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8/10/2016

Curso Avanzado de Operaciones


Industriales de Ingenio

Tecnologias de Limpeza de Cana

GUATEMALA
16 a 18 de Agosto de 2016

paulo@delfini.com.br
+ 55 19 98166-7000

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

• Lavagem com água


Remoção das impurezas minerais

• Limpeza a seco
Remoção das impurezas minerais e vegetais

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Fluxo dos materiais na lavagem da cana:

IMPUREZAS CANA IMPUREZAS


VEGETAIS MINERAIS

IMPUREZAS

PROCESSO

EXTRAÇÃO
ÁGUA DE MESA VEGETAIS
LAVAGEM IMPUREZAS

DE
MINERAIS
ALIMENTADORA
CANA
IMPUREZAS 45º ÁGUA DE
MINERAIS LAVAGEM

Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Motivos da diminuição do uso de sistemas de


lavagem de cana:
• Perda de açúcar
• Tratamento da água
• Consumo de energia no bombeamento
• Aspectos ambientais
• Cobrança da utilização / captação de água
• Aumento da colheita mecânica / teor de palha

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Perdas e eficiência nos sistemas de lavagem


com água:
• Perdas na lavagem: 1 a 3 % (Média = 2 %)*
• Eficiência na lavagem: 40 a 80 %
*Com cana inteira queimada

Eficiência de limpeza relativamente alta com


menor consumo de água em mesas
alimentadoras 45º

Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Sistemas de limpeza a seco para impurezas


minerais
• Níveis de eficiência similares aos de lavagem
• Separação com discos rotativos instalados em rampas de
descarga ou mesas alimentadoras
• Níveis de desgaste e manutenção
• Baixo consumo de energia
• Não aplicável para separação de impurezas vegetais

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana (histórico)

Sistemas de limpeza de cana a seco para


impurezas minerais e vegetais:
• Aumento da colheita mecanizada
• Capacidade dos processos de extração
• Aproveitamento da palha para fins energéticos ou de outros
produtos
• Otimização do aproveitamento da energia da biomassa
• Evitar aumento do desgaste dos equipamentos (extração,
tratamento do caldo e geração de vapor)

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana – aspectos de adequação e eficiência

Eficiência nos sistemas de limpeza a seco:


• Mesa 45º propiciou excelente controle da alimentação
de cana inteira
• Mesa 45º propiciou boa eficiência na remoção das
impurezas minerais no sistema de lavagem
• Mesa 45º é o equipamento mais adequado para a
limpeza a seco para cana picada?
• Sistema mais adequado:
 Eficiência
 Capacidade
 Consumo de energia
 Investimento
 Manutenção

Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções para limpeza de cana – aspectos de adequação e eficiência

Eficiência da limpeza a seco:


• Porcentual de impurezas minerais separadas

• Porcentual de impurezas vegetais separadas

• Teor reduzido de impurezas minerais na palha separada

• Nível de perdas reduzido

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Principais características das impurezas minerais e vegetais

Impurezas minerais:
• Densidade elevada
• Área superficial muito pequena
• Tipo de solo X Umidade X “Aderência”

Impurezas vegetais:
• Densidade muito baixa
• Área superficial grande
• Influência da variedade e do clima

Tecnologias de Limpeza de Cana


Principais características das impurezas minerais e vegetais

Formas de remoção mais eficientes para cada


tipo de impureza
• Impurezas minerais
• Ação mecânica
• Sopragem com ar
• Impurezas vegetais
• Sopragem com ar
• Ação mecânica (liberar folhas presas aos colmos)

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Opções de instalação e de operação

Mesa Alimentadora 45º


• Descarga em transportador de correia
• Descarga em esteira metálica
Transferência Esteiras Transportadoras
• Esteira metálica para correia
• Transportadores de correia
Posição da sopragem
• Sopragem de baixo para cima
• Sopragem de cima para baixo

Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco

• Início do desenvolvimento – começo dos anos 90

• Baseado na experiência da agroindústria cubana

• Separação por sopragem de ar e ação mecânica

• Dois primeiros sistemas:

• Usina Santa Teresa (Pernambuco)

• Usina Quatá (São Paulo)

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco

Usina Santa Teresa – Pernambuco:

• Sopragem de ar na mesa alimentadora (1)

• Sopragem de ar na transferência entre correias (2)

• Mesa alimentadora convencional e espalhador rotativo

• Picador de cana no final do 1º transportador de correia

• Sem câmaras de coleta de impurezas

• Sem sistema para transporte das impurezas separadas


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Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco

Usina Quatá – São Paulo:


• Sopragem de ar na mesa alimentadora (1)
• Sopragem de ar na transferência entre correias (2)
• Mesa alimentadora 45° e nivelador
• Picador de cana no final do 1º transportador de correia
• Câmaras de coleta de impurezas na mesa
• Câmaras de coleta na 1ª transferência entre correias
• Separador rotativo para impurezas minerais
• Transporte das impurezas para moega de descarte
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Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco

Base original – Estações de Transbordo - Cuba


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Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco
Esquema instalação inicial – Usina Quatá

MOEGA
COLETORA
TC-7

NIVELADOR

TC-9
CÂM. 1
CÂM. 2
CÂM. 3

TC-8
NIVELADOR

SEPARADOR
ESTEIRA METÁLICA
TC-3 TC-2 TC-1
EXISTENTE
ROTATIVO
PICADOR
MESA MESA TC-4
EXISTENTE 50º
TC-5
MESA
35º TC-6
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Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco
Instalação inicial – Usina Quatá

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Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco

Usina Quatá – Modificações:


• Retirada do picador de cana no final do 1º transportador
• Instalação de escovas no lugar das facas
• Alterações na câmara de coleta de impurezas na mesa
• Instalação de câmara de coleta na 2ª transferência entre
correias
• Retirada do separador rotativo para impurezas minerais
• Sistema de recuperação de cana das impurezas separadas
pelas mesas
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Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco
Esquema da instalação modificada – Usina Quatá

MOEGA
COLETORA

TC-7

CÂM. 1
CÂM. 2
TC-8
CÂM. 3

TC-9 ESCOVAS
ESTEIRA METÁLICA
EXISTENTE TC-3 TC-2 TC-1

NIVELADORES
TC-10
MESA

CUSH - CUSH
MESA TC-4
EXISTENTE 50º
TC-5
MESA
TC-6 35º
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Tecnologias de Limpeza de Cana


Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco – Usina Quatá

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Desenvolvimentos do Sistema de Limpeza a Seco
Eficiência de separação das impurezas – 3 níveis de impureza na cana

Safra 01/02 – Açucareira Quatá

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração
Para partícula com o mesmo peso
F AR 1 (FPESO), pode-se obter a mesma
força atuante na partícula
(FRESULTANTE) a partir de uma força
aplicada pelo ar (FAR) muito menor
se aplicada de cima para baixo, a
F RESULTANTE favor da gravidade
FAR 2 << FAR 1

RESULTADOS:
• Maior eficiência
P/ CIMA F AR 2 • Menor consumo de potência

F PESO F PESO P/ BAIXO

F RESULTANTE

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Mesas alimentadoras 45º

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Separação na descarga da correia


transportadora mostrou uma eficiência
maior que na descarga da mesa 45º 31

Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Separação Simples na descarga do TC – Usina Rafard 32

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Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Sopragem na transferência de transportadores de correia


Simulação por modelamento numérico 33

Tecnologias de Limpeza de Cana


Melhorias baseadas na experiência com os sistemas da 1ª geração

Sopragem na transferência de transportadores de correia 34

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Impurezas na cana X Eficiência de separação
Eficiência de separação de palha - Sonda

