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8/10/2016

Curso Avanzado de Operaciones


Industriales de Ingenio

Capacidade e Extração das Moendas


GUATEMALA
16 a 18 de Agosto de 2016

paulo@delfini.com.br
+ 55 19 98166-7000

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação, regulagem e operação das moendas

Para manter altas taxas de moagem, a


atenção da Indústria deve estar focada
em 2 pontos:

• Controle da alimentação das moendas

• Regulagem e operação das moendas

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação - Uniformidade da alimentação

• Garantir fluxo contínuo de alimentação de cana, desde a


circulação e descarga da cana até a alimentação da 1ª moenda.
• Falhas na alimentação da 1ª moenda resultam em perda de
capacidade sem possibilidade de recuperação
• Falhas de alimentação da 1ª moenda resultam em falha nas
demais com consequente perda da compactação e extração
• Falhas na alimentação da 1º moenda afetam o desempenho do
sistema de embebição nos demais ternos

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Efeito da coluna de cana na calha Donnelly
6000

5000

4000

X (+)
p
3000

p+dp
θ
2000 Pressão (N/m²)

Dens. ap. (N/m³)

1000

0
0 1 2 3 4 5 6
Altura - "X"

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Funções da Calha Donnelly

• Adensar a cana na região de


entrada da moenda
• Manter um pulmão de cana
para a alimentação da
moendas
• Dificuldade do sistema de
controle para manter o nível
elevado numa faixa estreita

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Efeitos negativos na calha Donnelly do 1º terno

• Variações excessivas do nível de cana na calha


• Dificuldade em manter o nível no set-point ajustado
• Igualdade da coluna em ambos os lados da calha Donnelly
• Preenchimento uniforme de toda a largura da calha Donnelly
• Fluxo da cana na entrada da calha Donnelly
• Formação de vazios dentro da calha Donnelly
• Velocidade de descida da cana na calha Donnelly
• Uniformidade da velocidade de descida da cana em todas as
faces da calha Donnelly

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Controle da alimentação – Cana inteira x cana picada x cana preparada

Estado da Cana * H (m) Densidade (kg/m3)

Cana inteira no pátio 2,5 295 - 320

Cana inteira no barracão 7,0 295 - 370

Cana inteira na esteira 2,5 175 - 230

Cana picada na esteira 1,5 345 - 410

Cana desfibrada na esteira - 300 - 400

Cana picada no caminhão 2,0 400 - 500

* H : Altura média da pilha de cana

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Diferenças em função da cana inteira e picada

• Diferenças básicas de operação (picada/inteira)


• Granulometria e fluidez do material
• Variação da densidade do material
• Manuseio e controle
• Descarga direta e estocagem

•Diferenças dos equipamentos de transporte


• Carrocerias tipo fueiro (cana inteira)
• Carrocerias tipo caçamba (cana picada*)
• Container (cana picada)
• Carroceria com tela (cana picada ou inteira)
* Possível cana inteira com deficiência (densidade)

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação - Opções para o transporte da cana

Rodoviário

Fluvial

Ferroviário

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação - Opções para o transporte da cana – carrocerias

Com fueiros para


cana inteira

Caçamba com báscula


lateral para cana picada

Container para
cana picada

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Controle da alimentação - Opções para o transporte da cana – carrocerias

Caçamba com
báscula superior

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

• Ponte rolante com balanção no barracão

• CONTIPER para o sistema de container

• Tombador hidráulico lateral

• Hilo mecânico para cana inteira e cana picada

• Ponte rolante operando como hilo


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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

Ponte rolante com balanção


retirando carga de cana inteira do
caminhão.

Carga retirada é encaminhada para


estoque no barracão ou direta para
alimentação (mesa ou esteira no
barracão de cana)

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

• Ponte rolante com balanção no barracão

• CONTIPER para o sistema de container

• Tombador hidráulico lateral

• Hilo mecânico para cana inteira e cana picada

• Ponte rolante operando como hilo


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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

CONTIPER para sistema de container

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

• Ponte rolante com balanção no barracão

• CONTIPER para o sistema de container

• Tombador hidráulico lateral

• Hilo mecânico para cana inteira e cana picada

• Ponte rolante operando como hilo


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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

Tombador hidráulico para


basculamento lateral

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

• Ponte rolante com balanção no barracão

• CONTIPER para o sistema de container

• Tombador hidráulico lateral

• Hilo mecânico para cana inteira e cana picada

• Ponte rolante operando como hilo


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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

HILO
Para descarga de cana
inteira ou picada

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

• Ponte rolante com balanção no barracão

• CONTIPER para o sistema de container

• Tombador hidráulico lateral

• Hilo mecânico para cana inteira e cana picada

• Ponte rolante operando como hilo


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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Opções para recepção e descarga de cana

Ponte rolante operando como hilo

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Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

• Circulação / fluxo dos caminhões / pontos de descarga


• Padronização da frota de caminhões (cana inteira e picada)
• Limitação do ciclo de descarga
• Exemplo:
• Caçambas com 35 t de cana picada
• Ciclo de descarga = 3 min
• Quantidade de cargas/hora = 60 min /3 min = 20 cargas/h
• Capacidade operacional = 2/3 x 20 x 35 = 467 t/h
• Descarga simultânea de 2 cargas de cana

