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Montagem do més) Comutador automdtico de tenséo 5 corte Croma de Videocassete - Parte I 30 Utilizando 0 Detector de Defeitos Intermitentes. 46 | Avaliago geral de EletrOnica e Audio e Video. Informatica _ Segao do Leitor Acontece 66 ‘Teoria x PeaGCa Teoria x Pratica + Junior. 16 Teoria x Pritica Profissional. 26 Teoria x Pratica Expert pst Flash-Back ||!) Televisor Philips chassi GR-1 18 Reparagao 2) Son A.R.TF. Bosch Rio de Janeiro 54 ARTF Moitorédio ACE-M22_ 55 System Gradiente 5-20 56 System Sharp SG-18B 57 | Televisor Sernp Toshiba TS207VS 58 Televisor Teletunken VC472 59 Televisor Philips 20CT3400 Televisor Sony KV-2959T. eae | VCR Panasonic NV-G24 62 VGR Panasonic PV4920 63 VCR CCE 74x 2 __ 64 VGR Panasonic NV-G46BR___ 65 Das, TODAS AS TENSES INDICADAS NESTA TABELA, SAO MEDIDAS, TENDO ‘COMO PONTO DE REPERENCIA O POLO NEGATIVO DA FONTE: Nunca é de mais lembrar quo toda explicagao fornecida & baseada nas tenses rormais que estdo mostradas na tabela acima, Sendo que elas sao _me- didas com relacéo ao negativo da fonte, nao podendo ser contundidas com a queda de tensao em cada componente. Glavdio R.S. Bengozi 19 Defelto: Para este deteito, podemos notar, que todas as tensoes elevaram-se, indicando que R4 estd recebendo uma maior tensio que o normal, Dessa forma fa tinica conclusao que podemos chegar, 6 que este componente esta alterado. 20 Dofeito: Neste caso, todas as tensdes cairam, mostrando que © resistor R5 est recebendo maior tenstio que o normal, sendo assim concluimos que ele esta alterada para mais. Defeito: Nao podemos chamar esta situagde de dofeito, ja que todas as tens6es esto de acordo com o normal, portando nao existe deteito neste circulto. 4° Defelto: Podemos notar que todas as tansoes cairam insinuando que 0 culpado do problema pode ser R16 ou R17 ou até ambos. Ao observar a queda de tensao em R16, podemos notar 16 que ola esta proporcional a de R18 que encontra-se em série com este, Situagaia que nao ocorre com R17 e R19, Com isso percebemos que 0 componente defaituoso, é R17 alterado. 5° Defeito: As lensbes nos pontos Pe Qcairam e nos pontos S eR subiram. Pola queda de tensao no ponto P, até poderiamos suspeitar de R21, mas aelevagao de tensao nos pontos S ¢ R descarta esta possibilidade, Outra duvida interessante, 6 como pode estar havendo circulagao de corrente em R23 @ R24, se “nao existe caminho pata isso”. Neste caso, a corrente 80 pode estar vindo via fuga no capacitor C1 {69 Defelto: No ponto W a tenstio alu, indicando possibilidade de defeito em R27, mas como as PIRANGA JELETRONICA COMPONENTES ELETROMOS COMPONENTES ELETRONICOS ‘+ CIRCUITO INTEGRADO - TRANSISTOR - DIODO - RESISTOR » BATERIAS P/ TELF. CELULAR - FILMADORA - TEL. S/ FIO * ACESSORIOS PARA: CELULAR - FAX - VIDEO - TV CONECTOR PARA INFORMATICA. PHILCO > PHILIPS | DISTRIBUIDOR AUTORIZADO Rua Cipriano Barata, 2756 - Ipiranga - Fono/Fax: 914-2169 demals subiram, este componente foi descartado, Sendo assim chegamos. a conclusao que C3 std com fuga Deteito: Neste caso, as tensées nos pontos 2, Bt e D1 néo se alteraram, descartando qualquer possibilidade de defeito em C6 CB. Nos pontos X, ¥ @ C1, ocorreu uma elevagao nas tensdes, ¢ no ponto At uma queda. Com isso concluimos que o resistor R35 asta alterado. 8°Defeita: Nos ponto |1 ¢ F1, no houve alteragéo nas tensées, 0 ponto E1 caiu e nos demais subiram, além do mais esta havendo circulagao de corrente em R41, fato que n&o poderia acontecer. Sendo assim chegamos a coneluséo que C10 est com fuga. ir ELETRONICA N° 10/96 Para os circuitos mostrados abaixo calcule as tensoes normais nos pontos, ¢ baseando-se nas indicadas nos circulos encontre @ componente defeitioso. a _ @ Op. = @& kN : Hereémica N° 10/96 = ena TELEVISOR PHILIPS . CHASSI GR- Em 1986, a Philips langou um chassi de televisdo que teria a responsabilidade de substituir o conhecidissimo chassi CTO basico. Utilizando uma fonte chaveada série e utilizando como chaveador um transistor MOS-FET, chegava ao mercado um televisor de baixo custo e de grande performance. Mario P, Pinheivo Resumo Geral Antes de comegarmos uma andlise de dreas mais importantos © ai cels, vamos fazer um trabaino de visualizagao geral deste lelevisor a) Seletor de canal Como podemos ver pela figura 1, 0 selatar de canais & do tipo varicap, onde apresenta no pino 7 a entrada de tendo de chaveamonto de ca- nais baixos @ altos. JJ4 no pino 10 teremos a entrada para chaveamento da faixa de UHF. Para que determinada taixa seja acessada, seré niecessdrio que a tensio | proveniente do microprocessadar va para nivel bal- x0, 0 que saturaria 0 Iransistor fes- peetivo (TS120 ou TS123), A tensio da sintonia tambern ver de uma conversato vigitaV/analoyica, u seja, uma onda quadrada de far gua variavel que vem do microprocessador sera amplificada © intograda, gerando a tenstio de +433 Volts necessaria & polarizagao dos diodos varicaps. A alimentagtio para 08 componen- tes ativos do seletor é falta com +12 Volts no pina 6, b) Fl, CAG, AFT @ demodulacao de vicieo A portadara do eanal transtormada fam Fl, serd sintonizada no fitro SAW 18 (Surface Acoustic Wave), que tem Como objetivo, controlar as amplity: des das varias portadoras de Fi Fivideo: 45,75 MHz com 50%: Fisom: 41,25 MHz com 5%; Flcor 42,17 MHz com 50%, Apés, a portadora de FI entrara de modo balangeado no integrado 1130, onde serd feita a ampliica- 0 destas trequéncias. Uma amos- tra da trequéncia de Fl vai ao bloco limitador onde sera gerada a porta- dora para a demodulagao do sinal de video, Ainda nesta malha tam bém 6 consequido 0 defasamonto desta portadora em 90" que sera ulilizado para a geragéo da tenséo do AFT. ‘A demodulagao do sinal de video Conseguida peta comparagaio da por- tadora média de Fl com a portadora sintonizada de 45,75 MHz, resultan da no sinal de video composto que estara presente no pine 17 do into grado C190. A deteccao de AFT sera feila de forma muito semelhan- te a demodulagao de video, ou seja, comparando-se o sinal de FI com a portadora sintonizada em 45,75 MHz, mas defasada em 90%, Assim teremos no pina 18 a tensao de AFT. que aluard variando levemente a tensdio de sintonia do seletor varicap. Uma amostra do sinal de video demodulado ser internament utile zado para gerar a tensdo de CAG da Fi (tiragem desta tensao ¢ feita ‘no pino 10), que iré polarizar o arn plificador de Fi. Uma amostra da tensao de GAG de Fl sera compara: da com a tensdo ajustada no pino 1 {ajuste de CAG da retarco), com 0 objetivo de reduzir 0 ganho do am: plificador de RF do seletor caso haja tum sinal forte na antena ¢) Processamento do som Com o sinal de video compost (pre- sente no pino 17) virdo também va riagdes de pequena ampalitucle com frequencla de 4,5 MHz, que serao sintonizadas no filtro XR 87 0 ontra~ ro no pino 15 do mesmo integrado. Internamente 6 feita a amnplificagao da freqdéneia do 4,6 MHz, a partir de um amplificador limitador, para entao 0 sina! ir ao demodulador de FM, cuja sintonia 6 felta pelo LC presente no pino 13. ‘Com 0 sinal de audio demodulado, ainda internamente passard por um pré-amplificador e contrale de volu: me. Notem que a tensdo de controle de volume poderd ser feita de forma ‘manual (potenciometro) ou vir uma tensdo variavel da area de controle ramoto, © sinal de Audio sairé entao pelo pino 12 do integrado IC130 indo ti nalmente ao- amplificador de potén- ia.e alto-falante ¢) Processamento de luminéncia, crominancia e sincronismos © sinal de video composto com as variagdes de 4,5 MHz presentes no tereomien N° 10/96 Heo I Pi ig . Ly [ ‘SELETOR DECANAIS "3 FETRONICA N° 10196 ba Philips GR-2 sein | 20 ELETRONICA N° 10/96 ne = Ls x fb Leaee Bion pino 17 do 10130, itfo passar polo TRAP de 4,5 MHz, Indo posteriormente a uma armadi tha de 9,58 Miz formada por S228 e C229. O sinal de luminancia entrara pelo pino 3 do integrado 1G260. La a luminancia recebe os tratamentos de controle de nivel (contraste), clamp com 0 controle do brilho ¢ os apaga- Mentos, indo o sinal j4 com niveis corretos & rmatriz R, Ge B. Voltando ao sinal de video composto, apés 0 TRAP de 4,5 MHz, este entrara em um B.P.F de 8,58 Mrz formado por C201, S201, C202 © $202, onde apés, existirao somente varia- des de 3,58 MHz que entrarao no pino 8 do integrado 10260, Internamente os sinais diferenga de cor se- rao ampificados saindo pelo pino 18 Indo a linha de atraso PAL, retomando pelos pinos 13. 14. Intornamonta os sinais U 0 V sto demodulados @ vao ao circulto de matriz G- Y onde este sinal é rectiado, Assim os sinais diferenca de cor R-Y, G-Y @ B-Y, acabarao se somando ao sinal Y for- mando os sinais R, G ¢ B que saem respec- tivamonte pelos pinos 10, 11 6 12do integra- do IG260, Voltando ao sinal de video que havia saido do pino 17 do integrade 1190, podemos dizer que este retornaré ao integrado pelo pino 25, onde internamente os pulsos de sincronismos serao separados do sinal de video. Os pulsos de sincronismos horizontais irdo a tum detector de fase que ird comparar os ulsos do proprio oscilador com os puulsos de sineronis mos enviados pela emissora. A com parago destes produzira uma tensao quo saird pelo pino 24, onde ¢ fitrada, retornando a0 pino 29 onde encontra o oscilador Hori zontal. A onda quadrada gerada pelo oscllador Ir a um deslocador de fase onde faremos o ajuste da centralizagao, Finalmente a onda quadrada de excitagao horizontal sai- ‘HérRomica N° 10/96 4 palo pino 26 do integrado 1C130, indo ao transistor driver TS502 © ao transistor de safda horizontal TSS08, onde sera feita a excita- 0 do TSH (U550). processamento vertical estara baseado na separagdo dos pul- 505 de sincronismos verticals, que indo atuar no oscilador vertical (pino 2) ¢ finalmente no circuito driver vertical, saindo uma forma de onda mais ou menos trapezoidal pelo pino 8 que ird ao integra- do de saida vertical 1C410. Este integrado 6 alimentado pela tensdo de +25 Volts, sendo que o circuito formado por D410 @ C410 fartio 0 trabalho de dobramen- ‘to da tensao de de saida para praticamente +50 Volts de pico (no pulso de apagamento vertical). A tealimentacao negativa do vertical sairé apés a bobina de deflexao ‘vertical, reto nando ao integrado 1G130 pelo pino 4. Esta realimen- taco garantird a tenso de 1/2 Vcc no pino 9 do integrado IC-10, FONTE DE ALIMENTACAO CHAVEADA Na figura 2, podemos ver a fonte chaveada deste televisor em detalhes. Daremos iniclalmente apenas as fungdes de alguns com: onentes e apds passaremos a explicagao detalhada do funciona: mento desta fonte. Esto televisor poderd ser conectado as redes de 90 a 240 Vac som problemas de funcionamento. Quando ligamos a chave geral do televisor, podemos dizer que o PTC estard frio sua resisténcia serd baixa, a que possibilitara uma grande corrente circulant pola bobina de desmagnetizagao. Apds um pouco mais de 1 segundo, © PTG aquecerd e sua resisténoia aumentaré drasticamente, circus FIGURA 4 1 Philips GR-2 FIGURA lando pela bobina apenas uma cor- rente residual, ‘A rede elétrica ser ento retificada por 0310, 311, 312, 318, onde o capacitor 316 fihrard a tensao que seré entregue & fonte chavoada Os resistores R318 @ R319 farao o papel de resistores de parla. © transistor T8320 6 0 transistor chaveador eonstruido na técnica ME- TAL OXIDO SEMIGONDUCTOR - FIELD EFFECT TRANSISTOR ou simplesmente MOS-FET. O transistor TS321 tera como obje~ tivo limiter a corrente ciroulante pola fonte, sendo que a excitagao do transistor chaveador sera leita pelo pino 13 do transformador do fonte $322. 8330 terd como fungiio cortar o transistor chaveador 0 para isto ro- ‘caberd uma tensfio positiva do pina 4 do transtormador $322. 