuseppe
Villotta e Leonardo Guilherme Nhanala uma
sociedade por quotas de responsabilidade
limitada denominada Jatromoz, Limitada, com
sede em Maputo, no Bairro de Malhangalene,
Bloco dezasseis, flat seis, segundo andar, que
se regerá pelas cláusulas constantes dos artigos
seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
(Denominação e sede)
Um) A sociedade adopta a denominação de
Jatromoz, Limitada, e tem a sua sede em
Maputo, no Bairro de Malhangalene, Bloco
dezasseis, flat seis, segundo andar.
Dois) A sociedade poderá, por deliberação
da assembleia geral, abrir delegações dentro e
fora do território moçambicano.
Três) A sociedade Jatromoz é estabelecida
desde o dia da assinatura da escritura da sua
constituição até ao dia trinta e um de Dezembro
de dois mil e dez.
ARTIGO SEGUNDO
(Objecto social)
A sociedade tem como objecto:
a) A produção em escala industrial de
plantas e espécies vegetais em geral
e em particular aquelas que
produzem óleos vegetais para uso
industrial;
b) A produção e extracção industrial,
venda e/ou comercialização em
Moçambique e no estrangeiro de
óleos vegetais para o uso industrial;
c) A produção e venda de energia eléctrica
em Moçambique;
d) O estudo, a pesquisa de sistemas e
métodos de cultivação de espécies
vegetais em geral e em particular
aquelas que produzem óleos
industriais vegetais;
e) O estudio, a pesquisa de sistemas e
métodos de extracção industrial de
óleos a partir de sementes oleosos;
f) A sociedade poderá ainda exercer
quaisquer outras actividades
complementares ou subsidiárias não
previstas nos números anteriores,
desde que as mesmas hajam sido
devidamente aprovadas por
deliberação da assembleia geral e
desde que permitidas por lei.
ARTIGO TERCEIRO
(Actividades extras)
Um)Tanto a sociedade Nhanale Empreendi-
mentos, Limitada, como a sociedade Jatroil-it,
poderão desenvolver qualquer outra actividade
diferente do objecto social ora referido, como a
produção e comercialização de bens mobiliários
e imobiliários, considerados úteis e necessários
para a administração da sociedade, ratificados
pelos outros sócios na assembleia geral, desde
que sejam considerados úteis para o alcance dos
objectos sociais.
Dois) A sociedade poderá também assumir
a realização de serviços oferecidos ao público,
participar em participações de empresas, entes,
sociedades em Moçambique e no estrangeiro
desde que prossigam o mesmo objecto e afins
sociais.
Três) Exclui-se da sociedade Jatromoz as
actividades que a lei considera como financeira.
ARTIGO QUARTO
(Capital social)
Um) O capital social, integralmente
subscrito e realizado em dinheiro, é de sessenta
mil meticais, correspondente à soma de quatro
quotas desiguais, assim distribuidas:
a) Uma quota no valor de quarenta e sete
mil e quatrocentos meticais
correspondente a setenta e nove por
cento do capital social, pertencente
a sócia Jatroil-It, Srl;
b) Uma quota no valor de cinco mil e
quatrocentos meticais
correspondente a nove por cento
do capital social, pertencente a sócia
Nhanale Empreendimentos,
Limitada;
III SÉRIE — NÚMERO 8
c) Uma quota no valor de três mil e
seiscentos meticais correspondente
a seis por cento do capital social,
pertencente ao sócio Flávio
Giuseppe Villotta;
d) Uma quota no valor de três mil e
seiscentos meticais correspondente
a seis por cento do capital social,
pertencente ao sócio Leonardo
Guilherme Nhanala.
Dois) Poderá ainda fazer parte do capital os
bens móveis e imóveis que os sócios
apresentarem para a prossecussão dos objectivos
da sociedade, desde que sejam para tal
declarados no acto da entrega dos mesmos.
Três) São também integrados na sociedade
os direitos adquiridos por cada um dos sócios,
relativamente ao direito de uso e aproveitamente
da terra, com uma área de dez mil hectares, para
o desenvolvimento das actividades do objecto
social por elas titulado, desde que seja
devidamente autorizada a transferência do direito
pelas entidades competentes, sendo que todas
as despesas, custos, taxas serão da
responsabilidade da sociedade Jatromoz, Lda.
Quatro) Em casos de dissolução da
sociedade, o sócio que tiver integrado o seu
direito de uso e aproveitamento da terra, asssiste-
lhe o direito de reaver o seu Duat, para continuar
com a actividade do objecto social ou doutra, de
acordo com a legislação vigente.
ARTIGO QUINTO
(Aumento do capital social)
Um) O capital social poderá ser gradualmente
aumentado, mediante entrada em espécie ou
numerário, por incorporação dos suprimentos
feitos à caixa pelos sócios ou por capitalização
de toda ou parte dos lucros ou das reservas,
desde que seja deliberado pela assembleia geral,
sob proposta da direcção da sociedade.
Dois) Não serão exigíveis prestações
suplementares de capital, mas os sócios poderão
conceder à sociedade os suprimentos de que ela
necessitar, nos termos e condições a serem
fixados por deliberação da assembleia geral.
Três) A sociedade poderá adquirir ou
constituir património próprio, destinado a
realização específica de um negócio, por
deliberação da assembleia geral.
Quatro) As deliberações referidas neste
artigo só serão adoptadas pela assembleia geral
ordinária da sociedade com o voto favorável de
mais de um terço dos sócios presentes.
ARTIGO SEXTO
(Cessão e ou transferência e divisão
de quotas)
Um) A divisão e a cessão de quotas bem
como a constituição de ónus como garantia ou
encargos sobre as mesmas, carecem da prévia
autorização da sociedade, mediante deliberação
da assembleia geral.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
Dois) O sócio que pretender alienar a sua
quota, deve informar a sociedade com uma
antecedência de trinta dias, por carta ou outro
meio de comunicação escrita mais rápida, dando
a conhecer as condições contratuais da alienação
ou cedência ou transferência da sua quota,
nomeadamente o valor da oferta/preço, com a
indicação de um potencial comprador.
Três) Se o sócio não indicar o valor, a
determinação do valor da quota em causa será
efectuadas pelas partes de comum acordo.
Quatro) Não havendo acordo, a venda será
confiada a um árbitro que com base na lei
aplicável, ou tendo sido indicado pelos sócios
interessados, ou seja, em caso de falta de
entendimento, os sócios interessados serão
livres de não procederem à cedência e ou
transferência das quotas.
Cinco) À sociedade fica reservado o direito
de preferência na aquisição de quotas, direito
que, sendo por ela exercido, será
preferencialmente feito pelos sócios.
Seis) É nula qualquer divisão, cessão,
transferência, alienação de quotas que não
observe o preceituado nos números anteriores.
ARTIGO SÉTIMO
(Amortizações)
Um) Mediante deliberação da assembleia
geral, a sociedade poderá amortizar quotas, nos
seguintes casos:
a) Por morte ou interdição de qualquer
sócio, caso os herdeiros ou
representantes do (a) falecido (a) ou
interdito (a) não manifestem
expressamente no prazo de cento e
oitenta dias a contar da data do
falecimento ou da sentença de
interdição, o desejo de continuar na
sociedade;
b) Havendo ou não consentimento do
titular em caso da penhora, o
inventário judicial e partilha
voluntária e judicial da quota, em
que ocorra a sua transmissão a
terceiros não sócios, determinando-
se o preço com base no balanço mais
recente da sociedade.
ARTIGO OITAVO
(Órgãos sociais assembleia geral)
Um) A assembleia geral reunir-se-á em
sessão ordinária anualmente, para deliberar
sobre o balanço e contas do exercício, sobre
quaisquer assuntos constantes na convocatória,
e extraordinariamente, a pedido dos sócios ou
da gerência.
Dois) As deliberações são tomadas por
maioria dos sócios presentes ou representados,
excepto nos casos em que a lei exige maioria
qualificada, designadamente na alteração do
presente pacto social.
Três) A assembleia geral será convocada por
qualquer um dos administradores em exercício
de funções, por meio de carta registada, fax ou
por e-mail, dirigida aos sócios com antecedência
mínima de trinta dias, salvo os casos em que a
lei exige outra forma de convocação.
ARTIGO NONO
(Competências da assembleia geral)
Compete à assembleia geral:
a) Deliberar sobre a alteração dos
estatutos;
b) Deliberar sobre a nomeação dos
administradores, aprovar o balanço
e revogar os mandatos dos
administradores e fixação dos seus
salários;
c) Deliberar sobre a nomeação,
substituição e determinação dos
liquidatários e fixar os seus poderes,
bem como outros estipulados pela
lei vigente no território
mocambicano;
d) As competências atribuidas aos órgãos
administrativos nos termos do
presente estatutos não retiram a
competência da assembleia de
deliberar sobre matérias específicas.
ARTIGO DÉCIMO
(Convocação da assembleia)
Um) A assembleia geral será convocada por
qualquer um dos órgãos administrativos sempre
que for necessário e oportuno, por meio de carta
registada, fax, e-mail, dirigida aos sócios com
antecedência mínima de 10 dias, salvo os casos
em que a lei exige outra forma de convocação.
Dois) A assembleia geral poderá realizar-se
em qualquer lugar de consenso pelos sócios,
podendo ser até, fora da sede social em
Moçambique, para um outro fora país.
Três) Na convocação da assembleia, deve se
garantir a representação dos sócios com mais de
dez por cento do capital social.
Quatro) Na convocação da Assembleia, o
órgão que tomar a iniciativa de o fazer, deverá
colocar na agenda os motivos e os assuntos a
serem discutidos e decididos pela mesma.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Representação na assembleia geral)
Um) A representação do sócio na assembleia
geral deve ser efectuado dentro dos limites da
lei e dos estatutos.
Dois) O representante do sócio na assembleia
geral deve estar munido de um documento
escrito pelo representado, podendo esta
credencial ser feita por via de telefax ou via email
com a assinatura digital. Esta credencial poderá
servir para mais assembleias desde que assim
esteja referido pelo respectivo sócio.
Três) A assembleia geral poderá ser realizada
por intermédio de vídeo conferência, audio,
desde que seja escrita a acta desse acto.
173
Quatro) Compete ao presidente da
assembleia conferir a identidade e a legitimidade
dos intervenientes, dirigir a sessão, contar e
apurar os resultados dessa sessão em vídeo
conferência.
Cinco) Durante a sessão em video
conferência é permitido aos participantes, a
discussão e votação simultânea sobre os
documentos apresentados e indicados na agenda,
além de visualizar, receber e ou transmitir
documentos.
Seis) É vedada a expressão de voto por
correspondência.
Sete) Compete ao presidente da assembleia
geral e ou por delegação de poderes ao presidente
do conselho de administração, dirigir a
assembleia geral.
Oito) Nos casos de ausência ou impedimento
daqueles, a assembleia geral poderá ser dirigida
por uma outra pessoa designada por consenso
dos sócios.
Nove) O presidente da assembleia geral é
assistido por um secretário a ser designado pela
maioria simples dos votos na assembleia.
Dez) Sempre que os sócios assim decidirem
e acharem oportuno, as funções de secretário da
assembleia poderão ser atribuidas a um jurísta a
ser designado pelo órgão administrativo da
sociedade.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
(Quórum)
Um) A assembleia ordinária será
validamente convocada pelos sócios que
representam pelo menos metade do capital
social, e as deliberações serão tomadas por uma
maioria absoluta dos sócios presentes.
Dois) Se passada meia hora sem que esteja
presente o quorum aqui indicado, proceder-se-á
à segunda convocação, que reunir-se-á com
qualquer número de membros, podendo
deliberar por voto da maioria absoluta.
Três) A assembleia geral extraordinaria será
regularmente constituida e delibera com o voto
favorável da maioria dos sócios presentes.
Quatro) A assembleia geral extraordinária
será regularmente constituida em segunda
convocação e validamente deliberada, com a
participação dos sócios que representam mais
de um terço do capital social e delibera com
voto favorável dos sócios que representam pelo
menos dois terços do capital social, e ou por
voto favorável de tantos sócios que representam
mais de um terço do capital social, para deliberar
sobre a:
a) Alteração do objecto social;
b) Transferência da sede social;
c) Liquidação antecipada da sociedade;
d) Prorrogação da sociedade, transferencia
da sede da sociedade para fora do território
moçambicano.
174
Administração, representação social e
controlo da sociedade
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
(Gerência e representação)
Um) A administração da sociedade será
exercida por um conselho de administração
composto por três a sete membros, com poderes
suficientes para nomear os gerentes das áreas
do objecto social, de acordo com a decisão desta,
podendo se necessário, serem nomeados outras
pessoas estranhas à sociedade para a sua
administração.
Dois) Compete a gerência a representação
da sociedade em todos os actos, activa e
passivamente em juízo e fora dele, dispondo
dos amplos poderes para prossecução dos fins
da sociedade, gestão corrente dos negócios e
contratos sociais.
Três) Para a sociedade se considerar obrigada
será, todavia, necessário que os respectivos actos
e documentos se mostrem assinados por dois
sócios-gerentes com a sua assinatura individual
ou com a firma social, seguida da sua assinatura
individual.
Quatro) A gerência pode decidir delegar
poderes e constituir mandatários, para a prática
de certos actos, definindo neste caso a extensão
dos poderes.
Cinco) Não poderá, porém, a sociedade ser
obrigada por fianças, abonações, letras de favor,
e mais actos ou documentos de interesse alheios
aos dos negócios.
Seis) Os serviços que os sócios prestarem à
sociedade no exercício de gerência ou outros
serão remunerados conforme o deliberado pela
assembleia geral, a qual fixará o montante da
respectiva remuneração.
Sete) Se no momento da nomeação do
conselho de administração os sócios não tiverem
indicado o seu presidente, compete a este
conselho de administração eleger de entre seus
membros o Presidente.
Oito) O conselho de administração, dentro
dos limites legais, poderá delegar suas
atribuições ao presidente, ao vice-presidente ou
a um dos administradores delegados, ou então a
uma comissão executiva para a prossecução das
actividades a ele atribuídos pela assembleia geral.
