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CARUARU
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNANBUCO
NÚCLEO DE DESIGN
Orientadora:
Prof. Iracema Tatiana Ribeiro Leite
CARUARU
2016
Catalogação na fonte:
Bibliotecária – Simone Xavier CRB/4-1242
APROVADO (A)
1. INTRODUÇÃO
Mas afinal o que é criatividade? o que faz o ser humano criativo?, será que
somos todos criativos?. Enfim, as questões que norteiam a criatividade são
diversas e vários autores se propuseram a explica-la, mas não se pode
considerar uma mais correta que outra, pelo contrário, todas oferecem visões
distintas e complementares sobre o assunto. Pretende-se com todas as
definições a serem expostas, entender o homem como um ser criativo e
singular, apesar das divergências culturais e sociais presentes em suas
soluções criativas.
Segundo Gomes (2001, p. 47) criar: é resultante de dois fatores bem distintos
nos seres humanos: os sentidos perceptivos e a qualidade de conexos que o
cérebro produz”. E Fornsier; Martins e Dermachi (2008, p. 138) integram essa
citação ao dizerem que:
Para sofrer o processo criativo o indivíduo deve estar apto para recebê-lo.
Caso contrário, ele poderá apresentar um bloqueio criativo, Esse déficit é
aferido pela má configuração dos dados. Segundo Soares (2005):
Sejam quais forem os meio, termos e processos, criar corresponde a dar forma
a alguma coisa. Em quaisquer tipos de realizações são envolvidos princípios de
formas, “em formar algo novo” que se estabelecem na mente humana
individualmente e que compreende, relaciona, ordena, configura e significa
algo, (OSTROWER, 1977, p. 02).
A partir disso, o homem passou então, a explorar mais o seu potencial criativo
que foram adquiridos e armazenados, contribuindo para diversas áreas que
não restrugiam-se a penas as artes e literatura, mas que foi transmitida para a
sociedade em geral. O auge da criatividade se deu na época do Renascimento,
onde seus ideais alcançaram correntes como antroprocentrismo, que
compreende ser o indivíduo centro do universo. Esse movimento gerou uma
22
A maneira com o ser encara o mundo a sua volta, é reflexo de suas sensações
e de como ele armazena em sua mente, conhecimentos e experiências e que
23
Segundo Picasso (apud MAY, 1975 p. 59) “O ato de criação é antes de tudo,
um ato de destruição”. A breve citação de Picasso, traduz que para nascer
algo, considerado inovador, se descontrói algo que já foi criado, rompendo as
barreiras e estipulando novos conceitos sobre determinada coisa/ideia/arte.
Ostrower, (1987, p. 12) novamente, transmite uma ideia paralela ao dizer que:
“[...] os processos de criação interligam-se intimamente com o nosso ser
sensível. Mesmo no âmbito conceitual ou intelectual, a criação se articula
principalmente através da sensibilidade”.
Lobach (2001, p. 139) afirma que “O designer industrial pode ser considerado
como um produtor de ideias". A criatividade é a base de criação de um design.
O desenvolvimento de projetos é um conjunto de atividades que tem como
objetivo criar produtos e serviços que supram os desejos que são nutridos
pelos seres humanos. “Em design, denomina-se desenvolvimento de projetos,
sendo esta atividade realizada por meio de etapas da metodologia projetual,
aplicando alguma das diferentes técnicas de criatividade”, (Fornsier; Martins;
Dermachi, 2008, p.129). O designer necessita se desligar das restrições
formais, para que se abra espaço em sua mente em direção a inovação, na
solução dos problemas, explorando novas possibilidades psicológicas que
direcione a inventidade, (LOBACH, 2001, P. 140).
A solução é obtida através das outras etapas concluídas, que devem ser
revisadas sempre que necessário para o desenvolvimento da criatividade. A
partir de que cada fase (Preparação, Geração de Alternativas, Avaliação e a
Realização), promovem-se ações diferente para a etapa de resolução da
solução do problema, onde é possível ver a materialização da alternativa
selecionada.
comprometido com as ideias. Fase que traz sensação de bem estar ou grande
aflição.
1
Eureca: Expressão usada quando alguém encontra ou descobre algo que procurava (expressão atribui –
se a Arquimedes, quando descobriu no banho, a lei do peso especifico dos corpos) =EURECA
28
lenta até chegar nas mãos do consumidor. Como relata Montemezzo (2003,
p.83):
Abaixo podemos observar o quadro elaborado por Vicent Richard (1989, p. 38-
39) a respeito da metodologia de criação industrial e os primeiros passos para
elaboração do produto de moda.
