HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL
1. Introdução.
1
Augusto Zimmermann, Curso de Direito Constitucional, p. 137, Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2002.
2
Klaus Stern, Derecho del Estado de la Republica Federal Alemana, p. 295, Madrid: Centro de Estúdios
Constitucionales, 1987 apud Augusto Zimmermann, op. cit. p. 138.
3
Robert Alexy, Teoría de los derechos fundamentales, p. 86, Madrid, Espanha: Centro de Estudios
Políticos y Constitucionales, 2002.
4
J.J. Gomes Canotilho, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 4. ed., p. 1124, Coimbra,
Portugal: Almedina, 1997.
português:
muitas vezes, o que chamamos de princípios são verdadeiras regras, e algumas regras,
possuem uma dimensão que as regras não têm, a dimensão do peso ou importância. As
regras não têm essa dimensão. Assim, pode-se afirmar que as regras são funcionalmente
importantes ou desimportantes. Nesse sentido, uma regra jurídica pode ser mais
regulação do comportamento. Quando duas regras entram em conflito, uma delas não
5
Ronald Dworkin, Levando os Direitos a Sério, capítulo I, São Paulo: Martins Fontes, 2002.
validada ser tomada em bases de considerações que estão além das próprias regras.
Assim, para o autor, a forma de um padrão nem sempre deixa claro se ele é uma regra
ou um princípio.
e a diferença entre eles reduz-se quase a uma questão de forma. Palavras como
função. Quando uma regra inclui um desses termos, isso faz com que sua aplicação
dependa, até certo ponto, de princípios e políticas que extrapolam a própria regra. A
utilização desses termos faz com que essa regra se assemelhe mais a um princípio. Esta
é a lição de Dworkin.
6
Humberto Ávila, Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos, 28-30, São
Paulo: Malheiros, 2003.
Diante do exposto, pode-se afirmar que princípios são normas com grau de
Estas, por sua vez, podem ser qualificadas com normas que instituem obrigações
conseguinte, aplicável, ou é inválida, devendo ser afastada. Como lembra Alexy, se uma
regra é válida deve-se fazer o que ela prescreve, sem mais ou menos. A convivência das
regras, como bem ensina Canotilho, é antinômica. As regras, assim, estão, quanto à sua
7
Daniel Sarmento, A ponderação de interesses na Constituição Federal, 1. ed., p. 97-98, Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2000.
8
Idem, mesmas páginas.
9
Op. Cit., p. 172-176.
10
Álvaro Ricardo de Souza Cruz, Jurisdição Constitucional Democrática, 1. ed., p. 154-155, Belo
Horizonte: Del Rey, 2004.
11
Idem, p. 189-190.
12
Daniel Sarmento, op. Cit., p. 99-100.
13
Idem, p. 104.
14
Karl Larenz, Metodologia da Ciência do Direito, 2. ed., p. 473, Lisboa, Portugal: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
15
Idem, p. 105.
16
Rizzato Nunes, O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, p. 50-51, São Paulo:
Saraiva, 2002.
17
Miguel Reale, Filosofia do Direito, 19. ed., p. 211-212, São Paulo: Saraiva, 1999.
18
Op. Cit. p. 151-152.
19
Tercio Sampaio Ferraz Junior, Direito e Justiça, p. 186, São Paulo: Atlas, 2002.
20
John Rawls, Uma teoria de Justiça, p. 03, Trad. Almiro Pisetta e Lenita M. R. Esteves, p. 3-126. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
21
Idem, p. 11.
22
Loc. cit., p. 13.
23
Robert Alexy, Direito Constitucional e Direito Ordinário. Jurisdição Constitucional e jurisdição
especializada. RT, n. 799, ano 91, p. 43, São Paulo: RT, maio de 2002.
6. Atividades complementares.