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Visão Geral de

Processamento de
Minérios
Neymayer Lima
1. Introdução
2. Definição de rotas de processos
para projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up

3. Plano de Suprimentos
Introdução

1
Histórico

Conhecimento das reservas desde o século XVIII.

Utilização de hematitas friáveis para produção de Fe e


confecção de ferramentas e utensílios.
Histórico

Conhecimento das reservas desde o século XVIII.

Utilização de hematitas friáveis para produção de Fe e


confecção de ferramentas e utensílios.
Início de aproveitamento: 2ª metade do século XIX.
Histórico
Início de exploração: 2ª metade do século XIX
Histórico

Acordos de Washington.

Mecanização das operações.

Aumento da geração e estoque de finos.


Histórico
1942: Acordos de Washington e criação da Companhia Vale do Rio Doce.
1950: Crescimento da demanda, mecanização dos sistemas produtivos, estoque de finos.
Histórico

1960: Estudos geológicos mostram volume das reservas.

1969: Proposta de criação do Quadrilátero Ferrífero.

1960: Estudos para aproveitamento de finos.


Histórico
1960: Desenvolvimento de rotas para aproveitamento de itabiritos e processos de aglomeração.
1969: Proposta do Quadrilátero Ferrífero.
Histórico
1970: Início dos projetos Cauê e Conceição: Maiores minas de MF do mundo.
Histórico

1970-2000: Elevado aproveitamento de hematitas e


itabiritos friáveis.

2010: Maior aproveitamento de itabiritos pobres e


compactos.
Histórico
2010: Exaustão de reservas de hematitas e itabiritos friáveis.
Desenvolvimento e implantação de projetos para aproveitamento de itabiritos pobres.
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica

2 •


Desenvolvimento do Processo Mineral
Suporte Engenharia de Projeto
Suporte Start up / Ramp up
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica

2.1
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Caracterização Tecnológica

Rota de processo: conjunto de operações unitárias que, adequadamente combinadas, permitem


a obtenção de produtos dentro de suas especificações com a máxima recuperação e o melhor
aproveitamento das reservas minerais.

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Seleção de Amostras

Fase
Fase FEL 1 FEL 2 FEL 3
Preliminar
Projeto

Identificar a vocação do minério

10 a 40 amostras

Definir as possíveis rotas de processo

50 a 100 amostras

Consolidação da rota definida

50 a 120 amostras

Avaliar 5 primeiros anos de produção


▪ Identificação das Principais Litologias
▪ Definição da Quantidade de Amostras 20 a 50 amostras

▪ Representatividade das Amostras


▪ Coleta das Amostras
Seleção de Amostras

▪ Representatividade frente ao banco de dados do modelo geológico


▪ Distribuição espacial na cava do recurso/caixa de modelo
▪ Distribuição em profundidade

As amostras devem representar o corpo mineral como


um todo: em área e profundidade e, assim, garantir
que é possível avaliar o desempenho das variações
do ROM frente a rota de processo definida
Seleção de Amostras
Seleção de Amostras

▪ Identificação frentes expostas

▪ Amostragem frente lavra

▪ Coleta e processamento

Averiguar
a
qualidade
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Análise Mineralógica
Preparação Microscopia
Embutimento QEMSCAN
Inicial Ótica

Acetona Resina

Grafite

Catalisador Cobalto

Copo

Forma
Análise Mineralógica - Lupa

Microscopia estereoscópica (lupa binocular): avaliação macroscópica das


partículas. Faixa típica de aumento 10 a 500x.

Informações obtidas:
▪ Forma / habitus
▪ Características de superfície
▪ Cor
▪ Associações minerais
▪ Propriedades óticas (luz transmitida)
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Interação da luz visível com minerais que transmitem luz.
As propriedades ópticas relacionam-se com a composição química e estrutura cristalina
• Luz Transmitida: utilizada para a análise de minerais transparentes, onde a luz atravessa o
objeto a ser estudado e atinge a objetiva. Para tanto são confeccionadas lâminas delgadas.
• Luz Refletida: utilizada para análise de minerais opacos, sendo que a luz incide no mineral em
sua superfície e é refletida em direção a objetiva. Para tanto são confeccionadas seções
polidas.

Mineral Opaco Mineral Transparente

O termo nicóis cruzados (ou polarizadores cruzados) significa que o analisador está inserido no caminho óptico do microscópio.
Quando se analisa sob luz polarizada, estas lentes fazem com que a luz deixe de vibrar em todas as direções para vibrar em apenas uma
direção.
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico

As principais características analisadas para distinguir os minerais são:

Cor: sob luz refletida a maioria dos minerais apresenta cores que vão do branco a diversos tons de
cinza sendo que apenas poucos apresentam colorações distintas como amarelo ou rosa.
Propriedade subjetiva que depende do observador e das condições de observação (uso de filtros, tipo
de lâmpada aplicada, etc.).

Reflexão interna: alguns minerais opacos e, mais comumente, translúcidos ou transparentes


apresentam reflexões internas quando observados sob luz refletida. As reflexões ocorrem quando
parte da luz penetra no mineral e é refletida devido a falhas na estrutura, defeitos cristalinos,
fraturas ou inclusões presentes no mineral. As reflexões internas apresentam diversas cores o que
pode ser uma característica do mineral.

Dureza: propriedade avaliada indiretamente através do relevo das partículas na seção polida.
Minerais com bordas salientes e relevo alto (tomando-se como base o nível da resina) indicam
dureza mais alta (apresentaram maior resistência durante o polimento da seção). Já minerais com
bordas fracamente visíveis e relevo baixo indicam dureza baixa. Riscos e ranhuras nos cristais são
outros aspectos que auxiliam na avaliação. Assim, o mineral tem uma classificação de dureza
subjetiva entre alta, média ou baixa.

Morfologia (habitus e texturas): o habitus caracteriza a forma típica dos cristais de determinada
espécie mineral, resultante do arranjo atômico presente. É, portanto, característico de cada mineral.
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
A quantificação de minerais consiste na estimativa do percentual em área que cada mineral
identificado ocupa no campo visual em análise. Apesar de a estimativa ser função da interpretação
do analista, o campo visual oferta referências que podem ser utilizadas no processo de quantificação
e pode ser dividido em campos menores de igual percentual em área.

100% 100%

100% 100% 100% 100%

100% 100%
25% 100% 100% 100% 100% 100%

6,25%
100% 100% 100% 100% 100% 100%
12,5%

100% 100% 100% 100%

3,125%
100% 100% 100%
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Para a quantificação das fases minerais ao microscópio ótico é utilizada uma determinada lente
objetiva que permita visualização de pelo menos 20 partículas por campo visual (objetivas de 50x,
100x, 200x ou 500x), sendo analisados 25 campos. Este número visa abranger uma parcela
estatisticamente representativa da seção polida analisada.

100% 100%

100% 100% 100% 100%


100%

100% 100% 100% 100% 100% 100%

100% 100% 100% 100% 100% 100%

100% 100% 100% 100%

100% 100% 100%


Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Transformação da área em massa.
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico

Quantificação de partículas minerais por classes minerais.

0%

0 – 10%

30 – 40%

50 – 60%

70 – 80%

90 – 100%

100%
Análise Mineralógica – QEMSCAN
QEMSCAN® (Quantitative Evaluation of Materials by Scanning Electron Microscopy) é um sistema de
software e hardware que possibilita a automatização do microscópio de varredura de feixe de elétrons
(MEV). Possui uma coluna de alto vácuo, onde os elétrons são gerados a partir de um filamento de
tungstênio, por efeito termiônico, e acelerados por uma diferença de potencial entre catodo e anodo.
O feixe gerado passa por lentes condensadoras que reduzem o seu diâmetro e por uma lente objetiva
que o focaliza sobre a amostra.
Análise Mineralógica
Microscopia Microscopia de Varredura de
Lupa
Ótica Feixe de Elétrons
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Classificação Minérios
Classificação simplificada de litotipos do Minérios de Ferro

Itabiritos Hematitas Outros

IFR – Itabirito Friável Rico HC – Hematita Compacta IDO – Itabirito Dolomítico

IF – Itabiritos Friáveis HF – Hematita Friável Canga

IS - Itabiritos HP – Hematita
Jaspelito
Semicompactos Pulverolenta
HMN – Hematita
IC – Itabiritos Compactos Ocre
Manganesífera
IGO – Itabiritos HGO – Hematitas
Outros
Goethiticos Goethiticas
HA – Hematita
IAG – Itabirito Argiloso
Anfibolítica
IMN –Itabirito HAL – Hematita
Manganesífero Aluminosa

Outros tipos Outros tipos Outros tipos

25% < Fe < 60% Fe > 60% Fe > 35%


Classificação Minérios
A classificação de um minério em compacto ou friável não está relacionado a sua dureza e sim a sua
distribuição granulométrica.

ITABIRITO COMPACTO ITABIRITO FRIÁVEL ITABIRITO CONTAMINADO

Chave de classificação
Classificação Minérios
Classificação dos minérios de ferro segundo as características mineralógicas

Outros
Hematitas Goethitas Magnetita
Minerais
HE - Hematita
GO - Goethita QZ – Quartzo
Especular
Maciça
HL - Hematita
GB - Gibbsita
Lamelar
GAlv - Goethita
HG - Hematita Alveolar CA - Caulinita
Granular
MA - Magnetita
HMic - Hematita
GAnf - Goethita Mn - Manganês
Microcristalina
Anfibolítica
HS - Hematita
MI - Mica
Sinuosa
GT - Goethita
HM - Hematita Terrosa OT - Outros
Martítica Minerais

Si, Al, P, Mn,


Fe2O3 FeO.OHnH2O Fe3O4
Ti, Ca, Mg
Classificação Minérios
Hematita (Fe2O3): mineral do sistema hexagonal com densidade de 5,26g/cm³. Ao microscópio ótico
apresenta cor cinza-esbranquiçado, por vezes com tonalidade azulada. Podem ocorrer reflexões
internas de cor vermelha. Dureza alta e polimento bom. A hematita pode ocorrer sob diversos tipos
morfológicos (HE, HL, HG, HS, HMic e HM) e a soma desses tipos é denominada Hematitas
Compactas.
Classificação Minérios