A tabela acima construída por Montemezzo, detalha cada etapa com mais
especificação, e expõe como acontece o desenvolvimento do produto de moda
em uma empresa. Podemos localizar nos itens destacados na tabela a
inserção da fase da modelagem do produto na primeira fase do planejamento,
36
3.2 Modelagem
Figura 5: Ilustração que apresenta os locais no corpo onde são conferidas as medidas.
Sebrá (2009, p. 21) indica que existem algumas etapas fundamentais para a
construção da modelagem, que são listadas a seguir:
-Graduação;
-Pilotagem da graduação (necessário em peças mais sofisticadas);
-Envio de modelagens, juntamente com ficha técnica e peça piloto
para o setor de produção”
Neste método os moldes são tratados sobre o papel com recursos como a
tabela de medidas e cálculos que fundamentam esta técnica. Segundo Mariano
(2011, p. 86), a modelagem bidimensional:
Treptow (2007, p. 157) lista algumas informações que o molde pronto deve
conter:
Com o modelo aprovado a peça retorna a modelagem para ser feito a etapa de
gradação ou graduação que consiste na ampliação e redução dos moldes de
acordo com os tamanhos a serem realizados, geralmente seguindo uma tabela
de medidas. Aldrich (2014, p. 176) alerta para os cuidados que devem ser
tomados ao realizar a graduação, “ A graduação[...] deve ser aplicada com
precisão, pois pequenos erros passam despercebidos quando um tamanho é
graduado e se tornam problemas quando muitos tamanhos são necessários”. O
autor sugere um procedimento para que não ocorram tantos erros, “Um método
preciso é traçar o menor e o maior tamanho disponível e então marcar os
tamanhos entre eles”. E Mariano (2011, p. 99) explana:
Figura 10: Manequim utilizado para construir moldes por meio da moulage.
Fonte:<https://en.wikipedia.org/wiki/File:Madeleine_Vionnet_in_her_studio_about_192
0.jpg> Acesso em: 15 de jun.
46
Fonte: <https://preciouspearlsofwisdom.
Acesso em: 15 de jun.
Fonte:http://www.metmuseum.org/toah/ wordpress.com/2010/01/30/madeleine-vionnet
works-of-art/C.I.46.4.24ab,25ab.-fashion-visionary/> Acesso em: 15 de jun
“a moulage pode ser utilizada para diversos fins, entre eles, como
instrumento de criação: geram-se formas têxteis a partir da
apropriação da tridimensionalidade do corpo suporte, e das ações de
construir, transformar e reformular. É possível inovar a forma quando
se cria em terceira dimensão, uma vez que se permite explorar por
completo as várias faces do produto, e a enormidade de silhuetas que
se configuram possíveis”.
Esta é técnica oferece mais precisão nas modelagens de roupas que são mais
próximas ao corpo, pois as fitas servem um direcionamento para as linhas de
construção dos moldes e permitem visualizar os mesmos, antes mesmo, da
sobreposição do tecido no busto.
Após a realização da moulage é aconselhável o emprego da modelagem
bidimensional, para conferir as medidas que foram construídas no busto e para
que a graduação ocorra com mais precisão. Aferindo a integração dos dois
métodos que pode acontecer de forma não sequencial, direcionando a uma
potencialização da criatividade e a construção de novas formas.
49
Nos anos 80 houve uma transformação maior, onde mais nomes foram
revelados e conhecidos internacionalmente. Mariano (2011, p. 111), explica o
que aconteceu neste período.
“[...] os estilistas japoneses causaram espanto e perplexidade no
mundo da moda, ao romper totalmente com a estética em vigor que
se resumia ao visual da “mulher fatal”: corte justo e decotado, cores
fortes, saltos altos e maquiagem carregada. Em contraponto, estes
designers sugeriam uma silhueta afastada do corpo, encobrindo-o em
vez de colocá-lo em evidência, com desconstrução nas formas e
acabamentos, roupas assimétricas e invariavelmente nas cores preta
e branca”.
