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Impacto do

coronavírus na
logística
20 de março de 2020
Sem categoria

A ameaça da COVID-19, doença transmitida pelo novo coronavírus,


tem aumentado em todo mundo. A pandemia teve início na China,
mas espalhou-se rapidamente por todos os continentes e vem
trazendo sérios impactos para a saúde e a economia mundial. Os
reflexos são percebidos no mercado global, inclusive nos setores de
logística e transporte.
Em tempos de quarentena, nós da Opentech desenvolvemos este
conteúdo para ajudar você, profissional da área, a ter uma breve
visão do atual momento para o setor.
Devido ao isolamento social causado pela pandemia, observa-se um
significativo aumento de compras por meio da internet para
produtos das categorias de saúde, alimentos, bebidas e
higiene/cuidados pessoais.
Já no varejo físico brasileiro, considerando somente o primeiro dia
de isolamento voluntário (16 de março), o fluxo de clientes caiu de
forma brusca, principalmente nas lojas de shopping. Segundo estudo
realizado pela empresa de coleta e análise de dados de varejo, Seed
Digital, a queda no fluxo de consumidores foi de 43%.
O cenário citado acima mostra uma crise instaurada no setor de
varejo físico, mas, ao mesmo tempo, apresenta-se como uma
oportunidade para que as organizações ajustem suas operações para
atuação em meios digitais. Deste modo, empresas do comércio
eletrônico têm buscado medidas de segurança na logística para
preservar a saúde de seus funcionários.
Transporte rodoviário
A logística dos transportes no mundo vem enfrentando os dois
extremos nessa crise: urgência e alta demanda em alguns segmentos
como o alimentício e de medicamentos, contra falta de matéria
prima e mão de obra em segmentos como o automotivo.
Acreditamos que com esses desafios as empresas precisarão inovar
e ganhar eficiência no processo logístico, o que trará bons resultados
após a crise.
A Portaria 180, de 18 de março de 2020, publicada pela Secretaria
de Estado de Saúde do Governo de Santa Catarina, autoriza a
atividade do Transporte Rodoviário de Cargas apenas para
necessidades básicas.
Segundo a Fetransesc – Federação das Empresas de Transporte de
Carga do Estado de Santa Catarina, as empresas do Transporte
Rodoviário de Cargas devem manter as atividades de transporte
apenas para o suprimento básico da sociedade para evitar
penalizações. Acima de tudo, devem priorizar o transporte de
suprimentos básicos (alimentos, medicamentos, produtos essenciais
para hospitais), sobretudo tomar todos os cuidados necessários para
prevenção ao coronavírus.
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
(NTC&Logística) comunicou que o setor rodoviário ainda não foi
afetado pelo coronavírus. “Em um momento de crise como este, o
transporte rodoviário de cargas se torna ainda mais importante para
o abastecimento das cadeias de suprimento”, diz o presidente da
entidade, Francisco Pelúcio.
Em nota oficial, a NTC&Logística lembra que o transporte rodoviário
de cargas é atividade estratégica e fundamental para o
funcionamento da economia e o abastecimento da sociedade,
inclusive, como agente intermediário com os demais modais.
“Precisamos dar continuidade as nossas atividades, mas, de forma
segura e responsável. Não podemos permitir que aconteça o
desabastecimento, principalmente de alimentos e medicamentos. É
nossa responsabilidade social continuar operando da melhor
maneira possível”, diz um trecho do texto.
Clique aqui para conferir a nota na íntegra.
Importação e exportação de cargas
Operações de importação e exportação estão sendo negativamente
afetadas, pois o envio de mercadorias está comprometido. Docas,
armazéns e portos chineses estão abarrotados de produtos a serem
transportados, mas faltam mão de obra e veículos.
Algumas companhias estão sofrendo atualmente com uma grande
limitação logística: falta de contêineres disponíveis para exportação,
pois parte dos que foram enviados à China ficaram com cargas
paralisadas no país em fevereiro e ainda não retornaram ao Brasil.
A paralisação de cargas nos portos chineses, definida pelo governo
do país, foi uma medida de contenção do coronavírus. Em três
semanas de paralisação das atividades portuárias já se registrava
uma queda de aproximadamente 96% no movimento de
contêineres. Os desembarques chegaram a cair de 50 mil/dia para 2