HMic HG

HE HS

HL HM
Classificação Minérios
Magnetita (Fe3O4): mineral do sistema cúbico com densidade de 5,18g/cm³. Ao microscópio ótico
apresenta cor rósea a cinza-amarronzado, e não apresenta reflexões internas. Dureza alta,
consequentemente apresenta bom polimento. Pode ocorrer na forma de cristais de habitus
octaédrico, ou na forma de relictos em hematita, sendo que os cristais podem ser compactos ou
porosos, com aspecto granular quando euédricos, ou às vezes totalmente irregulares, principalmente
quando a porosidade é elevada. Mineral com alta susceptibilidade magnética
Classificação Minérios
Goethitas Compactas (FeO.OH): ocorrem num intervalo de densidade entre 3,3 e 4,8 g/cm³, devido
às variações na composição química do mineral. Ao microscópio ótico apresenta cor cinza azulada,
por vezes mais escuro, havendo possibilidade de ocorrência de reflexão interna nas cores laranja,
vermelho ou amarelo. Habitus muito variado (maciça, botrioidal, alveolar, fibrosa – anfibolítica). Pode
conter quantidades variáveis de água, assim como outros elementos (P, Al2O3, SiO2, etc).
Classificação Minérios
Goethitas Compactas (FeO.OH)
Classificação Minérios
Goethita Terrosa (FeO.OH.nH2O): ocorrem num intervalo de densidade entre 3,6 e 4,0 g/cm³. Ao
microscópio ótico apresenta cores variadas: marrom claro, amarelado, avermelhado, etc., e pode
apresentar reflexão interna em vermelho, laranja ou amarelo. Goethita com grau de hidratação mais
elevado e consistência terrosa, com granulometria muito fina (< 0,010 mm), podendo ocorrer como
material amorfo e/ou criptocristalino, com porosidade variável. Apresenta conteúdo variável de água.
Comparando-se com a goethita compacta, geralmente apresenta maiores teores de contaminantes.
Classificação Minérios
Minerais de ganga: minerais que devido aos aspectos econômicos, tecnológicos ou
composicionais, não são utilizados, e incorporam-se ao rejeito.
Classificação Minérios
Quartzo (SiO2): mineral do sistema hexagonal com densidade de 2,65g/cm³. Transparente, incolor,
dureza alta, bom polimento e bordas facilmente distinguíveis. Cristais geralmente compactos (pouco
porosos), com contatos irregulares e bordas variando de pouco rugosa (lisa) a muito rugosa e com
cavidades. Não apresenta clivagem, mas apresenta fratura conchoidal. Aspecto granular com cristais
equidimensionais e inequidimensionais de granulação muito variável.
Classificação Minérios
Gibbsita (Al(OH3): mineral do sistema monoclínico, com densidade de 2,35 g/cm³. Ao microscópio é
transparente, incolor a marrom pálido, de aspecto sacaróide (grãos semelhantes a açúcar), sendo
necessário cruzarem-se os nicóis para distinção dos cristais. Mineral macio, e consequentemente
apresenta polimento ruim. Porosidade não detectável ao microscópio ótico. Contatos irregulares,
geralmente os cristais assumem a forma das partículas que os circundam, sendo comum ocorrer nos
interstícios ou poros de outros minerais. Pode ocorrer como massa terrosa, associada à goethita
terrosa e caulinita, geralmente.
Classificação Minérios
Caulinita (Al2Si2O5(OH)4): mineral do sistema triclínico, com densidade de 2,60 g/cm³. Ao
microscópio tem aspecto argiloso, transparente, incolor a amarelo pálido. Apresenta aspecto terroso,
não sendo possível a distinção de cristais. Macio, e consequentemente apresenta polimento ruim.
Contatos entre cristais são irregulares, e estes geralmente assumem a forma das partículas que os
circundam, sendo comum ocorrerem como massa terrosa nos interstícios ou poros de outros
minerais. Granulação muito fina (< 0,010 mm).
Classificação Minérios
Minerais Manganês: abrange uma lista de diversos minerais manganesíferos, opacos ou
transparentes, de cores variadas (incolor, branco, marrom, etc.). Considera-se a densidade de 4,3
g/cm³. Ao microscópio, apresentam aspecto terroso, não sendo possível a distinção de cristais,
geralmente. Minerais macios, de polimento ruim, com ocorrência de microporos (criptomelana e
pirolusita) a macroporos (psilomelana) em agregados terrosos. Os contatos entre cristais são
irregulares, sendo que os mesmos geralmente assumem a forma das partículas que os circundam.
Comum ocorrer como massa terrosa nos interstícios ou poros de outros minerais. Granulação
geralmente muito fina (< 0,010 mm).

Pirolusita Psilomelana Pirolusita

Alabandita, birnessita, bixbyita, braunita, caesarolita, calcofanita, coronadita, crednerita, criptomelano, franklinita, groutita, hausmannita, hetaerolita,
hollandita, hidrohausmannita, hidrohetaerolita, jacobsita, litioforita, manganita, manganosita, manjiroita, maroquita, nambulita, nsutita, patridgeita,
pirocroita, pirolusita, psilomelano, ramsdellita, rancieita, todoroquita, vredenburgita, woodruffita.
Classificação Minérios
Micas (minerais do grupo dos filossilicatos): são diversos minerais do grupo das micas
(muscovita, biotita, flogobita, etc). Apesar de não pertencerem ao grupo das micas, são quantificados
também o talco e minerais do grupo da clorita, devido ao habitus tabular e diferenciação por vezes
difícil ao microscópio ótico de luz refletida.
Classificação Minérios
Outros Minerais: abrangem todos os minerais não listados anteriormente.
Podem ocorrer sulfetos, carbonatos, outros silicatos e óxidos, etc.
Classificação Minérios
Quais são os minerais?

GO
MA

QZ
CA

HM
HG

HC HC GO
QZ Mn MA

GO
HM/MA
HC
Classificação Minérios
Quais são os minerais?

HC
GB

GT
CA

HS
HM GO
GB

QZ HM QZ

MI

HS HS
Classificação Minérios

Minério de Ferro = Mineral Minério + Ganga

Minério de Ferro = Hematitas + Goethitas + Magnetita + Quartzo +


Caulinita + Gibbita + Óxidos de Manganês + ...

Fe2O
Minério de Ferro = Fe 2O + FeO.OH.nH2O++Fe
3 3+ FeO.OH.nH2O
Fe 3O
3O
+
4 4+
SiO2 + Al4[Si4O10](OH)8 + Al(OH)3 + MnOx +...
+...
Classificação Minérios
Cálculo da Análise Química a partir da Análise Mineralógica

Massa Atômica
Fe2O3 = 2*55,8+3*16

69,1% Fe e 29,9% O

1,43 Fe
Classificação Minérios
Exemplo Cálculo
Classificação Minérios

Fechamento Químico

Minério de Ferro = Hematitas + Goethitas + Magnetita + Quartzo +


Caulinita + Gibbita + Óxidos de Manganês + ...

Minério de Ferro = Fe2O3 + FeO.OH.nH2O + Fe3O4+


SiO2 + Al4[Si4O10](OH)8 + Al(OH)3 + MnOx +...

Fe x SiO2 Px Al2O3 Mn x TiO2 CaO MgO PPC


1,4297 2,2913
1,2912
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Definição de Rota
Na análise mineralógica voltada para definição de rotas de processo
são avaliadas as condições, intrínsecas ao minério, para que as
propriedades diferenciadoras relativas a cada operação unitária
possam atuar na separação das partículas.

▪ Microscopia Ótica e Qemscan


▪ Identificação das Fases Minerais
▪ Interpretação

1 -Hematita
2 - Feldspato
3 - Quartzo

Definição Rota
de Processo
Definição de Rota - Liberação
Liberação mineral: condição de liberdade mútua entre os minerais presentes. É a proporção de
mineral útil em partículas individualizadas em relação ao total dela presente que são susceptíveis à
concentração.
Minerais Livres
GL= x100
Minerais Livres + Mistos

18
GL= X 100 = 87,8%
18 + 2,5
Definição de Rota - Liberação
Liberação D90
Inclusão Misto Livre

Background
Ox/hidrox Fe
Quartzo
Oxidos de Mn
Caulinita
Gibbsita
Clorita
Background Biotita
Ox/hidrox Fe Grunerita
Quartzo Actinolita
Oxidos de Mn Feldspatos
Caulinita Muscovita
Gibbsita Talco
Clorita Outros silicatos
Background Biotita Ilmenita
Ox/hidrox Fe Grunerita Rutilo
Quartzo Actinolita Ankerita
Oxidos de Mn Feldspatos Siderita
Caulinita Muscovita Dolomita
Gibbsita Talco Calcite
Legenda:
Clorita Outros silicatos Apatita
Background Biotita Ilmenita Zircao
Ox/hidrox Fe Grunerita Rutilo Pyrite
Quartzo Actinolita Ankerita Outras fases
Oxidos de Mn Feldspatos Siderita
Caulinita Muscovita Dolomita
Gibbsita Talco Calcite
Clorita Outros silicatos Apatita
Biotita Ilmenita Zircao
Grunerita Rutilo Pyrite
Actinolita Ankerita Outras fases
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Testes de Processo
❑ Caracterizações físicas
❑ distribuição granulométrica
❑ densidade real e aparente
❑ superfície específica
❑ Cominuição
❑ britagem
❑ moagem / classificação
❑ peneirabilidade Ensaios
❑ compressão axial e DWT(c) Definidos
❑ abrasividade (c) pela
❑ Deslamagem Mineralogia
❑ Concentração
❑ Gravítica
❑ Magnética
❑ Flotação
❑ Separação Sólido/líquido
❑ sedimentação
❑ leaf test
❑ Transportable Moisture Limit
❑ proctor
❑ flow table
❑ penetration
❑ drenabilidade
❑ Handling (c)
Testes de Processo - Caracterizações físicas

Britagem Peneiramento

Granulômetros por Difração a


Laser Mastersizer

Cyclosizer

Homogeneização
Peneiradores Picnômetros a He
e Quarteamento
Automáticos
Testes de Processo

Faixa
Fluxo Produto Origem Granulométrica
Predominante
NPO Natural - 38,0 +19,0mm
Granulado
Hematitinha Natural - 19,0 +6,3mm

Sinter Feed Fino Comum Natural -19mm

Sinter Feed Natural / Jigagem - 8,0 +1,0mm


Grosso
Sinter Feed
Natural / Concentração Magnética / - 1,0 +0,15mm
Sinter Feed Fino Espirais

Deslamagem (natural) / Concentração


Pellet Feed Pellet Feed - 0,15mm +0,010mm
Magnética / Espirais / Flotação
Testes de Processo - Granulado
Ensaio de Tamboramento (+6,3mm > 80%) e Abrasão ( -0,5mm <10%): avaliar a resistência ao
desgaste dos minérios, sínteres e pelotas, quando submetidos a rolamentos, choques e atritos
durante o manuseio, transporte descida da carga dentro do alto forno.
No caso dos granulados o não atendimento aos valores de especificação de tamboramento estão
relacionados às partículas de maior porosidade e àquelas que apresentam zonas de fraqueza (planos
de foliação e trincas), mesmo sendo de menor porosidade. As partículas de maior rugosidade
periférica apresentam-se como principais responsáveis pela geração de finos, não omitindo a
importância da porosidade na geração dos mesmos.
Crepitação (-6,35mm < 10%): avaliar a degradação de minérios de ferro decorrente de um choque
térmico. A crepitação está associada principalmente à vaporização brusca da água contida nos poros
dos minérios durante o seu rápido aquecimento
Shatter Test (+10 mm > 85%): avaliar a degradação granulométrica a frio de minérios de ferro, após
as quedas durante o manuseio e transporte, até o carregamento no alto forno.
Testes de Processo - Granulado

Hematita Martítica (A) e seus poros Hematita Martítica (A) com poros
(B). Nicóis descruzados (B) Preenchidos por massas terrosas. Nicóis
cruzados.

Tendência de geração de produtos com teores de alumina, fósforo e sílica fora da especificação, além de
baixo conteúdo metálico (PPC elevado) devido à presença de massas terrosas nos poros e interstícios dos
minerais de ferro. Alternativa de processo: “blendings” ou cominuição.
Testes de Processo - Granulado

Goethita (A) e seus poros Detalhe da Caulinita (A) associada a


(B). Nicóis cruzados goethita/goethita terrosa (B). Nicóis cruzados.

Tendência de geração de produtos com teores de alumina, fósforo e sílica fora da especificação, além de
baixo conteúdo metálico (PPC elevado) devido à presença de massas terrosas nas periferias das
partículas; poros com maior conexão. Alternativa de processo: emprego de peneiramento rotativo a úmido,
“blendings” ou cominuição.
Testes de Processo - Jigagem

Jigagem: utilizada na concentração de amostras na faixa


granulométrica -8,0 +1,0mm. Os minerais mais densos,
quando liberados, repousam sobre uma superfície
perfurada, chamada de crivo, formando um leito. Este
leito, submerso em água, é submetido a um movimento
pulsante (ascendente e descendente). As partículas mais
densas direcionam-se para o fundo, enquanto as
partículas mais leves para o topo do leito.

Material de
menor
densidade
(Rejeito)

Material de
maior
densidade
(Concentrado)
Testes de Processo - Jigagem

Quartzo/SiO2
Hematita /Fe

Esfera Metálica

Rejeito

Concentrado

80
Testes de Processo - Jigagem
Testes de Processo - Espiral Concentradora

Espiral Concentradora: utilizada na concentração de


amostras na faixa granulométrica -1,0 +0,15mm e -1,0mm.
Basicamente consiste de uma calha em forma de helicóide,
em seção circular modificada e suportada por uma coluna
central, na qual a polpa de alimentação é introduzida por
meio de uma caixa de alimentação, posicionada acima do
equipamento.
Uma vez depositadas na calha, as partículas formam um
leito que estratifica com as partículas mais finas e densas
se movendo até a base do leito, enquanto leves e grossas
se movem para cima. O resultado é a separação das
partículas por diferentes tamanhos e densidades.
Testes de Processo - Concentração Gravítica

Rougher Cleaner
Testes de Processo - Concentração Gravítica

A bateia consiste de um deque de separação, plano ou em forma de V (sem rifles), levemente


inclinado em relação a horizontal.

