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SEMANA 03 – Professor: Tanguy Baghdadi

QUESTÃO 01
A integração europeia inicia-se no imediato pós-2ª Guerra Mundial, obedecendo à lógica de assegurar
a estabilidade continental pela via da cooperação entre os Estados.

I. Idealizadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), Jean Monet e


Robert Schuman viam na aproximação entre França e Alemanha pela via da integração
um caminho necessário para assegurar-se a paz europeia.

CORRETO. A CECA foi criada em 1951 pelo Tratado de Paris, com seis países signatários: França,
Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Basicamente a CECA possuía três pilares:
economia (recuperação econômica), política (proposta francesa; grande abundância de carvão e aço na
fronteira entre França e Alemanha, caracterizando mudança de postura francesa com relação à
Alemanha no pós-2ª Guerra Mundial – esta mudança de postura francesa com a Alemanha passa do
revanchismo à aproximação) e supranacionalidade no carvão e no aço (autonomia à CECA para
decidir tudo que fosse relacionado ao carvão e aço da região).

II. A CECA tinha como objetivo econômico a constituição de um mercado comum para
carvão e aço, assegurando-se a articulação entre as indústrias de base dos países membros,
bem como a criação de uma autoridade única com viés supranacional.

CORRETO. Um dos pilares da CECA era a supranacionalidade, ou seja, autonomia à CECA para
decidir tudo que fosse relacionado ao carvão e aço da região.

III. A CECA foi o primeiro projeto de integração europeu, lançado em 1951, sendo
substituída pouco depois pela Comunidade Econômica Europeia (CEE), que ampliava os
objetivos da integração incorporando diversos setores econômicos como a agricultura.

ERRADO. Em 1957 os Tratados de Roma criaram duas comunidades: Comunidade Econômica


Europeia (CEE, visando o mercado comum) e a EURATOM. A CEE não substituiu a CECA, ambas
coexistiram até a extinção da CECA em 2002, ficando tudo a cargo da CEE. Por outro lado, a CEE foi
extinta em 2009, entrando em vigor o Tratado de Lisboa (União Europeia). Ou seja, a CECA não foi
substituída pela CEE. Ambas coexistiram entre 1957, quando foi criada a CEE, e 2002, quando foi
extinta a CECA.

IV. A criação da EURATOM, em 1957, representou um compromisso comunitário na área de


tecnologia nuclear, com a perspectiva de estabelecimento de um diálogo crescente no
tema, pautado na confiança mútua e no avanço de cooperação técnica.
CORRETO. A EURATOM não era uma cooperação de armas nucleares, mas visava a criação de uma
usina nuclear europeia. Também em 1957 foi criada a Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA) com o objetivo do uso pacífico da energia nuclear e o desencorajamento dos usos para fins
militares de armas nucleares.

QUESTÃO 02

Durante os anos de 1960, o projeto de integração europeu não repetiu o esplendor da década anterior,
sofrendo de certa paralisia. Sobre esse período, marque C ou E nas afirmativas abaixo:

I. A despeito de ser fundadora e mentora da integração, a França adotou postura eurocética,


rejeitando o projeto comunitário, privilegiando o desenvolvimento e fortalecimento do
país em bases autárquicas.

ERRADO. A França não teve postura totalmente eurocética, pois era somente contra o formato da
integração europeia tendendo à supranacionalidade. Logo, não rejeitou o projeto comunitário. O
presidente Charles de Gaulle ofereceu resistência ao aprofundamento da supranacionalidade,
considerada prejudicial aos interesses franceses. A visão francesa era de uma “Europa de Estados”,
sem supranacionalidade, com os Estados mandando na integração. Ou seja, a França queria a
integração, mas desde que fosse uma “Europa de Estados”.

II. A adesão do Reino Unido ao projeto comunitário foi fator adicional para as críticas de
Charles De Gaulle à integração, temeroso de uma crescente influência dos Estados Unidos
na economia europeia.

