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O Ano da Morte de Ricardo Reis

Capítulo 3
Representações do Reis decidiu ir dar um passeio antes do almoço (pág. 65).
século XX: Cheia no Cais do Sodré.
o espaço da cidade “…foi ter chovido tanto que está o cais do Sodré alagado’,’ p. 63 “Para baixo não vai, que a
cheia ainda não se retirou completamente do Cais do Sodré”, p. 65
Rua do Alecrim
Representações do Ditadura de Salazar na sua ação de manter o país e o seu povo atrasado e miserável.
século XX: Bodo aos pobres.
o tempo histórico e Crítica ao Estado Novo “Sobre a nudez forte da fantasia o manto diáfano da verdade”, que
os acontecimentos cria um mundo às avessas onde a mentira (fantasia) é sólida e a verdade frágil.
políticos Confronto com um tempo histórico passado e glorioso: a época dos descobrimentos
Deambulação Ricardo Reis faz um passeio por Lisboa iniciando uma deambulação geográfica que é
geográfica e simultaneamente uma deambulação literária.
viagem literária  “Todos os nomes”, de Saramago
“…é bem verdade que não basta gravar o nome numa pedra, a pedra fica…mas o
nome…” p. 66

Representações do Lídia:
amor; Percorrendo o capítulo três, apercebemo-nos de uma relação especial entre Ricardo Reis e
Lídia, empregada de quarto do Hotel Bragança.
Caracterização das Quando Lídia vem trazer o pequeno-almoço ao Sr. Doutor Ricardo Reis, avisa-o da cheia do
personagens Cais do Sodré. Por curiosidade assomam ambos à janela, ele à frente e ela atrás, numa
Intertextualidade  Alusão aos Lusíadas de Camões
Ricardo Reis dirige-se à estátua de Camões, pela Rua da Misericórdia. Olhando a estátua,
Ricardo Reis e o narrador falam da inexistência de versos a ilustrá-la e sobre a possibilidade
de, se estes aí existissem, destacar a amargura e a dor do poeta épico que não foi
reconhecido no seu tempo (p. 67).
Intertextualidade como se estivesse dentro de um labirinto que o conduzisse sempre ao mesmo lugar, a este
bronze afidalgado e espadachim, espécie de D’Artagnan…”; p. 77
“…nada que se possa comparar ao contínuo duelo do mosqueteiro D’Artagnan, só os
Lusíadas comportam para cima de oito mil versos…” p. 77
“As armas e os barões assinalados”, p. 78
Linguagem, estilo e Estrutura externa da obra: capítulo III
estrutura Estrutura interna:
 Passeio de Ricardo Reis por Lisboa, acabando por assistir ao bodo do jornal Século;
 Festejos de passagem do ano;
 Primeiro encontro entre Fernando Pessoa e Reis no quarto do hotel Bragança;

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