Nove) Compete ainda ao conselho de
administração nomear, conferir poderes aos
directores, procuradores e mandatários para a
realização de certos actos, devidamente
determinados.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
Um) O cargo de administrador terá a duração
de três anos, e caduca com a cessação do mandato
da assembleia geral, após aprovação do balanço
do exercício do terceiro ano do cargo, ou pelo
período fixado pela assembleia geral no acto da
nomeação.
Dois) O cargo de administrador é reelegível.
Três) A cessação de funções de
administradores por termo do mandato tem
efeitos a partir do momento que o novo
administrador for nomeado, ou seja
reconduzido.
Quatro) Se durante o exercício do mandato,
faltarem um ou mais administradores, será
substituídos por outros seus colegas, ficando
no exercício por acumulação até à realização da
assembleia geral mais próxima.
Cinco) Para além do salário, os
administradores terão benefício de certas regalias
a serem fixados no regulamento da sociedade.
Seis) No caso de nomeação de uma comissão
executiva ou conselheiros delegados, o seu
salário será estabelecido pelo conselho de
administração no momento da nomeação.
Sete) A definição de outras competências
dos administradores serão fixados no
regulamento do funcionamento da sociedade.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
A constituição do órgão sindical no local de
trabalho obedecerá a legislação consentânea
sobre a matéria sindical.
ARTIGO DÉCIMO SEXTO
(Conselho fiscal)
Um) A designação dos membros do
conselho fiscal cabe à assembleia geral, devendo
recair a uma entidade ou a uma pessoa singular,
independente e de reconhecida idoneidade e
competência.
Dois) O conselho fiscal constituído por
pessoas singulares é composto por três
membros, sem prejuízo do estabelecido na
legislação comercial.
ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO
(Contas bancárias)
A movimentação das contas bancárias
obriga-se pelas assinaturas dos sócios ou não a
serem designados pelo conselho de
administração.
ARTIGO DÉCIMO OITAVO
( Balanço e prestação de contas)
Um) O ano social coincide com o ano civil.
Dois) O balanço e contas dos resultados
fechar-se-ão com referência a trinta e um de
Dezembro de cada ano, e serão submetidos à
apreciação da assembleia geral, com parecer
prévio dos auditores da sociedade.
Três) A designação dos auditores caberá à
gerência, devendo recair em entidade
independente de reconhecida idoneidade e
competência.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO DÉCIMO NONO
Dos lucros líquidos apurados em cada
balanço, deduzir-se-á:
a) Cinco por cento para a constituição do
fundo de reserva legal, enquanto
não estiver realizado ou sempre que
for necessário reintegrá-lo;
b) As importâncias que por deliberação
da assembleia geral se destinem a
constituir quaisquer outras reservas;
c) O remanescente será distribuído pelos
sócios na medida proporcional à
participação de cada sócio, salvo
diferentes decisões da assembleia
dos sócios;
d) As perdas e os aumentos do capital
serão absorvidos exclusivamente
pelos sócios que tiverem realizado
o capital;
e) Os sócios que entrarem para a
sociedade por bens serão incluídos
na distribuição dos lucros;
f) A sociedade obriga-se a investir
cinquenta por cento de todos os
lucros provenientes da venda e ou
do aproveitamento de todos os
subprodutos da produção (por
exemplo venda de lenha e outros
derivados), em obras e actividades
destinadas ao desenvolvimento
sustentável das comunidades de
Nhanombanhane e Bachavane,
situados no Posto Administrativo
de Mawayela, distrito de Panda;
g) O pagamento dos lucros será feito nos
termos a serem definidos pela
assembleia geral.
h) Os lucros que não forem levantados
no prazo de cinco anos, reverterão a
favor da sociedade.
ARTIGO VIGÉSIMO
(Disposições finais)
Um) A sociedade dissolve-se e liquida-se
nos termos definidos por lei.
Dois) Serão liquidatários os gerentes em
exercício à data da dissolução, salvo deliberação
em contrário da assembleia geral.
ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO
Em tudo o omisso regularão as disposições
do Código Comercial e demais legislação
aplicável.
ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO
(Liquidação)
Um) A sociedade se dissolve por causas
previstas por lei.
Dois) Em todas as hipóteses de dissolução,
a assembleia extraordinária vai nomear um ou
23 DE FEVEREIRO DE 2011
mais liquidadores determinando, em caso de
pluralidade de liquidadores, as regras de
funcionamento do colégio que terá a tarefa de
representar a sociedade; os critérios na base dos
quais se deve realizar a liquidação, os eventuais
limites aos poderes dos liquidadores.
Está Conforme.
Maputo, nove de Dezembro de dois mil
e dez. — O Ajudante, Ilegível.
Sipca-Mz, Consultores
de Engenharia, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia vinte e seis de Janeiro de dois mil e onze, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 100199181 uma
sociedade denominada Sipca-Mz, Consultores
de Engenharia, Limitada.
É celebrado o presente contrato de
sociedade, nos termos do artigo noventa do
Código Comercial, entre:
Primeira: SIPCA – Consultores de
Engenharia, SA, sociedade comercial de direito
português, com sede no Largo de Santos, número
nove traço segundo-esquerdo, cidade de Lisboa,
neste acto representada por Rui Manuel de Sousa
Melo; e
Segundo: Rui Manuel de Sousa Melo, de
nacionalidade portuguesa, residente na Av.
Julius Nyerere número cento e seis traço
primeiro-esquerdo, cidade de Maputo, em
Moçambique, titular do DIRE nº 028535 e com
autorização de residência temporária nº
06244699 válida até trinta e um de Janeiro de
dois mil e onze.
Pelo presente contrato de sociedade outorgam
e constituem entre si uma sociedade por quotas
de responsabilidade limitada, que se regerá pelas
cláusulas seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
(Denominação e sede)
Um) A sociedade adopta a denominação de
SIPCA-MZ, Consultores de Engenharia,
Limitada e tem a sua sede na Avenida Julius
Nyerere, número cento e seis traço primero-
Esquerdo, cidade de Maputo.
Dois) A sociedade pode, por deliberação da
assembleia geral, transferir a sua sede para qualquer
outro local do território nacional.
Três) Por deliberação da assembleia geral, a
sociedade pode abrir delegações, filiais,
sucursais, agências ou outras formas de
representação.
ARTIGO SEGUNDO
(Duração)
A sociedade é constituída por tempo
indeterminado, contando-se o seu início a partir
da data da sua constituição.
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto social)
Um) A sociedade tem por objecto a
concepção, execução, gestão e consultoria de
projectos de engenharia, arquitectura,
planeamento e estudos económicos, bem como
a gestão, fiscalização e execução de quaisquer
empreendimentos e obras e, ainda, o exercício
da actividade de gestão geral da qualidade de
empreendimentos de construção.
Dois) Por deliberação da assembleia geral, a
sociedade pode praticar outras actividades
comerciais relacionadas com o seu objecto
principal, pode associar-se ou participar no capital
social de outras sociedades, nacionais ou
estrangeiras, tendo em conta que tais transições
sejam permitidas legalmente.
ARTIGO QUARTO
(Capital social)
Um) O capital social, integralmente subscrito
e realizado em dinheiro, é de cem mil meticais, e
corresponde à soma de duas quotas, assim
distribuídas:
a) Uma, no valor nominal de noventa e
cinco mil meticais, correspondentes
a noventa e cinco por cento do capital
social, pertencente ao sócio Sipca –
Consultores de Engenharia, SA;
b) Outra no valor nominal de cinco mil
meticais, correspondente a cinco por
cento do capital social, pertencente
ao sócio Rui Manuel de Sousa
Melo.
Dois) O capital social poderá ser aumentado,
mediante deliberação da assembleia geral.
Três) Os sócios tem direito de preferência
no aumento do capital social, em proporção da
medida/percentagem de cada quota.
ARTIGO QUINTO
(Prestações suplementares)
Não serão exigidas prestações
suplementares de capital, mas os sócios poderão
fazer suprimentos à sociedade de acordo com as
condições que forem fixadas em assembleia
geral.
ARTIGO SEXTO
(Cessão e divisão de quotas)
Um) A cessão e divisão de quotas carece de
consentimento prévio da assembleia geral.
Dois) A sociedade goza de direito de
preferência na aquisição de quotas.
Três) Caso a sociedade não exerça o seu
direito de preferência, este transfere-se
automaticamente para os sócios.
Quatro) No caso de a sociedade ou os sócios
não chegarem a acordo sobre o preço da quota a
ceder ou a dividir, o mesmo será determinado
por consultores independentes, e o valor que
vier a ser determinado será vinculativo para as
partes.
175
ARTIGO SÉTIMO
(Amortização de quotas)
Um) Mediante prévia deliberação da
assembleia geral, as quotas dos sócios poderão
ser amortizadas no prazo de noventa dias a contar
do conhecimento ou verificação dos seguintes
factos:
a) Se qualquer quota for penhorada, ou
sujeita a qualquer acto judicial ou
administrativo que possa obrigar a
sua transferência para terceiros;
b) Se qualquer quota ou parte for cedida
a terceiros sem observância do
disposto no artigo sexto dos
presentes estatutos.
Dois) O preço da amortização será pago em
não menos de quatro ou seis prestações mensais,
iguais e sucessivas, representadas por igual
número de títulos de crédito que vencerão juros
à taxa aplicável aos depósitos a prazo.
ARTIGO OITAVO
(Assembleia geral)
Um) A assembleia geral reunirá
ordinariamente uma vez por ano, nos primeiros
três meses depois de findo o exercício anterior,
para:
a) Apreciação, aprovação, correcção ou
rejeição do balanço e contas do
exercício;
b) Decisão sobre a distribuição de lucros;
c) Nomeação dos gerentes e determinação
da sua remuneração.
Dois) A assembleia geral poderá reunir-se
extraordinariamente sempre que for necessário,
competindo-lhe deliberar sobre quaisquer
assuntos relativos à actividade da sociedade que
ultrapassem a competência do conselho de
gerência.
Três) É da exclusiva competência da
assembleia geral deliberar sobre a alienação dos
principais activos da sociedade.
Quatro) A assembleia geral poderá ser
convocada pelo presidente do conselho de
gerência, ou por qualquer gerente da sociedade,
por meio de telex, fax, telegrama ou carta
registada com aviso de recepção, com uma
antecedência mínima de quinze dias, salvo nos
casos em que a lei exija outras formalidades.
Cinco) Os sócios poderão fazer-se
representar nas assembleias gerais, mediante
simples carta para esse fim dirigida ao presidente
da mesa da assembleia geral.
ARTIGO NONO
(Gerência e representação da sociedade)
Um) A sociedade será dirigida e representada
por um director.
Dois) Compete ao director exercer os mais
amplos poderes, representando a sociedade em
juízo e fora dele, activa ou passivamente, e
praticando todos os actos tendentes à realização
do objecto social, que a lei ou os presentes
estatutos não reservem exclusivamente à
assembleia geral.
176
Três) A gerência pode constituir
representantes, e delegar a estes os seus poderes
no todo ou em parte.
Quatro) A sociedade fica vinculada pela
assinatura do director, ou pela assinatura de um
terceiro especificamente designado a quem
tenham sido delegados poderes nos termos
definidos pela assembleia geral.
Cinco) Em circunstância alguma a sociedade
ficará vinculada por actos ou documentos que
não digam respeito às actividades relacionadas
com o objecto social, especialmente em letras
de favor, fianças e abonações.
Seis) Até decisão da assembleia geral, a
sociedade será gerida e representada pelo senhor
Rui Manuel de Sousa Melo.
ARTIGO DÉCIMO
(Balanço e distribuição de resultados)
Um) O período de tributação deverá coincidir
com o ano civil (calendário).
Dois) O balanço e as contas de resultados
fechar-se-ão com referência a trinta e um de
Dezembro de cada ano, e serão submetidos à
apreciação da assembleia geral.
Três) Deduzidos os encargos gerais,
repagamentos e outros encargos dos resultados
líquidos apurados em cada exercício, serão
deduzidos os montantes necessários para a
criação dos seguintes fundos de reserva:
a) Vinte por cento para uma reserva legal,
até vinte por cento do valor do
capital social, ou sempre que seja
necessário reintegrá-lo; e
b) outras reservas que a sociedade possa
necessitar, de tempos em tempos.
Quatro) O remanescente será, discricionaria-
mente, distribuído ou reinvestido pela
assembleia geral.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Disposições finais)
Um) A sociedade dissolve-se nos casos
previstos na lei.
Dois) A liquidação da sociedade depende de
aprovação da assembleia geral.
Três) Os casos omissos serão regulados pela
legislação moçambicana.
Maputo, vinte e sete de Janeiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Programa Inter – Religioso
Contra a Malária – PIRCOM
CAPÍTULO I
Da constituição, natureza, sede, duração,
âmbito, objectivo e atribuição.
ARTIGO PRIMEIRO
(Constituição)
É constituída a associação denominada
Programa Inter-Religioso Contra a Malária,
abreviadamente designada por PIRCOM ou
Associação, que se regerá pelos presentes
estatutos e pela lei aplicável.
ARTIGO SEGUNDO
(Natureza)
A PIRCOM, é uma pessoa colectiva de
direito privado, sem fins lucrativos dotada de
personalidade jurídica e de autonomia
administrativa financeira e patrimonial.
ARTIGO TERCEIRO
(Sede)
Um) A PIRCOM tem a sua sede na cidade
de Maputo.
Dois) Por decisão da Assembleia Geral, a
sede da Associação pode ser transferida para
qualquer outra parte do território nacional.
Três) A Associação pode abrir delegações
em qualquer local, dentro ou fora do território
nacional.
ARTIGO QUARTO
(Duração)
A associação é constituída por tempo
indeterminado.
ARTIGO QUINTO
(Âmbito)
A PIRCOM é constituida por todos os líderes
das confissões religiosas com existência legal
no território nacional.
ARTIGO SEXTO
(Objectivos)
A PIRCOM tem por objectivos
fundamentais:
a) A erradicação da malária na República
de Moçambique; e
b) Cumprir com as atribuições constantes
do artigo seguinte.
