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paulo@delfini.com.br
+ 55 19 98166-7000
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Volume gerado na
unidade de tempo por
um par de rolos com
diâmetro D e
comprimento L, girando
a uma determinada
velocidade v, com uma
abertura em trabalho A
entre eles.
Vd = L x A x v
Vm = Vfibra + Vcaldo
Vjet = Vm - Vd
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Vje = Vm – Vb
Vb = Vd ?
Vjet = Vje ?
Vb/Vd = k = Reabsorção
K > 1,0
Tipicamente k = 1,40
Vb = K x Vd
Vje = Vm – k x Vd
Vjet = Vm – Vd
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Fonte: Peter Rein, Cane Sugar Engineering – Ed. 2007 – Pág. 105
Vários pesquisadores já
estudaram, mediram e
discutiram os mecanismos
envolvidos neste processo
Fonte: Peter Rein, Cane Sugar Engineering – Ed. 2007 – Pág. 105
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Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
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Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
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Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
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Fonte: E. Hugot, Handbook of Cane Sugar Engineering – 3rd Edition – 1986 – Pág. 130/132
A REABSORÇÃO É UM
DOS FATORES MAIS
IMPORTANTES QUE
LIMITAM A EXTRAÇÃO
DAS MOENDAS
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Relação de compactação:
Relação entre o volume aparente de cana na alimentação (fibra +
caldo +ar) e o volume descrito na abertura em trabalho na
unidade de tempo = L x C x vc / L x A x v
Relação de compressão:
Relação entre o volume de cana sem vazios na alimentação (fibra
+ caldo) e o volume descrito na abertura em trabalho
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Ú ltim o T erno
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Fibra % Bagaço (F) - %
40
35
1º Terno
30
25
20
15
10
20 0 3 00 400 50 0
530 6 00 7 00 80 0
880 90 0 10 0 0 1 10 0 1 2 00
Ín dice de F ibra (I) - kgf/m ³ vo l.d esl.
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Sistema de pressão
hidráulica com pesos
Acumuladores com
balão de Nitrogênio
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Onde:
Ph = carga hidráulica (psi)
Dp = diâmetro pistão (pol.)
F = Força aplicada em 1 mancal superior (t)
π x 122 0,454
F = 4.000 x x
4 1000
F = 205 t
2F = 2 x 205 = 410 t
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Onde:
2F = carga total na moenda (t)
Dsup = Diâmetro médio do rolo superior (dm)
Lsup = Comprimento do rolo superior (dm)
Phe = Pressão hidráulica específica (t/dm2)
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2F
21,6 = 2F = 228 t
0,1 x 7,70 x 13,72
Pressão hidráulica de trabalho (psi) 3.900 3.900 2.900 2.900 3.100 3.100
Pressão de calibração das garrafas (psi) 2.900 2.900 2.200 2.200 2.300 2.300
Diâmetro do pistão (mm) 355,6 355,6 406,4 406,4 406,4 406,4
Diâmetro dos mancais (mm) 540,0 540,0 482,6 482,6 482,6 482,6
Comprimento dos mancais (mm) 700 700 650 650 650 650
Raio de arredondamento dos mancais (mm) 20 20 20 20 20 20
Comprimento útil dos mancais (mm) 660 660 610 610 610 610
Comprimento das camisas (mm) 2.200 2.200 2.133 2.133 2.133 2.133
Diâmetro médio das camisas (mm) 1.156 1.156 1.166 1.056 1.042 1.093
Pressão admissível nos mancais (kgf/cm2) 100 100 100 100 100 100
Força do pistão (kgf) 272.382 272.382 264.543 264.543 282.787 282.787