mil. Por consequência, operações em todo o mundo sofreram
impactos, com reflexos na distribuição local dos produtos
importados e um efeito cascata também no Brasil.
A era da digitalização
O período em que vivemos atualmente nos mostra o quanto somos
dependentes, cada vez mais, da tecnologia e de sistemas online que
facilitem o dia a dia das operações com trabalhos em home office.
Grandes empresas estão aproveitando o período para reavaliarem
processos com foco na digitalização logística.
Fonte: https://www.opentechgr.com.br/impacto-do-coronavirus-na-logistica/
Fonte: https://www.portalntc.org.br/noticias/outros/6031-nota-oficial-coronavirus-covid-
19.html
Diante da pandemia do coronavírus, que atinge todo o planeta, e, seguindo as orientações
das autoridades de saúde pública no Brasil, a NTC&Logística tomou medidas internas para
evitar a disseminação do vírus. Reuniões e eventos estão suspensos, mas, nosso
atendimento continua, de preferência, por telefone, e-mail ou whatsapp.
Para evitarmos o avanço da COVID-19, e suas consequências para a saúde da população
e o impacto na economia, manifestamos máxima preocupação e orientamos que nossos
associados adotem as medidas orientadas pelos especialistas, preservando suas famílias,
seus colaboradores e seus clientes.
Porém, em um momento de crise como este, o transporte de cargas se torna ainda mais
importante para o abastecimento das cadeias de suprimento. Precisamos dar continuidade
as nossas atividades, mas, de forma segura e responsável. Não podemos permitir que
aconteça o desabastecimento, principalmente de alimentos e medicamentos. É nossa
responsabilidade social continuar operando da melhor maneira possível.
Por isso, sugerimos que as atividades das empresas de transportes prossigam, mas que
seja evitada aglomerações no interior dos estabelecimentos e que sejam adotadas as boas
práticas de higiene e distâncias entre si, além das demais regras repetidas na mídia pelas
autoridades de saúde.
Essas medidas poderão manter o transporte rodoviário de cargas em funcionamento,
tendo em vista que quase 6% de todas as pessoas empregadas no mundo inteiro
trabalham no setor, principalmente em pequenas e médias empresas que, devido ao seu
tamanho, não conseguem lidar facilmente com choques externos, como os impactos
econômicos trazidos com a COVID-19.
Vale aqui deixar um alerta quanto as “fake news”, que, infelizmente, nestas circunstâncias
aumentam a circulação. É importante lembrar que informações corretas evitam pânico;
sendo assim, solicitamos que divulguem apenas notícias de fontes confiáveis.
Ressaltamos que é dever de todos prezar pela saúde do próximo com bons modos e
cuidados com a higiene, que são armas importantes para que essa pandemia seja
combatida o mais rápido possível e as nossas atividades voltem o mais rápido possível à
sua normalidade.
O Transporte Rodoviário de Cargas é atividade estratégica e fundamental para o
funcionamento da economia e o abastecimento da sociedade, inclusive, como agente
intermediário com os demais modais.
Nesse sentido, conscientes de nossa responsabilidade, colocamos, como sempre, a
NTC&Logística e demais entidades representativas do setor, em todo o Brasil, à
disposição para participar de todos os planejamentos e apoiar as ações das autoridades
federais, estaduais e municipais.
Francisco Pelucio
Presidente
Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística
17 de março de 2020
Fonte:
https://everlogbrasil.com.br/coronavirus-
na-logistica-prejuizos-no-setor-de-
transportes/
CORONAVÍRUS NA LOGÍSTICA:
PREJUÍZOS NO SETOR DE
TRANSPORTES
É de conhecimento geral – ou pelo menos deveria ser – que a ameaça da doença COVID-
19, transmitida pelo famoso Coronavírus está cada vez maior. A OMS (Organização
Mundial da Saúde) declarou estado de pandemia na última quarta-feira (11/03/2020), ou
seja, o vírus está sendo amplamente disseminado e a situação de risco aumentou. Os
primeiros casos começaram na Ásia e, em pouco tempo, o vírus se espalhou para quase
todos os países e está presente em todos os continentes. O surto epidêmico que saiu de
Wuhan, na China, não impactou somente a área da saúde, mas acometeu a economia e o
mercado global. Todos os setores foram abalados pela doença e as consequências ainda
estão surgindo. Os prejuízos causados pelo coronavírus na logística começam a ser
mensurados e as notícias não são as melhores.