Variáveis operacionais: a inclinação longitudinal (1,75º a 3º), frequência de oscilações (60 a 110 rpm)
e vazão da água de irrigação ou lavagem (aproximadamente 3 L/h).
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Testes de Processo - Concentração Gravítica

Fatores que influenciam na concentração gravítica:


▪ Densidade: Hematita (5,26), Magnetita (5,18), Goethita (4,37), Quartzo (2,65), Caulinita (2,60),
Gibbsita (2,30).
▪ Porosidade da partícula: as partículas que possuem porosidade superior a 30% de seu volume
têm uma forte tendência de serem direcionadas para o rejeito. Partículas com porosidade
inferior a 10% de seu volume, associadas ou não ao quartzo, têm forte tendência ao
concentrado, sendo este um comportamento geral para sistemas de partículas em que há a
participação de partículas de menor e maior porosidade, para uma composição mineralógica
constituída essencialmente pelo principal mineral-minério (hematita - Fe2O3) e pela ganga
(quartzo – SiO2).
▪ A goethita apresenta densidade de partícula menor que a da hematita, para um mesmo nível de
porosidade. Mas, em geral, possui porosidade média relativamente maior e com tendência
muito maior de constituírem os rejeitos de concentração gravítica.
▪ Associações minerais: uma partícula poliminerálica terá características resultantes das
associações minerais. Presença quartzo misto reduz a densidade a partícula. Outra
associação muito comum é a de caulinita [Al4[Si4O10](OH)8], gibbsita (Al(OH)3) e massas
terrosas.
▪ Forma das partículas: partículas tabulares e alongadas tendem a descaracterizar o processo de
estratificação das camadas de partículas.
▪ A granulometria das partículas tende a proporcionar massa à mesma, mesmo tendo esta
partícula pouca densidade.
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Partículas que tendem a compor o concentrado na concentração gravítica:
▪ Goethitas (aquelas com baixa porosidade).
▪ Hematita martítica com poros totalmente preenchidos pela goethita de maior compacidade.
▪ Partículas policristalinas de hematita com baixa porosidade (menor que 10% em volume).

HM

MA
QZ
HC’s GO
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Partículas que tendem a compor o rejeito da concentração gravítica:
▪ Goethitas (aquelas com porosidade elevada, GAlv, GT, goethita com poros e interstícios
preenchidos por caulinita e gibbsita).
▪ Hematita martítica com porosidade maior que 30% em volume.
▪ Partículas policristalinas de hematita com porosidade superior a 30% em volume.
▪ Partículas constituídas pela associação de goethita/hematita martítica/massas terrosas.
▪ Partículas constituídas pela associação de ferro/quartzo, onde o quartzo é predominante e a
porosidade é superior a 30% ou aquelas com porosidade menor que 30% em volume mas que
são mistas (quartzo e hematita) e que possuem formato tabular.
▪ Minerais acessórios (óxidos de manganês, caulinita, gibbsita, etc.).

GO HC’s
GT GO

QM

GT GB

PO
HC’s
Testes de Processo - Concentração Gravítica

Quem vai para concentrado? Quem vai para rejeito?


Testes de Processo - Concentração Magnética
Susceptibilidade Magnética: é a propriedade do mineral de ser atraído por um campo magnético.
▪ Minerais Ferromagnéticos: são minerais atraídos fortemente pelo campo magnético (magnetita).
▪ Minerais Paramagnéticos: são minerais atraídos fracamente pelo campo magnético (hematita,
goethita).
▪ Minerais Diamagnéticos: são minerais não atraídos pelo campo magnético (quartzo, gibbsita,
calcita).

Magnético Diamagnético

MA QZ
GB CA

Paramagnético

GT HM HG HE
Testes de Processo - Concentração Magnética
A massa magnética é dada pela quantificação de todos os minerais que apresentam magnetita
relictual ou que estão associados a magnetita.

% magnetita 8% % magnetita 30%


% massa magnética 100% % massa magnética 100%

% magnetita 20%
% massa magnética 25%
Testes de Processo - Concentração Magnética
Operação unitária normalmente aplicada à fração granulométrica -1,0 mm e que utiliza como
propriedade diferenciadora a susceptibilidade magnética, ou seja, a propriedade de ser atraído por um
campo magnético que pode ser de baixa, média ou alta intensidade.

Concentrado

Rejeito

Quartzo

Caracterização Amostras Mina Apolo


Magnetita
Testes de Processo - Concentração Magnética
A massa magnética é dada pela quantificação de todos os minerais que apresentam magnetita
relictual ou que estão associados a magnetita

WDL8
> 30%

WDRE
5% a 30%

WHIMS
< 5%
Testes de Processo - Concentração Magnética
WDL8 (2400 Gauss) WDRE (7000 Gauss): concentrador magnético de tambor, via úmida com média
intensidade de campo magnético, com alimentação tipo concorrente (flui no sentido da rotação). O
circuito magnético é formado pelo conjunto de imãs permanentes instalado no interior do
tambor e pode ser posicionado manualmente através de um volante instalado em uma das laterais do
concentrador magnético, sobre o segmento de eixo fixo.

O GAP (espaço entre a superfície do tambor e o fundo da bacia no centro ortogonal) é ajustável. Sua
regulagem é feita pela bacia, abaixando ou levantando a mesma.
Testes de Processo - Concentração Magnética
L4: concentrador eletromagnético que possui uma matriz de separação fixa entre dois polos
magnéticos induzidos. É utilizado na estimativa de qualidade para as etapas de baixa, média e alta
intensidade de campo magnético.
Micromag (laboratório) e Minimag (piloto): é um concentrador eletromagnético de carrossel, via
úmido de alta intensidade de campo magnético. As partículas magnéticas são atraídas e ficam
aderidas às placas de imantação (concentrado), as não magnéticas são descartadas por arraste
hidráulico e pela gravidade (rejeito) e as partículas mistas são descartadas por ação entre forças
competitivas (médio).

Água de
lavagem

GAP

Matriz entupida Matriz


Testes de Processo - Concentração Magnética
Não magnéticos
Distribuição Ação do campo Formação de um leito formam fluxo Injeção de água para
Injeção de água remoção de
uniforme do fluxo de magnético atrai os coeso próximo à contínuo que é
remove médios concentrado
alimentação minerais de ferro superfície da matriz descartados rejeito

1 2 3 4 5 6

2
3

Quartzo/SiO2
Hematita /Fe

6 5
4 DESCARGA MÉDIO
DESCARGA REJEITO
DESCARGA
CONCENTRADO
Testes de Processo - Concentração Magnética
Testes de Processo - Concentração Magnética

Fatores que influenciam na concentração


▪ A presença de quartzo tipicamente mais grosso em equipamentos de alta intensidade traz um
efeito negativo quanto a recuperação em massa pois há a necessidade de abertura de GAP para
evitar entupimentos ou aprisionamentos, o que ocasiona perdas de minerais de ferro para o
rejeito.
▪ Minérios tipicamente especularíticos tendem a apresentar quartzo com inclusões de hematita.
Este tipo de associação aumenta a probabilidade do quartzo ser recuperado para o produto
magnético no caso de concentração magnética de alta intensidade.
▪ Minérios tipicamente goethíticos especialmente GT aumentam a probabilidade de serem
direcionadas ao rejeito.
▪ Porosidade elevada (maior que 30% da área) exige água de lavagem com menor pressão e/ou
trabalhar com um GAP mais fechado e/ou % de sólidos mais elevados a fim de garantir
recuperação em massa.

Quartzo tipicamente mais grosso Goethita terrosa com goethita


que os minerais de ferro Quartzo com inclusões de hematita
anfibolítica e hematita
Testes de Processo - Concentração Magnética
Fatores que influenciam na concentração
▪ GAP (distância do tambor ao fundo da bacia): distância maior implica em concentrado mais rico,
menor recuperação mássica e maior arraste de magnetita para o rejeito .
▪ GAP (WHIMS): Distância maior tendência de menor recuperação mássica e enriquecimento do
concentrado e rejeito.
▪ Percentual de sólidos na alimentação (WHIMS): quanto maior há tendência de concentrado e
rejeito mais pobres e maior recuperação mássica.
▪ Dependendo das características do minério a utilização de dois estágios torna o circuito mais
eficiente, chegando a apresentar resultados melhores.
Testes de Processo - Moagem
A fragmentação das partículas efetua-se a partir da transferência de energia cinética e potencial dos
corpos moedores (bolas), por impacto, cisalhamento e compressão.
Esta energia transferida pode atuar fraturando cristais (requer maior energia para quebrar as ligações
químicas) ou liberando cristais segundo planos de fraqueza e descontinuidades (requer menor
energia).

Plano de fraqueza,
nos contatos
intercristalinos e
porosidade
conectada.

Ligações químicas

Partícula policristalina, contendo quartzo (QZ), hematita granular


(HG) e especular (HE).
Testes de Processo - Moagem

A facilidade de liberação do quartzo está diretamente ligada ao seu tamanho, forma de associação e
posição na partícula. Quando o quartzo encontram-se misto nas bordas das partículas e/ou
apresentando-se em tamanho maiores e/ou em zonas de fraqueza das partículas, torna-se mais fácil sua
liberação.

FACILIDADE LIBERAÇÃO QUARTZO


Testes de Processo - Moagem

▪ Identificação Classes
▪ Distribuição das Classes por Amostra
▪ Quantidade quartzo misto
▪ Definição malha de moagem
0,15 mm

0,045 mm
0,075 mm

Quartzo Malha
Amostra 0,15 mm 0,075 mm 0,045 mm
Misto Moagem

1 100%
x 0,2% 0,15 mm

2 x
20% x
80% 11,4% 0,045 mm

3 100%
x 0,5 0,15 mm
Testes de Processo - Moagem
Fatores que aumentam a resistência a moagem:
▪ Trama dos Cristais: forma de contato, quanto mais imbricados, maior a resistência à
fragmentação. Pode-se associar este fator ao percentual de hematita sinuosa (lobular ou
recristalizada), e, em alguns casos, hematita granular.
▪ Partículas livres (quartzo e/ou hematita especular) com granulometria muito grossa em relação a
amostra como um todo.
▪ Partículas livres de hematita sinuosa e/ou goethita maciça, com granulometria muito grossa e
baixa porosidade (<5%);
▪ Partículas mistas / policristalinas, contendo hematitas, magnetita e quartzo e baixa porosidade.
▪ Goethita compacta atuando como cimento entre cristais de outros minerais ou preenchendo
poros.

GO

HCs
Testes de Processo - Moagem
Fatores que diminuem a resistência a moagem:
▪ Partículas mistas / policristalinas com porosidade elevada.
▪ Porosidade: quanto maior a porosidade conectada das partículas, menor a resistência à
fragmentação.
▪ Partícula de hematita compacta com fraturas.
▪ Associações Minerais e Composição Mineralógica:
▪ Partícula policristalina com cristais de hematita granular, com alta porosidade conectada.
▪ Partícula composta por goethita terrosa, minerais manganesíferos, massas limoníticas ou
terrosas, ou haja poros preenchidos pelos mesmos minerais, a resistência física da partícula
é menor.

GB
Testes de Processo - Moagem

❑ PRED (Previsão Requerimento energético Donda): ensaio realizado para definição do


requerimento energético.
❑ Moagem Variabilidade: ensaio realizado para geração de massa para testes de deslamagem e
flotação, sendo realizado em moinho de jarro 8” x 12”. São realizados diversos ensaios em
diferentes tempos até que os parâmetros granulométricos sejam atingidos.
❑ Testes piloto para aumentar o subsidio de informações no dimensionamento de moinhos e
geração de massa para os testes posteriores.

