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Este livro é parte integrante do material didático do Curso ISO 9001 DESCOMPLICADA.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sob
qualquer circunstância, sem a permissão da ENGETELES.
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Sumário
Estrutura ................................................................................................................................... 13
“Produtos” ou “Produtos e Serviços”? ............................................................................... 13
Mentalidade de Risco .......................................................................................................... 14
Entendendo as expectativas e necessidades das partes interessadas ..................... 14
Exclusões e Aplicabilidade .................................................................................................. 14
Estrutura e Terminologia ....................................................................................................... 15
Informação Documentada ................................................................................................. 17
Conhecimento Organizacional .......................................................................................... 18
Controle de processos, produtos e serviços providos externamente ......................... 19
3 - ISO9001:2015 – Abordagem pelo ciclo Plan – Do – Check – Act (PDCA). ................... 20
Execução (Do)............................................................................................................................ 22
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Normas ISO
As normas ISO são dívidas por séries, aonde cada uma das séries tem algumas
normas para implementar um sistema e auxiliar a sua manutenção. Todas as
normas ISO são nomeadas com a sigla da organização, seguida da série. As
mais conhecidas são as séries ISO9000, ISO14000 e ISO19000, que tratam
respectivamente sobre a implementação de um Sistema de Gestão da
Qualidade, um Sistema de Gestão Ambiental e sobre os métodos para
realização correta de auditoria desses sistemas. A série 9000, que é o objeto
deste material, é composta das seguintes normas:
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Tendo isso em vista, pode-se dizer que a ISO9001 é a norma que defini os
requisitos para implementação e manutenção de um Sistema de Gestão da
Qualidade. Mais afinal de contas, o que é um Sistema de Gestão da
Qualidade?
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Abordagem global
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Tratando do sistema de uma maneira mais especifica, ele visa enxergar toda a
organização como processos interligados, aonde cada processo é em um
determinado momento cliente interno, pois necessita de entradas do processo
anterior, e em outro momento fornecedor interno, pois o processo subsequente
precisa das saídas que ele irá produzir. Para melhor entender esse sistema,
observe o esquema abaixo que exemplifica a interligação de alguns processos,
de maneira bem simplificada, de uma montadora de automóveis:
Com base nessa abordagem por processos, é fácil entender como o Sistema
de Gestão da Qualidade atua, pois em cada um dos processos o controle pode
ser realizado separadamente, com base em especificações bem definidas,
para que não haja nem entradas nem saídas sem qualidade. Em alguns pontos,
devido a criticidade de alguns dos processos, devem ser definidos processos
que intermediam as operações apenas para realização de controle, como por
exemplo a inspeção de uma matéria prima adquirida ou o teste de um produto
acabado. Esses processos tem o único intuito de assegurar a qualidade do que
foi entregue pelo processo anterior, a fim de garantir a qualidade para o
próximo.
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Certificado ISO9001
Além dos grandes benefícios de adotar um Sistema de Gestão da Qualidade
como ferramenta e metodologia de trabalho em uma organização, ainda há
de se falar que caso o sistema esteja implementado, é possível obter o
certificado ISO9001, que é uma certificação internacionalmente reconhecida e
pode dar grande vantagem competitiva para a organização. Apesar de não
ser o maior benefício que o sistema traz, com o certificado a organização passa
a ter mais confiabilidade para clientes e fornecedores, podendo assim auxiliar
ainda mais na expansão de seus mercados e negócios.
Vale lembrar que implementar um SGQ não é a mesma coisa que obter um
certificado. Após a implementação, a organização deverá contratar um
organismo certificador independente, que irá realizar uma auditoria do sistema.
Nessa auditoria, o organismo pode interpretar a implementação de algum dos
requisitos como conforme ou não conforme, e também pode levantar
oportunidades de melhoria do sistema. Dependendo do resultado da auditoria,
a organização poderá obter ou não o certificado. Caso o certificado não seja
obtido, não vale desistir, pois, seguindo as orientações fornecidas pelo auditor a
organização poderá melhorar o seu sistema e tentar novamente o tão desejado
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certificado, o que também irá melhorar ainda mais a realização das atividades
da organização e consequentemente a sua qualidade e competitividade.
Para as empresas que ainda não tem o certificado e estão pleiteando isso, é
interessante já implementar o Sistema de Gestão da Qualidade conforme
proposto na versão 2015, para evitar repetir todo o processo precocemente.
Para as empresas que já possuem o certificado, vale a mesma dica, o quanto
antes a atualização for feita para nova versão melhor, desta forma a
organização já pode aproveitar dos benefícios da nova versão e também
evitam imprevistos, como a sobrecarga de organismos certificadores próximos
ao prazo em que a versão 2008 expira.
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Mentalidade de Risco
Este item tem como objetivo fazer com que a organização trabalhe de maneira
preventiva e não precise vir a tratar problemas quando eles ocorram, e sim,
evite-os antes mesmo que eles aconteçam. O item ação preventiva vinha
justamente com esse propósito na versão 2008, entretanto, como a nova versão
detalhou mais esse processo, este item deixou de existir para dar lugar a uma
sistemática mais completa.
