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PROJETO DE INTERVENÇÃO:
ESPLANADA-BA
2018
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PROJETO DE INTERVENÇÃO:
ESPLANADA BA
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2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2.JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS..............................................................................................................6
4.REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................7
5.METODOLOGIA.......................................................................................................10
6. RESULTADOS ESPERADOS................................................................................11
REFERÊNCIA.............................................................................................................13
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RESUMO
FALTA
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1 INTRODUÇÃO
1
Fotografias da escola em anexo.
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2
Fotografia das notações feitas no quadro pela professora regente.
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Texto extraído do livro Emília no País da Gramática em anexo.
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tempo e isso foi um dos critérios para a escolha do tema no desenvolvimento deste
projeto.
Diante disso, o autor da obra dá vida e imaginação humaniza os personagens
e personifica as palavras criando um país com a língua materna e suas regras
linguísticas, sugerindo que os personagens ao invés de estudar e decorar a retórica
gramatical conheça-os profundamente avaliando as suas essências. O pretexto pelo
qual levou Lobato a produzir tal obra foi o fato de que na infância ele passou por
uma experiência desagradável no momento em que foi realizar duas provas de
gramática (uma oral e outra escrita) e apesar de ter se saído bem nas duas
avaliações, o professor injustamente o reprovou em uma delas. Revoltado, com o
ocorrido, Lobato decidiu já então adulto inserir em suas produções literárias infantis
noções relacionadas à gramática. E, na escola a gramática sempre foi considerada
um martírio para o aluno desde muito tempo, escrever corretamente, seguindo
pontuações e regras faziam com que o educando não gostasse de tal assunto.
Neste contexto após observar as aulas durante o estágio percebeu-se que
proporcionar aulas mais dinâmicas e que acentuem a curiosidade dos alunos que
em grande parte possuem dificuldades em ler, interpretar e escrever utilizando as
normas gramaticais corretamente pode contribuir para que o processo de ensino e
aprendizagem realmente aconteça.
Até porque, o que se vê geralmente são aulas mecânicas e sem nenhuma
motivação, trazer para a sala de aula o livro O país da Gramática, criado por
Monteiro Lobato, onde o cenário principal dessa aventura de Emília poderá instigar a
curiosidade do aluno na história e consequentemente aprender as normas.
Neste sentido a escolha da obra fictícia reproduz a aversão do autor ao notar
uma escola cuja metodologia reprime, e induz o aluno a viver rotulado de ideias que
até aos próprios professores assustam, e isso é o que acontece na maioria das
escolas, pois os professores estão na maioria desmotivados e já não elaboram um
planejamento que incentive o seu aluno a construir o próprio processo de ensino e
aprendizagem e acabam enchendo o quadro com conceitos gramaticais que não
proporcionam a uma compreensão significativa e sim repetitiva de memorização.
Com bases nessas considerações, trabalhar com aulas mais lúdicas pode
facilitar a aprendizagem e motivar os alunos a desenvolverem o processo de
alfabetização e letramento através de histórias, assim quando Lobato conta que
Emília, a boneca de pano, sugere que ao invés estudar apenas pelo livro, eles
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2 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta primeira etapa, para fazer um estudo mais detalhado sobre o tema
abordado, alguns autores deram a sua contribuição para que houvesse a garantia ao
finalizar o projeto de pesquisa, construir o projeto de intervenção seria mais fácil,
pois os conceitos já vão estar mais assegurados e a metodologia para colaborar no
desenvolvimento da turma escolhida para realizar a intervenção, vai poder capacitar
de forma mais dinâmica o aprendizado dos alunos.
E, como muitos autores afirmam, cabe à escola, principalmente no que tange
à língua portuguesa instruir o aluno ao campo da norma padrão. Mas não como uma
submissão à língua literária, utilizada por autores famosos do passado; e sim como a
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habilidade geral que consinta ao aluno cometer uso de uma linguagem apropriada
às distintas circunstâncias do dia-a-dia. Para isso, segundo Travaglia (1997) o
trabalho em sala de aula deve contribuir para que o aluno se torne:
Cada vez mais consciente de que a escolha dos elementos da língua para
construir textos não é fortuita, mas regida pela adequação do recurso
linguístico e das instruções de sentido que contém aos propósitos dos
usuários da língua em cada situação de comunicação. (TRAVAGLIA, 1997,
p. 151)
Para isso é inviável uma proposta que trate apenas de exercícios abrangendo
nomenclaturas ou que administre o processo através da apresentação oral de ideias
concluídas sobre determinado tópico linguístico.
