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Ciclo de Oficinas de Música 2018

Oficina de composição de choro

A oficina de criação dá subsídios para a composição escrita de um choro


prototípico. Serão apresentadas as características mais comuns do gênero com
base em análises quantitativas para, assim, tratá-las como restrições. Essa
atividade é exemplificativa no intuito de generalizar a criação de um
estilo/gênero. Portanto, problemáticas do como extrair as informações de
padrões dos gêneros, sua aplicação e concatenação dos elementos da música
poderão ser discutidas. Na parte prática da aula focaremos a relação entre
ritmo, melodia e harmonia, ou seja, com base nas análises apresentadas,
comporemos um choro na medida que o tempo nos permitir.

DATA: 30/11/18 - 14:00-16:00

Com Willian Fernandes, Bacharel em piano pela Universidade Estadual de


Santa Catarina – UDESC, mestre e doutorando em composição pela UFRJ –
com bolsa sanduíche pelo ERASMUS em Dresden, Alemanha, é compositor,
professor de piano, teoria, percepção musical e composição.
A música como ferramenta pedagógica nas rodas de conversa na educação
infantil

O objetivo é analisar as atividades lúdicas desenvolvidas pelas professoras de


pedagogia nas rodas de conversa do infantil V, na Escola Municipal de Ensino
Integral Antônio Vieira dos Santos, localizada na cidade de Juazeiro do Norte,
Ceará. O componente curricular desta escola é dividido em tempos, dentre os
tempos tem-se as rodas de conversa que abordam questões do cotidiano da
criança, como as atividades em sala de aula e o conteúdo do dia. As crianças
conversam nesse momento e surgem muitas perguntas. A partir do
planejamento semanal, as professoras confeccionaram um jogo musical,
composto por figuras folclóricas infantis referentes a músicas como peixe vivo,
pintinho amarelinho, borboletinha, dentre outras no repertório. Estas figuras
estavam contidas em um receptáculo denominado de “caixa musical”.
[comunicação apresentada no 17° colóquio de pesquisa PPGM-UFRJ]

DATA: 21/11/2018 - 17:00-18:00

Thalita Silva. Graduada em Música pela Universidade Federal do Cariri (2017),


bolsista no Programa de Educação Tutorial (PET) (2015-2016), participante da
orquestra de cordas da UFCA (2014-2018). Mestranda em Educação Musical na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018.2). Atualmente professora de
prática coletiva de violino na escola de música da UFRJ. Trabalhou como
colaboradora na Igreja Batista Regular União ministrando e aprendendo nas
aulas de violino, teclado e cordas friccionadas (2017) e professora no Instituto
de música Via Veritas (2016-2018).
No Compasso do Conto

A ideia de despertar em crianças a valorização dos inúmeros conteúdos


apresentados no mundo escolar demanda ter algo familiar, capaz de conquistar
a atenção de alunos exigentes. Nada melhor que histórias e músicas! Histórias e
músicas – não apenas para admiração momentânea, mas para provocar nos
estudantes o prazer de conhecer, alargando seus desejos de tornarem-se
instruídos buscando outras portas abertas e outros lugares. No Compasso do
Conto é uma oportunidade de realizar movimentos que gerem: mudanças, cores,
inspirações, emoções. Permitindo conhecer, aprender, crescer, viver, porque
ouvir história não é apenas ouvir, mas também é pensar, refletir,
questionar. Quando se pensa em histórias, por via de regra, se pensa em
crianças, mas o conto, entretanto, é de todos, abrangendo todas as idades.
Entretanto, para utilizar essa arte é preciso se preparar – e bastante! Por
conhecer o universo infantil com suas curiosidades, seus interesses e avidez por
novidades e conhecimentos, compreendo a relevância de utilizar a contação de
histórias como aliada no processo educacional.

DATA: 19/09/2018 - 16:00 às 18:00

Leila Ferreira Andrade possui Graduação em Pedagogia pela Uerj;


Bacharelado em Educação Religiosa pelo IBER-Instituto Batista de Educação
Religiosa. Pós-graduada em deficiências mentais pela Unirio e Especialização
em Psicopedagogia (em andamento) pela Faculdade Souza Marquês.
Professora na Rede Municipal do Rio de Janeiro sendo requisitada pelo Instituto
Helena Antipoff para atuar como AEE - Atendimento Educacional Especializado
em Salas de Recursos Multifuncionais. Sua trajetória como Contadora de
Histórias teve início em 1994 na UERJ através do Grupo Morandubetá, desde
então oferecendo nesta área diversas palestras, oficinas, cursos e participações
em eventos como Contadora de Histórias.
Percussão Corporal e Outras Práticas Pedagógicas em Música

Esta oficina pretende expor as diversas possibilidades do uso da percussão


corporal em sala de aula, além de jogos, dinâmicas, brinquedos cantados,
canções e exercícios musicais. A ideia é experienciar o universo pedagógico
musical, valorizando e incentivando a autonomia do educador para a criação
e/ou transformação de atividades.