Como a norma não deixa claro como definir as partes interessadas, cabe a
organização definir com base em análise quais são essas partes e como atender
as suas expectativas.
Exclusões e Aplicabilidade
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Estrutura e Terminologia
Tanto nas versões 2008 como na versão 2015, existem diversas expressões, como
“não conformidade”, “manual da qualidade”, “produto adquirido”, “ação
corretiva”, “monitoramento e medição”, “rastreabilidade”, dentre outros, que
precisam ser compreendidos antes mesmo de entender de fato o que precisa
ser feito para atender ao requisito.
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O representante da
direção era o
responsável por ser o
Não utilizado (As disseminador das
autoridades e diretrizes da qualidade
atribuição ainda são as entre a direção da
Representante da
mesmas, mais não a organização e o
Direção
necessidade de ser restante dos setores. Na
concentrado em um versão 2015 ainda existe
único representante) essa responsabilidade,
entretanto, não é mais
necessário o ente
centralizador.
A ISO9001:2008 exigia
que informações fossem
documentadas de
maneiras diferentes,
para isso ela utilizava
diversos termos para
explicar o método de
documentação de
uma informação. Na
Documentação,
nova versão, ainda há
Manual da Qualidade,
Informação a necessidade de se
Procedimentos
documentada manter informações
Documentados,
documentadas,
Registros
entretanto, a norma se
refere a isso de maneira
genérica como
"informação
documentada”
cabendo ao gestor da
implementação do
sistema definir que tipo
de documento será
elaborado para cada
situação
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Se refere ao ambiente
aonde os processos são
executados. A
Ambiente para
Ambiente de Trabalho modificação da
operação de processos
expressão não alterou
em nada o seu
entendimento
Diz respeito a todos os
recursos utilizados para
controlar o processo. O
Equipamento de Recursos de termo foi modificado
Monitoramento e Monitoramento e pois um recurso utilizado
Medição Medição para controle não
precisa ser
propriamente dito um
equipamento
Como citado
anteriormente, esse
item teve seu nome
modificado para que
Produtos e Serviços
Produto Adquirido não haja dúvidas
providos externamente
quanto a necessidade
de controle dos serviços
contratados pela
organização.
Refere-se a pessoa
física ou empresa que
Fornecedor Provedor Externo fornece qualquer tipo
de produto ou serviço à
organização.
Informação Documentada
Para exemplificar bem isso, quando havia um processo que deveria ter a sua
sistemática documentada, era utilizada a expressão “procedimento
documentado”.
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Conhecimento Organizacional
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Com este novo item, qualquer tipo de entrada que a organização tenha, seja
uma matéria prima ou insumo adquirido, uma terceirização de um serviço ou
um arranjo com uma companhia associada, devem ser controladas no ato do
seu recebimento, evitando assim que itens com defeitos ou serviços mau-
realizados sejam encaminhados para os próximos processos da organização.
Desta forma, o problema é “barrado na porta”. Os controles requeridos para
provisão externas podem ser bem variados dependendo do tipo de produto ou
de serviço. Para determinar os tipos de controle a se realizar para cada item, a
organização pode utilizar de critérios de criticidade do item, grau de relevância
da qualidade do item em relação ao funcionamento do todos e mentalidade
de risco para definir potenciais problemas.
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Para entender um pouco melhor como esse ciclo funciona, cabe salientar que
ele tem 4 etapas que se repetem continuamente por período indeterminado.
Dessa forma, a melhoria dos processos nunca tem fim, o que é amplamente
conhecido no meio da qualidade como melhoria continua.
Planejamento (Plan)
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Execução (Do)
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provavelmente, tudo que foi planejado não será totalmente atingido, isso é
extremamente normal, pois durante a execução das atividades, surgem
adversidades que não foram previstas no planejamento.
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Entendendo o problema - (Por que não foi possível produzir as 3.000 unidades
restantes; houve alguma paralização de linha; em caso positivo, por que? Havia
alguma maquina quebrada por falta de manutenção? Por falta de matéria
prima? Houve absenteísmo dos trabalhadores? Caso tenha havido, existia
pessoal para suprir essa ausência? Qual o motivo do absenteísmo? etc...)
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Check – Aqui, a organização deverá monitorar, medir e analisar tudo que foi
realizado através de avaliação de desempenho, auditorias internas e análises
críticas realizadas pela direção.
Ação – Com base nas análises, deverão ser definidas não conformidades e
ações corretivas para sana-las, processo esse que irá garantir a melhoria
continua da organização.
Melhoria continua
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melhorar mais e mais a cada período que passa, aproveitando sempre das boas
lições aprendidas e se livrando de práticas desnecessárias, onerosas ou que
propiciem o erro.
• Aprender na prática.