Rei Kawakubo, Yohji Yamamoto e Issey Miyake são os estilistas que ganharam
notoriedade nesta época, juntos formaram uma nova escola de moda
vanguarda japonesa e abriram os caminhos para uma nova interpretação da
moda onde as fronteiras entre oriente e ocidentes eram extintas. Carvalho
(2012, p. 02) explica essa novas estética japonesa, a que ela denomina de
neo-minimalismo-japonês,”[...] entre formas geométricas, poucas curvas, cores
escuras e uma proposta de conforto aliado à estética, lembrando que o
minimalismo exclui os excessos em busca da forma limpa, dos elementos
reduzidos”
Figura 15: Criação de Rei Kawakubo para Commes de Garçons – Autunm-Winter 1983
Figura 16: Criação de Rei Kawakubo para Commes de Garçons – Autunm-Winter 1983
Figura 17: Criações recentes de Rei Kawakubo para Commes de Garçons para semana de
moda de Paris em 2014
Issey Miyake outro estilista que pertence a esta tríade da moda japonesa,
apresenta uma visão contemporânea sempre evidenciando o corte, as formas e
os processos de concepção da peça. Em 1971 Miyake apresentou sua primeira
coleção, mas foi só em 1973 que sua marca foi lançada pregando as relações
dos corpos e as formas tridimensionais criadas. Através de experiências
artesanais, o estilista cultiva a capacidade de dimensionar suas criações em
escala mais unânime. Nogueira (2013, p. 60) relata que Miyake “pesquisou
com olhos postos no desenvolvimento dos seus projetos em design,
considerando o corpo, estimando os gestos, observando os diferentes estilos
de vida para tornar seu design relevante”. E completa esta afirmação ao dizer
que nas criações do estilista é identificada pelo superdimensionamento da
roupa em relação ao corpo. “Esta amplitude das formas desenvolvida por
Miyake, se comparada à estrutura do corpo, simplifica e, de certa forma pelo
exagero, opõe-se às técnicas tradicionais da modelagem ocidental, as quais
impõem construções rígidas”.
O estilista desenvolveu várias técnicas para uma produção mais eficiente, o
que lhe permitiu desenvolver técnicas com aparências artesanais com
tecnologia. As criações de Miyake exemplificadas pelas figuras 20 e 21,
possuem mais suavidade e acessibilidade em contraste com as roupas dos
outros dois estilistas Kawakubo e Yammamoto. Nogueira (2013, p.62) relata
sobre o estilo de Issey Miyake:
Fonte:<http://nowfashion.com/issey-miyake-ready-to-wear-spring-summer-2015-paris-10857>.
Acesso em: 28 de jun. 2015
Fonte:<http://nowfashion.com/issey-miyake-ready-to-wear-spring-summer-2015-paris-10857>.
Acesso em: 28 de jun. 2015
57
Sato permaneceu em Paris por quatro anos, e incidiu vários projetos, incluindo
a marca que hoje leva seu nome que o faz dividir seu tempo durante o ano,
entre Milão e Tóquio. Ele atualmente leciona no Bunka Fashion College, no
Japão e está à frente do TR Pattern Design Studio, onde dedica-se à pesquisa
e ao ensino de modelagem, especificamente com a técnica de modelagem TR
Pattern e por ela viaja por vários países para ministrar cursos, palestras e
workshoppings. (BORIELO, 2015)
58
Fonte: <http://www.orbitato.com.br/en/index.php/todos-movimentos/item/220-shingo-sato-
sobre-tentar-e-ter-constancia>. Acesso em: 29 de jun. de 2015.
Shingo possui uma forte característica em seu trabalho que consiste na busca
pela experimentação, de várias maneiras. Para o estilista “não importa o
caminho percorrido o importante está em descobrir resultados inusitados”. A
procura por formas através da experimentação absoluta o torna um artista de
identidade própria e delimitada.
Logo após a base retirada do busto recorta-se o modelo com uma tesoura e
ajusta-se com o auxílio de réguas, quando há grande quantidade de recortes é
importante identificá-los em sequência, para que não se complique no
momento da montagem.
____________________
Sato (2013) ³:Youtube Video: Pattern-Making Workshop with Shingo Sato | Parsons The New School for
Design. Publicado em: 19 set. de 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-QeXj6kl7F0>
Acesso em: 30 jun. de 2015.
61
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/index.php/toda-programacao.
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68
Fonte:https://thesewingdivas.wordpress.com/
2011/12/11/shingo-sato-designer-part-three-trompe-loeil/
5.0 METODOLOGIA
Figura 40: Base em tecido Mourin para construção da técnica transformação de manga.
Fonte: Própria
Figura 41: Desenho espiral so recorte para construção da técnica transformação de manga,
vista frente
Fonte: Própria
72
Figura 42: Desenho espiral so recorte para construção da técnica transformação de manga,
vista lateral.