DATA: 20/04/2018 - 16:00-18:00

Nayana Torres é mestranda em música pela UNIRIO/PROEMUS, com o tema


“Percussão Corporal no Coral e em Sala de Aula”. É professora da Escola
Municipal Maria Leopoldina, onde também rege um coro percussivo infantil.
Maestrina há 14 anos, ao longo de sua carreira, cantou e regeu inúmeros corais.
Participou dos festivais de coral “Polyfollia”, em Saint-Lô/França (2012) e “9°
Symposium on Choral Music” em Puerto Madryn/ Patagônia (2011). Como
diretora do Subversos, ganhou 3° lugar no concurso nacional de grupos vocais
"Brasil Vocal" e foi semifinalista do quadro “A Capella”, competição de grupos
vocais exibida ao vivo na TV Globo.
Um passeio por ritmos populares brasileiros: música, movimento e
percussão

A oficina propõe uma viagem musical através do diversificado universo da


percussão brasileira, da cultura popular e do carnaval carioca. Para tal, foram
escolhidos alguns gêneros musicais, tais como as marchinhas de carnaval,
ijexás, etc. A proposta de abordagem musical é prática e estruturada em três
etapas: vivência rítmica, divisão em naipes e a aplicação dos arranjos didáticos
nas músicas do repertório sugerido.

DATA: 27/04/2018

Thaís Bezerra é carioca, multi-instrumentista, produtora, e educadora musical.


Mestra em Ensino de Práticas Musicais – UNIRIO, e pós-graduada em
Educação Musical pelo CBM-CEU. Concluiu, em 2014, o programa de
certificação ORFF Schulwerk pelo The San Francisco ORFF Course – Califórnia,
EUA. Além disso, é maestrina da Bateria do Multibloco1, do Bloco da Terreirada
Cearense2 e da Banda da Escola Municipal João Barbalho (4a CRE). Também
toca na banda Damas de Ferro3 (Brass Band que em 2017 se apresentou no
Circuito SESC de Artes em São Paulo, Festival Cubadisco em Havana e Honk
Festival em Nova Iorque, Somerville, Providence). Na Finlândia (2016), ministrou
curso para educadores no XVIII World Village 2016 realizado pela JaSeSoi, Orff-
Schulwerk Association of Finland, e aulas para escolas públicas de Tampere, ao
final se apresentando regendo 600 crianças e adolescentes num flashmob4.
Esteve como “Spring Artist in Residence” no Cultural performance community
and company - SambaFunk na Califórnia, visando a condução e o
desenvolvimento de arranjos para bateria e preparo da mesma para o desfile e
shows no Carnaval San Francisco e Oakland Carnival, respectivamente em 2015
e 2016. Com a Companhia Folclórica do Rio (UFRJ), tocou no Festival Colores
del Mundo, em Jalisco, no México, e no 18o International Folklore Festival
“World Under Kyczera”, na Polônia e na Eslováquia. Apresentou-se no Carnaval
de 2015 em São Paulo com o Bloco Bicho Maluco Beleza, comandado por Alceu
Valença. Em 2013, apresentou seu trabalho Musicalização através dos
instrumentos de percussão - desenvolvido no Ginásio Experimental do Samba
(RJ), no Forum Latinoamericano de Educação Musical (FLADEM), ocorrido em
Montevideo, no Uruguai. Ministrou oficina Um passeio pelos ritmos
brasileiros em Bogotá, na Colômbia, e no Festival Mundo, em João Pessoa. Em
2012, coordenou a Oficina de Percussão e ritmos populares no Projeto Rio
Música para Crianças, ocorrido no Centro Municipal de Referência da Música
Carioca (CRMC) e ministrou essa oficina para professores de Música da
UniMontes (MG). Fez parte por 4 anos do Projeto Batucadas Brasileiras –
Orquestra de Percussão Robertinho Silva e Carlos Negreiros. Além disso, atuou
na escola de samba mirim Corações Unidos do CIEP, na GRES Estação
Primeira de Mangueira e na GRES Unidos de Vila Isabel.

