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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES)


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS (CCHN)
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LETRAS (DLL)
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)
MESTRADO EM ESTUDOS LITERÁRIOS (MEL)

DISCIPLINA e CÓDIGO:
Literatura brasileira: textos canônicos (MEL 5502) ou Narrativa moderna e contemporânea (MEL 5507)
PERÍODO: 2002/2 DIA: SEXTA-FEIRA HORÁRIO: 14:00 ÀS 18:00h

Título do curso: CRIAÇÃO E HISTÓRIA NAS ESTÓRIAS DE GUIMARÃES ROSA


Professor: Wilberth Claython F. Salgueiro

SINOPSE: Leitura e análise de narrativas rosianas, procurando detectar seus métodos e processos de composição e sua
inserção no contexto histórico brasileiro, à luz de textos de crítica e de teoria literária,. A partir de propostas
interpretativas dos contos de Rosa, debate em torno de tópicos como cultura, interpretação, literatura, erotismo, loucura,
poder, leitura, história, representação, ironia, crítica, teoria e linguagem.

METODOLOGIA: As aulas serão dadas de forma expositiva pelo professor e por meio de mesas-redondas apresentadas
pelos alunos.

CRONOGRAMA DE LEITURAS E MESAS-REDONDAS: conforme quadro geral de textos (contos, críticas,


teorias).

AVALIAÇÃO: O ARTIGO (trabalho escrito final) deverá: 1) ser entregue na secretaria do MEL até 30 dias depois do
último dia de aula; 2) ter até 10 páginas, com resumo de até 5 linhas e 3 palavras-chaves; 3) utilizar pelo menos 5 dos
artigos teóricos indicados.

ESTRUTURA: Em cada aula, a partir de um tema geral, será analisada uma narrativa de Rosa, com o amparo de dois
artigos de crítica literária específica da história indicada e de um texto teórico (portanto, quatro textos). Na primeira parte
da aula, deverá se formar uma mesa-redonda com quatro alunos, sendo cada um deles responsável por apresentar um dos
textos em até 20 minutos. Na segunda, debate com toda a turma a partir das quatro apresentações.
Ainda em cada aula, outros quatro alunos deverão trazer um resumo (a ser lido em sala) de até 20 linhas dos
mesmos quatro textos previamente estabelecidos.
Os alunos responsáveis pela apresentação inicial do conto (seja o resumo escrito em até 20 linhas, seja a
exposição oral em até 20 minutos) deverão apontar os aspectos estruturantes da narrativa: enredo, espaço, personagens,
tempo e narrador.
Os alunos responsáveis pela apresentação dos textos críticos devem apontar os parâmetros básicos da análise,
destacando o modo de construção do ensaio (estratégias, ênfases, opções teóricas).
Os alunos responsáveis pela apresentação do texto teórico devem apontar os argumentos mais relevantes,
procurando estabelecer alguma relação entre o texto, o tema e o conto da sessão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

