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Processamento de
Minérios
Neymayer Lima
1. Introdução
2. Definição de rotas de processos
para projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
3. Plano de Suprimentos
Introdução
1
Histórico
Acordos de Washington.
2 •
•
•
Desenvolvimento do Processo Mineral
Suporte Engenharia de Projeto
Suporte Start up / Ramp up
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica
2.1
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Caracterização Tecnológica
Fase
Fase FEL 1 FEL 2 FEL 3
Preliminar
Projeto
10 a 40 amostras
50 a 100 amostras
50 a 120 amostras
▪ Coleta e processamento
Averiguar
a
qualidade
Caracterização Tecnológica
Acetona Resina
Grafite
Catalisador Cobalto
Copo
Forma
Análise Mineralógica - Lupa
Informações obtidas:
▪ Forma / habitus
▪ Características de superfície
▪ Cor
▪ Associações minerais
▪ Propriedades óticas (luz transmitida)
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Interação da luz visível com minerais que transmitem luz.
As propriedades ópticas relacionam-se com a composição química e estrutura cristalina
• Luz Transmitida: utilizada para a análise de minerais transparentes, onde a luz atravessa o
objeto a ser estudado e atinge a objetiva. Para tanto são confeccionadas lâminas delgadas.
• Luz Refletida: utilizada para análise de minerais opacos, sendo que a luz incide no mineral em
sua superfície e é refletida em direção a objetiva. Para tanto são confeccionadas seções
polidas.
O termo nicóis cruzados (ou polarizadores cruzados) significa que o analisador está inserido no caminho óptico do microscópio.
Quando se analisa sob luz polarizada, estas lentes fazem com que a luz deixe de vibrar em todas as direções para vibrar em apenas uma
direção.
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Cor: sob luz refletida a maioria dos minerais apresenta cores que vão do branco a diversos tons de
cinza sendo que apenas poucos apresentam colorações distintas como amarelo ou rosa.
Propriedade subjetiva que depende do observador e das condições de observação (uso de filtros, tipo
de lâmpada aplicada, etc.).
Dureza: propriedade avaliada indiretamente através do relevo das partículas na seção polida.
Minerais com bordas salientes e relevo alto (tomando-se como base o nível da resina) indicam
dureza mais alta (apresentaram maior resistência durante o polimento da seção). Já minerais com
bordas fracamente visíveis e relevo baixo indicam dureza baixa. Riscos e ranhuras nos cristais são
outros aspectos que auxiliam na avaliação. Assim, o mineral tem uma classificação de dureza
subjetiva entre alta, média ou baixa.
Morfologia (habitus e texturas): o habitus caracteriza a forma típica dos cristais de determinada
espécie mineral, resultante do arranjo atômico presente. É, portanto, característico de cada mineral.
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
A quantificação de minerais consiste na estimativa do percentual em área que cada mineral
identificado ocupa no campo visual em análise. Apesar de a estimativa ser função da interpretação
do analista, o campo visual oferta referências que podem ser utilizadas no processo de quantificação
e pode ser dividido em campos menores de igual percentual em área.
100% 100%
100% 100%
25% 100% 100% 100% 100% 100%
6,25%
100% 100% 100% 100% 100% 100%
12,5%
3,125%
100% 100% 100%
Análise Mineralógica – Microscópio Ótico
Para a quantificação das fases minerais ao microscópio ótico é utilizada uma determinada lente
objetiva que permita visualização de pelo menos 20 partículas por campo visual (objetivas de 50x,
100x, 200x ou 500x), sendo analisados 25 campos. Este número visa abranger uma parcela
estatisticamente representativa da seção polida analisada.
100% 100%
0%
0 – 10%
30 – 40%
50 – 60%
70 – 80%
90 – 100%
100%
Análise Mineralógica – QEMSCAN
QEMSCAN® (Quantitative Evaluation of Materials by Scanning Electron Microscopy) é um sistema de
software e hardware que possibilita a automatização do microscópio de varredura de feixe de elétrons
(MEV). Possui uma coluna de alto vácuo, onde os elétrons são gerados a partir de um filamento de
tungstênio, por efeito termiônico, e acelerados por uma diferença de potencial entre catodo e anodo.
O feixe gerado passa por lentes condensadoras que reduzem o seu diâmetro e por uma lente objetiva
que o focaliza sobre a amostra.
Análise Mineralógica
Microscopia Microscopia de Varredura de
Lupa
Ótica Feixe de Elétrons
Caracterização Tecnológica
IS - Itabiritos HP – Hematita
Jaspelito
Semicompactos Pulverolenta
HMN – Hematita
IC – Itabiritos Compactos Ocre
Manganesífera
IGO – Itabiritos HGO – Hematitas
Outros
Goethiticos Goethiticas
HA – Hematita
IAG – Itabirito Argiloso
Anfibolítica
IMN –Itabirito HAL – Hematita
Manganesífero Aluminosa
Chave de classificação
Classificação Minérios
Classificação dos minérios de ferro segundo as características mineralógicas
Outros
Hematitas Goethitas Magnetita
Minerais
HE - Hematita
GO - Goethita QZ – Quartzo
Especular
Maciça
HL - Hematita
GB - Gibbsita
Lamelar
GAlv - Goethita
HG - Hematita Alveolar CA - Caulinita
Granular
MA - Magnetita
HMic - Hematita
GAnf - Goethita Mn - Manganês
Microcristalina
Anfibolítica
HS - Hematita
MI - Mica
Sinuosa
GT - Goethita
HM - Hematita Terrosa OT - Outros
Martítica Minerais
HMic HG
HE HS
HL HM
Classificação Minérios
Magnetita (Fe3O4): mineral do sistema cúbico com densidade de 5,18g/cm³. Ao microscópio ótico
apresenta cor rósea a cinza-amarronzado, e não apresenta reflexões internas. Dureza alta,
consequentemente apresenta bom polimento. Pode ocorrer na forma de cristais de habitus
octaédrico, ou na forma de relictos em hematita, sendo que os cristais podem ser compactos ou
porosos, com aspecto granular quando euédricos, ou às vezes totalmente irregulares, principalmente
quando a porosidade é elevada. Mineral com alta susceptibilidade magnética
Classificação Minérios
Goethitas Compactas (FeO.OH): ocorrem num intervalo de densidade entre 3,3 e 4,8 g/cm³, devido
às variações na composição química do mineral. Ao microscópio ótico apresenta cor cinza azulada,
por vezes mais escuro, havendo possibilidade de ocorrência de reflexão interna nas cores laranja,
vermelho ou amarelo. Habitus muito variado (maciça, botrioidal, alveolar, fibrosa – anfibolítica). Pode
conter quantidades variáveis de água, assim como outros elementos (P, Al2O3, SiO2, etc).
