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ELEMENTOS
DE TEORIA DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS
ANTÔNIO ALBERTO MACHADO
___________________________________________________________
Conselho Editorial:
Paulo César Corrêa Borges
Carlos Eduardo de Abreu Boucault
Kelly Cristina Canela
Antônio Alberto Machado
Yvete Flávio da Costa
Jete Jane Fiorati
Elisabete Maniglia
José Duarte Neto
___________________________________________________________
M129e
ISBN 978-85-7983-854-5
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................
PREFÁCIO................................................................................................
INTRODUÇÃO .......................................................................................................
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................
Apresentação
APRESENTAÇÃO
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Apresentação
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Apresentação
PREFÁCIO
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Apresentação
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Apresentação
1SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a
uma ecologia de saberes. Novos estudos – CEBRAP, n.79, São Paulo, Nov. 2007.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004>. Acesso:
15.10.2016.
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Apresentação
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Apresentação
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Apresentação
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Introdução
INTRODUÇÃO
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Introdução
dessa simples “aparência” normativa pode ser que haja outra realidade,
ou seja, a realidade da ineficácia que, no limite, nega os direitos do
homem na sua essência material ou concreta.
Assim, o conhecimento dos direitos humanos fundamentais não se
esgota no conhecimento das suas formas legais ou legislativas, formas
estas que se dão a conhecer pela simples leitura e exegese dos textos
jurídicos positivos. Nem se constitui apenas do domínio de princípios,
técnicas e conceitos operativos da ordem normativa. O conhecimento
dessa realidade que denominamos “direitos humanos fundamentais”
implica, portanto, a investigação da sua “essência material”, das suas
condições históricas, de seus condicionamentos políticos, que muitas
vezes estão escondidos atrás da “aparência” formal das cartas e dos
tratados.
Isso convoca aquele velho dilema kantiano entre o phenomeno e o
noumeno. O primeiro refere-se às manifestações exteriores e visíveis
(sensíveis) da realidade, quer dizer, o fenômeno é “aquilo que aparece”,
que é imediatamente percebido pelo homem através de suas atividades
sensoriais; o segundo (noumeno) seria a essência da coisa percebida, quer
dizer, a verdade que se encontra tanto no fenômeno (aparência) quanto na
realidade concreta (essência). Assim, enquanto as normas positivadas em
cartas e declarações seriam uma manifestação apenas “fenomênica” dos
direitos, as condições materiais e históricas representariam a essência
deles.
Os instrumentos de que dispõe o homem para a investigação dos
fenômenos e da essência das coisas são basicamente dois: o pensamento e
a ação prática. Na modernidade, como se sabe, o pensamento teórico ou
científico elevou-se à categoria de instrumento privilegiado e único
confiável – segundo o exagero cientificista –, na busca da verdade sobre
fenômenos (aparências) e essências da realidade.
Mas, a investigação da realidade aparente (fenomênica) e também
daquilo que está por trás dela, bem como o conhecimento de tudo o que
envolve essa realidade, visando um conhecimento completo e não apenas
parcial das coisas, como, aliás, deve ser mesmo o conhecimento que se
pretende realmente científico, exigem, além de uma metodologia peculiar
e certamente muito complexa, também uma práxis capaz de validar (ou
invalidar) os conhecimentos metodológicos.
Em tema de direitos humanos fundamentais, a metodologia
necessária para a captação da sua realidade – aparente e essencial – não
pode reduzir-se simplesmente ao método lógico-formal de interpretação
dos textos legais. Uma metodologia adequada deve conduzir o
pensamento além da aparência desses textos, quer dizer, deve propiciar o
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Introdução
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Introdução
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Introdução
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Introdução
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
CAPÍTULO 1
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
1. O problema da denominação
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
possível, não por “geração espontânea”, mas, sim, por força da luta social
e política.
Por exemplo, a educação, a moradia e a saúde não são já direitos,
mas apenas necessidades fundamentais; as normas que visam assegurar a
satisfação dessas necessidades não configuram também os próprios
direitos, mas apenas a forma abstrata deles; pois, a verdadeira essência
dos direitos fundamentais à educação, à moradia e à saúde somente pode
ser encontrada e compreendida à vista da realização deles, ou da
necessidade realmente satisfeita, isto é, com a efetivação/concretização
prática desses direitos.