Coronavírus na logística
Por se tratar de uma crise mundial, os impactos na bolsa de valores e nas cadeias de
suprimentos já estavam anunciados. Entretanto, a situação foi pior do que o esperado.
Reclusão social e aumento dos casos de contaminação dificultaram o transporte de
cargas, principalmente na China.

As operações de importação e exportação foram diretamente atingidas, negativamente, é


claro. Por se tratar de uma pandemia declarada o envio de produtos ficou comprometido.
As docas, armazéns e portos chineses estão abarrotados de produtos a serem
transportados, afinal, falta mão de obra e veículos.

O efeito da desaceleração dos serviços chineses começam a impactar outros países. Com
a logística chinesa parcialmente paralisada, mercadorias necessárias não chegam em
lugar algum e tornam fábricas ociosas. Empresas como a Samsung e a Motorola, ambas
chinesas, interromperam a fabricação de produtos no Brasil, porque ficou inviável enviar
componentes internacionais.

Além das mercadorias paradas na china, as compras em e-commerce registraram uma


queda desde o início do episódio do coronavírus. Uma pesquisa realizada pela Compre &
Confie concluiu que o faturamento do varejo online caiu 5,2%, influenciado pelo
coronavírus. Desta forma, quanto menor o volume de compra, menor a demanda de
transporte.
Os impactos do coronavírus na logística são diversos e estão atrapalhando muitas
indústrias no Brasil e no mundo. As perturbações causadas pela pandemia se instalam em
quase todas as operações globais. Ações preventivas já estão sendo desenvolvidas e
aplicadas, porém a luz no fim do túnel ainda não acendeu. Prejuízos trazidos pelo
coronavírus, dentro e fora da logística, ainda estão sendo contabilizados e panorama de
melhoria não é tão otimista a curto prazo. No fim das contas, essa é uma ameaça real e
requer cuidados especiais.
Fonte:
https://www.folhape.com.br/economia
/logistica-sente-impactos-do-
coronavirus/137636/

Logística sente
impactos do
Coronavírus
Em Pernambuco, Suape e o Cone já mostram os efeitos da pandemia. Enquanto
alguns setores têm queda, em outros a movimentação cresce
Por Mathe us Jatobá 18/04/20 às 08H30 atualizado em 17/04/20 às 20H06

O aumento na movimentação de cargas do


período foi de 41% - Foto: Rafael Medeiros/ Porto de Suape

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A crise provocada pela pandemia da Covid-19 está dividindo o setor de logística. Parte

das empresas conseguem ainda atuar de forma normal, mas respeitando os cuidados,

enquanto outro lado teme pelos meses que estão por vir por conta das dificuldades de

operar e pela queda em outros setores da economia.

Em Pernambuco, equipamentos como o Complexo Portuário de Suape e o Condomínio

de Negócios Multimodal (Cone) já sentem impactos diretos em suas operações

logística, com aumento e redução em alguns pontos, e já se adaptando para uma nova

atuação.