0 capacitor C337 se incumbird de atra- sar a saturagao de TS990 @ tinal mente o transistor S345 controlara a tensdo média na base de TS330 com © objetivo de manter estabiliza- da a tensao de salda de +70 Volts Para que o televisor possa funcio- nar, teremos pulsos induzidos no pino 10 do transformador $322, pul 808 estes que sorio retificados © fitrados geranda uma tensao de +16 Volts para ON (quando 0 televisor estiver funcionando) ¢ de cerca de +8 Volts om STAND-BY, Quando televisor 6 ligado, a fonte chaveada sairé funcionando, 0 que rosultard om uma tensdo de +70 Volts para a saida horizontal ¢ tam bém +16 Volts para a alimentagao do microprocessador (estabilizanda esta em +5 Volts), resistor R855 se incumbiré de le- var a polarizagao inicial para a base de TS356 que por sua vez conduz- 14 © polarizard o transistor TS95S, Assim teromos na saida do coletor de TS 355 uma tensao de +5Volts (+5Va) que polarizaré 0 microprocessador (pino 42 do Ica0o) © transistor T8360 também condu: 2ird @ polarizara o integrade: de ma- ‘mona IC997, Se a tenso do pino 19 do integrado 1CQ00 estiver ern nivel alto, 0 televi- sor estara em STAND-BY, Caso va para nivel baixo, a fonte funcionaré ‘com sua maxima tensdo. a) © ACIONAMENTO INIGIAL DA FONTE CHAVEADA Na figura 3 temos uma diagramagéio basica de como seria a fonte chaveada, Acionando a chave SKt ‘on FIGURA 7 haveria o trabalho de retificagao (diodos) e filtragem (C915), goran: do no Dreno do transistor FET uma tensao DC que poderia variar de 110 até cerca de 250 Vdo. O transistor T8420 devera trabalhar Ghaveando, @ a fungay do transfor mador chopper $322 serd. de amor- tecer as variagbes da saturacao e corte de T$320, ctiando sobre C346 uma tenséio média de 40 Volts. © enrolamento do pino 13 do trans: formador CHOPPER, tera como ‘objetivo levar & saturagdo o transistor $320, sendo que o objetivo do pino 4-@ componenttes associados seré 0 de corta lo Notem que a tensfo do pino 2 do transformador chopper ficard vari- ‘ando da tensdo armazenada em 315 até a massa, sendo que o pino 13 pralicamente acompanhara esta variagdo, Como o pino 4 asté amar rado diretamenta na massa, a ten: so de saida sempre serd muito pré- xima de zero Voll © pino 10 do transtormacior gerara a lensdo basica de polatizagae para ‘© microprocessador e memiéria a) A saturagdo de T$320 Na figura 4 mostramos como ticaria a circulagdo de corrente durante a saturagio de TS320, Podemos di zer que este transistor se comporta: ria como uma chave levando instan: taneamente a tenstio do pino 2 do transformador $322 para a mesma tensao do capacitor G315 (+150 Vdc na rede de 110 Vac) Com isto comegaré uma circulagao de corrente por TS320 @ S922, que iré aumentando paulatinamente a medida que vai sendo vencido a efei- ‘etereonca Ne 10/96 to indutivo do transformador. ‘Assim aos poucos vai aparecendo a tensdo armazenada no capacitor de saida C246, b) O corte de T8320 Na figura 5, mostramos 0 que ocor- fera quando houver o corte de T8920. A circulagao de corrente anterior pelo transfarmador S322, acabou gerando um campo sobre ele @ agora considerando que existe © corte do transistor chaveador, 0 que se espera da energia armaze- nada no indutor 6 que haja a inver: so completa de campo, com a cri- agao de uma polaridade multo ne- gativa no pino 2 de S922, Com a queda de tensao do pina 2 que podera calr abaixo da massa, haverd a condugiio do diode Daze, que amarrara esta tensao em -0,6 Volts, evitando danos maiores ao transistor T8920. Caso a energia induzida no pina 2 de $322 s¢ esgote, a tensao neste onto voltaré a subir com a tendén- cia de se establizarna tensao sobre C346 que ¢ de 70 Volts. Antes desta estabilizagao de tenséo, o transistor chaveador voltara a conduit, inici- ando 0 ciclo de carga de C346 ©) A manutengao de T8322 saturado A figura 6 nos mostra como ficaria a ligagao basica para a saturagao do transistor T8320. Como podemos ver, 0 resistor R418 © R819 serio Tesponsavels pela geragao inicial da polarizagao. A malha formada por 0326 © A926 serd a responsdvel pela manutengao da saturagao de T8920, Consideranda agora a figura 7, po. demos dizer que quando ligamos 0 aparelho, circularé uma corrente por R318 © A319, que carragara o capacitor 6326 e consequentemen: te permitird saturagaic de TS320 por feito da campo (tensio aplicada ao GATE). Com a condugao de T8320 circula. rd uma corrente também do pina 2 aise ELETRONICA N° 10/96 si FIGURA 8 0 12, que provocara uma indugo 21m oulros enolamentos deste trans formador, No pino 13 de $322, aca- bara aparecendo um potencial posi- livo que mantera elevada a tensio de Gate de T$320, mantendo-o saturaco, Se observarmos agora a figura 8, voremos que ao mesmo tempo que ai um potencial positive pelo pino 13 do transformador 8322, sairé também um potencial positive no pino 4 deste. A diteranca entre es- tes dois enrolamentos seria que 0 primeiro estaria corm uma roferéncia no ponto S (source) do FET (pino 2 de 8322), enquanto que o pino 4 do transformador acaba tendo relagio com a massa, d) 0 corte de TS322 Com o potencial positivo presente 1no pino 4 do transformador chopper ‘8322, comegara a haver a carga de ©8397, ou seja, aos pousos aparece: r& uma tensio que ir subindo gradativamente sobre este capactor. Veriticando agora.a figura 9, quando a tensio do capacitor for suficien- [|Panasonic Fa TUDO PARA VIDED - CIPEAAS- BAX - COPLADORAS PEGAS E ACESSORIOS ORIGINAIS TRANSCODIFICAMOS VIDEO E TV CONSERTAMOS FAX, CD PLAYER, CAMCORDER, JFORNO DE MIGROONDAS & APARELHOS IMPORTADOS, PANASONICISAMSUNG. PEGAS : CONTROLE REMOTO,CABOS, BATERIAS, CABECOTES. COLOR SOM 259-0099 231-5044 ‘Av. Angolica, 2.278» Higienopolis FAX (011) 258-0643, temente alta para para polarizar 78390, este sera levado a condu: 80 © consequentemente, abaixara Sua tensao de coletor @ tambem a tensdo no GATE de TS920 que vai para 0 corte. Com isto, inverte-se 0 campo de forga que estava sendo gerado no transformador $922, cau: sando uma tenso reversa negativa em todos os pinos (2, 13 @ 4), como mostra a figura 10. Notem que a tendéncia é que a ten- sao de gate fique agora com um potencial bem abaixo da tensao de SOURCE 0 que garantiria 0 corte completo deste transistor, O limite da tensao de corte no pino de Sourea do FET sora do -0,6 Volts, enquanto que gate recebera uma tensao abaixo de -5Volts. Notem que o trabalho de TS330 foi momentaneo, ou seja, ele apenas foi responsavel pelo inicio do corte de T8320, Vemos também que apos a inver- 80 da polaridade do chopper S922 © pino 4 deste fica. com um potencial abalxo da massa, 0 que ajuda a descarregar 0 capacitor C337, Antes da extingo completa das Indugdes reversas no transformador 8322, haverd novamente a polarize: 0 de T8320 via R318 @ R319 fodo 0 ciclo de saturagao se repet ‘a, CONTROLE E ESTABI- LIZACAO DA, TENSAO DE SAIDA ‘Se conseguirmos controlar o tempo fem quo o transistor TS320 perma- nece saturado, conseguiremos tam- bem controlar e estabilzar a tenso do saida A figura 11 mostra como isto 6 pos- sivel, Se considerarmos que temos ‘na saida uma tensdo de +70 Volts teremos no anodo do diado D345 uma tensdo de 70-6,8 Volts = 69,2 Volts. Considerando ainda que temos os resistores R340 com um valor de 470 ohms ajustado para o centro (daria na pratica 235 ohms), este seria somado ao valor do resistor 24 FIGURA 9 R341, resultando em um valor total de aproximadamente 2,7k Abaixo da base de TS345, temos dois resistores que somados resul- tam em um resistor de 22k. Se estamos aplicando uma tensao de +70 Volts em um resistor equivalen- te de 2,7k e outro da 22k, teremos uma queda de tensio de aproxima: damente 8 Volts sobre a malha resistiva de cima, 0 que daria 70-8 Valts = 62 Volls. Consideranda agora que temos 0 terminal do emissor de TS345 colo: cado na tensdo de 63,2 Volts e a base om uma tonstio de 62 Volts, podemos dizer que ira circular uma pequena corrente pela jungao base © emissor, que fara com que circule FIGURA 9 uma corrante entre emissor e colator de 18345, elevando levemente a tensdo aplicada ao resistor A945, que rd polarizar a base de T8330 com uma tensao média maior ou menor. Lombramos aos loltores que no ins- tante em que ha a saturago do transistor chaveador T8320, surge no pino 4 do transformador $322 uma tensao positiva que iré carre- gar paulatinamente o capacitor C997 quo om dado instante polarizard transistor TS830. Dependera de T8345 a carga mais répida ou mais lenta do capacitor 337. Para exempliticar, vamos di- zer que se T8345 conduzir mals, havera uma carga mais répida em rae ELETRONICA N° 10/96 EEE 6337 levando o transistor TS330 também ao ponto de condugso de forma mais rapida. Com isto 0 transistor chaveador ficaré menos tempo saturado ¢ conseqtientemen to fard com que a tansao de +70 Volts cai. Este proceso de elovar ou abaixar fa tonso de salda padera ser feito pelo trimpot R340. Posicionando o cursor deste para baixo, eetaremos diminuindo sua resisténcia e em conseqaéncia disto elevando leve- mente © potencial na base de TS345 que por sua ver conduzina menos, abalxando a tensdo de seu coletor, ‘Assim, levaria mais tompo para que a carga de C337 alingisse 0 ponto de condugao de TS330 0 que man~ teria 0 transistor chaveador mais tempo saturada elevando o potencl- al de said A igura 12 nos mostra o aspecto de diversos tipos de consumo para 0 lelevisor ligado a rede de 110 Vac: * figura 12a Indica que o televisor esta com o maximo britho, contraste, cor e volu- me, Notam que a forma de onda (A), possui um patamar positivo re Jativamemte longo, indicando que 0 transistor chaveador esta saturado lum longo tempo. Isto se deve a um Consumo maior que tende a abaixar fa tenso de 70 Volts fazendo com que 0 transistor TS 345 conduza menos (tensao em seu coletor ape- nas com +2 Volts). A forma de onda (8), indica que a carga do capacitor chega aos 0.8 Volts demoradamente (rampa ascendente lenta). * Figura 126 Indica que o televisor esta com con- troles de britho, contraste, cor © vo- lume, todos posicionados em nivel imédio. Isto significa que o aparelho terd menos consumo, o que tende- ria a aumentar levemente a tensao de +70 Volts referente ao exemplo anterior. Esta tensao levemente maior na saida obrigara o transistor S346 a vonduzir mais e elevar seu potencial de coletor (forma de onda C com +10 Volts). Assim, consegu- mos fazer 0 capacitor 6337 earre- gar mais répido (veja sua rampa as- Hemnsca N2 10/96 ALG ASR UAL | Philips GR-1 FIGURA 11 no cendente mais répida). Assim, 0 transistor chaveador @ cortado um pouco antes, 0 que garante a ten- so de saida estavel. * Figura 120 Indica que o televisor esta com con troles de brilho, contraste, cor e vo- lume, todos posicionados no mink mo. Isto significa que 0 aparelho tera menor consumo que o exemplo an- terior, 0 que tenderia a aumentar levemente a tensdo de +70 Volts Esta tonsio levemente maior na salda obrigaré o transistor TS345 a conduzir ainda mais ¢ elevar seu potencial de colotor (forma de onda com +20 Volts). Assim, consegul Livros Técnicos VITORIA Comercial Ltda. Livros e Revistas Técnicas para todos os niveis Eletrénica - Eletricidade - Informatica - etc, Vendemos também placas e nimeros atrasados da Revista CTA Eletrénica R. Vildria, 379/383 - S. Paulo - SP - CEP 01210-001 Fone: (011) 221-0105 - Fone/Fax: (011) 221-0683 mos fazer 0 capacitor C337 carre- gar mais rapido (veja sua rampa as: cendente mais rdpida). Logo, 0 transistor chaveador 4 cortada um pouco antes, 0 que garante para a tensdo de saida uma estabilidade ‘em +70 Volts Noten que com a dliminuigdo de con: sumo, a freqidncia da fonte chaveada foi pauilatinamente aumen: tando. Isto significa dizer que de acordo com a cena, a freqiéncia da fonte chaveada podera mudar cons- lanternente. A figura 13 nos mostra o aspecto de diversos tipos de consumo para 0 televisor ligado a rede de 220 Vac. Philips GR-1 FIGURA 120 f ® Pee aa FIGURA 12b FIGURA 130 FIGURA 1b FIGURA 12c FIGURA 13c Podemos ver “de pronto’ que a trequencia média de trabalho da fonte chaveada j& aumenta consideravel mente’ “figura 19a Indica que o televisor esté com o maximo brilho, con: 26 trasle, core volume. Notem que a forma de onda (A) possui um patamar positive relativamente curro, 0 que daria na sa(da uma tensdo balxa, Mas considerando que estamos conectados a rede de 220 Vac, teremos retiicada @ filtada uma tensao de cerca de +300 Vdc, GeTRaMcA N° 10°96 (ETAL ue forgara uma corrente eirculante maior pelo chopper, carregando 0 capacitor de saida C346 mais rapi- damente, Apesar de termos um grande con- sumo, a tens&o de entrada sendo muito alta esta forgando TS345 a conduzir ainda mais. A forma de onda (C) que apresenta uma tensdio de +30 Volts, indica que a carga do capacitor chegaré aos 0,8 Volts ra- pidamente (rampa bom ascenden- te), * Figura 196 Indica que o televisor esta com con- {roles de brilho, contraste, cor e vo- lume, todes posicionados em nivel médio. Isto significa que 0 aparelho tera menos consumo, 0 que tende- ria a aumentar levemente a tensdo do 470 Volts referente ao exemple anterior. Esta tensao levemente i nm malor na saida obrigara o transistor S945 a conduzir mais e elevar seu potencial de coletor (forma de onda C com +40 Volts). Assim, consegu mos fazer o capacitor C397 carre- gar muito mais répido (veja sua ram- pa ascendente). © transistor Chaveacior ¢ cortado um pouco an- tos, 0 que garante a tenso de salda estavel * Figura 130 Indica que o telovisor esta com con- roles de brilho, contraste, cor € vo lume, todos posicionados no mink ‘mo. Isto significa que o aparelho tera menor consumo que o exempio an terior, © que tenderia a aumentar lovemento a tensio de +70 Volts Esta tensdo levemente maior na salda obrigard