PRED Tempo Moagem Teste Piloto


Testes de Processo - Moagem
Para o PRED são definidos 4 diferentes tempos de moagem que são multiplicados por um fator de
conversão para obter o consumo específico de energia.
A distribuição granulométrica da alimentação e das bolas são similares ao da escala industrial.

Amostras Razão de Quebra

𝑅𝑝 = 𝑅𝑓 𝑒 −𝑘𝑡 Onde:
t = energia específica (kWh/t) no eixo pinhão dos em moinhos.

𝑅𝑝 Rp = massa retida na malha de interesse no produto

ln( ) Rf = massa retida na malha de interesse na alimentação do


𝑅𝑓 K = parâmetro característico do minério na malha de interesse.
𝑡= 0,1114 𝒌𝑾 1
−𝑘 × = 0,3713
0,005 𝒕 60 𝒎𝒊 𝒏Τ𝒉
Equação de Rowland
D = diâmetro
Vp = grau de enchimento
Cs = % velocidade crítica
Testes de Processo - Deslamagem
Processo de separação por tamanho onde um dos produtos é predominantemente grosso
(denominada underflow) e outro predominantemente fino (denominada overflow).
As partículas mais grossas e mais densas afundam mais depressa no campo centrífugo, ocupando o
volume do ciclone próximo as paredes. As partículas finas encontram o fluxo ascendente e são
descarregadas na parte superior, denominado vortex finder. Devido ao atrito, as partículas grossas
perdem velocidade e também pela ação da gravidade são arrastadas para baixo e são
descarregadas pela abertura inferior (denominada apex), constituindo o underflow.
Partículas entre 100 m e 10 m são designadas como "finos"; entre 10 m e 1 m "ultrafinos";
abaixo de 1 m "colóides"; a faixa dos ultrafinos e colóides constitui o rejeito ultrafino.
Na prática, a deslamagem não é feita necessariamente em 10 m. O tamanho de corte é definido
em função das etapas posteriores e controlado pelos diâmetros do ciclone, ápex, vórtex e pressão.

Overflow

Overflow
Injetor Alimentação (Inlet)
Vortex Finder

Alimentação Espiral
(Inlet) Seção Espiral externa
interna de
Revestimento de fluxo
Cilíndrica fluxo
descendente
ascendente
Seções
Cônicas

Apex

Underflow Underflow
Testes de Processo - Deslamagem
Testes de Processo - Deslamagem

Overflow

Alimentação

❑ Devido a diferença de densidade entre os


minerais existe a probabilidade das
partículas finas serem direcionadas para
UF e de partículas grossas serem
arrastadas para overflow.
❑ Essa diferença acaba aproximando as
massas das partículas e causando um
“curto circuito”, ou seja, acontece uma
partição de massa sem controle de
granulometria tanto no UF quanto no OF.

Quartzo/SiO2 - Rejeito Flotação - Grosso


Fe - Hematita
Lamas

Underflow
Testes de Processo - Deslamagem
Em laboratório os testes normalmente são realizados em baldes ou cubas.

Procedimentos do ensaio de deslamagem


NaOH até pH 10,5

1700 g de minério
Água

4 litros

Cuba

1. Preparação 2. Agitação 3. Decantação durante


5 minutos

NaOH até pH 10,5

1700 g de minério
Água
Filtragem, secagem e pesagem
4 litros do overflow e underflow.

Análises químicas.

Cuba Cálculo do balanço de massas.

4. Sifonamento sobrenadante 5. Repetição etapas anteriores 6. Determinações


duas vezes. Total 3 etapas

3
By-pass = (1175/3575) = 3,6%
Testes de Processo - Deslamagem
By-pass: é a partição de água - quantidade de ultrafinos que tendem a seguir o fluxo da água.

Rejeito Ultrafino

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠


% 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 = × 100 ∴ 𝑚𝑝 = × 100
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 % 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠

Flotação
𝑚𝑝 = 𝑚𝑠 + 𝑚𝑎 ∴ 𝑚𝑎 = 𝑚𝑝 − 𝑚𝑠
Considerando massa de sólido é igual a 1, tem-se:

100
Á𝑔𝑢𝑎 𝑈𝑛𝑑𝑒𝑟𝑓𝑙𝑜𝑤 −1 × 𝑅
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = = × 100
Á𝑔𝑢𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 100
−1
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿

𝐵𝑦𝑃𝑎𝑠𝑠 2º
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º + 100 − 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º ×
100
Testes de Processo - Deslamagem
By-pass: é a partição de água - quantidade de ultrafinos que tendem a seguir o fluxo da água.

Rejeito Ultrafino

Flotação

100 100
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹 − 1 × 𝑅 71,5 − 1 × 74,7 814,7
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = × 100 = × 100 = 12,6% ∴
100 100 6467,6
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿 − 1 29,7 − 1

100 100
− 1 × 𝑅 − 1 × 37,1 127,3
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹 66,8
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = × 100 = × 100 = 2% ∴
100 100 6218,5
−1 −1
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿 10,9

𝐵𝑦𝑃𝑎𝑠𝑠 2º
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º + 100 − 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º ×
100

12,6
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 12,6 + 100 − 12,6 × = 14,38%
100
Testes de Processo - Flotação

É um processo que explora as diferenças nas características de superfície dos minerais presentes na
polpa. Para que ocorra a separação no processo são utilizados reagentes químicos que atuam sobre
estas características de superfícies, tornando alguns minerais (quartzo) hidrofóbicos e aumentado a
hidrofilicidade de outros (minerais de ferro).

Em termos de polaridade os compostos químicos se dividem em polares e apolares, em função de


apresentarem ou não um dipolo permanente. A polarização ocorre na maioria dos minerais, sendo
devida a seu arranjo atômico que por sua vez é determinado pelo ângulo das ligações. A essa
polaridade chamamos de dipolo permanente.

É preciso conhecer a geometria da molécula para definir sua polaridade. No gás carbônico, os dipolos
internos se anulam devido à simetria molecular (apolar).
Nos sistemas de flotação a fase líquida é sempre a água, uma espécie polar e a fase gasosa é o ar,
constituído basicamente por moléculas apolares.
Testes de Processo - Flotação
Minerais Polares: afinidade pela água (hematita, quartzo e maioria dos demais minerais).
Minerais Apolares: afinidade pelo ar (grafita, molibdenita, talco, carvão e ouro livre).

Uma substância hidrofóbica pode agora ser melhor caracterizada como aquela cuja superfície é
essencialmente apolar, tendo maior afinidade com o ar que com a água.
Por outro lado, substância hidrofílica é aquela cuja superfície é polar, indicando maior afinidade com
a água que com o ar. A propriedade diferenciadora pode ser induzida.
Diversos fatores podem contribuir para a geração de carga na superfície de partículas minerais. No
caso de óxidos e silicatos de baixa solubilidade a fragmentação leva à ruptura de ligações Si-O.

O cátion hidrogênio pode se adsorver em "sítios"


oxigênio e o ânion hidroxila em "sítios" silício.

MOH = MO- + H+
MOH = M+ + OH-
Testes de Processo - Flotação

Potencial Zeta é a diferença de potencial entre a partícula com a sua camada adsorvida na superfície e a
solução.

Curva clássica do potencial zeta x pH para a hematita e o quartzo.


O ponto de reversão da carga é variável de acordo com as características da polpa.

07

O potencial zeta é função da carga superficial da partícula, de qualquer camada adsorvida na interface com
o meio e da natureza e composição do meio que a circunda.
Testes de Processo - Flotação
As aminas são moléculas que possuem uma parte hidrofílica e outra hidrofóbica, sendo a primeira
composta por um hidrocarboneto e a segunda por uma parte iônica ou polar. A amina tem a função de
modificar a superfície do mineral (quartzo) de hidrofílico para hidrofóbico e, portanto, com afinidade
pelo ar.
R-NH2
polar
apolar
Quartzo

O depressor tem a função de elevar a afinidade dos minerais de ferro com a água e adsorve-se
extensivamente na hematita e em menor grau no quartzo. Assim, é possível flotar as partículas de
quartzo e deixar os minerais de ferro no interior da polpa.
Na flotação do minério de ferro são utilizados principalmente o milho ou a mandioca e conforme sua
granulometria são classificados como:
Gritz de Milho
Fubá de Milho
Amido de Milho
Farelo de Mandioca

A amina (coletor) adsorve-se em pouca quantidade na


hematita, mas possui uma adsorção acentuada no quartzo.
Testes de Processo - Flotação
Os amidos são insolúveis em água fria e sua solubilização ou gelatinização requer a adição de
reagentes (NaOH é o mais comum) ou submeter os grãos ao calor. Assim, a gelatinização é o
processo de “abertura” das moléculas ou quebra de suas forças de atração. O tempo necessário
para o processo é cerca de 30 minutos (média). O processo de gelatinização consiste na absorção
de parte do álcali da solução diluída de hidróxido de sódio pelas moléculas da suspensão do amido.

Gelatinização

A bolha de ar é o ar aprisionado por uma fina película de água e seu conjunto é chamado de espuma. O
espumante abaixa a tensão superficial na interface líquido/ar e têm ainda a importante função de atuar na
cinética da interação partícula-bolha, fazendo com que o afinamento e a ruptura do filme líquido ocorram
dentro do tempo de colisão.

Ar Ar Ar
Testes de Processo - Flotação
▪ Liberabilidade: liberação dos grãos de quartzo.
▪ A diferenciabilidade é a base da seletividade do método.
▪ A separabilidade dinâmica está diretamente ligada aos equipamentos empregados. As máquinas
de flotação, se caracterizam por possuírem mecanismos capazes de manter as partículas em
suspensão e de possibilitar a aeração da polpa.

O evento da partícula de quartzo


passar ao rejeito depende de uma
série de eventos:
▪ A partícula deve entrar em
contato com o coletor;
▪ O coletor deve adsorver
sobre a superfície da
partícula.
▪ A partícula coletada deve
colidir com um número de
bolha suficiente para torná-la
leve a ponto de flutuar:
▪ A partícula não pode
desprender-se das bolhas do
percurso ascendente.
▪ A partícula deve permanecer
Polpa dentro da espuma e escorrer
para a calha de rejeito.
Minerais de Fe Depressor

Quartzo Coletor
Testes de Processo - Flotação
Testes de Processo - Flotação
Liberação: O teor de SiO2 no concentrado é diretamente proporcional a quantidade de quartzo
misto. Partículas cuja matriz é o quartzo é necessário a liberação dos minerais de ferro e não do
quartzo. No caso de partículas cuja matriz são minerais de ferro é necessário a liberação no
tamanho do quartzo.

30 um

GL 86,6%

Hematita

Quartzo

GL 99,74
Testes de Processo - Flotação
As partículas grossas afetam a qualidade do concentrado porque as bolhas de ar nem sempre são
capazes de carregá-las até o topo do equipamento de flotação para o seu descarte como rejeito. A
presença deste tipo de partícula é proveniente de deficiência no processo de classificação que
antecede o circuito de flotação ou das características do minério (efeito densitário na classificação).
As probabilidades de colisão, adesão e descoleta são fatores que limitam os tamanhos de partículas
para a flotação:
▪ Limites de tamanhos para a flotação: 0,300 a 0,010mm.
▪ Faixa ideal de partículas para flotação: 0,150 a 0,044mm.

Maior Menor
Descoleta Coleta

Qualidade Concentrado
4,62% SiO2 antes peneiramento
1,19% SiO2 pós peneiramento
Testes de Processo - Flotação

Teor de ferro no rejeito: resultados experimentais de flotabilidade dos minerais de ferro, na ausência de
depressor. Uma vez que a interação entre eteramina e os minerais de ferro é de natureza
predominantemente eletrostática, espera-se que as amostras apresentam potencial zeta com maior
módulo (mais negativo) sejam aquelas de maior flotabilidade.