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Em Suape, os três primeiros meses do ano foram positivos, com uma movimentação

41% maior em comparação com os mesmos meses do ano passado, totalizando

6.675.954 toneladas. Mas, o diretor de Gestão Portuária do Porto, Paulo Coimbra,

destaca que o entusiasmo para 2020 diminui porque para manter o desempenho, seria

necessário um bom posicionamento do mercado para atuar. “Suape apresentou o seu

melhor primeiro trimestre, uma coisa que víamos com um entusiasmo grande e é claro

que não vai manter dessa forma, é algo que depende de aspectos mercadológicos,

logística internacional e vamos enfrentar dificuldades em encontrar contêiner, por

exemplo. Quando a pandemia se instalou, tivemos uma queda em alguns setores, que
ainda não refletiram em números, e algumas decisões de empresas que ainda não é

marcante, mas serão”, disse.

Já as cargas de contêiner no Porto, que são mais sensíveis na dinâmica econômica,

registraram uma alta de 14% no peso, com 1.420.104 toneladas. O aumento

correspondeu a 10% em TEUs (o que equivale a uma unidade com 20 pés), com

121.480 TEUs movimentados em Suape, o que demonstra ainda que Suape conseguiu

desempenhar bons números antes da crise se instalar.

Paulo aponta que no Porto a operação segue normalizada, mas cuidados no acesso estão

sendo tomados para evitar a contaminação. Um fator que segundo ele pode impactar

forte no setor será a paralisação da produção das montadoras de veículos e a diminuição

de produção da Petrobras. “Nós tivemos em março um número bom de movimentação

de veículos, mas já despencou, tínhamos nos pátios estoque bom, mas as montadoras

pararam e vai provocar uma queda. Por outro lado, a Petrobras anunciou de que vão

reduzir 9 milhões de barris, é um número significativo. Suape é um porto movimentador

de graneis líquidos, isso vai sofrer uma queda seguramente, isso representa 90 dias de

operação de uma RNEST”, destacou.

Já no Cone Multimodal a logística ainda funciona em partes. Enquanto parte da

operação se mantém de forma ativa e com movimentação até mesmo maior em

comparação com período normal e atividades que por conta das medidas protetivas,

tiveram a sua atuação também paralisada.

O diretor de negócios Fernando Perez, destaca que atualmente a situação é de uma


normalidade, mas sempre respeitando o que é recomendado como medida de segurança

para evitar a proliferação do vírus. “Temos clientes que foram impactados por conta das

lojas que foram todas fechadas, e consequentemente os centros de distribuição. Outro

impacto são os fornecedores de autopeças da Jeep, as operações pararam. Em

contrapartida temos outras operações rodando bem mais que em período normal, e com

dificuldades maiores, como empresas voltadas a alimentos, higiene, limpeza, bens de

consumo, que aumentaram em 60% a movimentação. Na última semana houve uma

flexibilização e estamos conseguindo uma operação não normal, porque precisamos de

todos os cuidados possíveis, motoristas de outras regiões, fazemos controle na entrada”,

explicou.

Perez, aponta que essa crise pode apresentar ao setor uma nova forma de atuação e a

valorização do dellivery por parte do consumidor. “Acho que todo momento de crise,

sempre traz oportunidades, ganhos de produtividade, de aumento de algum tipo de

tecnologia. A interferência na logística é direta, não temos dúvidas que alguns conceitos

de operação devem mudar, pontos de concentração, hubs, porque não pode deixar

muitas regiões na dependência de um ponto. Isso deve mudar, procedimentos de

manuseio de mercadorias, de forma a não proliferar bactérias, fungos, vírus. Para o

consumidor final o dellivery chegou pra valer, mesmo quem tinha uma resistência,

aprendeu a usar”, contou.

Como uma forma de solução para o problema que pode surgir no setor de logística, o

diretor de Suape, Paulo Coimbra, ressalta que uma alternativa seria unificar os modais

por região para que nenhum meio se prejudique. “A manutenção do meio rodoviário é

fundamental para manter um abastecimento tranquilo. Posso não ter marítima, porque
movimenta volumes grandes em uma unidade só, mas temos o rodoviário como uma

alternativa. Observamos uma redução no meio marítimo e cabotagem em Suape, mas

uma alternativa é colocar o marítimo para funcionar e transportar pra cá, onde aqui a

gente possa fazer a distribuição, olhar os modais combinados”, apontou.


