Você está na página 1de 2

FAMÍLIAS PORTUGUESAS SEC.

XXI (livro fipas)

Agregado doméstico em vez de família

Evoluimos para uma ética centrada na dignidade da pessoa e no seu direito à liberdade ética
de autodeterminação.

Família tem um papel determinante na auto-realização da pessoa

Síndrome de alienação parental – quando um pai tenta alienar a criança do outro (criando
conflitos, escondendo mensagens, dificultando as visitas, falando mal do outro). “sem base
científica”, é considerado uma definição e não um diagnóstico.

Pode afetar gravemente o desenvolvimento da saúde psicológica e física da criança

Famílias homoparentais (pais do mesmo sexo): podem ser na mesma monoparentais,


biparentais e multiparentais.

Estudos demonstram muitas semelhanças entre homo e heteroparentalidade. As diferenças


que existem favorecem as famílias homoparentais.

Crianças educadas em contexto homoparental percecionam de forma mais positiva a


qualidade da relação com os pais/mães e apresentam melhor desempenho escolar.

Não são mais discriminados que crianças de famílias heteroparentais.

Apesar destas crianças estarem mais abertas a relações homoeróticas, não se verificou uma
proporção superior de filhos com orientação sexual não hetero. Verificou-se sim uma maior
flexibilidade nos comportamentos e papéis de género, acompanhada de uma maior aceitação
da diversidade sexual e de género.

Estudantes de áreas que, no futuro, irão lidar diretamente com famílias homoparentais,
nomeadamente de organizações ligadas ao bem estar e proteção da criança, foram
identificados como tendo atitudes discriminatórias e negativas relativamente a lésbicas e gays.
Não têm qualquer tipo de formação para lidar com estas famílias.

Família adotiva – uma adoção só é bem sucedida se for boa para a criança mas também para
os adotantes.

Perigo da idealização – complexo de salvar uma criança perdida e fazê-la feliz para sempre.
Compulsão de salvar, complexo de herói é algo que tem de ser visto como uma situação de
risco.

O compromisso deve ser total, compreendendo que aconteça o que acontecer irão amar os
filhos e apoiá-los, tal como se de uma família biológica se tratasse. Esta falta de compromisso
pode fazer com que os pais adotivos se defendam dos problemas que vão surgindo com a
desculpa da “hereditariedade”.

Famílias de acolhimento – é mais importante crescer numa família do que nascer numa família

Ao contrário de outros países, a lei portuguesa não privilegia a colocação de crianças em


contexto familiar, mas antes em instituições.

O acolhimento familiar pode ser temporário, permanente ou de longa duração

Menos dispendioso ter uma criança em acolhimento familiar do que em instituição. Dá é muito
mais trabalho.

Saúde mental infanto-juvenil

1 em 5 crianças apresentam evidências de problemas de saúde mental

Plano nacional de saúde mental 2007-2016


https://www.sns.gov.pt/institucional/programas-de-saude-prioritarios/programa-nacional-
para-a-saude-mental/

Família é um pilar fundamental para a construção do mundo psíquico da criança. Porque


- factor transgeracional (pais e filhos, expetativas, projeções, dedicação);
- fator relacional (entre pais e entre eles e seus filhos. Afetos, palavras e gestos)
- sentido de pertença.

Você também pode gostar