91% HC
98% HC
88% HC

80% HC

60% HC 72% HC

< 5% HC >70%HM

< 5% HC >50%MA
Testes de Processo - Flotação
As propriedades superficiais de superfinos influenciam a criação de recobrimentos de lamas sobre
outras partículas (slimes coating), alteram a consistência da espuma, interferem no contato bolha–
mineral e tornam pouco efetiva a atuação dos reagentes, por suas interações com as lamas que
possuem áreas superficiais enormes quando comparadas com as das partículas do minério-YANG
(1979).

A lama possui elevada área superficial específica.


Um cubo de 0,150 mm de lado ocupa o mesmo volume que 1.000 cubinhos de 0,015 mm de lado.
Entretanto, a área superficial específica total destes 1.000 cubinhos é 10.000 vezes maior.

Volume (Altura do Cubo)³

Vcubo grande 1 x (0,15 mm)3 0,003375 mm³

Vcubo pequeno 1.000 x (0,015 mm)3 0,003375 mm³

Área 6 x (altura cubo)²

Acubo grande 6 x (0,15mm)² 0,135 mm²

Acubo pequeno 1.000 x 6 x (0,015 mm)² 1,35 mm²

Superfície Específica Área / Volume

SEcubo grande 0,135 / 0,003375 40 mm²/mm³

SEcubo pequeno 1,35 / 0,00375 400 mm²/mm³


Testes de Processo - Flotação
Testes com minério de conceição com diferentes quantidades de ultrafinos e com ultrafinos de
diferentes características mineralógicas.

Ultrafinos
Testes de Processo - Flotação

Coloração do Quartzo:
Coloração do Quartzo:
Amostra deslamada industrialmente
Amostra redeslamada com dispersão
Testes de Processo - Flotação

Depressor: 700 g/t alimentada


Coletor: 100 g/t SiO2
pH 10,0

Os resultados mostram a necessidade de dispersão da amostra. Apesar da quantidade de


lamas ser adequada para a flotação, provavelmente há presença de ultrafinos aderidos na
superfície do quartzo que não permitiram a ação efetiva do coletor.
Testes de Processo - Flotação
A ocorrência do P pode estar associada a rede cristalina dos minerais de ferro ou presença de minerais
mistos com os minerais de ferro.
Testes de Processo - Flotação

Influência de íons na flotação reversa do quartzo.

Outros reagentes podem ser usados em conjunto aos


tradicionais coletores de quartzo (aminas) em polpas
com eleva presença de íons de Ca2+. Estes reagentes
são chamados de complexantes, cuja função é inibir a
ação dos cátions Ca2+, cuja presença inibem a coleta
do quartzo.

Adsorção do cálcio na superfície do quartzo


Testes de Processo - Flotação

Concentrado de Flotação
Testes de Processo – Cinética de Flotação
É a taxa de flotação do quartzo no tempo ou velocidade que esse contaminante é flotado.
Esse estudo possibilita estimar o tempo de residência necessário para a flotação.

R = R (1 − e − kt )
R

t1 t2

t: tempo de flotação;
K: constante da taxa de flotação;
R: recuperação acumulada após o tempo t;
R∞: recuperação de flotação teórica máxima.


Testes de Processo – Cinética de Flotação
No teste de cinética de flotação os tempos de coleta de cada rejeito são definidos pela
tempo obtido num teste chamado de exaustão, onde todo o rejeito é coletado e o tempo total
de flotação anotado e posteriormente dividido por 4, obtendo-se, assim, os tempos para o
teste de cinética.

Nesse exemplo o tempo total de flotação foi de 1,5 minutos


Assim, os tempos de coleta dos rejeitos no teste de cinética serão:
1. 0,35 minutos
2. 0,70 minutos
3. 1,05 minutos
4. 1,50 minutos
Testes de Processo – Cinética de Flotação
Testes de Processo – Cinética de Flotação
A tabela apresenta os resultados de um teste em escala de laboratório, onde é possível calcular os
teores do concentrado a partir dos teores de rejeito. E, ainda, calcular a distribuição da sílica no
rejeito.
Testes de Processo – Cinética de Flotação

Qual a quantidade de quartzo que deve ser direcionada ao rejeito para que o concentrado fique
com a qualidade desejada?

87%

0,94min

SiO2 Concentrado entre 8,1 e 3,7%


Testes de Processo – Cinética de Flotação

As fotos abaixo apresentam um comparativo dos produtos dos ensaios em escala de laboratório e
aqueles obtidos durante o teste piloto.

Concentrado Cleaner
Testes de Processo – Cinética de Flotação

Concentrado Scavenger e Alimentação Nova


Testes de Processo – Cinética de Flotação

Rejeito Scavenger
Testes de Processo – Cinética de Flotação

Alimentação Scavenger
Testes de Processo – Cinética de Flotação

Aspectos da espuma de flotação nas diferentes etapas do processo de flotação.

Rougher Cleaner Scavenger


Testes de Processo - Desaguamento

Desaguamento: processo de separação de sólidos e líquido realizado pela sedimentação das partículas,
visando adequação para um processo subsequente, reduzir a captação de água nova e adequar
manuseabilidade dos produtos.

Sedimentação e lesf test são ensaios em escala de laboratório utilizados para dimensionamento dos
espessadores e filtros
Testes de Processo - Sedimentação

O espessamento é uma operação unitária de Alim.

separação sólido-líquido baseada na velocidade


de sedimentação das partículas em um meio
aquoso pela ação da gravidade, com o objetivo A
OF
principal de gerar uma polpa (underflow) mais B
C
densa.
D

Regiões ou zonas no interior do espessador A = clarificação

Zona de Clarificação: região onde se encontra a camada de água já B = sedimentação


UF
separada dos sólidos. Sua espessura mínima é normalmente de C = transição ou consolidação
0,6m, podendo chegar a 2m. Esta espessura é controlada com a D = compactação ou compressão
adição de coagulante e/ou floculante.

Zona de Sedimentação: a dosagem do coagulante e/ou floculante controla a velocidade de


sedimentação que normalmente varia de 1 a 3cm/min de acordo com a necessidade. Baixas velocidades
provocam redução da camada de água na zona de clarificação podendo transbordar sólidos pelo
overflow. Por outro lado, velocidades muito elevadas podem provocar torque alto no espessador.

Zona de transição ou consolidação: localizada entre a zona de sedimentação e compressão ou


compactação.
Zona de Compactação: região onde se concentram as partículas em uma polpa com alto percentual de
sólidos. Essa polpa é arrastada pelo rake para a região central do espessador e flui para a saída
(underflow). A densidade, espessura, compactação e fluidez dessa camada afeta o torque do espessador.
Testes de Processo - Sedimentação

Coagulante / Floculante: reagente químico que faz com que as partículas na polpa se
associem formando coágulos / flóculos que favorecem a sedimentação das partículas. O melhor
coagulante / floculante a ser usado no espessamento é determinado a partir de ensaios de
laboratório.

Coagulação: os coágulos são formados pela Etapas da Formação dos Coágulos


força de atração entre as partículas, que pode
ocorrer com a utilização ou não de reagente
químico, dependendo das características da
polpa de minério. É possível pela eliminação da
Partículas em Forças de atração Formação do
carga eletrostática das superfícies das Suspensão na agindo nas Coágulo
polpa de minério partículas
partículas diminuindo a repulsão entre elas.

Floculação: agregação de partículas Etapas da Formação dos Flóculos

neutralizadas a partir da adição de reagente


químico (floculante) que são polímeros de alto
peso molecular que se ligam as partículas
através de “pontes”. Os flocos vão aumentando
Adição de Associação do Formação do
de peso e tamanho permitindo sua floculante na polpa floculante aos Flóculo
de minério coágulos/partículas
sedimentação pela ação da gravidade.
Testes de Processo - Sedimentação

O dimensionamento de espessadores convencionais é baseado em testes de sedimentação em


escala de bancada, realizados em provetas graduadas de 1.000 ou 2.000 mL.
Inicialmente faz-se um pré-estudo para seleção de floculantes (tipo e dosagem) e pH e,
posteriormente, faz-se os testes efetivos.
As principais informações obtidas a partir do ensaio de proveta, necessárias para o projeto dos
espessadores, são:
▪ velocidade de sedimentação da fase sólida (m/h) (deslocamento da interface superior);
▪ concentração mássica de sólidos no underflow; e
▪ tempo necessário para sedimentação (utilizado para calcular a área unitária de espessamento -
m²/t/dia).
Testes de Processo - Sedimentação
Realização do ensaio

❑ Massa: 42g
❑ Sólido inicial: 2,1%
❑ Dp = 1,02 t/m³

❑ Concentração g/L = 21,22


1L x dp x % Sólidos

❑ Sólido final: 37%


Testes de Processo - Sedimentação
Uma vez traçada a curva Zona 1 de Sedimentação Constante é possível determinar os parâmetros
de tempo e altura para o ponto B lendo diretamente no gráfico (ponto onde essa reta descola da
curva Zona 1 de Sedimentação Constante) ou utilizando a equação apresentada no gráfico. A partir
destes valores é calculado a velocidade de sedimentação.

B
Testes de Processo - Sedimentação
Uma vez traçada a curva Zona 2 de Sedimentação Constante é possível determinar a Tangente a
Zona de Transição passando pelo Ponto C. A partir destes valores é calculado TU (ponto onde a
Tangente corta a curva Zona 2 de Sedimentação Constante) e a área unitária.

tu
Testes de Processo - Sedimentação
Utiliza-se para a interpretação dos ensaios de sedimentação em proveta e dimensionamento de
espessadores a metodologia de Kynch corrigida, conforme Torquato (2008).

13,35
1440 x 1,1023 x 0,093 x 0,64 = 0,707 m²/t/dia
Au =
(31,3 x 21,22 x 10-6) x 39,5
30,48

❑ tu é o tempo, em minutos, registrado na reta final de sedimentação


❑ 1440 é o total de minutos em um dia
❑ 31,3 é o fator de dedução
❑ Cs é a concentração dos sólidos (g/l)
❑ Ho é a altura inicial da interface (centímetros)
❑ 30,48 é a medida do pé “ft” (centímetros)
❑ 1,1023 é o número para converter de short ton (tonelada curta) para tonelada
❑ 0,093 é o número para converter de ft² para m²
❑ Entre 1993 a 2008 foram desenvolvidos estudos comparando o dimensionamento em escala de laboratório com a
operação industrial e foram determinados os seguintes fatores de correção multiplicativos para a determinação da
área unitária do espessador industrial corrigida
❑ 0,64 para espessadores de rejeito ultrafino
❑ 1,30 para espessadores de concentrado (pellet feed)
Testes de Processo - Filtragem

Pressão Barométrica ou Atmosférica (Patm): É a pressão exercida pela atmosfera terrestre medida
em um barômetro. Ao nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg, e esta pressão
varia de acordo com a altitude do local onde é feita a medição.

Y = -0,084 X + 759,96

Onde,

X = Altitude (m)
Y = Pressão barométrica (mmHg)
Testes de Processo - Filtragem
A filtragem é uma separação de uma mistura sólido / líquido, em sólido e em líquido onde a parcela
de interesse é a sólida. O princípio é acelerar a passagem do filtrado (líquido) pelo meio filtrante
através da ação da pressão sobre a torta ou do vácuo, desde que a torta a ser desaguada esteja
colocada sobre um meio poroso adequado de modo que dê suporte ao meio filtrante e não atrapalhe
a passagem do filtrado.

Região de
secagem da torta

Região de
formação da torta

Região de
descarga da torta

Ciclo = 67 segundos ➔ 360º


Tempo de Formação = 28% de 67 segundos = 19 segundos ➔102º
Tempo de Secagem = 45% de 67 segundos = 30 segundos ➔161º
Tempo de Sopro = média praticada 3 segundos ➔16º
Tempo Morto = restante = 15 segundos ➔ 81º
Testes de Processo - Filtragem
Leaf test top feed (alimentação por cima) com interpretação pelo método de Dahlstrom & Silverblatt.