FONTE: HTTPS://WWW.ISTOEDINHEIRO.COM.BR/SEM-
PASSAGEIROS-EMPRESAS-AEREAS-APOSTAM-NO-TRANSPORTE-DE-
CARGAS/

ECONOMIA

Sem passageiros, empresas aéreas


apostam no transporte de cargas
Estadão Conteúdo

18/09/20 - 07h13

Com o desaparecimento quase completo dos passageiros durante a


quarentena, as companhias aéreas têm tido um certo alento nesses
últimos meses com o transporte de carga. Enquanto a demanda de
passageiros no mercado doméstico brasileiro recuou 89,9% entre abril e
junho, a movimentação de carga por aviões teve uma queda mais branda,
de 63%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). Apesar da redução no volume, algumas empresas conseguiram
crescer na receita com carga e começam a pensar em produtos
específicos para o segmento em uma tentativa de manter o ritmo de
expansão no pós-crise.

O descasamento entre faturamento e volume de mercadorias


transportadas ocorreu devido a uma alta dos preços por causa da falta de
voos. Da carga brasileira transportada por via aérea, 85% são
armazenados na barriga das aeronaves que carregam também
passageiros. Com as medidas de distanciamento social e a consequente
redução da demanda por viagens, as companhias estacionaram suas
frotas, e o número de aviões disponíveis para transportar carga
despencou.

Maior empresa no transporte de cargas, o grupo Latam registrou queda


de 15,7% no volume transportado no segundo trimestre, incluindo as
unidades de negócios de outros países. Apenas no mercado doméstico
brasileiro, a retração foi de 62%. Ainda assim, a receita do grupo no
segmento cresceu 18,4%.
Fonte: https://www.supplychainbrain.com/blogs/1-think-tank/post/31851-
building-supply-chain-resilience-for-turbulent-times

Building Supply-Chain Resilience for


Turbulent Times
September 10, 2020
Doug Keeley, SCB Contributor

Mattel Inc. Hot Wheels brand matchbox cars. Photo: Bloomberg.


The single greatest risk from supply chains is getting caught off guard.

In 2007, Mattel Inc., owner of such popular toy lines as Barbie, American Girl, and
Fisher Price, was forced to recall millions of the toys it had outsourced to a producer
in China. Despite requiring its supplier companies to undergo outside audits to make
sure they operated properly and ethically, Mattel’s main supplier of its Hot Wheels
cars had subcontracted its painting to another company. However, instead of using
paint supplied by the Tier 1 contractor, the subcontractor used paint that contained
potentially toxic lead, leading Mattel to a costly and reputation-harming recall.

Over the past 20 years, many other companies have been damaged by glitches in
their supply-chain relationships. The immediate causes varied, including flawed
software, product defects, ineffective transportation, poor material handling, bad
inventory tracking, conflicts between contractors, and misleading representations by
suppliers. What all of them shared was the buyer’s lack of visibility into what was
happening with its supply chain, and a corresponding lack of preparedness to deal
with the issues once they became apparent.

Fallout from the inability to clearly see issues affecting suppliers as they emerge is
being multiplied by the speed with which market forces operate today. Disruptive
products and solutions entering a market place extreme pressure on the supply
chain to provide a rapid response. Consumer products that have become the objects
of fads face similar challenges, where demand is fickle. In both cases, having the
ability to respond to rapid marketplace changes is essential. Being blindsided by a
supplier’s troubles or limitations can be devastating; maintaining visibility is a
powerful business survival tactic.

That’s because, in addition to unexpected changes in supply and demand, supply


chains also face near-permanent changes in markets. Those structural shifts usually
come from economic progress, political and social change, demographic trends,
and technological advances. All of those developments need to be monitored and
somehow accommodated. Unless companies adapt their supply chains, they won’t
stay competitive for very long.

But the fact is that manufacturing supply chains are notoriously complex. The very
public supply snags that have grown out of the COVID-19 pandemic have helped to
drive that point home. Yet procurement teams often lack consistent visibility beyond
their Tier 1 vendors. Although procurement professionals sometimes capture
information regarding Tier 2 suppliers, and once in a great while about their Tier 3
suppliers, the longer the supply chain, the lower its visibility. And the less visibility
the buyer has, the less prepared it is to respond to change.

For example, a Dun & Bradstreet study of Fortune 1000 companies found that 162 of
them had one or more Tier 1 suppliers in the Wuhan region of China — ground zero
for the coronavirus. Considering what we know now about the pandemic, this
number seems manageable — maybe even low. But when they looked a little deeper,
they found that fully 938 of those companies had Tier 2 suppliers there. Now
that’s really bad.

An analysis in Harvard Business Review concluded that top-performing supply chains


— the ones that provide companies with sustainable competitive advantages —
share three very important characteristics. First, great supply chains are agile; they
react promptly to sudden changes in demand or supply. Second, they adapt over
time as market structures and strategies evolve. And third, they align the interests of
all the firms in the supply network so that everyone maximizes their interests. In
each case, having visibility into the supply chain and marketplace context are
fundamental to developing timely and appropriate responses.
Of course, seeing clearly into the inner workings of suppliers and markets is easier
said than done. When it comes to suppliers, there is often a long history of
adversarial relationships. The practice of beating up suppliers over pricing is a legacy
of the last century which many companies continue to follow to this day. However,
one of the casualties of those conflicts has been collaboration; suppliers are much
less likely to cooperate with a company they perceive as a bully, and hostile behavior
encourages price gouging and other forms of retaliation.

Research from McKinsey provides compelling evidence that companies that have
invested in supplier collaboration tend to outperform their peers, resulting in an
average 4.9% EBIT growth when compared to those without. It seems clear that for
many, an untapped opportunity exists to generate significant value.

Beyond that, information about suppliers — which is at the foundation of every


procurement activity — is frequently scattered across multiple collections of data
and stored in separate silos, including spreadsheets, Access databases, e-mail, paper
documents, and even Post-It Notes. Much of it is further dispersed along department
lines, including finance, legal, logistics and purchasing. That makes it almost
impossible to do a good job of strategic sourcing.

Instead, relationships that are more collaborative, more partnerships than rivalries,
is the direction that many successful companies have taken. What distinguishes
advanced procurement organizations is their commitment to digitizing their
purchasing activities. These range from onboarding and collecting information about
prospective suppliers all the way through to final payment. The shorthand for it is
source-to-pay (S2P) —unified platforms available from multiple vendors — that
typically include identification of potential suppliers, sourcing and negotiation,
contracting, ordering, and invoicing and payment for goods, materials and services.
However, some also include spend analysis, increased supply-chain visibility, greater
compliance, improved supplier and stakeholder collaboration, and better supply-
chain capacity forecasting. With S2P capabilities, procurement can grow to become a
pillar of the company’s supply-chain resilience and risk-management strategy, and
even a competitive advantage.

At a time when doubt and uncertainty seem to be a significant part of the new norm,
and every company is impacted by crisis, it’s the procurement team that can help to
build an agile and resilient supply chain to weather almost any storm. Leading
procurement teams can manage multiple levels of the supply chain and maximize
the value of data and information to make better decisions to mitigate risk and
performance issues. Many procurement organizations have also implemented best
practices like supplier development programs, category management and other
collaborative activities. To streamline and enable these activities, procurement
organizations will likely have turned to technology, including source-to-pay
solutions, to maximize value generated through their supply-chain activities.
Doug Keeley is senior product marketing manager at Ivalua, a provider of cloud-based
spend-management software.

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