o transistor TS945 a conduzir ainda mais © elevar seu potencial de coletor (forma de onda ea ALRIps Ge-2 C com +50 Volts), Assim, consegu': mos fazer 0 capacitor 397 carre: gar mais répido (voja sua rampa as- cendente muito inctinada). O trans{stor chaveador ficaré saturado ‘um tempo muito curto, o que garan- te a tensao de saida se mantem estavel, Notem que ligados a rede de 220 Vac temos uma trequencia bem mais alta do que na rede de 110 Vac. Com a diminuigso de consumo, a frequencia da fonte chaveada tende ‘a aumentar proporcionalmente. Vimos aqui alguns aspectos de funcionamento. desta fonte chaveada. Na préxima ediedo ve- remos como 6 feita a partida inici- al para o circuito horizontal e ‘como 0 microprocessador contro- fa 0 aparetho, Até (a, PROGRAMACAO DE CURSOS DA CTA ELETRONICA ELETRONICA N2 10/90 CURSO | FASE |DIASEM.) INICIO |TERMINO|CARGA|HORARIO|INSTRUTOR EL.GERAL| 1” FASE |sAsapos| 21/09/96 | 23/11/96 |40 horas| 14 as 19h, |ctavoiors. nenooe EL.GERAL| 2) FASE |SABADOS| 14/09/96 | 16/11/96 |40 horas|14 as 19h | camioso.noncts EL. GERAL) 21 FASE |SEGyqua,| 23/09/96 | 06/11/96 |40 horas| 19 4s 22h. |ctavoioRs. eenoca EL.GERAL| 21 FASE |SABADOS| 30/11/95 | 08/02/97 |40 horas] 14 as 19h |cLAUoIORS BENGoa et. GERAL| 9° FASE | TERJaUI. | o3i09/96 | 21/11/96 |70 horas| 19 as 22h | cans o.nonces | TeoHIcAs sapapos| 26/10/96 | 08/0997 [ao horas| 8 ae 13h | canoso.eonces DEFEITOS SABADOS | 30/11/96 | 01/02/97 |40 horas| Bas 13h |sLauoiors senso ees SABADOS| 23/41/96 | 08/03/97 | 60 horas |44 a8 19h | scmassissiva tve-1 |——— |sAsavos| 14/006 | 22102197 |too horas| 14 as 19n | winion emneno ‘TVC «It SABADOS | 19/10/96 | Abril de a7 | 00 sal che 13h Hlestescomes VcR-1 SEGJQUA,| 28/10/96 |Marco de 97/100 horas| 19 as 22h | mARoF PnHE:KO 27 RESPOSTAS DOS DEFEITOS PUBLICADOS NA EDICAO ANTERIOR 4 Defeito: Este citcuito 6 um indicador de pico de temperatura, sendo que o elemento sensor 0 NTC1 © a indicagdo ¢ feita através dos led’s 1; 2 @ 3. A referéncia de tensdo para que os transistores TS4, TS6 e TSB conduzam, e acendam os led’s, 6 conseguida pela malha de resistores formada por R11, R12, R13 e R14. Se a temperatura do NTC estiver baixa, sua resistencia serd alla, o que faz com que’a tensdo na base de TS1 tambem seja alta, fazendo ele conduzir bastante, ato que iré despolarizar TS2, deixando com isso a tensdo do coletor deste transistor alta o suficiente para manter TS3, TS5 TS polatizados, O que por sua yez mantém os excitadores dos led’s cortados, mantendo-os apagados. A medida que 0 NTC for se aquecendo, a tensao no coletor de TS2 vai caindo, despolarizando os transistores TS3, TSS © TS7 de acordo, com essa queda. Situacao que ira provocar a polarizagao de TS4, TS6 ¢ TSB, fazendo acender os led's, iniciando por LED! @ terminando por LEDS, com os trés led’s acesos temas © pico de temperatura Para o defeito aprosontado, embora a tensdo no coletor. de TS2 tenha caldo o suficiente para fazer todos os transistores conduzirem, isto nao esta acontecendo com TS6.@ TS8, pols as suas tonsées de base esto. com um valor abaixo do normal, fato que pode ser explicado pela alteragao de R12. 2 Deteito: inicialmente fol verificada a tensao de alimentagao, que estava com seu valor normal Situagao semethante, néo ocorria com a tensao de saida que estava com seu valor inferior ao esperado, @ como a saida nao aquecia, iniciamos nossa andlise considerando que T8 esta coduzindo abaixo do normal, Ao medir sua tensao de base, percebemos que ele esta polarizado, sendo que sua polarizagéo depende da condugdo de T6, que provavelmente também esta conduzindo pouco. Através de sua tensao de base, notaros que ele esta polarizado, s6 que com tensdo abaixo do osperado. A polarizagao deste transistor, 6 feita através de R43 @ R44, ao comparar as quedas de tensdes destes dois resistores, notamos que astd hayendo uma desproporedo, ou seja, R43 esta recebenda uma tensao maior do que deveria, Dessa forma chegamos a seguinte concliisao: ou aste resistor estd alterado, ou 0 capacitor C27 esté com fuga. ‘Detelto: A tensao de entrada estava normal, o que nao acontecia com a de salda, que estava acima do esperado. Com essa tensao alta, TS157 deve estar conduzindo acima do normal, e pela suatensdo de base, percebemos que ele esta polarizado. Sua polarizagao depende da condugao da TS156, que provavelmente também esta conduzinda acima do normal. A sua tensa de base da condices para que isto ocorra, pois cla estd alta. Um dos motives para a tensao neste ponto ficar alta, 6 a baixa condugdo de TS151, fato que pdde ser comprovado pela sua tensao de coletor, que esta altissima. Através de suas tensdes de base @ emissor, notamos que ele esta polarizado e mesmo assim a sua tensao de coletor naa cal. Dessa manelra chegamos a coniolusao que este transistor esta com falta de ganho, ou o resistor R159 est alterado Claudio R.S. Bengozi te. e ELETROMICA N° 10196 LLANE NNN TEORTA'x PRATICA - PROFISSIONAL seand ibaixo, encontre 0 compo) veando-se nas tenses indicadas te negativa baixa; regulador nao aquece. 2- Fonte alta; regulador nao aquece, me . ts [=P Hémomea ve 10/96 = inte anos apés seu lan- V gamento, o videocassete VAS continua sendo um dos equipamentos que possi bilita gravagao © reprodu de sinais de video mais vendi- dos do mercado. Nesta edigao, veremos os aspectos mecani- cos de como podem ser feitas as gravagées magnéticas que trabalham com altas frequén- clas. Veremos também como foi simplificada a gravagao e reprodugao feita por duas ca- begas de sinal de video. Mitrio P. Pinheiro RESUMO DA EDICAO ANTERIOR Na edigéo anterior vimos que um videocassete possui 5 éreas basi- cas descritas a seguir: a) Fonte de alimentagao que é res- ponsavel pela geragao de pelo me- os § tensdes independentes, para a polarizagso de diversos estagios. 'b) Sistema de Controle que contro- lard todo © processamento mecani: co, fungdo REC/PLAY, etc. e Timer ue controlar a programagio de canais ¢ seletor. ¢) Sintonizador sero bloco respon- svel pela recepgao de canals @ processamento destes sinais até ob- termos 0 sinal de video e audio (Stereo ou no), © modulador de RF serd o responsdvel pela modulagéo do sinal de video @ Audio (proven tante da fta ou do sintonizador) para as portadoras do canal 2 ou 3. ) Processamento de luminancia © crominancia responsavels pela transformagéo destes sinais, tendo 30 como objetivo o registro destes em meio magnéstico, @) Servossistema que permite um controle preciso de motores de Capstan Cilindro, durante a grava- (G0 @ reproducaa. ‘Além da visualizagdo basica dos blo- cos do videocassete, fol abordada também 08 problemas que envol- vem a gravagao magnética como’ 4) Limitagao da resposta de frequen: cia pelo cancelamento do sinal gra- vado devido a vatiagao muito répida do sinal em relagéo a magnetizagéo realizada na fita, Este problema foi parcialmente rasolvido pela diminul: a0 do GAP © pelo aumento relativo de velocidad entre a cabega ¢ a fita ) Variagao de nivel de sinal criado sobre a cabega magnética, que va. ria de acorde com a freqiiéncia apll cada, chegando a desnivels absur- dos quando consideramos a fre- qléneia minima (zero Hertz) até a maxima (4,2 MHz). Este problema {oi resolvida com a modulagéio do sinal de video em frequéncia. 1b) Problemas da distorgdo om altos e baixos niveis que causava distorgao de sinal por saturagéo magnética (sinal forte), ou distorg&o quando © sinal passava pelo exo Zero (sinal fraco). Este problema foi resolvido também pela modulagao em frequéncia do sinal de video. TIPOS DE APARELHOS GRA VADORES Muitos formatos de fitas @ cabogas leltoras foram inventados antes que surgisse 0 video doméstico VHS, Um dos video-gravadores mais util zados na area protissional fol o quadruplex, que ainda ¢ utlizado nos dias de hoje. A figura 13 nos da um aspecto geral de como funcionava este aparelho, Como podemos ver, & composto por uma base onde a {ita ¢ tracionada a uma pequena ve- locidade, mas suficiente para gravar as trilhas de video. O cilindro gravadorleltor @ formado por 4 cabegas de video, sendo o Elemomca 0 10196 eae) Kh se gen zm FIGURA 14a FIGURA 14b objetivo de cada uma fazer a leltura de um quarto do campo, ou seja, a cada volta da cabega havia a grava- a0 de 4 tnthas que acabavam for- mando um GAMPO, Assim, a cada duas voltas temos uma imagem ‘compieta chamada de QUADRO, Este cilindro tinha que girar a uma volocidade de 3600 rotagdes por minuto (pm). Assim, tinhamos 60 rotag6es par segundo (exatamente © tempo de ocorréncia do vertical). Q aparato mecanico para a realiza- go deste proceso ¢ complexo e oxigia grande preciso, principal: mente na reprodugao, pols qualquer falha de leitura ou erro de passo da fita, gora falnas ou cortes na ima- gem. Apesar destes problemas de preci: so mecaniva, a resolugao de ima- ‘gem que pode ser gravado em tita é mais do que satistatério para o pa: rao M, O processo ainda possui o inconve- niente de necessitar manter a fita sempre bern esticada e céncava para que as cabecas pudessem contactar adequadamente a fita. A 4rea mostrada na figura 13 deveria estar protegida do ar, ou Sela, exis~ tia uma cémara onde era feito o va: uo. 0 EXPLORADOR DE DUAS CABEGAS Uma simplificagéio da gravagao e le: tura em fita magnética foi a inven- aereémca N® 10/96 Gao do chamado EXPLORADOR com DUAS CABEGAS, como pode- mos ver pela figura tae 14b, que possibilitu a ausénoia do vacuo e no comutagao do sinal reproduzido das cabecas durante o processamento vertical da imagem (de cima a baixo da tela). Agora, em vez de gravar trihas per. pendiculares em relagao afta, gra: vavam-se trihas diagonais de gran- de extenso, sendo que cada uma delas corresponderia a um campo completo, Notem que para a fita envolver 0 lindro e a leltura ser telta de forma correta, deveré haver uma inclina- 80 do cllindro em relagao a fita ou Vice-versa, onde optou-se pela incl nagdo do eilindro, mantendo 0 cami: nnho da fita sempre paralelo a base do VCR, Como podiemos ver pela figura 14b, a fita ao entrar no conjunto chama- do de EXPLORADOR, tera 0 contacto de uma das cabegas na parte de baixo (notem que acabeca Aestaria contactando a tita na parte de baixo), No mesmo instante, a cabega B estaria saindo do contacto da tita pelo lado de cima. O peque- no movimento da fita durante a gra~ vagio garantird que as trithas gera- das pela cabega A e B nunca sejam colocadas.na mesma posigao. Na figura 15, j& podemos ver como a fita $e amoida ao cilindro e como ficariam as disposigées das cabe- gas de video em relagao a esta ‘As cabegas de video deverao ficar a exalamente 180° uma da outra e a fita por sua vez devera contactar 0 Gilindro. com um angulo um pouco maior de 180? garantindo para o si nal (dentro dos limites de 180%), 0 mesmo nivel em toda a sua excur- so. ‘O movimento da fita deverd ser feito no mesmo sentido de rotagao do silindro.