Comercial
MELT Comercial Ltda.
Inductotherm Group Brasil.
www.servmelt.com
Fones: (19)- 3936 7888 – Indaiatuba SP
Figura ilustrando polos magnéticos de um imã bem como suas linhas de fluxo magnético.
Figuras ilustrando corrente em um condutor e o campo magnético gerado por esta corrente.
Figura ilustrando um imã se aproximando e afastando de um condutor e com isso o surgimento de corrente no condutor.
Observar que se aplicamos corrente contínua ou corrente alternada a um
determinado condutor, ao seu redor irá surgir campo magnético que pode ser
detectado pela força de atração a materiais ferromagnéticos, porém somente
observamos corrente induzida quando o campo magnético é variável no tempo.
Na figura abaixo ilustramos esta característica, na figura (a) ocorre corrente induzida
na bobina que esta conectada ao galvanômetro devido a variação do campo
conseguido através do movimento físico do imã que é indicada pela deflexão do
medidor.
Na figura (b), também conseguimos corrente induzida através também do
movimento físico do indutor pois esta conectado a uma bateria (fonte de corrente
contínua).
Na figura (c) não conseguimos deflexão do galvanômetro porque a bobina indutora
esta estacionada e a corrente que passa por ela é continua e consequentemente
seu campo magnético não varia com o tempo e o resultado é que não conseguimos
corrente induzida.
Corrente Alternada é uma corrente que varia sua amplitude em função do tempo e a
quantidade desta variação por segundo, define sua frequência.
Corrente contínua é uma corrente que não varia em função do tempo (podem
ocorrer pequenas oscilações), ou seja, seu valor é fixo ao longo do tempo.
1.2. TEORIA DE OPERAÇÃO
O forno a indução utiliza o principio da indução eletromagnética para gerar
aquecimento e consequentemente fusão de metais.
Em um forno a indução a bobina indutora gera um campo magnético e
consequentemente este campo induz uma corrente elétrica na carga e o alto valor
de corrente elétrica na carga gera o seu aquecimento por efeito Joule.
Observar que qualquer material condutor elétrico que seja inserido no interior do
campo magnético do forno pode ser aquecido, ou seja, o material não precisa ser
magnético para ser aquecido nestes tipos de fornos até porque mesmo materiais
magnéticos perdem esta propiedade a partir de 600°C que é chamada de
temperatura de Curie.
CORRENTES PARASITAS (corrente Eddy ou Focault)
São correntes elétricas induzidas na carga por ação do campo magnético da bobina
do forno. Perdas por correntes parasitas ocorrem em qualquer material condutor
inserido num campo magnético variável.
HISTERESE
É uma oposição que alguns materiais possuem a alteração de sua magnetização.
Uma reversão da magnetização de um determinado material requer energia e esta 5
energia consumida também é convertida em calor este efeito somente é observado
em materiais ferromagnéticos, ja que outros tipos de metais não se magnetizam.
.
CONSUMO DE ENERGIA
A corrente alternada aplicada a bobina produz um campo magnético variável, o qual
se concentra dentro da bobina. Este campo magnético, passando através da carga,
induz uma corrente alternada na mesma.
Toda carga, apesar de ser material condutor, possui uma determinada resistencia
elétrica (resistencia a passagem de corrente elétrica) e devido a esta característica
irá ocorrer o aquecimento da carga (efeito Joule), deste modo podemos dizer que a
carga consome toda a energia do sistema (descontando as perdas do propio
equipamento) e esta energia consumida é transformada em calor.
P=I²R
onde.
P = Potência em Watts
I = Corrente em Ampères
R --Resistência em ohms
A potência obtida é causada por correntes induzidas circulando na peça de trabalho,
carga ou banho, coma descrito nos tópicos seguintes desta seção.
Xc - Reatância Capacitiva
XL - Reatância Indutiva
A bobina de um forno a indução por se tratar de uma carga com alta indutância, 7
possui baixo fator de potencia.
Para se anular ou compensar este baixo fator de potência, equipamentos de
frequencia fixa utilizam capacitores chaveados ou então se altera a frequencia de
operação para se conseguir este mesmo efeito.
A combinação do circuito da carga e capacitores de sintonia (ilustrados na figura 1-3
"A" e descritos nos parágrafos seguintes).
A figura 1-a mostra as mudanças relativas nas condições do forno durante o curso
de uma fusão. Note que a potência de saída permanece constante na potência
nominal, enquanto a freqüência aumenta para compensar o decréscimo na
indutância que ocorre com o banho, indo de carga fria até totalmente fundida à
temperatura de vazamento. “Numa unidade de potência ‘VIP”, este ajuste de sintonia
do forno é realizado sem a atenção do operador. Com sistemas de freqüência fixa,
as alterações requeridas são feitas gradativamente mesmo que os ajustes sejam
feitos automaticamente, em pequenos incrementos, cada mudança proporciona
somente uma aproximação da eficiência, o que acontece precisamente com o 'VIP".
9
Capitulo 2 – Agitação:
O processo de agitação do metal líquido no forno a indução, ocorre devido a ação de 10
forças mecânicas geradas pelo campo magnético e elétrico na carga, conforme
ilustra a figura a seguir:
FORÇAS
MECÂNICAS
LINHAS DE
CAMPO
BOBINA
INDUTORA
LINHAS DE
CAMPO
ALTURA DO MENISCO
Meniscus Height
H
MH=Altura do menisco (poleg.)
D=Diametro da carga (poleg.)
H=Altura do metal (poleg.)
SG=densidade especifica
P=resistividade (microhms-cm)
D f=Frequência em hertz
MH = 7050 x kw
D x H x SG x (P x f)
Os principais fatores de influência para o nível de agitação do metal líquido são:
- POTÊNCIA APLICADA
- CAPACIDADE VOLUMÉTRICA
- FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
- DENSIDADE DO METAL.
Observe no quadro a seguir, a influência dos principais fatores no nível de agitação
do banho líquido:
13
Capitulo 3 – SEGURANÇA.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
SEGURANÇA
3.1. GERAL
Os sistemas INDUCTOTHERM são unidades projetadas com "interlocks" e circuitos de
proteção. Todavia, os operadores devem estar conscientes de todos os riscos que
envolvem alta voltagem e operações gerais de fundição. As medidas de segurança que
seguem, devem ser lidas e entendidas por todo o pessoal de operação, manutenção e
gerências responsáveis pela segurança.
AVISO
“A inobservância destes procedimentos pode resultar numa explosão com possíveis
danos pessoais"
AVISO
"Não toque nos terminais dos cabos refrigerados de um forno"
Assegure que o cabo possua isolação necessária.
Tome medidas de segurança quando executar reparos sob condições que
envolvam altas voltagens.
Quando ocorrerem paradas para manutenção, instale proteções para que
superfícies energizadas não fiquem expostas, fios, cabos e outros relacionados.
Tome cuidado nas proximidades das linhas de alta pressão, conexões e
equipamento do sistema hidráulico de óleo. 17
Os fornos a indução são unidades elétricas de alta potência e alta tensão, sempre
existe o risco de choque elétrico, por esta razão, as medidas de segurança abaixo
devem sempre ser tomadas:
A manutenção ou reparo do equipamento elétrico, somente devem ser
executados por pessoas qualificadas e capacitadas a identificar os ricos de
choque elétricos e devem ser treinadas dentro das normas de segurança
exigidas para evitar possíveis danos ou morte.
Não trabalhe sozinho quando fizer medições onde risco de choque possa ocorrer.
Notifique pessoa próxima que você está fazendo ou pretende fazer tais
medições.
Não toque nenhum objeto energisado e sempre permaneça numa superfície
isolada, seca e capaz de suportar alta tensão.
Mãos, sapatos, piso e área onde os testes e reparos estão sendo feitos devem
estar secos. Evite fazer medições no conversor sob condições do meio ambiente
que poderiam afetar a resistência dielétrica.
18
Use luvas de borracha ao fazer qualquer medição com circuito energizado.
Para máxima segurança, não toque nos cabos ou instrumentos de testes quando
este estiver energizado.
Não faça medições usando pontas de prova de menor capacidade do que aquelas
originalmente fornecidas com o instrumento ou recomendadas pelo fabricante do
mesmo.
Uma falha nos dispositivos de segurança (valvulas de alivio) pode resultar em sobre
pressão perigosa, caso a bomba continue a operar. Portanto, sempre confira as
válvulas de segurança com a bomba fora operação.
Fluidos ou materiais combustíveis e voláteis devem ser mantidas afastados da área
do forno para evitar perigo de incêndio ou explosão.
PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO As proteções não devem ser removidas do
equipamento por qualquer razão, exceto se o maquinário estiver com o aviso "EM
MANUTENÇÃO", física e eletricamente desligado. O equipamento não pode ser
operado sem estas proteções, as quais não devem ser abertas ou alteradas. Todas
as proteções do equipamento devem estar de acordo com as Normas de Segurança.
21
23
METAL SHUNTS
AÇO
LINHAS
DE
FLUXO
Em fornos com frequência abaixo de 150 HZ, estes componentes não possuem
refrigeração, em equipamentos com frequência acima de 150 HZ é utilizada
refrigeração a água nos shunts.
A temperatura máxima de trabalho é de 220°C, acima deste valor, o material isolante
aplicado nas chapas de aço perde sua capacidade de isolação, surgindo mais
correntes induzidas e aumentando o aquecimento até que não seja mais possível
seu uso.
O shunt é também responsável pela fixação da bobina, através dos parafusos de
aperto, o shunt é empurrado em direção à bobina, de modo que o shunt encosta nos
materiais isolantes térmicos e elétricos e estas isolações por sua vez encostam-se à
bobina desta maneira o shunt faz pressão na bobina mantendo-a centralizada e fixa
dentro do forno.
Deve se colocar torque de 150 LBS/ PÉ no dos parafusos de aperto do shunt, pois
pressão maior que esta pode deformar a bobina enquanto que pressão menor do
que esta permite que a bobina se movimente.
Na figura abaixo é possível visualizar as isolações que são instaladas entre shunt e
bobina, observar que a isolação elétrica deve esta em contato com a bobina sua
função é garantir alta isolação elétrica entre shunt e bobina para que não ocorra arco
elétrico entre shunt e bobina. Os materiais isolantes térmicos têm como função
garantir que a alta temperatura do shunt (em condições normais até 220 °C) não
atinja a bobina, observar que a isolação flexível fica encostada no shunt de modo a
absorver o formato do shunt.
BOBINA
24
ISOLAÇÕES
ENTRE METAL SHUNTS
SHUNTS E AÇO
BOBINA
ANEL FARADAY
BLOCO SUPERIOR
SCHUNTS
TERMINAIS DE
CONEXÃO
25
27
28
29
DETALHES DA INSTALAÇÃO DA ARANHA
DETECTOR DE TERRA
PONTAS REFRATÁRIO DE FUNDO
CONCRETO AÇO
REFRATÁRIO
INOX
CÔNICO
ISOLAÇÃO
CABO TERRA CHAPA DE FUNDO
Forno de Indução - sistema de extração
Mecânismo
de extração
Mecânismo FORNO
de extração
30
Capitulo 5.3 – Fornos Small Steel Shell
31
Capitulo 5.4 – Fornos Dura Line
33
6.1. SCR´s
Dedicamos esta secção do manual para esplicar o funcionamento dos SCR´s pois o
funcionamento deste componente é fundamental para a operação da ponte
retificadora e do inversor.
O scr é um semicondutor controlado, têm como característica bloquear tensão
reversa ou direta sem que haja pulso de gate.
Quando polarizado diretamente e ao aplicar um pulso de disparo através do gate, o
scr ira entrar em condução e permanecerá neste estado enquanto estiver circulando
entre anodo e catodo uma corrente mínima capaz de mantê-lo em condução
(corrente de manutenção).
Uma vez que a corrente entre anodo e catodo seja menor do que a corrente de
manutenção ou surja em seus terminais uma tensão reversa, o scr irá cortar, e
após um tempo chamado T.O.T, o scr irá restabelecer sua capacidade de bloquear
tensões diretas conforme suas características nominais.
Existem algumas características dos scr´s que devem serem observadas:
• VDRM; É a máxima tensão direta repetitiva que o scr pode suportar sem entrar
em condução, em caso de se ultrapassar este valor o scr é gerada uma corrente
de fuga internamente levando o scr a condução sem pulso de disparo e
possivelmente danificando-o. É importante observar que o nível de tensão
suportado pelo scr diminui a medida que a temperatura de junção aumenta,
porem o valor especificado de VDRM é na condição de máxima temperatura de
junção.
• DV/DT ; È a maior taxa de crescimento de tensão que o scr pode suportar, ao se
ultrapassar este valor é gerada uma corrente de fuga internamente levando o scr
a condução sem pulso de disparo e possivelmente danificando-o. Nos
equipamentos Inducto este valor é de 600V/µs.
• DI/DT; É a maior taxa de crescimento de corrente que o scr pode suportar. Ao se
aplicar uma corrente de disparo, esta corrente irá excitar toda área do gate na
pastilha de silício. Com isso irá surgir inicialmente uma corrente de anodo e
catodo ao redor desta área e posteriormente a corrente irá se espalhando por
toda a área da pastilha em uma taxa de 0,1 mm/µs.
Somente quando toda a pastilha esta conduzindo corrente é atingida a capacidade
nominal de condução do scr. Caso o crescimento de corrente seja maior do que o
especificado do componente, ocorrerá concentração de corrente em um determinado
ponto ocorrendo a fusão da pastilha.
Sabendo-se desta característica, devemos garantir que a corrente de disparo esteja
dentro do valor especificado, pois caso a corrente de disparo esteja baixa, diminui-se 34
a área inicial de condução de corrente e consequentemente o DI/DT.
• T.O.T; É o tempo de regeneração do scr, após um tempo em condução, quando
o scr corta, a pastilha de silício precisa deste tempo para recombinar os
portadores e recuperar sua capacidade de suportar tensões diretas sem que
haja a retomada de condução. Caso haja a retomada de condução, irá ocorrer
dano no scr.
• Características de gate; O scr precisa de uma corrente de gate para entrar em
condução e quanto maior esta corrente, maior o DI/DT suportado pelo
componente. Porém o gate suporta um valor máximo de corrente, acima deste
valor, o componente irá danificar.
Um scr precisa de um tempo de até 5µs para que toda a área da pastilha esteja
conduzindo, portanto o pulso de disparo precisa ter uma largura maior que este
tempo. Adota-se como regra uma largura de pulso de 20µs ou mais, para garantir
que o scr entre em condução com segurança antes de cessar a corrente de gate.
Instalar um resistor entre gate e catodo irá aumentar a sua capacidade de suportar
DV/DT, VDRM ou T.O.T baixo. Isto ocorre porque nestas condições, é gerado
corrente de fuga no componente e esta corrente é drenada pelo resistor para o
catodo evitando assim a retomada de condução. Utiliza-se também um capacitor
entre gate e catodo com este fim.
• Temperatura; Todo semicondutor suporta no máximo uma temperatura de
junção de 120°C, este aquecimento é gerado pela dissipação de potência do scr
principalmente nos períodos de comutação. Ao se aumentar a temperatura do
scr, suas características se alteram diminuindo sua capacidade de suportar
condições extremas como DV/DT, DI/DT,T.O.T e VDRM, levando o scr ao dano.
Na prática a máxima temperatura medida no corpo de um scr deve ser de 90°C,
acima deste valor o scr irá se danificar.
Para se manter o scr trabalhando a uma temperatura que não provoque falha de seu
funcionamento, utilizam-se dissipadores de calor. No caso do equipamento Inducto
estes dissipadores são refrigerados a água.
A montagem dos scr´s no equipamento deve ser feita de maneira que a superfície do
scr fique totalmente apoiada no dissipador, ou seja, garantir um contato elétrico
perfeito entre scr e dissipador. Caso isto não ocorra, o scr poderá se danificar.
Os semicondutores disco precisam ser instalados sob pressão, a pastilha de silício
no seu interior não faz contato com os terminais, razão pela qual se necessita
pressiona-la inclusive para se testar o componente.
O aperto correto dos semicondutores na sua montagem é fundamental, este valor
muda de acordo com o diâmetro da pastilha. Uma pressão insuficiente ira gerar mau
contato e aquecimento no componente enquanto que uma pressão excessiva pode
danificar o componente.
36
D1 D2 D3
I A
R
LINHA II B
AC Y Vd CARGA
ENTRADA
III C
B
D4 D5 D6
A B C
0 VOLT. DE LINHA
Vas
VdB VdA
VOLTAGEM DC
0 FASE DE
CORRENTE
0 CORRENTE DE
LINHA PRIMÁRIA
38
39
Devido a natureza reativa dos circuitos R, L, C, constituído pelas (02) duas malhas
de trabalho, os capacitores são altamente carregados, então a corrente I e ambos
malhas (loops) mudam de direção. Desde que o SCR conduz corrente somente num
sentido ou polaridade a corrente inversa flui através do diodo CRI não passando por
SCR1. Na ausência de corrente, o SCR restabelece suas propriedades de isolação
após algum tempo pode opor-se a voltagem direta reaplicada.