Pressão hidráulica específica - p.h.e.-(t/dm2) 21,42 21,42 21,27 23,49 25,45 24,26 20/22/23 t/dm2
Pressão nos mancais (kgf/cm2) 76,43 76,43 89,86 89,86 96,06 96,06 < 100 kgf/cm2
Pressão hidráulica máx. (Pmancal=100kgf/cm2) 5.103 5.103 3.227 3.227 3.227 3.227
P calibração / P trabalho (%) 74% 74% 76% 76% 74% 74% 70% a 80% P trabalho
Tipo de Acoplamento Acip Acip Acip Acip Acip Acip
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Pressão hidráulica de trabalho (psi) 3.300 3.300 2.500 2.500 2.700 2.700
Pressão de calibração das garrafas (psi) 2.500 2.500 2.000 2.000 2.000 2.000
Diâmetro do pistão (mm) 355,6 355,6 406,4 406,4 406,4 406,4
Diâmetro dos mancais (mm) 540,0 540,0 482,6 482,6 482,6 482,6
Comprimento dos mancais (mm) 700 700 650 650 650 650
Raio de arredondamento dos mancais (mm) 20 20 20 20 20 20
Comprimento útil dos mancais (mm) 660 660 610 610 610 610
Comprimento das camisas (mm) 2.200 2.200 2.133 2.133 2.133 2.133
Diâmetro médio das camisas (mm) 1.156 1.156 1.166 1.056 1.042 1.093
Pressão admissível nos mancais (kgf/cm2) 100 100 100 100 100 100
Força do pistão (kgf) 230.477 230.477 228.054 228.054 246.298 246.298
Pressão hidráulica específica - p.h.e.-(t/dm2) 18,12 18,12 18,34 20,25 22,16 21,13 20/22/23 t/dm2
Pressão nos mancais (kgf/cm2) 64,67 64,67 77,47 77,47 83,67 83,67 < 100 kgf/cm2
Pressão hidráulica máx. (Pmancal=100kgf/cm2) 5.103 5.103 3.227 3.227 3.227 3.227
P calibração / P trabalho (%) 76% 76% 80% 80% 74% 74% 70% a 80% P trabalho
Tipo de Acoplamento Acip Acip Acip Acip Acip Acip
Pressão de calibração das garrafas (psi) 2.700 2.700 2.100 2.100 2.150 2.150
Diâmetro do pistão (mm) 355,6 355,6 406,4 406,4 406,4 406,4
Diâmetro dos mancais (mm) 540,0 540,0 482,6 482,6 482,6 482,6
Comprimento dos mancais (mm) 700 700 650 650 650 650
Raio de arredondamento dos mancais (mm) 20 20 20 20 20 20
Comprimento útil dos mancais (mm) 660 660 610 610 610 610
Comprimento das camisas (mm) 2.200 2.200 2.133 2.133 2.133 2.133
Diâmetro médio das camisas (mm) 1.156 1.156 1.166 1.056 1.042 1.093
Pressão admissível nos mancais (kgf/cm2) 100 100 100 100 100 100
Força do pistão (kgf) 251.430 251.430 246.298 246.298 264.543 264.543
Pressão hidráulica específica - p.h.e.-(t/dm2) 19,77 19,77 19,81 21,87 23,80 22,69 20/22/23 t/dm2
Pressão nos mancais (kgf/cm2) 70,55 70,55 83,67 83,67 89,86 89,86 < 100 kgf/cm2
Pressão hidráulica máx. (Pmancal=100kgf/cm2) 5.103 5.103 3.227 3.227 3.227 3.227
P calibração / P trabalho (%) 75% 75% 78% 78% 74% 74% 70% a 80% P trabalho
Tipo de Acoplamento Acip Acip Acip Acip Acip Acip
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EXTRAÇÃO CORPORATIVA
MOENDA- 1ºe2ºT- 1175x2200 - 3ºT- 46"x84" 4ºao 6ºT- 42"x84"
Revisão: 7 Data: 21/12/2012
PRESSÃO HIDRÁULICA NA MOENDA
POSIÇÃO 1º T 2º T 3º T 4º T 5º T 6º T RECOMENDADO
Pressão Hidráulica - Lado Acionamento (psi) 3.900 3.900 2.900 2.900 3.100 3.100
Pressão Nitrogênio - Lado Acionamento (psi) 2.900 2.900 2.200 2.200 2.300 2.300
Pressão Hidráulica - Lado Oposto (psi) 3.300 3.300 2.500 2.500 2.700 2.700
Pressão Nitrogênio - Lado Oposto (psi) 2.500 2.500 2.000 2.000 2.000 2.000
Pressão Hidráulica Média (psi) 3.600 3.600 2.700 2.700 2.900 2.900
Pressão hidráulica específica - p.h.e.-(t/dm2) 19,8 19,8 19,8 21,9 23,8 22,7 20/22/23 t/dm2
Tipo de Acoplamento Acip Acip Acip Acip Acip Acip
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F2
Mda. F1
Acion.
F1
F2
a
F1
b F2
F2
F2
Mda. Acion.
c
F1
F1
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Acionamento do eixo
superior com redutor
sobre fundação
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OPÇÕES:
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• Princípio de equalização
mecânico, contínuo por
volume.
• Não adiciona pressão ao
sistema
• Alarmes para condições de
trabalho fora dos limites
operacionais
• Um sistema para cada terno
• Não depende do
funcionamento dos
transdutores de oscilação
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Qual a combinação
para maximizar a
quantidade de cana a
ser alimentada?
Vc = L x C x v x cos α
C = A + D – D cos α
C = D (1 + A/D – cos α)
Vc = L x v x cos α x D (1 + A/D – cos α)
Vc = L x v x D [(1 + A/D) cos α – cos2 α]
∂Vc/∂ α = L x v x D [(1 + A/D) (– sen α) + 2 x cos α x sen α] = 0
sen α [2 cos α – (1 + A/D)] = 0
sen α = 0 α = 0° e α = 180°
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2 cos α – (1 + A/D) = 0
αmáx = arc cos ½ (1 + A/D)
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Qc = dc x L x C x v x cos α
dc = Qc / L x C x v x cos α
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Efeito do aumento do
diâmetro dos rolos na
geometria de
alimentação da moenda
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PROCEDIMENTO DE ENSAIO:
4 PESOS
• Construir uma caixa com as dimensões internas IGUAIS
conforme figura ao lado, com tampa em
chapa de 3/8” com dimensões de 380 x
380 mm (aproximadamente 10,8 kg)
• Obter a tara da caixa vazia sem a tampa e sem
TAMPA
os pesos (Pcv).
• A tampa + os 4 pesos devem fornecer a pressão 380
(p) determinada na 1ª etapa
• Considerar área da tampa (At) = 0,42 = 0,16 m2
• Determinar a força (F) a ser exercida sobre a
300
amostra de cana preparada (peso da tampa +
4 pesos iguais): F = p x At = = p x 0,16
400
• Determinar o valor de cada um dos 4 pesos iguais
(Pi): Pi = (F – 10,8)/4
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800
750
Moagem Horaria (tch)
2
R = 0,5106
700 Variação densidade
23,8 % (520/420)
650
500
400 420 440 460 480 500 520 540
3
Densidade Cana Preparada (kg/m )
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Fonte: Hugot, E. Handbook of Cane Sugar Engineering, 3rd Edition, 1986, p. 235
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Isto enfatiza que a tonelagem de cana e mesmo a tonelagem de fibra estão relacionadas só
remotamente com a potência desenvolvida. Vamos prosseguir para encontrar a razão.
A determinação da potência consumida por uma moenda é bastante complexa devido à quantidade de
fatores a considerar.
Para começar, esta potência pode ser dividida em até 6 termos principais diferentes:
(1) Potência consumida pela compressão do bagaço
(2) Potência consumida no atrito entre os eixos e os mancais dos rolos
(3) Potência consumida pelo atrito entre o bagaço e a bagaceira
(4) Potência consumida pelo atrito dos pentes e da ponta da bagaceira contra os rolos, ao qual deve ser
adicionado o trabalho de retirar o bagaço dos frisos nestes pontos
(5) Potência consumida para acionar as esteiras intermediárias
(6) Potência absorvida na transmissão
Além disso, estes componentes da potência dependem eles mesmos de certos fatores bastante
difíceis de medir ou estimar, como: variedade da cana (para pesos iguais de fibra, a moagem de duas
variedades diferentes podem levar a diferentes solicitações de potência), estado das superfícies de
fricção, qualidade e regularidade da lubrificação, ajustes da regulagem e da bagaceira, etc
Fonte: Hugot, E. Handbook of Cane Sugar Engineering, 3rd Edition, 1986, p. 229
Fonte: Hugot, E. Handbook of Cane Sugar Engineering, 3rd Edition, 1986, p. 235
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Torque = F x µ x R = constante
Potência = K x Torque x V
Q1 = A x L x v Q2 = A x L x 2v
Q2 = 2 x Q1
P1 = K x F x v P2 = K x F x 2v
P2 = 2 x P1
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Q1 = A x L x v Q2 = 2A x L x v
Q2 = 2 x Q1
P1 = K x F x v P2 = K x F x v
P2 = P1
Fonte: Edwards, B. P. The prediction of milling loads and torques, SRI Technical Report No. 186
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Fonte: Edwards, B. P. The prediction of milling loads and torques, SRI Technical Report No. 186
Fonte: Edwards, B. P. The prediction of milling loads and torques, SRI Technical Report No. 186
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100
ou
90
80
Motor elétrico/inversor
70
60
Rotação da moenda a 60 Hz
50
40 7,00 rpm
0 10 20 30 40 50
Freqüência (Hz)
60 70 80 90
Rotação da moenda a 80 Hz
Torque Mda Torque Disp
9,33 rpm
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TOTAL
55% + 35% + 35% + 10%
135 %
10%
55% Taxa de redução do
redutor do rolo de pressão
deve considerar que sua
35% 35% velocidade periférica deve
ser de 10 a 20 % maior
que a do rolo superior
CANA
Pol % Cana (Sc) = 15,0
Brix % Cana (Bc) = 17,5
Fibra % Cana (Fc) = 13,0
BAGAÇO FINAL
Umidade % bagaço (Ub) = 42,0
Pureza do bagaço (Pb) = 65,0
Pol % bagaço (Sb) = ?
Fibra % bagaço (Fb) = ?
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Bb = 10,6
E = 87,5 %
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Simples
Composta
Composta
Com
Recirculação
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J6 + Qb6 = Qb5 + Qa
J6 = Qc x Fc/Fb5 – Qc x Fc/Fb6 + Qa
J6 = Qc x Fc x (1/Fb5 – 1/Fb6) + Qa
J5 + Qb5 = Qb4 + J6
J5 = Qc x Fc/Fb4 – Qc x Fc/Fb5 + Qc x Fc x (1/Fb5 – 1/Fb6) + Qa
J5 = Qc x Fc x (1/Fb4 – 1/Fb6) + Qa
J4 + Qb4 = Qb3 + J5
J4 = Qc x Fc/Fb3 – Qc x Fc/Fb4 + Qc x Fc x (1/Fb4 – 1/Fb6) + Qa
J4 = Qc x Fc x (1/Fb3 – 1/Fb6) + Qa
J3 + Qb3 = Qb2 + J4
J3 = Qc x Fc/Fb2 – Qc x Fc/Fb3 + Qc x Fc x (1/Fb3 – 1/Fb6) + Qa
J3 = Qc x Fc x (1/Fb2 – 1/Fb6) + Qa
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J2 + Qb2 = Qb1 + J3
J2 = Qc x Fc/Fb1 – Qc x Fc/Fb2 + Qc x Fc x (1/Fb2 – 1/Fb6) + Qa
J2 = Qc x Fc x (1/Fb1 – 1/Fb6) + Qa
J1 + Qb1 = Qc
J1 = Qc – Qc x Fc/Fb1
J1 = Qc x (1 – Fc/Fb1)
Exemplo:
Determinação da quantidade de caldo extraído no 4º terno
considerando as seguintes condições
Qc = 320 tch
Fc = 12,5 %
Fb3 = 41,0
Fb6 = 47,0
Qa = 96 m3/h (30 % cana)
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paulo@delfini.com.br
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