@ considerando que cada ‘cabega sera a responsdval pola gra vagao de um campo, havera. um QUADAO completo quando se com pletar uma rotagao do eillindro. As. sim, 0 cllindro devera sempre glrar com uma rotagao de 1,000 APM, A figura 16 nos mostra o aspecto de como fleariam as trinas gravadas na fita As trilhas diagonais levariam a infor- magao de campos, sendo que no lado de baixo deveria estar gravado sinal de apagamento vertical com- pleto (pulsos de sincronismos vert sais, equalizadores, etc.). Na parte de cima (lim da trilha) haveria a ro: petigdo de parte da informagao do retomo vertical Noter que na fita nao sao gravadas, apenas as informagoes de video convencionais; temas também a tr: tha de controle, onde serd gravado lum sinal de 30 Hz que sera o guia de referénola do passo da fita na Teprodugdo @ finalmente em cima desta mesma tita, uma trlha fongitu: dinal de audio, gravada da mesma forma que em aparelhos gravado- 31 th ”20 06 roracho OAT FIGURA 15 s comune, 0 PROCESSAMENTO DE GRAVACAO COM DUAS CABEE: Coma dissemos anteriormente, 0 sinal de video devera ser modulado em FM para que possa eliminar uma série de problomas relatives a gravagao magnética. ‘Coma podemos ver pela figura 17a, lemos 0 circulto de modu: lagdo e amplificagao do sinal para a excitagéo das cabegas magnéticas, A explanagaio do funcionamento basico devera ser acompanhada pela tigura17b (formas de ondas). Como poems ver, 9 sinal de video entraré no ponto (A) no cireulto chamado de processamento de pré-modulagao. Este circuito consiste em preparar o sinal de video nao so para uma amplitude especitica, mas também grampear ou fixar a Croma de VCR tensdo no pulso de sincronismo deste, requisito fundamental para que 0 modulador do FM possa trabalhar com 3,4 MHz (VHS) no topo da sineronismo, Além disto 0 sinal de video compos: to também receberd as enfatizagdes nas altas freqléncias como 6 mostrado na forma de onda (B). Estas enfatizages garantirao uma melhor resposta do modulador de FM ¢ também reduzl- Fo 0 ruido na dé-enfatizagaa durante a reprodu: a0, Assim 0 sinal de video excitara 0 modulador de FM que aumentara ou diminuira sua frequéncia, baseado nas variagbes da tensao de entrada, Podemos dizer que se tivermos o sinal de video ‘em nivel de branco, havera uma tansao maior na entrada do modulador de FM @ em conseqdéneia disto, haveré um aumento de frequéncia deste mesma madulador (4,4 MHz). No topo de sincronismo do sinal de video, teremos a menor tensao © om conseqiéncia disto a menor fre: qii@ncia na sada do modulador, Assim forma-se a forma de onda (G) que nao possul variagSes om amplitude, mas somente em freqiéncia, Notem que nio consaguimos notar as variagdes de freqdéncia de forma visual, pois elas estardo entre 3,4 MHz a 4,4 MHz, Um outro fato interessante jA abordado na edigao anterior & que 0 sinal de croma nao pode constar desta modulagso, pois 0 sinal de video possul uma resposta maxima de 3 MHz, ficando a subportadora ve croma em 8,58 MHz {padrao M) fora desta especificagao, “pacate" da FM vai entao ao amplificador final de gravagalo, onde estas variages atingirao nivel suticiente para excitar as cabogas do video. Noter que a sinal 4 jagado simullaneamente nas 2 cabevas de video, ou seja, estas estarao gra- vando exatamente o mesmo sinal na fita... Engae — Pa Q= 32 HerROmea N° 1096 no, pois se voltarmos a figura 15, notaramos que enquanto a cabega 'A’ vai contactando a tita, a cabega esté fora da mesma, Na realidade, havera realmente 0 mesmo sinal gravado pela cabega ‘we pequeno intervalo de tempo indicado na figura, ou seja quando a cabega “A” esta entrando na fila @ a cabega "B" esta saindo dela. Podemos entao definir que as tri- thas gravadas na fita terdo uma ox tensfio levemente maior que um campo, garantindo um perfeito nivel de sinal quando consideramos toda a extensao do campo. A REPRODUGAO PARA Dp CABEGAS ‘Apesar do sinal aplicado as cabe gas ser de grande intensidade no processo de gravacdo, a magnetizagao residual na fita @ de muito baixa intensidade 0 que torna o circulto de repradugao muito crt 0 em alguns aspectos, Como podemos ver pela figura 18a, temos agora as duas cabegas tra: bainando separadamente, ou sea cada uma levard seu sinal a dois pré-amplificadores separados. Notem que durante a gravagiio as cabegas possulam pontos em co muns (entrada de sinal e ponto mas- sa) @ agora durante @ reprodugao seus pontos de trabalho acabam sendo separados, Isto 4 fallo por chaves eletronicas devidamente co: mandadas pelo controlador princi pal Devido a baixa intensidade do sinal gravado na fita, os pré-ampllicacio- res utilizados deverao possuir alissimo ganho, 0 que obviamente cria um problema de ampliicagao de ruidos, Existe neste eircuito um controle de CAG (Controle Automa~ tico de Ganho) que garante que nivel de amplificapao do pré-ampiit cador varie de acordo com a inten dade de sinal. Assim, se considerar- mos que a fita esta levemente atas: tada das cabeyas, 0 sinal reproduc do polos pré-amplificadores terla um ent HETRONICA N° 10/96 ae og eae nivel menor 0 que seria detectado e compensado aumentando-se o gan- ho dos pré-amplficadoras. Isto in- troduziria tambem um aumento na amplificagao de ruidos captados & ruldos gerados intornamente pelos proprios semicondutores @ compo: nentes associados: Assim, toma-se necessirla ndo sb uma perfeita gravagao dos sinais na fita, mas também uma presséo cor- rota entre a fita @ 0 cilindro explora- dor, para obler um bom contacto, evitando-se a ovorréncia de ampli: cagao de ruidos, Ainda na figura 18a, @ também ‘acompanhando a figura 18b, pode: ‘mos ver que os sinais captados po- las cabyegas sao de baixa intensida: de e se extenderiam além dos limi: tes que chamamas do campo, ou simplesmente varredura vertical completa (16,6 ms) IN j@ |* vy hh @ 4 FIGURA 17 Y 4 vy WY WY ‘ Wy hy, Wh Th \ Th Ty Cm, Como podemos ver em (A), enquan toa cabega "A” comoga a contactar afta, a.cabeca “B" comeca a deixa- la, ApOs 08 pré-amplificadores ja te- remes uma amplitude maior destes sinais e nolamos que 0 excesso de informagao ainda se mantera um pouco maior do que o campo repro: duzido pola cabega "A" 6 "B’ ‘Apesar destes “excessos" coinciden: tes levarom exatamente a mesma informagao, o sinal da cabeca "A’ nao podera ser somado ao sinal da cabega “8”, pois © quo tomos aqui é uma modulago em treqilincia @ a portadora de uma das cabegas po derd estar ou néio om fase com a portarora da outra cabeoa Assim hid & neessidade de um chaveamento entre o sinal da cabe- ga "A" @ “B’. Isto 6 feito pela chave SWI controlada por uma onda qua~ drada de 30 Hz quo serd.criada pela FIGURA 17b 33 Lz N0100/00 roma’ de vor Kab oo FIGURA 180 o os \ \ Trmermmuiuuimem a ACHNADAMENTE FIGURA 186 rotagao do proprio clindro onde esto posicionadas as cabogas Esta onda quadrada per imitira que o sinal proces- sado pela cabega "A" soja Interrompido pasando imediatamente para o processamento do sinal da cabeca *B’. O mais inte: ressante disto ¢ que a co mutagao entre estes dois sinals sera felto um pouco antes do intervalo de retor- no ‘vertical, que nao serd visfvel para os telespectadores. Teremos antao a forma da onda (F) que sera urn pa- cole constante de FM, que devera ser convertido no: vamente em amplitude pelo demodulador de: FM. A for ma de onda (3), apesar de Ser muito semelhante a for ma de onda (F), possuem caracteristicas. completa: mente diferentes. A forma de onda (G) apre sentard o sinal cle video ja com as variagoes em am: plitude convencionais, camo é mostrado em deta thes (retorno vertical) COMUTAGAO ENTRE A CABE- CA “A” BAB, Como a fita contacta oo: lindo em uma extensio de quase 10 centimetros, aci ba surgindo um problema de erro de base de tempo quando passamos 0 sinal da cabega ‘A’ para a cabe ga "B" e vice-versa, Como a fita 6 constituida por um poliéster e este apresenta uma pequena elasticidade, acabara sempre ocorrendo um erro de tempo na co: mutagao das cabegas que podera sor no maximo de 30us. Notem que 6 proble- ma nao esta ligado somen: 34 else ELETRONICA N° 10/96 ee ® te a0 estiramento da fita cassete © também ao passo que o motor de CAPSTAN imprime a fita, Este erro de base de tempo acaba- ra criando em televisores antigos o feito chamado de pé-de-vento, que nada mais ¢ do que a quebra da sseqdéncia no tempo horizontal, que acabara levando cerca de 30 ou mais Yvarteduras horizontals para que haja a corrogaic, gerando uma inclinagio horizontal que ¢ vista na parte de cima da tela do monitor. Existe uma idéla errada de que isto ocarre por- ue nao existem pulsas horizontals durante 0 retorno vertical. Os pulsos horizontais como verticais © até os equalizadores acabam sendo gra~ vados na fita praticamente sem ne- nhuma distorgdo, O que ocorte de fato, € que na mudanga da cabega para a “B" ocorrerd uma peque- ra diferenga no tempo horizontal Assim, para que 0 efelto da falta de sincronizagao superior na imagem seja menos visivel possivel, a co- ati ELETRONICA N° 10/96 oY! “EOEMODULADOR FN Sh a ko cancan Forwonutanon FM FIGURA 19 mutagdo entre as cabegas "A" © “B dovera ser feita cerca de trés linhas @ mela antes do nivel de apaga: mento do retorno vertical, isto tanto para a comutagao do sinal da cabe- ga ‘A’ para a "B" como da comuta go do sinal da cabega *B" para a . A figura 19(A) nos mostra em deta- Ihes o sinal reproduzido pela cabe- a “AY (terminando sua leitura na {ita}, once podemos ver em (8) 0 sinal equivalente jé transformado em variagées de video, Na mesma figu ra em (C) podemos ver o sinal re- produzido pela cabega "B* (inician: do sua leitura na fita), onde pode- mos ver em (0) 0 sinal equivalente j& transformado em variagdes de video. ‘A forma de onda (E) mostrada iniok- falmente em nivel ALTO, levard o sinal de video da cabeca "A para 0 processamento geral, e quando a mesma rudar para nivel baixo (trés linhas antes do nivel de retarna ver- a — es IVE AAO tEVA ONAL 24 CCAMECAT PARA O ANPUITCADOR tical, serd levado o sinal da cabora “B" para 0 processamento geral ‘A maiotia dos videooassetes passu- ‘em um ou dois ajustes que permit rao colooar o sinal de 30 Hz (onda quadrada) no ponto ideal para o chaveamento dos sinais, Este ajus te 6 chamado de “SWITCH POINT” (ponto de chaveamento), ou de “PG SHIFTER’ (deslocamento do gora: dor de tase), GRAVACAO DO INAL DE COR Para que fosse possivel a redugao de custos do videocassete domésti- co © este se tornasse acessivel ao onsumidor, a resposta de freqiién- cia do sinal de video gravada om fta eve uma redugao paras MHz0. que nao possibilitava a utilizaglo da subportadora em 3,58 MHz. ‘Ao que tudo indicava teriamos um videocassete capaz apenas de gra: var intormagdas em proto @ branco. 35 NILA ogee Mas um processo de heterodinagem da subportadora de cor, permitiu que @ portadora de 3,66 MHlz fosse con- Vertida para 629 kHz (VHS), 0 que possibiliou a gravagdo deste sinal de cor. AA figura 20. nos mostra o circuito Que permite a gravagao do sinal de video ¢ da cor, sendo que na figura 20a temos as formas de onda em todos 08 pontos indicados. Como podemos ver no ponte (1) do esquera temos 0 chamado sinal de video composto, trazendo as infor mages de lumindncia, sincronismos © 0 sinal de croma (incluindo BURST), Este einal vai até um LP.F. (Low Pass Filter) Filtro passa baixa quo deixara passar até uma frequéncia maxima de 3 MHz, onde j4 pode: mos Ver na forma de onda (6) a luminancia ja sem as variagoes de 3,58 MHz da oroma. Notem que aqui nao sao perdidas apenas as varia es de croma, mas também as va: Fiagdes de lumindncia acima de 9 MHz que representariam uma me: ihor qualidade de imagem. Mas antes das informagées de 3,58 MHz serem completamente perdi das, existi’a um B.P.F,(Band Pass Filter) ou simplosmente filtro passa faixa sintonizado na freqiéncia do 9,58 MHz que deixara passar ape- as as variagdes de 3,58 MHz do sinal de video. Assim na forma de onda (2) teremos somente o sinal 36 FIGURA 20 do croma e o BURST. Se criarmos uma portadora fixa com frequén: cia de 4,21 MHz como mostramos om (3) @ lovarmos esta até o misturador, teremos na Salda deste circuito a forma de onda (4) que & uma mistura entre a forma de onda (2) a (3) Notem que parece haver somente as vana- goes de 4,21 MHz © as variagdes de 3,58 MHz na forma de onda (4), mas na realidlade oxistirao também a somatoria © a subtagao destas, A somatoria resuttara em uma freqiiéncia de 4,21 + 3,58 MHz que sera igual a 7,79 MHz, ‘Tamhém haverd a subtragdo entre estas duas freqdéncias ou seja 4,21 - 3,58 MHz que re- sultaré em uma frequéncia de 629 kHz, ‘Teramos entio na saida do misturador 4 fre- ‘gUénoias basicas de portadora: 629 kHz; 3,58 MHz; 4,21 MHz e finalmente 7,79 MHz Como na saida deste misturador existe um passa baixa que deixara passar requéncias do no maximo 1,2 MHz, teremos a resultante de 629 kHz como sobrevivente final que leva- 'd uma resposta de frequéncia de crama de no maximo 500 kHz, Assim passamos a ter uma portadora de roma com uma trequéncia de 629kHz como mostramos na forma de onda (5), que sera Somada ao pacote de FM do inal de luminancia, Voltando ainda ao sinal de luminancla (forma da onda 6), tord que passar pelo processo de pré-madulagao de luminancia, onde na saida deste estdigio além dos niveis de amplitude contralados, teremos também 0 reforgo nas. allas freqdéncias deste sinal, que 6 mostrado na forma de onda 7. Este sinal provocara as variagées de froquéncia do modylador de FM, Croma de VCR surgindo na saida deste a forma de onda 8, Finalmente havera a somatéria entre o sinal de 629KHz da portadora de ‘roma com o pacole de FM que possul um amplitude fixa, Desta somatoria sur- gité nado uma modulagao mas uma variag&o do nivel DC de todo 0 pacate de FM. Esta variagao sera minima @ visualizada na forma de onda 9. Assim teremos agora excl tando as cabecas 0 pacote de FM-Y acompannadio das variagdes da croma con vertida para 629kH2, AS RESPOSTAS DE FREQUENCIAS DE CADA UM DOS SINAIS Uma outra forma de se visualizar as formas de onda indicadas na figura 20a, é sua abrangéncia em froquéneia, utilizando-se agora uum grafico que indi card a extensao espectral que cada uma das frequén- Glas utilizadas ocuparao, ‘como mostramos na figura 20b. A forma de onda da figura 20b (1) nos mostra a re: posta de froquéncia presen: te no sinal de video com. posto, ou seja, 0 sinal de luminancia apresenta uma Tesposta que vai de zero Hz até 4,2 MHz. Temos nesta mesma figura a re- presentacao que existe a portadora de 3,58 MHz, @ que a atuagdo deste sinal val de 2,58 MHz até 4,2 MHz. Na forma de onda (2) jd Podemos ver a portadora de 3,68 MHz sem as varia- }e8 de lumindncia, man: tendo sua rasposta de fro- gUéncia variando de 2,58 ne ELETRONICA N° 10/96 © © © r HH. Sa [> “Tine ‘wu lk li oy AANA aR roma de ver is il © [thay fay 4! A a @ fj —+ aiff eeaeee ina TT Wi Ta TT | Miz até 4,2 MHz ‘Morma de onda (9) representa so- mente a portadora de 4,21 MHz que € criada no videocassete para gerar a convoraiio da portadora da croma Notem que como esta trequéncia @ pura (sem bandas laterais) ¢ indicada somente com um trago. 