Nesse contexto, Antunes (2007, p.85) afirma que “não existe língua sem
gramática”. E, o primeiro ponto para essa mudança vagarosa é o professor começar
a quebrar a distância entre o aluno e o ensino da gramática dentro de sala de aula,
tornando-se assim prazeroso para o aluno e não somente obrigatório em estudá-la,
bem como a leitura de livros e textos. Pois ele, só será realmente um professor
quando, independente do arsenal de conhecimento que possua se puder transmitir
tais informações de forma interativa e criativa, aluno-professor e professor-aluno,
acreditando que o aluno é capaz de aprender e compreender tudo o que lhe é
transmitido em sala. (SILVA, 2005).
Desse modo, pode-se inferir a necessidade de uma mudança no ensino da
língua padrão, mesmo que já esteja acontecendo lentamente, mas que possa tornar
menos exaustivas as aulas. Nesse aspecto, Silva (2005) faz a seguinte afirmação:
Gentner & Medina (1998) defendem que mesmo entre adultos existe uma
mistura do processamento baseado na comparação com o baseado em regras.
Afirmam também que, estando o conhecimento abstrato já constituído, processos de
“alinhamento” são necessários para que aconteça o repasse desses conhecimentos
para novas situações.
Naturalmente, quando se fala em gramática normativa sob outra perspectiva,
há um novo olhar, pois mesmo um adolescente possui a capacidade de imaginar,
criar novas expectativas através do livro “Emília no País da Gramática”, construindo
com significados resultados positivos para o seu processo de ensino e
aprendizagem na Língua Portuguesa, assim trazer uma postura reflexiva que usa os
efeitos da linguagem para a análise de seu registro escrito, impedindo a falta de
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compromisso com a busca do padrão sem considerá-lo mera erudição; mas, sim,
domínio social, como também evitando o uso exclusivo da nomenclatura, trabalho
árduo e infrutífero, auxilia na compreensão de regras e construção de conceitos que
são essenciais para o desenvolvimento de uma aprendizagem objetiva e
significativa.
A obra de Lobato, Emília no País da Gramática possui características
paradidáticas, que vão além do elemento ficcional transmitindo também conteúdo
didático e pedagógico. Segundo Azevedo “os livros paradidáticos são utilitários e
auxiliam o ensino por meio de seu conteúdo de forma complementar ao currículo. O
autor parte do literário, com personagens, espaço, tempo para o ensino da teoria.”
(AZEVEDO, 2010)
Contudo, a obra de Lobato não possui somente a função paradidática, por
conter personagens ficcionais, espaço, tempo e elementos estruturais próprios da
teoria literária sendo, portanto, um livro de Literatura Infanto-juvenil. E, neste
contexto, Lobato via o mundo real e o da fantasia perfeitamente delimitados, e cada
qual com sua natureza específica. Além disso, pode-se talvez explicar o predomínio
do racionalismo sobre a livre fantasia, pelo fato de o livro ter sido escrito para servir
como “leitura escolar”, a qual, nesse início de século, deveria ser ”exemplar”,
oferecer “modelos” de comportamento. (COELHO, 2006, p. 138)
Sua linguagem está dotada de ritmo e sonoridade, as palavras são
selecionadas com o objetivo de provocar reflexão nos leitores. Lobato apropria-se da
obra literária para inserir de forma divertida a gramática da Língua Portuguesa e
principalmente criticar e pontuar casos que dificultam o ensino da Língua Materna.
Simultaneamente o autor utiliza-se de personagens inanimados
transformando-os em seres animados, o sujeito expandir sua imaginação e criar os
cenários de acordo com suas descrições, o que torna a leitura mais divertida e
criativa e no caso de alunos maiores a possibilidade de fazer o cenário tornar-se real
com dramatizações, discussões e leituras em locais que favoreçam o gostar de ler
pode representar para todo contexto social uma grande mudança no ensino da
disciplina que para muitos é considerada um vilão. E, de acordo com Lajolo “todas
as personagens de Lobato são fundamentais e importantes para a criação do
universo infantil, sem haver diferenciação de importância para a narrativa.”
(LAJOLO, 2008, p.94-103), pois embora o aluno não tenha tido a oportunidade de
ser um leitor enquanto estava na fase de alfabetização e letramento, diante do
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irandé Costa. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem
pedras no caminho. 4ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
______. Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira. São Paulo: Editora
Companhia Nacional, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. SP: Atlas, 2002.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Parâmetros Curriculares Nacionais, Linguística
Textual e Ensino de Línguas. Disponível em:
www.gelne.ufc.br/revista_ano4_no1_02. PDF. Acesso em: 20/3/2018.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
1993.
ANEXOS