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DESIGNER DE SISTEMAS

PARA MICROGERAÇÃO
FOTOVOLTAICA
Sumário
Capitulo 1 - Levantamento das Características do Local da Instalação e Análise de Sombreamento. .................... 3

1.1 Consulta ao cliente. ........................................................................................................................................... 3


1.4.1 Sombreamento Temporário .......................................................................................................................... 9
Sombreamento em consequência da localização ............................................................................................... 10
Sombreamento produzido pelo edifício. .............................................................................................................. 10
Identificando possíveis pontos de sombreamento. .............................................................................................. 11
Consulta de dados no SWERA. ........................................................................................................................... 15
Consulta de Dados no CRESESB. ...................................................................................................................... 16
2 - Planejamento e Concepção dos Sistemas Fotovoltaicos com ligação à Rede. .................................................18

2.1 Dimensionamentos do Sistema e Seleção dos Módulos Fotovoltaicos; ...................................................18

2.2 Dimensionamento e Posicionamento do Inversor; ...................................................................................... 23


Dimensionamentos do inversor............................................................................................................................ 23

2.3 Dimensionamentos dos cabos condutores; ................................................................................................. 27


Exemplo : Cálculo de resistência no cabeamento ............................................................................................... 28
Exemplo de cálculo de perdas ............................................................................................................................. 29

2.4. Seleção das caixas de fileiras dos módulos e dimensionamento do interruptor principal DC; ............30

2.5 - Proteção contra descargas atmosféricas, sobre tensões e ligação a terra; ...........................................31
Proteção contra descargas atmosféricas diretas; ................................................................................................ 32
Proteção contra descargas atmosféricas indiretas; ............................................................................................. 32
Ligações a terra e equipotenciais; ....................................................................................................................... 34

2.6 - Ligação à rede elétrica pública; ................................................................................................................... 35

2.7 - Elaborações da proposta técnica-comercial do projeto; .......................................................................... 37


3.0. Modelagem de Sistemas Fotovoltaicos utilizando Softwares.................................................................... 40
............................................................................................................................................................................ 133
3.1. Utilizando o software AUTOCAD Electrical para o desenho dos componentes:........................................206
4.0 – Projeto de Instalação (Memorial Descritivo) ............................................................................................ 215
Projeto de Instalação ............................................................................................................................................. 215
Memorial Descritivo ................................................................................................................................................ 215
Anexo: Planilha de Análise de Retorno Financeiro................................................................................................ 227

Curso de Formação Continuada – Designer de Sistemas Fotovoltaicos

© SENAI-SP, 2016

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Trabalho organizado e editorado pelo Centro de Treinamento SENAI
“Jorge Mahfuz” a partir de conteúdos extraídos dos livros e sites listados
nas referências.

Coordenação Roberto Sanches Cazado


Edson Pereira dos Santos
Wilker Iassia Dias dos Santos

Equipe de organização Deyvison Alves de Oliveira


Luciano Batista de Souza

Digitalização Deyvison Alves de Oliveira


Luciano Batista de Souza

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Capitulo 1 - Levantamento das
Características do Local da
Instalação e Análise de
Sombreamento.
1.1 Consulta ao cliente.

Na concepção de um Sistema Fotovoltaico devemos desenvolver um sistema otimizado tanto do


ponto de vista técnico quanto comercial.

Para desenvolvermos um sistema que atenda a estes critérios, ao prestarmos consultoria a um


cliente os seguintes itens devem ser observados:

• Local da Instalação do Inversor de frequência. (Lembrando de atender as condições de


instalação dos Inversores).

• Potência real que será injetada a rede de acordo com propostas comerciais pré-
estabelecidas pelos fabricantes.

• Tipos de módulos apropriados para a instalação.

• Posicionamento das placas no telhado.

• Situação do local de instalação e condição de instalação das placas, por exemplo, em


alguns casos, faz-se necessária a contratação de uma plataforma elevatória, a locação deste
item deve ser acordado entre cliente e fornecedor/instalador, em contrato.

Na visita ao cliente é muito importante informá-lo sobre os pontos positivos e negativos de um


sistema conectado à rede.

Explicar sobre esses fatores, antes do cliente efetuar a aquisição de um sistema fotovoltaico é
de extrema importância, habilitando o cliente a adquirir um Sistema Fotovoltaico adequado para a sua
condição de consumo e entrega de energia.

Pontos importantes a serem informados ao cliente antes de se fazer o fechamento de contrato


de um sistema solar fotovoltaico:

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• O sistema de Inversor Interativo, só funciona se em uma residência houver
energia elétrica da concessionaria, função do inversor interativo conhecida como anti-
ilhamento.

• O sistema de faturamento das concessionárias nos permite a utilização da


compensação de energia, que pode ser usada dentro de 60 meses.

• A não utilização dos créditos dentro dos 60 meses acarretara em perdas desses
créditos gerados.

Sendo o cliente a pessoa que está contratando o serviço de instalação ou a arquitetura do


sistema fotovoltaico é preciso que antes do fechamento deste projeto o sistema esteja dentro das
características que o atendam, dentre elas organização do projeto, execução da instalação, revisão da
instalação.

1.2 Levantamentos de Dados do Local, Levantamento das Características do local de Instalação

É preciso desenvolver em todos os projetos de sistemas fotovoltaicos um pré-projeto. Esse pré-


projeto tem como objetivo verificar se o cliente está disposto fazer um investimento para a instalação
do sistema solar fotovoltaico em sua residência.

Esse pré-projeto visto nos cursos anteriores e para relembrarmos um pouco vamos rever
detalhadamente como se fazer um pré-projeto e o que deve ser pedido ao cliente em seu primeiro
contato.

Para o primeiro contato com o cliente que tem o interesse em instalar um sistema solar
fotovoltaico devemos ter em mãos uma conta de energia com os históricos de consumo do cliente, e
os seus dados da residência.

Veja aqui as informações que consultamos em uma conta de energia:

• Histórico de Consumo;
• Localização da residência;
• Dados Técnicos da Instalação.

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Conta de Energia do Cliente

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Faz-se necessário também uma Visita Técnica ao cliente, verificando in loco os pontos mais
importantes que devem ser observados e que estão diretamente relacionados às condições de
instalação que o cliente deseja, importante lembrar de atendermos as Normas Técnicas pertinentes a
instalação de Sistemas Fotovoltaicos e a Norma 5410 relacionada às Instalações Elétricas e a NR-33
relacionada a Trabalho em Altura. Também se faz necessárias informações da Concessionária de
Energia. Informações estas que são encontradas nos manuais técnicos de conexão das
concessionárias.

Figura 1: Manual de conexão de sistema fotovoltaico da concessionária AES Eletropaulo

Todas as concessionárias do país possuem sua norma técnica de conexão de sistemas


fotovoltaicos à rede com seus próprios métodos de determinar como o sistema tem que ser conectado
deve ser seguido todos os passos que a concessionaria pede veremos estas informações em um
próximo capitulo.

Para o levantamento das características e dados do local vamos utilizar uma ficha de dados que
será chamada de ficha de inspeção do local:

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Figura 2: Ficha de Inspeção do Local – Syte Survey

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Figura 3: Ficha de Inspeção do Local – Syte Survey

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1.3 Análises de Sombreamento

Quando se fala de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em telhados planos ou telhados


inclinados devem ser analisadas as sombras que podem incidir sobre os painéis.

Em sistemas de placas fixas em qualquer tipo de terreno ou telhado vale ressaltar que para a
instalação deve ser analisada cada construção no entorno dessa instalação como, por exemplo, um
prédio, uma torre de transmissão de energia ou telefonia, uma árvore entre outros tipos de construção
que possam vir a fazer um sombreamento em nossos módulos.

Em um estudo efetuado pela Alemanha no projeto “1000 Telhados”, foi identificado que
sombreamentos parciais em Sistemas Fotovoltaicos podem fazer com que os módulos produzam 5 a
30% menos de energia com o passar do ano, analisando esses números é preciso que
desenvolvamos um sistema que tenha a menor perda de radiação referente ao sombreamento.

Podemos classificar o sombreamento em três tipos diferentes esses são:

1.4.1 Sombreamento Temporário

Ao falarmos de sombreamento temporário e sempre bom pensar na situação de uma nuvem


quando passa na frente da nossa rota solar e a mesma impediu à passagem da radiação a placa ou
nas situações em regiões onde haja a possibilidade de neve, folhas em regiões florestais, fuligem ou
poeira em regiões industriais ou dejetos de animais.

Dejetos, folhas fuligem, poeiras e até neves sobre a superfície dos módulos podem sujar a
superfície do gerador gerando dessa forma sombras de maior permanência. A permanência destas
sujeiras será menor quando melhor for o sistema de autolimpeza utilizado nestas placas. Em algumas
nomenclaturas são encontrados valores referentes mínimos de inclinação que um módulo deve ter
para apresentar um bom rendimento da autolimpeza. A autolimpeza e o resultado da limpeza dos
módulos com a água da chuva, sendo assim inclinações entre 8 a 12° são consideradas mínimas para
uma placa solar.

Em instalações de grandes parques fotovoltaicos onde pode haver a queda de neve ou uma
grande queda de fuligem e poeira é aconselhável a instalação dos módulos no sentido horizontal para
assim diminuir a perda de energia de 2% a 5%. Veja o exemplo da neve na figura abaixo:

Figura 4: Módulos fotovoltaicos inclinados, locais com elevada presença de neve


(Imagem retirada do guia técnico manual de energia fotovoltaica)

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Veja que na imagem B a neve está sobre as 4 fileiras de módulos fotovoltaicos deste modo
temos no total as 4 fileiras de células tendo perda de energia. Já na imagem A temos a perda de
energia em uma única fileira de células.

Sombreamento em consequência da localização

O sombreamento ocorrido pela localização tende a acontecer quando há no entorno do local de


instalação uma quantidade de edifício, arvores ou antenas muito grandes, desta maneira podem
sombrear o sistema solar fotovoltaico ou pelo menos reduzir a quantidade de raios solares, quando
isso ocorre mais quando o prédio ou arvore fica na frente da rota solar.

É importante ressaltar que a análise de sombreamento deve ser feita visando todo o ano, pois
muitas ocasiões os prédios ou árvores podem não fazer sombras sobre os módulos no verão e
apresentar o sombreamento no inverno quando o sistema tem uma menor entrega de energia.

Figura 5: Módulos fotovoltaicos inclinados, locais com elevada presença de neve


(Imagem retirada do guia técnico manual de energia fotovoltaica)

Sombreamento produzido pelo edifício.


As sombras geradas pelo próprio edifício envolvem sombras constantes, devendo por isso ser
consideradas de modo particularmente especial. Deve ser dada particular atenção às chaminés,
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antenas, para-raios, antenas de satélite, saliências do telhado e da fachada, ressaltos da estrutura do
prédio, etc.

Alguns sombreamentos podem ser evitados, deslocando o gerador fotovoltaico ou o objeto que
causa a sombra (por exemplo, a antena).

Identificando possíveis pontos de sombreamento.

Para identificarmos possíveis pontos de sombreamento de um sistema solar fotovoltaico


podemos utilizar algumas ferramentas de software, aplicativos de smartphone ou ferramentas para
encontrar os possíveis pontos de sombreamento em uma instalação.

Vamos conhecer algumas ferramentas possíveis de serem utilizadas para encontrar os pontos
de sombreamento de um local de instalação de sistema solar fotovoltaico:

Solar Pathfinder
Funciona com um globo que reflete o entorno de toda a
região, com as imagens dos edifícios e das arvores refletidas
neste globo conseguimos identificar todos os pontos de
sombreamento que irão afetar a quantidade de radiação de
solar no local de medição.

As linhas representam a passagem do sol nos


períodos de verão, inverno, primavera e outono, além de
identificar as estações do ano e possível identificar também
as horas do dia, assim conseguimos saber quando os
objetos (árvores, prédios, etc) e em qual época do ano e em
qual hora serão encontrados estas sombra.

Figura 6: Solar Pathfinder (imagem retirada do site

Figura 7: Kit Solar Pathfinder completo (http://www.solarpathfinder.com/PF?id=KvA49z2u)

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Sun Surveyor

Este aplicativo utiliza a câmera do celular e mapas de rotas solares para identificar os pontos de
sombreamento, com esta observação é possível identificar que o Sol descreve uma rota diária
diferente em diferentes pontos do globo terrestre:

Figura 1 Rota Solar Pedras - Figura 3 Rota Solar São Figura 2 Rota Porto Alegre -
PE. Paulo – SP. RS.
Figura 8: Módulos fotovoltaicos inclinados, locais com elevada presença de neve
(Imagem retirada do guia técnico manual de energia fotovoltaica)

Na imagem acima é possível identificar as rotas do sol em cada estação do ano, quando o sol
está mais a pino damos o nome de Solstício de Dezembro ou também conhecido como o Solstício de
Verão que marca o posicionamento mais inclinado que o sol irá alcançar no ano, já por outro lado o
Solstício de Junho ou de Inverno marca a rota onde o
sol estará mais inclinado em posicionamento com a
terra.

Em regiões mais próximas da linha do equador


como e possível identificar na rota solar de Pedras em
Pernambuco o declínio do sol é menor, deste modo os
raios solares tem uma inclinação menor ao eixo Zênite,
muito diferente da inclinação que e encontrado na rota
solar de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, nestas
condições de rota solar temos que ter um cuidado
maior, pois nestas condições no inverno a sombra de
qualquer objeto será maior se compararmos com
Pedras em Pernambuco.
Figura 9: Posicionamento do Sol no Ano.

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Ao utilizarmos o Sun Surveyor, também é possível identificarmos as linhas de rota solar com
imagens da câmera do celular. Na imagem abaixo, é possível identificar as linhas de rota Solar do
Solstício de Dezembro, no período da tarde, na posição que se encontra o observador será instalado
um sistema solar fotovoltaico e neste ponto podemos enxergar que a árvore e o prédio estarão
fazendo sombra neste local durante a tarde no Verão (linha Verde).

Figura 10: Imagem retirada do Celular das rotas solares passando na escola (Ponto de
referência Estacionamento)

Ao utilizar o aplicativo para celular o Sun Surveyor é possível de modo econômico saber quais
os pontos de sombreamento na Instalação Solar Fotovoltaica, auxiliando assim o Planejamento da
Instalação dos Sistemas Fotovoltaicos.

1.4 Consultas à Sites Solarimétricos e Estimativa da Radiação.

Uma maneira de determinar a produção de energia de um sistema fotovoltaico, sem


equipamentos de medição próprios é a utilização de sites com bancos de dados das produções de
radiações solares da localidade de seu projeto, segue abaixo bancos de dados comuns no Brasil:

• http://cresesb.cepel.br/

• https://maps.nrel.gov/swera/

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Nestes sites você terá a condição de determinar quais são os valores de irradiação da sua
região, o CRESESB é um site brasileiro que utiliza estações de medição de irradiação, como por
exemplo, o SOLYS 2.

Figura 10: Kit de Captura Solar Kipp & Zonnen

Para determinar a irradiação em um local específico faz-se necessárias informações de sua


localização endereço ou o seu CEP (Código de Endereçamento Postal).

Com o CEP em mão, deve ser pesquisada a latitude e longitude da região e para isso podemos
utilizar o site do Google Mapas (https://www.google.com.br/maps)

@-23.5011347, -46.7520099

Figura 11: Mapa da Escola SENAI Pirituba com as informações de Latitude e Longitude.

