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48
VOL 23
Jul / Dez 2007
VOL 23
2º Semestre 2007
EdESG
ISSN 0102-1788
Semestral
A Revista é uma publicação se-
ISSN 0102-1788
mestral da ESCOLA SUPERIOR
1. Ciência Militar - Periódicos. 2. Política - Periódicos. I. Escola DE GUERRA, do Rio de Janeiro.
Superior de Guerra (Brasil). II. Título. Com tiragem de 1.000 exemplares,
circula em âmbito nacional e
CDD 320.981 internacional.
Padronização Bibliográfica
Cleide Santos Souza
(CRB-7/3381)
Apresentação 5
A nova geopolítica mundial e seus reflexos para o brasil 7
José Benedito de Barros Moreira
Geopolítica e pós-modernidade 95
Guilherme Sandoval Góes
I – INTRODUÇÃO
II – A GEOPOLÍTICA CLÁSSICA
2 - A OTAN
3 - A proliferação nuclear
4 - Os conflitos crônicos
5 - O crime organizado
6 - Potências emergentes
7 - A escassez de matérias-primas
8 - O meio ambiente
9 - O mundo plano
O mundo caminha para uma fase de mais incerteza e violência com risco
de envolvimento do Brasil.
A degradação do meio ambiente aumentará a pressão internacional sobre
o país, detentor de vastas áreas protegidas, em especial a Amazônia.
A escassez de matérias-primas – água, alimentos, minérios e petróleo
– acentuará a cobiça internacional sobre nossas riquezas naturais, mormente
pela produção do petróleo verde e, ainda, por eventuais descobertas de vastos
lençóis petrolíferos, em face de apenas haver sido prospectada a décima parte
do território brasileiro.
Os riscos de globalização econômica (efeito dominó) demanda o
fortalecimento interno da classe média consumidora, de forma a reduzir a
dependência do mercado externo e amortecer os efeitos indesejados das
incertezas do mercado global.
1 - Teoria da turbulência
2 - Teoria do desafio-resposta
X – CONCLUSÃO
Alberto Hallwass
General-de-Brigada, estagiário do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola
Superior de Guerra em 2007
I - Introdução
II - Segurança e defesa
VII- Conclusão
I - Introdução
II - O Atlântico Sul
1 - Considerações Iniciais.
1 - Considerações Iniciais
2 - Segurança nacional
13
Professor do Center for Hemispheric Defense Studies, subordinado ao Comando Combinado
Sul, das Forcas Armadas dos Estados Unidos da América.
14
Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador da Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
3 - Segurança humana.
18
Os redirecionamentos político-estratégicos da Organização do Tratado do Atlântico Norte e o
término do Pacto de Varsóvia ilustram esse argumento.
19
Denomino de “Globalização Contemporânea” por considerar que a globalização também
ocorreu durante a disseminação da Cultura Grega e nos períodos da Pax Romana, das
Grandes Navegações e da Pax Britânica.
20
Michael Hardt e Antonio Negri, O Império, pág. 35. Direito de Intervenção. “Ele é geralmente
concebido como o direito ou o dever que tem os senhores dominantes da ordem mundial
de intervir em territórios de outros senhores no interesse de prevenir ou resolver problemas
humanitários.”
Desafio Cultural:
Desafio Político-Estratégico:
Desafio Estrutural:
Desafio Orçamentário:
IV - Integração regional
1 - Considerações Iniciais
28
Parágrafo único do Art 4º. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.
Vertente Econômica
Vertente Ambiental
Vertente Científica
Vertente Diplomática
V - Políticas e estratégias
1 - Considerações Iniciais
2 - Políticas e estratégias
Estratégia:
- Estratégia Nacional para a Divulgação da Importância das Atividades
Marítimas e Fluviais para o Brasil.
Políticas Setoriais:
(1) Política Nacional de Marinha Mercante. Existente.
Objetivos: Navios Mercantes, Atividades Marítimas e Fluviais, Instalações
Marítimas e Fluviais e Infra-estrutura Logística Marítima e Fluvial.
Estratégias:
- Estratégia de Desenvolvimento das Atividades Pesqueiras;
- Estratégia para Aperfeiçoar o Emprego da Energia das Marés e das
Correntes Marítimas; e
- Estratégia para Consolidação das Leis, Normas e Regulamentos
relacionados com as atividades de Exploração dos Recursos do Mar.
