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Considerações
1 .1 Objetivo
1.2 Generalidades
A chave do tipo M 300 possui contatos fixos e móveis de cobre e a do tipo M 500 possui
contatos de tungstênio.
As cordoalhas de conexão dos contatos destes modelos são diferentes em quantidades e
tipos sendo que na chave M-500 existe um contato principal de condução de corrente
(tipo andorinha), e que no M-300 não existe este tipo de contato.
1.7 Modificações importantes
2. Roteiro de manutenção
2.2 Importante!
O serviço deverá ser realizado, com tempo seco e com umidade relativa do ar inferior a
70%. Este serviço também deverá ser executado sem interrupções, a fim de que as peças
de material isolante não fiquem expostas à atmosfera por tempo superior a 10 horas.
É importante ressaltar que para o bom desempenho e êxito deste serviço, que o mesmo
seja executado com o máximo de limpeza e cuidado e que o pessoal envolvido tenha
pleno conhecimento das tarefas a serem realizadas.
Para comutadores com eixo-de acionamento central ver desenho MR N2096.2 e para eixo
de acionamento lateral, ver desenho MR N2096en.
1- Desenergizar o transformador
2- Fazer os aterramentos necessários
3- Isolar a área de trabalho
4- Verificar e anotar o atraso de giro do mecanismo de acionamento motorizado
5- Colocar o comutador na posição de ajuste, a qual pode ser verificada na placa do
transformador e conferida no disco indicador de posições do mecanismo de acionamento,
que indica a posição do comutador.
Embora a chave comutadora possa ser retirada em qualquer posição, recomenda-se que
a retirada seja feita na posição de ajuste, a qual é obtida eletricamente ou com a manivela
girando-a no sentido horário. Considerando que o comutador tipo “M” pode, dependendo
do fabricante do transformador possuir três configurações.
A primeira configuração é a mais comum, onde a posição de ajuste é a 17b, a segunda é
encontrada nos comutadores onde não temos a posição 17c , neste caso a posição de
ajuste é a 17a e no terceiro caso quando o comutador possui somente 17 posições de
serviço, neste caso a posição de ajuste é a 9b.
Posição de ajuste
1 2 3 - 12 13 14 15 16 17a 17b 17c 18 19 20 21 22 - 31 32 33
1 2 3 - 12 13 14 15 16 17 17a 17b 18 19 20 21 22 - 31 32 33
1 2 3 4 5 6 7 8 9a 9b 9c 10 11 12 13 14 15 16 17
2.4.2 Baixar o nível do óleo através do tubo de drenagem, até que este fique num nível
que quando retirada a tampa, não derrame óleo sobre o transformador. Durante a
drenagem, abrir o dispositivo de sangria, da tampa, tipo capa, M30, chave 36 mm, nos
comutadores com eixo de acionamento central e M16, chave 22 mm, nos comutadores
com acionamento lateral. Controlar o nível de óleo, através da janela de inspeção do
cabeçote.
2.4.4 Remover a tampa do comutador, retirando 24 parafusos M10, chave l7 mm. Cuidado
com as arruelas e a gaxeta da tampa.
Existem dois tipos de arranjo do acionamento na tampa, central e lateral, e as instruções
de serviço se aplicam para ambos os tipos.
2.4.5 Retirar o disco indicador de posições, soltando o parafuso M5, chave 8 mm, ou uma
presilha elástica. Observar a posição de retirada do disco. (Normalmente possui um pino,
uma meia lua ou uma presilha para o correto posicionamento do disco indicador de
posições)
Retirada da chave
2.4.8 Fazer a limpeza do compartimento da chave comutadora.
Para limpeza do compartimento, abrir a válvula entre o conservador e o comutador e
retirar os depósitos de carvão com o auxílio de um pincel. Esgotar o óleo, jatear
novamente com óleo limpo e esgotar.
Tubo de sucção
2.4.12 Lavar a chave comutadora e fazer uma inspeção visual geral. Uma inspeção e
limpeza mais completa, só será possível após a retirada de cada setor da chave.
Nota: Antes de iniciar a retirada dos setores, o acumulador de energia deverá ser
desengatilhado e colocado na posição intermediária. Nesta posição, os dois contatos de
transição estarão fechados e os principais de arco abertos.
2.5.1.2 Remover um setor de contatos de cada vez. Retirar outro, só após a reinstalação
do anterior. Caso sejam retirados os três setores, observar as identificações para
reinstalação nas posições originais.