Neste momento o SCR2 pode ser disparado, superando a corrente do diodo CR1 e
iniciando a segunda metade do ciclo de oscilação.
É imperativo que o SCR2 não seja disparado antes que tenha as suas propriedades
de bloqueio restituídas. A placa de controle (Z-Control) assegura este evento.
Quando o SCS1 e SCR2 são engatilhados com intervalos próximos de í/2 ciclo da
comutação natural da malha, Lforno + C1 + C2, o inversor estará GERANDO O
MÁXIMO DE Potência de saída.
A figura 5-3 mostra o engatilhamento dos pulsos e o seu relacionamento com a
corrente do SCR e as formas de onda de voltagem.
41
42
7.4 CAPACITORES
Capacitores de alta freqüência refrigerados a água são dimensionados para máxima
freqüência de operação, máxima voltagem de trabalho contínua e máximo KVAR. As
condições de operação podem ser variadas sobre uma larga escala até que os
limites não tenham sido atingidos. Os capacitores podem ser operados até 10%
acima da voltagem nominal durante parte de um ciclo de fusão, mas não devem ser
operados continuamente acima de sua voltagem nominal. Os capacitores DC
também são dimensionados para máxima corrente de trabalho.
Em algumas unidades com inversores “MK IV”, os capacitores do circuito tanque
podem ser ajustados através de "steps" (quantidade de capacitância) no circuito
secundário. Isto permite que o operador sintonize o circuito tanque para melhor
eficiência de operação da faixa de freqüência. É feita uma sinfonia aproximada dos
capacitores ligando todos os pinos nos circuitos. Contatores de capacitor estão 43
disponíveis para permitir uma sintonia mais precisa (se desejada) para mudança de
fornos, compensação de erosão ou fechamento de refratário nos fornos.
Capacitores Indutor Resistor
44
Combinação da
indutância e capacitância Potência entre 0 & 100%
CIRCUITO PONTO DE
RESSONÂNCIA
TANK
A
I
C
N
Ê
T CONTROLE DE
O POTÊNCIA PELA
XL = 2II.F.L P
VARIAÇÃO DA
FREQUÊNCIA
1
XC = _______
2II.F.C
FREQUÊNCIA
RESSONÂNCIA
XL = XC
45
NOTA
"Instalações individuais podem requerer procedimentos de testes específicos, os
quais não estão descritos nesta seção”. Consulte os desenhos e dados fornecidos
com a unidade. Solicite informações ao Serviço de Atendimento ao Cliente da
INDUCTOTHERM se existir alguma dúvida quanto à instalação.
8.1- ACI
Este módulo é responsável pelo controle da ponte retificadora, ou seja, gera os pulsos de
disparo dos scr´s da ponte para que esta forneça a tensão contínua necessária para o
funcionamento do inversor e também interrompe estes mesmos pulsos em caso de curto
circuito no inversor ou falha do próprio retificador.
No momento em que o operador aciona o botão reset/desliga inversor do equipamento, o
módulo ACI envia pulsos em sua saída na frequência mínima ou de partida do retificador que
é de 2 Hz. Este recurso é utilizado para se ter uma corrente de carga dos capacitores do
sistema menor e também para que os pulsos sejam interrompidos em caso de curto circuito 46
antes que a frequência alcance seu valor normal de trabalho.
Uma vez realizado o reset do módulo, em sua saída surgirá pulsos na frequência de partida até
que a tensão na saída do retificador alcance 90% de seu valor nominal, esta tensão é
monitorada de sensores de potencial conectados entre a barra positiva e negativa do
retificador.
Caso a tensão na saída do retificador não alcance este valor, o modulo irá interromper os
pulsos de saída após dois minutos (valor padrão), indicando que existe alguma falha no
circuito de potencia de modo que não ocorreu a carga do banco de capacitores, pode ser em
função de um curto circuito no circuito entre barramentos DC, falta de tensão de entrada ou
falha no disparo dos scr´s do retificador. Observar que existe uma conexão entre o ACI e Z-
Control de modo que enquanto não houver liberação do ACI, não será possível ligar o
inversor.
Quando a tensão na saída do retificador ultrapassar 90% , o módulo altera o valor da
frequência de saída de pulsos para 2400 Hz e neste instante o nível de tensão do fio 145 que
esta conectado ao Z-Control muda para nível 0 (0V) de modo a permitir o acionamento do
inversor, e irá acender o led 1(verde) no ACI indicando que o retificador esta operando
normalmente.
Uma vez tendo o módulo entrado em regime normal de operação, ele irá interromper os
pulsos na saída quando a tensão DC baixar para valor menor que 80% (neste caso irá acender
o led vermelho D21) ou a tensão no reator ultrapassar 400V (neste caso irá acender o led
amarelo D22).
Observar que em caso de desarme do ACI, irá acender a indicação “ACI” no monitor ao
mesmo tempo em que a tensão no cabo 145 irá para 15 V e em caso do modulo estar operando
corretamente a indicação no monitor ira apagar e a tensão no cabo 145 irá baixar permitindo
assim que seja ligado o inversor.
Nos módulos códigos 802 443 e 172 4257, a tensão nos scr’s dos inversores são monitoradas
de modo que caso a tensão entre eles estejam desbalanceadas, o módulo ACI impede a
entrada do inversor elevando a tensão do cabo 145 para 15V evitando assim que ocorra um
curto circuito.
Em caso de desbalanceamento de tensão no inversor, não ira aparecer alarme no circuito
monitor, deste modo será possível identificar que o bloqueio do inversor ocorre pelo ACI
através dos leds 28&29 ou 41&42.
Esta função pode ser habilitada ou não através da chave SW1 conforme indicado abaixo.
47
LED D31 Verde: Quando aceso indica que existe tensão de alimentação + 15V.
LED D32 Verde: Quando aceso indica que existe tensão de alimentação - 15V.
LED D1 Verde: Quando aceso indica que existe pulsos na freqüência de operação normal do
ACI e que a tensão na saída da ponte está normal.
LED D21 Vermelho: Quando aceso indica que não existe pulsos na saída e que a tensão na
saída da ponte esta com baixa tensão.
LED D 22 Amarelo: Acende quando ocorre pico de tensão no RLC.
LED D 28 Vermelho: Acende quando a tensão no SCR negativo do inversor A esta baixa.
LED D 29 Vermelho: Acende quando a tensão no SCR positivo do inversor A esta baixa.
LED D 41 Vermelho: Acende quando a tensão no SCR negativo do inversor B esta baixa.
LED D 42 Vermelho: Acende quando a tensão no SCR positivo do inversor B esta baixa.
Os testes a seguir são feitos com o controle de comando ligado mas com a chave
disjuntora desligada.
1. Antes de pressionar o botão de (desliga-reset), verifique os 24 VDC entre os
pinos (3, 4) e (5, 4) no TB 103 do modulo ACI. Os pinos 3 e 5 deverão ser
positivos em relação ao pino 4 (comum).
Atenção
A alta voltagem estará presente em todos os cabos e barras da fonte de potência,
portanto todas as partas deverão estar fechadas, exceto aquelas que dão acesso ao
ACI.
1. Aperte o botão (desliga -reset) do painel. Os LED's do módulo de disparo dos
SCR's do ACI piscarão a uma freqüência de 2,5 Hz por um auto período de tempo
antes de ficar completamente aceso. Isto indica que o ACI efetuou a comutação da
freqüência de 2,5 Hz (Soft Stad) para 2,5 KHz do disparo das SCR's da ponte
retificadora
Neste momento a ponte retificadora fornecerá a máxima voltagem DC nos
barramentos de alimentação do Inversor.
2. Desligue a chave disjuntora e a chave de Controle principal.
Atenção
Deixe que os Capacitores de filtro descarreguarem por 5 (cinco) minutos, antes de
proceder os testes a seguir.
Verifique o nível de tensão com um Voltímetro.
VOLTAGEM DO
CAPACITOR V FREQ KW
SENSOR
FONTE DE Ct
+/- 24 VCC V2 V1 R
TRAFO DE CORRENTE
CIRCUITO OVP
DE DISPARO
DO INVERSOR
Z-CONTROL
50
SENSOR SENSOR
V2 V1 V2 V1
DETETOR MÓDULO
DE TERRA ACI
POTENCIOMETRO
VOLTAGEM VOLTAGEM
DO INVERSOR DO FORNO
PRECAUÇÃO
"Certifique-se de que os fusíveis principais foram removidos antes de prosseguir
com os ajustes. A inobservância deste aviso pode resultar em falhas de componente
do inversor.”