ARTIGO SÉTIMO
(Atribuições)
Um) Compete em especial à associação:
a) Mobilizar as comunidades religiosas
instituidas na República de
Moçambique em particular e à
sociedade em geral para o
desenvolvimento de actividades com
vista à erradicação da malária em
Moçambique;
b) Mobilizar recursos humanos e
financeiros necessários à
prossecussão do seu objecto;
c) Em coordenação com as autoridades e
instituições especializadas ligada s
ao sector de Saúde Pública quer a
nível nacional como internacional,
realizar acções de formação de
líderes religiosos aos diversos
níveis;
d) Participar de parceria com entidades
singulares ou colectivas, privadas
ou públicas em acções de prevenção
e combate à malária;
III SÉRIE — NÚMERO 8
e) Promover campanhas de saneamento
do meio ambiente e fumigação
colectiva;
f) Realizar outras actividades de interesse
para o PIRCOM deliberadas pela
assembleia geral.
CAPÍTULO II
Dos associados
ARTIGO OITAVO
(Requisitos)
Podem ser membros do PIRCOM:
a) Os líderes das confissões religiosas
que desenvolvam as suas
actividades na República de
Moçambique e que estejam
licenciadas para o efeito;
b) Todas as pessoas colectivas ou
singulares, nacionais ou estrangeiras
que se conformem com os
presentes estatutos;
c) As pessoas que se encontrem na
situação descrita no número quatro
do artigo seguinte.
ARTIGO NONO
(Categorias)
Um) Existem as três categorias de
associados, a saber:
a) Associados fundadores;
b) Associados efectivos;
c) Associados honorários.
Dois) São associados fundadores os
seguintes líderes das seguintes confissões
religiosas:
a) Igreja Adventista do Sétimo Dia em
Moçambique;
b) Igreja Anglicana;
c) Igreja Assembleia de Deus;
d) Comunidade Bahai;
e) Conselho Cristão de Moçambique;
f) Congresso Islâmico de Moçambique;
g) Igreja Católica Romana;
h) Igreja Metodista Unida em
Moçambique;
i) Igreja Baptista de Moçambique;
j) Conselho Islâmico de Moçambique;
k) Comunidade Hindú;
l) ADRA.
Um) São associados efectivos os que sejam
admitidos posteriormente à realização da
assembleia geral constituinte.
Dois) São associados honorários todas as
pessoas singulares ou colectivas, públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras que tenham
contribuído de forma relevante para o
desenvolvimento das actividades do PIRCOM.
Três) A qualidade de associado honorário é
atribuida pela Assembleia geral, sob prposta do
Comité Nacional.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
ARTIGO DÉCIMO
(Processo de admissão)
Um) A competência de admissão de novos
associados pertence ao Comité Nacional, a que
compete averiguar se o candidato reúne os
requisitos constantes da alínea a), do artigo
oitavo, de qualquer outro dispositivo dos
presentes estatutos, da lei ou dos dos
Regulamentos da Associação.
Dois) A deliberação do comité nacional
tomada nos termos do número anterior carece
da ratificação da assembleia geral seguinte.
Três) A recusa de admissão de novos
associados será comunicada pelo comité nacional
ao candidato, por meio de carta com aviso de
recepção, no prazo máximo de sessenta dias a
partir da data do registo de entrada da
candidatura.
Quatro) Da recusa de admissão cabe recurso
para a assembleia geral, a interpor pelo candidato
no prazo de quinze dias úteis a partir da data da
recepção da respectiva comunicação.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Direito dos associados)
Um) São direitos dos associados fundadores
e efectivos:
a) Tomar parte e votar nas deliberações
da assembleia geral;
b) Eleger e ser eleito para os órgãos
associados;
c) Intervir em todos os assuntos da vida
dos associados;
d) Submeter ao comité nacional os
assuntos que julgar conveniente;
e) Utilizar os serviços e informações
proporcionados pela associação;
f) Requerer, nos termos estatutários a
convocação da assembleia geral
extraordinárias;
g) Solicitar a intervenção da associação
em assuntos que possam ameaçar a
actividade PIRCOM, em geral, ou
aos interesses dos associados, em
particular;
h) Propor a admissão de novos membros;
i) Gozar e exercer os demais direitos
previstos na lei e nos presentes
Estatutos.
Dois) Os direitos previstos no número
anterior não são extensivos aos membros
honorários a quem é apenas concedida a
faculdade de participar, sem direito a voto, nas
assembleias gerais para que tenham sido
especialmente convocados.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
(Deveres dos associados)
São deveres dos associados:
a) Pagar Joias de admissão e as quotas;
b) Exercer com zelo, dedicação e
honestidade os cargos associativos
para que tiver sido designado;
c) Colaborar com o comité nacional para
prossecussão de programas
aprovados;
d) Participar nas actividades da
associação;
e) Cumprir e fazer cumprir estritamente
as disposições estatutárias, os
regulamentos internos e as
deliberações dos órgãos associa-
tivos;
f) Prestar as informações e fornecer os
elementos que lhe forem solicitados
para a boa realização dos fins sociais;
g) Não proferir declarações públicas que
prejudiquem injustificadamente a
imagem, o bom nome e os
interesses da associação;
h) Comparecer à sessões das assembleias
gerais para as quais tenha sido
convocado;
i) Cumprir os demais deveres previstos
na lei e nos estatutos.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
(Suspensão dos direitos dos associados)
Ficam suspensos dos direitos associativos:
a) Os associados que, depois de
notificados, continuarem a dever o
pagamento de quotas por período
superior a trinta dias, até ao
pagamento integral;
b) Os associados a quem for aplicada a
sansão de suspensão.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
(Perda de qualidade de associado)
Um) Deixam de ser membros da associação
os associados que:
a) Comuniquem a vontade de se
desvincularem do PIRCOM;
b) Deixem de satisfazer os requisitos
referidos no artigo oitavo;
c) Nos termos dos estatutos, tenham sido
excluidos por incumprimento
reiterado dos seus deveres.
Dois) A comunicação referida na alínea a),
do número anterior, produz efeito trinta dias após
a sua apresentação.
Três) A perda da qualidade de associado nos
termos da alínea b) e c), do número um, do
presente artigo, é deliberada pela assembleia
geral sob proposta do comité nacional, e deverá
ser precedida de um processo disciplinar, nos
termos dos presentes estatutos.
Quatro) O associado que perca essa
qualidade não pode reclamar a restituição de
qualquer contribuição prestadas à associação e
é obrigado a pagar a totalidade da respectiva
quota relativa ao ano civil em que ela ocorre,
bem como qualquer outros encargos devidos
nesse ano à associação desde que já decididos à
data em que a demissão for por si apresentada
ou proposta pelo comité nacional.
177
CAPÍTULO III
Do regime disciplinar
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
(Infracções Disciplinares)
Constituem infracções disciplinares por
parte dos associados as suas acções ou omissões
contrárias aos deveres indicados no artigo
décimo segundo e às demais regras estabelecidas
nos presentes estatutos, nos regulamentos
internos da PIRCOM, ou deliberadas pelos
órgão associativos em conformidade com a lei.
ARTIGO DÉCIMO SEXTO
(Penas Disciplinares)
Um) As infracções disciplinares poderão ser
uma das seguintes sanções:
a) Advertência verbal ou registada;
b) Suspensão dos direitos sociais até seis
meses;
c) Expulsão da associação.
Dois) As sanções disciplinares serão
aplicadas em proporção da gravidade e número
de infracções cometidas pelo associado.
Três) A sanção de expulsão é reservada aos
casos de grave violação dos deveres
fundamentais do associado e é da competência
exclusiva da assembleia geral, que para o efeito
poderá ser convocada a título extraordinário.
ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO
(Processo disciplinar)
Um) Nenhuma pena poderá ser aplicada sem
que o Associado seja notificado para apresentar
a sua defesa, por escrito, no prazo máximo de
quinze dias e sem que desta e das provas
produzidas se haja tomado conhecimento.
Dois) As notificações deverão ser feitas por
carta com aviso de recepção.
CAPÍTULO IV
Dos Órgãos Associativos
SECÇÃO I
Regime comum a todos os órgãos
ARTIGO DÉCIMO OITAVO
(Enumeração)
São Órgãos da Associação:
a) A assembleia geral;
b) O comité nacional; e
c) O conselho fiscal.
ARTIGO DÉCIMO NONO
(Exercício de cargos)
Um) Os titulares dos órgãos associativos
são eleitos em assembleia geral, de entre os
associados, por mandatos de três anos, sendo
permitido a recondução ao cargo.
Dois) Os associados não podem pertencer a
dois órgãos associativos diferentes e não podem
desempenhar maís de um cargo em cada órgão.
178
Três) Os associados titulares dos órgãos
indicarão uma pessoa singular para representar,
devendo essa indicação ocorrer no prazo de trinta
dias após a designação para o exercício do cargo.
Quatro) Os órgãos associativos são exercitos
gratuitamente sem prejuizo, da possibilidade de
reemboso de despesas efectuadas pelos titulares
dos órgãos por conta da associação.
SECÇÃO II
Da assembleia geral
ARTIGO VIGÉSIMO
(Composição)
Um) A assembleia geral é constituída por
todos os associados e será dirigida por uma
Mesa composta por um presidente, um vice-
presidente e um secretário.
Dois) Ao Presidente cabe convocar as
assembleia gerais e dirigir os respectivos
trabalhos, cabendo ao vice-presidente substituí-
los nas suas faltas e impedimentos bem como
em conjunto com o Secretário auxiliar o
Presidente no exercício das suas funções.
ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO
(Competências)
Compete à assembleia geral:
a) Eleger os titulares dos órgãos
associativos;
b) Ratificar a admissão de novos
associados e atribuir a categoria de
associados honorários;
c) Apreciar e aprovar o relatório de
actividades, balanço e contas anuais
referentes ao exercicío findo,
apresentados pelo comité nacional,
bem como o parecer do conselho
fiscal sobre os mesmos;
d) Apreciar e aprovar o plano de
actividades e orçamento para o
exercícío seguinte;
e) Destituir os titulares dos órgãos
associativos;
f) Alterar os estatutos;
g) Fixar e alterar sobre proposta do comité
nacional, o montante da jóia de
admissão e das quotas;
h) Apreciar e ratificar a aplicação de
sanções, decorrentes de processos
disciplinares, por parte do comité
nacional;
i) Deliberar sobre a extinção da associação
e designar os liquidatários;
j) Em geral, deliberar sobre todas
as questões referentes ao
funcionamento da PIRCOM.
ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO
(Reuniões)
Um) A assembleia geral reúne
ordinariamente uma vez por ano, até o fim do
primeiro trimestre para deliberar os assuntos
previstos nas alíneas c) e d), do artigo anterior,
bem como outras questões que tenham sido
agendadas e, extraordinariamente por iniciativa
do presidente da mesa da assembleia, ou por
solicitação do comité nacional, do conselho
fiscal ou de, pelo menos, um terço dos
associados.
Dois) A convocação das reuniões da
assembleia geral é feita com antecedência
mínima de quinze dias por carta com aviso de
recepção ou mediante publicação da respectiva
agenda num jornal de grande circulação, a qual
indicará a data, hora, local e ordem de trabalho.
Três) A assembleia geral não pode funcionar,
em primeira convocação, sem a presença de
pelo menos, metade dos associados, podendo
funcionar uma hora depois, em segunda
convocação, com qualquer número de
associados.
Quatro) No caso de assembleia geral
extraordinária, convocada por solicitação de
associados, deverão estar presentes, mesmo em
segunda convocação, dois terços dos subscritos
para que a assembleia geral possa funcionar.
Cinco) Só podem participar nas sessões da
assembleia geral os membros efectivos, por si
ou através de um membro representante,
designado por carta dirigida ao presidente da
mesa da assembleia geral. O membro
representante não poderá acumular mais do que
um mandato de representação.
Seis) De todas as reuniões da assembleia
geral será lavrada uma acta.
ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO
(Votação)
Um) Só podem ser apreciados e votados em
assembleia geral os assuntos constants da ordem
de trabalho, enviada aos associados.
Dois) Cada associado, no pleno gozo dos
seus direitos, tem direito a um voto.
Três) As deliberações são tomadas por
maioria absoluta dos votos dos associados
presentes, com exepção das que respeitem à
alteração de estatutos, que só podem ser
tomadas com o voto favorável de três quartos
dos votos presentes ou representados e à
dissolução da associação que só podem ser
tomadas com voto favorável de três quartos do
número de todos os associados.
SECÇÃO III
Ao comité nacional
ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO
(Composição e mandato)
Um) O comité nacional “e um órgão
colegional composto por um presidente, um
vice-presidente, um secretário, um tesoureiro e
um Vogal que dirige, administra representa a
PIRCOM para todos os efeitos legais.
Dois) A duração do mandato dos membros
do comité nacional é de três anos
ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO
(Competências)
Um) Ao comité nacional cabe a
administração e representação da associação.
Dois) No exercício das suas funçoes, o
comité nacional gere a actividade da associação,
tendo em geral poderes para deliberar sobre
III SÉRIE — NÚMERO 8
todas as questões que, por força de lei ou dos
estatutos, não estejam reservadas à assembleia
geral.
Três) Compete em especial ao comité
nacional:
a) Dirigir, gerir e administrar a
associação;
b) Propor a assembleia geral a política
geral da associação e executar a que
por aquele órgão for aprovado;
c) Propor à assembleia geral a admissão
de novos associados, bem como a
atribuição da categoria de associado
honorário;
d) Constituir gruopos de trabalho ou
comissões para realização de
determinada tarefa;
e) Preparar e apresentar, anualmente, para
aprovação em assembleia geral, o
relatório de actividades, balanços e
contas, plano de actividades e
orçamento para o ano seguinte;
f) Execuitar e fazer cumprir os estatutos
e as deliberações da assembleia
geral;
g) Dirigir os processos disciplinares
contra qualquer dos associados,
bem como formular a respectiva
conclusão;
h) Propor à assembleia geral sanções a
serem aplicadas aos associados,
bem como a exoneração e
substituição dos titulares dos òrgãos
associativos;
i) Escolher o secretário executivo, nos
termos do artigo vigésimo primeiro
e admitir o restante pessoal;
j) Representar a associação em juízo e
fora dele, activa e passivamente;
k) laborar e aprovar o regulamentos
internos;
l) Exercer demais funções que lhe compete
no termos da lei e dos estatutos.
ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO
(Reuniões)
Um) O comité nacional reúne, pelo menos
uma vez por mês, sob convocação do respectivo
presidente, só podendo deliberar na presença da
meioria dos seus membros.
Dois) As deliberações são tomadas por
maioria dos votos dos titulares presentes,
cabendo ao presidente, em caso de empate, voto
de qualidade.
ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO
(Presidente)
Ao presidente do comité nacional compete
em especial:
a) Realizar em nome da PIRCOM todos
os actos e subscrever contratos que
sejam da competência do comité
23 DE FEVEREIRO DE 2011
nacional e aqueles que tenham sido
sancionados pela assembleia e que
careçam da sua aprovação;
b) Representar a PIRCOM sempre que
necessário;
c) Realizar outras acções que lhe sejam
incumbidas por lei ou por
deliberação da assembleia geral.
ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO
(Vice-presidente)
Ao vice-presidente compete, em especial,
auxiliar o presidente e substituí-lo em todas as
suas faltas ou impedimentos.
ARTIGO VIGÉSIMO NONO
(Secretário)
Ao secretário compete, em especial, organizar
o arquivo de toda documentação interna e externa
da PIRCOM, secretariar as reuniões, assegurar
a distribuição da informação em tempo útil e
fazer distribuir as convocatórias para as reuniões
dos órgãos do PIRCOM.
ARTIGO TRIGÉSIMO
(Tesoureiro)
Um) Ao tesoureiro compete:
a) Movimentação dos fundos da
associação, arrecadando as receitas,
satisfazendo as despesas autoriza-
das pelo comité nacional, assinando
todos os recibos comprovativos de
pagamento de quotas e de quaisquer
outras receitas da associação e
depositando os fundos nas contas
bancárias desta;
b) A elaboração da proposta de
orçamento, a escrituração dos livros
de contabilidade e a prestação de
exercício.
Dois) A movimantação das contas de
depósito a débido carece da assinatura de dois
membros do comité nacional.
ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO
(Secretário executivo)
Um) A Direcção poderá nomear um
secretário executivo, que desempenhará as suas
funções a tempo inteiro, recebendo para efeito
uma remuneração.
Dois) Sem prejuízo de outras funções e
poderes definidos pelo comité Nacional, cabe
ao secretário executivo assegurar o expediente
corrente da associação, dirigir o restante pessoal,
gerir a utilização de verbas aprovodas, autorizar
despesas nos limites fixados pela Direcção e
coordenar a preparação de estudos e relatórios.
Três) O secretário executivo participa, sem
direito a voto, nas reuniões do comité nacional
e da assembleia geral.
a) Dar parecer às consultas do comité
nacional;
b) Velar pelo cumprimento das
disposição legais e estatutárias;
c) Exercer as demais funções e praticar
os demais actos que se lhe
incumbam, nos termos da lei e dos
Estatutos.
SECÇÃO IV
Do conselho fiscal
ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO
(Definição)
Um) O conselho fiscal é um órgão de
auditoria interna composto por um Presidente e
dois vogais.
Dois) Ao presidente do conselho fiscal
compete convocar e presidir às reuniões deste
órgão, dirigindo os seus trabalhos.
Três) Cabe aos vogais coadjuvar o presidente
nas suas funções.
ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO
(Competências)
Ao conselho fiscal compete:
a) Fiscalizar todos os actos
administrativos da Associação;
b) Examinar regularmente as contas e a
situação finaceira da Associação
c) Apresentar à assembleia geral ordinária
o seu parecer sobre relatório de
actividades e de contas do comité
nacional;
d) Solicitar a convocação da assembleia
geral extraordinária, quando julgue
necessário;
e) Dar parecer à consultas do comité
nacional;
f) Velar pelo cumprimento das
disposições legais e estatutárias;
g) Participar, sempre que o entenda, nas
reuniões do comité nacional, não
tendo, no entanto, direito a voto;
h) Exercer as demais funções e praticar
os demais actos que lhe incumbam,
nos termos da lei e dos estatutos.
CAPÍTULO V
Das disposições diversas
ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO
(Exercício anual)
Um) O exercício anual da associação coincide
com o ano civil.
Dois) As contas referentes ao exercício anual
deverão ser encerradas até Março do ano
seguinte.
ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO
(Fundos)
Constituem fundos da Associação:
a) Jóias de admissão;
b) As quotas e outras contribuições dos
associados;
c) As doações e patrocínios;
d) Qualquer outros rendimentos
eventuais ou regulares.
179
ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO
(Extinção)
Um) A associação extinguir-se-á nos termos
da lei.
Dois) A assembleia geral que deliberar a
extinção da associação deliberará os termos da
liquidação dos bens da associação.
ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO
(Direito subsidiário)
Em tudo que não vier especificamente
regulado nos presentes estatutos, são aplicáveis
as disposições do código civil referentes às
associações, bem como as da legislação vigente.
Lerislena Moçambique,
Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que por
escritura pública de vinte de Janeiro de dois mil
e onze, lavrada de folhas oitenta e quatro a oitenta
e oito do livro de notas número setecentos e
setenta e oito, traço B do Primeiro Cartório
Notarial de Maputo, a cargo da notária, Lubélia
Ester Muiuane, licenciada em Direito, técnica
superior dos registos e notariado N 1, do
referido cartório, compareceu como outorgante
João Miguel Gomes Carqueja Nogueira, em seu
nome pessoal e, na qualidade de sócio gerente,
com poderes bastantes para o acto, em
representação da Lerislena, Moçambique,
Limitada, sociedade comercial, na qualidade de
procurador, com poderes bastantes para acto,
em representação de Rui Miguel Salgueiro
Ferreira e ainda, na qualidade de procurador,
com poderes bastantes para o acto, em
representação da Vigobloco Pré - Fabricados,
S.A, tendo o primeiro outorgante dito que pela
sua representada, Lerislena Moçambique,
Limitada, foi deliberado, por acta da assembleia
geral extraordinária da sociedade, datada de
quinze de Julho de dois mil e dez, alterar a
denominação social da sociedade Lerislena
Moçambique, Limitada para Indiconstrói,
Sociedade de Construções de Moçambique,
Limitada e ainda, que o seu representado, Rui
Miguel Salgueiro Ferreira, casado, em regime
de comunhão de bens adquiridos, com Josineide
Pinheiro de Santana Salgueiro Ferreira, titular
de uma quota no valor nominal de duzentos e
oitenta mil meticais, correspondente a dezasseis
por cento do capital social da sociedade
Lerislena, Moçambique, Limitada, conforme o
deliberado na assembleia geral extraordinária
da sociedade, em quinze de Julho de dois mil e
dez, e conforme poderes e consentimento
conferidos pela procuração, datada de quatro de
Agosto de dois e mil e dez, divide em três partes
desiguais a sua quota, livre de ónus ou encargos,
totalmente subscrita e realizada, que titula no
capital social da sociedade, reservando uma parte
para si e cedendo as outras duas ao Primeiro
180
outorgante, em seu nome pessoal e à
representada deste, a sociedade comercial
Vigobloco Pré - Fabricados, S.A, do modo
seguinte:
a) Uma quota no valor nominal de cento
e quarenta mil meticais, equivalente
a oito por cento do capital social,
que reserva para si;
b) Uma quota no valor nominal de setenta
mil meticais, equivalente a quatro
por cento do capital social, que cede
livre de ónus e encargos, pelo valor
nominal ao Primeiro outorgante, em
seu nome pessoal;
c) Uma quota no valor nominal de setenta
mil meticais, equivalente a quatro
por cento do capital social, que cede
livre de ónus e encargos, pelo valor
nominal à representada do Primeiro
outorgante, a sociedade comercial
Vigobloco Pré - Fabricados, S.A.
E pelo Primeiro outorgante, na qualidade de
sócio gerente e, em representação da sociedade
Lerislena Moçambique, Limitada, em seu nome
pessoal e em nome dos seus representados Rui
Miguel Salgueiro Ferreira e Vigobloco Pré -
Fabricados, S.A, foi dito que, procede à
consequente alteração dos artigos primeiro e
terceiro do pacto social da sociedade, os quais
passam a ter a seguinte redacção:
ARTIGO PRIMEIRO
Denominação
Um) A sociedade adopta a denominação
social de Indiconstrói, Sociedade de
Construções de Moçambique, Limitada e tem a
sua sede nesta cidade de Maputo.
Dois) Por deliberação da Assembleia Geral,
a sociedade poderá criar dentro ou fora do país,
delegações, filiais, sucursais ou outras formas
de representação que julgar convenientes.
Três) A duração da sociedade é por tempo
indeterminado, contando-se o seu início a partir
da data da constituição.
ARTIGO TERCEIRO
Capital Social
O capital social, integralmente subscrito e
realizado, em bens e dinheiro, é de um milhão,
setecentos e cinquenta meticais, correspondente
à soma de cinco quotas desiguais, assim
distribuídas:
a) Leirislena, Engenharia e Construções,
SA, titular de uma quota no valor
nominal de seiscentos e trinta mil
meticais, correspondente a trinta e
seis por cento do capital social da
sociedade;
b) Vigobloco Pré -Fabricados, SA, titular
de uma quota no valor nominal de
trezentos e cinquenta mil meticais,
correspondente a vinte por cento do
capital social;
c) João Miguel Gomes Carqueja
Nogueira, titular de uma quota no
valor nominal de trezentos e
cinquenta mil meticais, correspon-
dente a vinte por cento do capital
social da sociedade;
d) Lino Dias Pereira, titular de uma quota
no valor nominal de duzentos e
oitenta mil meticais, correspondente
a dezasseis por cento do capital
social da sociedade;
e) Rui Miguel Salgueiro Ferreira, titular
de uma quota no valor nominal de
cento e quarenta mil meticais,
correspondente a oito por cento do
capital social da sociedade.
Em tudo o mais não alterado, permanecem
em vigor as disposições do pacto social da
sociedade.
Está conforme.
Maputo. — O Ajudante, Ilegível.
Escola de Condução Muhate
Certifico, para efeitos de publicação, que
Henriques Jossias Muhate, solteiro, natural de
Palau, Distrito de Vilanculos, de nacionalidade
moçambicana e residente no Bairro Alto Macassa,
área do Conselho Municipal de vila de
Vilankulo, província de Inhambane, está
matriculado no livro de entidades legais sob o
número trinta e um, a folhas dezasseis verso do
livro B primeiro com a data de onze de Novembro
de dois mil e dez, que usa como firma Escola de
Condução Muhate, tem a sua sede na vila
Municipal de Vilankulo, exercendo as funções
de ensino de condução de veículos automóveis,
iniciou as suas actividades em um de Julho de
dois mil e sete.
Esta conforme.
Vilankulo, dezoito de Novembro de dois mil
e dez. — O Conservador, Ilegível.
Serra Lodge, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que por
escritura de nove de Dezembro de dois mil e
dez, exarada de folhas oitenta e uma e seguintes
do livro de notas para escrituras diversas numero
setecentos e setenta e três traço D do Terceiro
Cartório Notarial de Maputo, perante Antonieta
António Tembe, licenciada em Direito, técnica
superior dos registos e notariado, notária do
referido cartório, procedeu-se na sociedade em
epigrafe, o aumento de capital social com
admissão de novo sócio e a transformação de
sociedade por quotas de responsabilidade
limitada em sociedade anónima, alterando-se
deste modo a totalidade do pacto social,
passando a mesma a reger-se pelos artigos
constantes dos artigos seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
A sociedade adopta a denominação de Serra
Lodge, S.A., constitui-se sob a forma de
sociedade anónima e durará por tempo
indeterminado.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO SEGUNDO
A sociedade tem a sua sede em Chidenguele,
podendo ser mudada para qualquer outro local
do país, por simples deliberação do conselho de
administração com o parecer favorável do
conselho fiscal.
ARTIGO TERCEIRO
Um) A sociedade tem por objecto social o
exercício das seguintes actividades:
a) A exploração de complexos turísticos,
parques naturais e coutadas de caça;
b) A concepção e elaboração de estudos e
projectos para a indústria do
turismo e hotelaria;
c) O desenvolvimento de actividades
desportivas e de lazer
complementares à actividade
turística e com esta relacionadas;
d) A exploração de unidades de
aquacultura e piscicultura e a
transformação e comercialização
dos respectivos produtos;
e) A gestão de espaços de férias, parques
de campismo, marinas, campos de
golfe e reservas ecológicas;
f) A elaboração de estudos e projectos
relacionados com as actividades
desenvolvidas pela sociedade.
Dois) A sociedade poderá exercer outras
actividades do comércio, indústria ou serviços,
por deliberação do conselho de administração e
mediante autorização das autoridades
competentes.
Três) Para a consecução ou facilitação da
realização do seu objectivo, poderá a sociedade,
mediante deliberação do conselho de
administração, constituir novas empresas ou
ligar-se a outras já existentes por qualquer das
formas possíveis de associação legalmente
aceites.
Quatro) A sociedade pode exercer as
actividades atrás mencionadas no país ou no
estrangeiro, participar no capital de sociedades
estrangeiras ou nacionais, ou mesmo constituir
novas sociedades.
CAPÍTULO II
Do capital, acções e obrigações
ARTIGO QUARTO
O capital social é de cinquenta mil meticais,
integralmente subscrito e realizado em dinheiro
e representados por acções no valor de cinquenta
meticais cada.
ARTIGO QUINTO
Um) As acções serão nominativas e ao
portador com o valor de cinquenta meticais cada,
em títulos de dez, cinquenta e cem acções.
Dois) Os títulos das acções serão assinados
por dois administradores, podendo uma das
assinaturas ser aposta por chancela.
Três) Na sede da sociedade existirá um livro
de registo das acções existentes.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
ARTIGO SEXTO
Um) São livres as transmissões de acções
ao portador entre os accionistas, gozando a
sociedade do direito de preferência em primeiro
lugar e os accionistas em segundo.
Dois) As acções nominativas só são
transmissíveis entre os accionistas com igual
tipo de acções.
ARTIGO SÉTIMO
Um) O accionista que quiser transmitir
acções deve comunicar à sociedade por carta
com aviso de recepção, o número de acções e a
pessoa do transmissário e as condições de
transmissão.