ERRADO. Não houve adesão do Reino Unido. Este somente conseguiu o ingresso em 1973, uma vez
que a França vetou o seu ingresso no processo integrador ao longo dos anos 1960.

III. A flexibilização da unanimidade em favor da votação por maioria, fruto de pressões


francesas, significou um duro golpe sobre os euroentusiastas que defendiam a
supranacionalidade na integração.

ERRADO. A França foi contrária à mudança da unanimidade pela maioria, uma vez que isso retiraria
o poder francês de vetar decisões. Ou seja, votação por maioria era, em outras palavras, a
supranacionalidade, o que a França era contra (pois era a favor de uma “Europa de Estados”).

IV. A renúncia de De Gaulle, em 1969, e a ascensão de Georges Pompidou abrem caminho


para uma mudança na postura francesa, que passará a atuar em favor do aprofundamento e
ampliação da integração.
CORRETO.

QUESTÃO 03

O cenário de incerteza que se apresenta na economia mundial na década de 1970 impõe novos desafios
ao projeto comunitário. Sobre esse momento, assinale C ou E nas afirmativas abaixo:

I. A despeito da crise econômica aguda, refletida na paralisia econômica e no aumento do


desemprego, os países membros das comunidades europeias optaram por uma atuação
articulada a partir das instâncias comunitárias.

ERRADO. Os anos 1970 foram marcados por crises no cenário internacional, que levaram os Estados
europeus a reduzirem o ímpeto da integração, em busca de soluções autônomas e nacionalistas para os
seus problemas. Ou seja, nos anos 1970 havia muitos presidentes europeístas na Europa, com todos
visando à integração, mas o período de então foi de crise econômica. Deste modo, não é possível
afirmar que houve uma atuação articulada dos países europeus, pois o clima era de disputa nas
instâncias comunitárias.

II. A adesão de novos membros, em 1973, contribuiu para fortalecer o espírito integrador
num momento de incerteza, ajudando na superação da crise econômica e das tendências
protecionistas.

ERRADO. Os anos 1970 foram marcados por crises no cenário internacional, que levaram os Estados
europeus a reduzirem o ímpeto da integração, em busca de soluções autônomas e nacionalistas para os
seus problemas. Ou seja, a adesão de novos membros não ajudou na superação econômica. A Europa
somente se recupera economicamente em 1979 com o fortalecimento do Parlamento Europeu e a
criação do Sistema Monetário Europeu (SME). A criação do SME tinha como objetivo principal
estabilizar a economia europeia impondo limites às desvalorizações cambiais feitas pelos países
europeus para ganharem competitividade. Trata-se de um sistema de bandas cambiais, impondo os
limites máximo e mínimo para valorização e desvalorização das moedas. Este sistema ficou conhecido
como serpente europeia.

III. A posição firme de França e Alemanha em apoio ao projeto integrador, mesmo num
contexto de grave crise econômica, visava a mostrar que as turbulências do período não
poderiam abalar os alicerces da construção da Europa.

CORRETO.
IV. A adoção do Sistema Monetário Europeu (SME), no final dos anos 1970, ilustra um
esforço comunitário para conter a grande instabilidade cambial desde o fim do padrão
dólar-ouro, que prejudicava a circulação de bens e capital no espaço europeu integrado.

CORRETO. A criação do Sistema Monetário Europeu (SME) tinha como objetivo principal estabilizar
a economia europeia impondo limites às desvalorizações cambiais feitas pelos países europeus para
ganharem competitividade. Trata-se de um sistema de bandas cambiais, impondo os limites máximo e
mínimo para valorização e desvalorização das moedas. Este sistema ficou conhecido como serpente
europeia.

Limite
máximo

Serpente europeia

Limite
mínimo

QUESTÃO 04

Os anos de 1980 marcam um momento de recuperação da confiança na integração europeia. Sobre


esses anos, marque C ou E nas afirmativas abaixo:

I. Ainda em 1979, realizam-se as primeiras eleições diretas no Parlamento Europeu,


evidenciando uma tentativa de aproximar o projeto integrador do cidadão comum
europeu.