• Eliminação de todos os desperdícios.
• É um ideal que deve estar na cultura de todos as pessoas.
• As ações para aumentar a produtividade não devem ter investimento
financeiro alto (quando mais barato melhor).
• Deve ser aplicada em todos os setores e processos da empresa.
• As melhorias devem ser disseminadas por toda a organização.
• As ações devem ter foco em resolver problemas mais graves.
• O Kaizen deve ser direcionado de forma que seu objetivo seja unicamente a
melhoria dos processos.
• A melhoria das pessoas é o mais importante.
Apesar de serem duas ideias distintas, as duas visam a mesma coisa, que é a
constante melhoria de processos, produtos, serviços e pessoas de uma
organização. Apesar da ISO9001 estar focada na sistemática PDCA, quando
aliada ao método Kaizen se transforma em uma ferramenta ainda melhor
que irá guiar a organização em busca de ser cada dia melhor, sempre rumo
ao sucesso.
Para quem está tendo um contato inicial com a norma, é complicado saber por
onde começar a implementação do sistema da qualidade, pois a ISO9001 não
é exatamente um manual explicando o passo a passa de como fazer isso. A
norma é um conjunto de requisitos para obter conformidade em um sistema de
gestão da qualidade, expostos de maneira genérica, para que sejam
adaptados a qualquer tipo de organização. Devido a isso, apenas ter a norma
em mãos e entender o que cada requisito solicita nem sempre é o suficiente.
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Para muitas pessoas que tem alguma familiaridade com a ISO9001, é comum
se referirem a implementação da norma de maneira chula com a frase “A
ISO9001 nada mais é do que escrever o que você faz, e fazer o que você
escreve”.
Como a ISO9001 visa tratar cada uma das atividades da organização, seja em
prol do fornecimento do produto ou serviço, ou para gestão da organização,
como um processo, com entradas e saídas independentes, o melhor jeito de
iniciar a implementação do sistema é entender os processos que a organização
executa e mapeá-los.
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Essas informações servirão de base para fazer um documento que tem como
objetivo apresentar a organização, seu escopo, e como a norma ISO9001 está
implementada através de práticas e de procedimentos. Esse documento era
conhecido na versão anterior da norma como MANUAL DA QUALIDADE. Esse
documento é a base de todo o SGQ, e é ele que irá explicar tudo que diz
respeito ao sistema de gestão da qualidade implementado pela organização.
Esse documento segue o mesmo formato da ISO9001, e para cada um dos itens
da norma, ele explica o que a organização faz para implementa-lo na maneira
correta.
Apesar da versão 2015 da norma ter alterado todos esses termos e abordado
tudo isso de maneira genérica como “informação documentada”, a ideia
ainda é a mesma. A estrutura de um MANUAL DA QUALIDADE poderia ser
dividida mais ou menos assim:
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• Com base nessa estrutura, para cada um dos itens da norma, o manual
da qualidade iria explicar o sistema mais ou menos assim: A sistemática
de implementação desse item segue conforme descrito no
procedimento N.
• Já no procedimento N, teríamos: O controle da atividade é registrado no
formulário A.
5 – Mentalidade de Risco
O conceito de mentalidade de risco não é um conceito novo na ISO9001,
entretanto, foi só na versão 2015 da norma que ele ganhou um destaque maior.
Essa ideia estava embutida anteriormente no conceito de “Ação Preventiva”,
aonde a organização, além de corrigir problemas, também deveria entender
problemas em potencial e sana-los antes que eles corressem. Os métodos para
identificar problemas em potencial não ficavam muito claros na norma, e
dependida muito da expertise do gestor da organização a questão de
entender os riscos que poderiam interferir no andamento correto das atividades.
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Análise SWOT
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Ajuda Atrapalha
O T
Firmar parcerias com laboratórios e Distância dos laboratórios que
aprender as melhores técnicas de realizam o serviço pode atrapalhar a
controle de processos e logística da rotina.
preservação de equipamentos.
Neste exemplo, imaginamos uma empresa que utiliza dispositivos para medir e
monitorar o seu processo, e precisa implementar uma rotina de calibração
desses instrumentos. Podemos ver analisando as forças e oportunidades que a
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Posteriormente, essa ferramenta foi migrada para o meio industrial e é uma das
principais ferramentas utilizadas até hoje para detectar os riscos de um projeto
de produto ou processo.
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Com base nesses objetivos, a organização deve levantar questões que podem
atrapalhar e também que serão facilitadores para atingir essas metas. Essas
questões devem ser levantadas tanto no ambiente interno como no ambiente
externo na organização. A própria norma fornece parâmetros para realização
dessa análise como podemos ver nas notas 2 e 3.
• ESCOPO
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• OBJETIVOS E QUESTÕES
Questões internas.
• Conhecimento organizacional
• Cultura organizacional
Questões externas.