Dois) No prazo de trinta dias contados da
data de recepção da carta, o conselho de
administração deverá deliberar sobre o
consentimento e comunicar a sua decisão
também por carta com aviso de recepção aos
accionistas com observância do disposto no
artigo sexto.
ARTIGO OITAVO
É permitida a emissão de obrigações nos
termos das disposições legais aplicáveis, com
ou sem garantia.
ARTIGO NONO
A sociedade pode adquirir quotas, acções e
obrigações próprias ou alheias mediante simples
deliberações do conselho de administração, o
qual fará sobre umas e outras as operações que
bem entender com o parecer favorável do
conselho fiscal, desde que legalmente
permitidas.
ARTIGO DÉCIMO
As acções, obrigações e bem assim, os títulos
provisórios serão assinados por dois
administradores.
CAPÍTULO III
Dos órgãos sociais
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
Assembleia geral
Um) Fazem parte da assembleia geral os
accionistas que tiverem averbadas em seu nome
no livro da sociedade, ou depositadas na sede
social, pelo menos, até cinco dias úteis antes do
dia marcado para a assembleia geral, ou ainda
depositados em instituição financeira pelo menos
cem acções. Esta, a pedido do accionista, deverá
comunicar por carta ao presidente da mesa da
assembleia geral, com o mesmo prazo de
antecedência no número um, as acções que
tenham em depósito, as quais deverão manter-
se registadas.
Dois) A cada grupo de cem acções
corresponderá um voto, podendo, para este
efeito os accionistas com um número de acções
inferior àquela agrupar-se e, desta feita devendo
fazer-se representar por apenas um dos
accionistas agrupados.
Três) Os accionistas que forem pessoas
singulares poderão fazer-se representar pelo seu
cônjuge ou por outro accionista e os accionistas
que forem pessoas colectivas deverão fazer-se
representar por pessoa por eles nomeada por
carta dirigida ao presidente da mesa, salvo
identificação por conhecimento pessoal dos
mesmos por parte do presidente da mesa e nos
termos da lei.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
Mesa da assembleia geral
A mesa da assembleia geral será composta
por um presidente e ou mais secretários eleitos
por um período de três anos de entre os
accionistas e por uma ou mais vezes.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
Convocatória e quórum da assembleia
geral
Um) As sessões ordinárias e extraordinárias
da assembleia geral são convocadas com
antecedência de, pelo menos quinze dias, nos
termos legais, sem prejuízo do disposto nos
números seguintes.
Dois) A primeira convocatória poderá conter
a marcação de uma segunda data para a sessão
para os casos em que na primeira data marcada
não estiverem reunidos os requisitos legais e
estatutários de funcionamento da assembleia
geral.
Três) A assembleia geral poderá funcionar
e deliberar em primeira convocatória, sobre
assuntos não excepcionados pelo número quadro
seguinte, qualquer que seja o número de
accionistas presentes ou representados.
Quatro) Sobre assuntos relativos a alteração
do contrato da sociedade, fusão, cisão,
transformação, dissolução e os demais assuntos
para os quais for legalmente exigível maioria
qualificada, a assembleia geral só poderá em
primeira convocação funcionar e deliberar desde
que estejam presentes ou representados
accionistas que representem, pelo menos, um
terço do capital social, podendo, contudo
deliberar em segunda convocação qualquer que
seja não só o número de accionistas presentes
ou representados como a percentagem do capital
social que eles representem.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
Funcionamento das sessões
Um) A assembleia reunirá ordinariamente
até trinta e um de Março de cada ano e sempre
que necessário e a pedido de um qualquer dos
órgãos sociais ou de um número de accionistas
que possuam acções correspondentes pelo
menos a cinco por cento do capital social.
Dois) As deliberações da assembleia geral
serão tomadas por maioria simples de votos
salvo os casos em que a lei ou os estatutos exijam
maioria qualificada.
Três) É exigível maioria qualificada de dois
terços dos votos, quer a assembleia reuna em
181
primeira quer em segunda convocatória, sempre
que se tratarem de assuntos previstos no número
quatro do artigo anterior.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
Administração e fiscalização
A sociedade é administrada por um conselho
de administração composto por três
administradores eleitos pela assembleia geral,
por três anos, podendo ser reeleitos.
ARTIGO DÉCIMO SEXTO
Um) O conselho de administração reunir-
se-á uma vez por mês na sede social e
excepcionalmente em qualquer outro local
reputado conveniente, e as deliberações serão,
em regra, tornadas por maioria.
Dois) Ao presidente ou a quem o substitua
nos seus impedimentos caberá convocar e dirigir
as reuniões do conselho de administração.
Três) Consideram-se devidamente
convocados os administradores que tenham
comparecido à reunião ou assinado o aviso
convocatório àqueles que tenham sido expedida
a convocatória com antecipação necessária para
poderem estar presentes à reunião e ainda os
que tenham sido convocadas por outra forma
previamente acordada, mas sempre com perfeita
identificação dos assuntos a tratar.
Quatro) Qualquer administrador poderá
fazer-se representar nas reuniões por outro
administrador, bastando para o efeito uma
simples carta, telegrama, telefax ou mensagem
por correio electrónico, dirigidos ao presidente.
ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO
Compete à assembleia geral designar os
substitutos dos administradores impedidos de
exercer o mandato. Sendo o impedimento
temporário, os substitutos exercerão as suas
funções, até que cesse, havendo impedimento
definitivo ou renúncia do mandato, a vaga será
preenchida por deliberação da assembleia geral
ordinária seguinte, ou pela assembleia geral
convocada para o efeito pelo conselho de
administração até à primeira assembleia geral
ordinária.
ARTIGO DÉCIMO OITAVO
Um) Ao conselho de administração compete
os mais amplos poderes de gerência e
representação social, designadamente:
a) Representar a sociedade em juízo ou
fora dele, activa ou passivamente;
b) Adquirir, vender ou por qualquer
forma alienar ou obrigar bens e
direitos mobiliários ou imobiliários
mediante parecer favorável do
conselho fiscal, tratando-se de bens
imobiliários, tomar e dar de
arrendamento quaisquer prédios,
fábricas ou estabelecimentos
comerciais ou industriais ou partes
dos mesmos, sempre que tal
conveniente aos interesses sociais
mediante parecer favorável do
conselho fiscal;
182
c) Propor e fazer seguir acções, contestá-
las, confessar ou delas desistir,
transigir ou comprometer-se por
arbitragem;
d) Constituir mandatários da sociedade e
fixar-lhes as atribuições respectivas,
o âmbito e duração dos mandatos
nos termos do artig
duzentos e cinquenta e seis
do Código Comercial;
e)Associar-se com ou adquirir
participações em outras empresas.
Dois) O conselho de administração escolherá
na sua primeira sessão e após a eleição de entre
os seus membros um presidente, podendo ainda
designar um administrador delegado, definindo-
lhes os respectivos poderes e atribuições.
Três) Ao administrador delegado competirão
a gerência dos negócios correntes, a execução
das deliberações tomadas pelo conselho
de administração, podendo este delegar nele
também a representação da sociedade para fins
especiais em juízo e fora dele.
Quatro) Não se consideram negócios
correntes a aquisição, alienação ou oneração de
bens imóveis, a celebração, alteração ou denúncia
de quaisquer actos ou contratos que devam
constar de documento autêntico ou autenticado
e respectivas promessas, à compra ou venda de
acções e obrigações, os empréstimos,
o consentimento ou a recusa para a conversão
ou transmissão de acções de sociedade,
a alteração dos princípios adoptados
conducentes à consecução de fianças ou avales.
ARTIGO DÉCIMO NONO
Um) O conselho de administração poderá
delegar em algum ou alguns dos seus membros
poderes e competência de gestão e de
representação social.
Dois) O conselho de administração poderá
conferir mandatos, com ou sem faculdade
de substabelecer a qualquer dos membros,
quadros da sociedade ou a pessoas a ele
estranhas, para o exercício dos poderes ou tarefas
que julgue conveniente atribuir-lhes.
Três) O conselho de administração poderá
delegar numa direcção executiva, formada por
um número ímpar de elementos, a gestão
corrente da sociedade, devendo a respectiva
deliberação fixar os limites da delegação,
a composição e o modo de funcionamento da
direcção.
ARTIGO VIGÉSIMO
A sociedade fica obrigada pelas assinaturas
de:
a)Dois membros do conselho de
administração;
b)Um membro do conselho de
administração e um procurador com
poderes bastantes;
c)Dois procuradores com poderes
bastantes.
ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO
A fiscalização da sociedade incumbirá
a um conselho fiscal com as atribuições
expressas na lei, o qual será composto por
três elementos efectivos e dois suplentes
eleitos pela assembleia geral de entre
accionistas, pelo período de três anos, findo
o
o qual poderão ser eleitas pessoas
estranhas à sociedade.
ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO
Um) O conselho fiscal reunir-se-á na
sede social ou excepcionalmente em
qualquer outro local reputado conveniente,
pelo menos uma vez em cada trimestre e
as suas deliberações serão tomadas por
maioria.
Dois) o conselho fiscal só pode
deliberar desde que esteja presente a
maioria dos seus membros em exercício,
tendo o presidente voto de qualidade.
ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO
Reuniões do conselho fiscal
Um) O conselho fiscal reúne
ordinariamente nos prazos estabelecidos
por lei e extraordinariamente sempre que
convocada pelo seu presidente, pela
maioria dos seus membros ou pelo
Conselho de Administração.
Dois) As deliberações são tomadas
por maioria dos seus membros.
Três) No caso de empate nas votações,
o presidente tem voto de qualidade.
ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO
Os membros do conselho fiscal sempre
que convidados poderão assistir às
reuniões do conselho de administração,
sem direito a voto.
CAPÍTULO IV
Das disposições gerais e transitórias
ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO
Acta das reuniões
Das reuniões dos órgãos sociais serão
sempre lavradas actas devidamente
assinadas por todos os membros
presentes, dos quais constarão as
deliberações tomadas e as deliberações de
voto discordantes.
ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO
Perda de mandato
Constituem causas de perda de
mandato:
a) A falta de tomada de posse por
facto imputável à pessoa alheia
nos trinta dias subsequentes à
respectiva eleição;
III SÉRIE — NÚMERO 8
b) A falta a mais de três reuniões
seguidas ou cinco inter-
caladas no mesmo ano sem
justificação admissível. Não
são consideradas faltas
as representações por outros
administradores.
ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO
Balanço anual
O ano social conscide com o ano civil,
devendo ser elaborado um balanço anual
com referência a trinta e um de Dezembro,
a aprovar pela assembleia geral, no prazo
legalmente previsto ou na sua falta até trinta
e um de Março do ano seguinte.
ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO
Aplicações de lucros
Os lucros líquidos apurados do balanço
anual serão distribuídos aos subscritores
do capital após adequada constituição de
amortizações, provisões e reservas, por
decisão de maioria simples da assembleia
geral.
ARTIGO VIGÉSIMO NONO
Dissolução da sociedade
A sociedade só se dissolverá nos casos
previstos na lei ou por deliberação da
assembleia geral por maioria representativa
de setenta e cinco por cento do capital
realizado, que nomeará uma comissão
liquidatária.
ARTIGO TRIGÉSIMO
Disposições provisórias
Um) imediatamente após a assinatura
da escritura da constituição da sociedade
reunir-se-á a assembleia geral para proceder
ao preenchimento dos lugares da
respectiva mesa e dos conselhos de
administração e fiscal.
Dois) As dúvidas suscitadas pela
aplicação dos presentes estatutos serão
resolvidas por voto secreto do conselho
de administração, baseado, pelo menos,
num parecer jurídico.
ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO
O Conselho de Administração poderá
efectuar, por conta e em nome da
sociedade, todas as operações relativas o
objecto social, mesmo antes do registo
definitivo do contrato da sociedade,
operações que desde já são assumidas pela
sociedade.
Está conforme
Maputo, dezasseis de Dezembro de dois mil
e dez. — A Ajudante, Luísa Louvada Nuvunga
Chicombe.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
Moçambique Construtora,
Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que por
acta de dez de Fevereiro de dois mil e dez, da
sociedade Moçambique Construtora, Limitada,
matriculada sob NUEL 100148714, deliberaram
a alteração do seu objecto social, e consequente
alteração do artigo terceiro do contrato social o
qual passa a ter a seguinte nova redacção:
ARTIGO TERCEIRO
A sociedade tem como objecto social a
construção civil e obras públicas.
Maputo, onze de Fevereiro de dois mil e
onze. — O Técnico, Ilegível.
ACESI – Sistemas
de Informação, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que por
documento particular sem número de vinte e
oito de Abril de dois mil e dez, se procedeu na
sociedade em epígrafe, a sua dissolução, para
todos os efeitos legais a partir de trinta e um de
Janeiro de dois mil e onze.
Maputo, nove de Janeiro de dois mil e onze. —
O Técnico, Ilegível.
D & L Construções
e Engenharia, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia onze de Fevereiro de dois mi e onze, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 100202360 uma
sociedade denominada D & L Construções e
Engenharia, Limitada.
É celebrado o presente contrato de sociedade,
nos termos do artigo noventa do Código
Comercial, entre:
Primeiro: Osvaldo dos Santos Luís, casado,
com Nhambendane Lhomulo Cossa Luís, em
regime de comunhão geral de bens, de
nacionalidade moçambicana, natural de
Maputo, titular do Bilhete de Identidade
n.º 110100182076I, emitido aos quatro de Maio
de dois mil e dez, residente na cidade da Matola,
Bairro Txumene Um, talhão número quinhentos
e cinquenta e um – província do Maputo;
Segundo: José Manuel Luís, casado, com
Célia Banze, em regime de comunhão de bens
adquiridos, de nacionalidade moçambicana,
natural de Maputo, titular do Bilhete de
Identidade n.º 110100364021Q, emitido aos
trinta de Julho de dois mil e dez, residente na
cidade de Maputo, na Avenida da Malhangalene,
número oitocentos e setenta e nove, primeiro
andar;
Terceiro: Lhaisseka Nhambendane Luís, de
nacionalidade moçambicana, natural de Maputo,
de menor idade, titular do Bilhete de Identidade
n.º 110100182072S, emitido no dia quatro de
Maio de dois mil e dez, representada neste acto
por seu pai, Osvaldo dos Santos Luís;
Quarto: Dzumedzissa Nhambendane Luís,
de nacionalidade moçambicana, natural de
Maputo, de menor idade, titular do Bilhete de
Identidade n.º 110100182073A, emitido aos
quatro de Maio de dois mil e dez, representada
neste acto pelo seu pai, Osvaldo dos Santos
Luís.
