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FORMAÇÃO POLÍTICA INTERNACIONAL

O Brasil no mundo em transformação


RELAÇÕES BRASIL-AMÉRICA LATINA
Prof. Gilberto Maringoni

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O Brasil no mundo em transformação | Relações Brasil-América Latina

Sumário

Relações Brasil-América Latina .................................................................................................................... 3


Gilberto Maringoni ..................................................................................................................................... 3
Referências bibliográficas ............................................................................................................................. 9
Leitura mínima: ........................................................................................................................................... 9
Leitura complementar: ............................................................................................................................ 10

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Relações Brasil-América Latina


Gilberto Maringoni

A PANDEMIA DA COVID-19 está no centro de todas as articulações entre os


países da América Latina no primeiro semestre de 2020. Isso se dá não apenas no
terreno sanitário, mas suas decorrências invadem as searas econômica, política, social e
cultural do continente.
EMBORA A INFECÇÃO tenha origem em esfera exterior à política, são as decisões
de Estado que impactam sua difusão entre a população. É muito difícil fazer projeções
gerais em um quadro de contágio em progressão exponencial. O Brasil desponta como
palco da grande tragédia sanitária global, com número de mortos que deve ultrapassar até
o início de agosto a casa da centena de milhar. Bem atrás está o México, seguido pelo
Peru. Todos veem seus sistemas de saúde próximos a uma situação de colapso.
NESSE QUADRO, países que têm obtido relativo êxito em reduzir o espalhamento
da doença, como Argentina, Uruguai e Paraguai – integrantes do Mercosul – relutam em
abrir as fronteiras com a maior economia da região. A opção do governo Bolsonaro - não
apenas pela inação na área da saúde, bem como pela tentativa de falsificação de dados -
pode relegar o Brasil a um isolamento internacional na circulação de pessoas.
O IMPACTO DO NOVO CORONAVÍRUS acontece em economias que já
apresentavam previamente sérios problemas. Em dezembro de 2019, a Comissão
Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) lançou o documento Balanço
Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe – 2019. Em seu resumo
executivo, o documento sublinha: “As projeções de crescimento para 2020, embora
melhores do que as cifras de 2019, não são muito promissoras; o crescimento estimado
dos países será de 1,3% em média”.1
O World Economic Prospects, do Banco Mundial, divulgado em 8 de junho, prevê
uma queda de 8% do PIB brasileiro em 2020, marca inédita desde 1900.

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1
Cepal, Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe – 2019,Brasília/Santiago,
2019, pág. 5 (https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/45085/1/S1901098_pt.pdf)

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A redução do crescimento da América Latina é estimada em 7,2%, a do México em


7,5% e a da Argentina em 7,3%2. Em bom português, trata-se de uma depressão.
JAIR BOLSONARO INAUGUROU, em janeiro de 2019, uma política externa que
vai muito além da submissão total Washington, marca de pelo menos dois governos
brasileiros, o de Eurico Gaspar Dutra (1946-50) e de Castelo Branco (1964-67). Bolsonaro
colocou o Brasil como extensão das diretrizes globais emanadas pelo Departamento de
Estado, em uma fase de direitização aberta da política externa dos Estados Unidos e têm
um caráter desagregador na região.
BOLSONARO RECOLOCA os termos da diplomacia brasileira nos marcos de um
período que coincide com a Guerra Fria. O problema é que tal política não leva em conta
que não estamos diante de simples relações entre dois países, mas sim de uma dinâmica
entre um Estado periférico e um império, com lógicas globais inconciliáveis.
O QUE É A REGIÃO? A América Latina compreende uma extensão de terra, que se
estende do sul da América do Norte, a partir do México, abrangendo o istmo da América
Central e toda a América do Sul. Envolve um total de 20 países e uma população de cerca
de 636 milhões de habitantes. Sua área total é de 20,5 milhões de km. As cinco maiores
economias da região são Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile. O Brasil é decisivo
nesse universo. Sozinho detém 41,2% de seu PIB. México, Argentina, Colômbia e Chile
detêm juntos 48% do total. Todos os demais 15 países do continente somam 10,8% da
riqueza regional.