I. CONTOS DE GUIMARÃES ROSA (título, livro, páginas): “A hora e vez de Augusto Matraga” (S, 34), “São
Marcos” (S, 22), “O recado do morro” (CB/UP, 52), “Dão-Lalalão” (CB/NS, 56), “A terceira margem do rio” (PE, 4),
“Famigerado” (PE, 4), “Nenhum, nenhuma” (PE, 6) , “Lá, nas campinas” (T, 4), “Um moço muito branco” (PE, 6),
“Pirlimpsiquice” (PE, 6), “Desenredo” (T, 4), “Aletria e Hermenêutica” (T, 8), “Hipotrélico” (T, 6), “Nós, os temulentos”
(T, 4), “Sobre a escova e a dúvida” (T, 18), “Meu tio o Iauaretê” (EE, 24).
ROSA, João Guimarães. Ficção completa. 2 v. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. (Biblioteca luso-brasileira. Série
brasileira) [Inclui: Sagarana, Manuelzão e Miguilim, No Urubuquaquá, no Pinhém, Noites do sertão, Grande sertão:
veredas, Primeiras estórias, Tutaméia, Estas estórias, Ave, palavra.]
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II. TEXTOS CRÍTICOS:
ABRIATA, Vera Lucia Rodella. “A heterogeneidade mostrada e a heterogeneidade constitutiva em ‘Um moço muito
branco’”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 694-
696. (Seminário Internacional Guimarães Rosa, 1998, Belo Horizonte.)
ALBUQUERQUE, Virgínia Coeli Passos de. “Relações amorosas no espaço intertextual da novela Dão-Lalalão”.
Inédito. 20 p. [Ensaio apresentado na disciplina Semiótica literária e outros discursos do MEL, em 1996.]
ALVES, Maria Theresa Abelha. “Amar o amor, amaro amor: sob o jugo de Doralda”. In: Outras margens: estudos da
obra de Guimarães Rosa. / organizado por Lélia Parreira Duarte, Maria Theresa Abelha Alves. Belo Horizonte:
Autêntica PUC Minas, 2001, p. 213-230.
CARDOSO, Wilton & CUNHA, Celso. “’Hipotrélico’”. Português através de textos: estilística e gramática histórica.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978, p. 174-182.
CARNEIRO, Flávio Martins. “O leitor vidente”. Entre o cristal e a chama: ensaios sobre o leitor. Rio de Janeiro:
EDUERJ, 2001, p. 116-120.
CORGOZINHO FILHO, Jair Alves. “A tela gotejante do Iauaretê”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al.
Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 289-294. (Seminário Internacional Guimarães Rosa, 1998, Belo
Horizonte.)
DELMASCHIO, Andréia. “‘São Marcos’: a mimese como produção da diferença”. In: Revista Contexto. Nº 6. Vitória:
UFES/PPGL, 1999, p. 7-18.
DUARTE, Lélia Parreira. “‘Pirlimpsiquice’: a estória que não faz História”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira
Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 354-358. (Seminário Internacional Guimarães Rosa, 1998,
Belo Horizonte.)
GALVÃO, Walnice Nogueira. “O impossível retorno”. Mitológica rosiana. São Paulo: Ática, 1978, p. 13-35. (Ensaios;
37)
GALVÃO, Walnice Nogueira. “Metáforas náuticas”. Desconversa (ensaios críticos). Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
1998, p. 115-128.
GOULART, Audemaro Taranto. “A insatisfação com as margens do rio”. In: Outras margens: estudos da obra de
Guimarães Rosa. / organizado por Lélia Parreira Duarte, Maria Theresa Abelha Alves. Belo Horizonte: Autêntica PUC