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

eficiência 1 sopro
eficiência 2 sopros
Linear (eficiência 2 sopros )
Linear (eficiência 1 sopro) 35

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Impurezas na cana X Eficiência de separação X Procedimento de
amostragem
Eficiência de separação de palha - Tambor

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00%
eficiência 1 sopro
eficiência 2 sopros
Linear (eficiência 2 sopros )
Linear (eficiência 1 sopro)

A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE LIMPEZA DEPENDE DO


NÍVEL DE IMPUREZAS NA CANA 36

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Impurezas na cana X Eficiência de separação

Tecnologias de Limpeza de Cana


Considerações com relação à eficiência de separação

• A eficiência do sistema de limpeza a seco é fortemente


influenciado pelo nível original de impurezas na cana
• Dois estágios de sopragem são suficientes para conseguir uma
eficiência satisfatória (para 12 ~ 13 % de impurezas vegetais
na cana)
• Um bom projeto, adicionando pontos positivos permitiriam:
• Eficiência de 40 % - cana com 6 % de impurezas
• Eficiência de 80 % - cana com 13 % de impurezas
• Para qualquer nível de impurezas na cana o sistema deve
entregar cana com ~3 % impurezas.

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

OU

Mesa 45/50º Esteira Metálica – 1 ou 2 hilos

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

Mesa Alimentadora 45/50º


Vantagens
• Separação seletiva de impurezas minerais
• Maior facilidade de variações de dosagem de cana
• Sistema pode ser adaptado para operar com cana inteira

Desvantagens
• Investimento inicial maior (mesmo para menores capacidades)
• Capacidade limitada (ciclo de descarga / investimento)
• Custo de manutenção maior
• Potência consumida maior (2 Mesas X 1 Esteira Metálica)

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

Esteira Metálica
Vantagens
• Equipamento de alta capacidade
• Capacidade do sistema (ciclo de descarga / investimento)
• Investimento inicial menor
• Custo de manutenção menor
• Potência consumida menor (1 Esteira Metálica X 2 Mesas)

Desvantagens
• Recursos para separação seletiva de impurezas minerais
• Não permite operar com cana inteira
• Menor facilidade de variação de dosagem de cana
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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Potência instalada e consumo específico (esteira metálica e TCs)

POTÊNCIA INSTALADA E CONSUMIDA (ESTIMATIVA) - COSTA PINTO - 1.000 tch - 13 % PALHA


POTÊNCIA POTÊNCIA
QTDE EQUIPAMENTO
INSTALADA (cv) CONSUMIDA (cv)

1 ESTEIRA METÁLICA 125 83


4 TRANSPORTADORES DE CORREIA - CANA 425 302
10 TRANSPORTADORES DE CORREIA - PALHA 265 212
7 TRANSPORTADORES DE CORREIA - TERRA 23 18
2 VENTILADORES 200 160
2 PENEIRAS DE PALHA 30 24
2 PICADORES DE PALHA 800 240
POTÊNCIA TOTAL 1.868 1.039
POTÊNCIA ESPECÍFICA (cv/tch) 1,87 1,04

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Potência instalada e consumo específico (mesas 45º)

POTÊNCIA INSTALADA E CONSUMIDA (ESTIMATIVA) - MESA 45º - 1.000 tch - 13 % PALHA


POTÊNCIA POTÊNCIA
QTDE EQUIPAMENTO
INSTALADA (cv) CONSUMIDA (cv)

2 MESAS ALIMENTADORAS 45º 400 264


1 TRANSPORTADORES DE CORREIA - CANA 100 71
10 TRANSPORTADORES DE CORREIA - PALHA 265 212
7 TRANSPORTADORES DE CORREIA - TERRA 23 18
8 VENTILADORES 800 640
2 PENEIRAS DE PALHA 30 24
2 PICADORES DE PALHA 800 240
POTÊNCIA TOTAL 2.418 1.469
POTÊNCIA ESPECÍFICA (cv/tch) 2,42 1,47