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema
Otimização da descarga e fluxo de caminhões

Unificação dos pontos de descarga

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Descarga de cana picada


direta em esteiras metálicas

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Descarga
simultânea
em 1 esteira
metálica

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Descarga simultânea em 1 esteira metálica

• Capacidade com descarga simultânea


• Exemplo:
• Caçambas com 35 t de cana picada
• Ciclo de descarga = 3 min
• Qtde de cargas/hora = 2 x 60 min /3 min = 40 cargas/h
• Capacidade operacional = 2/3 x 40 x 35 = 933 t/h
• Velocidade da esteira metálica
• Extensão das 2 cargas
• Operação com baixas capacidades de moagem
• Capacidade volumétrica da esteira (100 m3 /caçamba na parte
retangular

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema
Volume na seção retangular da
esteira (100 m3) > volume da caçamba
de 12,5 m (90 m3)

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Configuração típica dos equipamentos


para alimentação de cana

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Sistemas de alimentação com transportadores de correia


• Transportadores de correia alimentando esteira metálica
principal com sistema de preparo convencional

• Somente transportadores de correia alimentando desfibrador


vertical até o 1º terno

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema

Dois sistemas de
recepção e descarga
alimentando
transportadores de
correia para 3 conjuntos
de moagem

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema
Somente transportadores de correia alimentando desfibrador
vertical até o 1º terno

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Configuração típica
• Proteção do picador e desfibrador
• Buchas no espalhador
• Buchas no eletroímã
• Buchas na calha Donnelly
• Sensores de nível na calha Donnelly do
1ª terno
• Ajuste do controle pelo apalpador

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Configuração típica

• Nível da calha atua na velocidade mas não “enxerga” quantidade


de cana na esteira metálica (comando às cegas)
• Apalpador avalia solicitação da calha Donnelly, verifica carga na
esteira e incrementa ou reduz a solicitação da calha.
• Estratégia indispensável para manter nível alto e com pouca
variação numa faixa restrita de operação

Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Com transportadores de correia
Transportadores de correia alimentando esteira metálica
principal com sistema de preparo convencional
• Nível da calha Donnelly atua na velocidade da esteira metálica
principal (configuração típica)
• Nível de cana na traseira da esteira metálica principal atua na
velocidade da esteira da moega
• TCs sincronizados com esteira metálica principal (70 a 100 %).
Velocidade zerada por nível em excesso na esteira
metálica principal ou parada da esteira da moega

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Capacidade e extração das moendas


Controle da alimentação – Lay-out e capacidade do sistema
Somente transportadores de correia alimentando desfibrador
vertical até o 1º terno
• Nível da calha Donnelly atua na velocidade da esteira metálica da
moega de cana
• Apalpador na transferência da cana da moega para o primeiro
transportador de correia
• TCs sincronizados com velocidade da esteira metálica da moega
de cana (70 a 100 %). Velocidade zerada na parada da
moega ou excesso de cana na calha Donnelly
• Uniformidade deve ser gerada na moega (distribuição na largura,
nivelamento, falhas entre as cargas, controle da velocidade)

Capacidade e extração das moendas


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Regulagem das moendas - Aberturas definidas pela compactação
9,5 ⋅ M ⋅ Fc
S' =
55
Último Terno
50
Valores de Fb V ⋅ L ⋅ Fb
45

QTDE TERNOS
Fibra % Bagaço (F) - %

40

35
1º Terno
TER- 1 2 3 4 5 6
30
NOS
25

20 6 30 34 38 42 46 50
15

10
5 30 35 40 45 50
200 300 400 500 530 600 700 800 880 900 1000 1100 1200
Índice de Fibra (I) - kgf/m³ vol.desl.
4 30 37 44 50
RELAÇÃO QTDE TERNOS
• Aberturas de saída
TERNOS 1 2 3 4 5 6 definidas pela
E’/S’ 6 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8(2,0) 1,8(2,2) compactação
5 1,8 1,8 1,8 1,8(2,0) 1,8(2,2) • Demais aberturas
4 1,8 1,8 1,8(2,0) 1,8(2,2) por relações
6 2,0 2,0 2,0 2,0 2,22(2,0) 2,44(2,0) experimentais
B1’/E’
5 2,0 2,0 2,0 2,22(2,0) 2,44(2,0)
• Capacidade
volumétrica?
4 2,0 2,0 2,22(2,0) 2,44(2,0)

P’/S’ 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Capacidade volumétrica de alimentação
Para verificar se uma moenda tem capacidade para trabalhar
numa determinada taxa de moagem, além de checar se a
regulagem atende, é necessário verificar se a capacidade
volumétrica necessária pode ser conseguida com uma densidade
da cana que pode ser obtida na base da calha Donnelly.