Minas, 2001, p. 7-20.
LIMA, Elizabeth Gonzaga de. “O riso e o nada em ‘Aletria e hermenêutica’”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira
Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 215-219. (Seminário Internacional Guimarães Rosa, 1998,
Belo Horizonte.)
LINS, Ronaldo Lima. “As idéias, a alma e a angústia de Pascal: a propósito de um conto de Guimarães Rosa”. In: Range
rede. Revista de literatura. Rio de Janeiro: UFRJ; Rio Arte, Ano 2, nº 2, 1996, p. 28-32.
LOPES, Paulo César Carneiro. “Pobres e ricos – a antítese fundamental”. Utopia cristã no sertão mineiro. Uma leitura
de ‘A hora e vez de Augusto Matraga’ de João Guimarães Rosa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 86-118.
MACHADO, Ana Maria. “Em Nome do homem”. Recado do nome: leitura de Guimarães Rosa à luz do nome de seus
personagens. Rio de Janeiro: Imago, 1976, p. 95-115.
MACHADO, Lino. “Silêncio, loucura, enigma: abordando ‘A terceira margem do rio’”. In: Literatura e marginalidades.
Francisco Aurelio Ribeiro, organizador. Vitória: PPGL/DLL/UFES, 2000, p. 70-91.
NUNES, Benedito. “Tutaméia”. O dorso do tigre. São Paulo: Perspectiva, 1969, p. 203-210.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. “Nenhures 2: ‘Lá, nas campinas’”. Inútil poesia e outros ensaios breves. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000, p. 264-279.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. “Nenhures: considerações psicanalíticas à margem de um conto de Guimarães Rosa”.
Flores da escrivaninha: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 11-126.
RIBEIRO, Maria Célia Chaves. “A química da paciência de Jó em louvor ao prazer”. Pulsões de vida e morte em
Tutaméia. Dissertação. UFES/PPGL/MEL: Vitória , 2001, p. 92-113.
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RIBEIRO, Renato Janine. “Augusto Matraga, a salvação pelo porrete”. In: Personae: grandes personagens da literatura
brasileira. Lourenço Dantas Mota, Benjamin Abdala Junior organizadores. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001,
p. 195-208.
SALVADOR, Pedro Jorge. “A transvivência semiológica em ‘Pirlimpsiquice’”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira
Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 567-570. (Seminário Internacional Guimarães Rosa, 1998,
Belo Horizonte.)
SANTIAGO, Silviano. “Transtornado incerto”. In: Suplemento Literário de Minas Gerais. Belo Horizonte, nov 1996, nº
19.
SIMÕES, Irene Gilberto. “Os parâmetros disfarçados”. Guimarães Rosa: as paragens mágicas. São Paulo: Perspectiva,
s/d, p. 19-37.
UTÉZA, Francis & RASSIER, Luciana Wrege. “Sagarana: Marcos São Marcos”. In: A astúcia das palavras: ensaios
sobre Guimarães Rosa. Lauro Belchior Mendes, Luiz Cláudio Vieira de Oliveira organizadores. Belo Horizonte: Pós-
graduação em Letras / Estudos Literários – UFMG, Ed. UFMG, 1998, p. 35-50.
WISNIK, José Miguel. “Recado da viagem”. In: Scripta. v. 1, n. 1, 1997. Belo Horizonte: PUC Minas, 1997, p. 160-70.