▪ Testes com tempo de secagem e formação constante


▪ Calcula-se o W (kg/m2) para a espessura desejada.
▪ Calcula-se o tempo de formação para obter este W.
▪ Calcula-se o tempo de secagem para obter a umidade desejada.

W (kg/m²) x 0,8 x 3,6


tuf =
Tempo Ciclo (s)

Tempo de Ciclo

Filtragem Esteira Filtragem Disco

Tempo formação Tempo Formação / Tempo Secagem /


vs
+ Tempo secagem % Formação % Secagem
Testes de Processo - Filtragem
Vacuo de Filtração Tempo de Filtração
Torta
(polHg) (s) Umidade da
Teste n°
Formação/ Espessura Massa Úmida Massa Torta (%)
Secagem Final Formação Secagem
Secagem (mm) (g) Seca (g)

1 18,0 14,0 1,55 30,00 6,35 132,80 122,50 7,76%

2 18,0 14,0 2,13 30,00 15,00 228,90 209,20 8,61%

3 18,0 15,0 2,82 30,00 20,00 328,90 296,50 9,85%

4 18,0 15,0 4,37 30,00 26,09 429,30 382,40 10,92%

5 18,0 16,0 6,35 30,00 33,23 534,30 469,90 12,05%

6 18,0 17,0 8,49 30,00 39,01 636,80 557,70 12,42%

39,1 kg/m²
3,96s
Testes de Processo - Filtragem
Vácuo de Filtração Tempo de Filtração
Torta
(polHg) (s) Massa seca por
Umidade da Fator de
Teste n° m² de filtro (W)
Formação/ Espessura Massa Úmida Massa Torta (%) correlação
Secagem Final Formação Secagem (kg/m2)
Secagem (mm) (g) Seca (g)

1 18,0 17,0 4,92 10,00 24,84 448,50 386,70 13,78% 41,63 0,24

2 18,0 15,0 5,00 30,00 24,71 409,20 364,10 11,02% 39,19 0,77

3 18,0 15,0 4,81 60,00 23,04 375,30 338,60 9,78% 36,45 1,65

4 18,0 15,0 4,94 120,00 24,03 371,50 340,60 8,32% 36,66 3,27

5 18,0 15,0 5,10 180,00 23,88 369,30 341,80 7,45% 36,79 4,89

6 18,0 14,5 5,20 240,00 24,67 366,90 339,80 7,39% 36,58 6,56

Tempo Formação / Tempo Secagem /


% Formação % Secagem
vs
44 s 209 s

% Formação = 9% (3,96 / 44s)


% Secagem = 45% (94,2 / 209s)

2,41

W (kg/m²) x 0,8 x 3,6


tuf =
Tempo Ciclo (s)
Tempo Secagem
Fator de Correlação =
W
tuf = 39,1 x 0,8 x 3,6 = 0,54 t/h/m²
Tempo Secagem = 2,41 x 39,1 = 94,2s 45% 209
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

O transporte marítimo internacional é regulamentado pela International Maritime


Organization (IMO), uma agência especializada da ONU responsável pela segurança
da navegação e pela prevenção da poluição gerada pelas embarcações.

INTERNATIONAL
MARITIME
ORGANIZATION
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
As embarcações e sua tripulação estão sujeitas a vários tipos de risco.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

❑ Para regulamentar as operações a IMO promulgou, dentre outros documentos, o Código


Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel (IMSBC Code), o qual é a principal
legislação internacional que rege a segurança do transporte de cargas sólidas a granel a
bordo de navios.

❑ O Código entrou em vigor em 1 de janeiro de 2011 e está incluído nos capítulos 6 e 7 da


convenção SOLAS, sendo portanto mandatório no Brasil.

❑ O Código IMSBC visa facilitar o acondicionamento e o embarque seguro das cargas sólidas a
granel, provendo informação quanto ao risco associado com o embarque de certas cargas e
os procedimentos a serem adotados quando do seu embarque.

❑ O Código contém fichas individuais de embarque de vários tipos de cargas a granel,


juntamente com as recomendações sobre as suas propriedades e métodos de manuseio.

❑ O Código é atualizado a cada 2 anos a fim de incluir mudanças na natureza e/ou variedades
das cargas listadas, assim como novas tecnologias e métodos mais seguros para o transporte
e manuseio de tais cargas.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

Grupo A
Cargas susceptíveis a
liquefação

Minério de
Níquel

Grupo B
Cargas com risco
químico

Carvão Mineral

Grupo C
Cargas sem risco de
liquefação ou químico

Granulado
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Cargas do Grupo A são susceptíveis a liquefação.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

A pressão de água nos poros atinge de fato a tensão total de confinamento – anulando-se
assim a correspondente tensão efetiva – acarreta a perda de resistência.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

❑ Para a IMO, liquefação é qualquer movimento da carga que possa desestabilizar o navio;
❑ Liquefação clássica;
❑ Ruptura, deslizamento;
❑ Efeito superfície livre;
❑ Carga se desloca mas não volta.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit

Ar
Vazios (Vv)
Água (Ma, Va)

(Mt, Vt)
Sólidos (Ms, Vs)

Densidade Real dos Sólidos: d = Ms / Vs (g/cm³)

Razão Volumétrica de Água (ou umidade volumétrica ): ev = (Va/Vs) * 100%

Índice de Vazios: e = Vv/Vs

Grau de Saturação: S = ev/e (%)

O grau de saturação corresponde ao percentual de vazios preenchidos por água.

Umidade: W = Ma/Mt * 100% (%)

O TML é expresso em umidade base úmida, em %.


Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Curva de compactação de Proctor/Fagerberg.

Volume Cilindro 1.000 cm³


Densidade (g/cm³)

Massa seca (g)

Umidade (%)

Volume Vazios
Tensão Capilar e=
Volume Sólidos
Lubrificação

Volume Água
ev =
Volume Sólidos

Substituição de sólidos por água


ev
S=
e

Como S = ev/e, as retas de saturação são calculadas como uma função linear que passa pela origem (y = ax)
considerando e= (1/S x ev). Estas retas são fixas e independem da amostra testada. Isto é válido somente para gráficos e
x ev. Caso se considere a umidade no eixo x as retas de saturação variam com a densidade dos sólidos.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Caracterização Tecnológica

Seleção de Análise Classificação Definição de Testes de Testes


Amostras Mineralógica dos Minérios Rota Processo Industriais
Testes Industriais

Realizados para validação de parâmetros de processo que foram identificados nas


caracterizações em escala de laboratório e/ou piloto e identificação de referências industriais.

Operação Período Teste Operação


Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica

2.2
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Linha do Tempo

Escala Cronológica Sé

1940 1960 1980 2000 2020 2040 2060

GERAÇÃO 1 - 1942 ...


Granulado / Sinter Feed

Britagem
GERAÇÃO 2 - 1973...
Peneiramento
Granulado / Sinter Feed / Pellet Feed
Britagem
Peneiramento GERAÇÃO 3 - 2014 ...
Flotação Pellet Feed
Concentração magnética Britagem
Peneiramento
Moagem
Flotação

Transição dos Minérios da Vale


HEMATITAS ITABIRITOS

68 %Fe
Compactas Friáveis Friáveis Compactos
Teor médio: 68% de Fe Teor médio: 62% de Fe Teor médio: 40% a 58 % de Fe Teor médio: 40% de Fe
Geração 1 Geração 1 e 2 Geração 2 e 3 Geração 3 e 4

40 %Fe

0 68% 20 62%
40 60 58% 80 40%
100
Linha do Tempo
Escala Cronológica Sé

1940 1960 1980 2000 2020 2040 2060


Transição dos Minérios da Vale
HEMATITAS ITABIRITOS

68 %Fe
Compactas Friáveis Friáveis Compactos
Teor médio: 68% de Fe Teor médio: 62% de Fe Teor médio: 40% a 58 % de Fe Teor médio: 40% de Fe
Geração 1 Geração 1 e 2 Geração 2 e 3 Geração 3 e 4

40 %Fe

0 20 40 60 80 100
68% 62% 58% 40%

Cauê ITM-I Pico Adequação Conceição

Cauê

Conceição Brucutu Conceição Itabiritos


Conceitos Básicos
Usina de Tratamento de Minérios: conjunto de operações unitárias, aplicadas aos bens minerais,
que visam modificar a granulometria, a concentração relativa das espécies minerais presentes ou a
forma, sem contudo modificar a identidade química ou física dos minerais.

Processo de Concentração de Minérios: as operações de concentração caracterizam-se pela


separação seletiva de minerais, baseando-se nas diferenças de propriedades entre o mineral-minério
e os minerais de ganga. Entre estas propriedades se destacam: peso específico (ou densidade),
susceptibilidade magnética, condutividade elétrica, propriedades físico-químicas de superfícies, cor,
radioatividade, forma, etc.

Etapas do Processo Operações Unitárias / Estruturas Função Principal

Cominuição Britagem e Moagem Redução de Tamanho

Classificação a Umidade
Peneiras Separação por tamanho
Natural
Hidrociclones, classificador espiral e
Classificação - Polpa Separação por tamanho
peneiras
Jigues, Concentradores Magnéticos, Separação entre o minério de interesse e a
Concentração
Flotação ganga.

Separação Sólido Líquido Espessadores, Filtragem e Hidrociclones Recuperação de Água e manuseio

Disposição de Rejeitos Barragens e Pilhas Contenção de Sólidos e recuperação de água


Conceitos Básicos - Balanço de Massas e Metalúrgico
Princípio da Conservação de Massas: Alimentação (A) = Concentrado (C) + Rejeito (R)

Rec. Massa = (massa de concentrado) / (massa de Alimentação) Rec. Metálica = (Cc)/(Aa) x 100
a = teor na alimentação
Cálculo por Massa
r: teor no rejeito
RM = C/R
c: teor no concentrado
RM = 22,5 / 50
A: massa de alimentação
Cálculo por teor RM = 45%
C: massa de concentrado
Rec. Massa = (a-r)/(c-r)
Rec. Metálica = (a-r)/(c-r) x (c/a)
a = teor na alimentação
a = teor na alimentação
r: teor no rejeito
r: teor no rejeito
c: teor no concentrado
c: teor no concentrado
R.metálica = (22,5x68)/(50x40)
RM = (40-17)/(68-17)
RM =77%
RM = 45%
Conceitos Básicos - Grau de Liberação

Minério de Ferro = Mineral Minério + Ganga


Minério de Ferro = Hematitas + Goethitas + Magnetita + Quartzo + Caulinita +
Gibbita + Óxidos de Manganês + ...

Mina

Mina Minerais naturalmente individualizados

Ganga
Fe

A concentração dos minérios só


acontece se tivermos a liberação
entre o minério de interesse e a
ganga.

Fe

Ganga

Minerais naturalmente mistos


Conceitos Básicos - Principais Produtos (Minério de Ferro)

Faixa
Geração de
Fluxo Produto Origem Granulométrica
Rejeito?
Predominante
NPO Natural - 38,0 +19,0mm
Granulado Não
Hematitinha Natural - 19,0 +6,3mm

Sinter Feed Fino Comum Natural -19mm Não

Sinter Feed Natural / Jigagem - 8,0 +1,0mm


Grosso
Sinter Feed Sim
Natural / Concentração Magnética / - 1,0 +0,15mm
Sinter Feed Fino Espirais

Deslamagem (natural) / Concentração


Pellet Feed Pellet Feed - 0,15mm +0,010mm Sim
Magnética / Espirais / Flotação

Lamas - Deslamagem - 0,010mm Sim


Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo

Umidade Natural ROM: Minérios de Alto Teor de Fe (HE, IFR, CG)

Características Referência

% Fe ROM >58%

% SiO2 ROM >7,5%

Granulado *
Britagem Primária
Sinter Feed 100%

Pellet Feed 0%

Rejeito 0%
Britagem e
Peneiramento
Recuperação em Massa 100%
Secundário
* A geração de granulado depende das características do ROM,
mercado e etc .