Este procedimento deve ser seguido quando um novo Control Board for instalado ou
para partida inicial em uma nova unidade. As seguintes verificações do "Control
Board" podem ser feitas sem aplicação de potência na unidade.
Os procedimentos seguintes requerem um multímetro (Simpson260 ou similar) e um
osciloscópio Tektronix TDS 2010 (ou equivalente).
Meça as voltagens no "Control Board" como segue:
AVISO
"Muitos osciloscópios usam um chassi aterrado. Estes osciloscópios podem ser
danificados se não forem isolados do terra antes das medições de circuitos de alta
voltagem”.
"A carcaça e o chassi do osciloscópio, quando usados para medir tensões nos
sistemas 'VIP", estarão a uma voltagem elevada em relação à terra. Também os
parafusos de fixação dos botões de controle do osciloscópio apresentam perigo de
choque. Todas as conexões e ajustes devem ser feitos com a potência desligada.
Se um pequeno ajuste com o osciloscópio deve ser feito com a potência ligada, o
técnico deve ficar sobre um piso de borracha ou madeira a fim de isolar-se do terra.
É essencial o uso de luvas de isolação adequadas. Toda vez que a potência for
desligada para mudança das pontas do osciloscópio ou ajustes, deve se aguardar
cinco minutas para que carga dos capacitores seja descarregada completamente O 51
uso de uma barra condutora com um terminal isolado é recomendado para
assegurar que a carga foi totalmente descarregada. Teriam que ocorrer múltiplas
falhas no equipamento para que o perigo viesse a existir, entretanto, o uso de um
bastão de aterramento elimina essa remota possibilidade.
O uso de um osciloscópio multi-canal na função diferencial elimina o perigo de
chassi energizado. Faça as conexões de teste para unidade com duas pontas de
prova separadas com os terras removidos. No amplificador de canal duplo, coloque
a chave “display mode select" na posição "add" e inverta o canal dois. Este é o
único método seguro para fazer tais medições.
Consulte o manual do osciloscópio para detalhes em operação "modo diferencial".
NOTA
Para fazer as medições, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
a) Desenergize a unidade;
b) Conecte o equipamento de teste, conforme descrito;
c) Reenergize a unidade e execute o teste;
Desenergize a unidade e desconecte o equipamento de teste”
Atenção
Haverá alta voltagem presente do gabinete de potência para este ponto. Todas as
portas exceto a porta de Controle (onde estão os medidores) deverão ser fechadas
antes deste procedimento.
53
5
600 x 750 = 4 Volts
Esta é a voltagem que será lida entre os pinos 1 e 2 do TB-101 quando o voltímetro
do forno indica 600V. O limite de voltagem do forno não é ajustado para fusões
normais ou aplicações de aquecimento ao ar do ambiente normal. Este limite é
usado somente para operações no vácuo.
Durante a primeira fusão, assim que se tenha o forno carregado.
Ajuste RP5 (limite de potência), para obter o limite de potência a de saída para os
Kilowatts requeridos.
A unidade está agora pronta para funcionar, Para certificar se de que está sendo
obtido um ótimo desempenho, deve ser feito teste de rpodutividade.
Operações sistema
Através do display é possível visualizar o valor de corrente de fuga.
Além do display, no painel frontal existem três sinalizações luminosas de GLD ON,
que indica que o sistema esta armado e em funcionamento, CURR TRIP que indica
que houve desligamento por corrente de fuga e VOLT TRIP, indica que houve um
desligamento alta tensão em relação ao terra.
È possível ajustar a sensibilidade do módulo através do potenciômetro de
sensibilidade acessível ao operador, quando o potenciômetro está ajustado em
100%, o módulo irá desarmar o conversor quando a corrente de fuga atingir 60 mA.
Ao se ajustar a sensibilidade em 0%, o módulo irá desarmar o conversor quando a
corrente de fuga atingir 90 mA, qualquer outro valor de corrente entre 60 e 90 mA
pode ser conseguido através do ajuste de sensibilidade. O ajuste de sensibilidade 57
tem como finalidade permitir que o equipamento opere com corrente de fuga alta
quando ocorre, por exemplo, umidade na bobina, nesta situação irá ocorrer fuga de
corrente e a sensibilidade pode ser diminuída para que o equipamento continue a
operar sem desarmar.
O botão “probe disconect” ou desconecta forno, tem como função desligar a
conexão elétrica entre a aranha do forno e terra do equipamento, ao se acionar este
botão o banho ira ficar isolado do terra (algumas vezes o banho pode estar
conectado ao terra através do resto de metal na bica e etc.), caso a fuga de corrente
diminua com esta operação, conclui-se que existe uma fuga de corrente entre
bobina e aranha, ou seja, penetração de metal, porém esta função esta sendo
descontinuada.
O botão de teste do terra é um dispositivo adicional para avaliar se o sistema esta
operando corretamente.
O sistema detector terra é basicamente uma fonte de 60 VCC em relação ao terra
que está conectado através de um choque ao circuito de potência do conversor,
deste modo qualquer falha de isolação em relação ao terra ira gerar uma fuga de
corrente no circuito de potência mas também no detector terra, este valor de
corrente é medido e quando atingir o valor ajustado irá desarmar o conversor.
A tensão de saída do detector terra altera sua polaridade a cada 20 seg. esta função
é importante para se evitar eletrolise na tubulação de água.
A aranha do forno tem função importantíssima em relação à segurança do operador
e ao funcionamento do sistema detector terra, é responsável pelo aterramento do
banho de metal líquido. Deste modo evita choque elétrico ao operador em caso de
falha de isolação entre a bobina e banho de metal líquido (penetração de metal) e
proporciona a circulação de corrente elétrica entre a bobina e terra de modo a
provocar o desarme do detector terra em caso de penetração de metal.
Devido a importância de o banho estar corretamente aterrado, a Inductotherm
fornece um equipamento para se avaliar esta condição. Este aparelho é um medidor
de condutividade que deve ser conectado ao terra do conversor e a ponta deve ser
inserida no banho de metal líquido, se houver condutividade, o banho esta aterrado
caso contrario deve ser verificado o motivo da perda desta interligação.
É importante comentar que em caso de reparo do refratário do fundo do forno,
adicionando-se mais refratário, deve-se aumentar o comprimento da aranha de
maneira a mantê-la em contato com o banho.
Outra proteção fornecida pelo sistema detector terra é o desarme por tensão, este
desarme ocorre em casos quando ocorre arco elétrico entre o sistema de potência e
terra e ou em casos onde a fuga ocorre de modo que é gerada uma alta tensão
entre circuito de potência e terra.
O sistema só será armado quando houver tensão na saída do sistema, ou seja, em
caso de falha do trafo de alimentação ou ponte óptica, o detector terra não irá armar.
Esta função é importante para assegurar que o sistema só esteja armado quando
realmente o sistema de proteção estiver funcionando.
OBSERVAÇÃO
Uma vez que o detector de fuga a terra desarma, pode haver falha de isolação nos
componentes no circuito de potencia, nos barramentos e nas mangueiras da água de
refrigeração deve-se fazer, em paralelo, uma verificação nas fontes de fuga. Isso pode ser
auxiliado pela disconexão do cabo flexível de aterramento da aranha na base do forno. Se
o terra desaparece quando isso é feito, a fuga é isolada da bobina do forno. Caso a fuga
ainda persista, os outros circuitos paralelos mencionados devem se verificados.
AVISO
64
FULL Plena Potência, indica que o equipamento esta trabalhando na máxima potência
POWER ajustada.
UNIT HIGH Alta temperatura de água interna, normalmente ocorre quando tem pouca
TEMP. vazão de água no VIP ou entupimento das mangueiras.
UNIT LOW Baixa pressão de água interna, normalmente ocorre por falta de água no
PRES. sistema.
66
FCE HIGH Alta temperatura de água externa, normalmente ocorre por baixo fluxo de
TEMP. água de refrigeração da bobina por entupimento.
FCE LOW Baixa pressão de água externa, normalmente ocorre por falta de água no
PRES. sistema.
Este módulo têm como função verificar funcionamento dos scr´s do retificador, caso algum entre em
curto este módulo irá desligar o Disjuntor de entrada e ou o retificador evitando assim um curto
circuito de maiores proporções no retificador.
68
Posição SW 1 Tensão de entrada entre fases
1 240 Vca
2 1150 Vca
3 480 Vca
4 575 Vca
Tabela com nível de tensão do módulo.
8.8. Detector perda de fase
Este módulo tem como função detectar se todas as fases de entrada estão presentes e com nível de
tensão correta.