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Transferência Transportadores de Correias
COSTA PINTO

BONFIM

UNIVALEM

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Transferência Transportadores de Correias

SERRA

JATAÍ

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Transferência Transportadores de Correias

BARRA
Alimentação das
Moendas 1 e 2
Capacidade = 1.000 t/h

Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco – Mesa 45º

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco – Mesa 45º

Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Transferência transportadores de correia – sopragem ascendente

3 ventiladores axiais
com passo e
velocidade variáveis

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Transferência transportadores de correia – sopragem ascendente

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco – Transferência de
EM para TC

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco – Mesa 45º e EM

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Fluxo de cana e impurezas X jato de ar para separação

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco
Fluxo de cana e impurezas X jato de ar para separação

Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

Tecnologias de Limpeza de Cana


Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco

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Concepções de sistemas de limpeza de cana a seco - perspectivas

SEPARAÇÃO INERCIAL SEPARAÇÃO COM ESPALHADOR

Patente Requerida Patente Requerida

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Amostragem

• Amostragem pela sonda X amostras em tambores previamente


posicionados nas cargas de cana  diferenças significativas.
• Amostragem da carga total e separação manual das impurezas
na cana  pode não ser representativa das demais cargas além
de consumir muito tempo e pessoal.
• Balanço de materiais (cana, impurezas vegetais e impurezas
minerais) por amostragem e análise.
• Balanço de materiais (cana, impurezas vegetais e impurezas
minerais) por peso das parcelas de impurezas minerais e
vegetais separadas.
• Estimativas efetuadas pelos procedimentos acima dificilmente
levam aos mesmos resultados.

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Extração

• O método convencional de cálculo da extração considera peso


constante de fibra ao longo do processo de extração.
• Com a limpeza a seco, parte da fibra é removida antes do
processo de extração resultando num menor peso de fibra no
bagaço final.
• Assim, a equação para determinar bagaço % cana baseado
nesta condição se torna incorreta, pois: Qc x Fc ≠ Qb x Fb
• Como o peso de fibra no bagaço final é menor, o bagaço % cana
real é menor que o calculado pela equação tradicional.
• Portanto, se a cana a ser analisada é amostrada antes do
sistema de limpeza, a extração calculada é sub estimada.
• Se a cana é amostrada depois do sistema, as perdas na limpeza
estarão sendo negligenciadas
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Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Extração

Palha retirada

Qm = 420 tch Eficiência = 55 % QmL = 401,5 t/h


Imp. Veg. = 8,0 % Palha retirada = 18,5 t Pol % Mat.L = 16,5 %
Fm = 13,4 % Peso Fibra Ret. = 12,0 t/h Peso Fibra = 44,3 t/h
Pol % Mat. = 15,5 % Pol Impreg. = 0,3 % Cana FmL = 11,0 %
Peso de Fibra = 56,3 t/h
Fpalha = 65,0 %
Qpalha = 33,6 t/h

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Extração

Qm = 420 tch QmL = 401,5 t/h Fibra % Bag = 47,5 %


Fm = 13,4 % Pol % Mat.L = 16,5 % Pol % Bag = 2,0 %
Pol % Mat. = 15,5 % Peso Fibra = 44,3 t/h Peso Bag = 93,26 t/h
FmL = 11,0 %
Bag%Cana 1= 13,4/47,5
Extração 1 = 96,35 % Bag%Cana 1= 28,21 %
Extração 2 = 97,19 % Qb1 = 118,5 t/h
Peso Pol Material = 65,1 t/h
Bag%Cana2= 11,0/47,5
Peso Pol Bag = 93,26 x 2,0/100
Bag%Cana2= 23,15 %
Peso Pol Bag =1,87 t/h Qb 2 = 92,9 t/h
Extração (peso) = 97,13 %
Ext (peso) – Perdas = 96,84 % 63