Fonte: Própria
Figura 43: Desenho espiral so recorte para construção da técnica transformação de manga,
vista costas.
Fonte: Própria
73
Fonte: Própria
Fonte: Própria
74
Fonte: Própria
Figura 47: Plano de corte das partes frente e costas sobre o avesso do tecido definitivo com fio
paralelo à ourela.
Fonte: Própria
75
Fonte: Própria
Figura 49: Vistas frente e costas da técnica transformação de manga finalizada com sucesso.
Fonte: Própria.
76
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Figura 52: Preparação de duas formas geométricas, uma sobre a outra, fixadas com fita
crepe.
Fonte: Própria.
Figura 53: Caixa triangular em cima do bloco quadrado, todas as linhas estão coladas com fitas
e um centímetro de bainha dobrado para cima.
Fonte: Própria.
78
Fonte: Própria.
Com a forma construída aplica-se sobre a base da peça que é fixada com o
auxílio de fita crepe.
Figura 55: A caixa preparada sobre o corpete fixada com fita crepe, vista frontal, vista lateral
direita e vista lateral esquerda .
Fonte: Própria.
79
.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
80
Fonte: Própria.
As partes são passadas para o tecido definitivo, um denim dupla face 100%
algodão, com a margem necessária, são inseridos também os piques, para
auxiliar na montagem.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria
82
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
84
6.1 TEMA
Fonte: Própria.
6.1.1 Release
Fonte: Própria.
88
Fonte: Própria.
89
6.2 PAINÉIS
Fonte: Própria
91
Fonte: própria.
93
6.2.3.1 Persona
Fonte: Própria.
95
6.2.3.2 Björk
6.3 CROQUI
Fonte: Própria.
99
Ficha técnica é o documento descritivo de uma peça. É por meio dela que as
informações sobre materiais para a fabricação e custos, serão registradas. Ela
apresenta ainda um espaço para o desenho técnico, e outros espaços onde
são especificados os tipos e as localidades de pontos, a posição dos
elementos, os recortes e outras informações que são uteis ao modelista e/ou
pilotista, (costureira que prepara o protótipo), (TREPTOW, p. 165-166, 2007) O
formato da ficha varia de uma indústria para outra, mas existem campos
fundamentais que devem ser preenchidos como: descrição do modelo, grade
de tamanhos, nome dos tecidos, data de fabricação e outras. Abaixo as
imagens referentes a ficha técnica com as especificações necessárias da peça
final desenvolvida.
100
Fonte: Própria
101
Fonte: Própria
102
Fonte: Própria.
103
Fonte: Própria.
Figura 77: Base em Mourin para construção da técnica Transformação de manga com traçados
em espiral
Fonte: Própria.
104
Figura 78: Manga recortada da base e planificada no tecido definitivo Malha Scuba na cor
branca.
Fonte: Própria.
Figura 79: Moldes planificados da frente e das costas do cropped sendo repassados com as
margens para tecido final, malha Scuba estampada
Fonte: Própria
105
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
106
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
107
Com a base pronta, realiza-se o desenho das formas geométricas que serão
sobrepostas uma à outra na lateral da saia. Repetindo as mesmas medidas do
teste, que corresponde as vértices em ângulos de 90°, lateral com 5 cm de
profundidade e bainhas com 1 cm por todos os lados.
. Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
108
Com as formas montadas, são então, fixadas na lateral da saia também com
fita crepe.
Fonte: Própria.
Realiza-se o traçado nas formas que serão recortados, esses precisam passar
por pontos dos vértices das formas. Após o traçado feito, recorta-se o fundo do
quadrado e depois do triangulo.
109
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
110
Figura 89: Molde da saia recortada com margens e piques em tecido definitivo
Fonte: Própria.
Fonte: Própria
111
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
112
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
114
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
115
Fonte: Própria.
É pertinente afirmar que, por mais que a execução das técnicas apresentem
um grau de dificuldade considerado elevado, a princípio, se seguidos as
instruções atentamente, com muito estudo e prática e com perseverança é
possível alcançar os resultados fielmente e com excelência.
117
REFERÊNCIAS
Anexo
- Olá todos, bem vindos, bem vindos, para a palestra especial de Shingo Sato.
Muito obrigado. Ok.