Pelo presente contrato de sociedade outorgam
e constituem entre si uma sociedade por quotas
de responsabilidade limitada denominada D &
L, Construções e Engenharia, Limitada, a qual
se regerá pelas disposições constantes dos
artigos seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
(Denominação e duração)
Um) A sociedade adopta a denominação de
D & L, Construções e Engenharia, Limitada.
Dois) A designação D & L resulta da
conjugação dos nomes de duas das sócias no
pacto social, nomeadamente Dzumedzissa e
Lhaisseka.
Três) A sua duração é por tempo
indeterminado, contando-se o seu início a partir
da data da sua constituição.
ARTIGO SEGUNDO
( Sede )
Um) A sociedade tem a sua sede na província
do Maputo, na Avenida União Africana, edifício
Palmeiras Shopping, parcela dois A, segundo
andar, porta número vinte – cidade da Matola.
Dois) Por decisão da assembleia geral,
poderá ser alterado o local da sede social para
outro local, na mesma província ou fora dela e
poderão ser abertas sucursais, filiais, delegações
ou outras formas de representação quer em
território nacional, quer no estrangeiro, mediante
aprovação prévia dos sócios reunidos em
assembleia geral.
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto)
Um) A sociedade tem por objecto a
realização das seguintes actividades:
a) Realização de obras públicas e privadas;
b) Manutenção e reabilitação de infra-
-estruturas;
c) Construção de edifícios, estradas e
afins;
d) Desenho de projectos de obras e
planeamento físico;
e) Venda de materiais de construção geral;
f) Importação e exportação de materiais
de construção e equipamento afim.
Dois) Para a correcta e completa
implementação deste objecto social, poderão ser
estabelecidas delegações e exercidas actividades
onde e sempre que os estudos de viabilidade o
indicarem.
Três) A sociedade poderá, mediante
deliberação do conselho de direcção, exercer
quaisquer outras actividades comerciais ou afins
não proibidas por lei.
183
Quatro) A sociedade poderá participar, sem
limite, no capital de outras sociedades em
exercícios e em agrupamentos complementares
de empresas, mediante deliberação do conselho
de direcção e ratificação da assembleia geral dos
sócios.
ARTIGO QUARTO
(Capital social)
Um) O capital social é de seiscentos mil
meticais, divididos, pelos sócios seguintes:
a) A primeira quota de setenta por cento
do capital social, pertencente ao
sócio Osvaldo dos Santos Luís, com
o valor de quatrocentos e vinte mil
meticais;
b) A segunda quota de dez por cento do
capital social, pertencente ao sócio
José Manuel Luís, com o valor de
sessenta mil meticais;
c) A terceira quota de dez por cento do
capital social, integralmente
realizado, pertencente à sócia
Lhaisseka Nhambendane Luís, com
o valor de sessenta mil meticais;
d) A quarta quota de dez por cento,
pertencente à sócia Dzumedzissa
Nhambendane Luís, com o valor de
sessenta mil meticais.
Três) Por deliberação da assembleia geral
dos sócios, mediante proposta do conselho de
direcção, o capital social poderá ser elevado uma
ou mais vezes.
ARTIGO QUINTO
(Prestações suplementares
e suprimentos)
Um) Poderão ser exigidas prestações
suplementares de capital, desde que a assembleia
geral dos sócios, assim o decida, até ao limite
correspondente a cem vezes o capital social.
Dois) Os sócios poderão fazer à sociedade
suprimentos, quer para titular empréstimos em
dinheiro quer para titular o deferimento de
créditos de sócios sobre a sociedade, nos termos
que forem definidos pela assembleia geral, que
fixará os juros e as condições de reembolso.
ARTIGO SEXTO
(Divisão e cessão de quotas)
Um) A cessão de quotas entre os sócios não
carece do consentimento da sociedade ou dos
sócios, sendo livre.
Dois) Os sócios gozam do direito de
preferência na cessão de quotas à terceiros, na
proporção das suas quotas e com direito de
acrescer entre si.
ARTIGO SÉTIMO
(Amortização de quotas)
Um) A sociedade pode amortizar quotas nos
seguintes casos:
a) Por acordo com o respectivo titular;
b) Por morte ou dissolução, e bem assim
insolvência ou falência do titular;
184
c) Se a quota for arrestada, arrolada,
penhorada ou por qualquer forma
deixar de estar na disponibilidade
do seu titular;
d) No caso de recusa de consentimento à
cessão, ou de cessão a terceiros sem
observância do estipulado no artigo
sexto do pacto social.
Dois) A sociedade só pode amortizar quotas
se, à data da deliberação e depois de satisfazer a
contrapartida da amortização, a sua situação
líquida não ficar inferior à soma do capital e das
reservas, salvo se simultaneamente deliberar a
redução do capital social.
Três) O preço de amortização será o apurado
com base no último balanço aprovado, reduzido
ou acrescido da parte proporcional das reservas
que não se destinem a cobrir prejuízos, reduzido
ou acrescido da parte proporcional de diminuição
ou aumento do valor contabilístico do activo
líquido posterior ao referido balanço, sendo o
preço apurado pago em seis prestações mensais,
iguais e consecutivas, vencendo-se a primeira
trinta dias após a data da deliberação.
ARTIGO OITAVO
(Convocação e reunião da assembleia
geral dos sócios)
Um) A assembleia geral é a reunião de todos
os sócios.
Dois) A assembleia geral reunir-se-á
ordinariamente, duas vezes por ano, para
apreciação, aprovação ou modificação do
balanço e contas do exercício, assim como para
aprovar ou avaliar plano de acções a ser
implementado no ano fiscal seguinte ou em curso
e extraordinariamente sempre que for
necessário.
Dois) A assembleia geral é convocada pelo
conselho de direcção ou pelos sócios
representando, pelo menos, trinta por cento do
capital, mediante carta registada com aviso de
recepção dirigida aos sócios com a antecedência
mínima de vinte e um dias.
Três) A assembleia geral poderá reunir e
validamente deliberar sem dependência de prévia
convocação se todos os sócios estiverem
presentes ou representados e manifestarem
unanimemente a vontade de que a assembleia se
constitua e delibere sobre determinado assunto,
salvo nos casos em que lei o proíba.
Quatro) Os sócios individuais poderão fazer-
-se representar nas assembleias gerais por
terceiros estranhos à sociedade, mediante
procuração com poderes especiais. Os sócios
pessoas colectivas far-se-ão representar pelo
representante nomeado por pessoa(s)
autorizada(s) pelos respectivos estatutos.
ARTIGO NONO
(Competências da assembleia geral
de sócios)
Dependem de deliberação da assembleia
geral de sócios os seguintes actos, além de outros
que a lei indique:
a) Nomeação e exoneração dos
directores;
b) Amortização, aquisição e oneração de
quotas;
c) Chamadas à restituição de prestações
suplementares de capital;
d) Alteração do contrato de sociedade;
e) Aquisição, oneração, alienação, cessão
de exploração e trespasse de
estabelecimento comercial da
sociedade;
f) Propositura de acções judiciais contra
directores.
ARTIGO DÉCIMO
(Quórum, representação e deliberações)
Um) As deliberações das assembleias gerais
de sócios são tomadas por maioria simples de
cinquenta e um por cento dos votos presentes
ou representados.
Dois) São tomadas por maioria qualificada
de setenta e cinco por cento do capital as
deliberações sobre alteração ao contrato de
sociedade, fusão, transformação e dissolução
da sociedade.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Administração da sociedade)
Um) A sociedade é administrada e
representada pelo sócio com maioria de quotas
no capital social da sociedade, nomeadamente o
sócio Osvaldo dos Santos Luís, o qual passa a
desempenhar a função de sócio gerente.
Dois) A sociedade poderá designar um
conselho de direcção composto por directores
eleitos ou nomeados pela assembleia geral de
sócios, por mandatos de três anos, os quais são
dispensados de caução, podendo ou não ser
sócios e podendo ou não ser reeleitos.
Três) As delegações a serem estabelecidas
terão cada uma, uma estrutura de gestão a ser
nomeada pela assembleia geral, para mandatos
a definir em cada caso.
Quatro) O sócio gerente terá todos os
poderes necessários à administração dos
negócios da sociedade, podendo designadamente
abrir e movimentar contas bancárias, aceitar,
sacar, endossar letras e livranças e outros efeitos
comerciais, contratar e despedir pessoal, tomar
de aluguer ou arrendamento bens móveis e
imóveis.
Cinco) A assembleia geral de sócios
determinará os mecanismos para obrigar a
sociedade em actos patrimoniais, de gestão e
contratos.
Seis) É vedado aos gerentes obrigar a
sociedade em fianças, abonações, letras de favor
e outros actos e contratos estranhos ao objecto
social.
Sete) Por via de deliberação e constante nas
actas, a assembleia geral de sócios poderão
nomear administradores com poderes a serem
indicados no acto da nomeação, as devidas
responsabilidades e o salário a auferir assim
como outras regalias inerentes à função.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
(Exercício, contas e resultados)
Um) O ano social coincide com o ano civil.
Dois) Os lucros líquidos apurados em cada
exercício, deduzidos da parte destinada a reserva
legal e outras reservas que a assembleia geral
deliberar, serão distribuídos pelos sócios na
proporção das suas quotas.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
(Dissolução e liquidação)
Um) A sociedade dissolve-se nos casos e
nos termos estabelecidos na lei.
Dois) A liquidação será feita na forma
aprovada por deliberação dos sócios.
Maputo, onze de Fevereiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Farmácia Egume, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia vinte e oito de Janeiro de dois mil e onze, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 100199629 uma
sociedade denominada Farmácia Egume,
Limitada.
É celebrado o presente contrato de sociedade,
nos termos do artigo nonagésimo do Código
Comercial, entre:
Primeira: Aida Madalena Féliz André,
solteira, natural da Zambézia, residente na
Avenida Vinte e Quatro de Julho, número mil e
quinhentos e vinte e um, 9ºDt, Bairro Central,
cidade de Maputo, portadora do Bilhete de
Identidade n.º 11011142815J, emitido no dia
oito de Abril de dois mil e dez, em Maputo;
Segunda: Maria Antónia Fernando Materula,
solteira, maior, natural de Maputo, residente em
Maputo, Bairro Central B, cidade de
Maputo, portadora do Bilhete de Identidade
n.º 110100340174Q, emitido no dia vinte e oito
de Julho de dois mil e dez, em Maputo.
Pelo presente contrato de sociedade outorgam
e constituem entre si uma sociedade por quotas
de responsabilidade limitada, que se regerá pelas
cláusulas seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
Denominação e sede
A sociedade adopta a denominação de
Farmácia Egume e tem a sua sede no Centro
Comercial Kalunga, Bairro Kamavota, Rua da
Costa de Sol – Dona Alice, número dois mil e
vinte e dois, cidade de Maputo.
ARTIGO SEGUNDO
Duração
A sua duração será por tempo indeterminado,
contando-se o seu início a partir da data da
constituição.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
ARTIGO TERCEIRO
Objecto
Um) A sociedade tem por objecto a venda a
retalho de produtos farmacêuticos,
medicamentos e cosméticos.
Dois) A sociedade poderá adquirir
participação financeira em sociedades a constituir
ou já constituidas, ainda que tenham objecto
social diferente do da sociedade.
Três) A sociedade poderá exercer quaisquer
outras actividades desde que para o efeito esteja
devidamente autorizada nos termos da legislação
em vigor.
ARTIGO QUARTO
Capital social
O capital social, integralmente subscrito e
realizado em dinheiro, é de duzentos mil
meticais, dividido pelos sócios pela metade, com
o valor de cem mil meticais, correspondente a
cinquenta por cento do capital e rendimentos.
ARTIGO QUINTO
Divisão e cessão de quotas
Um) Sem prejuizo das disposições legais
em vigor a cessão ou alienação total ou parcial
de quotas deverá ser do consentimento dos
sócios gozando estes do direiro de preferência.
Dois) Se nem a sociedade nem os sócios
mostrarem interesses pelas quotas cedentes, este
decidirá a sua alienação a quem e pelos preços
que melhor entender, gozando o novo sócio dos
direitos correspondes à sua participação na
sociedade.
ARTIGO SEXTO
Administração
Um) A administração e gestão da sociedade
e sua representação em juízo e fora dela activa e
passivamente, passam desde já a cargo do sócio
Maria Antónia Fernando Materula.
Dois) A sociedade ficará obrigada pela
assinatura de um gerente ou procurador
especialmente constituído pela gerência, nos
termos e limites específicos do respectivo
mandato.
Três) É vedado a qualquer dos gerentes ou
mandatário assinatura em nome da sociedade
quaisquer actos ou contratos que digam respeito
a negócios estranhos à mesma.
Quatro) Os actos de mero expediente serão
devidamente autorizados pela gerência.
ARTIGO SÉTIMO
Assembleia geral
Um) A assembleia geral reúne-se
ordinariamente uma vez ao ano para apreciação
e aprovação do balanço e contas do exercício
findo e repartição de lucros e perdas.
Dois) A assembleia geral poderá reunir –se
extraordinariamente quantas vezes forem
necessárias desde que as circunstâncias assim o
exijam para deliberar sobre quaisquer assuntos
que digam respeito à sociedade.
ARTIGO OITAVO
Herdeiros
Em caso de morte, interdição ou inabilitação
de uma das sócias, os seus herdeiros assumem
automaticamente o lugar na sociedade com
dispensa de caução, podendo estes nomear seus
representantes se assim o entenderem, desde que
obedeçam o preceituado nos termos da lei.
ARTIGO NONO
Dissolução
A sociedade só se dissolve nos termos fixados
pela lei ou por comum acordo das sócias quando
assim o entenderem.
ARTIGO DÉCIMO
Casos omissos
Os casos omissos serão regulados pela
legislação comercial vigente e aplicável na
República de Moçambique.