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco

Condição do Ensaio SEM LIMPEZA T otal / COM LIMPEZA Total /


Parâmetros / Datas 03/set 04/set 05/set 06/set Média 03/set 04/set 05/set 06/set Média 2012
Peso de Cana / Ensaio (t) 282,5 284,0 259,1 285,2 1.111 249,6 278,8 273,4 254,3 1.056
Moagem (tch) 470,8 355,0 388,7 450,3 411,4 468,1 440,3 431,7 372,1 425,3
Fibra % Cana - Caminhão 13,23 11,53 11,68 12,33 12,20 12,90 12,16 11,95 12,61 12,39
Fibra % Cana - Esteira 12,85 12,00 12,11 12,77 12,44 13,19 10,93 11,57 11,58 11,79
Pol % Cana - Caminhão 15,22 16,80 15,35 15,17 15,64 15,56 15,93 16,14 14,87 15,64
Pol % Cana - Esteira 14,91 16,43 15,05 14,25 15,16 15,15 16,50 16,29 15,26 15,83
Impureza Mineral (kg/tc) - Caminhão 4,95 3,03 5,66 2,61 4,02 4,39 5,98 9,64 4,50 6,20
Impureza Mineral (kg/tc) - Esteira 4,15 2,38 4,40 2,84 3,42 2,74 2,18 1,47 1,77 2,03
Impureza Vegetal (%) - Caminhão 5,21 2,71 2,67 3,82 3,62 3,42 6,41 2,22 3,34 3,88
Impureza Vegetal (%) - Esteira 3,04 3,31 2,02 4,29 3,19 1,54 1,48 0,74 1,64 1,34
Impureza Total (%) - Caminhão 6,44 3,46 3,17 4,07 4,31 3,90 6,27 2,87 3,39 4,14
Impureza Total (%) - Esteira 3,47 3,60 2,44 4,80 3,61 1,83 1,88 0,95 2,88 1,87
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total /
Parâmetros / Datas 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média 2013
Peso de Cana / Ensaio (t) 278,2 268,2 260,1 254,2 1.061 259,7 275,3 263,0 261,4 1.059
Moagem (tch) 407,1 355,0 388,7 450,3 411,4 410,0 446,5 425,1 409,6 422,6
Fibra % Cana - Caminhão ( tanimoto ) 12,79 12,98 14,61 14,28 13,64 13,00 13,17 14,73 14,16 13,76
Fibra % Cana - Esteira ( tanimoto ) 13,02 13,24 14,96 14,29 13,86 12,12 12,89 13,51 13,04 12,89
Pol % Cana - Caminhão 15,41 14,93 14,04 14,53 14,74 15,42 15,07 14,27 14,47 14,81
Pol % Cana - Esteira 15,39 14,98 14,07 14,40 14,73 15,86 15,18 14,52 14,55 15,03
Impureza Mineral (kg/tc) - Caminhão 7,07 4,42 14,52 9,83 8,89 7,90 4,57 12,49 10,41 8,79
Impureza Mineral (kg/tc) - Esteira 6,68 5,46 14,98 10,26 9,26 1,17 0,46 4,13 4,25 2,48
Impureza Vegetal (%) - Caminhão 6,16 7,46 11,21 10,51 8,77 8,14 6,76 10,49 9,51 8,70
Impureza Vegetal (%) - Esteira 3,71 7,66 9,66 5,61 6,62 2,52 1,86 4,09 1,60 2,51
Impureza Total (%) - Caminhão 7,26 9,16 12,76 12,15 10,26 9,71 6,92 11,90 13,54 10,47 64
Impureza Total (%) - Esteira 3,92 8,19 9,92 9,92 7,91 2,96 2,56 4,57 4,45 3,62