- Então eu imagino que vocês já conhecem minha técnica, técnica TR, que
significa Reconstrução Transformacional. Então vou lhes apresentar o conceito
dessa técnica. Primeiro vamos falar sobre manipulação de dardos, ok,
manipulação de dardos, então, essa técnica permite modelar em cima da forma
tridimensional diretamente, ok?
- Então para criarmos uma forma tridimensional, você precisa criar um dardo,
certo? Paralelo. Então, um dardo aqui, e outro aqui. Ou você pode dividir. Um
aqui e um aqui. Certo? Ok? Então você pode transferir qualquer lugar, por
exemplo, então mantendo a mesma forma, para transferir o volume e o dardo
para cá ou para cá. De qualquer forma, certo? ok? Estão acompanhando?
(risos)
- Obrigado, obrigado.
- Ok, então, um dardo aqui. Então você pode transferir para qualquer lugar,
mas esse ponto sempre fica aqui, ok? Nunca muda. Senão muda o caimento, o
caimento é muito importante, ok?
- Então como você sabe você pode mudar a localização de lá para cá, para o
meio, assim. Mas você sempre precisará de pelo menos dois dardos. Certo?
Por que a questão é se você pode criar essa forma com apenas um dardo, ai
você pode eliminar um dardo daqui. Apenas um dardo cria essa forma. Como
fazer isso. Juntando essa parte. Então se eu cortar aqui o padrão ficará plano
ou não?
- Porque um dardo, quer dizer um bloco de padrão, padrão plano. Então você
precisa de um padrão plano não? Se eu cortar aqui, vai ser um padrão plano
ou não? Não?
- Então, é muito perto, ein?
- Muito próximo, muito próximo (leva manequim para perto dos alunos)
122
- Sim (risos)
- (fala inaudível dos alunos)
- E você para aqui, então essa nova linha de estilo vai ser absorvida em volta
dos dardos. Como um dardo grande. Entendeu, ok?
- Então tecnicamente você pode desenhar qualquer linha de estilo o importante
é tocar na ponta dos dardos. Veja, qualquer tipo de linha (risca o tecido) para
ser um padrão plano.
- Vou mostrar um vídeo agora de como funciona.
- Então o procedimento do desenho com o hidrocor, depois desenhe os
entalhes com uma caneta, depois corta, é muito importante, muito importante,
tenha certeza de que está completamente plano, então se está pensando na
linha cinza, não importa então (risos).
- Contanto que para o exercício a linha cinza não é nada. A espessura é 0.5
mm, ou 1/4 de polegada, corte os entalhes. Então agora minha dica de como
costura a bainha, meu truque para costurar. Como pode ver, só um momento,
aqui, então você pode ver aqui, essa parte é côncava, e convexa onde forma
como uma montanha e côncavo como um vale. Então a parte do vale encaixa
na montanha, então você precisa primeiro montar o vale na montanha
alinhando os entalhes primeiro.
- A bainha já está incluída.
Aluna diz: Não dá para adicionar?
- Como assim?
Aluna diz: você não separa as partes.
- Não, eu estou começando do ponto do dardo, sim, então, você vai ver agora.
então eu estou cortando a parte do vale para ter certeza que as medidas
estejam iguais ok, então você precisa cortar assim, então você sabe que a
bainha tem 0.5 mm. então 1/4 de polegada incluso. Então você costura em 1/4
de polegada.
- Então a partir do ponto do dardo aqui, até o final da parte do vale, então a
costura interna fica na parte do vale, então paro no fim da parte do vale, e viro
para o outro lado então paro aqui, e dessa forma você pode costurar
perfeitamente qualquer bainha. Você vê que muitas vezes eu viro os lados, o
lado da costura. Então você precisa dividir dependendo de onde está a parte
do vale. Então você tem que observar o vale.
- Então, eu passo o ferro.
- Essa amostra é de um tecido listrado. Tenha uma linha cinza aqui e aqui. E
essa seção ficará no viés. Então tem muitas ideias que você pode criar. Esse
por exemplo ele está adicionando um tecido na bainha. é a mesma base mas
com outra ideia.
123
- Ok. Então esse é um meio corpete, a frente continua com dois dardos e atrás
1 dardo, quero dizer 3 pontos que tocam o tecido, sabe?
- Essa linha de estilo como você pode ver, eu terminei o bur aco do braço, eu
começo aqui, e todo no ponto, e no ponto de traz e termino no buraco do braço.
Quantos pedaços de padrão? Eu corto do buraco do braço. Quantos pedaços de
padrão? Ein? Quantos? Dois?