Vc = L x C x v x cos α

Qc = dc x Vc

Qc = dc x L x C x v x cos α

dc = Qc / L x C x v x cos α

Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Densidade da cana na base da calha Donnelly

VALORES DE REFERÊNCIA PARA DENSIDADE DA CANA*:


• < 0,5 t/m3 – valor facilmente atingido
• > 0,50 até 0,55 t/m3 – valores normais
• > 0,55 até 0,60 t/m3 – valores relativamente elevados
• > 0,60 até 0,70 t/m3 – valores extremamente elevados
• > 0,70 t/m3 – praticamente impossível no sistema atual

* Para cana de boa qualidade, com teor de impureza vegetal


em níveis normais

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem

MOENDA 37” x 78”

M = 550 tch Fc = 12,5 % n = 6,5 rpm

Dpre = 850 mm (hf = 47 mm)  Dmpre = 803 mm


Dsup = 960 mm (hf = 47mm)  Dmsup = 913 mm
Dsaída = 980 mm (hf = 47 mm)  Dmsaída = 933 mm

A = P’ = 5 x 9,5 x 550 x 12,5 = 291,5 mm


π x 0,923 x 6,5 x 1,981 x 30

Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem
MOENDA 37” X 78”

Pela condição volumétrica:


αmáx = arc cos ½ (1 + A/D)
αmáxpre = arc cos ½ (1 + 291,5/803) = 47,0º
αmáxsup = arc cos ½ (1 + 291,5/913) = 48,7º
vcpre = π x 0,803 x 6,5 x 19/15 x cos 47,0º = 14,17 m/min
vcsup = π x 0,913 x 6,5 x cos 48,7º = 12,30 m/min
vcméd = 13,24 m/min
Cmáx = ½ (A + D) = ½ (291,5 + 913/2 + 803/2) = 575 mm
Qc = dc x L x C x vcméd
550 = dc x 1,981 x 0,575 x 13,24 x 60
dc = 0,61 t/m3

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem

Efeito do aumento do
diâmetro dos rolos na
geometria de
alimentação da moenda

Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem

MOENDA 42” x 78”

M = 550 tch Fc = 12,5 % n = 6,5 rpm

Dpre = 950 mm (hf = 47 mm)  Dmpre = 903 mm


Dsup = 1.080 mm (hf = 47mm)  Dmsup = 1.033 mm
Dsaída = 1.100 mm (hf = 47 mm)  Dmsaída = 1.053 mm

A = P’ = 5 x 9,5 x 550 x 12,5 = 258,0 mm


π x 1,043 x 6,5 x 1,981 x 30

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem
MOENDA 42” X 78”

Pela condição volumétrica:


αmáx = arc cos ½ (1 + A/D)
αmáxpre = arc cos ½ (1 + 258/903) = 50,0º
αmáxsup = arc cos ½ (1 + 258/1.033) = 51,3º
vcpre = π x 0,903 x 6,5 x 19/15 x cos 50,0º = 15,01 m/min
vcsup = π x 1,033 x 6,5 x cos 51,3º = 13,19 m/min
vcméd = 14,10 m/min
Cmáx = ½ (A + D) = ½ (258 + 1.033/2 + 903/2) = 613 mm
Qc = dc x L x C x vcméd
550 = dc x 1,981 x 0,613 x 14,10 x 60
dc = 0,54 t/m3 (- 13 %)

Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem

MOENDA 42” x 78”

M = 550 tch Fc = 12,5 % n = 6,5 rpm

Dpre = 950 mm (hf = 47 mm)  Dmpre = 903 mm


Dsup = 1.080 mm (hf = 47mm)  Dmsup = 1.033 mm
Dsaída = 1.100 mm (hf = 47 mm)  Dmsaída = 1.053 mm

A = P’ = mesma abertura da moenda 37” x 78” = 291,5 mm

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Verificação da capacidade máxima de moagem
MOENDA 42” X 78”

Pela condição volumétrica:


αmáx = arc cos ½ (1 + A/D)
αmáxpre = arc cos ½ (1 + 291,5/903) = 48,6º
αmáxsup = arc cos ½ (1 + 291,5/1.033) = 50,1º
vcpre = π x 0,903 x 6,5 x 19/15 x cos 48,6º = 15,44 m/min
vcsup = π x 1,033 x 6,5 x cos 50,1º = 13,53 m/min
vcméd = 14,49 m/min
Cmáx = ½ (A + D) = ½ (291,5 + 1.033/2 + 903/2) = 630 mm
Qc = dc x L x C x vcméd
dc = 550 / (1,981 x 0,630 x 14,49 x 60)
dc = 0,51 t/m3 (- 19,6 %)

Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas – Regulagem da calha Donnelly

2° (mín
.)
TABELA 4
TERNOS A B C D
PRIMEIRO 253 289 1.248 706
SEGUNDO
TERCEIRO
224
226
257
257
1.108
1.090
627
607
C
QUARTO 226 257 1.072 588
QUINTO 226 257 1.064 581 A D B
SEXTO 226 264 1.056 565

ROLO DE
ROLO
PRESSÃO
SUPERIOR

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Capacidade e extração das moendas


Regulagem das moendas - Ajuste da calha Donnelly – ângulos de
alimentação máxima

Qc = dc x L x C x v x cos α

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Velocidade de operação X moagem

Rotação Variação Moagem Variação


Moenda Rotação Horária Moagem
ENSAIO (rpm) (%) (tch) (%)
7,0 496
1 18,6 18,9
8,3 590
7,0 493
2 18,6 17,8
8,3 581
7,1 471
3 16,9 19,1
8,3 561
7,1 487
1/2/3 18,2 18,5
8,3 577

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Velocidade de operação X moagem X potência
X torque

