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MANUAL DE APOIO
MÓDULO 4360: FISCALIDADE
Curso: Empreende Já – Turma 2
Receitas públicas
- Receitas coativas e receitas voluntárias
- Receitas patrimoniais e receitas creditícias
Despesas públicas
Receitas Públicas
Esquematicamente:
Patrimoniais ou
voluntárias
Taxas
Diretos
Receitas Tributárias ou
Impostos
públicas coativas
Indiretos
Contribuições
à Segurança
Creditícias Social
Receitas Públicas
• São as fixadas pelo Estado por via legislativa de forma autoritária, como
por exemplo, as propinas cobradas aos alunos ou o imposto sobre os
rendimentos das pessoas singulares cobrado às pessoas que auferem
rendimentos.
Receitas Voluntárias ou Receitas Patrimoniais
• Por isso, nestes casos, o valor monetário dessas receitas não é fixado de
forma autoritária pelo estado, mas sim acordado entre as partes
envolvidas no contrato.
• Também são chamadas de: RECEITAS PÚBLICAS IMEDIATAS porque são obtidas
através da administração por parte do estado, dos seus bens próprios.
Receitas Creditícias
• RECEITA PÚBLICA:
– RECEITAS COATIVAS ou Receitas Públicas Mediatas
– RECEITAS VOLUNTÁRIAS ou RECEITAS PATRIMONIAIS ou
Receitas Públicas Imediatas
– RECEITAS CREDITÍCIAS
• DESPESA PÚBLICA
ATIVIDADE
Ficha de trabalho N.º 1 docx
II. Direito Financeiro, Tributário e Fiscal
Esquematicamente:
DEFINIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO FISCAL
• DIREITO TRIBUTÁRIO como o conjunto de normas que
regulam a atividade do Estado no que respeita à
captação das receitas coativas em geral
• DIREITO FISCAL é o ramo do Direito Financeiro que
integra as normas que regulam as relações do imposto,
ou seja, a cobrança das receitas através dos impostos
BASE LEGAL DO DIREITO FISCAL
3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido
criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroativa
ou cuja liquidação e cobrança se não façam nas formas prescritas na
lei.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 104.º - Impostos
• É claro que é sobretudo com estas RECEITAS FISCAIS que o Estado pode
fazer face às despesas públicas em geral
• Exemplos de Impostos:
– IVA
– IRC
– IRS
– IMI
– Etc.
IMPOSTOS VS TAXAS
• As TAXAS são receitas coactivas do Estado mas devidas em contrapartida
de um serviço prestado, direta e/ou imediatamente.
• São exemplos de Taxas:
– Taxa de saneamanto
– As propinas
– As taxas moderadoras
– Etc.
• Definições:
– A MATÉRIA COLETÁVEL é o valor sobre o qual irá incidir a
taxa do imposto.
– A COLETA é o valor que resulta da aplicação da taxa de
imposto à matéria coletável.
FASE 4: COBRANÇA DO IMPOSTO
• Definição:
A COBRANÇA é o pagamento do imposto por parte do
contribuinte sujeito passivo e a entrada do valor do
imposto nos cofres do Estado.
• Tributação Indireta:
Incide sobre todos os atos (despesa e/ou
consumo).
Exemplos impostos tributação indireta: IVA e IS.
CLASSIFICAÇÃODOS IMPOSTOS
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
Impostos estaduais e não-estaduais
Impostos estaduais são os impostos cujo sujeito ativo é o
Estado.
Impostos não-estaduais são os impostos cujo sujeito ativo
não é o Estado.
• IMPOSTOS INDIRETOS:
O IVA, que onera em 6%, 13% ou 23% os preços
dos bens e que pagamos quase sem nos
apercebermos.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
DEFINIÇÃO DE RENDIMENTO
• O RENDIMENTO é a remuneração dos fatores de produção.
• FASES DO IMPOSTO
– Incidência - Pessoal ou Subjetiva, Real ou Objetiva
– Lançamento – Matéria Coletável
– Liquidação – A Coleta
– Cobrança – Pagamento Voluntário ou Cobrança Coerciva
IVA liquidado – IVA aplicado aos clientes nas vendas que a empresa efetua.
IVA apuramento – IVA que a empresa apura após as suas vendas e compras,
donde terá a receber ou a pagar ao Estado.
O MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DO IVA
Assim se:
– Liquidado > Dedutível ⇒
⇒IVA a pagar
– Dedutível > Liquidado ⇒IVA a receber
– Dedutível = Liquidado ⇒não
⇒ paga; não recebe
EXEMPLO
ADOÇÃO DO IVA COMO MODELO COMUNITÁRIO DE TRIBUTAÇÃO
De produção
Comércio ou prestação de serviços
Atividades extrativas ou agrícolas
Profissões livres
De importação de bens
Operações intracomunitárias
ISENÇÕES
Reduzida 6% 5% 4%
APURAMENTO DO IMPOSTO
O apuramento do IVA obtém-se pela diferença entre o IVA Liquidado e o
IVA dedutível corrigido das regularizações provocadas por descontos ou
despesas acrescidas.
