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1. INTRODUÇÃO
2. COMERCIALIZAÇÃO
3. TIPOS DE EXPORTAÇÃO
dos eles fazem uma cachaça que merece o nome Cachaça de Minas, indepen-
dente da marca de cada um. A cachaça deve ser livre de qualquer substância
que modifique o sabor, a cor, o aroma, a natureza e a qualidade do produto.
Não deve conter açúcares em quantidade superior a 6 g por litros e deve
utilizar na fermentação apenas os fermentativos naturais, sem indução ou
aceleração do processo mediante produtos químicos de origem mineral.
Para assegurar a obediência às normas previstas no regulamento, o
Programa conta com um Comitê Técnico de Qualidade, formado por nove
membros: um representante do Pró-Cachaça, que preside o comitê, e repre-
sentantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas
Gerais (EMATER), do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Empre-
sa de Pesquisa Agropecuária de M. G. (EPAMIG), da Fundação Centro
Tecnológico de Minas Gerais (CETEC), da Fundação Ezequiel Dias (FU-
NED), da Comissão de Aguardente da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, de um representante do comércio de bebidas e de três membros
indicados pelo Conselho Administrativo da AMPAQ.
9. MARKETING INTERNACIONAL
Para que uma pessoa possa produzir cachaça e exportar o seu produ-
to para qualquer país, deve possuir o registro de seu estabelecimen-
to/alambique e de seu produto.
Para registro do estabelecimento, o produtor tem que classificá-lo se-
gundo a Cartilha... (2002), que pode ser como:
• produtor;
• acondicionador;
• envasador ou engarrafador;
• estandardizador ou padronizador;
• exportador;
• importador.
O registro do alambique pode ser realizado por unidade de estabele-
cimento, ou seja, por endereço de localização, de acordo com a atividade
desenvolvida. Possui validade em todo território nacional e tem que ser re-
novado a cada dez anos, por solicitação formalizada do registro.
Exigem-se personalidade jurídica (CNPJ e inscrição estadual), deven-
do constar no objetivo do contrato social a atividade desenvolvida.
A classificação do produto pode ser feita por marca e/ou composi-
ção, havendo tantos registros quanto forem as marcas e/ou composições.
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Esse registro tem validade em todo território nacional e deve ser renovado a
cada dez anos.
O modelo de rótulo a ser utilizado é aprovado por ocasião do regis-
tro inicial do produto; as alterações subseqüentes devem ser sujeitas previa-
mente ao MAPA.
Informações obrigatórias nos rótulos:
• a denominação completa do produto;
• a marca comercial;
• (razão social), produzido e engarrafado por .....;
• o endereço do local de produção e do local de envase;
• o CNPJ;
• o conteúdo, observando o disposto na Portaria INMETRO nº 88/96;
• a composição ou os ingredientes;
• a expressão “Registro do Produto no Ministério da Agricultura nº....’’;
• lote nº. ....;
• a data do envase, para produtos perecíveis;
• a expressão “Indústria Brasileira”;
• a graduação alcoólica, em %vol.;
• tratando-se de bebida alcoólica, as seguintes frases de advertência, em
destaque: “EVITE O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL” e “Pro-
ibida a venda a menores de 18 anos”.
• outras informações, de acordo com as características da bebida.
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∗
A Diretriz UE 2000/13/CEE está disponível no site http://www.europa.eu.int/index_pt.htm
BOX 1
Diretriz UE 2000/13/CE
1. O objeto da presente diretriz é estabelecer normas comunitárias, de natureza
geral e horizontal, aplicáveis ao conjunto dos gêneros alimentícios colocados no
mercado.
2. Em contrapartida, as normas de natureza especial e vertical, que têm por ob-
jeto determinados gêneros alimentícios, devem ser adotadas no âmbito do regi-
me desses produtos.
3. Qualquer recomendação relativa à rotulagem dos gêneros alimentícios deve
ter como imperativo principal à necessidade de informação e proteção dos con-
sumidores.