Rotação Variação Potência Torque


ENSAIO Moenda Rotação Turbina ∆ 1º/2ºT
(rpm) (%) 1º/2ºT (kW) (%) (t x m)
7,0 1.393 193,8
2
8,3 18,6 1.649 18,4 193,5
7,1 1.425 196,3
3
8,3 16,9 1.663 16,7 196,1
• Mantidas as demais condições, torque se mantém constante
• Potência aumenta na mesma proporção da variação da rotação

Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Importância da solda tipo picote

• Velocidade de operação

• Trabalho nas regiões de baixa pressão

• Proteção dos frisos

• Durabilidade dos picotes

• Processos manuais e automáticos

• Sequência de soldagem

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Processo de aplicação da solda tipo picote

Processo eletrodo

PICOTE

SOBRE BASE
LATERAIS

BASE

Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Processo de aplicação da solda tipo picote

Processo arame (automático)

PICOTE
MANUAL SOBRE BASE

LATERAIS BASE

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Processo de aplicação da solda tipo picote

Processo misto (arame + eletrodo)


PICOTE
MANUAL SOBRE BASE

(Eletrodo) (Arame)

LATERAIS BASE
(Eletrodo Manual) (Arame)

Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Processo de aplicação da solda tipo picote

• Processo de soldagem manual com eletrodo é mais eficiente


para a durabilidade do picote
• Processo de soldagem automático com arame permite uma
maior rapidez na execução do serviço
• Processo misto com arame + eletrodo para tentar agregar os
benefícios dos 2 processos: durabilidade do picote e rapidez na
execução da solda
• Solda lateral é de amarração e não de proteção  no processo
automático com arame ela praticamente perde esta função

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Importância da solda tipo chapisco

• Trabalho nas regiões de alta pressão


• Chapisco x Reabsorção
• Proteção dos frisos
• Taxa de aplicação
• Velocidade de operação
• Nível de impurezas
• Tipo de solo
• Granulometria do chapisco
• Material da camisa
• Utilização do terno

• Processos manuais e automáticos

Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Solda tipo chapisco X Reabsorção

• Rugosidade superficial é derivada do material utilizado na


camisa e das soldas aplicadas nos frisos, principalmente a
solda tipo chapisco.
• Rugosidade maior implica em redução da extrusão da camada
de bagaço reduzindo a reabsorção
• Com menor escorregamento a carga aplicada na camada de
bagaço pode ser mais efetiva.

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Capacidade de Moagem – Usinas Brasileiras


Capacidade e extração das moendas
Operação das moendas – Importância da solda tipo chapisco –
recomendações e aplicação
Camisa Altura do Friso com Chapisco
Pressão Sem Chapisco
Entrada 1/2H Friso com Chapisco
Superior
2/3H Friso com Chapisco
Saída

Capacidade e extração das moendas


Operação das moendas – Dificuldades de drenagem

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Capacidade e extração das moendas


Principais fatores que afetam a extração das moendas

• Preparo da cana
• Compactação
• Reabsorção
• Frisos e solda dos rolos
• Rotação das moendas
• Taxa e Eficiência da Embebição
• Ponto de retorno do bagacilho
• Quantidade de ternos

Capacidade e extração das moendas


Índice de Preparo da cana

% CÉLULAS ROMPIDAS - CANA / TERNOS

100,0

98,0

96,0
ÍNDICE DE PREPARO

94,0

92,0

90,0 SM 83/84
BG 83/84
88,0 SM 84/85
BG 84/85
86,0
BF 84/85
84,0

82,0

80,0
CANA / TERNOS

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Capacidade e extração das moendas


Índice de Preparo da cana

• Índice de preparo entre 80 a 85 % é suficiente para a extração por

moagem

• Índices de preparo acima de 85 % aumentam consumo de energia e

desgaste sem benefícios para a extração

• Campo de validade da relação : índice de preparo X extração

• Exemplo prático: substituição de desfibrador DH por Cop-5 sem

alteração da extração

Capacidade e extração das moendas


Estimativas utilizando simulador de extração

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

32
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Simulação do sistema de embebição e retorno de bagacilho

MATRIZES DE INTERCONEXÃO
I-CIRCULAÇÃO DE CALDOS Sistema de embebição
SAI DO TERNO
ENTRA NO TERNO
1 2 3 4 5 6 7
composta convencional
1 0 0 0 0 0 0
2 0 100 0 0 0
3 0 100 0 0
4 0 100 0
5 0 100
6 0
7 Caldo misto: 1º e 2º ternos
II-FORMAÇÃO DO CALDO MISTO
C.M.DOSTERNOS 100 100 0 0 0 0 0
III-CIRCULAÇÃO DE CUSH-CUSH
SAI DO TERNO
ENTRA NO TERNO
1 2 3 4 5 6 7 Retorno de bagacilho
1
2
0
100
0
100
0
0
0
0
0
0
0
0
entre o 1º e 2º ternos
3 0 0 0 0 0
4 0 0 0 0
5 0 0 0
6 0 0

Capacidade e extração das moendas


Extração estimada pelo simulador – condições normais de operação

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 36,08% 39,72% 43,24% 46,10% 48,18%
BRIX 12,14% 8,20% 5,54% 3,85% 2,58% 1,78%
UMIDADE 53,87% 55,72% 54,74% 52,91% 51,32% 50,04%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 35,09% 38,58% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA 71,27% 81,35% 88,55% 92,70% 95,41% 97,00%
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

33
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno

34
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno

- 0,34

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – operação do 2º ao último terno
• Monitoramento da rotação (dos ternos ou de cada rolo)
• Alimentação  atuação na rotação de cada terno
• Compactação do bagaço (oscilação)  atuação na rotação
de cada terno
• Tanto a alimentação como a oscilação precisam ser controladas
• O controle de ambas se dá pela atuação na rotação
• O controle pela alimentação (nível de bagaço na calha) pode ser
adotado isoladamente
• O controle pela oscilação não pode ser adotado isoladamente e
precisa do controle pela alimentação funcionando em paralelo
• Como proceder?