CORRETO. Em 1979 houve o fortalecimento do Parlamento Europeu.

II. A adesão da Grécia, Espanha e Portugal à estrutura comunitária, possível apenas após a
redemocratização nesses países, contribuiu largamente para seu desenvolvimento em
função da aplicação dos substantivos recursos dos fundos europeus de convergência.

CORRETO. Grécia, Espanha e Portugal, aderiram à estrutura comunitária em 1981, 1986 e 1986,
respectivamente. Em 1986 é criado o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) como
incentivo aos países europeus ingressantes na Comunidade Europeia, visando à integração europeia.
Portanto, se tratavam de países relativamente pobres e em processo de redemocratização (Grécia,
Espanha e Portugal).
III. A assinatura do Ato único Europeu, em 1986, significou importante compromisso de
relançamento da integração com vistas a consolidar-se um verdadeiro mercado comum,
objetivo abalado pelas incertezas e dificuldades das duas décadas anteriores.

CORRETO. O Ato Único Europeu estabeleceu um horizonte crível de quando a integração europeia
aconteceria de fato e foi, também, uma atualização dos temas envolvidos na integração e no comércio
europeu. Tratava-se de um projeto polêmico apresentado pelo presidente da Comunidade Europeia,
Jacques Delors.

IV. Ainda nos anos de 1980, um grupo de países europeus adota o Acordo Schengen,
suspendendo gradualmente o controle fronteiriço e permitindo a livre circulação de
pessoas.

CORRETO. O Acordo Schengen não é da União Europeia (UE), pois já havia sido criado antes, sendo
incorporado à UE posteriormente. Os países que criaram este acordo foram os mesmos que criaram a
CECA (França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Os membros atuais são: UE (27
membros, menos: Reino Unido, Irlanda, Chipre, Romênia e Bulgária), Suíça, Noruega e Islândia.
Portanto, atualmente há 25 países dentro deste espaço.

Entretanto, o Espaço de Schengen se diferencia da livre circulação. No Espaço de Schengen há


suspensão gradual do controle fronteiriço permitindo a livre circulação de pessoas. Na livre circulação
há controle fronteiriço (apresentação do passaporte ou documento para controle de quem entra e quem
sai).

QUESTÃO 05

Nos anos de 1990, percebe-se grande avanço no projeto integrador. Sobre esse momento marcante
para a integração europeia, assinale C ou E nas afirmativas abaixo:

I. A criação da União Europeia, em 1992, pelo Tratado de Maastricht consagra o


compromisso em direção a uma união econômica e monetária, com a adoção de uma
moeda única que pudesse corrigir as distorções do comércio provocadas pelas alterações
das taxas de câmbio.

CORRETO. A união Europeia foi criada em 1992 pelo Tratado de Maastricht. Anteriormente à sua
criação, havia três comunidades: CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), CEE
(Comunidade Econômica Europeia) e EURATOM. Em seu início, a UE não possuía personalidade
jurídica, cabendo à CECA e à CEE responderem pela UE. Ou seja, CECA e CEE coexistiam e faziam
parte da UE. A EURATOM sempre ficou de fora da EU por seu caráter técnico e político. Em 2002 e
em 2009 a CECA e a CEE foram extintas, respectivamente. Os atuais membros da UE são: Alemanha
(1952), Áustria (1995), Bélgica (1952), Bulgária (2007), Chipre (2004), Dinamarca (1973),
Eslováquia (2004), Espanha (1986), Estônia (2004), Finlândia (1995), França (1952), Grécia (1981),
Hungria (2004), Irlanda (1973), Itália (1952), Letônia (2004), Lituânia (2004), Luxemburgo (1952),
Malta (2004), Países Baixos/Holanda (1952), Polônia (2004), Portugal (1986), Reino Unido (1973),
República Tcheca (2004), Romênia (2007) e Suécia (1995).