III. TEXTOS TEÓRICOS:


BAKHTIN, Mikhail. “A pessoa que fala no romance”. Questões de literatura e de estética (a teoria do romance).
Tradução: Aurora Fornoni Bernardini et alii. São Paulo: Hucitec, 1988, p. 134-163.
BARTHES, Roland. “Sade”. Sade, Fourier, Loiola. Tradução: Maria de Santa Cruz. Lisboa: Edições 70, 1979, p. 123-35.
BORNHEIM, Gerd. “As metamorfoses do olhar”. In: O Olhar. Org. Adauto Novaes. São Paulo: Companhia das Letras,
1988, p. 89-93.
BOSI, Alfredo. “Cultura popular”. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das letras, 1992, p. 322-337.
CANDIDO, Antonio. “Estímulos da criação literária”. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 3 ed.
São Paulo: Editora Nacional, 1973, p. 41-70.
ECO, Umberto. “Intentio lectoris. Apontamentos sobre a Semiótica da Recepção”. Os limites da interpretação.
Tradução: Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 1995, p. 1-19. (Estudos, 135)
FOUCAULT, Michel. “A casa dos loucos”. Microfísica do poder. 10 ed. Tradução: Lilian Holzmeister. Organização,
introdução e revisão técnica de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, p. 113-129.
HUTCHEON, Linda. “O milagre da comunicação irônica”. Teoria e política da ironia. Tradução: Julio Jeha. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2000, p. 133-150. (Humanitas)
JAUSS, Hans Robert. “O prazer estético e as experiências fundamentais da poiesis, aisthesis e katharsis”. In: A
literatura e o leitor: textos de estética da recepção. 2 ed. Seleção, coordenação e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de
Janeiro: Paz e terra, 2002, p. 85-103.
LIMA, Luiz Costa. “Quem tem medo de teoria?”. Dispersa demanda: ensaios sobre literatura e teoria. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1981, p. 193-198.
MERQUIOR, José Guilherme. “O vampiro ventríloquo (Notas sobre a função da crítica no fim do século)”. Crítica
1964-1989. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 211-223.
SANTOS, Roberto Corrêa dos. “A literatura ensinada”. Para uma teoria da interpretação: semiologia, literatura e
interdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 55-66.
VEYNE, Paul. “Os conceitos em História”. In: Teoria da História. Organização, seleção de textos, tradução e introdução
de Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 120-134.
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CRONOGRAMA DE LEITURAS E MESAS-REDONDAS
Sessão. Tema A B C D p.
Alunos: resumo / oral “Conto” (Livro, Autor 1. “Texto crítico 1” Autor 2. “Texto crítico 2” Autor 3. “Texto teórico” (p.)
p.) (p.) (p.)
1. CULTURA 1. “A hora e vez 2. LOPES, Paulo César 3. RIBEIRO, Renato Janine. 4. BOSI, Alfredo. “Cultura 95
A: _______/________ de Augusto Carneiro. “Pobres e ricos – “Augusto Matraga, a popular” (15)
B: _______/________ Matraga” (S, 34) a antítese fundamental” (32) salvação pelo porrete” (14)
C: _______/________
D: _______/________
2. INTERPRETAÇÃO 5. “São Marcos” 6. DELMASCHIO, 7. UTÉZA, Francis & 8. ECO, Umberto. “Intentio 67
A: _______/________ (S, 22) Andréia. “‘São Marcos’: a RASSIER, Luciana Wrege. lectoris. Apontamentos
B: _______/________ mimese como produção da “Sagarana: Marcos São sobre a Semiótica da
C: _______/________ diferença” (11) Marcos” (15) Recepção” (19)
D: _______/________
3. LITERATURA 9. “O recado do 10. WISNIK, José Miguel. 11. MACHADO, Ana 12. SANTOS, Roberto 95
A: _______/________ morro” (CB/UP, “Recado da viagem” (11) Maria. “Em Nome do Corrêa dos. “A literatura
B: _______/________ 52) homem” (20) ensinada” (12)
C: _______/________
D: _______/________
4. EROTISMO 13. “Dão- 14. ALVES, Maria Theresa 15. ALBUQUERQUE, 16. BARTHES, Roland. 104
A: _______/________ Lalalão” (CB/NS, Abelha. “Amar o amor, Virgínia Coeli Passos de. “Sade” (12)
B: _______/________ 56) amaro amor: sob o jugo de “Relações amorosas no
C: _______/________ Doralda” (17) espaço intertextual da
D: _______/________ novela Dão-Lalalão” (19)
5. LOUCURA 17. “A terceira 18. GOULART, Audemaro 19. MACHADO, Lino. 20. FOUCAULT, Michel. 55
