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2 INTRODUÇÃO
O exercício 2017, foi encerrado, com uma redução do transporte, e, por consequência,
com resultados inferiores aos anos anteriores. Esse desempenho foi decorrente do ambiente de
negócios no qual a FTC está inserida, a cadeia produtiva do carvão mineral para geração de
energia elétrica e a região de abrangência da ferrovia, com poucas possibilidades de captação
de cargas ferroviárias.
No caso do desempenho do transporte de carvão mineral, o resultado é influenciado por
fatores que afetam esse sistema produtivo e o seu mercado, como a economia, a produção
industrial, o consumo de energia elétrica no Brasil e o seu preço por fonte, o nível dos
reservatórios, os estoques de carvão na usina, etc.
Quanto ao transporte de contêineres, o desempenho depende da comercialização dos
produtos transportados, da operação do Terminal Intermodal Sul e do Porto de Imbituba. O
nível de atividade está atrelado a dinâmica desses usuários.
A seguir, analisamos o ambiente e fatores que influenciam a cadeia produtiva do carvão
mineral, o mercado de atuação e reflexos sobre a concessionária.
O gráfico a seguir apresenta o comportamento da energia elétrica em 2017, por setor de
consumo, e o gráfico seguinte acompanha esse consumo ao longo dos anos.
Variação do consumo mensal de energia elétrica no ano de 2017:
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Como pode ser observado, no ano de 2017 os reservatórios permaneceram em níveis
ainda inferiores a 2016, porém a geração de energia hídrica não foi tão fortemente impactada
como nos anos anteriores, devido a retração do consumo decorrente da recessão econômica do
país.
Com isso, os despachos para geração pelas plantas térmicas (carvão mineral energético)
foram bastante reduzidos em 2017. E, nessas condições, o Complexo Termelétrico Jorge
Lacerda operou em carga média baixa (despacho na ordem de mérito ou inflexibilidade) na
maior parte do ano.
O preço da energia (PLD) também afeta a geração. Se o preço médio do MWh for
inferior ao custo de geração, havendo energia disponível no mercado, os compromissos de
fornecimento podem ser supridos com compras dessa disponibilidade, por preço inferior ao
custo de geração pela própria unidade (CTJL), afetando o consumo, compras e transporte do
produto.
Gráfico do Preço Médio Anual da energia por região (PLD), reflexos no consumo anual,
comparando-se com a compra mínima contratual:
700 3.500.000
600 3.000.000
Toneladas
500 2.500.000
R$/MWh
400 2.000.000
300 1.500.000
200 1.000.000
100 500.000
0 -
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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gráfico a seguir apresenta-se o comportamento da compra e consumo, resultando no estoque a
disposição no CTJL ao final de cada exercício.
Gráfico de Compra, Consumo e Estoque, apresentando ainda o consumo médio:
Em síntese, apesar dos baixos níveis dos reservatórios, energia nova entrou no sistema,
incluindo as renováveis. Isto garantiu a regularidade do suprimento energético nas principais
regiões do País.
A economia iniciou uma recuperação, aproximadamente 1% em 2017, com boas
expectativas para o próximo ano.
A atividade industrial já se manifesta positivamente, em termos de consumo de energia
elétrica (GWh), assim como os demais setores como o comercial, o residencial e outros usos
(onde se insere o consumo rural, a iluminação pública, o serviço público, o poder público e o
consumo próprio), também apresentaram um pequeno crescimento total, em relação ao ano
anterior.
Em resumo, de acordo com a EPE, o consumo industrial fecha 2017 em alta de 1,3%, o
consumo residencial com alta de 0,8%, o comercial varia 0,3% e outros tem alta de 0,7% em
2017, com um crescimento geral no Brasil de 0,8% no ano. (Resenha Mensal do Mercado de
Energia Elétrica – Nº 124, de janeiro de 2018 (www.epe.gov.br)).