Possui 3 três leds D8, D10 e D12 que são indicadores das fases de entrada, quando acesos na cor
verde, indicam presença das fases no nível de tensão correto, quando acesos na cor vermelha 69
indicam falta de fase ou baixa tensão na fase correspondente.
O led D14 indica o sinal de saída do módulo, quando aceso na cor vermelha, indica que o módulo
está enviando sinal para o ACI e ou Z-Control que existe falta de fase consequentemente o retificador
não ira entrar em operação e consequentemente o inversor. Em algumas unidades o Falta de Fase
está conectado somente no Z-Control, deste modo quando ocorrer uma falta de fase, somente o
inversor ira se manter desligado.
AVISO
Use somente carga de material seco;
Inspecione a sucata (fardos) embalados antes de adicioná-la à fusão, verificando
se existe umidade na mesma;
Evite carregamento contendo recipientes parcialmente fechados (refrigerante e
cerveja enlatados), os quais poderiam conter líquidos dos retidos. Líquidos ou
fragmentos de material combustível podem evaporar-se com violenta explosão
dentro do metal e causar uma erupção do banho.
Inspecione o poço de emergência para assegurar-se de que ele areja limpo, não
contenda água ou outros.
"Falhas em observar estes procedimentos podem resultar em explosão, com
sérios ferimentos ao pessoal."
3. Feche a chave seletora do forno que vai ser operado.
4. Ligue a chave disjuntora,
5. Pressione o botão "desliga" vermelho, para rearmar o ACI (este item deve ser
eliminado para as unidades sem o ACI).
Rearme o circuito monitor e então pressione o botão "liga".
NOTA
"Em unidades com controle remoto, ao pressionar o botão "liga" o circuito monitor
também é rearmado"
6. Gire o borrão de controle de potência até obter a máxima potência no painel. O
sistema manterá a mais alta potência permitida, automaticamente, sem ajustes
adicionais dos controles
7. Se uma potência de fusão menor do que plena potência for necessária, ajuste
a saída de kW desejada, observando o quilowattímetro, enquanto o botão de
controle é girado.
8. Verifique o painel de lâmpadas indicadoras, conforme segue.
a) Potência principal lâmpada vermelha acesa.
b) Potência reduzida -A lâmpada verde está acesa quando a potência for
inferior à nominal do equipamento. Esta lâmpada apagará quando a potência 71
nominal for atingida.
Sendo assim, a lâmpada de potência acenderá.
Operação Normal - Com o sistema operando n ciclo normal de lesão todas as outras
lâmpadas do painel estarão apagadas.
9. DESLIGAMENTO DA UNIDADE
Quando as operações de fusão forem completadas:
Gire o botão de controle de potência para zero;
Desligue o botão de controle de alta freqüência;
Após desligar o botão de alta freqüência, deixe a chave disjuntora do equipamento
ligada durante 10 min., aproximadamente, para resfriamento do transformador de
alta freqüência;
Desligue a chave disjuntora;
Permita que a água circule através das bobinas das fornos até que todo o sistema
sega resfriado.
NOTA
"Observe todas as medidas de segurança Quando as fusões forem completadas,
certifique-se de que a lâmpada vermelha de potência está apagada. Se falhas
acontecerem, consulte a Seção de Eliminação de Problemas deste manual. Durante
a operação normal, as portas da cabine devem ser mantidas travadas"
9.3. GERAL
Os procedimentos de detecção de falhas comidos nesta seção mostram as falhas
mais comuns que podem ocorrer durante o uso do equipamento. Causas prováveis e
soluções são fornecidas para abreviar a ação corretiva
AVISO
"Antes de trabalhar no equipamento, desligue a alimentação de força (disjuntora e
controle de potência) A menos que especificamente necessário, não trabalhe no
equipamento com energia elétrica ligada."
9.4.PROCEDIMENTO
A detecção de falhas efetivas consiste de:
Identificação de uma falha ou problema,
Isolação do problema, quando possível;
Solução do problema através do reparo, substituição ou ajuste;
Os procedimentos descritos nesta seção mostrarão a natureza de um problema. O
técnico consultará uma tabela, na qual os procedimentos detalhados são mostrados
a fim de ajudar nos reparos ou soluções dos problemas.
AVISO
"Não desmonte partes até que cada componente seja devidamente identificado”.
Monte todas as partes na ordem reversa da desmontagem Observe os valores de
torque corretos. Não altere ajustes no "Control Board" sem a devida autorização.
9.5. INDICADORES
O gabinete do conversor é fornecido com indicadores visuais, mostrando condições
do sistema, quando ocorrer um defeito, verifique a indicação no monitor e os 73
medidores, a fim de identificar a falha. A operação normal de fusão deve estar de
acordo com os procedimentos descritos na Seção VII. Quando ocorrer uma condição
irregular, tal como, baixa potência de saída; as lâmpadas do painel mostrarão a
possível falha para isolar o problema. Consulte o parágrafo adequado par eliminação
de falhas e a tabela de referência para isolá-las, identificando uma solução para o
problema. Uma familiarização com os procedimentos de partida, testes e desenhos
ajudará na solução dos problemas.
AVISO
"O metal vazado dentro de um poço o área de vazamento onde existir retenção de
água ou umidade, pode ocasionar uma violenta explosão, a qual pode causar sérios
ferimentos ao pessoal"
O vazamento pode gerar um grande aquecimento dentro da área, causando danos
secundários.
Levará de uma a quatro horas para metal solidificar dentro do forno, o suficiente para
danificar o refratário, dependendo da temperatura e capacidade do forno.
A água de resfriamento para o forno DEVE SER MANTIDA. Isto é mais importante
do que manuseio do metal líquido a figura 8.6 mostra uma situação de perda de
água de resfriamento.
Considerando estes fatores, pode ser tomada uma decisão sobre o vazamento
parcial ou não do forno. Se um forno é vazado, os procedimentos normais de parada
devem ser seguidos.
Para vazar parcialmente um forno, uma quantidade de metal suficiente deve ser
removida deste, deixando aproximadamente 50% (cinqüenta por cento).
Então o forno deve ser deixado na posição inclinada e esta carga deve ser refundida
nesta mesma posição. Isso reduzirá as trincas devido à expansão do refratário. 0
vazamento parcial deve ser feito mente quando o poço de emergência e/ou a
capacidade das panelas for insuficiente.
Em muitos casos pode ser recomendável e seguro permitir simplesmente que o
forno esfrie e assumir provável perda do refratário.
Se a energia for restabelecida rapidamente, não há nada a perder. Se o material se
solidifica é possível refundí-lo e, então, vazar o forno.
75
76
9.6.3. REFUSÃO DE UM FORNO RESFRIADO
Os procedimentos seguintes aplicam-se tanto para o forno totalmente
cheio quanto para um forno parcialmente descarregado.
O forno deve ser inclinado;
A potência deve ser aplicada muita lentamente. "Deve-se utilizar o mesmo
tempo para fundir que foi gasto para resfriar”.
AVISO
"Se uma carga for fundida muito rapidamente, provocará trinca no refratário
conduzindo a penetrações, as quais podem provocar danos pessoais e materiais.”
Controle as condições de corrente de fuga para a terra. A qualquer sinal de
penetração de metal, desligue e retire o material e refratário;
Esvazie o forno imediatamente após a refusão aguarde-o esfriar, inspecione
totalmente e proceda reparas no refratário. Se houver qualquer dúvida quanto a esta
condição, o refratário deve ser substituído.
77
AVISO
"Existe o perigo de que o metal no fundo do poço superaqueça, enquanto que na
superfície em contato com o ar permaneça frio. Por esta razão, o forno deve ser
inclinado totalmente para que qualquer metal que seja fundido abaixo da superfície
esteja em contato com a parte inferior da supefiicie fria. Vazando o forno enquanto o
metal funde, reduz-se a tensão do refratário. Mesmo assim, o refratário deve ser
inspecionado e reparado, se necessário, antes que uma próxima fusão seja
executada."
Se o material sólido cobre completamente o fundo do forno é aconselhável substituir
o refratário para remover o material. O perigo de uma falha de refratário e as
conseqüências devem ser consideradas, a fim de prevenir contra perda de material,
mão de obra, perda de produção utilizada para substituir o refratário. Com fornos
pequenos e com tornos com cadinhos instalados, a possibilidade de recuperar o
refratário ainda que com muito cuidado, e a fusão do material solidificado que cobre
o fundo do forno é remota.
9.7. DETECCÃO DE DEFEITOS NA UNIDADE DE
POTÊNCIA
Se houver uma falha de energia para o forno devido a uma falha na unidade de
potência, os procedimentos da Seção 8.4.2 devem, primeiro, ser seguidos para
proteger o forno e refratário. O conserto da unidade de potência deve ser relizado
por um técnico qualificado.