A: _______/________ margem do rio” Taranto. “A insatisfação “Silêncio, loucura, enigma: “A casa dos loucos” (16)
B: _______/________ (PE, 4) com as margens do rio” (14) abordando ‘A terceira
C: _______/________ margem do rio’” (21)
D: _______/________
6. PODER 21. “Famigerado” 22. CARNEIRO, Flávio 23. LINS, Ronaldo Lima. 24. BORNHEIM, Gerd. “As 18
A: _______/________ (PE, 4) Martins. “O leitor vidente” “As idéias, a alma e a metamorfoses do olhar” (5)
B: _______/________ (4) angústia de Pascal: a
C: _______/________ propósito de um conto de
D: _______/________ Guimarães Rosa” (5)
7. LEITURA 25. “Nenhum, 27. PERRONE-MOISÉS, 28. PERRONE-MOISÉS, 29. JAUSS, Hans Robert. 58
A: _______/________ nenhuma” (PE, Leyla. “Nenhures: Leyla. “Nenhures 2: ‘Lá, “O prazer estético e as
B: _______/________ 6) considerações psicanalíticas nas campinas’” (15) experiências fundamentais
C: _______/________ 26. “Lá, nas à margem de um conto de da poiesis, aisthesis e
D: _______/________ campinas” (T, 4) Guimarães Rosa” (15) katharsis” (18)
8. HISTÓRIA 30. “Um moço 31. SANTIAGO, Silviano. 32. ABRIATA, Vera Lucia 33. VEYNE, Paul. “Os 32
A: _______/________ muito branco” “Transtornado incerto” (9) Rodella. “A conceitos em História” (14)
B: _______/________ (PE, 6) heterogeneidade mostrada e
C: _______/________ a heterogeneidade
D: _______/________ constitutiva” (3)
9. REPRESENTAÇÃO 34. 35. DUARTE, Lélia 36. SALVADOR, Pedro 37. CANDIDO, Antonio. 45
A: _______/________ “Pirlimpsiquice” Parreira. “‘Pirlimpsiquice’: Jorge. “A transvivência “Estímulos da criação
B: _______/________ (PE, 6) a estória que não faz semiológica em literária” (30)
C: _______/________ História” (5) ‘Pirlimpsiquice’” (4)
D: _______/________
10. IRONIA 38. “Desenredo” 39. RIBEIRO, Maria Celia 40. GALVÃO, Walnice 41. HUTCHEON, Linda. “O 56
A: _______/________ (T, 4) Chaves. “A química da Nogueira. “Metáforas milagre da comunicação
B: _______/________ paciência de Jó em louvor náuticas” (14) irônica” (17)
C: _______/________ ao prazer” (21)
D: _______/________
11. CRÍTICA 42. “Aletria e 44. LIMA, Elizabeth 45. CARDOSO, Wilton & 46. MERQUIOR, José 33
A: _______/________ Hermenêutica” Gonzaga de. “O riso e o CUNHA, Celso. Guilherme. “O vampiro
B: _______/________ (T, 8) + 43. nada em ‘Aletria e “’Hipotrélico’” (9) ventríloquo (Notas sobre a
C: _______/________ “Hipotrélico” (T, hermenêutica’” (5) função da crítica no fim do
D: _______/________ 6) século)” (13)
12. TEORIA 47. “Nós, os 49. NUNES, Benedito. 50. SIMÕES, Irene 51. LIMA, Luiz Costa. 55
A: _______/________ temulentos” (T, “Tutaméia” (8) Gilberto. “Os parâmetros “Quem tem medo de
B: _______/________ 4) + 48. “Sobre a disfarçados” (19) teoria?” (6)
C: _______/________ escova e a
D: _______/________ dúvida” (T, 18)
13. LINGUAGEM 52. “Meu tio o 53. CORGOZINHO 54. GALVÃO, Walnice 55. BAKHTIN, Mikhail. “A 82
A: _______/________ Iauaretê” (EE, FILHO, Jair Alves. “A tela Nogueira. “O impossível pessoa que fala no romance”
B: _______/________ 24) gotejante do Iauaretê” (6) retorno” (22) (30)
C: _______/________
D: _______/________
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BIBLIOGRAFIA DE APOIO:
SESSÃO 1 – “A hora e vez de Augusto Matraga” (S, 34)
GALVÃO, Walnice Nogueira. “Matraga: sua marca”. Mitológica rosiana. São Paulo: Ática, 1978, p. 13-35. (Ensaios; 37)
MACEDO, Tânia. “‘A hora e vez de Augusto Matraga’: uma lição de Humanismo”. Guimarães Rosa. São Paulo: Ática, 1988, p. 31-40.
SESSÃO 2 – “São Marcos” (S, 22)
GODOY, Maria Carolina de. “A aproximação temporal e a focalização interna construindo a poeticidade em ‘São Marcos’”. In: Veredas de Rosa. Org.
Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 415-418.
GOMES, Leny. “‘São Marcos’: no centro, um desafio-problema”. Nonada: letras em revista. EU / Porto Alegre / Faculdade Ritter dos Reis. Porto Alegre,
RS, 1997, p. 121-132.
RONCARI, Luiz. “O engasgo de Rosa e a confirmação milagrosa”. In: Outras margens: estudos da obra de Guimarães Rosa. / organizado por Lélia