Estratégias:
- Estratégia de Fortalecimento da Construção Naval e de Reparos Navais,
voltada para a Marinha Mercante;
- Estratégia de Aperfeiçoamento do Sistema de Financiamento para a
Construção Naval; voltada para a Marinha Mercante;
- Estratégia para Fortalecimento da Construção Naval e de Reparos
Navais, voltada para Navios de Guerra;
- Estratégia de Aperfeiçoamento do Sistema de Financiamento para a
Construção Naval; voltada para Navios de Guerra;
- Estratégia de Fortalecimento da Construção Naval e de Reparos Navais,
voltada para as atividades de Exploração de Recursos do Mar;
Estratégias:
- Estratégia para o Fortalecimento e a Integração de Sistemas Transporte
Fluvial, Rodoviário, Ferroviário e o Marítimo; e
- Estratégia para o desenvolvimento do Sistema Portuário Marítimo.
Estratégias:
-Estratégia para a Formação de Recursos Humanos;
-Estratégia para o Fortalecimento e a Integração de Sistemas Transporte
Fluvial, Rodoviário, Ferroviário e o Marítimo, voltada para o Turismo; e
-Estratégia para o desenvolvimento do Sistema Portuário Marítimo.
Estratégias:
- Estratégia para Ampliar a Participação de Civis nas Escolas de Altos
Estudos de Política e Estratégia; e
- Estratégia para Aperfeiçoamento da Inteligência Estratégica sobre
Assuntos Marítimos e do Poder Naval.
Estratégias:
- Estratégia para a Divulgação da Importância do Oceano Atlântico Sul
para a Sobrevivência e Prosperidade do Brasil;
- Estratégia para o Desenvolvimento de um Poder Naval com capacidade
de operar em dois ambientes: o Oceânico e o Fluvial;
- Estratégia para Ampliar a Capacidade de Apoio Logístico Fixo do Poder
Naval;
- Estratégia para o Fortalecimento da Indústria de Defesa; e
- Estratégia para Aperfeiçoamento do Emprego Combinado das Instituições
envolvidas com a Segurança Nacional, nos Espaços Oceânicos. Na figura 20
podemos observar que o aperfeiçoamento das operações combinadas exige
a participação de um número elevado de instituições.
(2) Política Nacional de Segurança Pública. Inexistente.
Objetivos: O Desenvolvimento do Brasil, em um ambiente de paz
social.
Estratégias:
- Estratégia para Aperfeiçoamento do Emprego Combinado das Instituições
envolvidas com a Segurança Pública, nos Espaços Oceânicos.
(3) Política Nacional de Defesa Ambiental. Inexistente.
Objetivos: A Preservação da Capacidade de Desenvolvimento
Sustentável do Brasil, no ambiente marítimo.
Estratégias:
- Estratégia para Aperfeiçoamento do Emprego Combinado das Instituições
envolvidas com a Defesa Ambiental.
VI - Conclusão
Referências
ALSINA JR., João Paulo Soares. Para que o Brasil precisa de Forças Armadas ?
Texto decorrente de tese de Doutorado do Curso de Altos Estudos do Ministério
de Relações Exteriores, 2006.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução de Regina Lyra. 4 ed. Rio de
Janeiro, Brasil : Elsevier, 2004.
FONSECA JR. Gelson et all. Novos Desafios das Nações Unidas: Prevenção
de Conflitos e Agenda Social. Revista Política Externa, São Paulo, v. 10, n. 1.
p 132/146, jun/jul/ago. 2001.
HARDT, Michael et all. Império. Tradução de Berilo Vargas. 7 ed. Rio de Janeiro,
Brasil : Record, 2005.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX 1914 – 1991. Tradução
de Marcos Santarrita. São Paulo, Brasil : Companhia das Letras, 1997.
MAHAN, Alfred Thayer. The Influence of Sea Power upon History. 16 ed. Dover:
General Publishing Company, 1987.
VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira..et al. Amazônia Azul: O Mar que nos
Pertence. Rio de Janeiro : Record, 2006.
Figura 2
Ilha Mundial
Figura 4
Mar territorial zona contígua
zona econômica exclusiva e plataforma continental
F igura 7
Território oceânico chileno
(Imagem Aproximada)
Figura 9
Bacias de exploração de petróleo e gás
Figura 11
Tratado Interamericano de Assistência Recíproca
Figura 13
Posições estratégicas
Nesse espaço oceanopolítico, o Brasil desponta como o país que possui o Poder Nacional
mais expressivo; estando, como pode ser observado, posicionado muito próximo do centro
geográfico desse espaço.