Classificação Minérios
Goethitas Compactas (FeO.OH)
Classificação Minérios
Goethita Terrosa (FeO.OH.nH2O): ocorrem num intervalo de densidade entre 3,6 e 4,0 g/cm³. Ao
microscópio ótico apresenta cores variadas: marrom claro, amarelado, avermelhado, etc., e pode
apresentar reflexão interna em vermelho, laranja ou amarelo. Goethita com grau de hidratação mais
elevado e consistência terrosa, com granulometria muito fina (< 0,010 mm), podendo ocorrer como
material amorfo e/ou criptocristalino, com porosidade variável. Apresenta conteúdo variável de água.
Comparando-se com a goethita compacta, geralmente apresenta maiores teores de contaminantes.
Classificação Minérios
Minerais de ganga: minerais que devido aos aspectos econômicos, tecnológicos ou
composicionais, não são utilizados, e incorporam-se ao rejeito.
Classificação Minérios
Quartzo (SiO2): mineral do sistema hexagonal com densidade de 2,65g/cm³. Transparente, incolor,
dureza alta, bom polimento e bordas facilmente distinguíveis. Cristais geralmente compactos (pouco
porosos), com contatos irregulares e bordas variando de pouco rugosa (lisa) a muito rugosa e com
cavidades. Não apresenta clivagem, mas apresenta fratura conchoidal. Aspecto granular com cristais
equidimensionais e inequidimensionais de granulação muito variável.
Classificação Minérios
Gibbsita (Al(OH3): mineral do sistema monoclínico, com densidade de 2,35 g/cm³. Ao microscópio é
transparente, incolor a marrom pálido, de aspecto sacaróide (grãos semelhantes a açúcar), sendo
necessário cruzarem-se os nicóis para distinção dos cristais. Mineral macio, e consequentemente
apresenta polimento ruim. Porosidade não detectável ao microscópio ótico. Contatos irregulares,
geralmente os cristais assumem a forma das partículas que os circundam, sendo comum ocorrer nos
interstícios ou poros de outros minerais. Pode ocorrer como massa terrosa, associada à goethita
terrosa e caulinita, geralmente.
Classificação Minérios
Caulinita (Al2Si2O5(OH)4): mineral do sistema triclínico, com densidade de 2,60 g/cm³. Ao
microscópio tem aspecto argiloso, transparente, incolor a amarelo pálido. Apresenta aspecto terroso,
não sendo possível a distinção de cristais. Macio, e consequentemente apresenta polimento ruim.
Contatos entre cristais são irregulares, e estes geralmente assumem a forma das partículas que os
circundam, sendo comum ocorrerem como massa terrosa nos interstícios ou poros de outros
minerais. Granulação muito fina (< 0,010 mm).
Classificação Minérios
Minerais Manganês: abrange uma lista de diversos minerais manganesíferos, opacos ou
transparentes, de cores variadas (incolor, branco, marrom, etc.). Considera-se a densidade de 4,3
g/cm³. Ao microscópio, apresentam aspecto terroso, não sendo possível a distinção de cristais,
geralmente. Minerais macios, de polimento ruim, com ocorrência de microporos (criptomelana e
pirolusita) a macroporos (psilomelana) em agregados terrosos. Os contatos entre cristais são
irregulares, sendo que os mesmos geralmente assumem a forma das partículas que os circundam.
Comum ocorrer como massa terrosa nos interstícios ou poros de outros minerais. Granulação
geralmente muito fina (< 0,010 mm).
Alabandita, birnessita, bixbyita, braunita, caesarolita, calcofanita, coronadita, crednerita, criptomelano, franklinita, groutita, hausmannita, hetaerolita,
hollandita, hidrohausmannita, hidrohetaerolita, jacobsita, litioforita, manganita, manganosita, manjiroita, maroquita, nambulita, nsutita, patridgeita,
pirocroita, pirolusita, psilomelano, ramsdellita, rancieita, todoroquita, vredenburgita, woodruffita.
Classificação Minérios
Micas (minerais do grupo dos filossilicatos): são diversos minerais do grupo das micas
(muscovita, biotita, flogobita, etc). Apesar de não pertencerem ao grupo das micas, são quantificados
também o talco e minerais do grupo da clorita, devido ao habitus tabular e diferenciação por vezes
difícil ao microscópio ótico de luz refletida.
Classificação Minérios
Outros Minerais: abrangem todos os minerais não listados anteriormente.
Podem ocorrer sulfetos, carbonatos, outros silicatos e óxidos, etc.
Classificação Minérios
Quais são os minerais?
GO
MA
QZ
CA
HM
HG
HC HC GO
QZ Mn MA
GO
HM/MA
HC
Classificação Minérios
Quais são os minerais?
HC
GB
GT
CA
HS
HM GO
GB
QZ HM QZ
MI
HS HS
Classificação Minérios
Fe2O
Minério de Ferro = Fe 2O + FeO.OH.nH2O++Fe
3 3+ FeO.OH.nH2O
Fe 3O
3O
+
4 4+
SiO2 + Al4[Si4O10](OH)8 + Al(OH)3 + MnOx +...
+...
Classificação Minérios
Cálculo da Análise Química a partir da Análise Mineralógica
Massa Atômica
Fe2O3 = 2*55,8+3*16
69,1% Fe e 29,9% O
1,43 Fe
Classificação Minérios
Exemplo Cálculo
Classificação Minérios
Fechamento Químico
1 -Hematita
2 - Feldspato
3 - Quartzo
Definição Rota
de Processo
Definição de Rota - Liberação
Liberação mineral: condição de liberdade mútua entre os minerais presentes. É a proporção de
mineral útil em partículas individualizadas em relação ao total dela presente que são susceptíveis à
concentração.