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco

2012 2013
EFICIÊNCIA DO SISTEMA Média EFICIÊNCIA DO SISTEMA Média
Ton de cana 1.056 Ton de cana 1.059
Peso de palha retirada ton 17,4 Peso de palha retirada ton 31,4
Peso de terra retirada ton 2,28 Peso de terra retirada ton 2,75
Impureza mineral PCTS % 0,62 Impureza mineral PCTS % 0,88
Impureza vegetal PCTS % 3,88 Impureza vegetal PCTS % 8,70
Impureza Total PCTS % 4,14 Impureza Total PCTS % 10,47
Impureza mineral Esteira % 0,20 Impureza mineral Esteira % 0,25
Impureza vegetal Esteira % 1,34 Impureza vegetal Esteira % 2,51
Impureza Total Esteira % 1,87 Impureza Total Esteira % 3,62
% Redução mineral Base análise 62,88 % Redução mineral Base análise 76,31 45,4*
% Redução vegetal Base análise 66,06 % Redução vegetal Base análise 72,04 55,1*
% Redução total Base análise 55,63 % Redução total Base análise 66,52 46,3*

* Melhores resultados da Quatá


65

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco

Unidade Jataí – Safra 2013


PCTS x Esteira PCTS Esteira Diferença
Brix 18,90 20,10 -1,20
PC 13,01 14,32 -1,30
Fibra 13,46 12,68 0,79
Impureza Mineral (kg/tc) 7,14 2,18 4,96
Impureza Total (%) 8,92 3,01 5,91
Impureza Vegetal (%) 7,46 2,53 4,93
Fibra Tanimoto 13,42 12,33 1,09

Eficiência do sistema de palha ( Impureza Mineral) Kg/tc 69,4


Eficiência do sistema de palha ( Impureza Total) - % 66,2
Eficiência do sistema de palha ( Impureza Vegetal) - % 66,1
66

33
8/10/2016

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Capacidade

2012
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença
Parâmetros / Datas 03/set 04/set 05/set 06/set Média 03/set 04/set 05/set 06/set Média (%)
Peso de Cana / ensaio (t) 282,5 284,0 259,1 285,2 1.111 249,6 278,8 273,4 254,3 1.056
Moagem (tch) 470,8 355,0 388,7 450,3 411,4 468,1 440,3 431,7 372,1 425,3 3,38
Peso de Terra Separada (t) 0,54 0,62 0,60 0,52 2,28
Peso de Palha Retirada (t) 2,84 6,46 3,80 4,26 17,36
Peso de Material na Moenda (t) 282,5 284,0 259,1 285,2 1.111 246,3 271,8 269,0 249,5 1.036
Moagem Efetiva Cana Limpa (tch) 461,7 429,1 424,7 365,1 417,4 1,45
PesoLíquido de Cana (t) (% Imp Tot Est) 272,7 273,8 252,8 271,5 1.071 241,8 266,7 266,4 242,3 1.017
Moagem (tch) - Cana Líquida 454,5 342,2 379,2 428,7 396,5 453,3 421,0 420,7 354,6 409,6 3,28

2013
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença
Parâmetros / Datas 12/nov 13/nov 19/set 17/set Média 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média (%)
Peso de Cana / ensaio (t) 278,2 268,2 260,1 254,2 1.061 259,7 275,3 263,0 261,4 1.059
Moagem (tch) 407,1 355,0 388,7 450,3 411,4 410,0 446,5 425,1 409,6 422,6 2,72
Peso de Terra Separada (t) 0,66 0,64 0,89 0,55 2,75
Peso de Palha Retirada (t) 7,74 6,08 8,75 8,80 31,37
Peso de Material na Moenda (t) 278,2 268,2 260,1 254,2 1.061 251,3 268,6 253,4 252,1 1.025
Moagem Efetiva Cana Limpa (tch) 396,8 435,6 409,6 394,9 409,0 -0,59
PesoLíquido de Cana (t) (% Imp Tot Est) 267,3 246,2 234,3 228,9 977 243,8 261,7 241,8 240,9 988
Moagem (tch) - Cana Líquida 391,1 388,8 367,2 348,4 374,0 385,0 424,4 390,8 377,3 394,2 5,41
67