Parreira Duarte, Maria Theresa Abelha Alves. Belo Horizonte: Autêntica PUC Minas, 2001, p. 117-150
VASCONCELOS, Maurício S. “A saga do escrito”. In: A astúcia das palavras: ensaios sobre Guimarães Rosa. Lauro Belchior Mendes, Luiz Cláudio
Vieira de Oliveira organizadores. Belo Horizonte: Pós-graduação em Letras / Estudos Literários – UFMG, Ed. UFMG, 1998, p. 133-148.
SESSÃO 3 – “O recado do morro” (CB/UP, 52)
CAMPOS, Edson Nascimento. “‘O recado do morro’ e as vozes do texto”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC
Minas, CESPUC, 2000, p. 200-205.
ELIAS, Rita. “A ordem das razões: uma leitura de ‘O recado do morro’”. In: Range rede. Revista de literatura. Rio de Janeiro: UFRJ; Rio Arte, Ano 2, nº
2, 1996, p. 70-77.
PONTES, Hugo. “‘O recado do morro’ – uma leitura”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC,
2000, p. 272-274.
SESSÃO 4 – “Dão-Lalalão” (CB/NS, 56)
MOURA, Enrique Rodrigues. “A coordenada espacial e a ação narrativa em ‘Dão-la-lão’, de Corpo de Baile”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira
Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 220-224.
PASSOS, Cleusa Rios P. “Voável desejo”. Guimarães Rosa: do feminino e suas estórias. São Paulo: Hucitec; FAPESP, 2000, p. 71-77.
PIMENTEL, Daise. “Os nomes de nomes outros de Doralda: as histórias por trás da história de Dão-Lalalão”. In: Revista Contexto. Nº 5. Vitória:
UFES/PPGL, 1998, p. 231-250.
SESSÃO 5 – “A terceira margem do rio” (PE, 4)
ALBERGARIA, Consuelo. “O sentido do trágico em ‘A terceira margem do rio’”. In: Guimarães Rosa. 2 ed. Org. Eduardo Coutinho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1991, p. 520-526. (Coleção Fortuna Crítica, 6)
CARVALHO, Raimundo Nonato Barbosa de. “A terceira margem do riso: viagem a nenhuma parte”. In: Revista Contexto. Nº 3. Vitória:
UFES/SPDC/DLL, 1994, p. 19-23.
GINZBURG, Jaime. “A melancolia em ‘A terceira margem do rio’”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas,
CESPUC, 2000, p. 285-288.
LIMIA, Júlia. “‘A terceira margem do rio’”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 327-
331.
SALGUEIRO, Wilberth Claython Ferreira. “Meio a meio o rio ri-se: Guimarães e Caetano, duas terceiras margens”. Revista Contexto. Nº 3. Vitória:
UFES/SPDC/DLL, 1994, p.24-33.
SESSÃO 6 – “Famigerado” (PE, 4)
SESSÃO 7 – “Nenhum, nenhuma” (PE, 6) + “Lá, nas campinas” (T, 4)
SESSÃO 8 – “Um moço muito branco” (PE, 6)
SESSÃO 9 – “Pirlimpsiquice” (PE, 6)
CRUZ, Claudio. “Nos bastidores de ‘Pirlimpsiquice’”. Nonada: letras em revista. EU / Porto Alegre / Faculdade Ritter dos Reis. Porto Alegre, RS, 1997,
p. 157-162.
SESSÃO 10 – “Desenredo” (T, 4)
CEOTTO, Maria Thereza L. C. “O mundo às avessas de Jó Joaquim: leitura do conto ‘Desenredo’, de João Guimarães Rosa”. Revista Contexto. nº 5.
UFES: SPDC, 1998, p. 131-139.
RODRIGUES, Maria Isaura. “Tutaméia: uma autoria levada a seus limites”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte: PUC
Minas, CESPUC, 2000, p. 461-465.
CAMARGO, José Márcio. “Desenredo e vontade trágica”. Verdade e nomadismo: leitura de quatro contos de Tutaméia, de João Guimarães Rosa.
Dissertação. UFJF, 2002, p. 44-71.
SESSÃO 11 – “Aletria e Hermenêutica” (T, 8) + 43. “Hipotrélico” (T, 6)
NOVIS, Vera. Tutaméia: engenho e arte. São Paulo: Perspectiva / EDUSP, 1989.
SESSÃO 12 – “Nós, os temulentos” (T, 4) + 48. “Sobre a escova e a dúvida” (T, 18)
RÓNAI, Paulo. “Tutaméia”. In: ROSA, João Guimarães. Ficção completa. V. 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 158-166.
SESSÃO 13 – “Meu tio o Iauaretê” (EE, 24)
CAMPOS, Haroldo de. “A linguagem do Iauaretê”. Metalinguagem e outras metas. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 57-63. (Debates, 247)
MACHADO, Irene A. “A cenarização da palavra no texto fantástico de Guimarães Rosa”. In: Veredas de Rosa. Org. Lélia Parreira Duarte et al. Belo
Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2000, p. 280-284.
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