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3.2 A Operação do Complexo Termelétrico (CTJL)
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Gráfico 6: Movimentação de Carvão no CTJL – 2017
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Tabela 2: Elementos de transporte para o CTJL em 2017 (b.f.):
TRANSPORTE CARVÃO MINERAL TOTAL (t) FATURAMENTO (t) SALDO A
Mês Um idade FATURAR
bu bs bf ROD (bf) FTC (-) Rejeito
(Perdas)
dez/16 - 2.536,39
Jan 217.251,81 197.240,07 209.829,86 (7.421,95) 8.756,03 199.993,97 3.616,25
Fev 210.558,95 192.010,58 204.266,57 (6.292,38) 9.834,66 198.356,71 (308,54)
Mar 209.864,43 191.606,20 203.836,38 (6.028,05) 8.529,35 192.470,65 2.527,84
Abr 207.066,70 188.450,37 200.479,12 (6.587,58) 9.754,96 191.018,68 2.233,32
Mai 208.237,80 189.266,77 201.347,63 (6.890,17) 12.332,00 187.668,00 3.580,94
Jun 205.805,65 187.558,68 199.530,51 (6.275,14) 9.748,55 191.036,44 2.326,46
Jul 206.419,16 188.172,29 200.183,29 (6.235,87) 9.947,42 189.802,58 2.759,75
Ago 206.334,63 188.376,99 200.401,05 (5.933,58) 2.472,82 198.277,18 2.410,80
Set 205.637,36 188.028,05 200.029,84 (5.607,52) 1.274,30 198.475,70 2.690,65
Out 207.915,22 188.994,74 201.058,23 (6.856,99) - 200.835,35 2.913,53
Nov 209.276,68 190.322,67 202.470,93 (6.805,75) 6.528,04 195.721,96 3.134,45
Dez 182.781,14 165.101,39 175.639,78 (7.141,36) 6.191,63 170.973,02 1.609,58
Total 2.477.149,53 2.255.128,80 2.399.073,19 (78.076,34) 85.369,76 2.314.630,24 1.609,58
Como atividade eventual, por conta do contrato com a Engie Brasil Energia S.A.
(Contrato REJL.NAJL.16.144374), a realização da operação acessória nos pátios de descarga,
foi entregue e faturado 3.301,98 toneladas de carvão mineral, pela descarga no pátio auxiliar de
sua propriedade.
O resumo da atividade realizada em 2017 está apresentado no quadro a seguir:
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Transporte Transporte Transporte
Mês
realizado (bu) Faturado (bs) Faturado (bf)
Jan ... ... ...
Fev 3.362,08 3.103,86 3.301,98
Mar - Dez ... ... ...
Total 3.362,08 3.103,86 3.301,98
Quadro 3: Transporte Acessório – Pátio Auxiliar
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Assim, comparando o transporte de contêineres de 2017 com 2016, para o TIS, temos:
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Da mesma forma, participou de eventos dos principais órgãos empresariais, como a
Federação das Indústrias (FIESC), Sindicatos Patronais e das Associações Empresarias dos
Municípios, acompanhando e influenciando no desenvolvimento regional.
Participou também das ações no âmbito do Poder Concedente relativo ao tema
repactuação antecipada dos contratos de concessão.
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Há problemas quanto as questões de travessia de parque ambiental e área indígena.
Alternativas estão sendo avaliadas pela VALEC e DNIT.
Os projetos da ferrovia litorânea devem ser concluídos em breve e o corredor ferroviário
depende de definição de traçado. Aguardam-se os próximos passos.
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4 MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
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Tabela 4: Atividades em Superestrutura RT
%
SERVIÇOS Previsto Realizado
Realizado
Substituição de dormentes 6.943 un. 8.391 un. 120,9
Substituição de trilhos 275 m 400 m 145,5
Reforço de lastro 1.276 m³ 1.392 m³ 109,1
Substituição de placa de apoio 2.263 un. 2.346 un. 103,7
Substituição de tirefond 24.614 un. 16.979 un. 69,0
Fonte: Dados Via Permanente
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b) Infraestrutura
A prioridade dá-se aos AMV´s das linhas principais e desvios onde há um fluxo maior
e diário de trens. Os AMV’s de maior importância, das linhas principais e desvios, foram
atendidos conforme prospecção. Também, foram atendidos AMV’s que não estavam incluídos
na previsão de manutenção, mas que, devido ao uso vieram a sofrer avarias.