35
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – operação do 2º ao último terno

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – operação do 2º ao último terno

EM QUAL
CONDIÇÃO A
EXTRAÇÃO ESTÁ
MELHOR?

36
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – operação do 2º ao último terno

Controle Principal:
• Oscilação do rolo superior  rotação da moenda
Manter a oscilação do rolo superior dentro de uma
determinada faixa, atuando na rotação para retorná-la
dentro da faixa de operação desejada

Controle Seletivo:
• Nível de bagaço na calha  rotação da moenda
Assume o controle da rotação sempre que o nível
ultrapassa um valor definido atuando na rotação até
restabelecer o nível para controle pela oscilação

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – vantagens do controle pela oscilação
• Garantia de que a carga hidráulica está efetivamente sendo
aplicada para a compactação do bagaço
• Segurança com relação ao enchimento da calha visando
minimizar ocorrência de reduções, interrupções de moagem ou
cortes na aplicação da embebição
• Informação ao operador sobre a necessidade de efetuar
alterações na regulagem da moenda:
• Rotação frequentemente no mínimo
• Sem conseguir recuperar a oscilação
• Indicação de necessidade de fechamento da abertura de
saída
• Informações ao operador sobre possíveis problemas
relacionados à manutenção:
• Alteração súbita do comportamento do nível de bagaço
• Verificar desgaste e/ou instalação de componentes

37
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Compactação em cada terno – vantagens do controle pela oscilação

• Exige funcionamento contínuo e eficaz dos transdutores de


oscilação
• Exige calibragem constante dos transdutores de oscilação
• Para evitar cortes que chamam mais a atenção e afetam a
moagem, o controle pela alimentação é equivocadamente
priorizado
• Ao contrário dos transdutores de oscilação, os de nível não
exigem calibração e a necessidade de manutenção é muito baixa

Capacidade e extração das moendas


Condições normais de operação - Reabsorção

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

38
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Condições normais de operação - Reabsorção

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 36,08% 39,72% 43,24% 46,10% 48,18%
BRIX 12,14% 8,20% 5,54% 3,85% 2,58% 1,78%
UMIDADE 53,87% 55,72% 54,74% 52,91% 51,32% 50,04%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 35,09% 38,58% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA 71,27% 81,35% 88,55% 92,70% 95,41% 97,00%
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção no 6º terno

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,30
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

39
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção no 6º terno

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 36,10% 39,75% 43,28% 46,13% 51,23% + 3,05
BRIX 12,14% 8,04% 5,35% 3,67% 2,44% 1,74%
UMIDADE 53,87% 55,86% 54,90% 53,06% 51,43% 47,03% - 3,01
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 36,36% 39,56% 37,02% 37,66% 36,46%
ACUMULADA 71,27% 81,72% 88,95% 93,04% 95,66% 97,24% + 0,24
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção no 1º e no 6º terno

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,30 1,40 1,40 1,40 1,40 1,30
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

40
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção no 1º e no 6º terno

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 36,32% 36,15% 39,79% 43,31% 46,15% 51,25% + 0,02
BRIX 11,71% 7,65% 5,09% 3,49% 2,32% 1,65% - 0,09
UMIDADE 51,97% 56,19% 55,12% 53,20% 51,53% 47,10% + 0,07
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 74,07% 33,01% 39,56% 37,02% 37,66% 36,46%
ACUMULADA + 2,80 74,07% 82,63% 89,50% 93,39% 95,88% 97,38% + 0,38
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção em todos os ternos

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 RESULTADOS
34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12
TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO FIBRA
1,00 0,85 0,75 33,99%
0,65 0,60 36,08%
0,50 39,72% 43,24% 46,10% 48,18%
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000
BRIX 12,14% 8,20% 5,54% 3,85% 2,58% 1,78%
FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310
BRIX CANA (%) UMIDADE
16 53,87%
UMIDADE CANA (%) 55,72%
71 54,74% 52,91% 51,32% 50,04%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 35,09% 38,58% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA 71,27% 81,35% 88,55% 92,70% 95,41% 97,00%
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

41
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção em todos os ternos

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709
ABERTURA S (mm) 22 20 16,2 14 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60
COEF.REABSORÇAO 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,403 0,455 0,496 0,532 0,000 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

Capacidade e extração das moendas


Redução da reabsorção em todos os ternos – Redução da quantidade
de ternos

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 36,32% 39,65% 44,45% 48,05% 51,15%
BRIX 11,71% 7,49% 4,71% 2,99% 1,83%
UMIDADE 51,97% 52,86% 50,85% 48,96% 47,03%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 74,07% 40,22% 43,95% 41,19% 43,27%
ACUMULADA 74,07% 84,50% 91,31% 94,89% 97,10% + 0,10
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 30,57 26,71 24,54 22,65

42
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle

• Utilizar cargas hidráulicas adequadas.