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
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jurídicos, p. 83.
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fins que esses direitos têm em mira, bem como as funções que devem
desempenhar
De uma maneira genérica, pode-se dizer que a finalidade dos
direitos fundamentais é, em última instância, assegurar a dignidade
humana, assegurando com isso o pleno acesso à cidadania e à efetividade
do Estado Democrático de Direito. Trata-se, pois, do conjunto de direitos
que têm por objetivo assegurar as bases de uma democracia substancial,
capaz de proporcionar o pleno desenvolvimento da pessoa humana, tanto
no plano material quanto intelectual e espiritual.
Pode-se afirmar, em síntese, que a finalidade precípua dos direitos
humanos fundamentais é realizar a justiça no plano individual, social e
político. Daí a enorme carga valorativa de tais direitos e, também, o seu
inegável potencial ético-utópico, isto é, a possibilidade de que os direitos
humanos fundamentais possam ter um uso realmente transformador, o
que explica as polêmicas doutrinárias, hermenêuticas e políticas em torno
deles.
Acerca das funções que desempenham, a doutrina fala numa
“multifuncionalidade” dos direitos fundamentais, sustentando que, além
de assegurar direitos subjetivos, esses direitos constituiriam diretrizes
valorativas, de natureza jurídico-objetiva, com eficácia sobre todo o
ordenamento jurídico e sobre todos os poderes constituídos9. Nesse
sentido, os direitos fundamentais (1) funcionariam como parâmetro para
o controle da constitucionalidade das leis e dos atos administrativo, (2)
com eficácia irradiante, uma vez que atuam como referências para a
interpretação e aplicação das leis, (3) impondo ao Estado um “dever de
proteção”, (4) um “dever de promoção”, que (e) garante a legitimação do
próprio direito e do Estado.
Em suma, pode-se dizer que os direitos humanos fundamentais, no
plano objetivo, têm a finalidade de assegurar a justiça, bem como a
legitimidade do direito e do Estado; e no plano subjetivo, atuam como
garantias do indivíduo e da coletividade, em face do Estado, dos Estados
estrangeiros, das organizações não estatais, e, também em face dos
próprios indivíduos, naquilo que hoje se denomina a “eficácia horizontal
dos direitos fundamentais”.
9 SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos
direitos fundamentais na perspectiva constitucional, p. 143.
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Capítulo 1 – A dogmática geral dos direitos fundamentais
Uma vez assinados pelo Chefe do Executivo, e aprovados por três quintos
do Congresso Nacional, os tratados passam a fazer parte do ordenamento
jurídico brasileiro na categoria de norma constitucional, conforme dispõe
o art. 5º, § 3º, da CF, introduzido pela Emenda Constitucional 45/04, e
que diz: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso nacional, em dois
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão
equivalentes às emendas constitucionais”.
A partir da aprovação dos tratados por maioria qualificada na
Câmara e no Senado, qual verdadeira emenda à Constituição, suas
normas passam a integrar o rol dos direitos e garantias fundamentais.
Portanto, depois da Emenda Constitucional 45/04 (Reforma do
Judiciário), não há mais dúvida nenhuma de que as normas constantes
dos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos são
normas materialmente constitucionais, e formalmente integram o título
dos direitos e garantias fundamentais da Constituição de 1988.
Os tratados anteriores à EC 45/04 eram assinados pelo Presidente
da República e aprovados por simples decreto-legislativo do Congresso
Nacional. Por isso, há quem entenda, inclusive o STF, que tais normas de
direitos humanos estão no mesmo patamar hierárquico da lei ordinária,
situando-se abaixo da Constituição Federal. Todavia, o art. 5º, § 2º da CF,
mesmo antes da EC 45/04, já incorporava ao rol dos direitos
fundamentais as normas de direitos humanos decorrentes do regime e dos
princípios adotados pela Constituição, de modo que tais direitos, oriundos
de tratados, pactos e convenções internacionais, ainda que aprovados por
simples decreto legislativo, sempre foram considerados normas
materialmente constitucionais.