Oficina: Performance em jogo

A dinâmica grupal possibilita um campo de contingência, de troca, de


aprendizagem e de identificação e conscientização de processos subjetivos a
partir da experiência trazida pelo outro. Por meio da realização de jogos
coletivos e de duplas, o participante da oficina experimentará o “ser performer” a
partir de uma outra perspectiva que não a musical. O objetivo é convidar o
participante a vivenciar e a refletir em grupo sobre a manutenção de uma
presença ativa, concentrada e de troca com os co-jogadores e com o
espectador. A ideia é que frente a uma situação nova de performance o músico
participante possa voltar sua percepção para seu próprio corpo, para seus
pensamentos, emoções e ansiedades que surjam no decorrer das atividades e,
com isso, contribuir para os processos de tomada de consciência na
performance musical. A oficina vai explorar sobretudo jogos de espelho, de
atenção e de escuta muito difundidos em práticas teatrais. Ao final das
atividades realizaremos uma síntese coletiva da oficina com o objetivo de
compartilhar estratégias e saberes relativos a manutenção da atenção em
relação a si-mesmo e ao outro durante a performance.

DATA: 13/04/2018 - 16:00-18:00

Isadora Scheer é graduada pela UNIRIO em Licenciatura em Música e


Bacharelado em Viola, é Doutoranda e Mestre em Música pela mesma
instituição. Em 2008, fez parte do projeto de pesquisa "O Moderno Gosto da
Raízes", como bolsista de iniciação científica, sob orientação da professora
Elizabeth Travassos. Em 2005, atuou como professora de violino junto à
Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo (RJ). Enquanto violinista, atuou na
Itiberê Orquestra Família por quatro anos. Em 2001, participou da gravação do
álbum "Pedra do Espia", com a referida orquestra. Em 2002, participou do álbum
"Mundo Verde Esperança"; de Hermeto Pascoal e grupo. Em 2007, realizou
concertos com a Camerata Quantz de música barroca dirigida pela flautista
Laura Rónai. Atuou como tutora à distância da disciplina Música e Educação do
curso de Pedagogia da UNIRIO na modalidade a distância. Em 2012 , participou
da gravação do álbum “Ao Mar” de Sérgio Roberto de Oliveira. Em 2014, atuou
como professora do curso básico da Escola de Música Villa-Lobos, ministrando
as disciplinas violino e viola, atualmente participa do espetáculo infantil “Flores
D’agua” como violista.

Método Prince: identificando clichês visuais na leitura rítmica

A oficina tem o objetivo de trazer as recomendações de Adamo Prince na


aplicação de seu método de ritmo. Além de discutir o conceito de clichê visual.
Serão realizados alguns dos exercícios propostos no método.

DATA: 06/04/2018 - 16:00-18:00

Roberta Mourim é violonista, cantora e educadora musical. Possui graduação


em Comunicação pela UERJ e mestrado em Música e Educação pela UNIRIO.
Sua dissertação foi dedicada à análise dos métodos de Adamo Prince, autor,
entre outros livros, do Método Prince - Ritmo. Foi aluna de Prince, por sete
anos, tendo estudado leitura rítmica e solfejo relativo.
Aonde Quer Que Eu Vá - as impregnações positivas do coro juvenil no
adolescente

Em um primeiro momento descreverei o projeto coral do Colégio São Vicente de


Paulo, por mim idealizado e realizado há 25 anos. Abordarei os procedimentos
para implementação, o desenvolvimento e as ramificações da atividade dentro e
fora do Colégio. Conceituarei coro juvenil, apresentando alguns resultados de
minha pesquisa de doutorado "Características do repertório para coro juvenil:
verificação de especificidades". Em um segundo momento, convidarei os
participantes a formarem um breve coral, para o entendimento prático da
dinâmica de trabalho que costumo aplicar, unindo música e expressividade
cênica para atrair adolescentes para o canto coral. Reservarei os minutos finais
para perguntas dos participantes.

DATA: 11/05/2018

Patricia Costa
Licenciada, Mestre em Música e Doutora em Práticas Interpretativas pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), cumpriu estágio
como pesquisadora-visitante na Butler University (Indianapolis, EUA) com bolsa-
sanduíche CAPES/Fulbright, entre 2015 e 2016. É professora convidada da Pós-
Graduação em Educação Musical (FLADEM/Conservatório Brasileiro de Música)
e Regência Coral (Conservatório Brasileiro de Música /RJ). Dirige os corais
juvenis do Colégio São Vicente de Paulo desde 1993, em atividade contínua.
Tem sido constantemente convidada como palestrante/instrutora/professora em
diversos festivais, painéis e laboratórios corais pelo Brasil (FUNARTE, FECORS,
FESCC, Itajubá e Londrina) sobretudo na área de coro infantil, juvenil e direção
cênica para corais.
Modalismo: uma experiência envolvendo apreciação musical, improvisação
e criação

Brincando, apreciando, improvisando, criando e fazendo música com modos.