'Na forma de onda de onda (4) ve- mos as resullantes da mistura entre 68 sinais de 8,58 MHz (com bandas ELETRONICA N° 10/96 laterais) € a portadora de 4,21 MHz, gerando resultantes que vio deste alguns kHz (observer a portadora de 629 kHz) até variagdes levemen- te acima de 7,79 MHz. Apds a forma de onda (4) entrar em um passa baixa de 1,2 MHz, acaba resultando ra forma de onda (6), ou seja, ape- as a portadora de 629 kHz com suas bandas laterais limitada em 1,2 MHz, © sinal de video composto apds passar pelo L.P.F. de @MHz acaba- 4 perdendo nao sé as variacées de croma como também as variagoes de froquéncia alta. Assim passare- mos a ter um sinal de luminancia varlando de zero Hz até no maximo 3 MHez (6), Apés passar pelo bloco de pré-mo- dulagao, o sinal de luminancia tem suas variagdes de alta freqbéncia 37 04,4 MHz, Estas representam o desvio maximo que poderd existir a freqiiénoia do modulador de FM weet (HS) é A frequdncia de 3.4 MHz, repre: sentard o topo do Tay | _sincronismo do ei nal de video @ a freqlénela de 4,4 MHz © nivel de branco deste ~ | mesmo sinal mm | Notem que o DESVIO diz res Peito a variagao de AMPLITUDE do sinal de video @ ndo a sua res: posta de frequén- oO @ swims la, : Assim, conside © rando que o sinal de video podera variar de zero Hz aa ai6 no maximo 3 Mz, criaremos a | © chamada TAXA DE VARIACAO do modulador de FM, surgindo assim as st bandas lateais in eer feriores super No topo de sincronismo, onde | “ii temos uma fre: jaar giéncia do 3,4 @® ( MHz equivalente para o modulador de FM, podero j . q mos ter uma var ; agao de sinal de video que aleance 3 MHz, 0 que te fletiré uma banda tt lataral inferior que ‘we mm | alcangara 0,4 FIGURA 20b Mee, No nivel de bran- Intensificadas, surgindo a forma de MHz. co cuja trequencia ‘onda (7) que apresenta uma maior Apdés o modulador de FM {forma de onda 8), vemos do modulador de nivel nas freqdéncias proximas a3 que surgem mais duas frequénoias bem definidae: 3,4 FM estard em 4,4 elt cic ELETRONICA N° 10/96 MHz também poderd surgir uma fre- qdénoia de video na taixa de 3 MH. estendendo a aluagéo para 7,4 MHz. Assim 0 PACOTE DE FM-Y utiizard uma faixa de trequéncia que ira de 0,4 MHz alé 7,4 MHz (VHS) Quando for felta a somatéria do si nal de eroma converlido em 629kH2 com 0 pagole de FM-Y surgird a banda mostrada em (8). Como po- demos ver na faixa que vai de 0,4 MHz alé 1,2 MHz, teremos 0 sinal de video juntamente oom a portado- rade croma, Isto causara uma inter- feréncia miitua saindo muito preju- dicada a subportadora de coma am 629 kHz que tera na reprodugao ra- sullanles diferentes que poderae até provocar 0 corte completo das co- res, © citcuito da figura 21a, mostra a necessidade da utiizagao de um fil- tro HLP.F (High Pass Filter) ou sim plesmente um passa-alta que dei- xard passar aponas freqiiénclas aci- ma de 1,2 MHz. Como podemos ver pela figura 21, onde so mostradas as posigdes ocupadas por cada trequencia, po demos dizer que 0 oircuito de croma no seré modificado, continuando a FIGURA 210 184 converter a portadora de 629 kHz (como mostrado om, 4). Jd 0 pacole de FM-Y que sai do modulador de FM (2) dovera passar polo H.P.F de 1,2 MHz, 0 que recultard ‘@m um corte nas trequéncias de video que vao de 0,4 alé 1,2 MHz, resultando no espectro mostrado em (3), ou seja, 0 pacote de FM-Y com suas bandas laterais, acaba ocupando um espaga que vai de 1,2 MHz até 7,4 MHz. ‘Assim a subportadora convertida de croma poderd ser somada sem problemas ao pacote de FM-Y, como mostrado na forma de onda (4) Fica assim dofinido na figura 21b(4) 0 espectro de. -/- lf FIGURA 21b HErRomica nN» 10/96 froqiiénoias gra: vado em fita para um videocassele no formato VHS (padrao My: )sinal de eroma com subporta dora convertida em 620. kHz transportando bandas laterais do #500kH2, b)Modulador tra- balhando com desvio de 3,4 MHz a 4,4 MHZ. ¢) Bandas Late: rais do pacote de FIM-Y indo de 1,2 MHz até 3,4. MHz (intorior) ede 4,4 MHz ate no ma ximo 7,4 MHz (superior). Assim, fecha- mos mais um capitulo desta segaio de croma de videoca: te. Na proxima edigéo aborda- remos os pro- blemas envolvi- dos no retorno da conversio para 3,58 MHz, 39 Com este artigo a revista CTA eletrénica inicia uma série em que trataremos de Compu. tadores e informatica. Trata-se de uma sesséo com objetivo de fornecer informagées gerais sobre esta area que vem se tornando mais ¢ mais importante a cada dia. Neste mimero, e nos préximos, sera feita uma introdugao, onde descreveremos 0 bisico para 0 entendimento dos principios gerais de funcionamento da méquina. Modesto Antonio Chaves OQUEEO COMPUTADOR Alguns pesquisadores consi- deram STONEHENGE 0 1% computador feito pelo homem, trata-se de um monumento paleolitico constituido de meni- tes de 3 a 6 metros de altura (cerca de 2600 a.C.- 1700 a.c.) situado na planicie de Salisbury, na Gra-Bretanna A idéia de uma maquina que fizesse célculos de forma parecida com o que conhe- ‘cemos atualmente somente veio em 1812 quando, ao consultar tabuas de logaritmos cheias de erros, Charles P, Babbage, matematico inglés, comegou a pensar numa maquina para computar tabelas matematicas, ‘Amaquina, chamada MAQUINA DIFERENCIAL DE BABBAGE 86 foi construida em 1859 (na 6poca nao foi possivel fabricar pegas de precisao) e adotada depois polas companhias de seguro para calcular tabelas do seguro de vida. ‘A teoria fundamental do auto- ‘matismo completo do processo de calculo 6 devida a Babbage, 40 pola desorigdio de um dispositive analitico, que em principio representava uma calculadora automatica. Na verdade era mais que uma calculadora, pois ela poderia ser “programada” Se analisarmos culdadosa- mente as idéias de Babbage veremos que elas trazem embutido 0 conceito de proces- samento de intormages, na sua forma mais elementar(FIGURA 1), De forma geral, esse processa- mento pode ser reduzido a trés etapas légicas: a entrada, 0 processamento e controle, e a saida da informagao processa- da, Na tentativa de alcangar uma ampliagéo de sua capacidade de trabalho mental, o ser humano procura, através de dispositivas e maquinas, repro- duzir a estrutura basica que ele utiliza para processar informa- ges. Isso pode ser constatado observando-se um homem que recebe impacto de uma informagao qualquer provenien- te do meio. Cada uma das trés tapas apresentadas podem ser identificadas nessa situagdo: a entrada 6 realizada pelos 6rgaos dos sentidos, o proces- samento e controle executados pelo cérebro e, finalmente, a saida da informagao concre- tiza-se através de dispositivos como a fala, 0s gestos © expres- s6es em geral © computador @ uma maquina que realiza as etapas de proces- samento de informagdes, const- tuindo-se, para tanto, de dispo- sitivos que executam essa tare- fa, A Unidade Central de Pro- cessamento (CPU) é 0 que chamamos de processador de informagoes. Seu papel 6 realizar operagées l6gico- aritméticas @ também controlar todo 0 processamento, co- mandando 0 fluxo da informa: 0. Para armazenar as infor- magées recebidas e aquelas necessérias ao funcionamento da maquina, 0 computador dispoe da Meméria Principal, que, para complementagao fixagao definitiva das intorma- Ges nela contidas, dispoe das memérias auxiliares externas, geralmente encontradas na forma de discos e fitas magné- ELETRONICA —N°.10/96 PROCESSAMENTO, cpu ual uc | SP x 2 MEMORIA FIGURA 1 ticas. Os dispositivos de entrada sao aqueles que usamos em nossa comunicagao como com- putador para que a CPU receba aiinformagao, O teclado, mouse, track ball, assim como os discos e fitas magnéticas, sao exam- plos de unidades de entrada. Ja a salda da informagao e garan- lida pelo uso de dispositivos como os terminais de video impresoras. HARDWARE E SOFTWARE Todo conjunto que descrevemos aqui, como responsavel pelo processamento da informagao é denominado HARDWARE. A partir desse conceit ¢ facil en- tender que HARDWARE 6 a parte fisica do processamento da informagao, ou, em outras palavras, a maquina, No en- tanto, quando se trata do pro- cessamento da informagao, a maquina nao tem significado isolado. Existe todo um conjunto de procedimentos, rotinas e pro- gramas que permite dar sen- tido a utilizagao da maquina, conjunto esse que donomina mos como SOFTWARE. E importante compreender a idéia do vinculo existente entre HARDWARE @ SOFTWARE. Esse vinculo 6 tao forte que al ELETRONICA N* 10/96 podemos dizer que, em termos praticos, o HARDWARE tem pouca importancia sem o SOFTWARE. Uma definigao simples @ classica para HARDWARE @ SOFTWARE 6 aquela que aponta o primeiro conceito como um conjunto de elementos fisicos que séo completados, em sua utilizagao, por um grupo de idéias que caracterizam 0 segundo. Assim, cada HARDWARE exige um SOFTWARE compativel com sua Gonfiguragao, Um indicador dessa relagao esta no fato de que os computadores j4 sao produzides com = um SOFTWARE gravado interna- mente, que ira coordenar seu funcionamento eo processamento de informagées. UNIDADES FUNCIONAIS E ESQUEMA DO COMPUTADOR Um sistema de computador é integrado pelo HARDWARE e pelo SOFTWARE. Estes dois termos estdo incorporados de tal forma a nossa linguagem, que chegam a nao admitir tradugoes ftidis a cOmodas. Outros termos admitem vocd- bulos bem adequados em Portugués, mas as caracte- ine Taformatica risticas das tarefas em Processamento de Dados (PD) fazem com que sejam utlizados com freqdéncia, termos no original em Inglés (Printer, Disk- Driver, Winchester, etc.). Sem contar os neologismos ESTARTAR, PRINTAR, Estes, absolutamente conde- naveis, © HARDWARE 6 0 equipa- mento propriamente dito, incluindo os peritéricos de entrada @ saida; a maquina, seus elementos fisicos carcagas, placas, fies, compo- nentes em geral, © SOFTWARE 6 constituido pelos programas que lhe permitem atender as necessi- dades dos usuarios O HARDWARE 6 basicamente constituido de memdria prin- cipal, unidade central de processamento e equipamentos de entrada e saida, © SOFTWARE abriga progra- mas fornecidos pelos fabsrican- tes do computador e programas: desenvolvides pelo usuario. Assim podem-se considerar 0 SOFTWARE do fabricante e 0 SOFTWARE do usudrio. No SOFTWARE do fabricante, dostaca-se o Sistema Opera- cional, alam dos programas destinados ao desenvalvimento e a manutengéo de sistemas aplicativos. © HARDWARE ¢ constituido por elementas basicos, ditos UNIDADES FUNCIONAIS BA- SICAS: Unidade de proces- samento, meméria principal e unidades de entrada e saida Dos trés componentes basicos de HARDWARE, dois sao fun- damentais para o proces samento de dados propriamente dito: a UNIDADE CENTRAL DE a“ PROCESSAMENTO ¢ a ME MORIA PRINCIPAL. A Unidade Central de Proces- samento (abreviada por UCP ou CPU do inglés Central Process Unit) 6 a unidade “ativa" deste nucleo, pois nela sao coorde- nadas e executadas as instru- ges e as operagoes aritméticas e ldgicas, Diz-se que a memoria é um dispositivo “passivo", pois a partir dela sao fornecidos elementos & CPU ou a uma unidade de Entrada/Saida, Também para ela voltam os dados vindos da CPU ou de uma unidade de Entrada/Saida. A CPU tem duas segdes: A Segdo de Controle (SC) ou Unidade de Controle (UC) e a Unidade Ldgica e Aritmética (ULA). Podemos, aesta altura, retomar ao diagrama de blocos de um computador. A MEMORIA abriga, em forma codificada, os objetos que sao manipulados. Esses objetos codificados sao chamados de DADOS. O desempenho da meméria mede-se por sua capacidade (tamanho) de armazenar dados e pela velogidade com que os dados sao nelas armazenados ¢ retirados. No PROCESSADOR (CPU - especilicamente na ULA) so executadas adigées, multipli- cagoes, comparagoes, etc Dados sao buseados (lidos) na memd6ria @ nela resultados sao armazenados (escritos). © PROCESSADOR possui seus proprios elementos de memoria, chamados de REGIS- TROS. Em cada instante, estes 42 registros contém apenas os dados a serom imediatamente processados, Isto 6, clos abrigam somente pequena quantidade de operandos Todos os demais, nao necessitados imediatamente, so deixados na memaria que, desse modo, desempenha papel semelhante a uma “geladeira” ou “ depdsito”. Os