O projeto era exatamente estabilizar o comércio entre os Estados europeus. Em 1998 houve a criação
do Banco Central Europeu (15 membros), definindo metas de estabilidade com 12 membros aderindo-
as. 11 conseguem cumpri-las no mesmo ano, somente a Grécia dois anos depois consegue mesmo com
várias fraudes.

Em 2002 cria-se o Euro (os recém-ingressos são: Eslovênia, Eslováquia, Estônia, Malta e Chipre).

II. O Tratado de Maastricht, de 1992, tem importante valor simbólico por introduzir o
conceito de “cidadania europeia”, que atribui a todo e qualquer nacional de um Estado-
membro o direito de viver e trabalhar no território de qualquer um dos parceiros.

CORRETO. O Tratado de Maastricht estabelece e define como funciona a cidadania europeia.

III. A criação do Banco Central Europeu, em 1998, às vésperas do lançamento efetivo do


Euro, evidencia o tratamento supranacional da política monetária, devendo os bancos
centrais nacionais seguir as diretrizes emanadas da instância comunitária.

CORRETO. A integração europeia apresenta supranacionalidade com relação à política monetária,


com os Bancos Centrais dos países europeus seguindo as diretrizes do Banco Central Europeu.

IV. A adoção ou não da moeda única ficou a critério dos países membros, que deveriam, para
tanto, se ajustar a critérios como estabilidade da taxa de câmbio, nível das taxas de juros,
limite de dívidas públicas e estabilidade de preços, entre outros.

CORRETO. Para aderir o Euro, os países deveriam preencher diversos pré-requisitos que são
conhecidos como “critérios de convergência” jurídico (legislação nacional, especialmente referente ao
Banco Central nacional e a questões monetárias, compatível com o Tratado de Maastricht) e
econômico (estabilidade da taxa de câmbio, nível das taxas de juros, limite de dívidas públicas e
estabilidade de preços).

QUESTÃO 06
Os anos 2000 foram marcados pela ampliação da União Europeia em direção ao Leste Europeu. Sobre
esse período, marque C ou E nas afirmativas abaixo:

I. O Tratado de Nice, de 2001, consagra a lógica da unanimidade no processo decisório


comunitário, como forma de assegurar o respeito à vontade soberana dos Estados numa
União Europeia em vias de ampliação para o Leste Europeu.

ERRADO. Com a ampliação da União Europeia, a lógica da unanimidade do processo decisório


inviabilizaria as decisões. Antes do Tratado de Nice o processo decisório era por maioria ou
unanimidade. A lógica aplicada pelo Tratado de Nice é a votação por maioria qualificada, refinando as
decisões em duas etapas: linear (peso diferente aos Estados, de acordo com seu tamanho, população,
território, economia etc.: 255 votos de 345 – etapa feita para os países grandes) e dupla maioria
(exigência de que os 255 votos representem 50% dos Estados europeus e 62% da população europeia –
dado que a etapa linear pode ser definida pelo voto dos sete maiores Estados, independentemente dos
20 Estados restantes).

O Tratado de Lisboa acaba com a etapa linear e aumenta os parâmetros da dupla maioria (55% dos
Estados europeus e 65% da população europeia).

II. A entrada de 10 países do Leste Europeu, em 2004, coincide com um período de grande
crescimento econômico e estabilidade na Europa, marcado por um clima de otimismo e
confiança na integração, conforme ficou evidenciado no grande comparecimento às urnas
nas eleições legislativas daquele ano.

ERRADO. A despeito dos avanços da integração, demonstrados pelo ingresso de 10 novos países na
União Europeia, o chamado déficit democrático – incapacidade de a população se identificar com o
processo integrador – é marca fortíssima na Europa, que conta com baixíssima adesão às eleições
legislativas de 2004. Ou seja, os europeus têm a percepção de que a integração europeia não lhes diz
respeito, não havendo sentimento de identificação. Logo, quando há eleição legislativa, a participação
da população europeia é muito pequena, pois não há otimismo da população europeia com a
integração europeia.