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Caldo Misto e
Bagaço final
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença
BAGAÇO FINAL / Datas 03/set 04/set 05/set 06/set Média 03/set 04/set 05/set 06/set Média Absoluta 2012
BAGAÇO FINAL
Pol % Bagaço 2,16 2,35 2,05 1,89 2,11 1,77 2,08 1,91 1,94 1,93 -0,18
Umidade % Bagaço 49,12 50,40 51,92 49,78 50,27 48,88 48,70 49,70 48,04 48,84 -1,43
Fibra % Bagaço 48,02 46,62 45,36 47,79 46,98 48,81 48,87 47,97 49,46 48,76 1,78
Brix do Bagaço 2,86 2,98 2,72 2,43 2,75 2,31 2,43 2,33 2,50 2,39 -0,36
Bagaço % Cana - Caminhão 27,55 24,73 25,75 25,80 25,97 26,41 25,91 26,27 25,28 25,97 0,00
Bagaço % Cana - Esteira 26,76 25,74 26,70 26,72 26,48 26,29 25,82 26,11 24,49 25,69 -0,79
CALDO MISTO
Brix do Caldo Misto 16,20 17,40 16,60 16,60 16,70 16,70 17,10 17,80 16,90 17,14 0,44
Pol % Caldo Misto 13,85 14,86 14,40 14,18 14,32 14,31 15,11 15,52 14,72 14,93 0,61
Pureza do Caldo Misto 85,48 85,42 86,73 85,40 85,74 85,69 88,35 87,17 87,08 87,11 1,37
Sólidos % Caldo Misto 7,33 2,67 1,33 2,00 3,37 6,67 1,33 1,33 1,33 2,59 -0,78

Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença


BAGAÇO FINAL / Datas 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média Absoluta 2013
BAGAÇO FINAL
Pol % Bagaço 2,21 1,97 1,83 2,05 2,02 2,02 1,83 1,61 1,97 1,86 -0,16
Umidade % Bagaço 49,96 52,34 50,70 49,84 50,71 48,92 49,94 49,40 49,46 49,44 -1,28
Fibra % Bagaço 47,37 45,21 47,07 47,51 46,78 48,60 47,76 48,70 48,11 48,29 1,50
Brix do Bagaço 2,67 2,45 2,23 2,65 2,50 2,48 2,30 1,90 2,43 2,27 -0,23
Bagaço % Cana - Caminhão 27,01 28,72 31,04 30,05 29,16 27,13 27,29 30,51 29,77 28,66 -0,50
Bagaço % Cana - Esteira 27,48 29,28 31,78 30,09 29,62 24,94 26,98 27,74 27,11 26,70 -2,91
CALDO MISTO
Brix do Caldo Misto 16,60 15,90 15,50 15,40 15,87 15,40 16,70 14,80 15,40 15,59 -0,28
Pol % Caldo Misto 14,63 13,90 13,39 13,25 13,81 13,58 14,63 13,00 13,23 13,62 -0,19
Pureza do Caldo Misto 88,11 87,45 86,37 86,06 87,02 88,21 87,62 87,83 85,90 87,39 0,37 68
Sólidos % Caldo Misto 1,50 2,67 3,30 3,33 2,68 2,00 2,00 2,00 2,67 2,17 -0,51

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8/10/2016

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Extração

2012
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença
EXTRAÇÃO % POL / Datas 03/set 04/set 05/set 06/set Média 03/set 04/set 05/set 06/set Média Absoluta
Extração - Cana Caminhão 96,09 96,54 96,55 96,79 96,49 96,99 96,76 97,11 96,63 96,87 0,38
Extração - Cana Esteira 96,13 96,31 96,36 96,46 96,31 96,83 97,19 97,23 96,99 97,06 0,75