dados estarao contidos em um conjunto de POSIGOES DE MEMORIA univocamente iden- tificdveis, cada uma das quais possuindo um tinico ENDE- REGO. Todo acesso direto a meméria deve ser acom- panhado do enderego da posi- gao de meméria dosejada Posigéas de meméria em um computador assemelharn-se as caixas de embalagem no comércio, que se destinam a conter @ preservar objetos. Mas 6 precisamente aqui, que a analogia termina. A faculdade de a meméria do computador preservar dados nao ¢ baseada no fato de que ela abriga fisicamente © objeto mas que certa CODIFICAGAO do mes- mo ¢ representada pelo estado de posigéo da meméria, cada posigéo da meméria deve, portanto, ser capaz de assumir um certo nlimero de ESTADOS DISCRETOS. E dificil a obten- 40 de componentes capazes de assumir @ de manter durante muito tempo muitos estados claramente distinguiveis. E exaqiivel, contudo, a tabricagao de tais elementos de memoria tendo somente dois estados distintos; s40 chamados ele- Mentos de memoria BINARIOS, © mais importante a ser tirado deste exemplo é que posiges do meméria finitas, isto 6, posigdes de meméria capazes de assumir apenas um finito ntimero de estados discemiveis tém possibilidade de armazenar apenas numeros pertencentes @ um INTERVALO FINITO DE VALORES. PROGRAMAS NA MEMORIA A conseqiiéncia da exigéncia basica, de que o computador deva seguir um dado programa, @ que ele tenha “facil” acesso ao mesmo. Onde, entao, mais adequadamente devemos colocar o programa? A idéia brithante de John Von Neumann ~ @ que hoje nos parece trivial - foi a de armazend-lo na meméria. A mesma memiéria 6, entao, usada tanto para guardar 08 objetos (dados),como a “recelta” do proceso compu- tacional (programa) Obviamente, este conceito de COMPUTADOR DE PRO- GRAMA ARMAZENADO exige que também as instrugdes sejam codificadas. Outra conseqliéncia 6 que todo programa ocupard certo numero de posigdes de meméria, isto é, tomard certa porgao de MEMORIA, O nimero de posigdes de meméria ocupadas, @ que nao mais estarao disponiveis para armazenamento de dados, 6 proporcional ao comprimento do programa. O programador deve, portanto, esforgar-se por manter seu programa tao conciso quanto possivel. Héreomca 2 10190 ENTRADA f+] 3 ae ULA uc REGISTROS|-- MEMORIA PRINCIPAL Len ee MEMORIA AUXILIAR FIGURA 2 ARQUITETURA (CONVENCIONAL Podemos, a esta altura reavaliar 0 esquema da estrutura basica de um computador, com a finalidade de tomar conhecimento dos componentes de uma arquitetura convencional (sem especificagao de detalhes) esclarecer melhor o funcio- namento do mesmo (FIGURA 2). Varias definigdes mais ou menos formais tém sido dadas para os computadores. Os cinco critérios seguintes descrevem as caracteristicas mais impor- tantes de um computador, de acordo com a figura dada a seguir 1) Devem haver meios de entrada, pelos quais as informagées Ihe sao fornecidas. Estes meios constituem as unidades de entrada, como teclado, mouse, leitora de ‘Hteomica 10196 cartéas magnéticns, fita magnética, disco magnético, caneta dptica, atc.; que sao representados pelo bloco ENTRADA no diagrama da figura. 2) Devem haver dispositivos através dos quais os resultados produzidos tornam- se disponiveis, Estes podem ser uma impressora, um tragador de graficos (‘plotter’), uma unidade de fita magnética, um monitor de video, etc. O bloco SAIDA representa estas unidades no diagrama da figura. 3) Deve haver uma unidade onde sao efetuadas operagées aritméticas @ légicas (cdlculos e decisdes) sobre as informagées que entraram, a fim de produzir os resultados. Tal unidade 6 a UNIDADE LOGICO ARITMETICA (ULA). 4) 0 computador deve ter capacidade de reter, armazenar e recuperar: informagées sobre as quais serao efetuados os cdloulos, resultados parciais produzidos pela ULA, ou instrugées detalhadas para manipular estas informagées. O dispositive com esta ca- Informatica pacidade 6 a MEMORIA PRINCI- PAL que 6 represen- tado na figura pelo bloco MEMORIA. 5) Finalmente deve haver um conjunto de circuitos eletrénicos que administra auto- maticamente todas estas partes do com- putador, fazendo com que ele siga as ins- trugdes a fim de que informagdes sejam catregadas, inanipula- das convenienternen- te, armazenadas tem porariamente na me- méria @ finalmente transmitidas para os melos de saida. Essa unidade, que recebe o nome de UNIDADE DE CONTROLE do sistema, 6 represe- ntada na figura, pelo bloco CONTROLE. Na figura os blocos CONTROLE & ULA constituem a chama- da GPU do computa- dor. Considerando na figu- raaslinhas tracejadas como fluxo de controle eas linhas chelas co- mo fluxo de dados, temos a ostrutura de um computador digital convencional. No préximo numero estudaremos com mais detalhe a me- iméria, 43 rad i Ma \ | defeito proposto no més Este defeito deveria ser analizado através das tenses indicadas nos Mas antes de analisarmos o defeito ‘0 Microprocessador sera acionado, @ chave de fim de ourso(LIMIT SW), que © cifculto dé foco, Com o objetivo de Estes pulsos Informaréo ao motor do disco (mator disc), efetuando conteddo do CD (TOC). O TOC possul 44 primeiro na lente éptica (coil tracking), 8 quando a lente nao for mais capaz de seguir as trlhas, haveré um nivel do tensdo que acionara_momen- taneamente o motor de trancking (posiclonamento), tense esta quo aparece no lado superior de 2019. © controle de selegao de trilha de musica 6 feita nos anodos de D2001 © 02002 (FEED OUT, FEED IN), sendo quo este comando vem do microprocessador. Por exemplo, $2 tunielade for posicionada no inicio, a tensio no anodo de 02002 deverd subir para SV elevando a tensao do pino 7 do 162002, forgando 0 pino 6 a cair, e por uma realimentagao interna fard 0 pino 3 subir posisionando a Lniclade dtiea na inicio (ruisiea 1) Se oanodo de 2001 subir teremos 0 feito inverso, a unidade ser posicionada em diregao a ultima miisica Para acionarmas 0 motor do disco & Tecessario que a tensao de CLV+ esteja em nivel alto forgando 0 pino 9 a subir, o que faz a tensao do pino 11 air fato que provocard a elevagio da tensdio do pino 14, acionando eom isso ‘motor, Se a tensio de CLV- elovar tomos a parada do disco quase que imediatamente, servindo como um {reio do motor. Agora vamos analisat 0 defeito proposto. Sabemos que a unidade otica esta adequadamente posicionada a chave LIMIT SW esta fechada, O circulto de acionamento do led laser esta correto @ 0 circulto de toco em funcionamento, Nos sabernos tudo isto pelo enunciado {qua diz que ha umn biilho averrnethado por tras da lente da unidade dptica indicando que o led iaser foi acionado, lente da unidade optica se posiciona verticalmente trés vezes, indicando que o circuito de foco esta ativo @ 0 motivo de indicar auséncia de disco & que o motor de disco ou algo amarrado a ele nao fol acionado, Considerando. que todas as tensdes foram medidas quando o compart mento do CD fol fechado(é Kigica nao daria tempo para se medi todas estas tensdes, elas foram medidas aos poucos). Nossa andilse comega antio pelo controle do disco CLV-+ que esta ‘em nivel alo, indicando que o motor dovia estar acionado. As tens6es medidas nos resistores F81026 © 1027 astio proporcionals entre si, a tensdo do pino 9 esta correta Jaa tensao do pino 10 também esté Comreta se considerarmos que R102! € 1023 determinam a tonsao neste onto, que 6 levada a este pino através cde R1028. Nos pino 9 6 10 temos um operacional e a tensdo do pino 9 6 a ‘mais ata, esta sera invetida, © teremos no pino 11 nivel baixo(1,2V). No pino 11 temos a entrada inversora de outro amplificador operacional, © no pino 15 a tensao de referdncia 2,9V, sob essas condigdes, no pind 14a tonsa cord alta, o que realmente asta acontecendo. Como existe uma queda de 2,6V sobre o motor, © mesmo assim ele nao gira, chegamos a conclusdo que o prdprio motor do disco (MOTOR DISC), estd com enrolamento abert. Deteito atual Este més estamos propondo dofeito em uma fonte de um videocassete com seguinte efeito: Ao ligarmos 0 aparelho, o display acende normal- mente, mas se for acionada alguma fungiio, D1012 entra em curtolevando a vezes C1024 também a entrar em curto, apagando com isso o display. ‘Todas as tensdes e formas de onda foram medidas sem carga, por Isso frequéncia esta mais alta, Carlos 0.8. Filho cee ELETRONICA N° 10/96 SERLASTOR AUTON RERRTAIRLPRATICA - ExrERT iNet Ee Me Wage a =L or) Dea en eC ie yea cle a) Cue cere Man: De Re moe ace PC ae (cl) Ceue ali Z ac) Este toca-fitas possui dois Inte- grados de safda de som, sendo que cada um deles trabalha com 08 alto-falantes Le A. O into grado V1603 trabalha com os alto-falantes frontais, enquanto que 0 integrado V1703, cam os alto-falantes traseiros. Como dissemos no enunciado, quando o radio era acionado nada ocorria, mas quando inje- tévamos a fita em seu compar. timento o som era cortado, Co- megamos a medir a tensdo de alimentagao para o tocartitas (pinos 10 dos integrados) e no- tamos que em qualquer situa- gao estas se mantinham em 12 Volts. CLT eT Notem que esta alimentagao 6 a geral a vem diretamente da bateria (sem chave) sendo que 98 integrados mantém sua eta- pa de saida constantemente po- larizada, Este artificio se deve alta corrente circulante pelos transistores de saida, quando é exigida uma alta poténcia, Esta corrente poderia danificar os contactos da chave geral do aparelho. Como podemos ver pelo esque- ma, estes integrados possuem uma sub-alimentagao foita no pino 11, onde ai sim sao obti- das as polarizacdes ideais para © amplificador. Medindo a tensao no pino 11 do integrado V1603, notamos que aprosentava uma tensao abaixo da alimentago principal que estava presente no pino 10. O mesmo acontecia para 0 ou- tro integrado V1703. Seguindo o esquema, notamos que a seqdéncia de polarizay 40 era direta, ou soja, havia a entrada de tensao de alimenta- (Go (que polarizava os pinos 10 dos integrados), passava pela chave geral @ logo em seguida havia a polarizagao para os pi- nos 11 dos IC's V1603 e 1703, Aldm disto 0 restante dos cir- cuitos recebia daqui a polariza- gao geral. Quando injetévamos a fita em seu compartimento, notava-se que a tensdo no pino 11 dos integrados caia para a baixo de 9 Volts. Esta maiha esta conectada ao solendide “tava” (L2200) que deverd manter a fita em seu compartimento. consumo da malha do solendide 6 relativamente alto, compara- do aos outros circuitos. Como a tensao cala apos a cha- ve geral H1600, resolvemos conferir a tensao antes e de- pois desta. Medindo do lado de baixo, notamos que a tensao variava de acordo com a intro- dugao da fita cassete. Je do lado de cima nao havia variacao ne- nhuma de tensao. A chave H1600 apresentava uma resis téncia_ interna em seus contactos. Substituida, 0 apa relho passou a funcionar nor- malmente. 34 ri ELETRONICA N° 10/96 (Tae) Marca: A.R.T.F, MOTORA- DIO serena Nerd Peet een eee ee ty Cee tea a a Seer ena ce Sten Le aM ad 10 See Mee © funcionamento da fita & to- talmente independente do fun- cionamento do radio, explican- do porque a reprodugéo do cassete ndo apresenta dofici- éncias. radio trabaiha no processo de PLL, ou seja, para que o display indique a freqdéncta corteta que esta sendo sinto- nizada, haverd a necessidade que um integrado micropro- cessador C702 excite o sintonizador de AM ou FM com achamada tensao de sintonia. Com esta tensao chegando ao sintonizador, haverd 0 funcio- namento do oscitador local deste sendo uma amostra do- volvida ao integrado IC702 que 16 a freqiiéncia indicando-a no display Multas vezes quando o elo (dai nome PLL) ¢ cortado, o apa- relho passa a néo sintonizar nada e a indicagao do display 6 errénea ou simplesmente no existe excitagao, Como 0 problema era intermi- tente, a andlise ficava ainda mals complicada porque tinha- mos que trabalhar com uma série de hipdteses, como ten- so de alimentagao para o in- tegrado 1C702 alterando, oscilador de clock parando in termitentemente, ou as fre- qiéncias de retorno dos osciladores de AM e FM nao chegando ao seu destino. Uma das melhores maneiras de analisar o defeito seria uti- lizar 9 “detector de intermiténcias’ publicado na revista anterior. Colocando-o na etapa de alimentagao, oscilador de clock e entrada das referéncias do oscilador ea iA i SOM dos sintonizadores, Notem que muitos osciladores de clock nao aceitam a colo- cago do detector de Intermiténcias diretamente so- bre eles. Assim, se faz neces- sario a utilizagao do canal 1 do osciloscépio, onde se ob- servard as variagées de clock. A ponta analisadora do detector devera ser colocada na saida do osciloscépio CHt OUT (normaimente traseira), Apés algum tempo de teste, houve o disparo da sirene do detector e notamos que o pro- blema estava no oscilador de