• Tecnologia
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• Mercado
Neste item, podemos ver que a norma determina que as partes interessadas
devem ter suas necessidades detectadas e posteriormente atendidas. Essas
partes interessadas são conhecidas no meio organizacional como Stakeholders.
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produtos ou serviços da organização, mais sim qualquer parte que seja afetada
direta ou indiretamente pela execução da atividade da organização, ou, que
influencie de alguma forma no desenvolvimento de seus negócios. Podemos
citar como exemplo de Stakeholders os próprios clientes, os fornecedores, os
acionistas, os empregados, o governo, a imprensa e assim por diante.
Clientes e
Alunos
Funcionários Fornecedores
Produtores
de conteúdo
• Clientes
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• Redes Sociais
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É importante frisar que um dos requisitos só poderá ser considerado como não
aplicável caso não vá interferir na obtenção de conformidade de nenhum dos
requisitos da norma. Por exemplo, se a Engeteles fosse uma fábrica de sapatos,
o controle da produção e a rastreabilidade não poderiam ser excluídas do
escopo.
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ENTRADAS SAÍDAS
Programação de
B.O.M (Bill of PROCESSO entregas
Material)
Elaborar
Sprogramação de
Programação de Materia-Prima
Produção compra e entrega.
Insumos
Cotações de Aquisição de
materiais Material de uso e
Fornecedores
consumo
Posições de
Relatório de custo
estoque
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7 – Liderança (item 5)
Liderança e comprometimento (5.1)
Generalidades (5.1.1)
“A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação
ao sistema de gestão da qualidade:
i) promovendo melhoria;
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Política (5.2)
Desenvolvendo a Política da Qualidade (5.2.1)
“A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política da
qualidade que:
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8 – Planejamento (item 6)
Após entendermos o Sistema de Gestão da Qualidade e seus objetivos, e o
papel que a alta direção tem na liderança da implementação desse sistema, é
chegado o momento de realizar o planejamento do sistema. Enquanto os itens
anteriores podem ser considerados como um apoio ao sistema, efetivamente a
sistemática PDCA começa a ser implementada aqui. Esse é o momento de
transformar a política da qualidade, que é um conceito, em metas palpáveis a
serem atingidas pelo sistema. Para cada uma das metas definidas, a
organização deverá realizar um planejamento de ações para atingi-las. Para
elaborar o plano de ação, é muito comum utilizar-se uma abordagem 5W2H.
Essa ferramenta é uma das mais completas para definição de plano de ação,
e se baseia em 7 perguntas a respeito da ação que devem ser definidas, são
essas: What? (o que?), Why? (por que?) Who (quem?), Where? (aonde?), When
(quando?), How? (como?) e How much? (quanto custa?).
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d) alcançar melhoria.
b) como:
NOTA 1: Opções para abordar riscos podem incluir evitar o risco, assumir o risco
para perseguir uma oportunidade, eliminar a fonte de risco, mudar a
probabilidade ou as consequências, compartilhar o risco ou decidir, com base
em informação, reter o risco,
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Quem Aonde
Questões
irá será Prazo Como será feito? Quanto custo?
Objetivo internas / Risco (Why?) Ação (What?)
fazer? realizado? (When?) (How) (How much?)
externas
(Who?) (Where?)
O contrato será Condições a
Parceria com a plataforma 11/11/2016 firmado a em reunião serem acordadas
de cursos Hotmart, para Diretor de
A organização Engeteles aonde os custos e entre 8% e 15%
elaboração e gestão da operações
nunca geriu condições do serviço sobre o valor das
plataforma online
plataformas serão acordadas. vendas de curso.
online, portanto, A Hotmart irá
o conhecimento Treinamento dos disponibilizar técnico
Plataforma Conhecimento Treinamento não
deverá ser colaboradores para gerir a Hotmart Engeteles 01/12/2016 para realização do
Online Organizacional terá custo.
buscado plataforma treinamento na sede
externamente. da Engeteles.
Com base nos dados
Elaboração de
do treinamento, o
procedimento de Gestor da Custo mão de
Engeteles 20/12/2016 procedimento deverá
operação da plataforma qualidade obra: R$ 50,00
ser redigido conforme
de treinamentos.
PR001
Expectativas de stakeholders:
Aonde
Quem irá
Parte será Prazo Como será feito? Quanto custo? (How
Risco (Why?) Ação (What?) fazer?
interessada realizado? (When?) (How) much?)
(Who?)
(Where?)
Investimento de
Receber produtos 1- O cliente poderá avaliar o
Desenvolver ferramenta de desenvolvimento – R$ 350,00
de qualidade que Plataforma 01/01/2017 treinamento de 0 a 5
avaliação dos cursos por Diretor de Online
Cliente atendam suas estrelas e poderá
parte dos clientes, com operações Investimento de
expectativas de comentar os pontos
espaço para comentários. gerenciamento – R$ 50,00 /
aprendizado 2 - Website positivos e negativos
mês.