Países PIB 2018 (em US$ milhões)


Brasil 2 309 623.5
México 1 310 528.1
Argentina 449 898.0
Colômbia 381 885.0
Chile 283 375.1
Total dos seis países 4 435 309.7
Total América Latina e Caribe 5 733 128.9
Fonte: CEPAL (16.10.2019)

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2
World Bank, World Economic Prospects, 2020, Washington, EUA, pág 4
(https://www.worldbank.org/en/publication/global-economic-prospects)

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O EIXO DEFINIDOR da integração da América do Sul – área de maior atuação da


diplomacia brasileira - tem como mola mestra a integração entre as duas maiores
economias sul-americanas, a brasileira e a argentina. Historicamente, as relações entre
os dois países foram marcadas pela desconfiança mútua.
A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA começa na controvérsia da navegabilidade do
rio da Prata com a província de Buenos Aires, logo após a Independência (1822). A
Argentina não existia ainda como país unificado e logo as dissensões resultaram em uma
guerra pela posse da Província Cisplatina, atual Uruguai. O conflito duraria dois anos
(1826-27) e arrasaria as finanças nacionais brasileiras.
AS DISPUTAS PELA NAVEGABILIDADE mantiveram arestas mútuas, que não se
dissiparam nem mesmo após a Guerra da Tríplice Aliança (1864-70), período em que os
países eram aliados. Ela se acentuou quando o Brasil estabeleceu a paz em separado
com o Paraguai, passando por cima de interesses de seu vizinho, já então consolidado
como Estado unitário. Apesar de ser o primeiro país a reconhecer a República brasileira,
as cautelas prosseguiram nas controvérsias de limites da região de Palmas – atual Santa
Catarina -, entre 1888-98 – e quando o Brasil decidiu reaparelhar sua marinha de guerra,
entre 1908-10.
DUAS IMPORTANTES TENTATIVAS de integração posteriores falharam. A
primeira, foi o projeto do barão do Rio Branco (1902-12) de estabelecer o Pacto ABC,
entre Argentina, Brasil e Chile, para a constituição de uma hegemonia compartilhada na
América do Sul, com autonomia em relação aos EUA. A segunda tentativa mal saiu do
papel. Em 1941, por iniciativa de Buenos Aires, tentou-se estabelecer uma união
aduaneira, que teria na pauta dois produtos centrais, têxteis, pelo lado brasileiro, e trigo,
por parte da Argentina. Interferências de Washington travaram o processo.
NEM MESMO A CONSTITUIÇÃO da Associação Latino-americana de Livre
Comércio (Alalc), em 1960, composta por Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai, Peru
e Uruguai tiveram pleno êxito, em uma década marcada por golpes militares dos dois
lados do Prata. Foi somente a partir dos anos 1970 que as tensões entre os dois países
começaram a ser aparadas.
“A CONSOLIDAÇÃO DA SEGUNDA maior geradora de energia do mundo, a usina
de Itaipu, foi precedida pela controvérsia acerca do uso das águas na bacia hidrográfica
do Prata. O Tratado de Itaipu data de 1973, firmando entendimentos entre Brasil e

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Paraguai. Entretanto, foi apenas com o Tratado Tripartite de Itaipu-Corpus, de 1979, que
se conciliaram os interesses argentinos, paraguaios e brasileiros” 3.
PONTO IMPORTANTE para o avanço dos entendimentos se deu em 1982, quando
o Brasil fez coro com a demanda argentina pelas ilhas Malvinas, um protetorado britânico
no Atlântico Sul. Buenos Aires declarou guerra à ex-potência hegemônica. Esboçando a
política que viria mais tarde a ser chamada de Sul-Sul, Brasília não apenas se colocou
contra Londres e Washington, como denunciou na ONU o caráter ilegítimo das pretensões
britânicas.
MAS O FATOR DECISIVO para uma real aproximação foi o fim das ditaduras
militares, na Argentina (1983) e no Brasil (1985). A democracia foi o grande fermento da
constituição do mais ousado projeto de integração até então, o Mercosul, com a adesão
de Paraguai e Uruguai, no Tratado de Assunção, em 1991. Tais fatores pavimentam as
pontes políticas entre o Palácio do Planalto e a casa Rosada, nos anos 1990 e 2000,
apesar de percalços como a desvalorização acidentada das moedas dos dois países
pouco antes da virada do século e a decisão brasileira de não apoiar a renegociação
forçada da dívida pública argentina, em 2004-05, que restringiu fortemente o acesso do
país ao mercado internacional de crédito.
QUAL O SENTIDO dessa brevíssima reconstituição histórica? Mostrar as
dificuldades e fragilidades de uma política de integração. Mesmo levando-se em conta
que Argentina e Brasil ocupam lugares semelhantes na divisão internacional do trabalho –
cada vez mais como fornecedores de commodities e importadores de manufaturas -, os
entendimentos bilaterais podem sofrer abalos, a partir de decisões de governos de turno.
AS VITÓRIAS ELEITORAIS de Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil, 2002), Nestor
Kirchner, (Argentina, 2003), Tabaré Vázquez (Uruguai, 2004), Rafael Correa (Equador,
2005), Evo Morales (Bolívia, 2005), Daniel Ortega, (Nicarágua, 2006), Fernando Lugo
(Paraguai, 2008) e de Michele Bachelet (Chile, 2006) alteraram por mais de uma década a
configuração política regional. Os países da América do Sul passaram a ter balanças
comerciais superavitárias naquele período. A Argentina viu crescerem fortemente suas
vendas de trigo e carne. A soja, o milho, a carne e minérios in natura tiveram papel
decisivo para o crescimento econômico do Brasil.
_______________________
3
WEBER, Leonardo et all, “O papel do Brasil como indutor do processo de integração energética
regional na América do Sul”, revista Perspectiva , v. 7, no. 13, pág. 105

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ESSE FOI O PERÍODO ÁUREO da integração continental. A economia argentina


se recuperou de anos de baixo crescimento, voltou ao mercado internacional de crédito e
o Brasil realizou um ensaio desenvolvimentista, com forte expansão do mercado interno e
integração social interna.
A AMÉRICA LATINA – em especial a América do Sul – vivenciou um ciclo político
de reformas progressistas em alguns países entre 1998 e 2016. O que se denomina ciclo
progressista, ciclo reformista ou onda antiliberal envolveu lideranças, administrações e
processos distintos entre si. Sua confluência reside mais na negação – pelo menos verbal
– das orientações chamadas genericamente de neoliberais, do que em afinidades
programáticas.
A POPULARIDADE dessas administrações foi impulsionada por uma inédita
valorização das commodities no mercado internacional, especialmente entre 2004 e 2010.
A alta foi motivada, como se sabe, pela entrada da China – e, em menor grau, da Índia -
como forte compradora desses produtos, desde o final do século passado.
OS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL passaram a ter balanças comerciais
superavitárias naquele período. A Argentina viu crescerem fortemente suas vendas de
trigo e carne. A soja, o milho, a carne e minérios in natura tiveram papel decisivo para o
crescimento econômico do Brasil. No caso boliviano, exportações de gás e minérios
apresentaram efeito semelhante. O petróleo venezuelano – que alcançou seu preço mais
alto em meados de 2007 – possibilitou ao país não apenas dispor de um ingresso de
moeda forte, que impulsionou uma série de obras de infraestrutura e programas sociais,
como deu curso a uma ousada ação diplomática.
A CRISE DE 2008-09, que atingiu especialmente Estados Unidos e Europa
Ocidental, teve a característica de encolher mercados consumidores de produtos
industriais chineses – em especial bens duráveis – e de atingir a própria economia do país
asiático. A retração chinesa e de países centrais correspondeu também a uma menor
demanda por produtos primários, o que derrubou seus preços.
OS GOVERNOS REFORMISTAS da América Latina enfrentaram um paradoxo. De
forma diferenciada entre si, buscaram autonomia em relação às diretrizes econômicas
neoliberais, emanadas a partir dos organismos multilaterais e dos países centrais, e
esboçaram um novo papel social para o Estado, reafirmaram sua soberania política, mas
não lograram alterar significativamente o panorama econômico de seus países. Nem