Soltar, inicialmente, os quatro parafusos externos do setor e após, os quatro internos, num
total de oito parafusos M6 x 20, chave 10 mm. Observar as travas para reutilização
quando da remontagem.
Liberando as arruelas travas dos parafusos de fixação dos setores
Nota: Nos comutadores mais novos, basta retirar os oito parafusos para remoção do
setor, inclusive os resistores de transição saem juntos. Nos comutadores mais antigos,
além dos oito parafusos de cada setor, é necessário retirar mais quatro dos resistores de
transição e mais dois dos centelhadores. A retirada dos centelhadores facilita a retirada
dos outros parafusos do setor.
Nota: Na chave comutadora tipos MIII-500, que possui o contato principal de condução de
corrente, as câmaras externas de cada setor adjacentes ao setor seguinte, possui uma
parede de um material diferente e em duas partes. As câmaras de arco laterais e centrais
não devem ser invertidas quando da remontagem, mantendo as posições originais.
Camaras retiradas
2.6.2.4 Verificar o desgaste dos contatos móveis e fixos onde o máximo desgaste
permissível dos contatos fixos e móveis onde X-Y= 4mm.
Um contato novo mede 8 mm ± 0,3 mm
Os contatos deverão ser substituídos, se pelo menos uma das condições a seguir for
atingida:
a) Pela espessura do contato onde o desgaste máximo permitido é de 4 mm. Também
quando um, alguns ou todos os contatos atingirem este desgaste, ou mesmo que não
tenham atingido, mas não possuem as dimensões suficientes para chegar até a próxima
manutenção, dentro das condições mínimas, todos os contatos deverão ser substituídos.
b) Pela diferença de desgaste máximo entre os contatos principais de arco e os contatos
de transição.
A seqüência correta da operação mecânica só é garantida se a diferença de desgaste
entre os contatos principais de arco e os de transição estiver abaixo de 2,6 mm.
Quando esta diferença máxima é atingida, ou se através de uma análise se conclui que
até a próxima manutenção se atingirá esta diferença, os contatos deverão ser
substituídos.
Este desgaste anormal dos contatos de transição pode ocorrer sob condições extremas
de serviço, onde o desgaste destes contatos poderá ser bem mais significativo que dos
contatos principais de arco.
2.6.2.5 Verificar o livre movimento dos contatos móveis, acionando-os para a posição par
e ímpar e vice-versa. Caso haja necessidade de substituir os contatos.
2.6.2.8 Verificar o estado das câmaras de arco. Nos comutadores mais antigos, estas
câmaras eram retas em suas bordas, provocando desgaste nas cordoalhas quando em
contato com elas.
Caso as bordas possuam esta característica, lixar ou limar, deixando-as arredondadas na
região das cordoalhas.
2.6.3.0 Nos comutadores com acionamento lateral, verificar a folga axial no eixo de
acionamento, a qual deve ser de 2 a 5 mm.
2.6.3.2 Inspecionar estado das molas do acumulador de energia. Caso haja necessidade
de substituição destas molas, observar que existem diferenças entre elas, conforme a
seguir:
2.6.3.4 Medir a altura do acoplamento inferior do eixo da chave comutadora, cujo valor
normal é de 93 mm e deverá ser substituído quando este valor atingir 90 mm.
2.6.3.5 Verificar aperto e travamento geral, em especial dos parafusos de fixação dos
contatos fixos e móveis e setores.
2.6.4.1 Para facilitar a fixação do setor, pressionar com a mão o sistema de contatos
móveis, colocando o calço tipo cunha entre o segmento de epoxi e o alojamento do
terminal de tomada de corrente.
Com este dispositivo, a pressão das molas do sistema de contatos móveis é aliviada e
sustentada.
Dispositivo especial tipo cunha inserido
2.6.4.2 Nos modelos novos, fixar cada setor de contatos com 8 parafusos M6 x 20, chave
10 mm, máximo torque 5 Nm e travá-los.
Nos modelos antigos fixar os resistores de transição com 4 parafusos M6 x 30, chave 10
mm, porcas autotravantes, máximo torque 9 Nm. Remontar os centelhadores, 2 parafusos
M6 x 20, chave 10 mm, máximo torque 9 Nm. Concluir a fixação dos resistores de
transição com parafusos M5, chave 8 mm, arruelas de latão e arruelas-travas. Máximo
torque 5 Nm.
Efetuando o aperto com torquímetro e travamento das porcas
2.6.4.4 Colocar uma chave de fenda entre a parte superior e inferior das bandejas do
acumulador de energia.