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O procedimento irá
Elaborar procedimento de
explicar os métodos de
tabulação de dados da
Gestor de criar indicadores com a - Mão de obra – R$ 120,00
avaliação e Engeteles 01/02/2017
qualidade avaliação e melhorar o mês.
implementação de
treinamento com base
modificações.
nisso.
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b) ser mensuráveis;
e) ser monitorados;
f) ser comunicados;
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produtos, porém, quais são os seus reais objetivos por traz desse conceito.
Poderia ser levantado aqui, por exemplo, que a Engeteles tem como
objetivo ter um alto índice de satisfação em avaliação dos usuários.
• Mensuração – Apenas definir um objetivo genérico não é o suficiente, a
organização precisa tornar o seu objetivo mensurável, pois apenas dessa
forma será possível verificar se o objetivo está sendo ou não alcançado.
O objetivo da Engeteles é alto índice de satisfação em avaliação dos
usuários, porém, com mensuração, poderíamos obter algo do tipo: A
Engeteles visa um índice de pelo menos 95% de satisfação na avaliação
dos seus alunos.
• Requisitos – A ISO9001 tem requisitos obrigatórios a serem cumpridos para
se obter conformidade, e os objetivos da qualidade não podem ir contra
esses requisitos.
• Satisfação do cliente – As metas definidas deverão visar a satisfação do
cliente direta ou indiretamente. Por exemplo, ter o objetivo de aumentar
a eficiência da linha de manufatura de um produto não gera satisfação
direta do cliente, entretanto, isso gera qualidade e eficiência na entrega,
resultado esse que atinge o cliente diretamente.
• Monitoramento – Não basta definir um objetivo, a organização precisa
monitorar o alcance desses objetivos através de analises críticas. Por
exemplo, o objetivo da Engeteles é o de 95% de satisfação na avaliação
dos usuários, e para garantir esse índice, os dados precisam ser coletados
e tabulados, e posteriormente analisados criticamente.
• Comunicação – Os objetivos da qualidade precisam ser amplamente
divulgados na organização, para que não sejam interessa apenas da
alta direção e sim de todos os colaboradores. Para que essa informação
chegue a todos, o efeito “cachoeira” é extremamente importante. O
objetivo é elaborado pela alta direção, que repassa para os gerentes,
que por sua vez, orientam seus supervisores, que por fim, disseminam o
objetivo por toda a organização.
• Atualização – Os objetivos não podem ser estáticos. Quando os objetivos
são atingidos, precisam ser reformulados para que a organização
melhore, quando não são atingidos, precisam ser analisados e
modificados.
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• Responsáveis.
• Prazos.
• Métodos de avaliação de resultados.
c) a disponibilidade de recursos;
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9 – Apoio (item 7)
Recursos (7.1)
Generalidades (7.1.1)
“A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do
sistema de gestão da qualidade.
A organização deve considerar:
Pode se entender como recurso qualquer coisa que seja necessária para
desenvolver produtos e serviços e também para realização das atividades da
organização. Em uma fábrica por exemplo, podemos citar diversos recursos:
• Pessoas
• Matérias-primas
• Ferramentas
• Maquinas
• Computadores
• Softwares de gestão
• Veículos de transporte de material
• Água e Luz
• Edifício
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Pessoas (7.1.2)
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• Planejamento estratégico.
Alta Direção • Política e objetivos.
• Liderança
• Planos táticos.
Gestor da • Procedimentos.
Qualidade • Metas de médio prazo.
• Rotinas
• Resultados e análises.
• Garantia da execução
Analista de
Auditor Supervisor correta dos processos
qualidade
• Auditoria de conformidade • Transforma dados
do sistema coletados em informações
para avaliação do sistema • Execução do processo
Operador • Controle do processo
• Coleta de dados do
Inspetor
processo para analise
A competência das pessoas para realizar atividades também pode ser medida
através de parâmetros:
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• Treinamentos.
• Palestras
• Workshops
• Coaching
• Avaliação 360º
Infraestrutura (7.1.3)
“A organização deve determinar, prover e manter a infraestrutura necessária
para a operação dos seus processos e para alcançar a conformidade de
produtos e serviços.
Este item deixa muito claro o que a norma requisita. Você pode ter as melhores
pessoas alocadas da melhor forma possível, entretanto, se essas pessoas não
tiverem recursos para trabalhar, não poderão “fazer milagres”. Portanto, toda a
infraestrutura necessária para execução das atividades da organização deverá
ser planejada, provida e conservada pela organização. A norma destaca como
infraestrutura o edifício, os equipamentos, recursos de transporte e tecnologia
da informação e de comunicação.
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c) físico (por exemplo, temperatura, calor, umidade, luz, fluxo de ar, higiene,
ruído).
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• Fadiga excessiva.
• Stress.
• Doenças ocupacionais.
• Dores musculares.
• Descontentamento.
• Depressão.
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Os métodos que a empresa utiliza para planejar postos de trabalho podem ter
procedimento próprio ou senão ter sua sistemática descrita no próprio MANUAL
DA QUALIDADE.