Uma falha na unidade de potência é evidenciada por desligamento do ACl e/ou
chave disjuntora, ou pela indicação de potência nula da unidade.
A figura 8.2 abrange um procedimento geral para detecção de defeitos em unidades
de potência 'VIP', tanto por desligamentos quanto quando ocorrer uma indicação de
potência nula. As seguintes verificações nos SCR's devem ser feitas
8LA -Verificações de Voltagem do SCR
8B -Verificações do componente "Snubber" do SCR
8C Verificações das resistências de "Gales" (porta) do SCR
8D -Verificação do módulo de disparo do SCR
78
79
FIGURA 8.3 "Desligamentos da Disjuntora ou ACI Quando o
Equipamento Está Energizado”
Se a unidade desliga quando é energizada, primeiramente, os fusíveis da ponte
retificadora devem ser verificados Se algum fusível estiver aberto, verifique se existe
um diodo defeituoso ou SCR na ponte retificadora em curto nas linhas AC ou um
diodo de descarga queimado Corrija estas condições antes de prosseguir.
Se a unidade desliga quando é energizada sem queima de fusíveis, uma das
seguintes condições deve existir.
Um curto circuito através do barramento DC após o reator limitador de corrente.
(Um curto circuito no retificador ou nas linhas AC, causará queima dos fusíveis
principais).
Os SCR's podem estar disparando quando a disjuntora é ligada. Para isolar isto
faça as seguintes verificações.
AVISO
“Certifique-se de que a disjuntora está desligada e todos os capacitores 80
descarregados, antes de efetuar o teste seguinte."
a) Meça a resistência entre DC (+) e DC (-) co o ohmímetro na escala LR x 100 e
anote. Veja as figuras 8.8 e 8.9 Veja, também, a Seção 8.10, verificando os
dispositivos a estado sólido.
Ponta vermelha no barramento DC (+)
Ponta preta no barramento DC (-)
Isole o diodo de descarga e meça o seguinte:
Ponta vermelha no anodo e ponta preta
no catodo (do diodo)
Ponta preta no anodo e ponta vermelha
no catodo (do diodo)
Desligue os reatores DI/DT. Verifique as resistências dos SCR's
(Veja 8.C)
83
84
Limite de TOT
Este limite é causado por baixa tensão de linha ou muita carga magnética no forno.
Verifique a tensão de linha na entrada da disjuntora é, pelo menos, 95% da
especificada, isto é, 480 ou 575, de acordo com valor nominal. Esta medição deve
ser feita com a unidade em operação com potência. Após aquecimento do metal
sólido, este limite não irá ocorrer.
Limite de Voltagem
Ocorre devido a pequena quantidade de metal no forno, deve ser adicionado metal
no forno para sair do limite e aumentar nível de potência. Este limite pode ocorrer
também devido a erro de dimensão do refratário e escorias que aderiram as paredes
do refratário.
85
Limite de Corrente
Ocorre quando forno está com metal líquido e próximo a bobina, normalmente ocorre
em caso de desgaste do refratátio ou erro nas dimensões do refratário instalado.
Limite de Freqüência
Ocorre quando forno está com metal líquido e próximo a bobina, normalmente ocorre
em caso de desgaste do refratátio ou erro nas dimensões do refratário instalado.
Falta de capacitores secundários também pode ocoasionar este limite.
Se o forno trabalha a uma potência abaixo da nominal e não no limite, as seguintes
verificações devem ser feitas:
1. Verifique a tensão de linha. Um mínimo de 95% da voltagem nominal em
todas as rirás fases é requerido para atingir plena potência.
2. Verifique se foi feira uma mudança de "liga' o forno. Uma mudança de liga
ferrosa para não ferrosa, ou de latão para cobre puro pode resultar numa redução de
potência, Tentativas de fundir quantidades menores do que a nominal do forno em
algumas "ligas", pode reduzir o nível de potência durante a operação. Certifique-se
de que todos os contadores de capacitores estão trabalhando na seqüência correta
e de que os mesmos estão fazendo bons contatos.
3. Verifique a existência de pinos abertos nos capacitores primários e
secundários. Os capacitores podem ser testados com Medidor "Simpson" na escala
R x 10.000.
a) Isole o capacitor do barramento (do circuito).
b) Curto-circuite cada pino do mesmo para o comum, a fim de descarregá-los.
c) Com um medidor "Simpson" na escala R x 10.000, meça do pino comum para os
demais pinos. Um bom capacitor mostrará uma deflexão próxima de zero, com uma
variação gradual do ponteiro de volta para a esquerda (em direção ao aumento de
resistência) Um pino que não mostra deflexão do ponteiro está aberto Um pino que
mostra deflexão total do ponteiro, sem nenhuma deflexão de volta (à esquerda) está
em curto ou com fuga.
NOTA
"Quando testando um componente tipo disco, este deve estar instalado em seu
dissipador e devidamente pressionado, a fim de obtermos um resultado confiável."
Infelizmente um componente que mostra bons resultados com o ohmímetro poderá
não funcionar corretamente no circuito. O componente poderá apresentar o defeito 87
somente quando submetido a uma alta voltagem aplicada.
Os diodos e SCR's tipo "hockey-puck" (disco) devem ser testados somente quando
montados e seus conjuntos e com o torque adequado. Componentes que se
apresentam em curto-circuito quando montados no conjunto, podem apresentar
circuito aberto quando a pressão do conjunto for aliviada. Veja a tabela 8.7 para
testes de semi condutores.
AVISO
"A disjuntora usada na unidade deve ser travada na posição "Desligada" e todos os
capacitores descarregados, enquanto os testes estão sendo realizados no
equipamento Isto para prevenir aplicações inadvertida de potência para a unidade
durante o tempo em que o equipamento está sendo verificado."
Veja as figuras 8.8 ou 8.9 e faça as seguintes verificações com energia desligada,
utilizando medidor "SIMPSON" na escala R x 1 Os testes são feitos com o primeiro
ponto chamado positivo com referência ao segundo ponto indicado.
88
89
90
APÊNDICE 8.A - VERIFICAÇÃO DE TENSÕES NO SCR
A figura 8.10 mostra contrução típica do conjunto de SCR usado nas unidades “VIP”.
Os conjuntos do diodo são idênticos, embora os diodos não possuam fios de "gate"
(fios branco e vermelho). Ao se efetuar as medições de tensão, estas devem ser
feitas somente nas SCR's, pois os diodos estão eletricamente em paralelo, portanto,
terão as mesmas voltagens.
AVISO
"Ao se efetuar as medições, cuidado com alto potencial de corrente continua
existente. Os seguintes procedimentos devem ser considerados, a fim de evitar 91
choques elétricos"
Cada conjunto de SCR possui 02 (dois) SCR's (C) instalados, Os SCR's são
resfriados em ambos os lados por meio dos dissipadores (B). Cada conjunto possui
03 (três) dissipadores, sendo que o bloco do meio possui um terminal de potência
para conexão ao barramento de saída. Ao efetuar as medições, registre cada leitura
na folha de medições.
Utilizando um multímetro capaz de suportar uma tensão de corrente continua acima
de 900V proceda as seguintes leituras da seguinte maneira:
Reatores DI/DT
Módulos de disparo dos SCR's.
Sem equipamentos especais, estes itens podem ser checados somente fisicamente.
Os equipamentos de 250 Kw e menores, usam os SCR's menores e usam um
"Snubber” diferente. O arranjo dos componentes para este "Snubber” e mostrada na
figura 8-12.
Para testar este circuito "Snubber", use um ohmímetro para medir a resistência no
resistor de 120 ohms que esta localizado no lado interno da barra dissipadora (Ref.4
na figura 8-12). Numa polaridade a resistência será aproximadamente 30 ohm e na
outra polaridade será 12 ohms.
Se houver alguma diferença substancial nestes valores, verifique os componentes
individualmente, isolando-os do circuito.
AVISO
"Faça todas as conexões para teste somente após a unidade ter sido desligada por
um período de tempo suficiente para a descarga da voltagem."
95
96
97
98
PARTE 10. MANUTENÇÃO
Os sistemas "VIP" requerem pouca manutenção. Entretanto, u programa sistemático
de inspeção geral, limpeza e ajustes pode evitar falhas no equipamento e,
conseqüentemente, perda de produção. O seguinte programa de manutenção deve
ser usado como um guia para este procedimento. Este programa está resumido na
figura 9.1.