Com as informações de latitude e longitude da região utilizamos os sites de consulta de


informações de irradiação já vistos CRESESB e SWERA.

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Consulta de dados no SWERA.

Ao entrar no site será encontrado a imagem do mapa onde esta direcionado para os Estados
Unidos, porem e possível mover a posição do Mapa para o Brasil com visto na imagem.

Figura 12: Mapa da Região do BRASIL.

Na lateral esquerda olhando para a tela e possível identificar os tipos de medições das
irradiações solares das regiões, é possível verificar a irradiação global horizontal e irradiação normal
direta, para estudo de viabilidade e instalação de sistema utilizaremos a Irradiação Global
Horizontal, para dar continuidade e identificar o local da instalação clicamos na parte superior direita e
seleciona a última opção “ZOOM TO A LOCATION”, ao clicarmos nesta opção no centro da tela onde
está localizado o mapa irá aparecer uma caixa de diálogo onde serão inseridas as informações do
CEP da região.

Figura 13: Identificando o local de instalação no SWERA (Imagem retirada direta


do Site).

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Nesta tela selecione no lado esquerdo o banco de dados que deseja consultar no nosso caso
utilizaremos o INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, GHI (Global Horizontal Irradiance >>
GHI INPE Moderate Resolution) ao selecionar esta opção a imagem do mapa irá ficará amarela
indicando os valores de irradiação no plano horizontal, selecione o local onde será instalado o sistema
fotovoltaico clicando no mapa na região onde será a instalação, ao efetuar a seleção do local da
instalação uma caixa de diálogo apresentando as informações de Irradiação media por mês e ano será
informado.

Na imagem ao lado é possível identificar qual a irradiância captada pelas


placas no plano horizontal.

Irradiação Plano Horizontal.

Consulta de Dados no CRESESB.

Ao utilizar o CRESESB inserimos os valores de latitude e longitude da região.

As informação que devem ser inseridas nos quadros são os dados da


latitude e longitude da região, neste caso utilizaremos os dados da latitude
e longitude do Google Maps, para uma melhor identificação do ponto de
instalação e essencial que seja informado no mínimo um total de 3 dígitos
depois das virgulas. Neste exemplo utilizaremos os dados anteriores
latitude -23,501389º e Longitude -46,750833º, localização de São
Paulo.

Tabela 1 Tabela de informação


de irradiação CRESESB.

Figura 14: Tabela informando a produção de energia em São Paulo.

Após clicar na tecla “buscar”, o site efetuará a pesquisa nos bancos de dados as informações de
três localidades mais próximas das informações de latitude e longitude informadas na busca, para uma

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informação mais precisa possível, verificamos qual localidade tem distância menor da latitude e
longitude informada, neste caso de exemplo colocado será clicado na opção de São Paulo.

Tabela e Gráfico de Irradiação

Tabela e Gráfico 2: Irradiação no Plano Inclinado

Na tabela informada conseguimos identificar quais os valores de irradiação incidente em São


Paulo, nesta situação e possível visualizar a quantidade de irradiação que irá incidir na placa nas
condições de plano inclinado e plano horizontal nos exemplos é possível identificar que na condição
que a painel solar apresenta a melhor irradiação é quando o mesmo está em uma condição inclinada
que em São Paulo está em torno de 21° de Inclinação para o eixo Norte, se a placa solar fotovoltaica
for instalada nestas condições irá apresentar uma irradiação equivalente a , este valor

apresentado é o valor MÉDIO que será utilizado em nossos exemplos.

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‘’

2 - Planejamento e Concepção dos


Sistemas Fotovoltaicos com
ligação à Rede.

2.1 Dimensionamentos do Sistema e Seleção dos Módulos Fotovoltaicos;

Sendo um dos componentes mais importantes de um sistema fotovoltaico os módulos


fotovoltaicos devem ser escolhidos com cuidado e atenção.

Para a escolha do módulo devem ser atendido às condições mínimas de funcionamento em


condições típicas da localidade onde será instalado. Quando se observa um módulo fotovoltaico o
primeiro item que deve ser observado é a quantidade de produção de energia que o módulo produz,
porém a produção de energia elevada não caracteriza um módulo como bom ou ruim, um dos
parâmetros que quantificam a qualidade de um módulo é a sua eficiência.

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Módulos mais eficientes tendem a utilizar células fotovoltaicas de tecnologias mais recentes e de
melhor qualidade, apresentando assim quantidade menor de material para a produção de um módulo
fotovoltaico.

Outro ponto importante na escolha de um módulo fotovoltaico está na escolha de módulos


certificados dentro das normas internacionais como IEC 61215 e DIN EN 61215, estas duas normas
foram desenvolvidas dos anos de 1990 à 2000. Os módulos certificados por estas normas são
considerados internacionalmente módulos de elevada confiabilidade e durabilidade. Durante o
processo de Certificação dos Módulos, os mesmos são submetidos a diversos testes, dentre os quais
podemos destacar:

• Inspeção Visual;
• Desempenho sob diferentes condições;
• Teste de Isolamento Térmico;
• Medição dos Coeficientes Térmicos;
• Estes de Exposição a Fatores Externos;
• Testes de Resistência a um Ponto Quente
• Teste de Resistência ao Choque Térmico
• Teste de Resistência aos Raios UV;
• Teste de Vedação e Resistência ao Gelo;
• Teste de Robustez dos Acabamentos;
• Teste de Resistência Mecânica e de Torção;
Figura 15: Certificação
• Teste de Resistência ao Granizo.

Além da certificação da IEC certificação, outra importante certificadora é a TÜV Rheinland, um


módulo dupla certificação TÜV Rheinland e IEC, podem ser considerados módulos excelentes no
mercado.

Também deve ser considerada a aquisição de módulos com potencias elevadas para que desta
maneira se reduza a quantidade de módulos utilizados nos projetos, diminuindo a utilização de espaço
de instalação de módulos.

Módulos Monocristalinos ou Policristalinos apresentam hoje eficiências bem próximas um do


outro, porém os Monocristalinos ainda podem apresentar eficiências 4% maior que os Policristalinos.
O fator eficiência deve ser levado em consideração na obtenção do módulo.

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Figura 16: Modelos de Celulas de Silício Fotovoltaica. (Imagem retirada do Site da Cepel)

Exemplo de Dimensionamento Modo Manual:

Para o dimensionamento do sistema fotovoltaico faz-se necessário informações contidas na


Fatura de Energia Elétrica do cliente:

• Histórico de Consumo de 12 meses ou 13 meses;


o Com o histórico de consumo de energia e possível identificar a
quantidade de energia que deverá ser produzida para que no final do mês ocorra a
compensação de energia.
o

Figura 17: Histórico de Consumo, informação retirada da conta.

• Faturamento da Conta do Cliente;


o Com o faturamento ou denominação de classe de instalação da
residência podemos considerar para os residentes da classe B, uma taxa mínima de
utilização equivalente:
 Monofásico (30 Kwh)
 Bifásico (50 Kwh)

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 Trifásico (100 Kwh)

Figura 18: Dados da Instalação informação retirados da conta de


energia.

o Sabendo qual o tipo de faturamento do cliente e possível determinar qual


será a energia real que deve ser produzida:



• Nível de Tensão de Linha da Residência;

o O nível de tensão de linha e essencial para determinar qual será o tipo e


modelo de inversor utilizado para a montagem do sistema.

 Rede Monofásica (127V ou 220V);

Figura 19: Ligação do inversor Monofásico com rede


Monofásica.

 Rede Bifásica (127/220V ou 220/380V);

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Figura 20: Ligação do inversor Bifásico na


Rede Bifásica.

 Rede Trifásica (127/220V ou 220/380V);

Figura 21: Ligação do Inversor Trifásico na Rede


Trifásica.

• Local da Instalação (CEP);

• Tipo de Telhado e Quantidade de Águas do Telhado;

o Dependendo do telhado sendo inclinada com telha de fibrocimento,


telhada de cimento, telha de cerâmica ou telha galvanizada.

o Telhado no estilo plano tende a ter outros modelos de suporte de fixação,


cada tipo de telha segue com um modelo diferente de suporte.

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Figura 22: Telhado inclinado com várias quedas de água diferentes

o Inclinação e Direção do Telhado;

o Dependendo da inclinação ou Direção do telhado ele tende a ter perda de


energia.

2.2 Dimensionamento e Posicionamento do Inversor;

O inversor central deverá, sempre que possível, ser instalado o mais próximo da caixa do
medidor ou próximas às String Boxes. Se as condições ambientes o permitirem, faz sentido instalar o
inversor perto da caixa de junção geral dos módulos. Este procedimento permite reduzir as perdas de
energia que ocorrem através do cabo principal DC, assim como reduzir os custos de instalação. Os
grandes inversores centralizados são frequentemente instalados junto com outros dispositivos
elétricos, tais como aparelhos de ligação, de proteção, de corte, etc., num armário/quadro de potência.

Os inversores centrais de módulos, protegidos por invólucros com graus de proteção IP 65, são
normalmente instalados nos telhados. Porém, a experiência demonstra que estes dispositivos
deveriam estar protegidos da chuva e da radiação solar direta. Ao escolher o local da instalação é
importante que se mantenham as condições ambientais exigidas pelo fabricante do inversor,
especialmente em termos de humidade e de temperatura. O ruído produzido pelo inversor
(dependendo da potência de conversão) deverá também ser considerado.

Dimensionamentos do inversor

As especificações técnicas dos inversores proporcionam importante informação para o


dimensionamento e a instalação dos sistemas fotovoltaicos e é fundamental que sejam respeitadas. A
configuração do sistema e da instalação elétrica determina o número, o nível de tensão e a classe de
potência dos inversores.

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Os fabricantes de inversores disponibilizam um range de potência que pode ser injetada no
inversor, esta potência pode variar bastante dependendo do modelo do inversor. Os inversores devem
ser dimensionados prevendo uma folga de no mínimo 7% da Potência Total necessária prevendo suas
perdas por rendimento na conversão de energia.

Para determinar a potência do inversor e preciso utilizar dois dados visualizados anteriormente
um dos dados e a quantidade de radiação que esta placa estará recebendo no plano inclinado esta
informação e encontrada nos sites Solarimétricos visualizados anteriormente, no capítulo anterior e
possível identificar um valor médio de , ou seja, durante um período de 4,15 Horas as

placas que forem instaladas nestas condições iram produzir sua quantidade máxima de potência
sendo que este valor de 4,15 seria a concentração da radiação diária concentrada nesta placa.

No capítulo anterior onde se explica como identificar e escolher uma placa solar fotovoltaica
podemos escolher uma placa, por exemplo, da empresa CANADIAN.

Todos os fabricantes de módulos quando efetuam a


fabricação de uma placa fotovoltaica, e passada por uma
quantidade de teste onde damos o nome de teste me laboratório
ou STC, assim o fabricante consegue desenvolver um datasheet
com todas as informações de produção de uma placa solar assim
como as placas da CANADIAN olhando o datasheet desta placa
as seguintes informação iremos utilizar para dar continuidade em
um projeto solar fotovoltaico:

• Voc = Tensão de Circuito Aberto;


• Isc = Corrente de Curto-Circuito;
• Vmp = Tensão de Máxima Produção;
• Imp = Corrente de Máxima Produção;
• PWp = Potência Pico da Placa.

Figura 23: Módulo CANADIAN de 295Wp.

Tabela 2: Informações do datasheet do módulo de 295Wp.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Com as informações de Potência pico da placa e com as informações de irradiação de 4,15
horas máxima de produção de uma placa solar, se utilizarmos um modulo de 295 Wp sendo que este
módulo está tendo uma produção máxima equivalente de 4,15 horas durante um dia podemos então
considerar a potência de um sistema fotovoltaico utilizando o seguinte cálculo:

Para determinar a potência do inversor é preciso levar em consideração sua eficiência, ou seja,
as perdas de energia na conversão de tensão DC para AC, os dados sobre eficiência são encontrados
nos datasheet’s (folhas de dados) dos inversores, veja o gráfico a seguir:

Neste gráfico é possível identificar que


o inversor apresenta maior eficiência (96%),
quando recebe em suas entrada uma
tensão equivalente a 330Vdc (linha
vermelha) sendo assim escolheremos esta
curva para determinar a tensão de entrada
no nosso inversor.

Gráfico 3: Eficiência de inversor de acordo com os níveis de tensão injetado.

Considerando que nosso inversor deve trabalhar apresentando a maior eficiência deve ser
utilizado então a tensão que está entre 330Vdc e Inferior a 440Vdc, não ultrapassando o valor máximo
de entrada de tensão de 440Vdc. Assim que for determinado o valor de tensão de trabalho utilizado
pelo inversor, pode ser efetuado o cálculo da quantidade de módulos fotovoltaicos que este inversor
estará recebendo, para uma melhor configuração de trabalho do inversor utiliza-se a faixa máxima de
tensão suportada no MPP (Maximum Power Point) – Ponto de Máxima Potência, para determinar qual
a quantidade máxima de módulos fotovoltaicos que se pode ligar a entrada do inversor sem danificá-
lo, porem acima de tudo deve-se manter o valor de potência injetada no inversor menor que o máximo
que ele pode suportar vale lembrar que o inversor tem seus limites de funcionamento onde temos o
seu valor de tensão máxima que pode suportar e seu valor mínimo que deve ser injetado em sua
entrada para que ele consiga fazer uma conversão da energia de produção.

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Usando a tabela de informações do datasheet deste inversor é possível verificar todas as
informações importantes para assim conseguir determinar a configuração que será efetuada das
ligações dos módulos no inversor.

Tabela 4: Informações de Característica de inversor Fronius

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Para determinar o valor máximo de módulos ligados em Série utilizamos a tensão máxima da
faixa de entrada do inversor em MPP, no exemplo acima encontramos no datasheet que o inversor
suporta um valor próximo de 440Vdc (Faixa de Tensão MPP).

Utilizando o valor de 440Vdc (Inversor) e utilizando o valor de tensão Vmp (Módulo Fotovoltaico
Canadian de 295W) que é de 32Vdc, verificamos que o número de placas máxima será a divisão
entre o Máximo valor MPP do Inversor pelo valor MPP do Módulo Fotovoltaico.

Identificamos que podemos interligar um total de 13 módulos no Inversor e devemos determinar


se os módulos serão ligados em serie ou em paralelo.

Para determinarmos o valor da quantidade de Strings ligadas em paralelo utiliza-se a corrente


máxima que o inversor suporta, no exemplo anterior encontramos o valor de corrente máxima
suportada com parâmetro Corrente de Entrada Máx. = 19,8A para determinar a quantidade máxima
de Strings ligadas em paralelo, utiliza-se o valor da corrente produzida da placa em MPP que damos o
nome de Corrente em Máxima Produção (IMP).

Com os valores de corrente do inversor e da placa solar fotovoltaica encontra-se a quantidade


de strings que podem ser interligadas com o sistema usando o seguinte cálculo:

Usando as informações anteriores citadas pode ser verificado que o sistema utilizando o Inversor
fronius de 3.0 Kwp, (19,8 A) e se usar uma placa de 295 WP com uma corrente equivalente de 9,15 A,
pode ser utilizado o cálculo para determinar a quantidade de placas em paralelo.