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Neste item, podemos definir como requisito para uma organização a criação e
manutenção de um LIVRO DE LIÇÕES APRENDIDAS, sobre todas as áreas da
organização. Todo o conhecimento obtido com o passar do tempo será
registrado nesse livro de maneira organizada, e este por sua vez poderá ser
consultado a qualquer momento para evitar repetir os mesmos erros que já
foram repetidos no passado.
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Competência (7.2)
“A organização deve:
Esse documento pode ser elaborado com base nos seguintes prepostos:
• Definição do Cargo;
• Descrição das responsabilidades do cargo;
• Descrição das atividades inerentes ao cargo;
• Descrição das competências necessárias para ocupar o cargo
(Formação e treinamentos);
• Descrição das capacidades necessárias para ocupar o cargo
(Experiência).
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Esses itens deverão ser definidos para todos os cargos a serem ocupados na
organização, e a partir desse documento, será possível alocar as pessoas
conforme o seu perfil. Muitas vezes esse documento é elaborado enquanto a
empresa já está em operação, devido a isso, é comum pessoas ocuparem
cargos que na verdade estão além do seu perfil profissional. Quando é este o
caso a organização pode seguir pelo caminho da capacitação do profissional
que já ocupa o cargo ou da contratação de pessoa realmente capacitada
para o cargo. A capacitação envolve diversas praticas, como os treinamentos,
cursos, bolsas de estudo, palestras e seminários, workshops, coaching, dentre
outros.
Conscientização (7.3)
“A organização deve assegurar que pessoas que realizam trabalhos sob o
controle da organização estejam conscientes:
a) da política da qualidade;
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• Política da Qualidade
• Objetivos da Qualidade
• Importância de cada um para a eficácia do sistema de gestão da
qualidade (Aqui poderá ser exibido uma interação dos processos da
organização e da importância do papel de cada um no todo).
• Implicações de não estar conforme o sistema (Aqui deverão ser citados
problemas que poderão surgir caso os requisitos do sistema não sejam
seguidos, inclusive a perda da certificação ISO9001).
Comunicação (7.4)
“A organização deve determinar as comunicações internas e externas
pertinentes para o sistema de gestão da qualidade, incluindo:
b) quando comunicar;
d) como comunicar;
e) quem comunica”.
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— a competência de pessoas”.
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a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando ela for
necessária;
d) retenção e disposição.
NOTA: Acesso pode implicar uma decisão quanto compromisso para somente
ver a informação documentada quanto a permissão e autoridade para ver e
alterar a informação documentada”.
”.
Esse item refere-se aos métodos que a organização deverá seguir para criar,
alterar e controlar os seus documentos.
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10 – Operação (item 8)
Planejamento e controles operacionais (8.1)
“A organização deve planejar, implementar e controlar os processos (ver 4.4)
necessários para atender aos requisitos para a provisão de produtos, serviços e
para implementar as ações determinadas na Seção 6 ao:
1) os processos;
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1º - Definir quais são os requisitos que o produto ou serviço deve atender – Neste
momento, é importante definir para cada produto, qual são os requisitos
técnicos e funcionais que ele deverá atender. Esses requisitos irão nascer no
momento da concepção do produto ou serviço, e são esses que deverão ser
controlados no momento da execução da operação. Ex: No momento do
projeto de um móvel, a organização deve determinar também quais são as
medidas de cada peça para que a montagem seja perfeita, qual o peso
máximo que o móvel pode suportar, etc...
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b) a organização possa atender aos pleitos para os produtos e serviços que ela
oferece.
• Legais – Existem diversos tipos de produtos e serviços que, por lei, devem
ser enquadrados em alguma norma técnica ou portaria do INMETRO,
para que possam ser comercializados em território nacional. Esse é o caso
de diversas linhas de eletroeletrônicos, que por lei, devem estar
enquadrados na portaria 371 do INMETRO e também na norma NBR
60335. Quando for o caso, os requisitos para o produto deverão ser
definidos conforme estabelecido legalmente.
Podemos definir então, que os requisitos para um produto ou serviço devem ser
definidos pela ótica desses 3 pontos:
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Clientes
REQUISITOS DE
PRODUTOS E
SERVIÇOS
Legais Internos
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NOTA: Em algumas situações, como vendas pela internet, uma análise crítica
formal para cada pedido é impraticável. Nesses casos, a análise crítica pode
compreender as informações pertinentes ao produto como catálogos.