Utilizando a chave de fenda como apoio
2.6.4.6 Fazer algumas operações do comutador, em ambos os lados, para verificar o seu
perfeito funcionamento e engatilhamento do acumulador de energia.
2.6.4.9 Medir o valor dos resistores de transição. O valor dos resistores pode ser de 0,3
até 30 ohms.
Medindo os resistores de transição
2.6.4.10 Realizar a medida inicialmente do lado aberto dos contatos, entre os contatos
fixos principais e os contatos fixos de transição superiores e inferiores.
2.6.4.12 Comparar os valores medidos com os valores de placa. Diferenças de até 10%
são admissíveis. Para diferenças maiores que 10%, verificar aperto das conexões ou
substituir os resistores de transição, se necessário.
2.6.4.13 Verificar se os cabos que interligam os resistores aos terminais de conexão dos
contatos fixos dos setores são rígidos. Caso positivo, a MR recomenda a sua substituição
após 100.000 operações, por cabos flexíveis.
Esta verificação visa garantir que a operação seja efetiva e deve ser feita em ambos os
lados com o acumulador de energia engatilhado.
Caso as medidas não correspondam ao indicado, a bandeja superior do acumulador,
onde se encontra a lingüeta, deverá ser substituída ou reparada.
O disco excêntrico deverá ficar com a palavra “OBEN” para cima.
2.7.5 Colocar o disco indicador de posições, fixando-o com parafuso M5, chave 8 mm,
torque 5 Nm. Não esquecer da presilha-guia.
2.7.6 Encher o compartimento da chave comutadora, com óleo novo ou regenerado, até a
altura do cabeçote da chave comutadora.
2.7.8 Fixar a tampa do cabeçote com 24 parafusos M10 x 35 (chave 17 mm), máximo
torque 34 Nm.
Pontos de sangria
Relé atuado
Fechar a tampa do relé (3 parafusos M6 - chave 10 - torque 5 Nm).
Atenção: Se para o ensaio do relé, houver a possibilidade de desligamento indesejável, a
verificação da atuação poderá ser feita com o uso do multímetro, desconectando a fiação
do relé.
Cada contato (pastilha) é fixado por l parafuso de cabeça sextavada, M6 x 16, chave 10
mm, máximo torque 9 Nm e travados por travas.
2.9.3 Após a colocação dos contatos novos e dado os devidos apertos, travá-los.
Observar o pino de encaixe e o chanfro nos cantos em um dos lados dos contatos, os
quais devem ser instalados corretamente.
ATENÇÃO: Acionar os contatos móveis, verificando seu livre movimento da posição par
para ímpar e vice-versa.
Retirar os parafusos M5 x 22, chave 8 mm, com porcas autotravantes e arruelas, que
conectam as cordoalhas ao terminal de tomada de corrente. Quando da reinstalação,
torque 5 Nm.
2.10.3 Após a colocação das cordoalhas novas, dar o devido aperto nos parafusos e
travá-los.
Acionar com a manivela no sentido horário até o disparo da chave comutadora, neste
ponto contar o número de voltas no mesmo sentido até a coincidência da marca vermelha
com a indicação do centro da janela, consideraremos no presente caso 7 voltas.
Acionar com a manivela no sentido anti-horário até o disparo da chave comutadora, neste
ponto contar o número de voltas até a coincidência da marca vermelha com a indicação
no centro da janela, consideraremos 1 volta.
A tolerância mecânica para o mecanismo de acionamento se compõe da soma entre o
número de voltas, a partir do disparo da chave comutadora para ambos os lados, o ponto
ótimo de regulagem será a média entre estes valores, no nosso caso.
7+ 1 = 8 / 2 = 4 Voltas
Isto quer dizer que a marca vermelha no disco deve coincidir com a marcação no centro
da janela, 4 voltas após o disparo da chave comutadora. Para centralizar o ponto de
disparo devemos proceder como segue:
Acionar o comutador no sentido de maior número de voltas a serem compensadas, no
nosso exemplo, girar no sentido horário até o disparo da chave comutadora, continuar no
mesmo sentido por mais 4 voltas, parar e desacoplar o eixo. Com o eixo desacoplado,
continuar no mesmo sentido (horário) até a marca vermelha do disco coincidir com a
marca no centro da janela. Acoplar a haste.
Conferir em ambos os lados o número de voltas. Se a diferença for superior a uma volta,
fazer novamente a compensação.