III. A aprovação do Tratado Constitucional Europeu, em 2005, esbarrou na rejeição popular


de França de Holanda, países de tradição eurocética, que resistiam ao aprofundamento da
integração como resposta aos prejuízos sofridos pela adesão de novos membros do Leste
europeu.

ERRADO. França e Holanda não possuem tradição eurocética. Pelo contrário, são membros
originários da integração e grandes incentivadores de seus avanços.
IV. A adesão dos novos membros do Leste europeu contribui não apenas para o crescimento
econômico desses Estados, mas também para sua estabilização macroeconômica, tendo
boa parte já entrado na Zona do Euro.

ERRADO. Não há estabilização macroeconômica na União Europeia, com a atual crise europeia como
exemplo. Dentre os países do Leste Europeu, apenas três adotam o Euro (Eslovênia, Estônia e
Eslováquia) além de dois países mediterrâneos (Malta e Chipre). São no total 17 Estados nos quais
circula oficialmente o Euro: Alemanha (1999), Áustria (1999), Bélgica (1999), Chipre (2008),
Eslováquia (2009), Eslovênia (2007), Espanha (1999), Estônia (2011), Finlândia (1999), França
(1999), Grécia (2001), Irlanda (1999), Itália (1999), Luxemburgo (1999), Malta (2008), Países
Baixo/Holanda (1999) e Portugal (1999).

QUESTÃO 07

A Turquia vem buscando, há vários anos, sua inserção na União Europeia. Considerando as
características do país e sua atuação junto à comunidade internacional, marque a alternativa
CORRETA:

a. A Turquia ingressou na OTAN no âmbito de expansão da organização para além de suas


fronteiras originais nos anos de 1990 e constitui importante base de atuação da mesma tendo
em vista sua localização estratégica junto ao Oriente Médio.

ERRADO. A Turquia é membro fundador da OTAN, portanto, pertence à esta organização desde
1952.

b. A Turquia já é membro pleno do Conselho da Europa, organização internacional que cuida,


por exemplo, da proteção dos direitos humanos no continente.

CORRETO. O Conselho da Europa não tem nada a ver com a integração europeia. Ao ingressar no
conselho, a Turquia tenta se adaptar aos padrões da Europa ocidental em diversos temas,
principalmente nos direitos humanos. Porém, a Turquia não está interessada em ingressar na União
Europeia.

c. As negociações para ingresso da Turquia na União Europeia encontram fatores complicadores,


como a fragilidade das instituições democráticas, a grande população e o caráter islâmico do
Estado turco.

ERRADO. Não se pode dizer que existe fragilidade nas instituições democráticas turcas.

A Turquia é um Estado laico, logo, o Estado turco não tem caráter islâmico.
d. A manutenção da pena de morte na Turquia é fator que impossibilita a entrada do país na UE,
pois o bloco proíbe em seus estatutos a aplicação da pena capital em países membros.

ERRADO. A Turquia aboliu a pena de morte em 2002 em decorrência de seu ingresso no Conselho da
Europa e sua adaptação aos padrões europeus.

e. O descompasso entre a Turquia e a União Europeia, no tocante ao programa nuclear iraniano,


conforme evidenciado pela preferência dos europeus pelas sanções contra o país persa,
constitui outro obstáculo para a incorporação turca aos quadros do projeto integrador.

ERRADO. Os temas são completamente paralelos. Não se pode dizer que a resistência turca às
punições contra o Irã seja obstáculo à sua incorporação pela União Europeia. Além disso, não há
consenso entre os europeus acerca da eficácia de sanções econômicas.

Com relação ao programa nuclear iraniano e a tentativa turca de negociação com o Irã, a União
Europeia elogiou a atuação turca nesta questão, não a censurando em momento algum.

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