2.3 Dimensionamentos dos cabos condutores;

Para interligação entre os componentes: arranjo fotovoltaico, inversor e medidor é preciso um


cabeamento adequado. Diferencia-se o cabeamento entre:
• Cabeamento entre o painel fotovoltaico e o inversor, o qual conduz corrente continua.
• Cabeamento entre o inversor e o medidor de energia elétrica, o qual conduz corrente
alternada.

27
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Para minimizar as perdas por condução da corrente elétrica através do cabeamento (perdas por
Efeito Joule), recomenda-se o emprego de cabos com áreas de seção maiores e comprimentos
menores.

Como a instalação dos módulos geralmente e feita sobre o telhado e o inversor normalmente fica
na parte de baixo da edificação frequentemente haverá distancias significativas entre os componentes
e, por isso, cabos com comprimentos grandes são evitáveis.

Os seguintes parâmetros do cabo influenciam as suas perdas:

• O diâmetro dos cabos (A), que e diferente proporcional a área de seção transversal do
condutor, dada em milímetros quadrados.
• O comprimento dos cabos (l), que depende da distância entre os equipamentos a serem
interligados, dada em metros.
• A condutância do material (Ϭ) de que e feito o condutor do cabo (em geral usa-se o
cobre), dada em metros por ohms – milímetros quadrados.

A condutância para os materiais condutores mais comuns em instalação elétrica:


• Cobre = 58
• Alumínio 36,56

Para determinar a resistência de um cabo condutor usa a equação a seguir. Tendo em vista em
uma conta que há um cabo positivo e um negativo para cada interconexão, devemos considerar o
dobro da distância entre os elementos do sistema. Incluímos o fator 2 no numerador da equação:

Exemplo : Cálculo de resistência no cabeamento

Considerando um sistema fotovoltaico no qual a distância entre os módulos e o inversor e de


10m e no qual se utilizou um cabo de cobre com uma área de seção transversal de 2,5mm², determine
a resistência do cabo:

Verifica-se que a resistência do cabo é proporcional a comprimento do cabo (l). Para não
aumentar excessivamente a resistência do cabo podemos compensar maiores distancias com um
maior diâmetro do cabo.

Conhecendo o valor da resistência do cabo pode ser calculado as perdas do sistema no


cabeamento. As perdas dependem da potência do sistema que e determinada pelo produto entre a
corrente e tensão. Substituindo esta equação na primeira lei de Ohm, chega-se a seguinte equação
para a potência perdida no cabeamento (que é dissipada na forma de calor):

28
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Determina-se assim que a porcentagem das perdas no cabeamento em relação a potência pico
é:

Exemplo de cálculo de perdas

No sistema com cabeamento citado anteriormente foram ligados 10 módulos associados em


série. Estes módulos possuem especificação de corrente no ponto de máxima potência Imp.= 8,12 A.

Calculando a perda para o pior caso usa-se o calor de Impp do datasheet que e correspondente
a uma irradiancia de 1000W/m². Na operação real as perdas serão menores porque normalmente os
módulos operam com uma irradiancia inferior de 1000W/m² e sob temperaturas maiores que a de teste
(o que também ajuda para a redução da corrente elétrica máxima e, por tabela, significa menores
perdas que a estimada aqui).

Como este valor e a potência pico Ppeak = 2,4 KW (10 Módulos de 240W) torna-se possível
determinar a porcentagem das perdas no sistema:

Foi visto anteriormente que quando a tensão aumenta (devido a associação demais módulos na
fileira), a corrente que influencia o valor da potência dissipada pelos cabos (Pperdas) se mantém a
mesma, o que aumenta é só a potência pico. Com aumento da potência pico há uma redução da
porcentagem das perdas para sistema como um todo. Por isso as perdas nos cabos estão só
aumentam com aumento da corrente, não como aumento da tensão.

Recomenda-se que a perda no cabeamento não ultrapasse 1% da potência transportada pelos


cabos. Na prática as distâncias muitas vezes já está danificada pela edificação e a potência do
sistema já está calculada com base na fatura de energia elétrica. Por isso o diâmetro do cabo o único
parâmetro que se pode alterar para manter as perdas nos cabos baixas e dentro do limite aceitável.

29
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Acima está o cálculo efetuado para determinar a Seção Transversal que devemos utilizar em
sistema fotovoltaico do lado DC este cálculo também para o lado AC.

2.4. Seleção das caixas de fileiras dos módulos e dimensionamento do interruptor principal DC;

Hoje no mercado de sistemas fotovoltaicos existe uma gama muito grande de caixas de proteção
dos sistemas, essas caixas de proteção recebem o nome de String Box.

Nos modelos que encontramos hoje no mercado solar fotovoltaico todas as String Box vem
utilizando os seguintes componentes:

Figura 24: Modelo de String Box Montado no Curso de Instalador de Painéis


Fotovoltaicos.

• 2 x Fusíveis cada uma para dessa positivo + negativo proteção;


• 1 x Chave para corrente continua, ou um disjuntor para corrente continua;
• 3 x DPS para a proteção contra as descargas atmosféricas do lado DC;
• 1 X disjuntor de corrente alternada;
• 3 ou 2 X DPS para sistema de proteção contra descargas atmosféricas do lado AC.

Sendo estes os componentes para serem colocados dentro da String Box deve ser comprado os
componentes adequados para as atividades, sendo que o Disjuntor DC ou Chave DC, são os
componentes mais importantes para o sistema solar fotovoltaico são eles que desligam o sistema,
assim sendo, possível efetuar uma manutenção do
sistema solar.

Figura 25: Disjuntor DC


(Imagem Retirada do
Figura 26: Sistema de Proteção das chaves
Catalogo da Schneider)
Seccionadoras DC/AC. (imagem retirada do catalogo
da Kraus Naimer)

30
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
São os componentes essenciais para um projeto de um sistema solar, para dimensionar a
quantidade de corrente que estes componentes suportam e sempre bom voltar alguns tópicos
anteriores. Quando falamos de inversores e suas características no seu datasheet a característica de
corrente máxima suportada pelo o inversor nunca poderá ser ultrapassado, para não deixar o inversor
se desligar por erro ou queimar por excesso de corrente, por este motivo utiliza-se fusíveis tanto no
Positivo quanto no Negativo.

Para que a chave não sege afetada no processo de desarme dos fusíveis no momento em que a
corrente está subindo, devemos colocar as chaves e os fusíveis com um valor superior ao valor que o
inversor suporta na entrada no total de 10% a mais que o inversor suporta.

No caso do disjuntor deve ser instalado com uma corrente próxima ao valor máximo de trabalho
do que o inversor suporta, pois o disjuntor além de trabalhar como chave ele consegue proteger o
circuito por sobrecarga.

2.5 - Proteção contra descargas atmosféricas, sobre tensões e ligação a terra;

Em linhas gerais, aplicam-se os seguintes comentários para a proteção de sistemas fotovoltaicos


contra descargas atmosféricas e sobre tensões:

• Os sistemas fotovoltaicos não aumentam, normalmente, o risco do edifício de vir


a ser atingido por uma descarga atmosférica;

• Se já existir um sistema de proteção contra descargas atmosféricas no prédio, o


gerador Fotovoltaico deverá ser ligado ao mesmo. O circuito de proteção interno do sistema
fotovoltaico deverá ser executado de forma cuidadosa. Exceto os sistemas fotovoltaicos que
estão situados em locais expostos, que deverão possuir um sistema próprio de proteção contra
descargas atmosféricas;

• Se não for instalado nenhum sistema de proteção contra descargas


atmosféricas, o gerador fotovoltaico terá de ser ligado à terra e incorporado no conjunto
equipotencial, exceto:
o Quando se usam módulos fotovoltaicos de classe igual ou inferior à
Classe II;
o Para instalações fotovoltaicas protegidas e isoladas que operam com
tensões contínuas reduzidas de segurança;

• Recomenda-se a instalação de descarregadores de sobre tensão no barramento


DC da caixa de junção geral do gerador;

• Normalmente, recomenda-se o uso de proteção contra sobre tensões no lado


AC.

Sempre na instalação de um Sistema de proteção contra descargas atmosféricas e bom analisar


os itens citados acima para que deste modo, não haja um negligencia no momento de instalação.

31
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Proteção contra descargas atmosféricas diretas;

A probabilidade de um prédio vir a ser atingido por um raio, pode ser determinada com base nas
suas dimensões, na informação ambiental e no “índice corânico”, que determina o número médio de
dias de tempestade por ano para a respectiva região. Para uma área urbana, a probabilidade de uma
casa ser atingida por uma descarga atmosférica, é de uma ocorrência em cada 1.000 anos. Em uma
casa isolada na orla de uma montanha, a probabilidade da incidência de uma descarga atmosférica,
aumenta para uma em cada 30 anos. Se esta casa estiver numa localização não exposta, numa área
rural com um número normal de tempestades, a probabilidade desce, de novo, para uma ocorrência
em cada 500 Anos.

De um modo geral, um sistema fotovoltaico instalado num edifício, não aumenta o risco do
edifício de poder vir a ser atingido por descargas atmosféricas diretas. Por este motivo, construir um
sistema fotovoltaico num edifício já existente, não implica forçosamente a instalação de qualquer
sistema adicional de proteção contra descargas atmosféricas.

Em alguns casos particulares, quando o sistema fotovoltaico se encontra em locais expostos,


poderá ser necessária a instalação de um sistema próprio de proteção contra descargas atmosféricas.
Um exemplo desta situação, é o caso dos sistemas fotovoltaicos instalados nos telhados planos dos
edifícios, uma vez que o gerador fotovoltaico, como uma estrutura que se projeta para além do
telhado, constitui um ponto preferencial de impacto.

O sistema de proteção externo contra descargas atmosféricas, compreende todo o equipamento


e medidas para deter e escoar a descarga, consistindo num dispositivo de captação (captor), num
condutor de escoamento da descarga (condutor de cobre, com uma secção mínima de 16 mm2) e no
sistema de ligação à terra (aterramento). Deverá ser construído de acordo com o que é prescrito no
Guia Técnico de Para-raios, editado pela DGE - Direção Geral de Energia.

Proteção contra descargas atmosféricas indiretas;

Cada impacto produzido por um raio, cria efeitos indiretos na área circundante, dentro de um
perímetro aproximado de 1km. Por esse motivo, a probabilidade de um prédio de poder ser afetado
indiretamente por um raio, é muito maior do que a probabilidade do prédio poder ser atingido por este.

Pode assumir-se que, durante o tempo de vida útil de um sistema fotovoltaico, este será afetado
numerosas vezes pelas descargas atmosféricas da área circundante.
Os efeitos indiretos das descargas atmosféricas são essencialmente representados por um
Acoplamento indutivo, capacitivo e galvânico. Estes acoplamentos geram transitórios, para os
quais as instalações eléctricas dos prédios devem estar protegidas.

O sistema de proteção interno de um prédio contra descargas atmosféricas, abrange todas as


medidas e equipamentos que respeitam não só a proteção dos dispositivos electrónicos (entre outros)
dos efeitos indiretos das descargas atmosféricas, como também dos efeitos da flutuação da tensão da
rede pública principal.

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Quanto maior for o risco de um prédio de poder vir a ser atingido por um raio, e a importância
dos equipamentos electrónicos que abriga, mais abrangentes serão as medidas que deverão ser
tomadas para a proteção interna contra descargas atmosféricas. Um requisito prévio para a proteção
interna contra descargas atmosféricas é a ligação equipotencial dos elementos condutores (guia
técnico de Para-raios, norma IEC 364-5-54). Através do barramento de terra, todos os sistemas
condutores, tais como as canalizações metálicas de água, de gás, de aquecimento, ..., devem ser
ligadas ao eletroduto.

O raio pode ser acoplado indutivamente nos módulos fotovoltaicos, nos cabos dos módulos e no
cabo principal DC. O acoplamento indutivo nos módulos fotovoltaicos com as esquadrias metálicas é
perto de metade daquele que se verifica com os módulos fotovoltaicos sem esquadria. No intuito de
reduzir o acoplamento nos condutores ativos, cada condutor ativo de uma fileira (positivo e negativo)
deve estar tão próximo um do outro quanto possível.

Figura 27: Método correto de posicionamento de cabos em sistemas fotovoltaicos.


(Imagem retirada do Guia Técnico ara instalador de sistemas fotovoltaicos Portugal)

Neste caso, devemos estar seguros de que os cabos estão corretamente protegidos contra
curto-circuito. Quanto menor for a área amarela da figura anterior, menor será a tensão induzida pela
corrente da descarga nos cabos dos módulos.

Recomenda-se o uso de cabos isolados blindados, nos sistemas fotovoltaicos que estão
expostos a descargas atmosféricas. A secção do cabo blindado deve ser no mínimo de 16 mm2
(cobre). O extremo superior da blindagem deverá estar bem ligado à subestrutura metálica de apoio e
às esquadrias dos módulos fotovoltaicos, segundo o traçado mais curto possível. Se não forem
usados cabos blindados, terão de ser ligados aos condutores ativos descarregadores de sobre tensão,
com uma corrente nominal de descarga de cerca de 10 kA. Com cabos blindados, é suficiente usar
DPS de sobre tensão com uma corrente nominal de fugas aproximada de 1 kA.

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Os DPS de sobre tensão têm por função proteger os sistemas fotovoltaicos e os dispositivos
eletrônicos, do acoplamento indutivo e capacitivo, assim como da ocorrência de sobre tensões na rede
eléctrica pública. Normalmente, a proteção contra sobre tensões é instalada na caixa de junção geral
do gerador. Nos locais expostos a raios, são instalados aparelhos de proteção contra sobre tensões,
antes e depois do inversor.

Ligações a terra e equipotenciais;

O condutor geral de proteção ou de terra deve ser encaminhado através da via mais curta para o
eléctrodo de terra, preferencialmente em linha reta e vertical. Devido aos riscos de descarga laterais e
de indução, deve ser separado dos restantes cabos eléctricos. Devem evitar-se formas de ligação que
possam vir a gerar correntes de retorno (loops). Os condutores de proteção dos geradores
fotovoltaicos situados em prédios que não possuem sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, devem ter a mesma secção transversal que o cabo principal DC, ou 4 mm2, conforme a
maior secção.

Para além destes condutores, poderão também ser utilizados componentes “naturais”, como por
exemplo:

o Esqueleto metálico da estrutura do prédio;

o O aço reforçado de ligação contínua da estrutura de betão armado do prédio;

o Fachadas, carris e subestruturas das fachadas de metal, desde que:

o As suas dimensões venham ao encontro do que é regulamentado para os


condutores de descida, e a sua espessura não seja inferior a 0,5 mm;

o Exista uma ligação eléctrica condutiva na direção vertical.

As instalações metálicas, tal como as canalizações de abastecimento de água ou de gás, não


poderão ser consideradas como eléctrodos de terra.

Os condutores neutro e de proteção não devem, sob circunstância alguma, ser usados como
Condutores de terra ou eléctrodos de terra. O circuito de proteção deve ser construído de acordo com
um dos seguintes tipos:

a) Ligação ao sistema de proteção contra descargas atmosféricas do edifício;

b) Ligação ao circuito de proteção de terra do edifício;

c) ligação a um eléctrodo de terra vertical ou inclinado colocado a 0,8m (pelo menos) de


profundidade e a 1m das fundações.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Também podem ser usados como componentes “naturais”, as estruturas contínuas de aço do
betão armado, ou outra construção subterrânea de metal inserida nas fundações do edifício e com
dimensões dentro dos valores limite acima indicados.