Minerais Livres
GL= x100
Minerais Livres + Mistos
18
GL= X 100 = 87,8%
18 + 2,5
Definição de Rota - Liberação
Liberação D90
Inclusão Misto Livre
Background
Ox/hidrox Fe
Quartzo
Oxidos de Mn
Caulinita
Gibbsita
Clorita
Background Biotita
Ox/hidrox Fe Grunerita
Quartzo Actinolita
Oxidos de Mn Feldspatos
Caulinita Muscovita
Gibbsita Talco
Clorita Outros silicatos
Background Biotita Ilmenita
Ox/hidrox Fe Grunerita Rutilo
Quartzo Actinolita Ankerita
Oxidos de Mn Feldspatos Siderita
Caulinita Muscovita Dolomita
Gibbsita Talco Calcite
Legenda:
Clorita Outros silicatos Apatita
Background Biotita Ilmenita Zircao
Ox/hidrox Fe Grunerita Rutilo Pyrite
Quartzo Actinolita Ankerita Outras fases
Oxidos de Mn Feldspatos Siderita
Caulinita Muscovita Dolomita
Gibbsita Talco Calcite
Clorita Outros silicatos Apatita
Biotita Ilmenita Zircao
Grunerita Rutilo Pyrite
Actinolita Ankerita Outras fases
Caracterização Tecnológica
Britagem Peneiramento
Cyclosizer
Homogeneização
Peneiradores Picnômetros a He
e Quarteamento
Automáticos
Testes de Processo
Faixa
Fluxo Produto Origem Granulométrica
Predominante
NPO Natural - 38,0 +19,0mm
Granulado
Hematitinha Natural - 19,0 +6,3mm
Hematita Martítica (A) e seus poros Hematita Martítica (A) com poros
(B). Nicóis descruzados (B) Preenchidos por massas terrosas. Nicóis
cruzados.
Tendência de geração de produtos com teores de alumina, fósforo e sílica fora da especificação, além de
baixo conteúdo metálico (PPC elevado) devido à presença de massas terrosas nos poros e interstícios dos
minerais de ferro. Alternativa de processo: “blendings” ou cominuição.
Testes de Processo - Granulado
Tendência de geração de produtos com teores de alumina, fósforo e sílica fora da especificação, além de
baixo conteúdo metálico (PPC elevado) devido à presença de massas terrosas nas periferias das
partículas; poros com maior conexão. Alternativa de processo: emprego de peneiramento rotativo a úmido,
“blendings” ou cominuição.
Testes de Processo - Jigagem
Material de
menor
densidade
(Rejeito)
Material de
maior
densidade
(Concentrado)
Testes de Processo - Jigagem
Quartzo/SiO2
Hematita /Fe
Esfera Metálica
Rejeito
Concentrado
80
Testes de Processo - Jigagem
Testes de Processo - Espiral Concentradora
Rougher Cleaner
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Variáveis operacionais: a inclinação longitudinal (1,75º a 3º), frequência de oscilações (60 a 110 rpm)
e vazão da água de irrigação ou lavagem (aproximadamente 3 L/h).
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Testes de Processo - Concentração Gravítica
HM
MA
QZ
HC’s GO
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Partículas que tendem a compor o rejeito da concentração gravítica:
▪ Goethitas (aquelas com porosidade elevada, GAlv, GT, goethita com poros e interstícios
preenchidos por caulinita e gibbsita).
▪ Hematita martítica com porosidade maior que 30% em volume.
▪ Partículas policristalinas de hematita com porosidade superior a 30% em volume.
▪ Partículas constituídas pela associação de goethita/hematita martítica/massas terrosas.
▪ Partículas constituídas pela associação de ferro/quartzo, onde o quartzo é predominante e a
porosidade é superior a 30% ou aquelas com porosidade menor que 30% em volume mas que
são mistas (quartzo e hematita) e que possuem formato tabular.
▪ Minerais acessórios (óxidos de manganês, caulinita, gibbsita, etc.).
GO HC’s
GT GO
QM
GT GB
PO
HC’s
Testes de Processo - Concentração Gravítica
Magnético Diamagnético
MA QZ
GB CA
Paramagnético
GT HM HG HE
Testes de Processo - Concentração Magnética
A massa magnética é dada pela quantificação de todos os minerais que apresentam magnetita
relictual ou que estão associados a magnetita.
% magnetita 20%
% massa magnética 25%
Testes de Processo - Concentração Magnética
Operação unitária normalmente aplicada à fração granulométrica -1,0 mm e que utiliza como
propriedade diferenciadora a susceptibilidade magnética, ou seja, a propriedade de ser atraído por um
campo magnético que pode ser de baixa, média ou alta intensidade.
Concentrado
Rejeito
Quartzo
WDL8
> 30%
WDRE
5% a 30%
WHIMS
< 5%
Testes de Processo - Concentração Magnética
WDL8 (2400 Gauss) WDRE (7000 Gauss): concentrador magnético de tambor, via úmida com média
intensidade de campo magnético, com alimentação tipo concorrente (flui no sentido da rotação). O
circuito magnético é formado pelo conjunto de imãs permanentes instalado no interior do
tambor e pode ser posicionado manualmente através de um volante instalado em uma das laterais do
concentrador magnético, sobre o segmento de eixo fixo.
O GAP (espaço entre a superfície do tambor e o fundo da bacia no centro ortogonal) é ajustável. Sua
regulagem é feita pela bacia, abaixando ou levantando a mesma.
Testes de Processo - Concentração Magnética
L4: concentrador eletromagnético que possui uma matriz de separação fixa entre dois polos
magnéticos induzidos. É utilizado na estimativa de qualidade para as etapas de baixa, média e alta
intensidade de campo magnético.
Micromag (laboratório) e Minimag (piloto): é um concentrador eletromagnético de carrossel, via
úmido de alta intensidade de campo magnético. As partículas magnéticas são atraídas e ficam
aderidas às placas de imantação (concentrado), as não magnéticas são descartadas por arraste
hidráulico e pela gravidade (rejeito) e as partículas mistas são descartadas por ação entre forças
competitivas (médio).
Água de
lavagem
GAP
1 2 3 4 5 6
2
3
Quartzo/SiO2
Hematita /Fe
6 5
4 DESCARGA MÉDIO
DESCARGA REJEITO
DESCARGA
CONCENTRADO
Testes de Processo - Concentração Magnética
Testes de Processo - Concentração Magnética
Plano de fraqueza,
nos contatos
intercristalinos e
porosidade
conectada.
Ligações químicas
A facilidade de liberação do quartzo está diretamente ligada ao seu tamanho, forma de associação e
posição na partícula. Quando o quartzo encontram-se misto nas bordas das partículas e/ou
apresentando-se em tamanho maiores e/ou em zonas de fraqueza das partículas, torna-se mais fácil sua
liberação.
▪ Identificação Classes
▪ Distribuição das Classes por Amostra
▪ Quantidade quartzo misto
▪ Definição malha de moagem
0,15 mm
0,045 mm
0,075 mm
Quartzo Malha
Amostra 0,15 mm 0,075 mm 0,045 mm
Misto Moagem
1 100%
x 0,2% 0,15 mm
2 x
20% x
80% 11,4% 0,045 mm
3 100%
x 0,5 0,15 mm
Testes de Processo - Moagem
Fatores que aumentam a resistência a moagem:
▪ Trama dos Cristais: forma de contato, quanto mais imbricados, maior a resistência à
fragmentação. Pode-se associar este fator ao percentual de hematita sinuosa (lobular ou
recristalizada), e, em alguns casos, hematita granular.
▪ Partículas livres (quartzo e/ou hematita especular) com granulometria muito grossa em relação a
amostra como um todo.
▪ Partículas livres de hematita sinuosa e/ou goethita maciça, com granulometria muito grossa e
baixa porosidade (<5%);
▪ Partículas mistas / policristalinas, contendo hematitas, magnetita e quartzo e baixa porosidade.
▪ Goethita compacta atuando como cimento entre cristais de outros minerais ou preenchendo
poros.
GO
HCs
Testes de Processo - Moagem
Fatores que diminuem a resistência a moagem:
▪ Partículas mistas / policristalinas com porosidade elevada.
▪ Porosidade: quanto maior a porosidade conectada das partículas, menor a resistência à
fragmentação.
▪ Partícula de hematita compacta com fraturas.
▪ Associações Minerais e Composição Mineralógica:
▪ Partícula policristalina com cristais de hematita granular, com alta porosidade conectada.
▪ Partícula composta por goethita terrosa, minerais manganesíferos, massas limoníticas ou
terrosas, ou haja poros preenchidos pelos mesmos minerais, a resistência física da partícula
é menor.
GB
Testes de Processo - Moagem
𝑅𝑝 = 𝑅𝑓 𝑒 −𝑘𝑡 Onde:
t = energia específica (kWh/t) no eixo pinhão dos em moinhos.
Overflow
Overflow
Injetor Alimentação (Inlet)
Vortex Finder
Alimentação Espiral
(Inlet) Seção Espiral externa
interna de
Revestimento de fluxo
Cilíndrica fluxo
descendente
ascendente
Seções
Cônicas
Apex
Underflow Underflow
Testes de Processo - Deslamagem
Testes de Processo - Deslamagem
Overflow
Alimentação
Underflow
Testes de Processo - Deslamagem
Em laboratório os testes normalmente são realizados em baldes ou cubas.
1700 g de minério
Água
4 litros
Cuba
1700 g de minério
Água
Filtragem, secagem e pesagem
4 litros do overflow e underflow.
Análises químicas.
3
By-pass = (1175/3575) = 3,6%
Testes de Processo - Deslamagem
By-pass: é a partição de água - quantidade de ultrafinos que tendem a seguir o fluxo da água.
Rejeito Ultrafino
Flotação
𝑚𝑝 = 𝑚𝑠 + 𝑚𝑎 ∴ 𝑚𝑎 = 𝑚𝑝 − 𝑚𝑠
Considerando massa de sólido é igual a 1, tem-se:
100
Á𝑔𝑢𝑎 𝑈𝑛𝑑𝑒𝑟𝑓𝑙𝑜𝑤 −1 × 𝑅
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = = × 100
Á𝑔𝑢𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 100
−1
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿
𝐵𝑦𝑃𝑎𝑠𝑠 2º
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º + 100 − 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º ×
100
Testes de Processo - Deslamagem
By-pass: é a partição de água - quantidade de ultrafinos que tendem a seguir o fluxo da água.
Rejeito Ultrafino
Flotação
100 100
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹 − 1 × 𝑅 71,5 − 1 × 74,7 814,7
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = × 100 = × 100 = 12,6% ∴
100 100 6467,6
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿 − 1 29,7 − 1
100 100
− 1 × 𝑅 − 1 × 37,1 127,3
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑈𝐹 66,8
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 = × 100 = × 100 = 2% ∴
100 100 6218,5
−1 −1
%𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝐴𝐿 10,9
𝐵𝑦𝑃𝑎𝑠𝑠 2º
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º + 100 − 𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠 1º ×
100
12,6
𝐵𝑦 𝑃𝑎𝑠𝑠𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 = 12,6 + 100 − 12,6 × = 14,38%
100
Testes de Processo - Flotação
É um processo que explora as diferenças nas características de superfície dos minerais presentes na
polpa. Para que ocorra a separação no processo são utilizados reagentes químicos que atuam sobre
estas características de superfícies, tornando alguns minerais (quartzo) hidrofóbicos e aumentado a
hidrofilicidade de outros (minerais de ferro).
É preciso conhecer a geometria da molécula para definir sua polaridade. No gás carbônico, os dipolos
internos se anulam devido à simetria molecular (apolar).
Nos sistemas de flotação a fase líquida é sempre a água, uma espécie polar e a fase gasosa é o ar,
constituído basicamente por moléculas apolares.
Testes de Processo - Flotação
Minerais Polares: afinidade pela água (hematita, quartzo e maioria dos demais minerais).
Minerais Apolares: afinidade pelo ar (grafita, molibdenita, talco, carvão e ouro livre).
Uma substância hidrofóbica pode agora ser melhor caracterizada como aquela cuja superfície é
essencialmente apolar, tendo maior afinidade com o ar que com a água.
Por outro lado, substância hidrofílica é aquela cuja superfície é polar, indicando maior afinidade com
a água que com o ar. A propriedade diferenciadora pode ser induzida.
Diversos fatores podem contribuir para a geração de carga na superfície de partículas minerais. No
caso de óxidos e silicatos de baixa solubilidade a fragmentação leva à ruptura de ligações Si-O.
MOH = MO- + H+
MOH = M+ + OH-
Testes de Processo - Flotação
Potencial Zeta é a diferença de potencial entre a partícula com a sua camada adsorvida na superfície e a
solução.
07
O potencial zeta é função da carga superficial da partícula, de qualquer camada adsorvida na interface com
o meio e da natureza e composição do meio que a circunda.
Testes de Processo - Flotação
As aminas são moléculas que possuem uma parte hidrofílica e outra hidrofóbica, sendo a primeira
composta por um hidrocarboneto e a segunda por uma parte iônica ou polar. A amina tem a função de
modificar a superfície do mineral (quartzo) de hidrofílico para hidrofóbico e, portanto, com afinidade
pelo ar.
R-NH2
polar
apolar
Quartzo
O depressor tem a função de elevar a afinidade dos minerais de ferro com a água e adsorve-se
extensivamente na hematita e em menor grau no quartzo. Assim, é possível flotar as partículas de
quartzo e deixar os minerais de ferro no interior da polpa.
Na flotação do minério de ferro são utilizados principalmente o milho ou a mandioca e conforme sua
granulometria são classificados como:
Gritz de Milho
Fubá de Milho
Amido de Milho
Farelo de Mandioca
Gelatinização
A bolha de ar é o ar aprisionado por uma fina película de água e seu conjunto é chamado de espuma. O
espumante abaixa a tensão superficial na interface líquido/ar e têm ainda a importante função de atuar na
cinética da interação partícula-bolha, fazendo com que o afinamento e a ruptura do filme líquido ocorram
dentro do tempo de colisão.
Ar Ar Ar
Testes de Processo - Flotação
▪ Liberabilidade: liberação dos grãos de quartzo.
▪ A diferenciabilidade é a base da seletividade do método.
▪ A separabilidade dinâmica está diretamente ligada aos equipamentos empregados. As máquinas
de flotação, se caracterizam por possuírem mecanismos capazes de manter as partículas em
suspensão e de possibilitar a aeração da polpa.
Quartzo Coletor
Testes de Processo - Flotação
Testes de Processo - Flotação
Liberação: O teor de SiO2 no concentrado é diretamente proporcional a quantidade de quartzo
misto. Partículas cuja matriz é o quartzo é necessário a liberação dos minerais de ferro e não do
quartzo. No caso de partículas cuja matriz são minerais de ferro é necessário a liberação no
tamanho do quartzo.
30 um
GL 86,6%
Hematita
Quartzo
GL 99,74
Testes de Processo - Flotação
As partículas grossas afetam a qualidade do concentrado porque as bolhas de ar nem sempre são
capazes de carregá-las até o topo do equipamento de flotação para o seu descarte como rejeito. A
presença deste tipo de partícula é proveniente de deficiência no processo de classificação que
antecede o circuito de flotação ou das características do minério (efeito densitário na classificação).
As probabilidades de colisão, adesão e descoleta são fatores que limitam os tamanhos de partículas
para a flotação:
▪ Limites de tamanhos para a flotação: 0,300 a 0,010mm.
▪ Faixa ideal de partículas para flotação: 0,150 a 0,044mm.
Maior Menor
Descoleta Coleta
Qualidade Concentrado
4,62% SiO2 antes peneiramento
1,19% SiO2 pós peneiramento
Testes de Processo - Flotação
Teor de ferro no rejeito: resultados experimentais de flotabilidade dos minerais de ferro, na ausência de
depressor. Uma vez que a interação entre eteramina e os minerais de ferro é de natureza
predominantemente eletrostática, espera-se que as amostras apresentam potencial zeta com maior
módulo (mais negativo) sejam aquelas de maior flotabilidade.
91% HC
98% HC
88% HC
80% HC
60% HC 72% HC
< 5% HC >70%HM
< 5% HC >50%MA
Testes de Processo - Flotação
As propriedades superficiais de superfinos influenciam a criação de recobrimentos de lamas sobre
outras partículas (slimes coating), alteram a consistência da espuma, interferem no contato bolha–
mineral e tornam pouco efetiva a atuação dos reagentes, por suas interações com as lamas que
possuem áreas superficiais enormes quando comparadas com as das partículas do minério-YANG
(1979).
Ultrafinos
Testes de Processo - Flotação
Coloração do Quartzo:
Coloração do Quartzo:
Amostra deslamada industrialmente
Amostra redeslamada com dispersão
Testes de Processo - Flotação
Concentrado de Flotação
Testes de Processo – Cinética de Flotação
É a taxa de flotação do quartzo no tempo ou velocidade que esse contaminante é flotado.
Esse estudo possibilita estimar o tempo de residência necessário para a flotação.
R = R (1 − e − kt )
R
t1 t2
t: tempo de flotação;
K: constante da taxa de flotação;
R: recuperação acumulada após o tempo t;
R∞: recuperação de flotação teórica máxima.
–
Testes de Processo – Cinética de Flotação
No teste de cinética de flotação os tempos de coleta de cada rejeito são definidos pela
tempo obtido num teste chamado de exaustão, onde todo o rejeito é coletado e o tempo total
de flotação anotado e posteriormente dividido por 4, obtendo-se, assim, os tempos para o
teste de cinética.
Qual a quantidade de quartzo que deve ser direcionada ao rejeito para que o concentrado fique
com a qualidade desejada?
87%
0,94min
As fotos abaixo apresentam um comparativo dos produtos dos ensaios em escala de laboratório e
aqueles obtidos durante o teste piloto.
Concentrado Cleaner
Testes de Processo – Cinética de Flotação
Rejeito Scavenger
Testes de Processo – Cinética de Flotação
Alimentação Scavenger
Testes de Processo – Cinética de Flotação
Desaguamento: processo de separação de sólidos e líquido realizado pela sedimentação das partículas,
visando adequação para um processo subsequente, reduzir a captação de água nova e adequar
manuseabilidade dos produtos.
Sedimentação e lesf test são ensaios em escala de laboratório utilizados para dimensionamento dos
espessadores e filtros
Testes de Processo - Sedimentação
Coagulante / Floculante: reagente químico que faz com que as partículas na polpa se
associem formando coágulos / flóculos que favorecem a sedimentação das partículas. O melhor
coagulante / floculante a ser usado no espessamento é determinado a partir de ensaios de
laboratório.
❑ Massa: 42g
❑ Sólido inicial: 2,1%
❑ Dp = 1,02 t/m³
B
Testes de Processo - Sedimentação
Uma vez traçada a curva Zona 2 de Sedimentação Constante é possível determinar a Tangente a
Zona de Transição passando pelo Ponto C. A partir destes valores é calculado TU (ponto onde a
Tangente corta a curva Zona 2 de Sedimentação Constante) e a área unitária.
tu
Testes de Processo - Sedimentação
Utiliza-se para a interpretação dos ensaios de sedimentação em proveta e dimensionamento de
espessadores a metodologia de Kynch corrigida, conforme Torquato (2008).
13,35
1440 x 1,1023 x 0,093 x 0,64 = 0,707 m²/t/dia
Au =
(31,3 x 21,22 x 10-6) x 39,5
30,48
Pressão Barométrica ou Atmosférica (Patm): É a pressão exercida pela atmosfera terrestre medida
em um barômetro. Ao nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg, e esta pressão
varia de acordo com a altitude do local onde é feita a medição.
Y = -0,084 X + 759,96
Onde,
X = Altitude (m)
Y = Pressão barométrica (mmHg)
Testes de Processo - Filtragem
A filtragem é uma separação de uma mistura sólido / líquido, em sólido e em líquido onde a parcela
de interesse é a sólida. O princípio é acelerar a passagem do filtrado (líquido) pelo meio filtrante
através da ação da pressão sobre a torta ou do vácuo, desde que a torta a ser desaguada esteja
colocada sobre um meio poroso adequado de modo que dê suporte ao meio filtrante e não atrapalhe
a passagem do filtrado.
Região de
secagem da torta
Região de
formação da torta
Região de
descarga da torta
Tempo de Ciclo
39,1 kg/m²
3,96s
Testes de Processo - Filtragem
Vácuo de Filtração Tempo de Filtração
Torta
(polHg) (s) Massa seca por
Umidade da Fator de
Teste n° m² de filtro (W)
Formação/ Espessura Massa Úmida Massa Torta (%) correlação
Secagem Final Formação Secagem (kg/m2)
Secagem (mm) (g) Seca (g)
1 18,0 17,0 4,92 10,00 24,84 448,50 386,70 13,78% 41,63 0,24
2 18,0 15,0 5,00 30,00 24,71 409,20 364,10 11,02% 39,19 0,77
3 18,0 15,0 4,81 60,00 23,04 375,30 338,60 9,78% 36,45 1,65
4 18,0 15,0 4,94 120,00 24,03 371,50 340,60 8,32% 36,66 3,27
5 18,0 15,0 5,10 180,00 23,88 369,30 341,80 7,45% 36,79 4,89
6 18,0 14,5 5,20 240,00 24,67 366,90 339,80 7,39% 36,58 6,56
2,41
INTERNATIONAL
MARITIME
ORGANIZATION
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
As embarcações e sua tripulação estão sujeitas a vários tipos de risco.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
❑ O Código IMSBC visa facilitar o acondicionamento e o embarque seguro das cargas sólidas a
granel, provendo informação quanto ao risco associado com o embarque de certas cargas e
os procedimentos a serem adotados quando do seu embarque.
❑ O Código é atualizado a cada 2 anos a fim de incluir mudanças na natureza e/ou variedades
das cargas listadas, assim como novas tecnologias e métodos mais seguros para o transporte
e manuseio de tais cargas.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Grupo A
Cargas susceptíveis a
liquefação
Minério de
Níquel
Grupo B
Cargas com risco
químico
Carvão Mineral
Grupo C
Cargas sem risco de
liquefação ou químico
Granulado
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Cargas do Grupo A são susceptíveis a liquefação.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
A pressão de água nos poros atinge de fato a tensão total de confinamento – anulando-se
assim a correspondente tensão efetiva – acarreta a perda de resistência.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
❑ Para a IMO, liquefação é qualquer movimento da carga que possa desestabilizar o navio;
❑ Liquefação clássica;
❑ Ruptura, deslizamento;
❑ Efeito superfície livre;
❑ Carga se desloca mas não volta.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Ar
Vazios (Vv)
Água (Ma, Va)
(Mt, Vt)
Sólidos (Ms, Vs)
Umidade (%)
Volume Vazios
Tensão Capilar e=
Volume Sólidos
Lubrificação
Volume Água
ev =
Volume Sólidos
Como S = ev/e, as retas de saturação são calculadas como uma função linear que passa pela origem (y = ax)
considerando e= (1/S x ev). Estas retas são fixas e independem da amostra testada. Isto é válido somente para gráficos e
x ev. Caso se considere a umidade no eixo x as retas de saturação variam com a densidade dos sólidos.
Testes de Processo – TML - Transportable Moisture Limit
Caracterização Tecnológica
2.2
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Linha do Tempo
Escala Cronológica Sé
Britagem
GERAÇÃO 2 - 1973...
Peneiramento
Granulado / Sinter Feed / Pellet Feed
Britagem
Peneiramento GERAÇÃO 3 - 2014 ...
Flotação Pellet Feed
Concentração magnética Britagem
Peneiramento
Moagem
Flotação
68 %Fe
Compactas Friáveis Friáveis Compactos
Teor médio: 68% de Fe Teor médio: 62% de Fe Teor médio: 40% a 58 % de Fe Teor médio: 40% de Fe
Geração 1 Geração 1 e 2 Geração 2 e 3 Geração 3 e 4
40 %Fe
0 68% 20 62%
40 60 58% 80 40%
100
Linha do Tempo
Escala Cronológica Sé
68 %Fe
Compactas Friáveis Friáveis Compactos
Teor médio: 68% de Fe Teor médio: 62% de Fe Teor médio: 40% a 58 % de Fe Teor médio: 40% de Fe
Geração 1 Geração 1 e 2 Geração 2 e 3 Geração 3 e 4
40 %Fe
0 20 40 60 80 100
68% 62% 58% 40%
Cauê
Classificação a Umidade
Peneiras Separação por tamanho
Natural
Hidrociclones, classificador espiral e
Classificação - Polpa Separação por tamanho
peneiras
Jigues, Concentradores Magnéticos, Separação entre o minério de interesse e a
Concentração
Flotação ganga.
Rec. Massa = (massa de concentrado) / (massa de Alimentação) Rec. Metálica = (Cc)/(Aa) x 100
a = teor na alimentação
Cálculo por Massa
r: teor no rejeito
RM = C/R
c: teor no concentrado
RM = 22,5 / 50
A: massa de alimentação
Cálculo por teor RM = 45%
C: massa de concentrado
Rec. Massa = (a-r)/(c-r)
Rec. Metálica = (a-r)/(c-r) x (c/a)
a = teor na alimentação
a = teor na alimentação
r: teor no rejeito
r: teor no rejeito
c: teor no concentrado
c: teor no concentrado
R.metálica = (22,5x68)/(50x40)
RM = (40-17)/(68-17)
RM =77%
RM = 45%
Conceitos Básicos - Grau de Liberação
Mina
Ganga
Fe
Fe
Ganga
Faixa
Geração de
Fluxo Produto Origem Granulométrica
Rejeito?
Predominante
NPO Natural - 38,0 +19,0mm
Granulado Não
Hematitinha Natural - 19,0 +6,3mm
Características Referência
% Fe ROM >58%
Granulado *
Britagem Primária
Sinter Feed 100%
Pellet Feed 0%
Rejeito 0%
Britagem e
Peneiramento
Recuperação em Massa 100%
Secundário
* A geração de granulado depende das características do ROM,
mercado e etc .
Britagem e
Peneiramento Terciário
Circuito a Úmido (Sem Concentração) ROM: Minérios de Alto Teor de Fe (HE, IFR, CG)
Características Referência
Lamas
Água
Pellet
Espessamento e Sinter Granulado
Feed
Filtragem Feed
Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo
Circuito a Úmido (Com concentração) ROM: Minérios de Teor Médio a Alto de Fe (IF)
Características Referência
Granulado *
Rejeito de Flotação
Jigue
Concentração
Magnética
Água
Sinter Feed
Grosso
Rejeito de Rejeito da Conc.
Pellet Água Sinter Feed
Flotação Magnética
Feed Fino
Conceitos Básicos - Principais Rotas de Processo
Moagem* ROM: Minérios de baixo teor de Fe (IF e IC)
Características Referência
Britagem % Fe ROM 30% a 45%
Primária
Granulado -
Britagem e
Peneiramento
Terciário Sinter Feed -
2ª Flotação
Moagem 2ª
Pellet Rejeito
Feed Flotação
Desenvolvimento de Processo Mineral
Simulações de processo
Simulações de processo
Recurso ou Reserva : ~ 1 bilhão de toneladas / Litologia: 80% IF, 10% IC e 10% outros.
Circuito a Úmido
Umidade Natural
(Sem Concentração)
Tipo de
Minério
Circuito a Úmido
(Concentração total Moagem
ou parcial)
Rotas de Processo
Rota de
Processo
Escala de
Produto
Produção
Projeto
Capex Opex
Projeto
Conceito:
Conjunto de iniciativas desenvolvidas visando transformar recursos
naturais em desenvolvimento sustentável.
Fases de projeto: FEL 1 / FEL 2 / FEL 3 / comissionamento / start up /
ramp up.
FEL: Front End Load
Principais Desafios:
❖ Políticos.
❖ Sociais.
❖ Ambientais.
❖ Econômicos.
❖ Tecnológicos.
Projeto
Projeto
Rotas de Processo
▪ Estudo de Variabilidade
▪ Teste Piloto
▪ Teste Industrial
Caracterização
Tecnológica
ROM Premissas
Mina
Britagem
Usina
Barragem
Distribuição de custos de mina
Mina
Britagem
Usina
Barragem
Distribuição de custos de usina
Mina
Britagem
Usina
Barragem
Rotas de Processo
Rendimento Operacional = Disponibilidade Física x Utilização Física
Britagem e
Pilha Pulmão
Britagem Britagem Peneiramento
Pilha Pulmão vs Usina
Primária Secundária Terciário,
Homogeneização
Quaternário
Circuito a Úmido
Umidade Natural
(Sem Concentração)
Tipo de
Minério
Circuito a Úmido
(Concentração total Moagem
ou parcial)
Rotas de Processo
P. HOMOG. vs DESLAMAGEM DESAGUAMENTO PRODUTOS
BRITAGEM CLASSIFICAÇÃO MOAGEM FLOTAÇÃO
PILHA
ROM
Pellet Feed
Ore Sorting
Simulações de processo
90
80
70
Coarse recovery (%)
60
50
40
30
20
Curv a de Partição Calibrada
10 Balanço de Massas
Simulações de processo
ROM 70 a 85 %
Captações
USINA
Rejeito
Produtos
ID Fluxo m³/h
1 1 ROM 208
ROM 70 a 85 % 2 Produtos 111
3 Rejeito 1010
Captações
4 Lamas 472
5 Descarga / Utilidades 251
Descarga + Utilidades
Lama 6 Perdas 221
USINA 4 5
Rejeito 7= Total de Saída de Água 2066
3
(2+3+4+5+6)
2
8 = (7 -1) Necessidade de Reposição 1858
6 9=(3+4+5) Água direcionada para 1733
Barragem
Perdas Externas Produtos
10 % Recuperável na Barragem 81%
11= (9 x 10) Água Recuperada na 1404
Barragem
12 = (8-11) Água Nova - Captações 454
Simulações de processo
Simulações de processo
Planejamento e
Desenvolvimento
de Ferrosos
Dados Básicos
e Critérios de
Processo
Geotecnia e
Engenharia
Hidrogeologia
Planejamento Planejamento
Estratégico de Lavra
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica
2.3
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Suporte Engenharia de Projeto
Mina Estoque IC
Pilha Pulmão
Britagem
BR 1º Moagem
Deslamagem
PN / BR 2º PN / 3º e 4º
Reagentes
Espessamento
de Lamas
Flotação
BR / 3º e 4º
Pilha Espessamento
Moagem de Concentrado
PAF
Exemplo: Vargem Grande II
Exemplo: Carajás Usina 2 – Adicional 40Mta
Exemplo: Adaptação da Usina de Conceição
Exemplo: Adaptação da Usina de Cauê
Definição de rotas de processos para
projetos brownfield e greenfield
• Caracterização Tecnológica
2.4
• Desenvolvimento do Processo Mineral
• Suporte Engenharia de Projeto
• Suporte Start up / Ramp up
Suporte Start up / Ramp up
Implantação dos
procedimentos
operacionais
Terraplenagem
Civil
Montagem
Testes
Adequações no projeto
Moagem de Bolas
Controles:
Alimentação LIT 1
AIT
1) O nível do silo controla a taxa de
3 alimentação nova do sistema (drum,
Nota 2 Granulometria
Deslamagem alimentador, etc)
Preparação para o
start up
Suporte Start up / Ramp up
FV
Nota 2
4
PIT FCV
Água
1
processo
DIT
Nota 1
FY
3
FCV Nota 4
FIT
Preparação para o
start up
Plano de Suprimentos
3
Plano diretor
Usinas de Tratamento
SISTEMA NORTE (6 USINAS)
Urucum
Santa Cruz
Plano diretor Vale
Produtos
Em torno de 50%
da produção é Em torno de 66%
obtido partir de da produção é
usinas a umidade obtido a partir de
natural usinas a umidade
natural
Plano diretor Vale
Produtos
Usina
Produtos
Sinterização
Atendimento Rejeitos
Produtos
ao mercado
Pelotização
Alto Forno
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- Fabrica Itabiritos
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- VGR I
Fator =
Produtos/ROM
Urucum - Fluxograma
Simulação Resumido
de Produção- VGR I
t/h
t/h
t/h
t/h
t/h
t/h
Brucutu
ROM
Britagem Primária
- 150 mm
Peneiramento e
britagem 2°
- 31,5 mm
Pátio
homogeneização
- 8 mm + 1,0 mm
Espessamento Peneiramento e
britagem 3°
Rejeito - 1,0 mm
Lamas -0,15 mm Jigagem
Flotação Deslamagem Classificação e PAF
C
- 1,0 mm + 0,15 mm
R Concentração C R
magnética
-0,15 mm Sinter Feed
Espessamento
Filtragem +0,15 mm
Agua Limpa
ROM
Grelha
- 150 mm
Peneiramento Britagem 1°
Deslamagem
- 8 mm + 1,0 mm
Espirais
C Jigagem
R
Britagem 2 °e 3 ° C
Espessamento
rejeito
CE I – Fluxograma Resumido
Conceição I
ROM Hematita ROM Itabirito
Britagem 1° Britagem 1°
- 150 mm
Peneiramento, Peneiramento,
britagem 2° e 3° britagem 2° e 3°
- 35 mm
Pilha Pilha
homogeneização homogeneização
Peneiramento e Peneiramento e
britagem 4° britagem 4°
- 8,0 + 1,0 mm
Classificação Moagem
- 0,15 mm
- 1 mm
Concentração Concentração R
Flotação Deslamagem Classificação
magnética magnética
C Sinter - 0,15 mm
Lamas
R C Feed
Deslamagem 1°
R
Lamas
Pellet R
Feed R Flotação e PAF
Flotação Deslamagem 2°
Conc mag. C
Pellet Feed Pellet Feed
Conceição II
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Pilha Pulmão
Peneiramento,
britagem 2°,3 e 4°.
- 12,5 mm
Pilha de
regularização
- 12,5 mm
Rejeito Lamas
Moagem
Flotação e PAF Deslamagem
-0,15 mm
Classificação
Pellet Feed
Cauê–
Cauê Fluxograma Resumido
ROM Hematita ROM Itabirito
Britagem 1° Britagem 1°
- 150 mm - 150 mm
Peneiramento, Peneiramento,
britagem 2° e 3° britagem 2° e 3°
Pilha Pilha
Sinter
homogeneização homogeneização
Feed
Peneiramento e Peneiramento e
britagem 4° britagem 4°
- 1,0 mm
Jigagem Moagem
R
C
Concentração Sinter
Flotação Deslamagem 2° Classificação
magnética Feed
C
C R
Deslamagem 1°
R
Pellet
R
Feed Flotação e PAF
Pellet Feed
Timbopeba
ROM
Britagem 1° e 2°
- 150 mm
TCLD
Patio de
homogeneização
- 70 mm
Peneiramento e
britagem terciária
R
Flotação Deslamagem Moagem
Pico I
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Peneiramento e
britagem 2°
- 20 mm
- 31,5 mm
Pátio
homogeneização
- 19 mm + 1,0 mm
Peneiramento e
britagem 3°
- 1,0 mm Sinter Feed
Rejeito Lamas
-0,15 mm
Flotação Deslamagem Classificação
- 1,0 mm + 0,15
mm concentrado
Concentração
-0,15 mm
magnética
Pelotização rejeito
Pellet Feed
Classificação Moagem
+0,15 mm
Pico D
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Pilha Pulmão
Peneiramento + 31,5 mm
primário
- 31 mm
Britagem Secundária
- 1,0 mm
Peneiramento - 31,5 + 19 mm
Rejeito Lamas secundário
- 19 mm
Flotação Deslamagem
Peneiramento - 19 + 1,0 mm
terciário Granulado
-0,15 mm Sinter Feed
Pelotização Classificação
- 1,0 + 0,15 mm
Pellet Feed
Fabrica
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Pátio
homogeneização
+75mm
Peneiramento
Britagem Secundária
Primário
+8mm
Peneiramento
Britagem Terciária
Secundário
- 31,5 mm
- 8mm
Peneiramento
Terciário
- 8mm
+ 8mm
+ 0,5mm Peneiramento a
Classificador Espiral
Seco (SI07)
- 0,5mm -12mm
+ 19mm + 12mm
Sinter Feed
Barragem Sinter Feed
Pelotização Granulado Hematitinha
Forquilha IV (SGFA)
Pellet Feed Concentração
C
Magnética
R
Mutuca
ROM
Britagem 1° - SBR
- 150 mm
Peneiramento a
Seco (ITM Sec)
- 19 mm
Pilha Pulmão
Sinter Feed
+ 31,5 mm
Peneiramento Britagem e
Primário Peneiramento 2°
- 31,5 mm
Peneiramento - 31,5 + 16 mm
Terciário
- 16 mm
ROM - 16 mm + 0,15 mm
Classificador Espiral Granulado
+ 19 mm - 0,15mm
ITM-S
Deslamagem Sinter Feed
- 19 mm -0,010 mm
- 0,15mm + 0,010 mm
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Peneiramento +75mm
Britagem Secundária
Secundário
-75mm
TCLD
+31,5mm
Peneiramento
Britagem Terciária
Terciário
-31,5mm
-31,5 mm +19mm
Peneiramento
Quaternário - 19 mm +12mm
-12mm
+0,5mm Granulado
Classificação Hematitinha
-0,5mm
Sinter Feed
Ultrafino
Baias
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Peneiramento e
britagem 2°
- 31,5 mm
Pátio
homogeneização
- 31,5mm + 19,0 mm
Peneiramento 1°
Lamas - 19 mm Granulado
Rejeito
- 19,0+ 8,0 mm
Flotação Deslamagem Peneiramento 2°
Hematitinha
-0,15 mm
- 8,0 + 1,0 mm
Classificação
- 1,0 + 0,15 mm
Pelotização
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
Pilha Pulmão
Peneiramento,
britagem 2° e 3°
- 12,5 mm
Patio
homogeneização
Rejeito Lamas
Moagem
Flotação Deslamagem
Classificação
+ 0,15 mm
Pelotização
Pellet Feed
Carajás - Usina I
ROM
Britagem 1° e BSMs
- 150 mm
+ 70 mm
Peneiramento 1 °
- 70 mm
Britagem 2°
- 31,5 + 19mm
Peneiramento a
Peneiramento úmido
+ 19mm
umidade natural
+ 31,5 mm
- 19 mm Peneiramento 3 °
Granulado
- 19 mm + 1,0 mm
- 19 mm + 19 mm
Peneiramento 4 ° Britagem 3 °
- 0,15 mm - 1,0 mm
Classificação
Deslamagem - 19 mm
+ 0,15 mm
Sinter Feed
Barragem Gelado Pellet Feed
Carajás - Usina II
Pátio de regularização
BR2°
Peneiramento
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
BR3°
Britagem 2° sizer
- 70 mm
Pátio de
regularização
Peneiramento
- 19 mm
Britagem 3°
Sinter Feed
Serra Leste
ROM
Britagem 1°
- 250 mm
+ 31,5 mm
Peneiramento 1°
- 31,5 mm
Peneiramento 2° Britagem 2°
- 19mm + 12,5
- 31,5 mm +
19mm
mm
- 12,5 mm
Britagem 3°
ROM
Britagem 1° (MSR)
- 300 mm
+ 90 mm
Peneiramento 1 ° Britagem 2°
- 90 mm - 100
mm
- 100 mm
Peneiramento 2 °
+ 19 mm
Britagem 3 °
- 19 mm
Sinter Feed
Santa Cruz
ROM
Britagem 1°
- 150 mm
- 31,5 mm
PB05
ROM
Granulado -
Finos
LODU
PB04 PM 03
- 31,5 mm
Finos
Lavagem do
Finos
granulado
Barragem do
Gregório Sinter Feed Granulado -
LOBU
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Michelle Marques
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Neymayer Lima
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