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Definições
Origem da palavra: droga vem da palavra droog ( holandês antigo) que significa folha
seca. Isto porque, antigamente, a maioria dos medicamentos era à base de vegetais.
Droga: qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos,
resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
Psicotrópico:
-Psico - palavra grega que significa psiquismo (o que sentimos, fazemos, pensamos).
-Droga psicotrópica: é aquela que atua sobre o cérebro, alterando de alguma forma o
psiquismo.
Por fim, o campo da cura (healing field) ambienta o novo sentido de vida que o
usuário encontrou a partir da sua jornada transformadora; ele contém a morada e o
prêmio do herói, que a partir desse momento necessitarão ser constantemente cuidados
pelo mesmo (LEONARD, 1990: 114-209).
O papel do analista nesses pacientes que aparentemente são mais difíceis requer uma
ampliação no conceito de cura, pois na psicologia é diferente do conceito de cura do
modelo médico, que visa curar um fígado de uma intoxicação. O uso da substância na
psicologia profunda é visto como um sintoma de muitos sofrimentos psíquicos.
Outro aspecto relevante a ser notado no tratamento pelo analista é a motivação que leva
o sujeito a procura de ajuda, muitas vezes esse movimento não psicológico ou interior
parte de imposições de familiares em uma fase aguda de crise e logo que apresenta os
primeiros resultados regressa a vida que levava antes, quando as pressões diminuem e se
instala uma certa ordem a sua consciência. O indivíduo se entusiasma e se embriaga
com boas intenções ao invés de se embriagar com o vinho. Zoja defende que o Ego do
dependente de drogas parece ser facilmente devorado não só pelos efeitos da substância
como também por todo tipo de emoções intensas e primitivas.
Sente como algo importante encontrar no analista um aliado, alguém que acredite nas
suas boas intenções, este substituto parcial e externo daquela solidez de que o Ego sente
falta , como uma tela externa sobre a qual pode projetar e recuperar a auto estima e a
confiança em si mesmo que lhe faltam. Nessa fase em que o paciente não esta
verdadeiramente motivado a lidar com suas contradições interiores -o confronto com a
sombra. e sim pela necessidade de conseguir um aliado e alivio para o sentimento de
culpa.
Sem a motivação interior não se considera uma análise do dependente químico, é difícil
desenvolver a relação a dois devido a questões sociológicas (família, hospitalização,
questões económicas), isso não impede que os trabalhos de grupos ( como um rito
iniciático) e que o encontro com o analista aconteça em alguns casos e ocorra o
deslocamento da dependência da droga para a análise ou para a comunidade que busca a
cura.
A abstinência completa de álcool e drogas é condição sine qua non para a formação da
aliança e do trabalho terapêutico.
2005: 58).
Bibliografia
https://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/defini.htm