Os elétrodos da terra poderão ser:

a) varetas de cobre ou de aço galvanizado enterrada a mais de 0,8 m da superfície do solo;


b) fitas de cobre ou de aço galvanizado, com uma superfície de contato mínima á terra de 1 m2.

2.6 - Ligação à rede elétrica pública;

Para a colocação de um sistema solar fotovoltaico na rede pública no Brasil deve ser respeitado
os parâmetros que as concessionarias estabelecem na conexão do sistema, toda as concessionarias
estabelecidas no Brasil tem um manual técnico informativo mostrando como deve ser conectado os
inversores fotovoltaicos na concessória.

O melhor modo para se realizar a conexão à concessionaria é acompanhando todas as


informações dos manuais técnicos, veja alguns itens importantes no momento de preparar a rede de
conexão.

Em um sistema fotovoltaico o ponto de ligação de


um inversor deve ser depois do medidor de energia da
concessionaria.

Veja que na nota técnica há um pedido da


concessionaria para a colocar o inversor uma distância
de 10m de distância do medidor.

Falta lembrar que o inversor fotovoltaico injeta


energia entre a carga e a rede, e por efeito das leis de
Kirchoff a energia vem primeiro dos módulos
fotovoltaicos para que depois pegue energia vinda da
rede, esse efeito acontece por causa da impedância
que o inversor fotovoltaico tem menor que a

Figura 28: Diagrama de ligação do inversor impedância da rede.


fotovoltaico a rede da concessionaria (imagem
retirada da NT 6012)
Outro item importante e ressaltar a frequência que
o inversor sendo um componente que se mantem
conectado diretamente na rede da concessionaria, não deixar o inversor injetar uma frequência
diferente da frequência da rede, assim dando o nome de inversor interativo este inversor consegue
saber qual a frequência da rede e assim se auto parametrizar antes para a frequência da rede sem
nenhum tipo de transtorno, para essa variação o inversor deve seguir os seguintes limites de trabalho
e produção de frequência:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Neste gráfico e possível identificar que o nosso
inversor devera reconhecer as faixas de frequência
de 57,5 a 60,5 HZ, sempre injetando na rede a
potência máxima do sistema, os inversores por sua
vez deveram conseguir atender estes níveis de
frequência se por algum motivo a rede da concessionaria
produzir uma frequência inferior aos 60 Hz.

Figura 29: Gráfico de operação do sistema de geração distribuída em função da frequência da rede para desconexão
por sobre/subtenção (imagem retirada da NT AES Eletropaulo)

Se for seguido todas as informações relacionadas à conexão do sistema a rede da


concessionaria não haverá problemas de retorno de projeto principalmente se for seguido todos os
itens solicitados. Por este motivo devesse ser lido e intendido o modelo de parecer de acesso
solicitado pelas concessionárias, dependendo da concessionaria pode ser solicitado uma consulta de
parecer de acesso ele leva em torno de 15 dias para ser liberado pela concessionaria, onde será,
visualizado e consultado para saber se está dentro das conformidades exigidas pela concessionaria.

Na visita técnica a concessionaria estará observando todas as informações colocadas no


parecer de acesso, e um dos itens para serem verificados está relacionado ao padrão de entrada da
concessionaria, ele deve estar dentro dos seguintes parâmetros:

Figura 30 Modelo de padrão de entrada da concessionaria.

Está imagem foi retirada do informativo da Eletropaulo referente ao padrão de entrada para
casas com carga instalada de até 20.000 Watts, está potência está relacionada não ao consumo da
casa, está potência representa todos os equipamentos que estão instalados dentro da residência.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Dependendo da carga instalada, e da quantidade de residência será preciso um tipo diferente de
padrão de entrada, toda a concessionaria estará de olho para verificar se o padrão da residência está
nos conformes este e um dos itens que será verificado e não mantendo dentro dos conformes será
barrado o seu projeto, outro assunto extremamente importante e que alguma concessionarias como a
AES Eletropaulo, pede que seja instalado o inversor fotovoltaico a uma distância mínima de 10 Metros
do padrão de entrada onde está o medidor.

2.7 - Elaborações da proposta técnica-comercial do projeto;

Em todo o pais a venda e a compra de sistemas fotovoltaicos está muito diminuta e um dosp
principais problemas para que o mercado não se desenvolta esta relacionado na apresentação da
proposta comercial que muitas vezes as empresas não conseguem de monstrar para o cliente as
oportunidades de negocio que existe na utilização de sistemas fotovoltaicos.

Para isso veja essas duas possibilidades que podem ser utilizadas para o convencer do cliente
em querer efetuar a negociação de um sistema fotvoltaico com a sua empresa:

1. Hoje a compra de um carro e essencial para muitas pessoas e em algumas ocasiões


uma familia convencional tem no total 2 carros ou mais, se for olhado por este lado e
possivel que o cliente faça a venda de um carro, que hoje esta parado trazendo custos
como IPVA, Seguro Obrigatorio e entre outras dispesas, e com o dinheiro da vendo do
automovel haveria a possibilidade de se fazer um investimento no sistema fotovoltaico,
com a economia gerada pelo sistema instalado poderia ser efetuado a compra de um
novo bem e claro dependendo da economia.

2. Outro metodo de grande valia que pode ser utilizado para deixar o cliente com uma
vontade maior na compra de um sistema, seria criar um consulta com os bancos e
efetuar um investimento com o dinheiro investido e ver qual seria o retorno deste dinheiro
no periodo de 12 anos ou mais, e comprar o valor economizado no sistema fotovoltaico
com os ganhos obtidos no investimento.

Estes são alguns metodos que podem ser utilizado para o desenvolver de um proposta tecnica
comercia, alem da colocação da informação do que pode ser feito com o dinheiro economizado pelo
cliente e de extrema valia na proposta tecnica comercial, não so mostrar valor de investimento e
valores de retorno.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Mas desenvolver uma explicação basica sobre cada assunto relacionado a instalaçai do sistema
fotovoltaico a rede do cliente veja, pode ser utilizando de forma simplles e ojetiva e simples a
demonstrção dos equioamentos que seram utilizados, veja essas textos utilizados em uma proposta:

MODELO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS UTILIZADOS

Para o presente projeto serão utilizados 32 (trinta e dois) módulos fotovoltaicos do fabricante
MEMC modelo 60CELLS 245 MONO, apresentado na Figura 3. As características técnicas e
construtivas do modelo utilizado são apresentadas na Tabela 3.

Veja que neste texto apresentado só foi informado


qual seria o modelo das placas fotovoltaicas com base
neste texto e com base nestas informações e possível
seguir desta maneira desenvolvendo e explicando com base
nos equipamentos que serão utilizados.

Além de desenvolver toda a explicação básica sobre


cada um dos equipamentos podemos passar para a
próxima etapa que seria o desenvolver de custos deste
sistema.

Para os custos podemos utilizar duas bases uma


delas e o valor de custo de um sistema solar fotovoltaico
dos anos anteriores, porém, o dólar no Brasil sofre muitas
Figura 31: Módulo MEMCI 60 CELLS 245W. variações e dependendo da época e do período o dólar
pode encarecer a compra e a venda de um sistema solar
fotovoltaico, para facilitar e sempre ter em mão os valores
atualizados da compra e venda de materiais para sistemas fotovoltaicos.

Podemos trabalhar com empresas que fazem a compra de materiais separada e depois faturam
estes materiais como kits fotovoltaicos desta maneira reduzindo a zero os custos que teríamos com
impostos eles sendo (IPI e ICMS), algumas destas empresas podemos encontrar no mercado com os
nomes de (PHB – SICES – NEO SOLAR), entre outras empresas que trabalham desta maneira com a
compra e a revenda de matérias.

Tabela 5: Custo médio de um sistema fotovoltaico de 1.5 KW.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Nesta proposta que a empresa faz, ela desenvolve todo o processo mostrando quais os
equipamentos que serão utilizados e qual o valor total na compra do sistema fechado, assim o cliente
terá em mãos as informações base do valor investido na compra dos equipamentos e o item que resta
ser informado e a quantidade de investimento que será desembolsado na mão de obra, este valor de
mão de obra e variado pelos seguintes itens : Primeiro: locomoção e translado ( para deslocar um de
seus funcionários ou equipe para outras regiões gera-se custos adicionais), Segundo: Transporte de
equipamento ( O equipamento muitas das vezes e comprado aqui em São Paulo e o transporte deste
equipamento necessita de gastos), Terceiro: Engenheiro, Tecnólogo ou Eletroeletrônico (Para a
instalação de um sistema solar fotovoltaico e preciso da assinatura de um profissional da área de
elétrica, para assinar o projeto e o acompanhamento da instalação do sistema).

Tabela 6: Custo médio da instalação utilizado pata os anos de 2013 até 2015.

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3.0. Modelagem de Sistemas
Fotovoltaicos utilizando Softwares
Para o desenho de arquitetura dos Sistemas Fotovoltaicos, utilizaremos o software SketchUp:

Procedimento:

Clique sobre o ícone do SketchUp:

Softwares Fotovoltaicos

Após o programa aberto, vamos escolher um Modelo, clicando em Escolher Modelo:

Neste exemplo, utilizaremos o modelo Modelo Simples - Metros:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Escolha do modelo Simples Metros

Clicando em Começar a usar o SketchUp, a seguinte tela nos é apresentada:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Tela Inicial do Sketchup

Neste modelo, importaremos uma dada localização, através dos comandos Arquivo –
Geolocalização – Adicionar Localização:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Geolocalização utilizando o Sketchup

Agora, devemos selecionar a localização do nosso projeto, neste exemplo utilizaremos a localização
da Escola SENAI “Jorge Mahfuz” em São Paulo que é um Núcleo em Eficiência Energética na cidade
de São Paulo. É possível também utilizarmos as coordenadas de latitude e longitude para uma
localização precisa, após digitarmos a latitude e longitude ou o endereço, clicamos em Selecionar
Região:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Pesquisa por Região

Após isso, utilizamos o comando Selecionar Região para selecionarmos um trecho da localidade e
então pressionamos Pegar:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Região Selecionada

A localização selecionada estará na entre os eixos X e Y do SketchUp:

Posicionamento da Planta no SketchUp

Os atalhos do teclado são muito importantes para ganhar-se tempo utilizando o SketchUp, abaixo
apresentamos uma tabela com os atalhos mais utilizados no SketchUp 8 que são válidos ainda na
versão 2017:

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Atalhos SketchUp

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicando na Vista TOP, temos a vista selecionada aérea de nosso projeto. Esta vista será fundamental
para as avaliações de nosso projeto:

Vista Superior do local de instalação

Podemos medir a área de nosso telhado com a ferramenta de medição do SketchUp:

Medição do Comprimento através do Google Maps

Temos então um comprimento aproximado de 17,55 metros e uma largura de 4,41 metros.

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Medição da largura da passarela através do Google Maps

Vamos então projetar uma superfície, a qual será utilizada para posicionar os nossos módulos solares,
utilizando a ferramenta linha:

Desenho da base da passarela

Voltando a perspectiva Isométrica, vamos extrudar este plano, utilizando a ferramenta


Empurrar/Puxar, neste caso vamos dar um volume de 3 metros a este plano:

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Bloco Finalizado

Com o volume gerado, iremos realizar agora o desenho do telhado Linha, iremos realizar o desenho
da cumeeira, em nosso exemplo, utilizaremos um ângulo de 7º. As figuras abaixo demonstram um
método para a realização do modelo, este método pode ser otimizado conforme sua prática com a
utilização do SketchUp para modelagem:

Utilização do Transferidor

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Ajuste do Ângulo de 7 Graus

Realizando a medição com trasferidor no lado oposto

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Desenhar a linha para formar o telhado

Telhado fechado

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Posicionamento da Vista para Empurrar / Puxar

Início da Extrusão

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Extrusão Finalizada

Retirar as linhas de seleção

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Estrutura em bloco

Ferramenta Equidistância para realizar a abertura

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Usar a ferramenta Empurrar / Puxar para abrir o vão

Utilizar a aresta como ponto de referência para finalizar

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Realização do mesmo procedimento na frente da passarela

Utilização do Empurrar / Puxar

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Finalização da retirada do material

Realizar o mesmo no outro lado

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Selecionar e apagar as linhas

Extrudar para baixo o piso

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Inserindo colunas, através do ponto mediano

Desenho de um quadrado de 30cm X 30 cm

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Utilizar o Empurrar / Puxar para criar a coluna

Copiar a coluna na outra lateral da passarela

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Finalização da passarela

Inserção de Material Telhado (Exemplo)

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Para os prédios do entorno, podemos utilizar o software GoogleEarth PRO:

Imagem inicial Software Google Earth

Digitamos o endereço e podemos visualizar suas dimensões utilizando a Régua, Caminho em 3D.

Obtendo a largura do prédio lateral

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Obtendo o comprimento:

Comprimento do prédio lateral

Realizando a modelagem do retângulo:

Utilização da ferramenta retângulo

Medição da Altura
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Neste exemplo, realizaremos a modelagem do prédio lateral com as medidas pesquisadas:

Área lateral

Prédio Principal dimensionado e ajustado

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Dimensionando obstáculo superior

Obtendo as dimensões de distância do obstáculo superior

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Obtendo a largura do obstáculo superior

Obtendo o comprimento do obstáculo superior

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Altura do obstáculo superior

Realize o modelamento do desnível, tomando cuidado para que o mesmo fique paralelo à aresta.

Modelagem do Obstáculo

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Conclusão do Modelamento

Criação de Muro de Contenção

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Desenho do segundo prédio

Verificação de Altura

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Verificação da Segunda Altura

Verificação do comprimento

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Desenho de linhas guias

Linhas guia para orientar a modelagem

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Medição de largura

Inserção da abertura para Ventilação

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Inserção da abertura para Ventilação

Ajuste da passarela

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Finalização do Modelo

Modelagem do segundo bloco

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Modelando o prédio Administrativo:

Medição do comprimento

Medição da largura

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Criação do Retângulo

Criação do Bloco

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Altura da Cobertura

Copiando o telhado

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Aplicar a equidistância

Extrusão da parte interna

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Extrusão da parte externa

Inserção da cobertura

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Medição da distância do obstáculo

Realização de Linhas Guias para inserção do Obstáculo

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Medição da Altura do Obstáculo

Modelo Finalizado:

Modelo Finalizado
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Realizando a modelagem da Caixa D’água

Medição da Altura da Caixa D’água

Realização do Círculo (Base da Caixa D’água)

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Extrusão do cilindro (Caixa D’água)

Modelo Finalizado com Caixa D’água

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Iremos inserir novos objetos de Sombreamento, utilizando o 3D Warehouse, para isso, vamos em
Arquivo -> 3D Warehouse e pesquisamos por Árvore:

Modelo de Árvore encontrado no 3D WareHouse

Modelo com Árvores

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Visualização de Sombreamento

Visualização de Sombreamento, outro ângulo

Para criarmos o telhado, iremos ocultar por um instante o obstáculo, selecionando o mesmo e clicando
em Ocultar. Após isso, criamos um linha, partindo de um ponto mediano:

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Criação da linha através de um ponto mediano

Medição do Ângulo do Telhado

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Utilização da Ferramenta Eixos

Neste exemplo iremos calcular a inclinação do telhado para 30%,vamos verificar como se dá este
cálculo:

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Tipos de Telhas

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Graus = Tan-1 (Porcentagem da Inclinação/100)

Graus = Tan-1 (30/100)

Graus = Tan-1 (0,3) = 16,70º

Inclinação de 30% significa que a cada 1 de cateto adjcacente, teremos 0,3 de cateto oposto ao
ângulo alfa.