AVISO
"Não execute nenhuma manutenção no sistema com energia ligada certifique-se de
que capacitores estão descarregados e a disjuntora desligada e travada, com aviso "
"Todas as conexões dos cabos da chave disjuntora devem ser reapertadas noventa
dias após a instalação"
101
102
MEDIÇÃO:
Com o multímetro "SIMPSON" na escala "R x 10.000", deve-se "zerar" o medidor e
em seguida, introduzir as pontas conforme explicado acima e fazer a leitura na
escala.
Numa unidade "VIP" sem o deionizador, uma condutividade de 100 micromhos ou
mais é insatisfatória e a água deve ser trocada.
Em unidades com deionizador, a condutividade não deve exceder 20 micromhos. Se
exceder 20 micromhos o cartucho do deionizador deve ser trocado; se atingir 100 103
micromhos a água deverá ser trocada juntamente com o deionizador.
Indicadas para os primeiros 3 (três) meses de operação. Após este período as
verificações devem ser feitas trimestralmente.
104
REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES
10.5.1. SUBSTITUIÇÃO DE DIODO TIPO "STUD-MOUNTED"
(RABICHO)
1. Remova o componente, observando sua polaridade;
2. Limpe a superfície do trocador de calor que estará em contato com a base do
diodo;
3. Utilizar um medidor "SIMPSON" na escala "R x 1" para testar o novo diodo
antes da instalação. O medidor deve ler de 5 a 10 ohms no senado de
condução do diodo (apodo positivo em relação catado). Invertendo as
polaridades do medidor (apodo negativo em relação ao catada) a leitura deve
ser infinita na escala "R x 1". A polaridade deve ser infinita na escala 'R x 1'. A
polaridade do novo componente deve ser indicada pelo símbolo do diodo no
corpo deste, como mostra a figura abaixo:
4. Aplique oleo de silicone na base do diodo. Esta película de oleo deve ser
bem fina, pois o excesso causará alta resistência de contato entre o diodo e
seu dissipador de calor.
105
5. Reinstale o diodo fixando o rabicho no barramento. Aperte a porca do diodo,
aplicando o correto ronque. Não permita que a base do diodo gire ao efetuar
o aperto.
6. Retificador e diodos de descarga (tipo rabicho) devem ser apertados a 300
Ibs/pol. Os diodos 'Snubber" a 150 lbs/pol.
AVISO
“Um aperto excessivo na porca pode danificar o componente. Assim como a falta de
aperto adequado provocará uma baixa condutividade térmica e elétrica do
componente para o dissipador de calor, causando falha prematura do mesmo."-
10.5.2. SUBSTITUIÇÃO DE SCR's E DIODOS TIPO DISCO
107
108
109
COMPONENTES REFRIGERADOS A ÁGUA
A remoção e substituição de alguns componentes requerem os devidos cuidados
preventivos, a fim de evitar vazamentos permitindo que a agua seja depositada nos
circuitos de controle ou de potencia, o que poderá provocar curto circuito e
consequentemente danos ao equipamento.
01. Recebimento
Quando desembalado, inspecione cuidadosamente a unidade e verifique a placa de
identificação para certificar-se que o capacitor possue as características
necessárias. Quando o mesmo apresentar danos, preencha imediatamente um 110
Formulário de reclamação junto à transportadora e comunique-se em seguida com o
fornecedor.
02. Manuseio
Não levante o capacitor pelos terminais. Arrastar o capacitor ou batê-lo contra o piso
pode danifica-lo.
03. Armazenamento
AVISO
"Os capacitores contém fluidos dielétricos do tipo "não PCB" e são inflamáveis. Não
os armazene próximos ao calor excessivo ou chamas".
Atualmente os capacitores estão sendo equipados com presostatos, os quais abrem
por ocasião de uma falha. Estes são geralmente ligados no sistema de baixa tensão
da chave disjuntora, causando abertura da mesma, caso um capacitor venha a falhar
Sempre substitua os capacitores com presostatos abertos.
AVISO
"Nunca opere uma unidade com um capacitor inchado ou com vazamento”. Um
capacitor que apresenta vazamento de óleo pode provocar arco internamente,
causando violenta explosão.
NOTA
"Este procedimento deve ser cuidadosamente seguido, a fim de evitar a introdução
de ar dentro do capacitor. Qualquer quantidade de ar introduzido pode causar rápida
deterioração do fluido dielétrico e falha prematura do capacitor."
10.5.7 FORNOS
Inspecione o forno verificando se existem sinais de deterioração, trincas ou falhas de
refratário. Veja a Seção VII “Detecção de Falhas”, para problemas com fornos e
substituição.
3. BARRAMENTOS
Remova e substitua os barramentos que estão danificados.
Consulte a Seção III para valores de torque e dados em geral. Devido às
modificações físicas do material, onde for usado barramento de alumínio sem arruela
de pressão, são necessários reapertos periódicos para compensar as perdas de
pressão. Todas as porcas devem ser reapertadas após 24hs de funcionamento e a
intervalos maiores, posteriormente. Este problema também existe com barramentos
de cobre, mas é menos pronunciado do que com alumínio.
10.5.10 MANGUEIRAS
Remova e substitua as mangueiras com vazamento ou apresentam sinais de
ressecamento. Consulte a Seção III para valores de torque das braçadeiras,
conexões e dados de instalação em geral.
PARTE 11. SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
112
NOTA
Cada equipamento possue características individuais, tais como conexões de água
para a cabine e forno(s). Para detalhes específicos consulte o diagrama de água
fornecido com cada unidade.
O diagrama do sistema de água fornecido com o “VIP", mostra detalhes de diversos
circuitos e tamanhos recomendados para tubulação de alimentação. Estes [amanhos
são selecionados, baseados na pressão de 40 a 50 PSI (2.8 a 3.4 BAR) disponível
na entrada da cabine a uma distância da tubulação de retorno, não excedendo 30
metros. Se a pressão for baixa ou forem necessários longos percursos de
tubulações, devem ser usadas tubulações maiores do que aquelas recomendadas.
Todas as conexões da água para os componentes elétricos são feitas com
mangueiras de borracha de baixa condutividade. O comprimento mínimo de
qualquer mangueira conectando um ponto de potencial AC ao "manifold" aterrado,
deve ser de 18 (dezoito) polegadas (50 cm). Este mesmo comprimento mínimo se
aplica para mangueiras que conectam pontos de polaridades opostas em circuitos
AC.
AVISO
"Nem todas as mangueiras possuem baixa condutividade. As mangueiras fornecidas
pela INDUCTOTHERM são submetidas a testes de condutividade. Com 6000 Vdc
numa amostra de mangueira de 5"(13cm), a corrente de fuga não deve exceder a 20
microampéres. A maioria das mangueiras de neoprêne possue estes requisitos.
“Mangueiras contendo carbono não são recomendadas devido à sua alta
condutividade".
O "manifold" de entrada da unidade é equipado com pressostato e termostato.
Estes dispositivos desligarão o relê de controle do inversor a pressão da água de
alimentação for inferior a 40 PSI (2.8 BAR). Uma indicação será mostrada pelo
Circuito Monitor.
CABOS REFRIGERADOS A ÁGUA
Cabos refrigerados são componentes que conduzem corrente elétrica dos
barramentos vindos da fonte de potencia até a bobina do forno.
São flexíveis para permitir o basculamento do forno e ainda assim manter a conexão
elétrica entre barramentos e bobina.
Refrigerados a agua e na maioria das instalações a água conduzida por eles está no
mesmo circuito de refrigeração da bobina, ou seja, a agua circula na bobina e depois
no cabo e vice versa. São refrigerados para aumentar sua capacidade de condução
de corrente com pequena quantidade de condutores. 113
Possuem baixa resistência elétrica para que as perdas elétricas sejam mínimas
ainda assim devem ser o mais curto possível para se minimizar as perdas elétricas.
Construtivamente são cabos extra flexíveis de cobre soldados e ou prensados em
dois terminais nas suas extremidades inseridos em uma mangueira de borracha de
modo a promover sua isolação bem como o fluxo de agua de refrigeração.
Em alguns cabos utilizamos uma mola, que nada mais é do que um espiral de aço
inoxidável no centro do cabo de modo a permitir um fluxo livre da agua de
refrigeração, já que nos cabos convencionais devido a entrada de sujeira e devido a
expansão da malha de cobre pode ocorrer obstrução a passagem de agua, este fato
não ocorre em cabos com mola.
Os cabos refrigerados a água podem ser usados onde quer que seja requerido um
condutor flexível e compacto bem como em instalação fixa.
Devem ser procedidas verificações regulares na temperatura da água de
refrigeração e fluxo, onde seja possível. As leituras devem ser registradas e
comparadas às leituras anteriores, para determinar se ocorreram quaisquer
mudanças nas condições de operação. Estas, se constatadas, deverá ser realizado
limpeza do cabo para se eliminar a restrição a passagem de agua bem como se
verificar se as correntes elétricas estão distribuidas pelos cabos..
