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Disciplina: Estética e História da Arte II

Discente: Shelda Cristina de Oliveira Gomes

FUTURISMO

O Futurismo foi uma vanguarda Italiana que surgiu em 1909 a partir do primeiro manifesto
escrito por Marinetti, que se tornou líder desse movimento. O Futurismo foi umas das
vanguardas que não se ateve apenas à pintura, mas também aconteceu no ramo da
arquitetura. Além disso, por ser uma vanguarda totalmente italiana os futuristas buscavam
romper com a forte história e tradição que perpassou a arte na Itália desde o período clássico
até o neoclássico. Tendo isso em vista, esse movimento foi considerado extremamente radical
por buscar romper com a tradição e se adequar ao progresso e desenvolvimento possuindo a
crença de que era algo bom. Esse radicalismo é expressado de forma chocante ao dizerem que
o ronco do motor de um automóvel e a fumaça expelida por ele é muito mais digna de
contemplação do que a escultura Vitória de Samotrácia. O futurismo também é caracterizado
por uma arte que busca a expressão do movimento e isso se dá de maneira prática usando
imagens que representam o movimento, uso de linhas oblíquas e elípticas, repetição de linhas,
sobreposição de imagens e cromatismo vivo e intenso. Como exemplo, em Street Light, de
Giacomo Balla, é possível identificar a sobreposição de cores e linhas que transmitem a ideia
dos raios de luz, enquanto em O Dinamismo de Um Cão na Coleira, do mesmo artista, é
evidente a representação do movimento nas patas e orelha do cão. Já na arquitetura, houve
pouco uso da ornamentação além de uma estética industrial que, mais uma vez, buscava se
distanciar da tradição italiana e demonstrar uma inovação.

Orfismo

Esse movimento inspirado pelos cubistas, surgiu por volta de 1912 e seu nome tem origem no
mito grego de Orfeu. Tendo como principais expoentes o casal Sonia e Robert Delaunay, o
orfismo ou cubismo órfico, tem como aspectos a decomposição de imagens assim como o
cubismo, porém, a busca pelo dinamismo se destaca e é evidenciada com o uso excessivo de
linhas curvas e figuras circulares. Ademais, há também o uso de muita cor e muito movimento
além de ser desenvolvido nesse período obras de grandes portes podendo chegar até 900m².
Alguns exemplos de obras como Formas Circulares, de Robert Delaunay demonstram a
obsessividade pela representação de imagens circulares.

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