Inclinação do Telhado

Dimensionamento dos Ângulos

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Vista da Escola em Perspectiva

Modelagem Finalizada Com Telhado e Obstáculo

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Para inserção dos módulos solares, utilizaremos um plugin do SketchUp chamado Skelion :

O software Skelion é um plugin do SketchUp e pode ser baixado em http://skelion.com/

Iremos verificar a área de nossas superfícies:

Verificação da Área do Prédio Principal

Através da ferramenta Surface azimuth and tilt, é possível verificar a inclinação dos telhados:

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Utilização da ferramenta Surface Azimute e Tilt

Medição de Azimute e Inclinação do Telhado

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Verificação da área e ângulos de cada superfície

Inclinação Azimute e Tilt

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Inclinações Azimute e Tilt

Inclinações Azimute e Tilt

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Faz-se necessário o ajuste do Norte Geográfico, para isso, iremos utilizar a ferramenta Rotate North

Ferramenta Rotate North (Rotacionar o Norte)

Após este passo, faz-se necessário carregarmos Dados Meteorólogicos, para isso vamos utilizar a
ferramenta Meteorological data.

Ferramenta Meteorological data (Dados Meteorológicos)

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Ferramenta Meteorological Data

A base de dados meteorológicos escolhida é a International, esta é a mesma base de dados utilizada
pelo PVWatts, para isso, ao lado do File ID, devemos clicar em Load.

Escolha dos Dados Meteorológicos (Meteorlogical data)

Conferindo os ângulos da superfície:

Para verificar os ângulos onde os painéis serão inseridos, iremos utilizar a ferramenta Surface and
Azimuth Tilt:

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Inserindo painéis:

A inserção dos módulos pode ser realizada de três formas diferentes, dependendo do que foi
selecionado:

Podemos selecionar Insert Panels following na Edge (Inserir os paineis seguindo uma linha):
Utilizaremos esta estratégia de Inserção de painéis para o nossa laje. Para selecionarmos a face e a
linha, pressionamos a tecla CTRL: Após este passo, clicamos em Insert Solar Components:

Inserindo os módulos através de uma borda

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Onde a seguinte tela é apresentada

Clicando em Convention, podemos alterar a convenção de 360º para 180º a mesma utilizada no
PVSyst:

Ajuste das Convenções de Azimuth

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O ajuste de Perdas por Sombra (Shading losses), deve ser realizado conforme
abaixo:

Número de pontos no componente solar e Número de Interações em uma hora.

Inicialmente, utilizaremos uma inclinação Tilt de 21º, na opção Relattive Tilt:

Ajuste da Orientação

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Quando clicamos fora da caixa, o Skelion, ajusta os valores reais de Azimuth e Tilt.

Ajustes do Skelion

Nesta tela é possível ajustar:

• Número Máximo de painéis inseridos ( Maximum num. Of panels inserted).

• Espaçmento entre filas (Vertical Gap) – Quando se usa fileiras

• Espaçamento Horizontal (Horizontal gap) – Quando se usa fileiras

• Espaço entre painéis [S] – Espaço entre painéis

• Orientação: Retrato (Portrait) ou Paisagem (Landscape)

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Ajustes de Fileiras

• Pilhas (Stack) e Alinhamento das Fileiras

Ajuste do Passo (Pitch)

Ajuste do Passo (Pitch):

O ajuste do passo pode ser realizado através da data que os painéis produzirão um maior
sombreamento (No exemplo, na data de 20/06).

UTC (Coordinated Universal Time) é o horário padrão do modelo, baseado em sua latitude.

Podemos selecionar entre:

• Passo ao meio-dia do solstício de inverno (Pitch at solstice Noon);

• Pior passo: (Considera um acréscimo em horas em relação ao meio-dia do solstício de


inverno), o Delta apresentado;

• Horário definido pelo usuário (Your own times): Onde pode-se definir um horário próprio.

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• Passo definido pelo usuário (Your own pitch):: Passo definido pelo usuário

Após a instalação dos painéis, podemos verificar o sombreamento através da movimentação das
datas e horários, através da ferramenta sombra do SketchUp.

Verificação do Passo (Pitch)

Verificação do Ângulo de Inclinação

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Verificação do Azimute e Tilt

Utilização do Menu Sombras na bandeja principal

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Para inserir painéis coplanares, devemos incluir nosso próprio passo:

Orientação dos Painéis

Configuração do Pitch (Passo)

Preenchendo em linhas:

Podemos escolher também, preencher em linhas nesse caso o Skelion aguarda que você clique para
preencher as fileiras:

Preenchimento Fill in Rows (em Linhas)

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Preenchimento em Múltiplas linhas

Também iremos inserir os painéis no Prédio Administrativo e Passarela, utilizando a Opção Multiple
faces, para isso, basta selecionar as 4
faces:

Inserção de Módulos utilizando o Multiple Faces

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Nesse caso, deixamos o Tilt Relative (Inclinação Relativa) em 0º, ou seja acompanhará o Tilt do
telhado, as outras opções, não necessitam ser alteradas:

Orientação Múltiple Faces (Múltiplas Faces)

Utilizando o modo Insert Components Following Edge, iremos inserir os painéis seguindo a linha,
nesse caso como exemplo, utilizaremos a quantidade de 18 painéis e clicando em Fill Face:

Escolha do Módulo

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Painéis Inseridos

Critérios de Inserção de Painéis

Utilizando o Critério de Área Ensolarada (Sunny Area):

Para utilização deste método, devemos clicar na área selecionada, em seguida na ferrmamenta Sunny
Area:

Inserção de Painéis

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A seguinte tela será apresentada:

Ajustes da Área Ensolarda (Sunny Area)

Neste exemplo, podemos verificar a área sombreada no período do Solstício de Inverno:

Área demarcada com Sombreamento no Solstício

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Podemos verificar a área através das sombras projetadas pelo SketchUp na data escolhida:

Projeção de Sombras

Desta forma podemos evitar a inserção de painéis na área selecionada.

Uma segunda forma é pelo critério de distância mínima:

Método de Critério Mínimo por Distância

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Onde obtemos o seguinte resultado:

Resultado da Simulação por Critério Mínimo por Distância

Também podemos retirar painéis sombreados, através da ferramenta Shading Derate (Redução de
Sombreamento):

Para isso, iremos clicar em Report:

Relatório de Perdas por Sombreamento

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Neste caso também foi selecionada a utilização de Draw shading losses (Desenhar as perdas por
sombreamento):

Visualização das Perdas por Sombreamento

Após este processo, podemos utilizar a ferramenta Erase Panels (Apagar Painéis):

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Ajusta-se através do Slider o critério mínimo para o sombreamento e retirar estes painéis:

Utilização do Slider para Remover painéis, baseado em porcentagem de Perdas por


Sombreamento

Relatório através do PVWatts (NREL):

Para utilizarmos o PVWatts para cálculo da produção do Sistema, podemos proceder da seguinte
forma, inserir um ponto de construção e após isso, inserindo a Optimum Orientation (Orientação
Ótima):

Inserção de Ponto de Construção

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Posicionamento na Orientação Ótima

Deixemos agora somente um painel no centro desta superfície, com a orientação ótima:

Verificação da Posição Ótima

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Clicando em PVWatts Report, obtemos o Relatório (Report) do Sistema:

Botão PVWatts Report

Seleção do PVWatts por Grupos

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Apresenta-se então, a tela do PVWatts:

Ajustes do PVWatts Calculator (Calculadora)

Nesta, podemos verificar os dados, como por exemplo Eficiência do Inversor, etc.

Apresenta-se então o seguinte resultado:

Clicamos na Seta laranja (Calculate):

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Relatório de Resultados do PVWatts

Nomenclatura

NºP .: Número de painéis.


Potência: Potência do painel solar (Wp).
DC r .: CC (kWp).
DF: Factor de Derating de DC para AC (DC r * DF = Classificação de CA)
Energia (ΣEm): Produção de electricidade a partir do dado sistema em um ano (energia CA) (kWh).
Rendimento: Relação entre potência e energia (kWh / kWp).
Face: Número atribuído ao rosto com a matriz solar. (Ativar camada TX: Nomes_face para ver o que é).
Grupo: Número do grupo de painéis solares com mesma inclinação, azimute e modelo. Azimute: Azimute de
painel solar em graus.
Inclinação: inclinação do painel solar em graus.
Inclinação relativa: Ângulo entre o painel solar eo telhado em graus.
L: Perdas.
LID: Degradação Induzida pela Luz.
Em: Produção média mensal de eletricidade a partir do sistema fornecido (kWh / mês).
Ed: Produção diária média de electricidade a partir do dado sistema (kWh / dia). Ed = Em / (dias do mês).
Hd: Soma diária média da irradiação global por metro quadrado recebida pelos módulos do sistema dado (kWh /
m2 / dia).
Hm: Soma mensal média da irradiação global por metro quadrado recebida pelos módulos do sistema dado
(kWh / m2 / mês). Hm = Hd * (dias mensais)
Edy: Média anual de Ed (kWh / dia). Edy = ΣEm / (dias do ano)
Emy: Média anual de Em (kWh / mês). Emy = ΣEm / 12
Hdy: Média anual de Hd (kWh / m2 / dia).
Hmy: Média Anual de Hm (kWh / m2 / mês). Hmy = Hdy * 365/12
ΣHm: Soma anual de Hm (kWh / m2 / ano). ΣHm = Hdy * (dias do ano)

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Alterar a potência do módulo, utilizando o Skelion

Iremos realizar uma consulta ao Site do Inmetro para verificar quais os painéis fotovoltaicos possuem
certificação, que é um item fundamental para o Parecer de Acesso favorável a Instalação Fotovoltaica:

Acessamos estes dados no site:

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/sistema-fotovoltaico.asp

Onde a seguinte tela é apresentada:

Tabela: Informações Inmetro sobre Sistema de Energia Fotovoltaico

Clicando em componente fotovoltaico – Módulo, temos acesso a todos os módulos aprovados para
utilização pelo Inmetro, a tabela também mostra a Eficiência do Módulo, que é considerada A, quando
atualmente possui uma Eficiência maior que 13,5% (Silício Cristalino) e maior que 9,5 (Filmes Finos):

Classificação conforme Eficiência do Painel Fotovoltaico

Iremos procurar um módulo com Classificação A e maior potência possível:

Modelo Selecionado

No nosso exemplo, utilizaremos o módulo CS6X-335M-FG e acessamos o seu datasheet no site:

http://www.canadiansolar.com/fileadmin/user_upload/downloads/datasheets/v5.5/Canadian_Solar-
Datasheet-Dymond-CS6X-M-FG-v5.51en.pdf

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Neste, iremos acessar os dados necessários para inserção em nosso novo painel:

Data-Sheet (Folha de dados) do modelo de painel selecionado

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Data Sheet (Folha de Dados) do painel

No Skelion, clicamos em Edition user database (Edição do banco de dados do usuário):

Edição de banco de dados do usuário (Edit User database)

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Especificações de Modelos de Painéis Fotovoltaicos

Da tabela do fabricante, retiramos os seguintes dados:

Brand (Marca): Canadian Solar


Model (Modelo): CS6X-335M-FG
Lenght (Comprimento) [L]: 1,97
Width (Largura) [W]: 0,996
Thickness (Espessura) [T]: 0,04 (
Power (Potência em STC) (W): 335
Weight (peso) (Kg): 27,5

Utilizaremos também a textura mais semelhante ao painel utilizado. A textura também pode ser
alterada, salvando uma imagem tipo .png na pasta “Plugins/skelion/solar_textures"

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Importante notar as unidades de medida utilizadas:

Preenchimento das informações do painel

Para inserção dos painéis, é necessário substituir o database (banco de dados):

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Alteração do Banco de Dados

Agora podemos utilizar o modelo selecionado:

Selecionando o painel

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Perdas devido ao desvio Azimutal:

Em nosso modelo, agora sem as construções, iremos, verificar as perdas por Azimuth, para isso
iremos inserir uma construção fictícia (em formato de octógono), posicionado a 45º nos Eixos X, Y,
em seguida desenhamos o octógono, com 25 metros de raio e em seguida criamos um outro com 15
metros de raio, conforme figura abaixo, não esquecer de utilizar o True North (Norte Verdadeiro):

Desenho da base do Octógono

Com a ferramenta Transferidor marcamos os 4 pontos diagonais de nossa figura

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Utilização do Transferidor para novos pontos

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Usando pontos de construção, vamos marcar os 8 pontos no nosso modelo:

Linhas de Construção

Com a tecla CTRL pressionada, vamos selecionar os 8 pontos de construção:

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Octógono Interior

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Da informação de orientação ótima, utilizaremos o Tilt, que nesse caso é de 25,14º:

Orientação Ótima para o local

Podemos retirar o octógono e criar 8 faces, traçando uma linha do ponto central ao ponto mediano de
cada lado:

Criação de Faces

Iremos agora, extrudar o modelo com 1 metro de altura e inserir as linhas guias para instalação dos
painéis, em seguida, vamos instalar os painéis seguindo uma linha. A inserção será realizada
Following an Edge (Seguindo uma aresta) , o Skelion sempre posicionará os módulos procurando a
posição Norte, portanto para posicionarmos para outros pontos cardeais, temos que girá-los para a
posição desejada utilizando a ferramenta Rotar 180º

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Inserção dos painéis: Início

Temos então o nosso modelo, composto por 24 painéis com um ângulo de 45º entre eles:

Inserção dos painéis: Final

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Podemos apagar as linhas de construção, ficando assim com 8 faces:

Faces do Modelo

Com a ferramenta texto, podemos inserir os pontos cardeais no modelo:

Inserção de Texto

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Aplicamos o material - grama - e temos o nosso modelo finalizado:

Modelo Finalizado

Iremos agora, verificar a produção de cada conjunto de 3 painéis utilizando o PVWatts:

Clicando no PVWatts, selecionaremos Faces:

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Clicamos em Calculate (Calcular) para todas as faces:

Cálculo do Sistema utilizando o PVWatts

Obtemos o seguinte resultado:

Relatório de Resultados do PVWatts

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Perdas devido ao Azimute
(Referências: Lat: -23,501555, Lon: -46,751218, Tilt: 25,10º)

Energia
Perdas por
Face Modelo Azimute Anual Orientação
Azimute
(KWh)

Canadian Solar:CS5P -
3 240
0 1012,99 N 0%

Canadian Solar:CS5P -
4 240
-45 989,5 NE 2%

Canadian Solar:CS5P -
2 240
45 973,13 NO 4%

Canadian Solar:CS5P -
1 240
-90 915,45 E 10%

Canadian Solar:CS5P -
6 240
90 892,17 O 12%

Canadian Solar:CS5P -
7 240
-135 822,91 SE 19%

Canadian Solar:CS5P -
5 240
135 804,96 SO 21%
Canadian Solar:CS5P -
8 240
180 768,39 S 24%

Tabela: Produção em diferentes posições de Azimute

Faces de Referência para a tabela de Perdas devido ao Azimuth

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Caso deseje-se apresentar o relatório em Português, podemos exportar o mesmo para um editor de
planilhas como por exemplo o Google Planilhas ou o MS-Excel:

Pode-se traduzir utilizando opções de tradução, no exemplo do Google Planilhas, podemos utilizar o
plugin Translate My Sheet (Traduza minha planilha):

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Utilizando o Software PVSyst

Ajustando as preferencias do software:

Preferências do PVSyst

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Usuário e logotipo

Preenchendo as preferências de User and Logo:

Inserção do Logotipo da empresa

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Menu Internacionalization (Internacionalização)

Neste menu, podemos ajustar a Irradiação (Irradiance) para W/m² e a Energia (Energy) para kWh e
Project loading when opening software (Projeto carregado quando abrir o software):

Preferência de Valores Default

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Projeto:

Residência localizada na área da Unidade SENAI Jorge Mahfuz, com laje, o cliente pretende suprir
todo o seu consumo de Energia Elétrica, através de Microgeração Fotovoltaica:

Modelo Utilizado obtido através do 3D Warehouse (SketchUp)

Inserir um novo local geográfico:

Para inserirmos um novo local geográfico, pesquisaremos sua latitude e longitude através do Google
Maps e clicamos em “O que há aqui?”:

Google Maps: localização das Coordenadas Geográficas

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Dessa forma são apresentado os dados de latitude e longitude desta localização:

Coordenadas Geográficas

Após isso clicamos em Databases e em Geographical sites

Menu Database (Banco de Dados) PVSyst

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Em seguida clicamos em Geographical Sites:

Menu Geographical Sites (Localização Geográfica)

Depois clicamos em New e inserimos as coordenadas do local:

Menu Gráfico Interativo, antes da Inserção dos Dados

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E inserimos as coordenadas do local e clicamos em Import (Importar):

Menu localização Geográfica, após a inserção da latitude e longitude

A seguir, clicamos na localização no nome do Site:

Importar dados Meteorológicos

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E importamos os dados meteorológicos do local, clicando em Import:

Dados Meteorológicos do Site

Nesta tela são apresentados os dados meteorológicos, como Irradiação Global e Difusa, Temperatura
e Velocidade do Vento na região.