Figura 15
Vantagens do transporte marítimo / fluvial
figura 18
Conexões espaços oceânicos e território continental
figura 20
Aperfeiçoamento das operaçoes combinadas nos EUA, em benefício da
segurança nacional
(observar o número e a diversidades de instituições envolvidas com sn)
I - Introdução
Planeta Terra. Início do século XXI. Ainda sem contato com outros
mundos habitados. Entre a luz e sombra, descortina-se a pós-
modernidade. O rótulo genérico abriga a mistura de estilos, a
descrença no poder absoluto da razão, o desprestígio do Estado.
A era da velocidade. A imagem acima do conteúdo. O efêmero e
o volátil parecem derrotar o permanente e o essencial. Vive-se
a angústia do que não pôde ser e a perplexidade de um tempo
sem verdades seguras. Uma época aparentemente pós-tudo: pós-
marxista, pós-kelseniana, pós-freudiana. 31
32
Com o objetivo de melhor sistematizar o conceito de Estado Pós-Social, vale explicitar a
seguinte classificação da evolução da fenomenologia estatal:
a) Modelos da pré-modernidade: Estado-cidade (polis grega) e Estado medieval;
b) Paradigmas da modernidade: Estado absoluto, Estado liberal e Estado social;
c) Concepção da pós-modernidade: Estado pós-social.
33
O marco inicial da fase de constitucionalização dos direitos fundamentais é controverso,
havendo certa divergência doutrinária acerca de sua paternidade, isto é, se tal homenagem
deve ser prestada à Declaração de Direitos do Povo da Virgínia de 1776, ou, à Declaração
Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. De toda sorte, independentemente
de qualquer que seja a posição adotada em relação à paternidade da constitucionalização
dos direitos fundamentais, o importante é compreender o papel das Declarações francesa e
americana no processo de evolução dos direitos humanos. Com efeito, são os americanos
que projetam a idéia de direitos fundamentais, enquanto que os franceses legam ao mundo
os direitos humanos. Cf. SARLET, Ingo. Ob. cit. p. 49.
34
Da mesma forma, doutrinadores há que preferem declarar a Constituição do México de
1917 como o primeiro grande marco do nascimento do Estado Social (welfare state), pois
foi esta a primeira Constituição a positivar os direitos fundamentais de segunda dimensão,
aí incluídos os direitos sociais, econômicos, culturais e trabalhistas.
35
Cf. Sahid Maluf ob.cit,,p.112.
36
KELSEN, Hans. Teoria geral do estado e do direito. Tradução Luís Carlos Borges, São
Paulo: Martins fontes, 1990, p. 207.
37
SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento & ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito
internacional público. 15 ed., São Paulo: Saraiva, 2002, p.11.
38 FRIEDE, Reis. Curso analítico de direito constitucional e de teoria geral do estado. Rio de
Janeiro: Forense, 2005, pp.213.
62
SARMENTO, Daniel. Os direitos fundamentais nos paradigmas liberal, social e pós-social-
(pós-modernidade constitucional?). In: FERRAZ Jr., Tércio Sampaio (Coord.). Crises e
desafios da Constituição brasileira. Rio de Janeiro, 2002, p. 399.
66
Uma perspectiva como essa admite a idéia de que a ruptura no equilíbrio geopolítico bipolar
gerou um quadro de multipolaridade com a predominância dos Estados Unidos, mas, que
não se confunde, em nenhuma hipótese, com ordem unipolar, sob o pálio de uma Pax
Americana, tal como os antigos modelos romano ou britânico. Aqui, há que se admitir que
a superação histórica do bipolarismo e o fracasso da ideologia comunista abriram caminho
para um contexto internacional imprevisível, hipercomplexo e ainda inacabado. Neste
sentido, existe, indubitavelmente, um campo amplo de reflexões a fazer, no entanto, já é
possível diagnosticar a natureza híbrida da sociedade internacional contemporânea, cujo
centro de gravidade gira em torno de três grandes eixos: unipolaridade militar, pluralismo
cultural e trilateralismo econômico.
67
ALVES PEREIRA, Antônio Celso. Direitos Humanos e terrorismo”, in Direitos
Fundamentais:estudos em homenagem ao Professor Ricardo Lobo Torres (Orgs. Daniel
Sarmento e Flávio Galdino. Rio de Janeiro:Renovar, 2006, p. 130.