CÁLCULO DA EXTRAÇÃO PELO PESO DE POL E FIBRA NO PROCESSO


Fibra % Cana - Caminhão 12,39 Peso de Pol no Bagaço (t) 4,71
Peso de cana nos ensaios (t) 1056 Pol % Cana - Caminhão 15,64
Peso de Fibra - Caminhão 130,85 Peso de Pol - Caminhão (t) - A 165,18
Peso de Palha Retirada (t) 17,36 Pol % Cana - Esteira 15,83
Fibra % Palha Retirada 65,79 Peso de Cana na Esteira (t) 1039
Peso de Fibra na Palha Retirada (t) 11,42 Peso de Pol na Cana na Esteira (t) - B 164,44
Peso de Fibra na Entrada da Moenda (t) 119,43 Extração % Pol - A 97,15
Fibra % Cana Entrada da Moenda 11,50 Extração % Pol - B 97,13
Fibra % Bagaço 48,86 Perda de Pol Impregnada na Palha 0,30
Peso de Bagaço (t) 244,42 Pol Impregnada na Palha Recuperavel 0,29
Pol % Bagaço 1,93 Ganho na Extração 0,82
Ganho do Sistema (Extração - Perda Limpeza) 0,53
Valor Medido Valor Calculado

69

Tecnologias de Limpeza de Cana


Avaliação da performance do sistema de limpeza a seco – Extração

2013
Condição do Ensaio SEM LIMPEZA Total / COM LIMPEZA Total / Diferença
EXTRAÇÃO % POL / Datas 12/nov 13/nov 19/set 17/set Média 12/nov 13/nov 18/nov 19/nov Média Absoluta
Extração - Cana Caminhão 96,12 96,21 95,95 95,76 96,00 96,49 96,65 96,59 96,00 96,43 0,42
Extração - Cana Esteira 96,05 96,14 95,86 95,72 95,94 96,82 96,74 96,92 96,34 96,70 0,76

CÁLCULO DA EXTRAÇÃO PELO PESO DE POL E FIBRA NO PROCESSO


Fibra % Cana - Caminhão 13,76 Peso de Pol no Bagaço (t) 5,08
Peso de cana nos ensaios (t) 1059 Pol % Cana - Caminhão 14,81
Peso de Fibra - Caminhão 145,76 Peso de Pol - Caminhão (t) - A 156,90
Peso de Palha Retirada (t) 31,37 Pol % Cana - Esteira 15,03
Fibra % Palha Retirada 43,12 Peso de Cana na Esteira (t) 1028
Peso de Fibra na Palha Retirada (t) 13,53 Peso de Pol na Cana na Esteira (t) - B 154,48
Peso de Fibra na Entrada da Moenda (t) 132,23 Extração % Pol - A 96,76
Fibra % Cana Entrada da Moenda 12,86 Extração % Pol - B 96,71
Fibra % Bagaço 48,29 Perda de Pol Impregnada na Palha 0,30
Peso de Bagaço (t) 273,85 Pol Impregnada na Palha Recuperavel 0,29
Pol % Bagaço 1,86 Ganho na Extração 0,77
Ganho do Sistema (Extração - Perda Limpeza) 0,48
Valor Medido Valor Calculado

70

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8/10/2016

Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada

• Remoção impurezas minerais


• Redução tamanho partículas
• Alimentação das caldeiras
• Eficiência de queima

Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada – Picadores de palha

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8/10/2016

Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada – Picadores de palha

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Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada – Separador de Impurezas e
Picador de palha

74

37
8/10/2016

Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada – Granulometria da palha
picada

75

Tecnologias de Limpeza de Cana


Tratamento e preparo da palha separada – Granulometria da palha
picada

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8/10/2016

Curso Avanzado de Operaciones


Industriales de Ingenio

Tecnologias de Limpeza de Cana

GUATEMALA
16 a 18 de Agosto de 2016

paulo@delfini.com.br
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39

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