• Manter solda tipo chapisco em boas condições.

• Garantir as melhores condições de drenagem possível.

• Utilizar critérios de regulagem adequados.

• Succionadores de caldo do rolo superior.

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – succionador de caldo

43
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle

• Utilizar cargas hidráulicas adequadas.

• Manter solda tipo chapisco em boas condições.

• Garantir as melhores condições de drenagem possível.

• Utilizar critérios de regulagem adequados.

• Succionadores de caldo do rolo superior.

• Moenda com dispositivo para controle da reabsorção.

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – MillMax Fives-Lille

44
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – MillMax Fives-Lille

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – MillMax Fives-Lille

45
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle

• Utilizar cargas hidráulicas adequadas.

• Manter solda tipo chapisco em boas condições.

• Garantir as melhores condições de drenagem possível.

• Utilizar critérios de regulagem adequados.

• Moenda com dispositivo para controle da reabsorção.

• Moenda de 2 rolos – Walker (Austrália).

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Moenda Walkers

46
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Moenda Walkers

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Moenda Walkers

47
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Moenda Walkers

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle

• Utilizar cargas hidráulicas adequadas.

• Manter solda tipo chapisco em boas condições.

• Garantir as melhores condições de drenagem possível.

• Utilizar critérios de regulagem adequados.

• Moenda com dispositivo para controle da reabsorção.

• Moenda de 2 rolos – Walker (Austrália).

• Rolos de moenda com camisas perfuradas.

48
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Camisas perfuradas

Fonte: Sanchez J.J. & Chavarro S.-Proc. XXVIII ISSCT Congress, Vol. 28, 2013

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Camisas perfuradas

Fonte: Sanchez J.J. & Chavarro S.-Proc. XXVIII ISSCT Congress, Vol. 28, 2013

49
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Camisas perfuradas

Capacidade e extração das moendas


Reabsorção – recursos para redução / controle – Camisas perfuradas

50
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Frisos e solda dos rolos

• Ângulo e passo dos frisos podem ter forte influência na

capacidade e na extração

• Força efetiva de compactação depende do ângulo do friso

• Solda tipo picote – importante para garantir alimentação nas

rotações mais altas

• Solda tipo chapisco – garante uma aplicação mais efetiva da

compressão evitando aumento excessivo da reabsorção

Capacidade e extração das moendas


Características principais dos ângulos dos frisos
• Ângulo de 45º
• Mais resistentes.
• Área superficial menor.
• Utilização atual nas camisas de pressão, superior e saída.
• Carga efetiva de compactação

• Ângulo de 35º
• Menos resistentes.
• Preparo de cana bom.
• Com eletroímã.
• Área superficial maior.
• Maior capacidade de drenagem.
• Carga efetiva de compactação

51
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Características principais dos passos dos frisos

• Passo de 2”:
• Normalmente no 1º ou no 1º e 2º ternos.
• Mais resistentes.
• Área superficial menor e menor drenagem por unidade de largura.
• Passo de 1 1/2”:
• Demais ternos.
• Menos resistentes.
• Área superficial maior e maior drenagem por unidade de largura.
• Passo de 1”:
• Utilizado em rolos de saída e superior dos últimos ternos.
• Melhora a umidade do bagaço.
• Manutenção mais rigorosa.
• Troca das camisas no meio da safra, dependendo da cana moída
(quantidade e nível de impurezas).

Capacidade e extração das moendas


Frisos e solda dos rolos

0,38 / 0,30 = 1,27

cos 67,5º = 0,38 cos 72,5º = 0,30

52
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Frisos e solda dos rolos

Fonte: Peter Rein, Cane Sugar Engineering – Ed. 2007 – Pág. 112

Capacidade e extração das moendas


Frisos de 45º no rolo de pressão

• Maior facilidade de limpeza do friso do rolo de pressão


• Melhor condição de drenagem no rolo de entrada

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8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Rotação das moendas

• Pela teoria a extração é inversamente proporcional à rotação

• Na prática esta condição não tem sido observada, com as moendas

mantendo a extração com velocidades maiores

• Provavelmente esta teoria deixou de ter validade com a prática de

soldagem (picote e chapisco) que garantem a alimentação e a

compressão com menor escorregamento.

• Menor escorregamento  menor reabsorção  influência

minimizada na extração

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 25 -5
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

54
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas

Taxa de embebição – Redução de 30 para 25 % cana

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 36,00% 39,60% 43,12% 45,99% 48,09%
BRIX 12,14% 8,75% 6,26% 4,55% 3,18% 2,26%
UMIDADE 53,87% 55,25% 54,13% 52,33% 50,83% 49,66%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 30,54% 34,95% 33,26% 34,50% 32,79%
ACUMULADA 71,27% 80,05% 87,02% 91,34% 94,33% 96,19% - 0,81
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Taxa de Embebição X Extração (4 – 5 – 6 Ternos)

(10) (20) (30) (40)

Embebição % Cana( )

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8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição – Gradientes de extração

(10) (20) (30) (40)

Embebição % Cana( )

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição - % cana ou % fibra?
• O principal objetivo de adicionar água ao processo é diluir o caldo
original da cana  embebição % caldo  embebição % cana
• Um objetivo adicional é “lavar” o caldo em contato com o material
fibroso  embebição % fibra
• Quanto maior o teor de fibra na cana, menor a quantidade de caldo
a ser diluído, portanto para uma mesma embebição % cana a
diluição do caldo original da cana será maior
• Quando o teor de fibra na cana se eleva, para a mesma umidade
ou teor de fibra no bagaço final, a quantidade de bagaço é
proporcionalmente maior

56
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição - % cana ou % fibra?