O Supremo Tribunal Federal já decidiu, por um lado, que as
normas de direitos humanos, cujos tratados foram aprovados antes da EC
45/04, por decreto-legislativo e maioria simples dos congressistas, têm a
mesma hierarquia da lei ordinária; por outro, o próprio Supremo já
considerou também que tais normas possuem um status normativo
supralegal (HC 90172/07), logo, estariam situadas acima da lei ordinária,
porém, abaixo da Constituição Federal, ou seja, num “limbo” legislativo
entre a Lei Maior e a legislação infraconstitucional.
Dessa forma, passou-se a sustentar que as normas dos tratados
aprovados por decreto-legislativo antes da EC 45/04 têm natureza de lei
ordinária ou de norma supralegal (STF); e apenas as normas cujo tratado
foi aprovado por três quintos do Congresso Nacional, nos termos do art.
5º, § 3º da CF, é que exibiriam status de normas genuinamente
constitucionais. Porém, é preciso lembrar que o art. 5º, § 2º da CF,
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Capítulo 3 – Argumentação jurídica e direitos fundamentais
CAPÍTULO 2
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3.1 Fontes
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CAPÍTULO 3
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argumentativo – e parece até natural que seja assim, pois toda decisão,
qualquer que seja ela (exceto as tirânicas), exige sempre uma justificação
que só é possível por meio da linguagem, ou seja, da fala argumentativa.
Pois bem, no campo das normas, princípios ou regras
constitucionais, em que há uma amplitude, uma abertura e uma
variabilidade maior de sentidos, a argumentação se fez naturalmente mais
necessária ainda. O princípio da proporcionalidade, frequentemente
invocado no caso da aplicação ou colisão de direitos fundamentais, é um
exemplo fulgurante da flexibilidade ponderativa com que as normas
constitucionais são ou devem ser aplicadas, exigindo uma argumentação
justificadora a respeito do maior ou menor “peso”, da maior ou menor
“medida”, da maior ou menor “extensão” que se deve dar aos vários
princípios aplicáveis aos casos ocorrentes.
Costuma-se dizer que apenas a linguagem argumentativa é capaz
de realizar essa tarefa de ponderação e sopesamento, já que não se dispõe
de uma “régua matemática”, nem de “certezas científicas”, nem de
raciocínios lógico-formais corretos e infalíveis para justificar a extensão
ou restrição que se pode fazer no momento em que os princípios devem
ser ajustados aos fatos. Apenas a linguagem justificadora, que se compraz
com resultados “aceitáveis” ou “razoáveis”, seria capaz de assegurar uma
adequada operacionalidade aos princípios constitucionais, às normas por
vezes excessivamente abertas de direitos fundamentais, e aos conceitos
necessariamente amplos e polifônicos que integram a dogmática desse
ramo do direito.
Diz-se também que apenas a linguagem, e as técnicas discursivas,
seriam as mais adequadas ao objetivo de produzir decisões aceitáveis –
pelo consenso e pela adesão. Os raciocínios dialéticos de Aristóteles, nos
Tópicos e na Retórica, diziam respeito exatamente a esse objetivo, qual
seja, o de solucionar controvérsias pelo discurso, valendo-se de
argumentos justificadores de teses adversárias, o que se aplica até hoje no
campo do direito, como bem demonstram as teorias da argumentação
jurídica que, não por acaso, são chamadas de “neoaristotélicas”. Perelman
lembra que, desde Aristóteles, e em toda a história do direito, os juristas
sempre se esforçaram por conciliar o raciocínio jurídico-argumentativo
com a “aceitabilidade social da decisão”18, exatamente como o fazem
hoje os intérpretes/aplicadores dos direitos fundamentais que se valem,
por exemplo, do “princípio da razoabilidade” como regra hermenêutica.