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Para evitar que essas mudanças sejam realizadas de maneira irregular, o que
iria trazer grande prejuízo a organização (e muito provavelmente também irá
dar errado), é necessário padronizar o procedimento de modificação de
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Atividade 1/1 2/1 3/1 4/1 5/1 6/1 7/1 8/1 9/1 10/1
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
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Verificação de Entrega do
Inicio Fim
requisitos projeto
Definição de Projeto do
especificações processo de
técnicas produção
Definição de Estrutura do
tecnologias e produto
materiais
Desenho
Protótipo
Técnico
Solicitação de Homologação
amostras de amostras
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Verificação de Entrega do
Inicio Fim
requisitos projeto
• O protótipo atende a
• Existem tecnologias e Definição de Estrutura do todas as funções
materiais para tecnologias e produto definidas?
atenderem as materiais
• AS especificações
especificações Gate 1 Gate 3
técnicas foram
técnicas?
conseguidas no
• O custo dessas
Desenho protótipo?
tecnologias e Protótipo
Técnico • A durabilidade do
materiais são
protótipo atende aos
acessíveis a Gate 2 requisitos?
organização?
• As amostras atendem
Solicitação de Homologação aos requisitos
amostras de amostras técnicos solicitados?
Caso o projeto passe por todos os “gates”, poderá ser entregue com a garantia
de que irá ter sucesso.
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Incêndios
Requisitos do
Produto
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Como nos outros itens, os registros dos controles deverão ser mantidos pela
organização para posterior consulta ou para servir de evidencia de
conformidade com o item.
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Além disso, diversas saídas deverão ser entregues para possibilitar a provisão do
que foi projetado. No esquema a seguir é possível entender quais são essas
saídas e como elas irão possibilitar a operacionalização.
ENTRADAS SAÍDAS
Instruções do Processo
• Requisitos PROCESSOS de Provisão
Funcionais
• LIÇÕES
Projeto do Produto ou
APRENDIDAS
PROJETO Serviço
• Requisitos
estatutários. Instruções de Controle
• Códigos de
práticas Parâmetros Técnicos
• Falhas
Estrutura do Produto
potenciais
para B.O.M
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Mudanças de projeto são comuns por diversos motivos, entre eles podemos
citar:
Essas mudanças, apesar de serem comuns, não podem ser realizadas sem o
controle devido, ou poderão trazer por consequência impactos não previstos
para o projeto. Por exemplo, a mudança de um material para deixar o custo do
produto menor poderá alterar drasticamente uma função do produto.
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b) produtos e serviços forem providos diretamente para o (s) cliente (s) por
provedores externos em nome da organização;
Os produtos e serviços providos externamente são todos aqueles que não são
realizados pela organização, entretanto, estão diretamente ligados as
operações de provisão de produtos ou serviços que são fornecidos por ela.
Podemos citar como exemplos mais comuns:
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Produtos:
• Matéria-Prima.
• Insumos.
• Material de uso e consumo.
Serviços:
• Terceirizações.
• Serviços em parceria.
• Beneficiamentos.
• Transporte de produtos
Como esses produtos e serviços irão compor tudo aquilo que é fornecido pela
organização, pode-se entender que a qualidade dessas provisões externas irá
interferir diretamente na qualidade do produto ou serviço da organização.
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Para esses casos citados nos itens a, b e c, a organização deverá definir critérios
de aceitação, avaliar os produtos e serviços que estão sendo recebidos,
controlar e monitorar o processo dos provedores externos e avaliar criticamente
os resultados e a capacidade do provedor externo e garantir a qualidade dos
produtos e serviços da organização.
c) levar em consideração:
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b) a aprovação de:
1) produtos e serviços;
Conforme foi citado nas dicas do item anterior, a organização deve fornece
recursos para os provedores externos, afim de garantir que o fornecedor possa
entender exatamente o que a organização precisa e possa atende-la na
extensão de controle que julgue necessária.
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b) Aprovação de:
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Esse item da ISO9001:2015 foi definido para garantir que a organização zele
pelos pelas propriedades dos provedores externos e dos clientes, contemplando
nos seus processos o uso dessas propriedades, os cuidados e os métodos de
utilização, e também uma maneira de relatar ao cliente caso ocorra algo com
sua propriedade.
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• Outro exemplo é uma organização que irá instalar uma piscina na casa
de um cliente. A casa do cliente será a instalação aonde o serviço será
realizado, e a preservação dessa propriedade é responsabilidade do
cliente.
Preservação (8.5.4)
“A organização deve preservar as saldas durante produção e provisão de
serviço na extensão necessária, para assegurar conformidade com requisitos.
Neste item, a norma tem como intuito garantir a preservação das saídas da
organização. Podemos entender como saídas, os produtos e serviços acabados
que estão prontos para o cliente.
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É por isso que a organização precisa criar critérios para armazenar e transportar
produtos afim de garantir o seu perfeito estado.
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d) requisitos do cliente;
e) retroalimentação de cliente.
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Essas mudanças, apesar de serem comuns, não podem ser realizadas sem o
controle devido, ou poderão trazer por consequência impactos não previstos
para no momento em que o processo foi planejado.