Figura de cabo refrigerado típico.
114
AVISO
"O comprimento e percurso da mangueira no sistema interno é crítico. Qualquer
mangueira removida deve ser substituída por uma mangueira de baixa
condutividade que duplique a original em comprimento. Sérios desequilíbrios de
fluxo e problemas de eletrólise podem surgir devido a falhas em observar esta
precaução. O diagrama de água fornecido com sua unidade mostra o percurso de
todos os circuitos e indica os comprimentos de mangueiras críticos"
116
117
INTRODUÇ
Nas operações de fusão sem lastro, para fusão e espera simultânea,
o VIP DUAL-7RAK possui as seguintes características: (Ver Diagrama
Lógico da DUAL-TRAK)
a) Uma única fonte trifásica alimenta, através dos disjuntores, fusíveis
e semi-condutores de alta velocidade, um retificador simples "
comandado, que fornece energia em corrente continua a
dois inversores.
b) O retificador comandado será do tipo 6, 17 ou 74 pulsos, dependendo da
potência nominal do DUAL-TRAK.
c) Cada inversor é ligado a um forno, podendo ser operado de
forma independente, através do próprio conjunto de controles
de potência, de acordo com as condições descritas no
Diagrama lógico do DUAL-TRAK, em anexo.
d) Portanto, em uma operação típica de fusão sem lastro, os dois fornos de
indução, alimentados par sistema DUAL-TRAK, fabricarão metal fundido
ininterruptamente. Enquanto um está fundindo, o outro está vazando e, ambos,
se alternam nas funções de fusão e vazamento. 118
e) Quando dois fornos sã alimentados por uma fonte única a
energia só pode ser fornecida a um forno de cada vez para fusão,
espera reaquecimento. Com o DUAL-TRAK, a energia pode ser
aplicada em cada forno, simultânea e continuamente, de todas
as maneiras, de forma que para dada potência nominal a
produção do metal seja otimizada,
119
DESCRIÇ O
Referir-se à lista de desenhos do "cliente" para detalhes descritivos da
planta. Esses desenhos fornecerão dados completos e específicos
sobre a planta e devendo ser consultados junto com este documento
mais generalizado.
As figuras 2.1 e 2.2 mostram o layout externo do quadro de comando
dos DUAL-TRAKs de alta e média potência, respectivamente, com
nomenclatura de identificação de todos os itens relevantes. Em cada
há dois conjuntos independentes de controle para cada inversor que
estão ligados conforme descrito e detalhado no Diagrama Lógico do
DUAL-TRAK.
Os DUAL-TRAKS de alta potência, na faixa de 1250 kW ou acima,
encontram se ilustrados na Fig 2.1 e têm acesso por ambos os lados
do quadro de comando, com controles frontais, através de um painel
simples de controle que incorpora ambas os controles dos inverso.
Além dos disjuntores e retificadores que alimentam com corrente
contínua os dois inversores, existem características em comum como
uma botoeira única de parada de emergência, ma chave auxiliar e uma
unidade única de aterramento. Essa unidade de acesso bilateral tem 120
portas de acesso, e ambos os lados, para a seção do retificador, do
inversor e do capacitor respectivamente, e cada porta está acoplada a
uma chave para abertura automática dos disjuntores caso uma porta
se abra.
A operação de cada inversor é monitorada, automaticamente, através
da indicação o display do circuito monitor (ver Fig. 2.3 tanto para as
situações de operação, quanto para as situações de falha. O LED-A
mostra a situação de operação de cada inversor e incorpora valores
"limite" para seis parâmetros e uma indicação quando estiver operando
em potência inferior à máxima.
123
PROCEDIMENTO DE OPERAÇ O
Para dar partida em um DUAL-TRAK deve-se adotar um procedimento to
semelhante ao do POWER-TRAK conforme a seguir:
Todas as portas de acesso ao equipamento devem estar fechadas e a chave
auxiliar ON / OFF deve ser ligada em "ON" O circuito monitor pode, agora, ser
reajustado e, se todos os LEDs 'defeituosos' estiverem apagados, os disjuntores
principais podem ser ligados.
Caso o LED de falha no capacitor/chave da porta não se apague, com o
fechamento das portas, isso indica que há uma falha no capacitor de potência
devendo ser investigada e corrigida antes que os disjuntores principais possam
ser ligados.
Depois que os disjuntores estiverem ligados, ambos os circuitos; monitores
devem estar na condição de rearme, isto é, sem LED´S indicadores de falha
acesos e com o detector de aterramento rearmado.
O botão de parada/rearme de um inversor pode, então, ser operado para dar
partida no ACI, quer dizer, ligar em tensão CC e carregar os capacitores de filtro
de CC.
Pode-se dar partida em ambos os inversores através de seus respectivos
botões de partida e aplicar, simultaneamente, a potência em cada forno.
Normalmente, ao mesmo tempo, um forno estará fundindo e o outro à espera a
soma das duas potências pode ser, no máximo, a potência "máxima" do
sistema. 124
Em uma aplicação onde um forno esteja na potência máxima e o outro em zero, a potência
extraída do forno com potência máxima será diminuída, automaticamente, pela potência
demandada pela forno com potência reduzida quando sua potência partir do zero. Este
processo terá continuidade até que o forno com a potência reduzida atinja a metade da
potência total, momento em que o outro forno também estará na metade da potência total.
ASPECTOS DE SEGURANÇA
As características de "segurança" do DUAL-TRAK estão incorporadas da
mesma forma que no POWER-TRAK para sempre oferecer a máxima proteção
ao operador e ao equipamento. Tendo em vista as características do
DUALTRAK, algumas proteções adicionais são necessárias:
d) Cada circuito do forno deve ser isolado e aterrado para garantir manutenção
segura no forno quando o outro estiver em operação, sob carga. Na versão
do quadro de comando de alta potência "com acesso lateral duplo", a chave
de isolamento aterra o circuito do forno na posição aberta, conforme
mostrado no Diagrama Lógico do DUAL-TRAK. No quadro de comanda de
baixa potência "com acesso lateral único", a chave do forno simplesmente
isola, portanto para uma manutenção segura desse tipo de (forno, deve-se
isolá-lo e aterrá-lo, temporariamente, com um cabo de ligação
adequado.
Caso um deles esteja desligado para manutenção, o detector de aterramento
monitorará apenas aquele que estiver em funcionamento e automaticamente se
desconectará do forno em manutenção. Para operação do detector de aterramento
verificar no apêndice deste manual.
126
GARANTIA DO CAPACITOR
1. Nome do fabricante
mentos federais, estaduais ou municipais aplicáveis à sua utilização, além das novas
128
restrições a produtos químicos industriais que venham a ser promulgadas,
cuidado. É conveniente:
129
LISTA DE VERIFICAÇÃO DA INDUCTOTHERM PARA
PRÉ-PARTIDA PARA INSTALAÇÃO DO VIP
A) ELÉTRICA
8. Deve-se verificar a tensão de linha no disjuntor da unidade VIP. Deve-se usar um medidor
de alta precisão, caso não esteja disponível a maioria das empresas de eletricidade
prestam esse tipo de serviço, sem cobrar taxas. Para um melhor desempenho a tensão
deverá ser de 460-495 V. 130
9. Cabos de potência do sistema de resfriamento de água devidamente instalados.
Polarizados e ligados juntos. Deve-se tomar cuidados especiais para se certificar de que
cabos não estão em contato com nenhum material magnético, o que poderá causar
aquecimento e possivelmente danificar os cabos.
B) ÁGUA
1. Tubulação de água devidamente instalada conforme desenho INDUCTOTHERM
2. Válvula interruptora instalada próxima da unidade.
3. A unidade deverá suportar 40 psi com as válvulas de água das
caixas e dos fornos totalmente abertas.
4. O dreno deve ser capaz de manipular todo o fluxo de água da caixa e fornos
simultaneamente.
5. Todas as mangueiras, alimentação e drenos para os fornos e barras condutoras
devem ser instaladas e testadas quanto a fluxo e vazamento.
6. A temperatura de entrada da água para a a deve ser inferior a 32 °C. ATENÇÃO: A
água muito fria pode provocar a condensação, causando danos nos componentes
elétricos.
7. A água de alimentação deve ser limpa; se houver dúvida quanto à pureza, pode-se
enviar uma amostra para a INDUCTOTHERM para análise.
E) DIVERSOS
1. Devir-se ter à mão metal para alimentação, para pelo menos duas corridas.
F) Geral
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