É perfeitamente compreensível, portanto – e era até mesmo
previsível –, que as teorias tópico-retóricas assumissem uma espécie de
“protagonismo” na tarefa de realizar a fundamentação teórica de normas
18 PERELMAN, Chaïm. Lógica jurídica, p. 13.
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
CAPÍTULO 4
1. Eficácia e efetividade
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
5. A proibição de retrocesso
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 4 – Efetividade dos direitos fundamentais: aplicabilidade e eficácia
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
CAPÍTULO 5
1. Aplicabilidade e restrições
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
4. A “reserva do possível”
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 5 – Eficácia e restrições a direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
CAPÍTULO 6
1. O direito subjetivo
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
30IHERING, Rudolf von. El espíritu del derecho romano – abreviatura por Fernando
Vela, p. 319.
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
A teoria mista, tal como delineada por Jellinek, entende que, para a
configuração do direito subjetivo são essenciais dois fatores: que o titular
da facultas agendi tenha interesse num determinado bem; e que esse
interesse se manifeste pelo poder da vontade. Trata-se, portanto, de um
interesse juridicamente protegido, porém, dependente e manifestado pelo
poder da vontade, que é a vontade (ou vontade-poder) de exigi-lo.
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
31 JOSÉ, Caio Jesus Granduque. A construção existencial dos direitos humanos, p. 196.
32 Arché, dos gregos, significa princípio ou modelo.
33 BASTOS, Aurélio Wander. Introdução à teoria do direito. 3ª ed. Rio de Janeiro:
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
35 SAVIGNY, Friedrich Karl von. Sistema del derecho romano actual, p. 150.
36 SAVIGNY, Friedrich Karl von. Op. cit., p. 149.
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Capítulo 6 – O direito liberal e a exigibilidade dos direitos fundamentais
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
CAPÍTULO 7
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
noção do justo a partir de elementos comuns, cuja ideia orienta até hoje a
teoria do direito como veremos abaixo.
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
2. A justiça na modernidade
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
uma ordem justa, igualitária. Por isso que o pensamento dialético admite
conviver com certa “taxa de instabilidade e de insegurança” - que são os
valores mais caros ao positivismo -, exatamente para proporcionar as
condições de mudança da ordem, através da luta política, visando a
inclusão social e o valor da igualdade no plano material.
Os dialéticos admitem que o direito possa ter mesmo funções de
controle e que essas funções possam garantir condições de sociabilidade.
Mas, tal não bastaria para a realização efetiva da justiça. Esta somente se
aperfeiçoa, segundo eles, com a transformação da ordem iníqua e com a
promoção da igualdade por meio da inclusão social. Se o direito estiver
produzindo ordem, mas também opressão, ou permitindo qualquer forma
de exclusão social, se estiver legalizando essa exclusão e aprofundando a
desigualdade e a distância social entre os membros de uma sociedade, é
porque, dirão os dialéticos, ele não está realizando o ideal de justiça ou de
uma ordem jurídica justa.
Na visão dialética, o desafio das concepções de justiça estaria em
superar a ideia positivista de simples igualdade formal, formulada pelo
liberalismo jurídico nos séculos XVIII e XIX, para entender o justo no
plano concreto, isto é, no plano das relações materiais. O pensamento
dialético, rompendo com a ideia de que o direito se traduz inteiramente na
lei, reconhece que a realização de certo controle, harmonia e segurança
social pode estar realmente a serviço da justiça, desde que o objetivo
último, e fundamental, seja a realização também da igualdade em sentido
material.
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
5. Justiça Política
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
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Capítulo 7 – Direitos fundamentais e a questão da justiça
evidente que o estado burguês terá, cada vez mais, crises e dificuldades
na sua tarefa de assegurar a seus súditos os padrões mínimos de
democracia, dignidade e direitos – essa tarefa é cada vez mais atribuída
ao mercado.
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
CAPÍTULO 8
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
pp. 112-113.
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
3. Estratégias de pluralidade
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
otimismo, mas, é verdade também que alguns avanços nesse campo têm
sido possíveis – e não deixam morrer a esperança.
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 8 – Direitos fundamentais e práxis jurídico-política
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Capítulo 9 – Considerações finais
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Capítulo 9 – Considerações finais
CAPÍTULO 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS
173
Capítulo 9 – Considerações finais
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Capítulo 9 – Considerações finais
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Capítulo 9 – Considerações finais
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Capítulo 9 – Considerações finais
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