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PREVENÇÃO E CONTROLE DE

PERDAS II

HAZAEL COELHO DE OLIVEIRA


INTRODUÇÃO
 Os primeiros estudos sobre prevenção e controle de perdas é
datado da década de 30, os precursores no estudo do controle
de perdas foram os engenheiros H. W. Heinrich e Frank E. Bird
Jr.

 Desde então o assunto de prevenção e controle de perdas vem


tendo melhorias no aperfeiçoamento continuamente,
considerando-se assim um elemento primordial para a saúde
dos trabalhadores. As melhorias foram a redução de perdas
humanas, materiais e também como fator demonstrativo de
melhorias da rentabilidade e das condições gerais de trabalho.
 Mas tendo em vista que a segurança no trabalho é
parte-chave no aperfeiçoamento e otimização dos
processos produtivos, visando a minimização de
custos, a saúde e o bem-estar de todos os
trabalhadores.

 Será que as empresas estão preparadas para


controlar e evitar acidentes?
O QUE É GERENCIAMENTO
DE RISCOS E O QUE ELE VISA?
 Gerência de Riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e
controlar os recursos humanos e materiais de uma
organização,no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre
essa organização ao mínimo possível.

 É um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os efeitos


das perdas acidentais, enfocando o tratamento dos riscos que
possam causar danos pessoais, ao meio ambiente e à imagem
da empresa.
ELEMENTOS BÁSICOS DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
- Controle do RISCO, constitui em um programa de prevenção de
perdas, reduzindo tanto a frequência como a severidade dos
acidentes;

- O financiamento, que significa a gestão dos riscos


remanescentes,retendo-os na empresa ou transferindo-os total
ou parcialmente para as seguradoras.
IMPORTÂNCIA E SUCESSO DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
- Atualmente, nos países desenvolvidos, todas as grandes
empresas se utilizam, com êxito, da Gerência de Riscos, pois
ela proporciona uma correta proteção dos ativos e do patrimônio
dos acionistas, eliminando ou reduzindo, efetivamente, a maioria
dos riscos acidentais.
PRINCIPAIS BENEFICIOS DA
GERÊNCIA DE RISCOS
 Seguros adequados;
 Redução de riscos com consequência redução de acidente e
doenças relacionados ao trabalho;
 Bens e vida humanas preservadas;
 Manutenção do fluxo produtivo e permanência da empresa no
mercado;
 Funcionários motivados;
 Aumento da produção e competitividade.
DEFINIÇÃO - PERIGO
 Expressa uma exposição relativa a um risco que favorece a sua
materialização em danos.
DEFINIÇÃO - RISCO
 Uma ou mais condições de uma variável com o potencial
necessário para causar danos. Esses danos podem ser
entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e
instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em
processo ou redução da capacidade de produção. Havendo um
risco, persistem as possibilidade de efeitos adversos.

 PODE SIGNIFICAR AINDA:


-incerteza quanto á ocorrência de um determinado
evento(acidente)
-chance de perda que uma empresa pode sofrer por causa de um
acidente ou série de acidentes.
RISCO
DIFERENÇA DE RISCO X PERIGO
DIFERENÇA DE RISCO X PERIGO
DEFINIÇÃO - DANO
 É a gravidade da perda humana, material, ambiental ou
financeira que pode resultar, caso o controle sobre o risco seja
perdido.
 Ex. Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 metros
de altura sofrer um dano físico como uma fratura na perna. Se a
viga estivesse colocada a 90 metros de altura ele, com certeza,
estaria morto.
DEFINIÇÃO - CAUSA
 É a origem de caráter humano ou material resultante da
materialização de um risco, provocando danos.
DEFINIÇÃO - PERDA
 As perdas são gastos imprevistos e que não trazem retorno algum
para a empresa.
 Quando acontecem problemas nos computadores, acidentes de
trabalho, produtos vencidos no estoque ou incêndios, por
exemplo, sempre há desperdício de dinheiro.
 Por isso é importante estar sempre atento para evitar perdas.
DEFINIÇÃO - INCIDENTE
 Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar
danos. É também chamado " quase acidente", um evento
imprevisto que não resultou em lesão, doença ou dano para
pessoas, equipamentos ou ambiente, mas que tinha o potencial
para o fazer.
DEFINIÇÃO - NÍVEL DE RISCO
 Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um
período especifico de tempo ou numero de ciclos operacionais,
pode ser indicado pela probabilidade de um acidente
multiplicado pelo dano em recursos financeiros, vidas ou
unidades operacionais.
ETAPAS DE UM PROCESSO
DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS
ETAPAS DE UM PROCESSO DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
 Identificação do Riscos;
 Análise dos Riscos;
 Avaliação dos Riscos;
 Monitoramento de Riscos;
 Resposta do Risco.
IDENTIFICAÇÃO DO RISCOS
 É imprescindível analisar cada setor, atividade e os
equipamentos existentes dentro do ambiente de trabalho.
 Deve-se conhecer cada um desses processos para que seja
feita as identificações de todos os tipos de riscos
ambientais existentes, que podem ser divididos em: químico,
físico, biológico, ergonômico e mecânico.
ANÁLISE DE RISCOS
 A análise de riscos é um estudo técnico que visa identificar e
analisar os possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho,
considerando o meio ambiente e presença de terceiros.