Podemos alterar o parâmetro Irradiation units (Unidade de Irradiação), para kWh/m².day e assim
obtermos o número de Horas de Sol Pleno (HSP) na localização:

A grandeza HSP (Horas de Sol Pleno) reflete o número de horas que a irradiação solar deve
permanecer constante e igual a 1KW/m² de forma que a energia resultante seja equivalente a energia
disponibilizada pelo Sol no local em questão.

No exemplo, a irradiação global média é de 3.95 kWh/m²/dia, então:

3.95 kWh/m² / 1kW/m² = 3.95 HSP (Horas de Sol Pleno)

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Dados Meteorológicos Mensais (Monthly meteo)

Onde é apresentado o relatório abaixo, este gráfico será apresentado no Relatório de Viabilidade:

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Procedimento para Cálculo Simplificado de SFCR

1. Consumo Médio Mensal dos Últimos 12 meses:

Mês/Ano kWh
fev/16 670
jan/16 550
dez/15 410
nov/15 530
out/15 590
set/15 430
ago/15 400
jul/15 800
jun/15 660
mai/15 720
abr/15 660
mar/15 520
fev/15 850
Média 599,2

2. Taxa de Disponibilidade da Concessionária:

Como o cliente é categoria B, para este cliente é cobrada uma taxa de disponibilidade do
sistema de 30 kWh, então devemos retirar do nosso cálculo inicial, estes 30kWh:

Consumo Corrigido = Consumo Médio - Taxa de Disponibilidade

Consumo Corrigido = 599,2 - 30 = 569,2 kWh

3. Consumo Médio Diário

Consumo Médio Diário = Consumo Médio Mensal/30

Consumo Médio Diário = 569,2/30 = 18,97 kWh

4. Potência do Sistema em kWp

Para a determinação da Potência do Sistema em kWp, dividimos o consumo diário em


kWh pelas horas de Sol Pleno (HSP), ou seja, o consumo será de 18,97 kWh e o local me
proporciona 4,15 HSP no Plano da Latitude (On Tilt Plano (SWERA)), após a obtenção deste
valor, dividimos pelo rendimento do sistema, usualmente de 80%, para encontramos a Potência
Instalada em kWp.

Potência Instalada (kWp) = Consumo Diário / HSP / 80%

18,97 kWh / 4,15 h / 80% = 5,7 kWp

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Procedimento de Pré-Dimensionamento utilizando o PV Syst:

1. Consumo dos Últimos 12 Meses:

Mês/Ano kWh
fev/16 670
jan/16 550
dez/15 410
nov/15 530
out/15 590
set/15 430
ago/15 400
jul/15 800
jun/15 660
mai/15 720
abr/15 660
mar/15 520
fev/15 850
Média 599,2

2. Clicamos em Preliminary design (Design Preliminar) e em seguida em Grid-Connected:

O projeto preliminar é importante para iniciarmos os trabalhos, proporciona uma primeira


avaliação.

Projeto Preliminar Grid-Connect (Conectado à Rede)

145
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
A tela a seguir é apresentada, onde iniciamos o pré-dimensionamento, clicando em Site and
Meteo (Local e Dados Meteorológicos)

Local e Dados meteorológicos

Após este passo, a seguinte tela é apresentada e podemos inserir o Project name (Nome do
Projeto). É importante também verificar que o Site escolhido foi o Site que criamos

146
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Localização do Projeto

A seguir nos é apresentado o Caminho do Sol (Sun Path), assim como possíveis
sombreamentos em relação ao local selecionado. O horizonte de tonalidades distantes parte é
a maneira mais simples para a definição de matizes em PVsyst. Mas esta é apenas adequado
para o tratamento de matizes de objetos suficientemente longe, como podemos considerar que
agem no campo PV em uma maneira mundial: em um dado instante, o sol é ou não é visível no
campo. Tipicamente, a distância entre estes objetos de sombreamento devem ser maior que,
por exemplo, dez vezes o tamanho do campo fotovoltaico.

147
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Caminho do Sol (Sun Path)

Clicando nos pontos vermelhos é possível inserir obstáculos no horizonte do projeto. Neste
caso não existem obstáculos que interfiram em nossa String, então clicamos em OK.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
A seguinte tela nos é apresentada:

Especificação do Sistema (System Especification)

Nesta tela definimos o nosso estudo preliminar pela Área Ativa ou Disponível (Active Area)
em m², ou seja, qual a área destinada ao projeto, ou pela Potência Nominal Instalada
(Nominal Power) em kWp, ou pela Produção Anual (Annual yield) em MWh/ano
(MWh/year).

Ajustando a inclinação do painel:

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Orientação no Plano do Coletor (Collector Plane Orientation)

Para se realizar o ajuste, devemos clicar nos círculos vermelhos, no exemplo acima, o painel
está orientado para o Nordeste a 2º de Azimute e com uma inclinação de 25º.

Movimentando o ponto vermelho encontramos o melhor posicionamento, podemos também


clicar em Show Optimization (Mostrar Otimização) e assim obtermos uma informação
gráfica:

Otimização do Posicionamento

150
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicando em More details:

Ajustamos a instalação do painel em Único Plano Fixo (Single fixed plane), Fixação em
Plano Fixo, Disposição de Telhado (Sheds Disposition) este modelo é para fixação em
solo, ou Disposição de Cobertura Solar (Sun-shield disposition) modelo utilizado para
fixação em paredes.

Especificação do Sistema

Para o exemplo, selecionaremos a fixação no solo (Sheds Disposition), onde podemos ajustar
o Passo (Pitch), ou seja a distância entre um painel e outro a largura ou altura do coletor
(Collector band width), assim como a sua borda inativa superior (Top Inactive band) e borda
inativa inferior (Bottom inactive band).

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Disposição do Telheiro (Sheds Disposition)

Vamos ajustar a largura do painel, baseada no Painel CS6X-335, já visto anteriormente, a largura
utilizada é de 0.99:

Vamos ajustar o Passo (Pitch) para 1.80 metros, istos nos dá uma inclinação máxima de 24.3º, como
utilizaremos uma inclinação de 24º então este Passo é adequado:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Ajuste do Pitch (Passo) e Largura do Painel (Collector band width)

Podemos ver no Caminho do Sol que os painéis não há sombras incidentes:

Limite Máximo de Sombreamento igual a 24,3º

153
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em close para fechar a visualização do telhado e ajustaremos em nosso exemplo a
produção Anual em MWh/ano (Annual yield (MWh/year))

Ajuste da Produção Anual em MWh/ano (MWh/year)

Para o consumo anual, neste exemplo, utilizaremos o histórico de 12 meses, para uma maior
precisão, pode-se utilizar um período de 5 anos, assim como prever junto ao cliente, possíveis
aumentos de consumo. Neste caso também devemos descontar a taxa de disponibilidade que
neste caso é de 30 KWh mensal e que chega aos 360 KWh anuais, conforme a tabela abaixo:

Mês/Ano kWh
fev/16 670
jan/16 550
dez/15 410
nov/15 530
out/15 590
set/15 430
ago/15 400
jul/15 800
jun/15 660
mai/15 720
abr/15 660
mar/15 520
fev/15 850
Média Mensal (kWh) 599,2
Consumo Anual (kWh) 7790
Consumo Anual Corrigido (kWh) 7430

Tabela de Consumo em kWh

154
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Ajustaremos então em 7.43 MWh:

Ajuste da Produção Anual

Após o ajuste, clicamos em Next e surge a seguinte tela, onde especificamos o Sistema:

Modul Type (Tipo de Módulo):

• Standard (Padrão)

• Translucide Custom (Customização Translúcida)

• Not yet defined (Ainda não definido)

Technology (Tecnologia):

• Monocrystalline cells (Célula monocristalina)

• Polycrystalline cells (Célula Policristalina)

• Thin Film (Filme Fino)

155
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Definições do Sistema

Mouting disposition:

• Flat roof (Telhado plano)

• Facate or tilt roof (Fachada ou telhado inclinado)

• Ground based (Posicionado no solo)

Ventilation Property:

• Free Standing (Posição Livre)

• Ventilated (Ventilado)

• No ventilation (Sem ventilação)

156
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Para o nosso modelo, utilizaremos as opções, conforme a figura abaixo:

Pré-Definindo os tipos básicos do Sistema

Em seguida, clicamos em Results, onde será apresentado os resultados do Pré-


Dimensionamento:

Pré-dimensionamento Via PVSyst: Sistema de 5.7 kWp

157
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Análise dos Gráficos da Pré-Análise:

158
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Dimensionamento de Sistema Conectado à Rede:

No PVSyst, iremos em Design de Projeto (Project Design) e em seguida em Conectado à Rede


(Grid-Connect).

A seguinte tela é apresentada:

159
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Inserimos um nome no projeto e em seguida, clicamos em Site and Meteo:

Escolheremos então, o site (local) já ajustado anteriormente:

160
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em OK e então retornamos a tela inicial:

161
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Iremos salvar o projeto clicando em Save Project (Salvar Projeto).

Note que o nome do arquivo é ESCOLA SENAI_Project.

Após criado o projeto trabalharemos com Variantes, ou seja, Versões de Teste para o mesmo projeto,
as variantes são importantes para simularmos o comportamento em diferentes situações. Iremos dar o
nome de PRIMEIRA SIMULAÇÃO: ORIENTAÇÃO NORTE.

162
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Trabalharemos nesta primeira variação, assim como no pré-dimensionamento com a
Orientação para o Norte Azimute = 0º e com o Tilt = 24º. Para isso, clicamos em Orientation:

Escolhemos então o Field Type como Unlimeted sheds e então trabalharemos conforme o pré-
dimensionamento anterior. Após ajustarmos, clicamos em OK.

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Agora, iremos definir o Sistema, uma grande vantagem do PVsyst é o seu banco de dados,
iremos utilizá-lo para definir o Sistema:

164
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Após clicarmos em Sistema (System) a seguinte tela nos é apresentada:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Nesta tela, clicando em Simplified Schema (Esquema Simplificado), podemos verificar o esquema
Grid-Tie:

166
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Dando nome ao Array:

Podemos alterar o nome do Array (Conjunto de Painéis) e incluir Novos Sub-Arrays, conforme
necessário neste modelo, iremos alterar o nome para Único Array e iremos realizar um Pré-
dimensionamento do Sistema com 5.7 kWp conforme visto:

O próximo passo é selecionar o painel fotovoltaico, é importante verificarmos a lista de painéis


homologados pelo Inmetro no site do Inmetro, para um preciso dimensionamento:

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/sistema-fotovoltaico.asp

Em uma análise de Custo-Benefício e Disponibilidade no mercado inicialmente, optou-se por um


Módulo Monocristalino da marca Canadian Solar®, modelo: CS6X-315P

Podemos verificar seus dados, clicando em Open:

167
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Podemos verificar os Dados Básicos (Basic Data):

168
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Na guia Moedas e Taxas, podemos inserir a cotação do EURO, moeda base, para a data atual, em
2016, 1 / 3,57:

169
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
E inserimos o valor deste módulo que na data da pesquisa, se encontra a R$ 939,00:

E então inserimos o valor de R$/Watt que é encontrado dividindo o valor em R$, pela potência
Nominal do Painel:

R$ 939,00 / 350 W = 2,98 R$/W

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em OK e a seguinte tela nos é apresentada:

171
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
As informações que aparecem dizem respeito a Approx. Needed modules: 18, ou seja,
Aproximadamente 18 módulos necessários e Please choose the Inverter model. The Total power
shoulde be 4.3 kW (optimal) or more. Por favor, escolha o modelo de Inversor. A potência total
deve ser de 4.3 kW (ótimo) ou mais.

172
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Selecionamos então, o inversor marca Fronius®, modelo Primo 6.0-1 e ao clicarmos em Open, temos
suas características:

Podemos também ajustar o seu valor comercial que em Dezembro de 2016, encontra-se na faixa de
R$ 11798,40, podemos calcular o valor do R$/KW R$ 11798,40 / 6 = 1166,33 R$ / kW

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
174
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Após a escolha do inversor clicamos em OK e ajustamos o Uso das MPPT’s e o número de Strings
conforme a tela a seguir. Notamos que o inversor se encontra slightly oversided (levemente sobre
dimensionado).

175
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em OK e voltamos a tela Principal onde iremos realizar a nossa primeira Simulação, clicando
no botão Simulation:

176
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Após clicarmos em Simulação, podemos clicar novamente em Simulation:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
E após em Simulation:

178
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Os principais resultados da Modelagem são apresentados:

Clicando em Report, temos a PRIMEIRA SIMULAÇÃO: ORIENTAÇÃO NORTE

179
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
N
180
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Exportando o modelo do Skelion para o PVSyst:

Podemos utilizar um modelo criado no Skelion e importa-lo para o PVSyst para análise de
sombreamento ou mesmo para obtermos o real posicionamento dos módulos. O PVSyst não
apresenta uma Interface Gráfica tão atrativa quando o SketchUp e o seu Plugin Skelion, porém o
próprio site do PVSyst já informa que estão trabalhando nesta integração.

Para este modelo, iremos criar um novo projeto no SketchUp, na mesma localização da escola,
somente para exportá-lo ao PVSyst. O projeto será a passarela modelada no projeto da escola, para
uma melhor performance do PVSyst, retiraremos todos os outros elementos do desenho, conforme
pode ser visto abaixo:

Neste modelo, temos a cobertura e ainda o terreno, como a cobertura já está corretamente
posicionada, não é necessário manter o terreno, lembrando de que quanto menos elementos para
exportar, melhor.