(Celular toca. Risos)
- E ai? todo mundo? Dois pedaços de padrão?
- Então você pode ver. Um? exato.
- Então qualquer linha de estilo. Funciona. Qualquer linha de estilo. Você só precisa
pensar nos pontos. A ponta dos dardos.
-Peça padrão.
- sim?
-Então, outra dica, como costurar o ângulo, pontudo, então você precisa deixar pontos,
em cada canto, então você faz o ponto e os entalhes. Você começa do ponto, ai corta,
o canto, precisa tocar no ponto, exatamente, e saber que você tem a medida exata,
ok, então precisa tocar no ponto exatamente.
-E começamos do ponto, nessa forma, e dessa forma você tem que dividir duas vezes,
o procedimento de costura.
Aluna pergunta: Você passa o decido após a costura?
-Sim
Aluna pergunta: um lado ou?
-Não, do lado direito, você dobra a bainha, é do lado direito, sim.
(pergunta inaudível de aluna)
-Sim depende do tecido, sim. Então esse design é muito positivo não?
-Quando você tem padrões muito parecidos, então precisa deixar algum tipo de
referência, um número, ou sinal, senão complica. Essa peça padrão, hum.
-Então, mantendo o argumento para o padrão de manipulação de dardos, foi muito
interessante, a manipulação de dardos, você pode brincar com muitas coisas, porque
se você brincar com o volume do dardo, assim, olha, então você pode ver essa
montanha, tem um volume enorme aqui, então você pode brincar com esse volume.
Só com dardos.
-Outra forma. Essa é uma manipulação de dardos.
-Assim como eu adicionei o volume, entendeu.
-Ok vou lhes mostrar.
Texto no vídeo: montando um corpete de costas meia nua com um dardo
convencional.
-Você não conhece esse ein, é novo. Como usar a manipulação de dardos,
124
fica outro formato. Estou adicionando aqui parcialmente, em que você pode ver o
formato da montanha, agora usando a tecido que sobra na segunda camada, você
pode manipular com o volume, fazendo um drapejamento, ou qualquer coisa. Então é
livre, você pode brincar com o excesso de tecido. porque o caimento está garantido,
porque em baixo, a base está completamente igual, então, você precisa focar em cada
peça de padrão.
-Então com essa técnica você pode estimar o resultado final dessa forma, porque você
precisa fazer várias tentativas, experimentar. É uma forma bem diferente de criar
formas tridimensionais, então cada peça padrão é preparada dessa forma. Ai costura
em volta da peça padrão, e depois é como uma surpresa. A única coisa é que não é
possível repetir exatamente a mesma coisa, só uma vez, obviamente não é uma forma
industrial mas vale a pena fazer essas tentativa. Especialmente para estudantes, você
faz um projeto, qualquer formato pode ser feito. Outra técnica, você pode ver essa
pequena costura no meio do coração, são duas camadas, e aqui eu vou torcer a
segunda camada.
-Então essa técnica é a integração de uma caixa, então você faz uma caixa, com
papel e monta no corpete, a ponta é cada canto, é uma forma (?), e fica assim. É
bonito? Hã?
-OK, eu vou mostrar um vídeo de como trabalhar.
Texto no vídeo: trace duas formas no papel
-Então primeiro você precisa preparar a caixa, quadrado e triângulo,
Texto no vídeo: adicione 5 cm de altura para a forma paralela do quadrado.
-Faço a caixa com 5cm de profundidade.
Texto no vídeo: 5cm de altura, 90 graus, 1cm de bainha, em forma quadrada
Texto no vídeo: 1cm da bainha deve ser dobrada.
Texto no vídeo: coloque a caixa triangular em cima do bloco quadrado
Texto no vídeo: todas a linhas devem ser coladas com fita
Texto no vídeo: 1cm da bainha deve ser dobrado para cima
Texto no vídeo: feche os cantos com fita crepe, mantendo a bainha aberta
Texto no vídeo: Agora coloque sobre o corpete
Texto no vídeo: alinhe os cantos primeiro, todas as linhas devem ser coladas com fita
Texto no vídeo: cole as pontas dos dardos primeiro e depois as linhas.
Texto no vídeo: marque o ponto de cada canto da caixa como referência para suas
linhas de estilo
-ok, prontos para desenhar?
Texto no vídeo: desenhe linhas de estilo com ilusão ótica, como na demonstração.
-É como uma ilusão ótica não?
Texto no vídeo: verifiquei que todos os pontos sejam tocados pelas linhas de estilo
126