 O objetivo é identificar possíveis falhas no ambiente ou no


processo de trabalho, de modo que seja possível prevenir o
desenvolvimento de doenças profissionais e a ocorrência de
acidentes de trabalho.

 A elaboração da análise de risco é fundamental para que a


empresa prepare documentos e programas relacionados à
segurança do trabalho, permitindo que os gestores realizem
análises quantitativas e qualitativas a respeito das situações.
COMO REALIZAR UMA
ANÁLISE DE RISCOS?
 Após analisar o ambiente de trabalho é hora de analisar os
riscos presentes no ambiente, você pode realizar esta etapa
anotando todos os passos de cada atividade vista na análise do
ambiente e identificar os riscos junto aos trabalhadores.
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE
DE RISCOS
De modo geral, a Análise de riscos tem por objetivo responder a uma,
ou mais de uma, das seguintes perguntas relativas a uma
determinada instalação:
 Quais os riscos presentes na planta e o que pode acontecer de
errado?
 Qual a probabilidade de ocorrência de acidentes devido aos riscos
presentes?
 Quais os efeitos e as consequências destes acidentes?
 Como poderiam ser eliminados ou reduzidos estes riscos?

Portanto, analisar um risco é identificar, discutir, e avaliar as


possibilidades de ocorrência de acidentes, na tentativa de se evitar que
estes aconteçam e, caso ocorram, identificar as alternativas que tornam
mínimos os danos subsequentes a estes acontecimentos.
AVALIE OS RISCOS
 Assim que a identificação for feita, o responsável deve avaliar e
identificar as deficiências de cada setor e maquinário, além dos
riscos a que os trabalhadores estão expostos, de modo a buscar
por soluções e medidas eficazes de prevenção.
 Essa etapa servirá para calcular estatisticamente os riscos,
permitindo que o responsável tenha uma visão mais ampla de
cada problema encontrado.
MONITORAMENTO E
RESPOSTAS AO RISCO
 Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das
medidas de controle deve ser realizada uma avaliação
quantitativa e repetitiva da exposição a um dado risco, visando
à introdução ou modificação das medidas corretivas e de
controle, sempre que necessário.
Plano de controle de riscos de
cada tarefa
Depois de todas esta etapas bem definidas, é hora de criar o plano de controle de
riscos de cada tarefa descrita, para que dessa forma nenhum risco identificado
leve a um acidente ou doença do trabalho. Para o plano do controle dos riscos,
considere nesta ordem:
 Eliminação e/ou substituição: A melhor indicação para lidar com o risco é
elimina-lo ou realizar alguma substituição.

 Controle de engenharia: Este tipo de engenharia trabalha para redesenhar o


ambiente de trabalho para que o risco seja eliminado ou reduzido.

 Controle administrativo: Esse tem como objetivo modificar o jeito como as


pessoas trabalham em torno dos riscos para reduzir os mesmos.

 Equipamento de Proteção Individual: Os EPI’s são grandes ajudantes para


controlar os riscos, porém apenas a entrega desses equipamentos não ajudam
no combate aos acidentes, deve-se verificar o ajuste para cada trabalhador e
sempre analisar se eles estão sendo usados corretamente.
DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS
 1.Todo colaborador deve levar em consideração todos os riscos
dos quais possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e
ambientais.
 2.Compete a cada gerente planejar, organizar, dirigir e controlar
as atividades e recursos de sua responsabilidade, de modo que
consiga eliminar ou minimizar os riscos para a empresa.
 3.Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos
pré-estabelecidos e as decisões referentes à Gerência de Riscos
deverão ser registradas por escrito.
 4.Compete a cada gerente apontar todas as dificuldades e
obstáculos técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a
implantação da Gerência de Riscos.
Reflexão
 Para realizar trabalhos há diversas maneiras para realizá-lo, a
melhor maneira é aquela realizada com planejamento e
ofereça menor risco aos trabalhadores.

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