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Retrabalho
Liberação Entrega
OP 1 OP 2
(Bom)
Sucata
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Isso deve também se aplicar aos produtos e serviços não conformes detectados
após a entrega de produtos, durante ou depois da provisão de serviços.
a) Correção;
c) Informação ao cliente;
A norma define nesse item que a organização deve tomar ações quanto as
saídas não conformes e mantes registros quanto a elas. Vejamos quais são os
modos de agir que a ISO9001 define:
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A organização deve:
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Esse processo, conforme o próprio nome já diz, deve ser realizado pelos próprios
colaboradores da organização, que além das suas funções normais, assumem
também papel de auditor interno do sistema enquanto o processo estiver sendo
aplicado. O programa preferencialmente deve ser conduzido por um auditor
líder ISO9001, que é um profissional devidamente certificado que foi capacitado
conforme a norma ISO19011, que é a norma que estabelece todas as diretrizes
de um programa de auditoria.
Esse processo normalmente é realizado uma vez por ano, aonde a aplicação e
as evidencias de execução de todos os itens da norma serão avaliadas,
podendo receber 3 possíveis resultados:
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Neste item, a ISO9001:2015 estabelece a análise e mais amplo nível. Aqui será
observada a eficácia do sistema de gestão da qualidade em nível estratégico.
6) resultados de auditoria;
d) a suficiência de recursos;
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• Satisfação do cliente.
• Alcance de objetivos da qualidade.
• Desempenho de processos e conformidade de produtos e serviços.
• Não conformidades e ações para sana-las.
• Resultados de auditoria.
• Desempenho de provedores externos.
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c) necessidade de recurso.
A análise crítica pela alta direção deverá produzir saídas que servirão para dar
novos rumos para a organização e sanar os problemas. As saídas definidas pela
ISO9001 são as seguintes:
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• Ação preventiva – Ação que sana problemas antes mesmo que eles
ocorram.
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Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades
encontradas.
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vez. Não é preciso pressa, afinal essa escada é infinita, e o importante é sempre
melhorar, mesmo que um pouco por dia.
Esses problemas do dia a dia são tratados na ISO9001 pelo termo não
conformidades. Uma não conformidade é qualquer situação que não sai
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Essas não conformidades tem as mais variadas causas, e caso não sejam
tratadas da maneira correta, irão fazer a organização perder produtividade,
produzir produtos ou serviços que não atendam as expectativas dos clientes e
consequentemente ter diversos tipos de prejuízos, tanto materiais quanto na sua
reputação.
Metodologia 8D
Essa metodologia é composta por 8 disciplinas (daí o nome 8D), que são as
etapas a serem percorridas para resolver um problema. São essas:
1 – Selecionar o time;
2 – Definir o problema;
3 – Conter o problema;
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Esse time deverá ter um líder, que será o responsável por conduzir a equipe
através das 8 disciplinas. Esse líder será responsável por coordenar as reuniões
do time, definir os responsáveis pelas atividades, aplicar as ferramentas
utilizadas durante cada uma das etapas, e principalmente reconhecer o seu
time quando o problema for resolvido.
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Neste caso, muitos estariam tentados em dizer que o problema é “TORNO COM
DEFEITO”, entretanto, o problema que será tratado aqui é “PEÇA SENDO
PRODUZIDA COM COTA DIVERGENTE DO DESENHO TÉCNICO”.
Quanto mais próximo da origem o problema for contido, irá trazer menos custo
de retrabalho e menos perdas. Cabe lembrar que se o problema for descoberto
pelo cliente final, no mercado, além de um custo muito maior para sana-lo,
ainda irá acarretar em um custo de perda de reputação da organização, custo
esse que é praticamente irreversível.
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Já o problema central é o que vem por traz dos efeitos. Ele está sendo
encoberto pelo efeito, e muitas vezes esse fato interferem na sua resolução. O
problema representa o tronco da arvore.
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Tendo definido isso, chegamos no problema em si. Esse problema precisa ser
resolvido, para que o efeito seja sanado. Entretanto, apenas resolver o
problema não irá “cortar o mal pela raiz”, ainda é preciso descobrir aonde está
a raiz desse problema, ou seja, o que realmente causou esse problema.
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1 2 3 4 5
W
Vale lembrar que nem sempre serão necessários os 5W’s para chegar a causa-
raiz, e em outros casos serão necessários mais de 5, porem, para convencionar,
os 5W’s são o suficiente na maioria das vezes para encontrar a raiz do problema.
Para tomar ações corretivas eficazes, é preciso que o time defina as ações a
serem tomadas e com base nelas, defina um PLANO DE AÇÃO. Através do uso
dessa feramente é fácil lembrar quais são os requisitos que uma ação precisa
ter pra ser eficaz.
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Inserindo essas ações no plano de ação com base na sistemática 5W2H, temos
o seguinte:
Após a implementação das ações, a sua eficácia deverá ser verificada através
de medição e acompanhamento de repetição do problema. Se após período
determinado de tempo (conforme definido pelo time), o problema não voltar a
ocorrer, as ações implementadas poderão ser consideradas eficazes.
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