Maputo, onze de Fevereiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Leonardo Business Consulting,
Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que por
acta de seis de Dezembro do ano de dois mil e
dez, da sociedade Leonardo Business
Consulting, Limitada, matriculada sob NUEL
100178028 deliberaram o seguinte:
A divisão e cessão de quota no valor de
dezanove mil e seiscentos meticais, que o sócio
sócio Leonardo Business Consulting, SRL,
possui no capital social da referida sociedade e
que dividiu em duas quotas desiguais, sendo
uma no valor de três mil e oitocentos meticais,
que reserva para si e outra no valor de Quinze
mil e oitocentos meticais que cedeu ao sócio
Simone Santi.
Em consequência, alteram a redacção do
artigo quinto do capital social, o que passa a ter
a seguinte redacção:
ARTIGO QUINTO
O capital social, integralmente subscrito
e realizado em dinheiro, é de vinte mil
meticais e acha-se dividido em duas quotas
desiguais, nos termos que se seguem:
a) Uma quota do valor nominal de
dezasseis mil e duzentos
meticais, representativa de
185
oitenta e um por cento do capital
social, pertencente ao sócio
Simone Santi;
b) Uma quota do valor nominal de
três mil oitocentos meticais,
represen-tativa de dezanove por
cento do capital social,
pertencente ao sócio Leonardo
Business Consulting, SRL.
Maputo, oito de Fevereiro de dois mil
e onze. — O Técnico, Ilegível.
Novasfora, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que no
dia onze de Fevereiro de dois mil e onze, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais sob NUEL 100202328 uma
sociedade denominada Novasfora, Limitada.
É celebrado o presente contrato de sociedade,
nos termos do artigo noventa do Código
Comercial, entre:
Ilídio Absolone Chambo, solteiro, maior,
natural de Inhambane e residente
em Maputo, portador do Passaporte
n.º AE 051785, emitido aos dez de Fevereiro
de dois mil e nove, pela Direcção Nacional
de Migração;
Gervásio Absolone Chambo, solteiro, maior,
natural de Malamba – Inhambane, residente
em Maputo, portador do Bilhete de
Identidade n.º 080040492D, emitido aos
doze de Outubro de dois mil e seis.
Pelo presente contrato de sociedade outorgam e
constituem uma sociedade por quotas, que
se regerá pelas cláusulas constantes nos
artigos seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
(Denominação e sede)
Um) A sociedade adopta a denominação de
Novasfora, Limitada, e constitui-se sob a forma
de sociedade por quotas de responsabilidade
limitada.
Dois) A sociedade tem a sua sede na cidade
de Maputo, Bairro Luís Cabral, número trezentos
e setenta e oito, podendo abrir ou fechar
sucursais, delegações, agências ou qualquer
outra forma de representação social.
ARTIGO SEGUNDO
(Duração)
A duração da sociedade é por tempo
indeterminado, contando-se o seu início a partir
da data da celebração do presente contrato social.
186
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto)
Um) A sociedade tem por objecto realizar
actividades de consignações, comissões,
procurement e outros serviços afins.
Dois) A sociedade poderá exercer outras
actividades subsidiárias ou complementares do
seu objecto principal, desde que, devidamente
autorizadas.
Três) A sociedade poderá ainda associar
ou participar no capital social de outras
empresas.
ARTIGO QUARTO
(Capital social)
O capital social, integralmente realizado em
dinheiro e bens, é de cinco mil meticais,
dividido em:
a) Uma quota de dois mil e quinhentos
meticais, equivalente a cinquenta
por cento do capital, pertencente
ao sócio Gervásio Absolone
Chambo; e
b) Uma quota de dois mil e quinhentos
meticais, equivalente a cinquenta
por cento do capital, pertencente
ao sócio Ilídio Absolone Chambo.
ARTIGO QUINTO
(Aumento do capital)
O capital social poderá ser aumentado
mediante deliberação da assembleia geral, por
entrada em valores monetários ou bens.
ARTIGO SEXTO
(Divisão, cessão, oneração e alienação
de quotas)
Um) A divisão e cessão de quotas entre os
sócios é livre.
Dois) A divisão e cessão de quotas a favor
de terceiros carece de consentimento, por
escrito, da sociedade, gozando do direito de
preferência em primeiro lugar à sociedade e
depois os sócios.
Três) O sócio que pretender ceder a sua
quota deverá comunicar esta intenção à
sociedade.
Quatro) Não desejando a sociedade e os
restantes sócios exercer o direito de preferência
que lhes é conferida nos termos do número
dois do presente artigo, a quota poderá ser
livremente cedida.
Cinco) É nula qualquer divisão, cessão,
oneração ou alienação de quotas que não
observe o preceituado no presente artigo.
ARTIGO SÉTIMO
(Gerência e representação)
Um) A administração da sociedade, em
todos actos e contratos, em juízo e fora dele,
activa e passivamente, é confiada ao sócio Ilídio
Absolone Chambo, que fica assim nomeado
sócio gerente, com dispensa de prestar caução,
bastando a sua assinatura para obrigar
validamente à sociedade.
Dois) O sócio gerente poderá designar um
ou mais mandatários e neles delegar, total ou
parcialmente, os seus poderes.
Três) Fica expressamente vedado ao sócio
gerente, ou seu mandatário obrigar a sociedade
em actos e contratos estranhos à sociedade.
ARTIGO OITAVO
(Assembleia geral)
Um) A assembleia geral reúne-se
ordinariamente, uma vez por ano, para
apreciação do balanço de contas e do exercício
anterior e, extraordinariamente, enquanto
convocada pelo sócio gerente, sempre que for
necessário, para deliberar sobre quaisquer
assuntos para que tenha sido devidamente
convocada.
Dois) O fórum necessário para assembleia
reunir é a pessoa dos sócios, ou a presença de
mandatários em representação e o sócio gerente.
ARTIGO NONO
(Balanço e prestação de contas)
Um) O ano social coincide com o ano civil.
Dois) O balanço e a conta de resultados
fecham a trinta de um de Dezembro de cada
ano, e carecem de aprovação da assembleia
geral, a realizar-se até ao dia trinta e um de
Março do ano seguinte.
ARTIGO DÉCIMO
(Resultados)
Um) Dos lucros apurados em cada
exercício deduzir-se-á, em primeiro lugar, a
percentagem legalmente estabelecida para a
constituição do fundo de reserva legal.
Dois) A parte restante dos lucros será
aplicada nos termos que forem aprovados pela
assembleia geral.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
(Dissolução e liquidação da sociedade)
Um) A sociedade só se dissolve nos casos
expressamente previstos na lei ou por
deliberação unânime dos sócios.
Dois) Dissolvendo-se, a liquidação será
feita na forma aprovada por deliberação dos
sócios em assembleia geral.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
(Disposições finais)
Todos os casos omissos serão regulados
pela legislação aplicável na República de
Moçambique.
Maputo, onze de Fevereiro de dois mil e
onze. — O Técnico, Ilegível.
III SÉRIE — NÚMERO 8
Tropicsun Moz, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que
no dia treze de Setembro de dois mil e dez, foi
matriculada na Conservatória do Registo de
Entidades Legais de Tete sob NUEL
100176939 uma sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, denominada
Tropiscsun Moz, Limitada.
É constituído o presente contrato de
sociedade, nos termos do artigo noventa do
Código Comercial.
Entre:
Primeiro: Charles Hanry Cawood, solteiro,
maior, natural de Louis Trichandi, de
nacionalidade sul- africana e residente na cidade
de Tete, portador do Passaporte temporário n.º
01010132, de oito de Junho de dois mil e dez,
emitido pela Embaixada Sul– -Africana em
Moçambique;
Segundo: Graham Henry Cawood, solteiro,
maior, natural de África do Sul, de
nacionalidade sul-africana e residente na cidade
de Tete, portador do Passaporte n.º 473123888,
de vinte e sete de Dezembro de dois mil e sete,
emitido pela autoridade da África do Sul;
Terceiro: Carlos Charles Henry Cawood,
menor, natural de Quelimane, de nacionalidade
moçambicana, representado pelo seu pai
Charles Henry Cawood, natural de Quelimane,
de nacionalidade moçambicana e residente na
cidade de Tete, portador da Cédula Pessoal
com assento número três mil e cento e
cinquenta barra dois mil e cinco, da
Conservatória dos Registos de Tete.
Por eles foi dito:
Que pelo presente contrato de sociedade
que outorgam, constituem entre si uma
sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, que se regerá pelas cláusulas
constantes dos artigos seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
Tipo, firma e duração
Um) A sociedade comercial por quotas de
responsabilidade limitada, adopta a
denominação de Tropicsun Moz, Limitada.
Dois) A sua duração é por tempo
indeterminado, contando-se o seu início a partir
da data da sua constituição.
ARTIGO SEGUNDO
Sede, forma e locais de representação
A sociedade tem a sua sede no Bairro
Chingodzi, Estrada Nacional Número Sete, na
cidade de Tete, podendo, mediante simples
deliberação da assembleia geral, criar ou
23 DE FEVEREIRO DE 2011
encerrar sucursais, filiais, agências, delegações
ou outras formas de representação social no
país ou no estrangeiro, transferir a sua sede
para qualquer outro local dentro do território
nacional ou fora dele de acordo com a legislação
vigente.
ARTIGO TERCEIRO
(Objecto social)
Um) A sociedade tem por objecto social o
exercício das seguintes actividades:
agricultura, pecuária, consultoria, jardinagem
e construção civil.
Dois) A sociedade poderá ainda exercer
outras actividades conexas, complementares ou
subsidiárias ao seu objectivo principal ou
qualquer outro ramo de indústria ou comércio
desde que para tal obtenha a necessária
autorização para o efeito ou ainda associar-se
ou participar no capital social de outras
sociedades sob qualquer forma legalmente
permitida e que o conselho de administração
delibere explorar.
ARTIGO QUARTO
Capital social
Um) O capital social, integralmente
subscrito e realizado em dinheiro, é de trinta
mil meticais, e corresponde à soma de três
quotas desiguais, distribuídas da seguinte
forma:
a) Uma quota no valor nominal de dezoito
mil meticais, equivalente a sessenta
por cento do capital social,
pertencente ao sócio Charles Henry
Cawood;
b) Uma quota no valor nominal de seis
mil meticais, equivalente a vinte por
cento do capital social, pertencente
ao sócio Graham Henry Cawoog;
c) Uma quota no valor nominal de seis
mil meticais, equivalente a vinte por
cento do capital social, pertencente
ao sócio Carlos Charles Henry
Cawoog.
ARTIGO QUINTO
Aumento de capital social e prestações
suplementares
Um) O capital social da sociedade poderá
ser aumentado uma ou mais vezes mediante
subscrição de novas entradas pelos sócios, em
dinheiro ou em outros valores, por incorporação
de reservas ou por conversão de créditos que
algum sócio tenha sobre a sociedade, bem como
pela subscrição de novas quotas por terceiro.
Dois) Não serão exigidas prestações
suplementares de capital, mas os sócios
poderão fazer os suprimentos de que a
sociedade carecer de acordo com as condições
estipuladas em assembleia geral.
ARTIGO SEXTO
Divisão e cessão de quotas
Um) A divisão e cessão total e parcial de
quotas é livres entre os sócios, não carecendo
de consentimento da sociedade ou dos sócios.
Dois) A cessão de quotas a favor de terceiro
depende do consentimento da sociedade
mediante deliberação dos sócios em assembleia
geral, reservando-se o direito de preferência à
sociedade em primeiro lugar e aos sócios em
segundo lugar, sendo o valor da mesma apurado
em auditoria processada para o efeito.
Três) No caso da sociedade não exercer o
seu direito de preferência, este passará a
pertencer aos sócios na proporção das quotas e
com de acrescer entre si.
ARTIGO SÉTIMO
Amortização de quotas
A sociedade poderá amortizar as quotas dos
sócios nas seguintes situações:
a) Que sejam objecto de arrolamento,
penhora, penhor, arresto,
apreendida ou sujeita a qualquer
acto judicial ou administrativo que
possa obrigar a sua transferência
para terceiros;
b) Que seja objecto de cessão sem o
consentimento da sociedade, nos
casos em que este é exigido;
c) No caso de interdição ou inabilitação
do sócio titular;
d) No caso do sócio titular, pelo
comportamento dentro da
sociedade ou fora dela, perturbar
gravemente o funcionamento da
sociedade, a boa imagem desta
perante o mercado ou seus clientes,
em termos de lhe haver causado
ou vir a causar-lhe danos ou
prejuízos;
e) Por acordo dos sócios;
f) No caso de insolvência do sócio
titular.
ARTIGO OITAVO
Exoneração dos sócios
Um) Qualquer sócio tem direito de
exonerar-se da sociedade se não concordar com
o aumento ou redução do capital social e houver
votado contra a respectiva deliberação,
187
comunicando a sociedade no prazo de trinta
dias a contar da data em que tive conhecimento
da respectiva deliberação.
Dois) No prazo de noventa dias a contar da
recepção da comunicação, a sociedade deve
amortizar a quota, adquirí-la ou aliená-la ou a
terceiros sob pena de o sócio poder requer a
dissolução da sociedade.
ARTIGO NONO
Assembleia geral
Um) A assembleia geral reunirá
ordinariamente uma vez por ano nos três meses
imediatos ao termo de cada exercício para
deliberar sobre o balanço e relatório da
administração referentes ao exercício, sobre a
aplicação de resultados e para decidir sobre
quaisquer outros assuntos para que tenha sido
convocada.
Dois) A assembleia geral poderá reunir
extraordinariamente sempre que for necessário,
por iniciativa do presidente da mesa ou a
requerimento da administração ou de sócios
que representem, pelo menos, dez cento do
capital social.
Três) A assembleia geral será convocada
pelos administradores por meio de carta
registada com aviso de recepção ou por meio
de telefax, telefone, dirigida aos sócios com
antecedência mínima de quinze dias. Em casos
urgentes é admissível a convocação com
antecedência inferior, desde que haja
consentimento dos sócios, o aviso convocatório
deve, no mínimo, conter, a denominação, sede,
o local, a data e a hora da reunião, a espécie de
reunião, com a menção específica dos assuntos
a submeter à deliberação dos sócios.