Sua aplicação na Educação Musical.

DATA: 04/05/2018

Ermelinda Paz
Doutorado por Livre-Docência - UNIRIO. Possui diversos cursos de Pós-
Graduação (UFRJ, UNIRIO, OEA e FGV). MBA em gestão e planejamento pela
FGV e Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia realizado na ESG, ambos
em 2005, no Rio de Janeiro. Graduação em Canto pela EM da UFRJ e
Licenciatura em Música pelo IVL/UNIRIO. Professor Titular da EM da UFRJ e
Professora Adjunto IV do IVL/UNIRIO. Integrou o corpo docente do Programa de
Pós-Graduação em Música da EM da UFRJ até março de 2012. Cedida para a
ESG - 2007 a 2009 - para cooperação técnica, onde exerceu o cargo de
Coordenadora da Divisão de Assuntos Psicossociais. Tem experiência na área
de Artes, com ênfase em Educação Musical e Musicologia, atuando
principalmente nos seguintes temas: As Pastorinhas de Realengo, Villa-Lobos, o
educador, Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira, Villa-Lobos e o Carnaval
Antigo - Sôdade do Cordão, A música de tradição oral na Educação Musical,
Jacob do Bandolim, Pedagogia Musical Brasileira nos Século XX e XXI -
Metodologias e Tendências, O Modalismo na Música Brasileira - litúrgica,
popular, folclórica e clássica e Edino Kriger: o compositor, o crítico e o produtor
musical. Possui diversos livros editados, merecendo alguns deles indicação em
bibliografias básicas de concursos públicos para o magistério Municipal,
Estadual e Federal (500 Canções Brasileiras 3.ed, poliglota [português,
espanhol, inglês e francês], Pedagogia Musical Brasileira no Século XX 2. ed e
O Modalismo na Música Brasileira). Laureada em seis importantes concursos
públicos, a saber: 1974 - Prêmio Silvio Romero - Menção Honrosa - monografia
"As Pastorinhas de Realengo"; do INF da FUNARTE/MinC; 1988 - Prêmio
Grandes Educadores Brasileiros do Ministério da Educação/INEP - 3 lugar -
monografia "Villa-Lobos, o educador"; 1988 - Prêmio Villa-Lobos e OEA -
Menção honrosa - monografia "Villa-Lobos, cidadão das Américas"; 1988 -
Prêmio Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira - Museu Villa-Lobos/MinC - 1º
lugar - monografia "Villa-Lobos visto sem preconceitos"; 1989 - Prêmio Lúcio
Rangel do Instituto Nacional de Música da FUNARTE/MinC - 1º lugar -
monografia;Jacob, um bandolim inesquecível e 1994 - Prêmio Carioca de
Pesquisa Monográfica da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro -
Menção Honrosa - monografia "Villa-Lobos, Sôdade do Cordão". Agraciada com
o conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, Medalha do Mérito Marechal Cordeiro
de Farias, Ordem do Mérito Aeronáutico, Who´s Who in the 21st Century, com o
Prêmio Lions de Cultura e com a Medalha do Mérito da Defesa. Seu acervo
digital, doado ao Instituto Moreira Salles em 2013, é composto por gravações de
depoimentos recolhidos durante as suas pesquisas, várias delas posteriormente
publicadas em livros: Villa-Lobos, o educador; Villa-Lobos e a música popular
brasileira; Jacob do Bandolim (a ser lançado pela Irmãos Vitale em 2018 sob a
forma de E book); Villa-Lobos, Sôdade do Cordão; O modalismo na música
brasileira; Júlio Mattos, um campeão vendedor de sonhos (ainda inédito);
Pedagogia musical brasileira no Século XX: metodologias e tendências; e Edino
Krieger: o crítico, o produtor musical e o compositor. Também fazem parte do
acervo programas dos quais Ermelinda A. Paz participou como convidada (na
Rádio MEC e outras emissoras de televisão), além de transcrições de
entrevistas e de DVDs contendo depoimentos gravados em vídeo de mestres de
bateria de escolas de samba do RJ, colhidos para a pesquisa Os ritmos
populares ? suas práticas nas baterias das escolas de samba e o ensino formal
do ritmo na UNIRIO e na UFRJ. O acervo contém ainda todos os textos escritos
por Edino Krieger entre 1950 e 1952, para o jornal Tribuna da Imprensa.
Voluntária em projetos de inclusão social: NAPEC/FIOCRUZ -,out. 2013 a
11/6/15 e Ação social pela música - núcleo Dona Marta e Fundação Romão
Duarte.

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