OBRIGAÇÃO DE FATURAÇÃO
• Os sujeitos passivos devem emitir uma fatura ou documento
equivalente, em duplicado, o mais tardar no 5º dia útil, por cada
transmissão de bens ou prestação de serviços.
• Quando o valor tributável de uma operação ou o imposto
correspondente sejam alterados por qualquer motivo, incluindo
inexatidão, deve ser emitido documento retificativo de fatura
(“Nota de Débito” ou “Nota de Crédito”).
• Faturação eletrónica (EDI - Electronic Data Interchange)
OBRIGAÇÕES DOS SUJEITOS PASSIVOS
OBRIGAÇÃO DE ESCRITURAÇÃO
• Os sujeitos passivos devem dispor de contabilidade organizada
de forma a possibilitar o apuramento claro e inequívoco do
imposto, bem como a respetiva e fiscalização do IVA.
• Os Livros de escrituração deverão ser utilizados pelos
contribuintes que não são obrigados a possuir contabilidade
regularmente organizada, desde que rubricados e assinados
pela Repartição de Finanças.
Incrementos Patrimoniais
IRS Categ. G (prémios de jogos, algumas indemnizações)
Pensões
Categ. H
(pensões várias)
INCIDÊNCIA REAL
Categoria A:
Nesta categoria incluem-se todo o tipo de remunerações
auferidas pela prestação de trabalho dependente,
nomeadamente: salários, gratificações, comissões, subsídios, abonos ou prémios e
outros.
– O agregado é constituído pelos cônjuges não separados (ou por pai ou mãe
solteiros ou adoptante) e pelos dependentes a cargo.
– Cada pessoa não pode fazer parte de mais de um agregado familiar.
– O agregado é aquele que se verifica a 31/12 do ano a que respeita o imposto.
ÂMBITO DA SUJEIÇÃO (art.º 15 CIRS)
4 condições:
IRC
Periódico É apurado anualmente
Entidades residentes
Se exercem a título principal atividade de natureza comercial, industrial ou
agrícola, a base do imposto é o lucro tributável, se não exercem a título
principal de natureza comercial, industrial e agrícola, a incidência é o
rendimento global.
O lucro das sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, das cooperativas
e das empresas públicas e o das demais pessoas coletivas ou entidades referidas
nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior que exerçam, a título principal, uma
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;
O rendimento global (entidades residentes que não exerçam a título principal uma
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola). Considera-se rendimento
global a soma algébrica dos rendimentos das diversas categorias consideradas
para efeitos de IRS.
ISENÇÕES:
1 - Estão isentos de imposto municipal sobre imóveis o Estado, as
Regiões Autónomas e qualquer dos seus serviços, estabelecimentos
e organismos, ainda que personalizados, compreendendo os
institutos públicos, bem como as autarquias locais e as suas
associações e federações de municípios de direito público.
MATRIZES PREDIAIS:
As matrizes prediais são registos de que constam,
designadamente, a caracterização dos prédios, a localização e o
seu valor patrimonial tributário, a identidade dos proprietários e,
sendo caso disso, dos usufrutuários e superficiários.
OBJETO DA AVALIAÇÃO:
Vt = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv em que:
PAGAMENTO:
O pagamento do adicional ao imposto municipal sobre
imóveis é efetuado no mês de setembro do ano a que o
mesmo respeita.
IS
IMPOSTO DO SELO
IS - IMPOSTO DO SELO CIS.pdf
INCIDÊNCIA OBJECTIVA
O imposto do selo incide sobre todos os atos, contratos,
documentos, títulos, papéis e outros factos ou situações
jurídicas previstos na Tabela Geral, incluindo as transmissões
gratuitas de bens.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
São sujeitos passivos do imposto:
a) Notários, conservadores dos registos civil, comercial, predial e de
outros bens sujeitos a registo, outras entidades públicas, incluindo os
estabelecimentos e organismos do Estado, bem como todas as entidades
ou profissionais que autentiquem os documentos particulares,
relativamente aos atos, contratos e outros factos em que sejam
intervenientes, com exceção dos celebrados perante notários relativos a
crédito e garantias concedidos por instituições de crédito, sociedades
financeiras ou outras entidades a elas legalmente equiparadas e por
quaisquer outras instituições financeiras, e quando, nos termos da alínea
n) do artigo 5.º, os contratos ou documentos lhes sejam apresentados
para qualquer efeito legal……..(art.º 2 do CIS).
IS - IMPOSTO DO SELO CIS.pdf
ISENÇÕES SUBJETIVAS
São isentos de imposto do selo, quando este constitua seu encargo:
a) O Estado, as Regiões Autónomas, as autarquias locais e as suas associações e
federações de direito público e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e
organismos, ainda que personalizados, compreendidos os institutos públicos, que
não tenham carácter empresarial;
b) As instituições de segurança social;
c) As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade
pública;
d) As instituições particulares de solidariedade social e entidades a estas legalmente
equiparadas;
e) O cônjuge ou unido de facto, descendentes e ascendentes, nas transmissões
gratuitas sujeitas à verba 1.2 da tabela geral de que são beneficiários.
UFCD 4360: FISCALIDADE
BIBLIOGRAFIA