Centros
mundiais de
poder
A r co Frente
A mazônico SUL-SUL
FRENTE IBAS
ATLÂNTICA MERCOSUL
Pacto C one
A ndino Sul
V - Conclusão
Referências
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
_____. Do estado liberal ao estado social, 7ª ed. São Paulo: Malheiros, 2001.
DUARTE, Écio Oto Ramos. Teoria do discurso & correção normativa do direito:
aproximação à metodologia discursiva do direito. São Paulo, Editora Landy,
2ª ed., 2004.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Trad. de João Baptista Machado. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
RAWLS, John. Liberalismo político. Trad. de Sergio René Madero Báez. México:
Fondo de Cultura Económica, 1992.
_____. Uma teoria da justiça. Trad. de Carlos Pinto Correia. Lisboa: Editorial
Presença, 1993.
STRUSZ-HUPÉ, Robert. Geopolitics: the struggle for space and power. New
York, 1942.
_____. Thick and Thin. Moral Argument at Home and Abroad. London: University
of Notre Dame Press, 1994.
I - Introdução
1 - Legislação
1 - O que é a Securitização
Qualquer fluxo de caixa, atual ou futuro, que é gerado por ativos, pode
ser securitizado. À medida que o mercado de securitização vem crescendo e
tornando-se mais sofisticado, a variedade dos ativos que são securitizados vem
aumentando. Abaixo são listados uma relação de ativos securitizados:
- leasing de aeronaves;
- financiamento e leasing de veículos;
- recebíveis de cartões de crédito;
- leasing de equipamentos;
- empréstimos garantidos por imóveis;
- financiamentos hipotecários de imóveis;
- imóveis e
- fluxo de royalties.
Esse último ativo passível de securitização foi destacado em negrito
porque voltar-se-á a mencioná-lo mais à frente.
5 - Vantagens da Securitização
6 - A Securitização no Brasil
2 - Medidas necessárias
VII - Conclusão
Referências
I - Introdução
1 - Fases do método
Fase do diagnóstico
A segunda é a de
Fase política
Considerando-se uma criança que inicia sua vida escolar no corrente ano,
na 1ª série do ensino básico, ela ingressará na universidade 11 anos mais tarde,
por volta de 2017 e concluirá seu curso de graduação em torno de 2021 (curso
de 4 anos) ou 2022 (curso de 5 anos), caso não haja repetência e chegará à
maturidade profissional, dentro de 15 a 20 anos. Ou seja, algo entre 2036 e 2042.
Se ela optar por ser um docente do ensino fundamental e iniciar sua carreira
no magistério, imediatamente após concluir sua graduação, seus alunos de 1ª
série do ensino básico chegarão às portas da universidade por volta dos anos de
2032 e 2033 e atingirão sua maturidade profissional em torno dos anos de 2047
e 2053. Portanto, ao redor de 2050. Baseado nessas premissas , o horizonte
temporal de planejamento situa-se próximo ao ano de 2050.
Passa-se, então, à confecção de cenários exploratórios, em cujo mister se
utilizou a técnica denominada de “brainstorming” ou “tempestade cerebral”, de
cunho eminentemente criativo e cujo objetivo é o de gerar idéias ou identificar
fatos. Do emprego dessa técnica resultaram alguns Fatos Portadores de Futuro
(FPF): 2006 é um ano de eleições para Presidência da República; generaliza-
se a corrupção envolvendo parlamentares e partidos políticos; há crescente
evasão monetária para o exterior motivada pela busca de segurança financeira
no futuro; o atual mercado de trabalho é incapaz de absorver os profissionais
recém-egressos das universidades; proliferam os institutos de ensino básico e
superior privados e a educação ainda privilegia a área humanística.
Algumas condicionantes poderão afetar esses FPF, quais sejam: no curto
prazo, a disputa política pela Presidência da República; a médio prazo, a opção
por políticas de Estado que privilegiem as leis do mercado e a longo prazo, a
possibilidade de continuar um sistema educacional marcadamente humanista.
Essas condicionantes poderão agir sobre os Eventos Futuros (EV), derivados
dos FPF. E os EV, combinados entre si, conformarão os cenários pessimista,
médio e otimista. Da seleção dos EV desses três cenários, ancorada por outras
premissas básicas, conceber-se-á o cenário de ocorrência mais provável.