BAGAÇO FINAL
CANA Fibra = 50 %
Moagem = 200 t/h Peso de fibra = 26 t/h
Fibra = 13,0 % Peso de caldo = 26 t/h
Peso de fibra = 26 t/h Peso de bagaço = 52 t/h

BAGAÇO FINAL
CANA Fibra = 50 %
Moagem = 200 t/h Peso de fibra = 29 t/h
Fibra = 14,5 % Peso de caldo = 29 t/h
Peso de fibra = 29 t/h Peso de bagaço = 58 t/h

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição - % cana ou % fibra?

• O aumento da quantidade de bagaço para teor de fibra maior na


cana suplanta a maior diluição conseguida pela menor
quantidade de caldo original da cana (100 – fibra % cana)
resultando numa maior perda de açúcar no bagaço final
• Observa-se que a extração tende a ficar constante quando se
mantém a taxa de embebição % fibra constante
• Conclusão: ambas são importantes e devem ser utilizadas da
forma mais conveniente ao entendimento e ao controle do
processo
• Embebição % cana: informação mais “racional” em termos de
expressar a quantidade de água sendo utilizada
• Embebição % fibra: guarda uma melhor relação com a extração a
ser obtida

57
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Taxa de embebição - % cana ou % fibra?
Embebição % cana = 24 %
Fibra %cana = 13%
Embebição % fibra = 185 %
Extração = 95,5 %

Embebição % cana = 24 %
Fibra %cana = 14,5%
Embebição % Fibra = 165 %
Extração = 94,2 %

Embebição % cana = 29 %
Fibra %cana = 14,5%
Embebição % fibra = 200 %
Extração = 95,5 %
• Embebição % cana: informação mais “racional” em termos de
expressar a quantidade de água sendo utilizada
• Embebição % fibra: guarda uma melhor relação com a extração
a ser obtida

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição
• Sistemas: simples / composta / recirculação
• Temperatura (pequena diferença p/ T > 60º C)
• Distribuição da água e dos caldos no bagaço (ponto de aplicação /
largura da camada / vazão contínua)
• Eficiência de cada estágio de embebição
 Relação Extrações Real / Teórica de Brix
 Variação da eficiência do 2º ao 6º ternos – sistema de embebição
composta convencional:
COEFICIENTES DE EMBEBIÇÃO
TERNO 2 3 4 5 6
Ke 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
•Ponto de retorno do bagacilho
• Taxa de embebição

58
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição – Potencial teórico máximo (100 %)

MATRIZES DE INTERCONEXÃO
TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I-CIRCULAÇÃO DE CALDOS
SAI DO TERNO
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS 1 2 3 4 5 6 7
ENTRA NO TERNO
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15
1 0 0 0 0 0 0
BITOLA (polegadas) 78 78 78 2 0 100 0 0 0
HS (mm) 713 714 705 3 0 0 0 0
ABERTURA S (mm) 22 14,3 12,15 4 0 0 0
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 5 0 0
6 0
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030
7
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34
II-FORMAÇÃO DO CALDO MISTO
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34
C.M.DOSTERNOS 100 100 0 0 0 0 0
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) III-CIRCULAÇÃO DE CUSH-CUSH
12 12 12
SAI DO TERNO
1 2 3 4 5 6 7
DADOS DA COMPOSIÇÃO ENTRA NO TERNO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 30 1 0 0 0 0 0 0
2 100 100 0 0 0 0
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1
3 0 0 0 0 0
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 4 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 1,00 1,00 5 0 0 0
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 6 0 0
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,495 0,533 0,000 7 0,000 0,000 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição – Potencial teórico máximo (100 %)

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 44,55% 48,14%
BRIX 12,14% 6,10% 2,01%
UMIDADE 53,87% 49,34% 49,85%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 60,87% 69,77%
ACUMULADA 71,27% 88,76% 96,60%
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 24,91 22,61

59
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição - Distribuição dos caldos

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,371 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição - Distribuição dos caldos

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 33,99% 36,08% 39,72% 43,24% 46,10% 48,18%
BRIX 12,14% 8,20% 5,54% 3,85% 2,58% 1,78%
UMIDADE 53,87% 55,72% 54,74% 52,91% 51,32% 50,04%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 71,27% 35,09% 38,58% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA 71,27% 81,35% 88,55% 92,70% 95,41% 97,00%
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

60
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição - Distribuição dos caldos

Capacidade e extração das moendas


Eficiência da embebição - Distribuição dos caldos

- 0,48

61
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Ponto de retorno do bagacilho
TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) 15 15 15 15 15 15
BITOLA (polegadas) 78 78 78 78 78 78
HS (mm) 713 714 714 715 709 705
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,2 13,5 12,15
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 990 990 990
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 34 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34 34
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 6 6 6
OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 12 12

DADOS DA COMPOSIÇÃO
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 0 0 30
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 1 1 1
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,04 0,85 0,75 0,65 0,60 0,50
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,379 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

Capacidade e extração das moendas


Ponto de retorno do bagacilho
MATRIZES DE INTERCONEXÃO
I-CIRCULAÇÃO DE CALDOS
SAI DO TERNO
1 2 3 4 5 6 7
ENTRA NO TERNO
1 0 0 0 0 0 0
2 0 100 0 0 0
3 0 100 0 0
4 0 100 0
5 0 100
6 0
7
II-FORMAÇÃO DO CALDO MISTO
C.M.DOSTERNOS 100 100 0 0 0 0 0
III-CIRCULAÇÃO DE CUSH-CUSH
SAI DO TERNO
1 2 3 4 5 6 7
ENTRA NO TERNO
1 100 100 0 0 0 0
2 0 0 0 0 0 0
3 0 0 0 0 0
4 0 0 0 0
5 0 0 0
6 0 0
7

62
8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Ponto de retorno do bagacilho

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 34,80% 36,28% 39,87% 43,36% 46,19% 48,24%
BRIX 10,60% 6,79% 4,58% 3,18% 2,13% 1,47%
UMIDADE 54,60% 56,94% 55,55% 53,46% 51,69% 50,29%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 75,00% 38,58% 38,59% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA + 3,73 75,00% 84,64% 90,57% 93,99% 96,22% 97,53% + 0,53
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Ponto de retorno do bagacilho
TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
MATRIZES DE INTERCONEXÃO
DADOS GEOMÉTRICOS DAS MOENDAS
INCLINAÇÃO DO CASTELO (º) I-CIRCULAÇÃO DE CALDOS
15 15 15 15 15 15
SAI DO TERNO
BITOLA (polegadas) 78 78 78 178 2 3 784 5 6 7
ENTRA78
NO TERNO
HS (mm) 713 714 714 7151 0
709 0 0 7050 0 0
2 0 100 0 0 0
ABERTURA S (mm) 22 21 17,7 15,23 13,5 012,15100 0 0
DIÂMETRO (ROLO SUPERIOR) (mm) 990 990 990 9904 990 9900 100 0
5 0 100
DIÂMETRO (ROLO SAÍDA) (mm) 1030 1030 1030 1030 1030 1030
6 0
ALTURA DO FRISO SUPERIOR (mm) 47 47 34 347 34 34
ALTURA DO FRISO DE SAÍDA (mm) 47 47 34 34 34
II-FORMAÇÃO DO CALDO34 MISTO
ROTAÇÃO (RPM) 6 6 6 C.M.DOSTERNOS
6 1006 100 0 6 0 0 0 0

OSCILAÇÃO (mm) 12 12 12 12 III-CIRCULAÇÃO


12 DE CUSH-CUSH
12
SAI DO TERNO
1 2 3 4 5 6 7
ENTRA NO TERNO
DADOS DA COMPOSIÇÃO
1 100 100 0 0 0 0
ÁGUA DE EMBEBIÇÃO (%) 0 0 0 02 00 0 0 30 0 0 0
DESVIO DE FIBRA (%) 1 1 1 13 1 0 0 1 0 0 0
4 0 0 0 0
CALDO CUSH-CUSH (%) 10 10 0 05 0 0 0 0 0
COEF.EMBEBICAO 1,00 0,85 0,75 0,65
6 0,60 0,50 0 0
7
COEF.REABSORÇAO 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
REL. ENCHIMENTO 0,379 0,391 0,431 0,473 0,507 0,533 0,000

FIBRA CANA (%) 13 MOAGEM (TCH) 310


BRIX CANA (%) 16 UMIDADE CANA (%) 71

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8/10/2016

Capacidade e extração das moendas


Ponto de retorno do bagacilho

RESULTADOS

TERNOS 1 2 3 4 5 6 7
I - COMPOSIÇÃO DOS BAGAÇOS
FIBRA 34,65% 36,17% 39,79% 43,30% 46,14% 48,21%
BRIX 11,77% 7,55% 5,10% 3,54% 2,37% 1,63%
UMIDADE 53,58% 56,28% 55,12% 53,17% 51,49% 50,16%
II - EXTRAÇÃO DE BRIX
INDIVIDUAL 72,12% 38,57% 38,59% 36,27% 37,09% 34,70%
ACUMULADA + 0,85 72,12% 82,87% 89,48% 93,30% 95,78% 97,25% + 0,25
III - ABERTURA DE SAÍDA EM TRABALHO
S' (mm) 32,55 31,56 28,21 25,73 23,99 22,61

Capacidade e extração das moendas


Quantidade de ternos de moendas

• Quanto mais ternos maior a extração

• O gradiente de extração é menor a medida que se aumenta a

quantidade de ternos

• Um conjunto com 5 ternos, com uma boa taxa de embebição e soldas

em boas condições pode ter uma extração melhor do que um

conjunto de 6 ternos com taxa de embebição pequena ou soldas em

condições insatisfatórias

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8/10/2016

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Capacidade e Extração das Moendas


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