Podemos retirar o terreno, acessando Arquivo – Geolocalização – Limpar Localização

181
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Assim, temos o modelo no Sketchup, conforme a imagem abaixo:

Podemos nesse momento, iniciar o projeto no PVSyst, iremos para este modelo realizar a inserção de
uma potência de 3360Wp, distribuídas em 14 painéis de 240Wp cada, realizamos a Inserção dos
módulos no Skelion, seguindo uma linha conforme já visto anteriormente:

182
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
E posicionamos os painéis no centro do telhado, através da ferramenta mover, realizamos esta
operação do outro lado, inserindo assim os 14 painéis:

183
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Podemos notar também os ângulos de Azimute e Tilt dos módulos:

Salvamos este modelo e iremos agora, trabalhar no PVSyst, iremos realizar um Projeto Conectado à
Rede:

184
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
A localização será a já vista anteriormente (Escola SENAI), clicamos em OK:

Salvamos o projeto como Exportar do Skelion:

185
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
No Skelion, faremos a importação do modelo, em um formato que o PVSyst consiga vê-lo, clicamos
em Export to PVSyst:

Salvamos o arquivo como Exportar do Skelion.h2p:

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Voltando ao PVSyst, clicamos em Near Shadings (Sombras Próximas):

Comentamos a cena como exportar do Skelion e clicamos em Construction/Perspective


(Construção/Perspectiva):

187
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
A seguinte tela nos é apresentada, nela é possível realizar a inserção de elementos gráficos:

Clicamos em OK, e em seguida em File – Import – Import Helios 3D:

188
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Selecionamos o arquivo Exportar do Skelion.h2p:

189
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Podemos clicar em Realistic View

O PVSyst nos apresenta o modelo, conforme visualizamos no SketchUp:

Clicamos em File – Save Scene View – Keep this view for the report (Arquivo – Salvar a
Visualização da Cena – Manter esta visualização no Relatório)

190
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em File – Save Scene (Arquivo – Salvar Cena)

Clicamos em Close e o encontramos esta tela:

191
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em Update Orientation Parameters

Ajustamos os Arrays, utilizando o PVSyst:

192
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em Table (Tabela)

Verificamos que não possuímos sombreamento no Sistema

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Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em Module Layout

Iremos Salvar esta variante como SIMULAÇÃO SEM ELEMENTOS DE SOMBREAMENTO, clicamos
em Save:

194
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Criamos agora uma nova Variante com Elementos de Sombreamento:

195
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em Near Shadings e depois em Construction/Perspective:

Poderíamos utilizar as ferramentas de construção do PVSyst para criamos os objetos, porém devido a
complexidade, sempre que possível é preferível removermos os painéis de pontos de sombreamento
utilizando o SketchUp e após isso, transferimos o design ao PVSyst para o modelamento do Sistema.
Iremos inserir didaticamente um elemento de sombreamento, através das ferramentas de desenho do
PVSyst:
196
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Clicamos em Object - New – Elementary Shading Object

Selecionamos Portion of Cylinder (Porção do Cilindro)

Iremos definir um Raio de 1.5 metros, Ângulo de abertura = 360 graus, Número de Segmentos = 16 e
Altura = 15 metros. Clicamos em OK.

197
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
198
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Para movimentarmos o objeto, clicamos sobre o mesmo e selecionamos a ferramenta Position in
Scene (Posicionar na Cena)

Para se realizar a movimentação, utilizamos os eixos X, Y e Z, também é possível utilizar o


posicionamento através da caixa Object Position utilizando referências.

199
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Posicionaremos o obstáculo conforme as referências abaixo: X: -1.00, Y: 13.00 e Z: 0.00 (m)

Vendo sob uma Vista Realística (Realistic View):

200
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
No PVSyst também é possível realizarmos uma simulação de sombreamento:

Após isso, clicamos em Salvar e Salvamos o modelo em Exportar do Skelion 2

201
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Após este passo, clicar em Table

202
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Podemos perceber as Perdas por Sombreamento linear e difuso:

203
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Podemos perceber as perdas por Sombreamento Linear e Difuso, maiores ainda na Orientação 1:

Clicamos em Simulação:

204
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Comparação de Resultados VC0 e VC1:

VC0

VC1

Conclusão: Podemos verificar uma perda de 8,1% no Sistema com Obstáculo, o que ainda permite a
instalação, o Designer de Sistemas Fotovoltaicos deve sempre avaliar o Performance Ratio, evitando
valores menores que 70%, tendo em vista a viabilização da implementação do Sistema Fotovoltaico,
procurando sempre Soluções de Engenharia, visando maximizar a Produção de Energia.

205
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
3.1. Utilizando o software AUTOCAD Electrical para o desenho dos componentes:

Figura 4 Autocad Elecrical

ara a realização dos diagramas Elétricos de nossa String utilizaremos o software Autocad Electrical,
também pode ser utilizado o Autocad tradicional:

Para uma nova folha, podemos clicar em Start Drawing e a seguinte tela se abrirá:

206
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Vamos criar um novo projeto, clicando em New Project:

Colocar o nome Diagrama Unifilar 2 Strings e após isso, vamos inserir uma nova folha baseado em
um template:

207
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Nova folha inserida:

Vamos iniciar colocando os Conectores, clicando em Icon Menu – Terminals – Connectors e


escolhendo o ícone Round:

208
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Nomearemos este componente como X1-1:

Através do Comando COPY, copiamos este elemento:

209
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Alteramos o seu tag para X1-1 até 4:

Realizaremos agora a interligação das String, através da ferramenta Wire e alteraremos sua cor para
vermelho:

210
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Vamos inserir agora os disjuntores bipolares, clicando em Icon Menu e em seguida em 2 Pole Switch
Disconnect e renomeá-lo como Q1:

211
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Inserindo os fusíveis, clicando em Icon Menu e após em Fuses – Transformers – Reactors em
seguida em Fuses Switches em seguida os renomeando para F1 e realizando as ligações conforme
abaixo:

Vamos inserir agora os terminais (bornes de Entrada dos Strings):

212
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
Para acessar rapidamente as propriedades pode-se utilizar o atalho qp (quick properties).

Figura 5 Atalhos Autocad

Agora, vamos inserir os DPS’s:

213
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
E após isso, interligá-los, conforme abaixo:

Diagrama Concluído

214
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
CAPÍTULO 4
PROJETO DE INSTALAÇÃO
(MEMORIAL DESCRITIVO)
SISTEMA DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA – 3 GERADORES DE 3kW CADA

Categoria: (Residencial Comercial)

Proprietário:

Endereço:

São Paulo, X de xxxxx de 20xx

215
Escola SENAI “Jorge Mahfuz”
ÍNDICE
Item Descrição Página
1 Objetivo 02
2 Características Gerais do Projeto 02
3 Normas 03
4 Módulos Fotovoltaicos 03
5 Inversores Fotovoltaicos 04
6 Quadro de Proteção 05
7 Aterramento 06
8 Ponto Comum de Conexão com a Rede (PCC) 06
9 Estruturação de Cabeamento 06
10 Memorial de Cálculo 07
11 Entrada Geral e Medição de Energia 08
12 Registrador de Dados 08
13 Lista de Materiais 09
14 Nomenclatura 10
15 Termo de Responsabilidade Técnica 11
16 Diagramas e Desenhos 12
16.1 Planta de Localização Folha 1
16.2 Diagrama Multifilar Folha 2
16.3 Posicionamento dos Módulos Folha 3
16.4 Esquema de Aterramento TT Folha 4
16.5 Diagrama de Eletrodutos Folha 5
16.6 String Box e Inversor Folha 6
16.7 Bay Face dos Inversores Folha 7
16.8 Quadro de Distribuição Principal (PCC) Folha 8
16.9 Quadro de Entrada CA e Medidor (Padrão de Entrada) Folha 9
17 Catálogos 22
17.1 Módulo Fotovoltaico 23
17.2 Inversor Fotovoltaico 25
17.3 Cabo Solar 27
17.4 Dispositivo de Proteção contra Surto CC 29
17.5 Dispositivo de Proteção contra Surto CA Classe I 30
17.6 Dispositivo de Proteção contra Surto CA Classe II 31
17.7 Fusível em Cartucho para os Strings 32
17.8 Disjuntor CA 33
17.9 Disjuntor CC 34
17.10 Conector MC4 35
17.11 Data Logger 36
17.12 Relatório de Ensaio INMETRO do Módulo Fotovoltaico 38
17.13 Registro INMETRO do Inversor Fotovoltaico 39

216 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”


1) OBJETIVO

Este memorial tem por objetivo descrever o projeto de instalação elétrica de um


sistema de microgeração fotovoltaica (FV) do tipo on grid em uma unidade consumidora
residencial. A edificação está localizada na
_________________________________________________ (ver Folha 1 do anexo).
Serão instaladas 3 sistemas FV com capacidade individual de 3kW, um deles com
os módulos FV voltados para o norte, outro para o leste e o terceiro para o oeste.
Neste documento não será abordado o dimensionamento do sistema de
microgeração no ponto de vista de eficiência solar energética no local da edificação bem
como o estudo do retorno financeiro sobre o investimento realizado.

2) CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO

Proprietário
Contratante
Projeto Microgeração de Energia
Endereço
Município
Concessionária de Energia AES Eletropaulo
Tarifa B1 – Residencial
Classe Residencial
Número da Instalação
Medidor
Tensão de Distribuição (Alimentação) 240Vac/120Vac
Proteção Geral 125A
Número de Fases 2
Condutores do Ramal de Ligação 25mm²
Consumo Médio Mensal 1000kWh
Capacidade de Instalada 3 x GFV de 3kW cada
Energia Fotovoltaica 900kWh

ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 217


3) NORMAS

NT-6.012, Requisitos Mínimos para Interligação de Microgeração e Minigeração Distribuída


com Rede de Distribuição da AES Eletropaulo com Paralelismo Permanente através do Uso
de Inversores – Consumidores de Média e Baixa Tensão (Revisão 02 de 24/03/2015).
ABNT NBR 5410:2004, Instalações elétricas de baixa tensão.
ABNT NBR 16149:2013, Sistemas Fotovoltaicos (FV) - Características da interface de
conexão com a rede elétrica de distribuição.
IEC/TS 62548:2013, Technical Specification. Photovoltaic (PV) arrays – Design
requirements.

4) MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Os módulos FV são do tipo policristalino, modelo CS6P-255P da Canadian Solar


com as seguintes especificações básicas:

Parâmetro CS6P-255P
Potência Máxima 255W
Tensão Máxima (Vmp) 30,2V
Corrente Máxima (Imp) 8,43A
Tensão de Circuito Aberto (Voc) 37,4V
Corrente de Curto Circuito (Isc) 9,00A
Eficiência 15,85%
Temperatura de Operação -40ºC à +85ºC
Tensão Máxima do Sistema 1000V (IEC) / 600V (UL)
Corrente Máxima de Proteção (Fusível) 15A
Classificação de Operação Classe A
Tolerância de Energia 0 à +5W
Certificado do INMETRO 002865/2014
Nota: Características adicionais no catálogo anexo.
Foram dimensionados 36 módulos FV arranjados em 3 grupos de 12 módulos em
série (ou 3 strings de 12 módulos cada) com o intuito de gerar a energia proposta e obter a
tensão CC adequada para a entrada do cada inversor (serão usados 3 inversores).
Os módulos serão fixados através de estruturas metálicas de alumínio anodizado
com alta resistência à corrosão. Elas serão montadas diretamente sobre os telhados através
de parafusos auto atarraxantes que se fixam na estrutura de madeira que o sustenta,
proporcionando uma alta resistência a ventos. Todos os pontos de fixação perfuram as
telhas cerâmicas e, portanto foram vedadas com silicone (ver layout do posicionamento dos
módulos na Folha 3 do anexo).

218 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”


As conexões elétricas intermediárias e finais entre os módulos serão executadas por
conector do tipo MC4 de engate rápido (ver catálogo em anexo onde o fabricante apresenta
total garantia sobre a integridade das conexões mesmo que sob condições climáticas
rigorosas). Cada string alimentará um inversor FV, totalizando 3 strings conectados
individualmente a 3 inversores conforme ilustrado no diagrama multifilar anexo (Folha 2).
Eles proporcionarão uma tensão máxima de circuito aberto de 448,8Vcc ou 362,4Vcc em
operação sob carga máxima. Estes valores se enquadram na faixa operacional para tensão
de entrada CC do inversor FV (ver catálogo anexo). A tabela abaixo descreve a potência
instalada por string e total:
String Potência Instalada
1 (Leste) 3060Wp
2 (Norte) 3060Wp
3 (Oeste) 3060Wp
Total 9,18kWp
5) INVERSORS FOTOVOLTAICOS
Serão utilizados 3 inversores FV modelo PHB3000-SS que possuem potência
nominal de 3kW cada, limitando a potência máxima injetada em 9kW. A injeção será feita
entre as 2 fases da instalação (L1 e L2) no quadro de distribuição principal.
Inversor Nº Potência Instalada
1 (Leste) 3000W
2 (Norte) 3000W
3 (Oeste) 3000W

Parâmetro PHB3000-SS
Potência de Entrada Máxima (CC) 3200W
Tensão de Entrada Máxima (CC) 500Vcc
Faixa de Operação SPMP (MPPT) 125Vcc à 450Vcc
Tensão CC de Partida 125Vcc
Corrente CC Máxima 18A
Número de Strings 1
Consumo em Standby 5W
Potência CA Nominal 3000W
Corrente CA Máxima 15A
Saída Nominal CA (Ajuste) 240Vca (Fases L1 e L2 da rede bifásica)
Faixa de Proteção de Subtensão CA 187,2Vca a 196,8Vca
Faixa de Proteção de Sobretensão CA 264Vca a 268,8Vca
57,5Hz a 62,0Hz; 60,5Hz a 62,0Hz com
Frequência Nominal (Faixa) derate
Fator de Potência 0,95 (indutivo/capacitivo)
Máxima Eficiência 97,0%
Eficiência SPMP (MPPT) > 99,5%
Proteção de Anti-Ilhamento ≥ 2s

ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 219


Retorno após Reestabelecimento
(Ajuste) 180s Ele
Grau de Proteção IP65 s
Certificado do INMETRO 000150/2015 ser
ão
instalados em uma parede externa protegidos por beiral conforme ilustrado na Folha 7. As
características resumidas do inversor estão apresentadas na tabela abaixo bem como os
ajustes realizados para adequação a rede local (consultar o catálogo anexo para obter
informações adicionais):
Caso a rede da concessionária opere fora das faixas toleradas para tensão e
frequência (ABNT NBR 60149:2013), os inversores serão bloqueados e desconectados da
rede através de 2 relés de proteção conectados em série (faz parte de cada inversor) em um
intervalo de tempo inferior a 2 segundos. Esta proteção é conhecida como “anti-ilhamento” e
após o reestabelecimento da rede pela concessionária, o religamento dos inversores é
executado em 180 segundos.