4. Esse imperativo implica a prescrição pelos Estados-Membros de exigências
lingüísticas, com respeito do Tratado.
5. A rotulagem pormenorizada relativa à natureza exata e às características do
produto, que permite ao consumidor efetuar a sua escolha com pleno conheci-
mento, é a mais adequada, na medida em que cria menor número de obstáculos
à liberdade de comércio.
BOX 2
Artigo 3.o
A rotulagem dos gêneros alimentícios incluirá, nas condições e sem prejuízo das derroga-
ções previstas nos artigos 4.o a 17.o, unicamente as seguintes indicações obrigatórias:
1. Denominação de venda.
2. Lista dos ingredientes.
3. A quantidade de determinados ingredientes ou categorias de ingredientes.
4. As condições especiais de conservação e de utilização.
5. O nome ou a firma e endereço do fabricante ou do acondicionador, ou de um vendedor
estabelecido na Comunidade.
6. O local de origem ou de proveniência, quando a omissão desta indicação for susceptí-
vel de induzir em erro o consumidor quanto à origem ou proveniência real do gênero
alimentício.
7. O modo de emprego, quando a sua omissão não permitir fazer uma utilização adequada
do gênero alimentício.
8. Para as bebidas com um teor alcoólico superior a 1,2 % vol., a referência ao teor alcoó-
lico/volume adquirido.
9. Em derrogação do n.o 1, os Estados-Membros podem manter as disposições nacionais
que impõem a indicação do estabelecimento de fabrica ou de acondicionamento no que
respeita à sua produção nacional.
10. As disposições do presente artigo não afetam as disposições mais precisas ou mais
extensivas em matéria de metrologia.
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Box 3
Artigo 8.o
1. A quantidade líquida dos gêneros alimentícios pré-embalados será expressa:
- em unidade de volume para os produtos líquidos,
- em unidade de massa para os outros produtos,
utilizando, conforme o caso, o litro, o centilitro, o mililitro ou o quilograma e o grama.
As disposições comunitárias e, na sua ausência, as disposições nacionais aplicáveis a
certos gêneros alimentícios determinados podem derrogar esta regra.
2. Quando a indicação de um certo tipo de quantidade (por exemplo: quantidade nominal,
quantidade mínima, quantidade média) for prevista pelas disposições comunitárias e, na
sua ausência, pelas disposições nacionais, esta quantidade será a quantidade líquida, nos
termos da presente diretriz.
a) As disposições comunitárias e, na sua ausência, as disposições nacionais podem, para
determinados gêneros alimentícios que são classificados em categorias por quantidade,
prever outras indicações de quantidade.
b) Quando uma pré-embalagem for constituída por duas ou várias pré-embalagens indi-
viduais contendo a mesma quantidade do mesmo produto, a indicação da quantidade
líquida será dada pela menção da quantidade líquida contida em cada embalagem indivi-
dual e do seu número total. Estas indicações não serão, contudo, obrigatórias quando se
puder ver claramente e contar facilmente, do exterior, o número total de embalagens
individuais e quando se puder ver claramente do exterior uma indicação, pelo menos, da
quantidade líquida contida em cada embalagem individual.
c) Quando uma pré-embalagem for constituída por duas ou várias embalagens individuais
que não são consideradas como unidades de venda, a indicação da quantidade líquida será
dada pela menção da quantidade líquida total e do número total de embalagens individu-
ais. As disposições comunitárias e, na sua ausência, as disposições nacionais podem não
prever, para certos gêneros alimentícios, a indicação do número total das embalagens
individuais.
3. No caso dos gêneros alimentícios normalmente vendidos à peça, os Estados-Membros
podem não tornar obrigatória a indicação da quantidade líquida, desde que o número de
unidades possa ser claramente visto e facilmente contado do exterior ou, se tal for possí-
vel, que este seja indicado na rotulagem.
13. CONCLUSÃO