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Em 2017 foi executado uma obra de grande porte na ponte do Km 84+041 da linha
principal. A ponte estava em avançado estado de corrosão com pontos frágeis e risco de perda
de estabilidade. A obra foi executada por empresa especializada que reforçou as peças
estruturais, removeu todos os pontos de corrosão, limpou e pintou toda estrutura da ponte.
Adicionalmente foram substituídos todos os dormentes e eliminado um defeito superficial grave
de trilho.
f) Manutenções preditivas
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· Ultrassom
O ultrassom de trilhos consiste em um aparelho que detecta falhas internas nos trilhos
instalados na via. O plano de 2017 contemplava inspeção de 81,40 quilômetros de trilho. Foram
realizados 78,63 quilômetros, com a eliminação de 59 defeitos.
g) Novos projetos
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Autos De Linha
Auto de Linha 07
Subtotal 07
Equipamento Terraplanagem
Guindaste 01
Pá Carregadeira 03
Trator de Esteira 01
Retroescavadeira 01
Subtotal 06
Equipamentos Ferroviários
Reguladora de Lastro 01
Socadora e Niveladora 01
Caminhão de Linha 01
Subtotal 03
Equipamentos Leves
Tirefonadora 08
Furadeira de Dormente 07
Policorte de Trilho 06
Furadeira de Trilho 06
Esmerilhadeira 06
Roçadeira 12
Subtotal 45
TOTAL 61
Quadro 6: Equipamentos Oficina de Via Permanente
Fonte: Dados Secretaria OVP
a) Outras atividades
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4.3 Vagões
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Tabela 12: Manutenção Preventiva 2017 – Vagões GHD
Tipo de intervenção Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Quinquenal 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Anual 6 4 25 13 19 20 24 13 12 13 22 15 186
Reparo Geral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 3
Corretivas 37 26 21 17 19 16 22 30 37 18 24 22 289
Total 44 31 46 30 38 36 46 43 49 33 46 38 480
Fonte: Dados Primários – Secretaria de Vagões.
As manutenções preventivas anuais dos vagões GHD foram atendidas de acordo com o
previsto. Quanto as manutenções quinquenais (a cada 5 anos) foram programadas dezoito
unidades para 2018. As seis unidades previstas para a manutenção de reparo geral (RG) também
foram reprogramadas.
Além das manutenções preventivas, houve a necessidade de realizar manutenções
corretivas, totalizando 480 atendimentos em vagões GHD.
Além dos vagões modelo GHD, sendo específicos para o transporte de carvão, foram
executadas manutenções em vagões plataformas, responsáveis pelo transporte de contêineres,
vagões modelos hopper e plataformas utilizadas pelo setor de via permanente, da qual auxiliam
no transporte de trilhos, dormentes e lastro.
Nos equipamentos da oficina, como torno, máquinas de solda, maçaricos, entre outros,
também são realizados manutenções preventivas.
O compromisso de transformar vagões GHD em plataformas não teve continuidade em
2017, faltando dezoito vagões para conclusão deste trabalho.
Para atender as atividades citadas, o Departamento de Vagões continuou com as
atividades internas de recuperação de componentes, tais como: revisão em rolamentos do tipo
auto-compensadores, recuperação de travessas central e lateral do truque, recuperação de
engates, revisão em componentes de freio (válvula de freio do tipo ABS e ABSD, coletor de
pó, torneiras angulares, ajustador de folga, entre outros acessórios).
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4.4 Locomotivas
a) Manutenção Preventiva
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b) Manutenção Corretiva (Falha)
c) Disponibilidade de Locomotivas
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d) Reparo Geral
e) Reparos Médios
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5 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA
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A condução dos trens é realizada por um maquinista e acompanhada por um
manobrador, que dá assistência nas operações de manobra e nos procedimentos de segurança
operacional. Em geral, são alocados por estação de trabalho:
a) Estação de Capivari de Baixo: Responsável pelas manobras de descarga dos trens no
Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, pela distribuição de vagões vazios, por efetuarem
carregamentos nas caixas de embarque, efetuar manobras em geral na estação e pátios,
responsável por efetuar os carregamentos e descarga de contêineres no Porto de Imbituba,
formação dos trens para viagem a Tubarão;
b) Estação Paz Ferreira (Criciúma): Responsável por manobras no pátio, distribuição dos
vagões para as carboníferas e carregamentos de contêineres no TIS – Terminal Intermodal Sul,
formação dos trens para viagem a Tubarão.