Priorizar a universidade
IV - Conclusão
Referências
SOUZA, Donaldo Bello de; FARIA, Lia Gioamar Macedo de. Reforma do Estado,
Descentralização e Municipalização do Ensino no Brasil: a gestão política
dos sistemas públicos de ensino pós- LBD 9.394 / 96. In: Ensaio: Avaliação e
Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro, v. 13, n, 47, p 127-148, abr.
/ jun. 2005.
I - INTRODUÇÃO
Gráfico 1
Gráfico 2
Argentina
Brasil
Venezuela
EUA
O fundamento da política exterior dos EUA tem sido, desde sua
independência, alcançar e firmar sua hegemonia sobre todo o continente
americano e, a partir de sua vitória na Segunda Guerra Mundial, manter a
situação privilegiada que alcançou no ambiente internacional, evitando a
emergência e a articulação de potências regionais que possam contestar sua
liderança mundial.
Com esse intuito, a potência norte-americana concebeu a ALCA, com
a dupla finalidade de ampliar as exportações de bens de alta tecnologia e
de serviços, e de ocupar os mercados controlados pela União Européia nas
principais economias sul-americanas.
Segundo Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro na Grã-Bretanha
e nos EUA, e atual presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a superpotência norte-
americana só se interessa em negociar a ALCA com os países sul-americanos
se for seguido o “modelo NAFTA”. (BARBOSA, 2006)
Segundo esta moldura, os países contratantes com o Bloco norte-
americano devem aceitar o acesso limitado ao mercado daquele país
União Européia
V - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
VESENTINI, José Willian. Geografia Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.
544p.
1
Nascido na Geórgia, em 1899, Lavrenti Beria foi o chefe da NKVD no período que se
estendeu de novembro de 1938 a janeiro de 1946. Comandou a ampla rede de campos
de trabalhos forçados e, durante a Segunda Guerra Mundial (denominada Grande Guerra
Patriótica), supervisionou a remoção das indústrias de defesa para o Leste, enquanto as
tropas alemãs avançavam na direção de Moscou.
Foi, ainda, encarregado de conduzir o projeto ultra-secreto que resultou na construção da
bomba atômica soviética. O primeiro artefato (de plutônio) explodiu no dia 28 de agosto
de 1949. Todavia, em 26 de junho de 1953, três meses após a morte de Stálin, Beria foi
acusado de se associar um grupo de conspiradores para “tomar o poder e liquidar o sistema
soviético com o propósito de restaurar o capitalismo e o domínio da burguesia” (KNIGHT,
Ami. Beria – O lugar-tenente de Stálin, p. 275).
Beria e os conspiradores adiante citados foram condenados e executados: Vsevold
Merkulov, ex-vice-chefe do MGB; Vladimir Dekamozov, ex-funcionário da Seção Econômica
da Cheka e ex-secretário de Beria; Bogdan Kobulov, ex-primeiro vice-comissário do Povo
para Segurança do Estado; Sergei Goglize, ex-vice-ministro de Segurança do Estado
e chefe da Terceira Diretoria do MGB; P.A. Meshik, ex-chefe do MVD da Ucrânia e Lev
Vlodzimiski, ex-chefe do Departamento de Investigações do NKVD nda URSS.
2
Há quem defenda a primazia do Mossad (Israelense) por sua eficácia nas ações externas.
Peão 2 da Rainha
Guerra da Coréia
Deposição do Primeiro-Ministro Iraniano Mohammed Mossadegh e
entronização do Xá Reza Pahlevi
Derrubada, em 1954, do presidente eleito da Guatemala Jacobo Árbenz,
Referências
AGEE, Philip. Inside the Company: CIA Diary. Boston, Stonehill, 1975.
DULLES, Allen W. The Craft of Intelligence. New Yoork, Harper & Row, 1963.
GOLITSIN, Anatoly. New Lies for Old: The Communist Strategy of Deception
and Disinformation. New York, Mead, 1984.
POWERS, Thomas. The Man who Kept the Secrets. Richard Helms and the
CIA. New York, Knopf, 1979.
RAMELAGH, John. The Agency: The Rise and Decline of The CIA From Wild
Bill Donovan to Bill Casey. New York, Simon & Schuster, 1987.
SZULC, Tad. Fidel. Um Retrato Critico. São Paulo, Best Seller, 1987.
Revista da Escola Superior de Guerra, v.23, n.48, p. 21 -39, ago/dez. 2007 203
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA