1) O filme Bacurau retrata uma pequena cidade fictícia no interior de Pernambuco que sofre com o descaso das políticas públicas em áreas como saúde, educação e bem-estar.
2) A cidade é esquecida pelas autoridades políticas, que só aparecem em época de eleição para tentar comprar votos com doações sem utilidade.
3) O filme também critica a superioridade da cultura estrangeira e o desprezo pela cultura local, representado quando a cidade é invadida e seus moradores
1) O filme Bacurau retrata uma pequena cidade fictícia no interior de Pernambuco que sofre com o descaso das políticas públicas em áreas como saúde, educação e bem-estar.
2) A cidade é esquecida pelas autoridades políticas, que só aparecem em época de eleição para tentar comprar votos com doações sem utilidade.
3) O filme também critica a superioridade da cultura estrangeira e o desprezo pela cultura local, representado quando a cidade é invadida e seus moradores
1) O filme Bacurau retrata uma pequena cidade fictícia no interior de Pernambuco que sofre com o descaso das políticas públicas em áreas como saúde, educação e bem-estar.
2) A cidade é esquecida pelas autoridades políticas, que só aparecem em época de eleição para tentar comprar votos com doações sem utilidade.
3) O filme também critica a superioridade da cultura estrangeira e o desprezo pela cultura local, representado quando a cidade é invadida e seus moradores
Bacurau é uma pequena cidade fictícia em uma realidade distópica no interior do
Pernambuco, essa cidade pode representar muito bem o Brasil, pois diz muito sobre a realidade de muitas cidades do país. O filme retrata uma pequena cidade do sertão altamente conectada e atualizada sobre o mundo, porém totalmente esquecida pelas políticas públicas. Há um descaso total com a saúde pública, educação, lazer e o bem estar da população, a qual o líder político local (Prefeito) somente visita a cidade e faz alguma coisa para mostrar serviço no período de eleição para garantir votos e se reeleger, muitas vezes comprados votos, como no filme, o prefeito tenta comprar votos com mantimentos (muitos com prazo de validade vencido), remédios aleatórios, sem prescrição médica que não atendem às necessidades da população local pois os mesos não são consultados sobres as endemias locais e portanto são descartados. A educação é tratada com grande desprezo e desrespeito por parte da gestão política, os livros para educação básica, amontoados em uma caçamba de caminhão, velhos, totalmente desatualizados são jogados em frete de uma pequena escola sem estrutura alguma para o ensino. O foco principal do filme se passa quando a cidade é apagada do mapa é isolada e perde conexão com o resto do mundo. A cidade é invadida por americanos que sentem prazer por matar, que literalmente chegam dizimando a população de Bacurau. Podemos fazer uma analogia com a super valorização da cultura estrangeira e por sua vez desprezo pela cultura local, onde somos explorados, tomam nosso espaço, vendendo sua imagem, a qual nunca teremos pois, da mesma forma que nos vendem sua imagem nos desprezam por não ser um deles, além fazermos negar nossa própria cultura, como mostra em uma parte do filme quando nativos brasileiros matam seu próprio povo por “servirem” e achar que por agir igual são iguais, “vocês podem parecer brancos, mas jamais serão brancos”, essa frase remete a xenofobia e superioridade dos americanos e europeus com não americanos e europeus. O povo de Bacurau dá a volta por cima no momento que não aceitam ser mortos simplesmente pelo fato de existir, decidem juntar forças e lutar contra a invasão/opressão.