As estatísticas de produção, resultado direto da atividade operacional, estão em capítulo
próprio.
A Ferrovia Tereza Cristina é uma ferrovia de malha isolada, não ocorrendo Tráfego
Mútuo e Direito de Passagem.
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b) O total de inspeções realizadas corresponde a 102% da meta para o ano de 2017, sendo de
47 inspeções;
c) Instauração de 31 sindicâncias operacionais, com apuração das causas e recomendações
necessárias a prevenção, através da comissão de sindicância operacional;
d) Realização de palestras do programa de conscientização e prevenção, “Paz na Linha –
Todos Atentos com a Vida”, em escolas da rede municipal e estadual de ensino, atingindo 2.466
alunos. O programa é uma comunicação direta com a comunidade para reduzir acidentes
ferroviários. O programa tem também o objetivo de conscientizar os condutores rodoviários e
em 2017 realizaram-se 06 panfletagens nos municípios ao longo da linha férrea, atingindo 8.611
motoristas. Obteve-se o importante apoio dos Jornais, emissoras de TV e Rádios e outdoors
posicionados estrategicamente nas cidades de abrangência da linha férrea;
e) Acompanhamento diário das atividades do tráfego ferroviário, inspecionando a segurança
nos trabalhos das turmas de manutenção da via; das condições das plataformas das estações;
pátios, autos de linha e nos trens; nas operações e as transposições nos AMV´s; na carga e
descarga de vagões; e no monitoramento dos procedimentos na condução de veículos
rodoviários e ferroviários operacionais;
f) Participação na revisão, atualização e organização do QOF – Qualificação Operacional
Ferroviária e atuação como facilitador do treinamento ministrado aos colaboradores
operacionais, bem como aos colaboradores terceirizados, com atividades relacionadas à
operação.
O conjunto das atividades citadas fez com que a operação ferroviária obtivesse um
índice de mais de 60 dias sem acidentes de trabalho com afastamento.
Em relação aos acidentes ferroviários, a tabela a seguir apresenta a estatística quanto a
essa meta de desempenho.
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Tabela 16: Acidentes ocorridos em 2017 segundo as causas
CAUSAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOT
Atos de Vandalismo - - - - - - - - - - - - -
Casos Fortuitos - - - - - - - - - - - - -
Falha Humana - - - - - - - - - - - - -
Força Maior - - - - - - - - - - - - -
Infraestrutura - - - - - - - - - - - - -
Interferência de Terceiros - - - 03 - 01 - 02 01 01 - 01 09
Material Rodante - - - - - - - - - - - - -
Outras Causas - - - - - - - - - - - - -
Sinalização, Telecom. e Eletrotécnica - - - - - - - - - - - - -
Via Permanente - - - - - - - - - - - - -
TOTAL DE ACIDENTES - - - 03 - 01 - 02 01 01 - 01 09
Fonte: Dados Segurança Operacional
Descarrilamento - - - - - - - - - - - - -
Colisão /Abalroamento - - - 03 - 01 - 01 01 01 - 01 08
Explosão - - - - - - - - - - - - -
Incêndio - - - - - - - - - - - - -
Atropelamento - - - - - - - 01 - - - - 01
Outros Tipos - - - - - - - - - - - - -
TOTAL DE ACIDENTES - - - 03 - 01 - 02 01 01 - 01 09
Fonte: Dados Segurança Operacional
Tabela 18: Comparativo de acidentes nos últimos cinco anos – segundo as causas
CAUSAS DOS ACIDENTES 2013 2014 2015 2016 2017
FH – Falha Humana - - - 03 09
VP – Falha Via Permanente 02 01 - 01 -
MR – Falha Material Rodante. - - 01 - -
ST – Falha Sinal/Telecom/Eletrotécnica - - - - -
OC – Outras Causas 01 02 01 02 -
TOTAL ANUAL 03 03 02 06 09
Fonte: Dados Segurança Operacional
TREM KM 300.067 260.751 206.998 217.653 256.897 281.078 346.256 348.336 320.505 298.843
NÚMERO DE ACIDENTES 3 3 2 3 1 3 3 2 6 9
INDICADOR LIMITE – ANTT 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
INDICADOR FTC 10,00 11,51 9,66 13,78 3,89 10,67 8,66 5,74 18,72 30,12
Fonte: Dados Segurança Operacional
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5.3.2 Sinalização Ativa de Passagens em Nível
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l) Acompanhar trabalhos referentes à solicitação de terceiros junto à faixa de domínio da
Ferrovia.
