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Educação Formação de
Professores
Especial e Inclusiva
para Educação
Inclusiva
Um aluno que não ouve, por exemplo, pode ter aulas em Libras ou mes-
mo, utilizar leitura labial, dependendo das adaptações e comunicações
de seu domínio e com as quais tenha facilidade.
A questão destacada anteriormente é tão importante que também é
citada na Lei Brasileira de Inclusão (BRASIL, 2015), no Capítulo IV –
Do direito à educação, que reforça a formação docente em seu Artigo
28, além de aspectos como o projeto pedagógico, serviços e adaptações
necessárias – enfim, medidas individualizadas e coletivas que maximi-
zam o desenvolvimento acadêmico.
Como ressalta Góes (2010, p. 46), para trabalhar no princípio da in-
clusão a solução não é distribuir “os alunos especiais pelas classes co-
muns, deixando becos sem saída para o ensino diferenciado a que têm
direito”; há que se buscar formas para que as especificidades de apren-
dizagem sejam respeitadas. Sabemos que não é fácil transformar a es-
trutura e a organização da escola, porém precisamos buscar as ações
emergenciais para que a mudança aconteça, e o caminho efetivo para
essa transformação passa pelo modo como os docentes são formados
para atuar com as diferentes necessidades que a inclusão traz para o
interior de suas salas de aula.
Um dos caminhos para solucionar esse dilema é a formação para a
diversidade, que permite ao docente pensar de forma reflexiva e flexível
as ações pedagógicas e as metodologias utilizadas na sala de aula.
É como pontuam Redig, Mascaro e Dutra (2017) quanto à necessida-
de de encontrar maneiras diferenciadas para que qualquer barreira que
permeie o aprendizado do aluno seja eliminada. As autoras prosseguem
chamando a atenção para o fato de que o aluno, durante o dia letivo,
passa mais tempo com os professores do ensino comum, trazendo a
necessidade de estruturar no cotidiano escolar formas de colaboração
entre os docentes.
Diante disto, precisamos entender que a inclusão requer um traba-
lho articulado entre docentes da Educação Especial e aqueles que atuam
no ensino comum. Só dessa forma os objetivos serão alcançados, ou
seja, os alunos serão atendidos em suas necessidades e os professores do
ensino comum serão auxiliados na sua prática pedagógica; isso reforça
que esses alunos são integrantes da escola e não apenas de um professor.
Considerações finais
Para reflexão...
Referências bibliográficas