Quatro) A assembleia geral considera-se
constituída quando em primeira convocação
estejam presente todos os sócios ou
devidamente representados e em segunda
convocação por metade dos sócios.
Cinco) Os sócios poderão fazer-se
representar na assembleia geral por pessoas
estranhas à sociedade mediante simples carta
dirigida ao presidente da assembleia geral, ou
pelos seus procuradores ou representantes
legais mediante a exibição do instrumento
notarial.
ARTIGO DÉCIMO
Administração e representação
da sociedade
Um) A administração da sociedade, na
ordem jurídica interna ou internacional e a sua
representação em juízo e fora dele, activa e
passivamente, será exercida pelos sócios
Charles Henry Cawood e Graham Henry
Cawood, que ficam desde já nomeados
administradores, com dispensa de caução.
188
Dois) A sociedade fica obrigada nos seus
actos e contratos pelas assinaturas
conjuntamente dos administradores.
Três) Em caso algum a sociedade poderá
ser obrigada em actos ou documentos que não
digam respeito ao seu objecto social,
especialmente em letras de favor, fianças e
abonações.
Quatro) O mandato dos administradores é
de cinco anos, podendo ser renovado pela
assembleia geral.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
Fiscalização
A fiscalização da socedade será exercida
por um auditor de contas e por duas pessoas
singulares com plena capacidade jurídica,
competindo-lhes:
a) Examinar a escritura contabilística
sempre que julgue conveniente e
se necessário solicitar auditorias;
b) Controlar a utilização e conservação
do património da sociedade;
c) Emitir parecer sobre o balanço do
relatório anual de prestação de
contas;
d) Cumprir com as demais obrigações
constantes da lei e dos estatutos
que regem a sociedade.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
Exercício, balanço e prestação
de contas
O exercício social coincide com o ano civil,
iniciando a um de Janeiro e terminando a trinta
e um de Dezembro, no fim de cada exercício, a
administração da sociedade deve organizar as
contas anuais, elaborar um relatório respeitante
ao exercício e uma proposta de aplicação de
resultados e serão submetidos à apreciação dos
sócios.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
Resultados e sua aplicação
Dos lucros líquidos apurados em cada
exercício, uma parte não inferior a vinte por
cento deve ficar retida na sociedade a título de
reserva legal, e o remanescente será distribuído
entre os sócios na proporção das suas quotas.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
Morte ou incapacidade
Em caso de morte, inabilitação ou interdição
de um dos sócios, a sociedade subsistirá com
os seus herdeiros ou representantes legais do
falecido ou do incapacitado se estes
pretenderem fazer parte dela, nomeando dentre
eles um representante comum enquanto a quota
permanecer indivisa.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
Dissolução e liquidação
Um) A sociedade dissolve-se nos
seguintes casos:
a) Por deliberação dos sócios;
b) Nos demais casos previstos na lei
vigente.
Dois) Declarada a dissolução da sociedade
proceder-se-á a sua liquidação gozando os
liquidatários dos mais amplos poderes para o
efeito.
Três) Dissolvendo-se a sociedade por
deliberação dos sócios serão todos eles
liquidatários.
ARTIGO DÉCIMO SEXTO
Disposições finais
Um) Em tudo que estiver omisso nos
presentes estatutos aplicar-se-ão as
disposições legais do Código Comercial e
demais legislação aplicável e vigente na
República de Moçambique.
Dois) Em caso de litígios as partes podem
resolver de forma amigável e na falta de
consenso é competente o foro do Tribunal
Judicial.
Está conforme.
Tete, vinte e quatro de Agosto de dois mil
e dez.
Tete, quatro de Janeiro de dois mil e onze. —
O Ajudante , Acácio Pedro.
Farinha de Moçambique –
Importação e Exportação,
Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que
por escritura de oito de Dezembro de dois mil
e dez, lavrada a folhas cento e quarenta e duas
e seguintes do livro de notas para escrituras
diversas número um traço quarenta e nove do
Cartório Notarial de Nampula, a cargo do
notário Sérgio João Soares Pinto, licenciado
em Direito, foi constituída uma sociedade por
quotas de responsabilidade limitada entre Tiago
Moisés Paiva Máquina, Máquina Tiago Paiva
Máquina, Nobre Tiago Paiva Maquina e
Henriques Tiago Paiva Máquina, nos termos
constantes dos artigos seguintes:
ARTIGO PRIMEIRO
Denominação
A sociedade adopta a denominação Farinha
de Moçambique - Importação e Exportação,
Limitada.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO SEGUNDO
Sede
Um) A sociedade tem a sua sede no distrito
de Alto-Molócué, província da Zambézia,
podendo abrir sucursais, delegação ou filiais
em qualquer ponto do país ou no estrangeiro.
Dois) A sociedade inicia as suas actividades
nesta data e o tempo da sua duração é
indeterminado.
ARTIGO TERCEIRO
Objecto
Um) A sociedade tem como objecto o
processamento e comercialização de farinha de
milho, a grosso e a retalho com importação e
exportação.
Dois) A sociedade mediante a deliberação
dos sócios poderá exercer outras actividades
conexas ou complementares que não sejam
proibidas por lei.
ARTIGO QUARTO
Capital
Um) O capital social, subscrito e realizado
em dinheiro, é de cinquenta mil meticais,
correspondente à soma de quatro quotas, sendo
uma quota no valor de vinte mil meticais,
correspondente a quarenta por cento do capital
social, pertencente ao sócio Tiago Moisés Paiva
Máquina e três quotas iguais de dez mil
meticais, cada uma, pertencentes aos sócios
Máquina Tiago Paiva Máquina, Nobre Tiago
Paiva Máquina e Henriques Tiago Paiva
Máquina, respectivamente.
Dois) O capital social poderá ser elevado
por uma ou mais vezes, de acordo com a
deliberação da assembleia geral.
ARTIGO QUINTO
Administração e representação
da sociedade
Um) A administração e representação da
sociedade, em juízo ou fora dele, activa ou
passivamente, serão exercidas pelo sócio Tiago
Moisés Paiva Máquina, que desde já é
nomeado administrador, sendo suficiente a sua
assinatura para obrigar a sociedade em todos
os actos e contratos.
Dois) É vedado aos administradores obrigar
a sociedade em actos e documentos estranhos
ao seu objecto social tais como letras de favor,
fianças, abonações e outros semelhantes.
ARTIGO SEXTO
Cessão de quotas
A cessão de quotas entre sócios é livre,
mas à estranhos a sociedade dependerá sempre
do consentimento prévio dos outros sócios que
gozam de direito de preferência.
23 DE FEVEREIRO DE 2011
ARTIGO SÉTIMO
Prestações suplementares
ARTIGO OITAVO
Amortização de quotas
A amortização de quotas será permitida nos
casos de morte, interdição ou insolvência do
sócio, arresto, arrolamento ou penhora da
quota, de cessão de quotas sem prévio
consentimento e de falta de cumprimento da
obrigação de prestações complementares.
ARTIGO NONO
Assembleias gerais
As assembleias gerais serão convocadas por
cartas registadas, dirigidas aos sócios com
antecedência mínima de, pelo menos, quinze
dias, salvo se a lei prescrever outra forma de
convocação.
ARTIGO DÉCIMO
Lucros
Os lucros líquidos, depois de deduzida a
percentagem para a formação ou reintegração
do fundo de reserva legal, serão divididos pelos
sócios na proporção das respectivas quotas e
na mesma proporção serão suportados os
prejuízos se houver.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
Dissolução
A sociedade dissolve-se em casos previstos
na lei ou pela simples vontade de um dos
sócios.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
Interdição ou morte
Por motivo de interdição ou morte de
qualquer sócio, a sociedade continuará com o
sócio sobrevivo ou capaz e os herdeiros ou
representantes legais do falecido ou interdito,
devendo aqueles nomear um de entre si que a
todos represente na sociedade enquanto a
respectiva quota se mantiver indivisa.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
Disposições gerais
Um) O ano social coincide com o ano civil.
Dois) O balanço e contas de resultados,
fechar-se-ão com referência a trinta e um de
Dezembro de cada ano.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
Em tudo que estiver omisso, será resolvido
por deliberação dos sócios ou pela lei das
sociedades por quotas e legislação vigente
aplicável.
Está conforrme.
Cartório Notarial de Nampula, oito
de Dezembro de dois mil e dez. —
O Notário, Ilegível.
Academia de Desenvol-
vimento Humano e Organi-
zacional, Wumunhu-Sociedade
Unipessoal, Limitada
Certifico, para efeitos de publicação, que
por escritura do dia dois de Fevereiro de dois
mil e onze, lavrada de folhas cento e vinte e
nove a cento e trinta e quatro do livro de notas
para escrituras diversas número cento e doze
traço A da Conservatória dos Registos e
Notariado da Matola, a cargo de Batça Banu
Amade Mussa, notária da referida
conservatória, foi constituída uma sociedade
unipessoal por quotas de responsabilidade
limitada, por Alfredo Bernardo Mazive, que
reger-se-á pelos artigos constantes do seguinte
estatuto:
ARTIGO PRIMEIRO
Denominação
Um) A Academia de Desenvolvimento
Humano e Organizacional, Wumunhu -
Sociedade Unipessoal, Limitada, abrevia-
damente designada por Wumunhu e adiante
designada por sociedade, é uma sociedade
comercial unipessoal de responsabilidade
limitada, que se rege pelos presentes estatutos
e pelos preceitos legais em vigor na República
de Moçambique.
Dois) A sociedade constitui-se por tempo
indeterminado.
ARTIGO SEGUNDO
Sede social
Um) A sociedade tem a sua sede social na
cidade da Matola, na Rua treze mil quinhentos
quarenta e três, casa cento e vinte e quatro,
talhão número quatro mil e quarenta, Bairro da
Liberdade.
Dois) A sociedade poderá transferir a sua
sede para outro local e abrir ou encerrar, em
agências, filiais, sucursais, delegações ou
qualquer outra espécie de representação.
Três ) Por decisão do único sócio e
observadas as disposições legais, poderá a
sociedade criar outras formas de representação
social.
Quatro) A representação da sociedade em
país estrangeiro poderá ser conferida, mediante
contrato, a entidade pública ou privada,
localmente constituídas e registadas.
ARTIGO TERCEIRO
Formas de representação
Um) A sociedade, mediante simples decisão
do sócio, pode criar ou extinguir delegações
ou outras formas de representação social, em
território nacional ou fora dele, onde e quando
o julgue conveniente.
189
ARTIGO QUARTO
Objecto social
Um) A sociedade tem como objecto exercer
a prestação de serviços de consultoria técnica
multidisciplinar, formação profissional e
capacitação de recursos humanos em regime
externo e interno, prestação de serviços de
alojamento, organização de eventos, aluguer
de equipamento de formação e eventos,
excursões e aluguer de viaturas em
complementaridade com a actividade de
formação profissional.
Dois) A sociedade poderá ainda desenvolver
outras actividades desde que o sócio assim o
decida e o obtenha as autorizações necessárias.
Três ) Para a consecução do seu objecto, a
sociedade poderá celebrar contratos com outras
sociedades ou constituir novas empresas ou
ligar-se a outras já existentes sob qualquer forma
de associação legalmente admissível e nos
termos em que vierem a ser decididos pela
administração.
Quatro) A sociedade poderá representar
outras sociedades nacionais e estrangeiras
desde que o sócio assim o decida, celebre as
respectivas escrituras e obtenha as autorizações
necessárias.
ARTIGO QUINTO
Capital social e quota
O capital social subscrito em dinheiro é de
quinhentos mil meticais, e pertencente ao sócio
Alfredo Bernardo Mazive.
ARTIGO SEXTO
Aumento de capital
O capital social poderá ser aumentado uma
ou mais vezes mediante entrada em numerário
ou em espécie, pela incorporação de
suprimentos feitos à sociedade pelo sócio ou
por capitalização da totalidade ou de parte dos
lucros ou reservas.
ARTIGO SÉTIMO
Suprimentos
Um) Não haverá prestação suplementar de
capital, podendo no entanto, o sócio fazer
suprimentos à sociedade nas condições que
forem fixadas pelo sócio único.
Dois) consideram-se suprimentos as
importâncias complementares que o sócio
possa adiantar no caso do capital se revelar
insuficiente para as despesas de exploração e,
em geral, para a prossecução do objecto social,
constituindo tais suprimentos verdadeiros
empréstimos à sociedade.
Três) Os suprimentos feitos à sociedade
pelo sócio para o giro comercial da sociedade
ficam sujeitos à disciplina comercial aplicável.
190
ARTIGO OITAVO
Cessão de quota
A transmissão da quota para terceiros ou
estranhos a sociedade depende do consenti-
mento prévio da sociedade em decisão para o
efeito pelo sócio único.
ARTIGO NONO
Gerência e representação
Um) A gerência e a representação da
sociedade pertencem ao sócio único Alfredo
Bernardo Mazive, desde já nomeado gerente.
Dois) Para obrigar a sociedade é suficiente a
assinatura do gerente.
Três) A sociedade pode constituir
mandatários mediante, a outorga de procuração
adequada para o efeito.
III SÉRIE — NÚMERO 8
ARTIGO DÉCIMO ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
Balanço Dissolução e liquidação
Um) A sociedade só se dissolve nos casos
O exercício social corresponde ao ano Civil
fixados na lei. Dissolvendo-se por iniciativa do
que encerra aos dias trinta e um de Dezembro
sócio, será liquidatário o sócio, adjudicando-se
de cada ano e será apreciado e aprovado pelo
o activo social depois de pagos os credores.
sócio único.
Dois) A sociedade não se dissolve por
extinção, morte ou interdição do sócio,
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
prosseguindo com os seus sucessores,
Aplicação dos resultados
herdeiros ou representantes do interdito.
Os lucros apurados, líquidos de todas as
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
despesas e encargos, depois de deduzidas a
Omissões
percentagem de cinco por cento para o fundo de
reserva legal e para outros fundos ou provisões Em tudo quanto fica omisso, regularão as
criadas pelo sócio, serão disponíveis ao sócio disposições do Código Comercial e demais
único. legislação aplicável.
Preço —39,95 MT
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.