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mesmo o Mercosul, bloco gestado desde a década de 1960 e concretizado três décadas
depois, conseguiu juntar forças para mudar qualitativamente a inserção internacional das
economias continentais. A maior parte das cadeias produtivas dos países não é
complementar entre si. Antes, seguem a rota e a estratégia de negócios traçada a partir
das sedes das transnacionais.
A AÇÃO DAS GRANDES CORPORAÇÕES privadas é francamente
desagregadora. A tentativa de integração parte muito mais do poder de Estado do que da
iniciativa privada. Com uma lógica global de procura por mercados e baixos custos de
produção, as transnacionais operam em faixas por vezes distintas aos das intenções do
poder público. Com isso, o risco de desagregação do Mercosul é grande. Os países do
bloco começam a buscar acordos bilaterais fora dele. Exemplos evidentes são as
tratativas Argentina-China, a aproximação da Venezuela com o país asiático e as
tentativas de acordo de Brasil e Uruguai com a União Europeia.
A PARTIR DE 2016, o continente entrou em nova fase, uma segunda onda
neoliberal, mais agressiva e ousada que a primeira, entre os anos 1980-90. A principal
mudança aconteceu no Brasil.
O GOLPE PARLAMENTAR de 17 de abril de 2016 teve como alvo visível o
segundo governo Dilma Rousseff, o quarto da chamada linhagem lulista. Uma
concentração de interesses financeiros, midiáticos e direitistas uniu as classes
dominantes, até então divididas ante a coalizão liderada pelo Partido dos Trabalhadores,
atraiu o centro político e tirou do poder uma agremiação que estava à testa do Executivo
federal havia 13 anos e quatro meses.
O PROJETO NORTE-AMERICANO para a América Latina ganhou uma nova face
com o início da administração Donald Trump, em janeiro de 2017. Ainda durante a
campanha presidencial, os países da América Central foram alvos constantes de ataques
xenofóbicos do então candidato, principalmente no que diz respeito ao fluxo de imigrantes
latinos para os Estados Unidos. Ainda candidato pelo Partido Republicano, Trump
assumiu a tarefa de conter a emergência da China e limitar o comércio norte-americano
com os países asiáticos e latino-americanos em resposta aos déficits comerciais com as
duas regiões, ideia posteriormente reforçada em 2018 pelo então Secretário de Defesa
James Mattis, que definiu a concorrência estratégica como a principal preocupação
relacionada à segurança nacional.

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A NOVA DIPLOMACIA ESTADUNIDENSE para a América Latina busca acordos


bilaterais, fortalecidos pelo desmonte dos projetos de integração regional, e a redução do
déficit comercial com a região através do comércio digital e das tecnologias de
informação. Seu grande aliado na América do Sul é o Brasil.
A POLÍTICA EXTERNA tem sido – juntamente com a política ambiental – a área em
que o governo de extrema-direita brasileiro mais coleciona fracassos. A administração
federal colhe isolamento em praticamente todos os países do continente. Deixou de ser
interlocutor ou mediador confiável – mesmo para governos conservadores – e de ser
companhia confortável.
A POLÍTICA DE ALINHAMENTO AUTOMÁTICO do Brasil com os Estados Unidos
tem implicado um afastamento do Brasil das políticas de integração que marcaram a Nova
República, a partir de 1985, com destaque para o período 2003-16. A alucinada
diplomacia brasileira envolve agressividade para com a China, Irã, Venezuela. O
presidente brasileiro não consegue sequer se aproximar dos conservadores da
vizinhança, como Iván Duque (Colômbia), Sebastian Piñera (Chile) e Lacalle Pou
(Uruguai).
NUM QUADRO DE MÚLTIPLAS CRISES, o pior caminho para qualquer país é o
isolamento internacional. Não se trata de uma contingência do difícil período que
atravessamos, mas parece ser uma rota deliberada escolhida pelo atual governo
brasileiro.

Referências bibliográficas
Leitura mínima:

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Agenda sul-americana: mudança e desafio no início do século. Brasília:
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Leitura complementar:

• BOMFIM, Manoel. A América Latina. Males de origem. Rio de Janeiro:


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Disponível em:
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• BUENO, Clodoaldo. O Barão do Rio Branco e o projeto da América do


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• VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil: de


Vargas a Lula. 2ª edição atualizada, 2005. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo.

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