clock © que este havia perdido amplitude. O dofeito podria estar sendo provocado par um mau contacto interno no cris- tal X701 ou ainda fugas nos capacitores C711 ou C713, Quando estévamos prestes a substituir estas pogas, nota- mos que 0 cristal apresentava “solda fria” em seus terminais. Refeita a solda, 0 aparelho passou a funcionar normal- mente. ELETRONICA N° 10/96 55 TUCO) Marca: System Gradien- te rear Defeito; nao funciona AM Pel aol om oad Tee lle ic) A sintonia deste aparelho é feita no processo PLL (Phase Locked Loop) ou simples. mente elo travado em fase, Este processo exige que 0 integrado 1C401 crie uma onda quadrada de determi- nada largura e que esta seja amplificada @ integrada ge- rando uma tensao que varia de zero a 12 Volts. Esta ten- sAo por sua vez é levada aos diodos varicaps que modifi- caraéo sua capacitancia de acordo com a tensao aplica- da (quanto maior a tensao, menor sera a capacitancia e conseqientemente maior a freqiiéncia de trabalho). Uma amostra dos osciladores de AM ou FM retornara ao inte- grado C401, permitindo as- sim a leitura desta freqtiéncia @ a sua indicagao no display. A onda quadrada que ird ge- rar a tensdo de sintonia de- verd sair pelo pino 11 do inte- grado, sendo amplificada pe- los transistores T401 © T402, indo até os diodos varicaps No modo FM, tudo funciona- va a contento, mas quando se chaveava para AM, ja nao se podia se sintonizar nada, Medindo a variagaéo do pino 11 do integrado 16401, nada foi encontrado (estava com zero Volt) Medindo a tenséo de chaveamento para a faixa de AM, acima de L12, encontra- mos 12 Volts 0 que garantia que o aparelho estava chaveado corretamente para Verificamos se 0 oscilador de AM estava funcionando, o que pode ser constatado ba- seado na forma de onda indicada na pino 18 do inte- grado IC1. O passo seguinte seria veriticar se a amostra do oscilador de AM estava chegando ao integrado IC401 (pino 9), Apesar desta varia- Gao estar presente no pino 9, era de muito baixa intensida- de (bem menor do que no pino 18 do integrade C1), Analisando com ° osciloscépio em nivel DC, notamos que além da redu- ao da amplitude da amostra do oscilador ainda havia uma diminuigéo considerdvel da tensao continua da malha apés 0 resistor R31, 0 que representaria uma possivel fuga no capacitor C402 Substituido este capacitor, 0 aparelho passou a funcionar normalmente. wet 36 rngcessanenro CONTROLADOR ELETRONIGA N° 10/96 Marca: System SHARP Ltd rekml eon tL =h oT era Mr Ceol uae Pere eran A ane) Pe a ae) Como a faixa de FM nao fun- cionava e nao havia nem os. tuidos caracteristicos da arn- plificagao de Fl, resolvemos iniclar a andlise injetando um sinal de Audio no pino 8 e 9 do integrado 1C103. Quvimos sem problemas © sinal de Audio reproduzido nos dois alto-falantes. Logo om seguida passamos a injetar este mesmo sinal no pino 1 do integrado 10103, onde também pudemos es- cutar sem problemas o sinal nos alto-falantes. © integrado 1C103 6 um decodificador estereofénico e deveré trabalhar na sua en- trada com sinais de audio convencionais até a portado- ta de 38kHz (transportando © sinal L-R) enviada polas emissoras de FM Stereo, Assim, este intogrado deve A processar sinais audiveis, sem nenhum problema, 0 que estava realmente acontecen- do. © sinal de dudio passou a ser injetado no lado de cima do resistor R123, onde nota- mos que houve uma peque- na atenuagéo deste sinal (também normal) Apartir daqui, a pesquisa de injetar sinais s6 poderd ser feita com um sinal de audio que esteja modulando uma frequiéncia de portadora que no caso serd de Fl de FM (10,7 MHz). Todos os gera- dores de AF do mercado pos- suem esta freqiiéneia de tra- balho bem especificada. Apesar do citcuito possuir um demodulador de FM e nao AM, nao sera necessaria a utilizagao de um gerador de FM. Um gerador de AM co- mum com a portadora de 10,7 MHz seria mais do que suficiente. Injetando 0 sinal no pino 7 do 1102, ainda pudemos ouvir © sinal no alto-falante. Pas- samos entéo para o lado es- querdo do filtro ceramico CF101, onde praticamente mais nada foi ouvido. Pare- cia que este filtro estava aber- to, ou em curto. Medindo a tensdo do coletor de Q101, estava baixa: 4 Volts. O que mais chamava a atengdio era que a tensdo de emissor tam- bém estava alta: 3,9 Volts. Aparentemente este transis- tor estava em curto coletor e emissor, Substituldo este transistor o aparelho passou a funcionar normalmente. a ELETRONIGA N° 10/96 57 TSC SATIN) Ear ry a ua Id el ea eu ee atc Rea dad rs Pee a eel oe DNA eee eM arse © serrilhamento em sentido harl- zontal a que estamos nos referin- do, significa que algumas linhas ho- rizontais aparentemente se encon- trariam desiocadas para a direita do cinesodpio, enquanto outras li- nhas estariam deslocadas para a esquerda ‘A explicagéo para o problema é que a varredura horizontal asta alteran- do levemente © repetidamnente de freqiiéncia, causando estes desvi- ‘8 de imagem visiveis. Como 0 oscilatior horizontal é um VGO (Oseilador Controlado por Ten- sq), pode estar havendo um pro- blema de polarizagao proveniente do CAF (Controle automattico de Freqiéncia), ou ainda da propria alimentagao que pode nao estar re- ‘cebendo a filtragom correta para 0 perfeito funcionamento do oscilader. Comecamos a andlise por conterir a tensdo de alimentagao da fonte principal, que se encontrava com +-95 Vde. Em poder do osciloscopio, posicionado em 20us. e escala ver- tical de § V/div, fomos conferir 0 “nipple” desta fonte, que se encon- lrava com 4 Vpp, que poderia ser onsiderado normal. Fomos conterir a polarizagao para © oscilador horizontal e encontre~ mos no pino 40 do integrado ICQ501 uma tensao um pouco abal- xo da lensao do zener D411 de 9V1 8 Volts aproximadamente. Em po- der do asciloscopio, posicionado na escala de 20us. e 2 Vidiv, encon- tramos um ripple de cerca de 2 Vp, ou seja, a tensao variava de 7 a 9 Volts. Poderia haver uma alteragao do resistor R413 ou ainda o capacitor C408 poderia estar aber- lo, Verificando 0 aquecimento do resistor R413, notamos que estava com um aquecimento razoavel, 0 que momentaneamente o descar- tou do problema, Resolvemos en- to substituir 0 capacitor 0408, prontamente o sorrithamento desa- pareceu, O capacitor C408 estava ‘aberlo néo armazenando cargas para a alimentagao do oseilador horizontal durante o intervalo de tempo de seu consumo. Apesar do eerrinamento haver desaparecide ainda havia © problema do linhas claras no topo da tela Ligando 0 gerador de padroes io televisor @ selocionando 0 padrtio *Cross-Hatch" (linhas horizontais ¢ verticals), podemos perceber que a parte do cima da cena possuia uma deformagao de linearidade vertical Posiclonandio o osciloscépiv na sa- {da vertical, mais precisamente no femissor de 303 (ajustado para 6ms.; 2Vidiv € ponta atenuadora x10}, notamos quo © pulso de apa: ‘gamento vertical se encontrava com uma menor amplitude do que a indieada no esquema, Observando ‘© esquema, notamos que F330 é a alimentagéo que carregard 0 eapacitor C310 com uma tensio alta, A partir dal, com a saturagalo do transistor Q304 que pretende carregar C317, 6 que haverd 0 re- forco de palarizacaa via D304 com carga armazenada em C309. Podemos notar que quando ocortia © retorno vertical, a tensdo no coletor de 304 cala muito rapida- mente sendo que sua tensio de femissor subia muito pouco, com. provando que poderia também ha- ver uma falta de acumulo de car {gas em 0310, Como 0 resistor R330 aquecia satisfatoriamente, resolve~ mos substituir C310, @ 0 aparelho passou a funcionar normaimente wk — —— lk feo £ = 58 ie ELETRONICA N° 10/96 Zea) ever et ao eu lee cae Pee era ter) FOR ee Crd Estanisiau E.P. Oliveira aaa etd Antes de comegarmos a analise propriamente dita, vamos anali- sar Superficialmente 0 enrolamento de Alta Tensao do TSH. Como podemos ver pela tl- gura, o enrolamento de alta ten £40 6 segmentado por diodos ro- tificadores cujo objetivo 6 na ocar- réncia do pulso positivo, funcio- narem como um ourto somando as tensdes induzidas no enrolamento de alta. Assim, tere~ mos do ponto (b2) até o ponto (a1), uma grando tensdo positiva induzida. ‘Quando 0 pulso de retomo do TSH essa, a tens&o no pont (at) fica negativa enquanto que no ponto (B1) positiva, fazendo com que o diodo D1 corte O mesmo acontecerd com 0 pon- to (a2) que se tomara negativo enquanto 0 ponto (b2) positive, Cortando também o diodo D2. ‘Assim teremos tensées armaze- nadas em C1 @ C2 que somacias darao a alta tensao que necess!- tamos para a aceleragao do feixe de elétrons. Atensao do pino 5 do TSH acaba ficando muito préxima a zero volt sendo esta filtrada pelo capacitor fox} Assim teremos além da alta ten- 880 que polariza 0 anodo acele- rador, uma tens&o menor (mas ainda alta), que servira como po- larizagao para a grade de foco {pino 1 do cinescépio) e grade 2 {pino 7}. Esta tensao relativamente alta ira aos poucos sendo reduzida por uma série de resistores de alto valor (acima de 40 M), que aci bard gerando uma tensio de foco ontrolada pelo potenciémetro in termo, 0 mesmo ocorrendo para a polarizagao de SCREEN que aca- ba gerando a iluminagéio médlia de cena. Como © defeito se manifestava pola falta de focalizagao, ja podl- amos dizer que a tensao de faco se encontrava baixa ou alta. Se 0 problema fosse uma alteragao dos resistores intemnos ao divisor de foco, havoria uma alteragao tam UU i TELEVISAO bém na polarizagao de SCREEN, © que nao ocortia, Podiamos en- tao dizer que pelo brilho de cena estar bom, descartariamas inici- almente 0 divisor de foco, Atuando-se no ajuste de foco por- cebiamos que 0 toco melhorava mas nao chegava a ficar comple- tamente bom, Como esta tens&o de foco 6 mul- to alta, 6 comum haver “escapes” de corrente por placas carboniza- das, ou alé, otlagao do chamado zinabre que acaba conduzindo. Uma das providéncias a se tomar neste caso ¢ verificar se no esta havendo um “escape” pelo faiscador SG 601 que se encon- tra dentro do soquete do cinescépio. Medindo a tensao de foco com o flo conectado ao soquete e apés desligando, verif- camos que houve uma queda na tense, indicando que 0 escape era no cinescopia ou no soquete. Resolvemos desconectar 0 ponto massa do faiscador de foco © as- sim 0 foco voltou a atuar. Substi- tuinde 0 soquete do cinescopio {onde se encontra 9 SG601) o aparetho passou a funcionar nor- maimente. ELETRONICA N° 10/96 59 [ETE ETT eee dala) eae eng (U1) DPS eel Me) EM Mae) Pe a nec oa mofada) res PS ee Me or Te Mei ge Ue et O efeito almofada se manifesta ‘em qualquer tipo de cinescépio atual sendo que apresenta mais intensidade quanto maior forem as dimensbes deste. Quando a trajetéria do faixe 6 desviada do centro pela bobina de deflexdo, esta nao faz um tra- jeto direto, mas leveriente incli- nado, causande um maior deslo- camento lateral proporcionalmen- te ao seu afastamento do ponto central. Uma das maneiras de se corrigir aalmolada (Corregao Leste-Oos- te), sera controlar a intensidado da corrente que circula pela bo- bina de deflexdo horizontal Assim, aproveitando a figura, po- demos dizer que a corrente que circular pela bobina seré gera- da iniciaimente pelo TSH 6 transistor de saida horizontal (TS562). A corrente gerada de- vera passar pela propria BDH (Bobina de Detletora Horizontal), passando pelo capacitor C560, $561 © S490, até chegar a0 transistor TS490, que fechara 0 caminho para a massa, Pode- mos dizer que quanto malor a condugdo deste transistor, mai- or serd a corrente circulante pela bobina de deflexéo onde tere- mos um aumento de largura ho- rizontal. A condugao de TS490 depende- ré de TS485, que por sua vez possul sua polarizacao positiva feita pela propria tensio presen- te no emissor de TS490 (reali- mentagdo negativa), ‘Além da condugao do transistor ser média, este ainda deverd tra- balhar com uma variagao de sua condugéo que dependerd do si nal recobido do vertical. Assim a forma de onda no amissor de TS4g0 indica que este deverd estar conduzindo menos no inl- cio da varredura vertical © no fim dola, passando a conduzir mais no meio desta. Como 0 defeito se manifestava por uma redugéo de quadro ho- tizontal © de maneira distorcida, pudemos coneluir que © proble- ma estaria nesta Area. Em poder do osciloscoplo posicionado em 20us e entrada vertical em 5 V/div. (ponta atenuadora x10), posicionamos © osciloscépio no emissor do transistor TS490, onde notamos que havia uma tensdo muito alta {mais de 20 Volts, onde indica apenas 10Volts). Além disto ha via af praticamente uma onda quadrada horizontal no lugar da parabola vertical, Aparentemen- le 0 transistor TS490 nao estava conduzindo. Colocando 0 osciloscépio no coletor de TS485, notamos que esta tensdo de encontrava