Britagem e
Peneiramento Terciário

Sinter Feed Granulado


Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo

Circuito a Úmido (Sem Concentração) ROM: Minérios de Alto Teor de Fe (HE, IFR, CG)

Características Referência

% Fe ROM > 61%

% SiO2 ROM > 5,0%

Britagem Granulado 3% a 20%


Primária

Sinter Feed 20% a 80%

Pellet Feed 8% a 15%


Britagem e
Peneiramento Rejeito 5% a 20%
Secundário
Recuperação em Massa 80% a 95%
* A geração de granulado depende das características do ROM,
mercado e etc.
Espessamento de
Lamas
Britagem e
Água Peneiramento
Terciário

Lamas

Água

Pellet
Espessamento e Sinter Granulado
Feed
Filtragem Feed
Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo

Circuito a Úmido (Com concentração) ROM: Minérios de Teor Médio a Alto de Fe (IF)

Características Referência

% Fe ROM ** 45% a 60%


Pilha de Homogeneização
Britagem/Peneiramento 1º,2 ºe 3º % SiO2 ROM 12 a 30%

Granulado *

Peneiramento a Úmido e Sinter Feed 30% a 38%


Britagem Quaternária

Pellet Feed 30% a 38%


Jigagem
Rejeito 25% a 40%

Recuperação em Massa 60% a 75%


Espessamento de
Lamas * A geração de granulado depende das características do ROM,
mercado e etc.
** Para que os minérios sejam concentrados é necessário um certo grau
Lamas de liberação em partículas de Fe e Quartzo .
Água

Rejeito de Flotação
Jigue
Concentração
Magnética
Água

Sinter Feed
Grosso
Rejeito de Rejeito da Conc.
Pellet Água Sinter Feed
Flotação Magnética
Feed Fino
Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo
Moagem* ROM: Minérios de baixo teor de Fe (IF e IC)

Características Referência
Britagem % Fe ROM 30% a 45%
Primária

% SiO2 ROM 33% a 55%

Granulado -
Britagem e
Peneiramento
Terciário Sinter Feed -

Pellet Feed 30% a 55%


Britagem
Secundária Rejeito 45% a 70%

Recuperação em Massa 30% a 55%


Deslamagem
Classificação
* A rota de moagem pode variar de acordo com o tipo de minério
visando atender aos parâmetros de qualidade e recuperação de cada
Lamas projeto.
1ª Flotação Moagem 1ª

2ª Flotação
Moagem 2ª

Pellet Rejeito
Feed Flotação
Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

Seleção e pré-dimensionamento de equipamentos de processo


Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

Seleção e pré-dimensionamento de equipamentos de processo


Rotas de Processo

Recurso ou Reserva : ~ 1 bilhão de toneladas / Litologia: 80% IF, 10% IC e 10% outros.

Temos esse material e precisamos de um projeto.......


Rotas de Processo
Recurso ou Reserva : ~ 1 bilhão de toneladas / Litologia: 80% IF, 10% IC e 10% outros.

Circuito a Úmido
Umidade Natural
(Sem Concentração)

Tipo de
Minério

Circuito a Úmido
(Concentração total Moagem
ou parcial)
Rotas de Processo

Rota de
Processo

Escala de
Produto
Produção

Projeto

Capex Opex
Projeto

Conceito:
Conjunto de iniciativas desenvolvidas visando transformar recursos
naturais em desenvolvimento sustentável.
Fases de projeto: FEL 1 / FEL 2 / FEL 3 / comissionamento / start up /
ramp up.
FEL: Front End Load

Principais Desafios:
❖ Políticos.
❖ Sociais.
❖ Ambientais.
❖ Econômicos.
❖ Tecnológicos.
Projeto
Projeto
Rotas de Processo

▪ Estudo de Variabilidade
▪ Teste Piloto
▪ Teste Industrial
Caracterização
Tecnológica

ROM Premissas

▪ Qualidade Química ▪ Rendimento Operacional


▪ Qualidade Granulométrica ▪ Escala de Produção
▪ Sequenciamento de Lavra
▪ Massa Desenvolvimento
da Rota de
Processo
Rotas de Processo

Mina
Britagem

Usina

Barragem
Distribuição de custos de mina

Mina
Britagem

Usina

Barragem
Distribuição de custos de usina

Mina
Britagem

Usina

Barragem
Rotas de Processo
Rendimento Operacional = Disponibilidade Física x Utilização Física

Britagem e
Pilha Pulmão
Britagem Britagem Peneiramento
Pilha Pulmão vs Usina
Primária Secundária Terciário,
Homogeneização
Quaternário

6.000hs – Sul e Sudeste 6.570hs 7.800hs


e ou

5.000hs - Carajás 6.000hs


Rotas de Processo
Recurso ou Reserva : ~ 1 bilhão de toneladas / Litologia: 80% IF, 10% IC e 10% outros.

Circuito a Úmido
Umidade Natural
(Sem Concentração)

Tipo de
Minério

Circuito a Úmido
(Concentração total Moagem
ou parcial)
Rotas de Processo
P. HOMOG. vs DESLAMAGEM DESAGUAMENTO PRODUTOS
BRITAGEM CLASSIFICAÇÃO MOAGEM FLOTAÇÃO
PILHA

ROM

Pellet Feed
Ore Sorting

▪ Aplicação da tecnologia Ore Sorting:


▪ Remoção de gangas em frações grossas (>10mm).
▪ Remoção antecipada de rejeitos.
▪ Aumento de capacidade de moagem.
▪ Melhoria de qualidade de produtos.
▪ Possibilidade de processamento a umidade natural.
▪ Equipamentos em desenvolvimento (capacidade e eficiência).
▪ Aplicação para faixas granulométricas estreitas.
Ore Sorting
Efeito do %Fe do rejeito
Efeito do %Fe do rejeito
Efeito do %Fe do rejeito
Parâmetros que afetam o % Fe no rejeito

▪ Configuração e dimensionamento de circuitos de concentração.


▪ Tipos e dosagens de reagentes.
▪ Controle operacional / lógicas de controle.
▪ Variabilidades de alimentação (teores, granulometria, densidade).
▪ Características do minério (mineralogia, morfologia).
Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

Seleção e pré-dimensionamento de equipamentos de processo


Desenvolvimento de Processo Mineral - Simulação

Após as caracterizações tecnológicas e testes industriais é necessário que os dados sejam


reconciliados através de um balanço de massas. A seleção de modelos matemáticos é feita
segundo a relação de modelos existentes no software (USIMPAC ou MODSIM) e são
determinados os parâmetros que melhor se ajustem aos dados do balanço de massas (partições
em massa e distribuição granulométrica dos diversos fluxos), por equipamento.

Calibração da Curva de Partição


100

90

80

70
Coarse recovery (%)

60

50

40

30

20
Curv a de Partição Calibrada

10 Balanço de Massas

10 100 1000 10000


Particle size (µm)
Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

Seleção e pré-dimensionamento de equipamentos de processo


Balanço de Massas e Água
O balanço de massas é importante para prever as taxas de alimentações dos equipamentos e os
volumes de água necessários em cada etapa.

Entradas de Água Saídas de Água


Balanço de Massas e Água
Balanço de Massas e Água

ROM 70 a 85 %

Captações

USINA
Rejeito

Produtos

Água Nova (Captação) = (Água ROM – Água Produto – Água no Rejeito)


Balanço de Massas e Água

ID Fluxo m³/h
1 1 ROM 208
ROM 70 a 85 % 2 Produtos 111
3 Rejeito 1010
Captações
4 Lamas 472
5 Descarga / Utilidades 251
Descarga + Utilidades
Lama 6 Perdas 221
USINA 4 5
Rejeito 7= Total de Saída de Água 2066
3
(2+3+4+5+6)
2
8 = (7 -1) Necessidade de Reposição 1858
6 9=(3+4+5) Água direcionada para 1733
Barragem
Perdas Externas Produtos
10 % Recuperável na Barragem 81%
11= (9 x 10) Água Recuperada na 1404
Barragem
12 = (8-11) Água Nova - Captações 454

Água Nova (m³ / t alim.) = 454m³/h / 2100t/h


✓ 0,22 m³ / t alim.
Balanço de Massas e Água
Balanço de Massas e Água
Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

Seleção e pré-dimensionamento de equipamentos de processo


Desenvolvimento de Processo Mineral - Qualidade de Produtos
São utilizadas informações dos estudos de variabilidade (amostras de furos de sonda) para estimar
a qualidade dos produtos nos vários anos dos projetos com destaque para os teores de
contaminantes.
Desenvolvimento de Processo Mineral

Rota e fluxograma de processo

Simulações de processo

Balanço de massa e água

Projeção da qualidade de produtos

RG 1122 – Dados Básicos e Critérios de Processo


Dados Básicos e Critérios de Projeto

▪ Balanço de Massas e Água.


▪ Lista de Equipamentos de Processo.
▪ Consumo de insumos.
▪ Premissas básicas para engenharia.
Dados Básicos e Critérios de Projeto

Planejamento e
Desenvolvimento
de Ferrosos

Meio Ambiente Operação

Dados Básicos
e Critérios de
Processo
Geotecnia e
Engenharia
Hidrogeologia

Planejamento Planejamento
Estratégico de Lavra
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica

2.3
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Suporte Engenharia de Projeto

Concepção do projeto (fluxogramas processo e engenharia)

Arranjos mecânicos, lay out, volumes de tanques, etc.

Especificações de equipamentos de processo e instrumentos

Propostas de fornecimento de equipamentos e instrumentos


Suporte Engenharia de Projeto
Classificação Deslamagem Flotação
Suporte Engenharia de Projeto
Suporte Engenharia de Projeto
Exemplo: Usina de Conceição II – Itabiritos Conceição

Mina Estoque IC

Pilha Pulmão
Britagem

BR 1º Moagem

Deslamagem
PN / BR 2º PN / 3º e 4º
Reagentes

Espessamento
de Lamas

Flotação
BR / 3º e 4º
Pilha Espessamento
Moagem de Concentrado

PAF
Exemplo: Vargem Grande II
Exemplo: Carajás Usina 2 – Adicional 40Mta
Exemplo: Adaptação da Usina de Conceição
Exemplo: Adaptação da Usina de Cauê
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica

2.4
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Suporte Start up / Ramp up

Testes ponto a ponto, testes em vazio,


testes com carga, calibração e aferição de
instrumentos, validação das estratégias de
controle. Adequações das
variáveis de
Elaboração do plano de partida processo

Orientação e Curva de Ramp up


suporte às
Acompanhamento da montagem
adequações
(equipamentos de processo, de
mecânicas e
manuseio e instrumentos)
elétricas
associadas às
operações de
beneficiamento.

Implantação dos
procedimentos
operacionais

Terraplenagem

Civil

Montagem
Testes

Adequações no projeto

Preparação para o Start up Ramp up Operação


start up
Suporte Start up / Ramp up

Moagem de Bolas
Controles:
Alimentação LIT 1
AIT
1) O nível do silo controla a taxa de
3 alimentação nova do sistema (drum,
Nota 2 Granulometria
Deslamagem alimentador, etc)

2) A balança governa a velocidade do


alimentador e a dosagem d'água no moinho.
PIT

3) A granulometria atua no set point da


FCV balança, de preferência através de sistema
Água otimizante.
SIC M processo
4) Essa massa menos a massa registrada na
WIT balança = carga circulante da moagem.
2
5) Nível controla a adição d'água.
FIT

FY 6) A pressão auxilia o controle (identifica


Nota 1 distúrbios), pode abrir ou fechar ciclone
DIT
JIT M
4 (limites operacionais).
FCV

Água processo LIT


Nota 1 - A potência é utilizada para
controle de adição de corpo moedor no
moinho.

Nota 2 - Sistema otimizante (ex: OCS)


auxilia o processo (eleva produção).

Preparação para o
start up
Suporte Start up / Ramp up

Concentração magnética – WHC / Jones

FV
Nota 2
4
PIT FCV
Água
1
processo
DIT
Nota 1
FY
3
FCV Nota 4
FIT

Água Concentrado final ou alimentação de


Rejeito
processo outro estágio de concentração
Nota 3
Alimentação Médio
LIT
(fluxo <1 > 0,15 Dependendo do processo pode
2
mm ser incorporado ao rejeito, ao
concentrado ou retornar na
alimentação.