6) QUADRO DE PROTEÇÃO

Será instalado um quadro de proteção, conhecido como String Box, para cada
inversor com proteções na entrada CC (módulos FV até o inversor) e na saída em CA (do
inversor até a rede da concessionária), conforme esquema elétrico e bay face apresentado
na Folha 6 e catálogo anexo.
A parte CC é projetada para absorver surtos provenientes de descargas
atmosféricas que possam incidir diretamente sobre os módulos fotovoltaicos e propagar até
a entrada do inversor. A proteção é executada por Dispositivos de Proteção contra Surtos
(DPS/600Vcc/40kA, ver catálogo anexo). Este circuito é protegido por 2 fusíveis de 15A do
tipo cartucho (um em cada polo) com curva de proteção e nível de interrupção adequados
para a aplicação em geração FV (ver catálogo anexo). Um disjuntor bipolar de 32A/600Vcc
permite o desligamento da entrada do inversor para execução de serviço de manutenção.
O lado CA é composto por um disjuntor bipolar de 20A e dois Dispositivos de
Proteção contra Surto (DPS/275Vca/20kA/Classe II). Esta proteção faz parte do segundo
estágio de absorção de surtos, sendo o primeiro de maior capacidade (Classe I), está
localizado no quadro geral de entrada, próximo ao medidor de energia (ver item 10).

220 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”


7) ATERRAMENTO

A edificação possui malhas de aterramentos no esquema TT (conforme norma ABNT


NBR 5410:2004 e desenho ilustrativo na Folha 4 anexo), resultando em uma resistência de
aterramento inferior a 10Ω, mesmo que em solo seco. A instalação original composta por 3
hastes de 2,44m com seção de 5/8” enterradas no solo abaixo da casa de máquinas
garantem a qualidade do aterramento.
Os cabos de aterramento dos módulos fotovoltaicos, assim como os cabos de força
CC, são apropriados para instalação externa, sujeitos a insolação e intempéries (ver
catálogo anexo dos cabos Condumax). A bitola para aterramento entre as estruturas
metálicas e os string boxes é de 6mm² conforme recomendado pela IEC/TS 62548:2013
(norma em elaboração no Brasil pela Comissão de Estudo CE-03:064.01 do COBEI).
A conexão da moldura dos módulos com o cabo terra é executada por clips de
aterramento, jumpers entre os perfis e grampos terminadores específicos para aterramento
(conforme detalhe ilustrado na Folha 3).

8) PONTO COMUM DE CONEXÃO COM A REDE (PCC)

O ponto de injeção da energia gerada será no Quadro de Distribuição Principal


localizado no lavabo da residência. Este quadro está localizado a 25m do Quadro de
Medição e Proteção Geral.

9) ESTRUTURAÇÃO DE CABEAÇÃO
Todos os cabos serão instalados em eletrodutos aparentes apropriados para sua
aplicação (uso externo exposto à insolação, ou internos sob o telhado ou aparente em
parede). O desenho anexo (Folha 5) ilustra o posicionamento dos eletrodutos no telhado da
residência e identifica os cabos contidos em cada trecho. Além desta proteção, todos os
cabos de força CC e aterramento que serão usados na instalação dos módulos são
apropriados para instalação externa, sujeitos à insolação e intempéries (vide catálogo anexo
dos cabos Condumax).
Um tubo de PVC rígido de 2” conduz os cabos de força e de aterramento entre os
inversores FV instalados em uma parede externa e a parte interna do telhado através de um
furo na laje. Sob o telhado, os circuitos CC e CA são derivados em uma caixa de passagem,
orientando os circuitos CA para o quadro de distribuição principal da residência (vide anexo
na Folha 8), onde a energia FV gerada será injetada (Ponto Comum de Conexão com a
Rede). Os cabos CC são guiados para os 3 strings de módulos. Uma caixa de passagem e
uma eletrocalha aparente de 30x50mm em PVC abrigam os cabos entre o eletroduto rígido
e os string boxes.

ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 221


10) MEMORIAL DE CÁLCULO

Circuitos CC
Cto. Origem Destino Distânci Bitola Proteçã Resistênci Tensão Nom. Corrente Máx. ΔV

a o a

CC String 1 Inversor 1 35m 4mm² FS 15A 5,09Ω/km 362,4Vcc 8,43A 3,00 0,8%

1 V

CC String 2 Inversor 2 50m 4mm² FS 15A 5,09Ω/km 362,4Vcc 8,43A 4,29 1,2%

2 V

CC String 3 Inversor 3 45m 4mm² FS 15A 5,09Ω/km 362,4Vcc 8,43A 3,86 1,1%

3 V

Os circuitos CC e CA foram dimensionados como mostram as tabelas abaixo:

Nota: O limite máximo para queda nos condutores CC é de 3% de acordo com a norma

Circuitos CA
Cto. Origem Destino Distância Bitola Proteção Resistênci Tensão Nom. Corrente Máx. ΔV

CA1 Inversor 1 QDG 15m 6mm² DJ 20A 6,10Ω/km 240Vca 15A 2,75V 1,2%

CA2 Inversor 2 QDG 15m 6mm² DJ 20A 6,10Ω/km 240Vca 15A 2,75V 1,2%

CA3 Inversor 3 QDG 15m 6mm² DJ 20A 6,10Ω/km 240Vca 15A 2,75V 1,2%

IEC/TS 62548:2013. (Tensão Nominal CC = 12 x 30,2Vcc = 362,4Vcc)


Nota: O limite máximo para queda nos condutores CA é de 4% de acordo com a norma
ABNT NBR 5410:2013. (Tensão Nominal CA – 240Vca)
De acordo com a norma ABNT NBR 5410:2004, temos as seguintes classificações e
fatores de correção para o ponto de maior carregamento:
• Método de Instalação: B1 (eletroduto aparente e cabos unipolares);
• Fator de Correção por Temperatura: 0,71 (isolação em PVC e temperatura ambiente
máxima de 50⁰C);
• Fator de Agrupamento: 0,57 (para 6 circuitos instalados em eletroduto aparente);
• Capacidade de cabo 4mm² isolado em PVC: 32A @ 30⁰C, B1 e 2 condutores
carregados;
• Capacidade de cabo 6mm² isolado em PVC: 41A @ 30⁰C, B1 e 2 condutores
carregados.
Considerando estes casos extremos, as capacidades dos cabos de 4mm² e 6mm²
ficaria reduzidas para 13A e 16,6A respectivamente, portanto atendendo aos valores
máximos desta instalação (8,43A no lado CC e 15A no lado CA).
No ramal de entrada geral, a instalação elétrica original possui fios de 25mm²
(1,72Ω/km @ FP=0,95) para os cabos de força (2 fases e o neutro). A distância total entre a
entrada aérea no ponto de conexão com a rede da concessionária e o quadro de
distribuição geral é de 35m (passando pelo quadro de entrada com o medidor). Desta forma,
222 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”
para uma potência máxima injetada de 9000W, a corrente máxima seria de 37,5A,
consequentemente teremos uma queda máxima de:
ΔV = 37,5A x 1,72Ω/km x (2 x 0,035km) = 4,5V que representa 1,9% de queda percentual.
Mesmo considerando um consumo interno nulo, os cabos de entrada suportariam a
corrente máxima injetada com uma queda inferior a 4% entre o ponto de conexão com a
rede da AES Eletropaulo e o ponto de injeção (limite imposto pela ABNT NBR 5410:2013).
11) ENTRADA GERAL E MEDIÇÃO DE ENERGIA

Atualmente a tarifação de energia elétrica consumida é realizada por um medidor


eletromecânico apropriado para alimentação bifásica conforme desenho do quadro de
entrada CA e medidor (Folha 9) e diagrama multifilar (Folha 2).
Com a instalação do sistema de microgeração, a concessionária de energia elétrica
deverá, após aprovação, substituir o medidor atual por um do tipo bidirecional eletrônico.
Dispositivos de Proteção contra Surtos Classe I com corrente máxima de 60kA fazem
a proteção geral da instalação contra descargas atmosféricas conforme recomendado pela
Norma técnica NT-6.012 da AES Eletropaulo em instalações onde a distância entre o quadro
geral de entrada e o ponto de injeção dos inversores for superior a 3m. São usados 3
dispositivos, sendo 2 de modo comum com tensão nominal de 175Vac conectados entre as
fases e Neutro/PE e 1 de modo diferencial de 275Vac conectado entre as fases. Uma
proteção adicional Classe II é provida nos string boxes, instalados próximos aos inversores
(ver item 6), como também recomendado pela NT-6.012.

12) REGISTRADOR DE DADOS

Um equipamento para armazenagem de dados será instalado ao lado dos inversores


com o objetivo de armazenar os dados de energia gerada e outros parâmetros funcionais
dos inversores (ver catálogo anexo). Este dispositivo é alimentado por um adaptador de
tensão (90Vca~260Vca/9V-1A) e a comunicação com os inversores é realizada através de
interface RS485. Uma interface Ethernet será conectada a um roteador para conexão à rede
WiFi local, permitindo a leitura remota dos parâmetros do sistema de geração através de
softwares apropriados para computadores ou APPs para tabletes e celulares. O bay face
ilustrado na Folha 7 mostra o posicionamento deste registrador (PHB Logger).

ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 223


13) LISTA DE MATERIAIS

Descrição Ude. Qtde.


Módulo FV CS6P-255P pcs 36
Inversor PHB-3000SS pcs 3
String Box (PHB CC+CA 1 String) pcs 3
Suporte para fixação dos módulos cj 36
Kit de aterramento cj 1
Registrador de dados (PHB Logger) pcs 1
Conector MC4 Macho 4-6mm²/5,5-9mm (Multi-Contact 32.0017P0001-UR) cj 6
Conector MC4 Fêmea 4-6mm²/5,5-9mm (Multi-Contact 32.0016P0001-UR) cj 6
Cabo solar flexível, classe 5, isolação LSHF (120ºC - 0,6/1kV) 4mm², preto m 130
Cabo solar flexível, classe 5, isolação LSHF (120ºC - 0,6/1kV) 4mm²,
vermelho m 130
Cabo solar flexível, classe 5, isolação LSHF (120ºC - 0,6/1kV) 6mm²,
verde/amarelo m 130
Cabo flexível, classe 5, isolação PVC, 6mm² (70ºC - 450/750V), preto m 90
Cabo flexível, classe 5, isolação PVC, 10mm² (70ºC - 450/750V),
verde/amarelo m 45
Caixa de passagem IP55 em PVC (15x15x8mm) pcs 3
Eletroduto flexível corrugado para uso externo, preto, PVC (ф ¾”) m 80
Eletroduto rígido de PVC (ф 2”) m 1,5
Eletrocalha de PVC 30x50mm m 1,5
Terminal anel 4mm² pcs 6
Base para DPS sem alarme (Embrastec 310001A) pcs 3
Cartucho DPS Classe I 175Vac 60kA/12,5kA (Embrastec 310160) pcs 2
Cartucho DPS Classe I 275Vac 60kA/12,5kA (Embrastec 310260) pcs 1
Mini disjuntor bipolar GE padrão IEC 40A 6kA@230Vca G62C40 pcs 3

224 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”


14) NOMENCLATURA

A – Ampere
APPs – Application Softwares (programas desenvolvidos para dispositivo eletrônico móvel)
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
cj - Conjunto
DJ – Disjuntor
DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos
FS – Fusível
FV – Fotovoltaico
GFV – Gerador Fotovoltaico
IP – Grau de Proteção
k – kilo (x103)
LSHF – Low Smoke Halogen Free
m – metro
mm – milímetro
MPPT – Maximum Power Point Tracker
PCC – Ponto Comum de Conexão com a Rede
pcs – peça
PE – Proteção Elétrica
PVC – Policloreto de Vinila
QDG – Quadro de Distribuição Geral
s – segundos
SPMP – Seguimento do Ponto de Máxima Potência
V – Volt
W – Watt
Wh – Watt-Hora
WiFi – Wireless Didelity
Wp – Watt peak
Δ – Delta, significa variação
Ω - Ohm
“ – polegadas

ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 225


CÓPIA DO TERMO DE RESPONSABILIDADE DO CLIENTE OU RESPOSÁVEL TÉCNICO
16) DIAGRAMAS E DESENHOS
16.1) PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
16.2) DIAGRAMA MULTIFILAR
16.3) POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS
16.4) ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT
16.5) DIAGRAMA DOS ELETRODUTOS
16.6) STRING BOX E INVERSOR
16.7) BAY FACE DOS INVERSORES
16.8) QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PRINCIPAL (PCC)
16.9) QUADRO GERAL DE ENTRADA CA E MEDIDOR

ADICIONAR DIAGRAMAS E DESENHOS CONFORME INDICE ANTERIOR


17) CATÁLOGOS

17.1) MÓDULO FOTOVOLTAICO


17.2) INVERSOR FOTOVOLTAICO
17.3) CABO SOLAR
17.4) DPS CC
17.5) DPS CA CLASSE I
17.6) DPS CA CLASSE II
17.7) FUSÍVEL EM CARTUCHO PARA OS STRINGS
17.8) DISJUNTOR CA
17.9) DISJUNTOR CC
17.10) CONECTOR MC4
17.11) DATA LOGGER
17.12) RELATÓRIO DE ENSAIO DO MÓDULO FOTOVOLTAICO
17.13) REGISTRO INMETRO DO INVERSOR FOTOVOLTAICO

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Anexo: Planilha de Análise de
Retorno Financeiro

Análise de Retorno Financeiro

Dados Cliente
Localização SÃO
Nome do Cliente: OLIVEIRA Considerada: PAULO
Tamanho do Sistema Fator de Capacidade
(kWp): 1,3 (HSP) 0,80
Custo Total R$ Valor Energia Médio R$
Investimento: 11.863,92 (kWh): 0,640

Índices Estimados de Payback

>> TIR (ao ano) 21%


>> Retorno Médio Ano R$
1 1.458,05
>> Retorno Médio R$
mensal 121,50

R$
>> VPL 14.007,73

R$
>> Custo por Watt 8,08
>> Payback Simples 5 anos
>> Payback Real 12 anos

Financiamento
PROGER
ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 227
Anos 6 anos
Entrada 0%
Juros efetivos ao ano 5,0%
R$
Valor Financiado 11.863,92
R$
Juros Pago ao banco 3.778,45
R$
Valor Total Investido 15.642,37

>> Geração Mensal Média


Premissas (kWh) 219,91
Degradação dos >> Geração Anual Média
módulos 0,7% (kWh) 2638,97
Custo de manutenção
anual 0,5%
Inflação projetada de
energia 10,0%
Inflação projetada de
equip. 4,0%
Ano da troca do
inversor 10
Custo do inversor ano R$
de troca 6.750,00

228 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”


ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ” 229
Referências

Referencias

Agencia Nacional de Energia Elétrica, Resolução normativa 482, 2012.

Agencia Nacional de Energia Elétrica, Resolução Normativa 687, 2016.

BlueSol, Programa Integrador, 2014.

Norma Regulamentadora 35 comentada, Portal Ministério do Trabalho, 2014.

Norma Regulamentadora 10 Comentada, Portal Ministério do Trabalho, 2014.

SENAI, NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, 2015.

Thesan the Green Thinking, Manuais Técnicos, 2015.

Giovanni Moraes de Araújo, Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional – 2 ª


Edição, 2008.

Metálica e Construção Civil, Coberturas: os diversos tipos e suas Características


{online} Disponível na Internet em: http://wwwo.metalica.com.br/coberturas-os-
diversostipos-e-suas-caracteristicas.

Finder, Manuais de Características e Especificações de DPS, 2014.

Clamper, Manuais de Características e Especificações de DPS, 2014.

PVSyst, User Guide, PVSyst, 2016

Skelion, User Guide, Skelion, 2016

Autocad Electrical, UserGuide, Autodesk, 2016

230 ESCOLA SENAI “JORGE MAHFUZ”

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