muito proxima a zero volt, 0 que jé nos dava a certeza de que a jungao base ¢ emissor de TS490 estava aberta, Quando fomos substituir este transistor, notamas que na realidade havia uma ‘solda fra" inos terminais de emissor e baso, Reseoldados os terminais, o apa- relho passou a funcionar normal- mente. i Lan ip cy ot || ca Hereémica N° 10196 [ECT = NOLL LLL PARC amin kA ee ce eee eo Meo DEMS TENCE TA) Cree Mert ee aol ie) ra Ad Este televisor possul um Bloco de Sintonizador blindado, que ja entrega ao circuito o sinal do video composto demodulado e ainda os sinais de audio Le R decodificados. Como podemos ver, possul in- ternamente uma série de estagi os capazes de realizar uma sé- rie de fungoes. A propria comu- nicagao entre o controlador rit cipal da televisdo ¢ feita via cédi- gos (DATA) ¢ clock. Vamos fazer a explanagdo deste irculto de maneira brave. Como podemos ver temos no lado esquerdo do esquema a entrada de cédigos que defini- ro 0 que se quer do seletor (ten- so de sintonia e chaveamento Tequisitados), Os pulsos de clock existem para informar ao inte grado decodificador interno, quando serd feita a andlise dos niveis altos ou baixos do cédigo de pulsos. Assim, um integrado interno de- vera gerar as tensées de chaveamento de canais baixos altos na banda de VHF. Além disto este seletor ainda devera possuir a polarizagao para a area de UHF. Assim apesar de pare- cer um seletor completamente fora do convencional, nao o 6, pois apés interpretados os pul- 808 estes formaréo as tensdes basicas para aclonamento do seletor. Aandlise do defeito apenas con siderando fatores oxteros ao Sintonizador, ou seja, analise do DATA @ CLOCK acaba tieando meio vaga Como o defeito se manifestava por chuviscos om canais baixos, poderiamos dizer que todos os estagios internos ao seletor es- tavam funcionando bem Na verdade 0 problema esta Ii: gado ao chaveamento dos ca- nals, provavelmente na etapa de “TELEVISAO amplificagéo de RF. Analisamos primeiramente se os diodes que esto ligados as bo- binas, pois cles deverio estar daspolarizados para que as bo- binas do circuito ressonante fun- cione de modo integral (frequén- cia menor = canal 2 ao 6) Verificamos que um dos diodos do chaveamento de banda apre- sentava uma tenséo de anodo de 0,6 Volts que significava que estava havendo polarizagao indevida, Seguindo esta tensdo chegamos a um transistor que tinha come fungao retirar a pola- rizagaio do diodo, 0 que néo es: tava acontecendo. Medindo as tensdes de coletor e emissor deste, verificamos que a base se apresentava com uma tensao alta, enquanto que o coletor e emissor baixas, Nos terminais do componente nao havia a tensdo da placa. Descobrimos assim que havia “solda fria" nos termi- nais deste chaveamento, Refel- ta a solda, 0 aparelho passou a funcionar normalmente. nf 2 ELETRONICA N? 10/96 61 Peete) Weed PANASONIC Urea Deteito; A mecanica come- Ce edie en Ce Me ar aM ee) Pena acd Cea Pe ee te er) Estanislau &.P, Oliveira CET eM ae el be) ‘Antes de comegar uma andlise em um videocassete 6 neces- sdrio que se faca uma inspe- 40 detalhada no funcionamen- to mecanico. Mas como 0 apa- ralho funcionava bem e sé de vez em quando apresentava problemas da mecdnica ficar ‘maluca” descartamos algum ero de posicionamento meca- nico. Poderia estar havendo um mau contacto momentaneo na cha- ve de modo e assim resolve- mos limpa-la. Aparentemente estava em boas condigdes. Deixando o aparelho em teste, nv © problema voltou a se mani- testar. Veriticamos as tensoes @ os ripples da fonte e todas elas estavam normais. Com o defeito se manifestava as vezes, resolvemos utilizar 0 detector de defeitos intermiten- tes (publicado na revista 9) em quatro tensdes de saida desta fonte. Quando o defeito ocor- reu, nao foi detectado nenhu- ma variagao nestas tensdes. Como 0 defeito acabava giran- do constantemente o cilindro, resolvemos instalar 0 detector de Intermiténcias no pino da ali- mentagao do micro processador IC6001 (pino 64); no oscilador (pino 69); reset (pino 16) safda de dados para controles de servo © motores (pino 14). Quando o defeito se manifes- tou, nada pdde ser notado de variagao no detector. Tudo lavava a crar que tinha- mas um problema de servo-sis- tema, mas antes de passar para este circuito, posicionamos 0 detector de defeitos intermiten- tes nos pinos 14 (envio de da- dos para 0 servo), onde Ja ha- vfamos analisado anteriormen- te e também no pino 32, onde eram enviados os pulsos de clock. Com 0 videocassete em funci- ‘onamonto, assim que o problo- ma ocorreu, foi detectada uma variagdo de sinal (intensidade maior) no pino de 32 do inte- grado IG6001, Aparentemente estavam saindo pulsos de clock do integrado quando nao deve- riam sair Indo até 0 pino 32 do integrado {saida dos pulsos de clock), conseguimos visualizar uma “solda fria’, 0 que poderia criar uma entrada de ruidos por este ponto @ daf acionar aleatoria- mente 0 servo-sistema, que le- varia aos problemas que esta- vam ocorrendo Refeita a “solda fra" o aparelho passou a funcionar normalmen- te, ara our(y) — RESET ise 400% soul 62 ee ed ELETRONICA N° 10/96 Marca: Videocassete PANASONIC Modelo: PV-4920 Pee ee ere Creer ei del Brae yes eet) Ae a Mel Mario P. Pinheiro Ao ligar 0 VOR ja s@ percebia que o display estava acenden- do com variagdes na intensida- do de brilho. Ao colocar a fita, as vezes esta la Ou Nao para 0 modo PLAY. Fomos direto para a fonte de alimentagaio © conseguimos no- tar de pronto que quando a fita entrava no mado PLAY, havia uma pequena queda nas ten- sdes de salda da fonte chaveada, Ao mesmo tempo po- diamos notar na imagem uma vibracao que também podia ser notada no som. Como a fonte de alimentagao é chaveada © possui controle de estabilizagao da saida para a entrada baseado em um acoplador dptico, 0 ripple ou qualquer variagao da tonto néo deveria passar de 3%, Para o defeito notava-se que as ten- ‘ses chegavam a variar um pour 0 mais de 10%. © transistor responsdvel pelo chaveamento 6 Q1001 e sua ex- citagao inicial esta baseada no resistor R102, sendo mantida pelo diodo D1003 que recebe um pulso positive do pino 5 do transformador T1001 Com a saturagao de Q1001, ha- vera o aumento de corrente circulante pelo primario do trans- formador T1001 e conseqien- tomente também pelo Q1001 © 1023, onde acabamos por ter um aumento do potencial no anodo de D1016 que acabaré polarizando 0 transistor Q1002, que por sua vez cortard o transistor chaveador. Notem que o controle da tensio de saida dependera também da tensdo média aplicada a base de Q1002, ou soja, caso 0 transistor interno ao acoplador 6ptico conduza mais, havera VCR uma elevagao de tensao na base de @1002 ¢ conseqiientemente ele conduziré antes do tempo, cortando 0 transistor chaveador rapidamente @ assim diminuin- do a tenséo da fonte. Come o problema se manifesta- va pola tensfic de fonte leve- mente baixa, resolvemos verifi- car 0 tempo de corte do transistor que era feito pelo diodo D1016. Posicionando o osciloseépio no tempo de 10us. e colocando seu canal 1 no Anodo do diodo D1016 @ seu canal 2 no catodo deste mesmo diodo (atengao: referéncia do osciloscépio ligada ao ponto nagativo de C1004), observa- mos se a tensao de variagao do Jado direlto deste diodo chega- va a um patamar de 0,6 Volts superior ao lado esquerdo. A va- riag&io existia, mas ficava so- mente com 0,2 Volts. Parecia que D1016 estava apresentado uma fuga, ou praticamente um curto, polarizando antes do tem- po o transistor 1002. Substitu- indo 01016, o aparelho passou a funeionar normalmente. ae entitle ei 10/96 63 CELLS) Men Meee tah ke anole pesca Mia Pee Cera Pt ue ean Le Estanisfau E. P. Oliveira TEA ged Fomos em primeiro lugar confe- tir a tensdo de +5,9 Volts que alimenta © controlador principal @ timer e notamos quie esta es- tava em perfeitas condigdes. Logo em seguida, conferimos a tensdo de +12 Volts que 86 apa- rece quando é acionado o co- mando POWER: a tenso esta- va 2erada. Medindo 6 coletor do transistor Q802 também nao en- contramos nenhuma tensaéo (aqui deveria haver cerca de +17 Volts) Notamos que existia um fusivel na malha de polarizagao da ter sAo de +17 Volts e verificamos a tensdo de um lado ¢ do outro do fusivel F803, sendo que do lado esquerdo se apresentava com +18 Volts. O fusivel estava inter- rompido. Substituido, ainda as- sim 0 VCR nao funcionou. Conterimos se havia os +12Volts quando pressionavamos a tecla POWER, onde encontramos cor ca de +16 Volts no emissor de 802, 0 que ndo poderia estar ocorrendo. Medindo a tensao da base deste transistor, a encon- tramos com zero Voll, o que com- provava um curto entre coletor emissor. Substituindo o transistor e pressionando a tecla POWER, o aparelho jé aceitou acender as indicagdes de canals no display @ aceitou a fita Ao acionar PLAY, notamos quo a rotagio do cilindro estava mui- to alta (pelo préprio barulho re- produzido), @ logo em seguida esta tungao ara desacionada. A veriticagao da velocidade do ci- lindro podera ser feita verifican: do 08 pulsos de PG do cilindro que deverao estar sempre em 30 Hz. No modo PLAY a rotagao corre- ta do cilindro que ¢ de 1800 rpm estard amarrada a comparagdo dos pulsos de FG que saem des- te motor com uma freqliéncia de referéncia precisa que poderd vit de um oscilador a cristal com frequéncia dividida, Desta com- na paragao surge a tensao de con. trole que coordenard a velocida- de do cillindro. Fomos diretamente ao integrado controlador do motor do clinciro IG601, que deveria estar rece: bendo 08 pulsos de FG do cilin- dro entrando pelo pino 10. Neste pino nada foi encontrado. Indo até 0 conector P503 que esta ligado ao motor, puderios veriticar que os pulsos existiam Verificando ent&o 0 pino 12 do integrado 1C501 (amplificador dos pulsos FG), notamos que estes chegavam até aqul No pino 14 deste mesmo inte: grado os pulsos apareceram am- plificados @ séo levados nova mente ao intogrado no pino 9, onde o sinal praticamente desa- pareceu, A tansio do pino 9 do iintegrado IC501 estava alta (qua- se alimentagao). Desligando este pino, notamos que a tensdo ex terna da malha havia caido, 0 que comprovava que a tensao alta estava vindo de dentro do intagrado, 0 que nao poderia acontecer. Substituindo 0 10501, © aparelho passou a funcionar normalmente ELETRONICA N° 10/96 aatten Dee area) PANASONIC prez pear ene) Cee Mo ever ear een CTL ei ee a eM ed ee EAC) a ale Como 0 videocassete nao acel- tava a fita e produzia na meca- nica um ruido de metrainadora, nfo se pode concluir se 9 de- feito era mecanico ou elétrico, O procedimonto a se tomar nes- tes casos 6 testar o funciona- mento mecanico com 0 VCR desligado, injetando a fita e pro- duzindo todo o movimento de carregamento frontal, carrega~ mento de postes e modo play, de maneira manual, para verifi- car se alguma parte mecanica esta fora de posicao ou se esta travada Notamos que todo 0 modo de carregamento foi feito sem pro- Sungai blemas © a mecanica em ponto nenhum se tornou "pesada’, Assim, fomos conterir a tensao de alimantagao, onde notamos logo “de cara’ que as tensdes estavam baixas. Quando o ba~ tulho de metralhadora era cria- do, mais baixas as tensGes fi- cavam. Quando as tensées de fonte caem, pode significar um con- sumo excessivo ou ainda uma falta de corrente na fonte de alimentagao que quando exigida acaba tendo suas tensdes de saida abaixadas. Como a lampada em série de 60 watts praticamente ndo acen- dia, j4 podia sor concluido que néo havia consumo excessivo. A fonte chaveada estava traba- thando indevidamente, nao for- necendo corrente suficiente para o bom funcionamento do VCR. Esta fonte chaveada possui um integrado chaveador Q1001, que além do chaveamento, pos- ‘sul um controle de estabiliza- ide Gao interno. Podemos dizer que quando o ponto P1 do transtormador T1001 estiver negativo, o capacitor C1042 ira se carregar via diodo 01006 e D1022. Quando P1 voltar a ficar positi vo, havera a saturagao do transistor Q1002 © as cargas armazenadas em C1042 serao utilizadas para manter o transistor chaveador interno (pino 2 do 1CQ1001) saturado, Posicionando 0 osciloscdpio no ponto positivo do capacitor ©1042, pudemos ver que sua carga se esgota de uma manei ra muito rapida, 0 que poderia significar uma fuga deste, ou ainda uma fuga interna no inte- grado ICQ1001 desviando cor- rente do transistor chaveador. Tinhamos aqui duas op¢des de problemas: integrado ou o capacitor C1042. Optamos pela substituigdo do capacitor C1042 (por ser a mais barata). Imedia: tamente 0 aparelho passou a funcionar sem problemas. coe i remmeaccesreracens Hermomca Ne 10196 65 A REVISTA ey Lh tlhe DE ae | tT

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