Nota 1 - Apesar do rotor (carrossel) possuir inversor de freqüência, normalmente


seu ajuste é feito do manual até determinar o ponto ótimo.
Controles: M SIC

Nota 2 - A aplicação de válvulas automáticas no distribuidor de alimentação dos


1) A densidade controla a adição d'água.
separadores é opcional,
2) O nível controla a velocidade da bomba.
Nota 3 - Em algumas aplicações é comun utilizar sistema de água de lavagem
com controle de vazão e pressão.
3) A massa pode controlar a taxa de alimentação da usina e
/ou o número de equipamentos em operação.
Nota 4 - A intensidade do campo magnético é controlada através de set point na
sala de controle ou painel do equipamento no campo, de acordo com as
4) A pressão da água de lavagem do concentrado e/ou do
necessidades de processo.
médio controla a abertura da válvula.

Preparação para o
start up
Plano de Suprimentos

3
Plano diretor
Usinas de Tratamento
SISTEMA NORTE (6 USINAS)

Carajás (4): Usina I, II, III e Geladinho


Serra Leste (1): Serra Leste
S11 (1): S11D
Porto de Ponta da
Madeira

SISTEMA SUL/ SUDESTE (31 USINAS)


Corumbá Porto
Porto Tubarão
Tubarão
Alegria (4) : IbI, II e III e Planta móvel
Fazendão (1): usina de fazendão
Porto de Itaguaí Fabrica nova (1): usina de Fábrica Nova
Porto de Guaíba Timbopeba (1): Usina de concentração
Brucutu (2): Usina de concentração e de finos
Água limpa (2): Usina de concentração e a seco
Itabira (3) : Conceição I, II e Cauê
Pico (4): ITM-A, B, D e I
Vargem Grande (4): VGRI, VGRII, ABO I e ABOII
Mutuca/mar azul (4): ITM-S, usina a seco e usina
a úmido e ITM seco Mar Azul
Fábrica (3): úmido e Fábrica ITM-S e PN04
Córrego Feijão (2): ITM-S e usina Principal
CENTRO OESTE (2 USINAS)

Urucum
Santa Cruz
Plano diretor Vale
Produtos

370,8 Mt total 431,1 Mt total

Em torno de 50%
da produção é Em torno de 66%
obtido partir de da produção é
usinas a umidade obtido a partir de
natural usinas a umidade
natural
Plano diretor Vale
Produtos

370,8 Mt total 431,1 Mt total

O Sinter Feed O Sinter Feed


representa representa 75%
72,3% da da produção
produção total . total .

Em torno de 90% do Sinter Feed não passa por processo de concentração


Plano diretor Produtos Vale
Qualidade
Simulação de Produção

Modelo Geológico A simulação de produção permite:

❑ Definir a produção das usinas


correntes;
❑ Definir o start up e a produção
de novos projetos;
❑ Realizar simulação de
Plano de Lavra (ROM)
atendimento ao mercado;
❑ Quantificar a geração de rejeito
das usinas;
❑ Verificar a necessidade de
adequação das usinas
correntes.

Usina
Produtos
Sinterização
Atendimento Rejeitos
Produtos
ao mercado

Pelotização

Alto Forno
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- Fabrica Itabiritos
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- VGR I

Fator =
Produtos/ROM
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- VGR I

t/h

t/h

t/h
t/h

t/h t/h t/h t/h

t/h

t/h
Brucutu

ROM

Britagem Primária

- 150 mm
Peneiramento e
britagem 2°

- 31,5 mm

Pátio
homogeneização

- 8 mm + 1,0 mm
Espessamento Peneiramento e
britagem 3°

Rejeito - 1,0 mm
Lamas -0,15 mm Jigagem
Flotação Deslamagem Classificação e PAF
C
- 1,0 mm + 0,15 mm
R Concentração C R
magnética
-0,15 mm Sinter Feed
Espessamento

Pellet Feed Classificação Moagem

Filtragem +0,15 mm
Agua Limpa

ROM

Grelha

- 150 mm

Peneiramento Britagem 1°

Deslamagem

- 8 mm + 1,0 mm

Espirais

C Jigagem
R
Britagem 2 °e 3 ° C

Espessamento

rejeito
CE I – Fluxograma Resumido
Conceição I
ROM Hematita ROM Itabirito

Britagem 1° Britagem 1°
- 150 mm

Pilha Pulmão Pilha Pulmão

Peneiramento, Peneiramento,
britagem 2° e 3° britagem 2° e 3°
- 35 mm
Pilha Pilha
homogeneização homogeneização

Peneiramento e Peneiramento e
britagem 4° britagem 4°

- 8,0 + 1,0 mm
Classificação Moagem
- 0,15 mm
- 1 mm
Concentração Concentração R
Flotação Deslamagem Classificação
magnética magnética
C Sinter - 0,15 mm
Lamas
R C Feed
Deslamagem 1°
R
Lamas
Pellet R
Feed R Flotação e PAF
Flotação Deslamagem 2°

Conc mag. C
Pellet Feed Pellet Feed
Conceição II

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Pilha Pulmão

Peneiramento,
britagem 2°,3 e 4°.

- 12,5 mm
Pilha de
regularização
- 12,5 mm
Rejeito Lamas

Moagem
Flotação e PAF Deslamagem

-0,15 mm
Classificação

Pellet Feed
Cauê–
Cauê Fluxograma Resumido
ROM Hematita ROM Itabirito

Britagem 1° Britagem 1°

- 150 mm - 150 mm

Pilha Pulmão Pilha Pulmão

Peneiramento, Peneiramento,
britagem 2° e 3° britagem 2° e 3°

Pilha Pilha
Sinter
homogeneização homogeneização
Feed

Peneiramento e Peneiramento e
britagem 4° britagem 4°
- 1,0 mm

Jigagem Moagem
R
C
Concentração Sinter
Flotação Deslamagem 2° Classificação
magnética Feed
C
C R
Deslamagem 1°
R
Pellet
R
Feed Flotação e PAF

Pellet Feed
Timbopeba

ROM

Britagem 1° e 2°

- 150 mm

TCLD

Patio de
homogeneização

- 70 mm
Peneiramento e
britagem terciária

Lamas Sinter Feed - 1,0mm


Rejeito
Granulado
Deslamagem Classificação
Flotação -0,15 mm
C
Concentração
Pellet Feed Classificação
magnética

R
Flotação Deslamagem Moagem
Pico I

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Peneiramento e
britagem 2°
- 20 mm
- 31,5 mm
Pátio
homogeneização

- 19 mm + 1,0 mm
Peneiramento e
britagem 3°
- 1,0 mm Sinter Feed
Rejeito Lamas
-0,15 mm
Flotação Deslamagem Classificação

- 1,0 mm + 0,15
mm concentrado
Concentração
-0,15 mm
magnética
Pelotização rejeito
Pellet Feed
Classificação Moagem

+0,15 mm
Pico D

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Pilha Pulmão

Peneiramento + 31,5 mm
primário

- 31 mm

Britagem Secundária

- 1,0 mm

Peneiramento - 31,5 + 19 mm
Rejeito Lamas secundário
- 19 mm
Flotação Deslamagem
Peneiramento - 19 + 1,0 mm
terciário Granulado
-0,15 mm Sinter Feed

Pelotização Classificação
- 1,0 + 0,15 mm
Pellet Feed
Fabrica

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Pátio
homogeneização

+75mm
Peneiramento
Britagem Secundária
Primário

+8mm
Peneiramento
Britagem Terciária
Secundário
- 31,5 mm
- 8mm
Peneiramento
Terciário
- 8mm
+ 8mm
+ 0,5mm Peneiramento a
Classificador Espiral
Seco (SI07)
- 0,5mm -12mm
+ 19mm + 12mm

Sinter Feed
Barragem Sinter Feed
Pelotização Granulado Hematitinha
Forquilha IV (SGFA)
Pellet Feed Concentração
C
Magnética
R
Mutuca

ROM

Britagem 1° - SBR

- 150 mm
Peneiramento a
Seco (ITM Sec)
- 19 mm
Pilha Pulmão
Sinter Feed
+ 31,5 mm
Peneiramento Britagem e
Primário Peneiramento 2°
- 31,5 mm
Peneiramento - 31,5 + 16 mm
Terciário
- 16 mm
ROM - 16 mm + 0,15 mm
Classificador Espiral Granulado
+ 19 mm - 0,15mm
ITM-S
Deslamagem Sinter Feed
- 19 mm -0,010 mm
- 0,15mm + 0,010 mm

Sinter Feed Filtragem


Cava da Mutuca Pellet Feed
Córrego do Feijão

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Peneiramento +75mm
Britagem Secundária
Secundário
-75mm
TCLD

+31,5mm
Peneiramento
Britagem Terciária
Terciário
-31,5mm
-31,5 mm +19mm
Peneiramento
Quaternário - 19 mm +12mm
-12mm
+0,5mm Granulado
Classificação Hematitinha

-0,5mm

Sinter Feed
Ultrafino
Baias

Barragem CFJ Pellet Feed


Vargem Grande I

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Peneiramento e
britagem 2°

- 31,5 mm

Pátio
homogeneização

- 31,5mm + 19,0 mm
Peneiramento 1°

Lamas - 19 mm Granulado
Rejeito
- 19,0+ 8,0 mm
Flotação Deslamagem Peneiramento 2°
Hematitinha
-0,15 mm
- 8,0 + 1,0 mm
Classificação
- 1,0 + 0,15 mm
Pelotização

Pellet Feed Sinter Feed


Vargem Grande II

ROM

Britagem 1°

- 150 mm

Pilha Pulmão

Peneiramento,
britagem 2° e 3°

- 12,5 mm
Patio
homogeneização

Rejeito Lamas

Moagem
Flotação Deslamagem

Classificação
+ 0,15 mm
Pelotização

Pellet Feed
Carajás - Usina I

ROM

Britagem 1° e BSMs
- 150 mm

+ 70 mm
Peneiramento 1 °

- 70 mm
Britagem 2°

- 31,5 + 19mm
Peneiramento a
Peneiramento úmido

+ 19mm
umidade natural
+ 31,5 mm

- 19 mm Peneiramento 3 °
Granulado

- 19 mm + 1,0 mm
- 19 mm + 19 mm

Peneiramento 4 ° Britagem 3 °

- 0,15 mm - 1,0 mm

Classificação
Deslamagem - 19 mm

+ 0,15 mm
Sinter Feed
Barragem Gelado Pellet Feed
Carajás - Usina II
Pátio de regularização

BR2°
Peneiramento

ROM

Britagem 1°

- 150 mm
BR3°
Britagem 2° sizer

- 70 mm

Pátio de
regularização

Peneiramento

- 19 mm

Britagem 3°

Sinter Feed
Serra Leste

ROM

Britagem 1°
- 250 mm

+ 31,5 mm
Peneiramento 1°

- 31,5 mm

Peneiramento 2° Britagem 2°

- 19mm + 12,5
- 31,5 mm +
19mm

mm
- 12,5 mm

Britagem 3°

Granulado Hematitnha Sinter Feed


S11D

ROM

Britagem 1° (MSR)

- 300 mm

+ 90 mm

Peneiramento 1 ° Britagem 2°

- 90 mm - 100
mm

- 100 mm

Peneiramento 2 °

+ 19 mm

Britagem 3 °

- 19 mm

Sinter Feed
Santa Cruz

ROM

Britagem 1°

- 150 mm
- 31,5 mm
PB05

ROM
Granulado -
Finos
LODU

PB04 PM 03

- 31,5 mm

Finos
Lavagem do
Finos
granulado

Barragem do
Gregório Sinter Feed Granulado -
LOBU
Obrigado!

Michelle Marques
michelle.marques@vale.com – 31 3916-3248

Neymayer Lima
neymayer.lima@vale.com - 31 3916-3252

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