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6 ATIVIDADES DE SUPORTE
6.2 Telecomunicações
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b) Foi feito a ligação por fibra óptica entre a Estação de Capivari, Oficina da Transferro,
Laboratório e Balança Ferroviária, aumentado a disponibilidade dos sistemas para descarga de
carvão e outras atividades essenciais no local.
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7 ADMINISTRAÇÃO FERROVIÁRIA
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número do plano de ação registrado no módulo de Não Conformidades do sistema próprio. Os
critérios de avaliação de cada trabalho inscrito foram: redução de custo, custo/benefício,
produtividade e melhorias relacionadas à segurança e meio ambiente. Foram inscritos e
premiados 05 trabalhos.
A seguir, listagem dos trabalhos premiados:
Colocação/
Setor Título Trabalho
Prêmio
1º lugar Oficina de Via
Broca Descompactadora de Lastro
R$ 3.000,00 Permanente
2º lugar Administração
Bancada para Tambores
R$ 2.000,00 (Almoxarifado)
3º lugar Remodelação no Processo para Carga e Descarga de Trilhos
Via Permanente
R$ 1.500,00 no Trecho
4º lugar Aprimoramento do Mecanismo de Trava dos AMV’s / Trava
Transporte
R$ 900,00 Trinco
5º lugar Segurança
Sinalização Ativa com Energia Solar Fotovoltaica
R$ 600,00 Operacional
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3º colocado – Remodelação no Processo para Carga e Descarga de Trilhos no Trecho
A mecanização e aprimoramento dos processos de manutenção da via é o caminho mais
assertivo na busca de resultados sustentáveis, tanto para eficiência como para segurança. A
remodelação no processo para carga e descarga de trilhos no trecho representa uma evolução
nos conceitos de manutenção de via com retorno certo para o resultado da área.
O serviço de descarga de trilhos no trecho necessitava que as equipes de manutenção
subissem nas plataformas e com auxílio de alavancas descarregassem as barras de trilho que,
devido ao peso, normalmente rolavam caindo afastadas do local de substituição, tendo que ser
reposicionada posteriormente de forma manual. Já para a carga do trilho usado, os
colaboradores, também utilizando alavancas, impulsionavam as barras para cima das
carretinhas de transporte de trilhos. Esse serviço, por ser manual impactava na produtividade
das equipes, além disso, era totalmente desfavorável para a saúde e segurança dos
colaboradores, devido ao esforço e postura necessários para a atividade, com o risco da barra
de trilho “chicotear”.
Neste projeto foi confeccionado um acessório com duas pontas de encaixe presas por
uma corrente, onde uma das pontas será acoplada no trilho em cima da plataforma e a outra no
trilho assentado no trecho, por meio de tração da locomotiva puxará as barras de trilho de cima
da plataforma para que elas caiam já posicionadas próximo ao local da substituição. Já para a
carga dos trilhos usados, uma das pontas será acoplada no trilho solto no chão e a outra no para-
choque da locomotiva onde será arrastado até um ponto onde a pá carregadeira possa acessar
as mesmas para então fazer a carga nas plataformas.
A redução de custos teve reflexo na quantidade de homem hora necessário para este
serviço, disponibilizando mão de obra para outras atividades. Com o novo dispositivo, o serviço
é realizado em aproximadamente 96% menos tempo. Houve também redução significativa do
risco de doenças ocupacionais, além de outros riscos como “chicoteamento” das barras, torções
e esmagamento de membros.
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Foi realizada a confecção de um dispositivo para acoplar no trinco (Macaquinho) que
por meio de uma chave específica vai realizar o travamento total do braço do AMV, não mais
permitindo a movimentação da caixa de manobras onde possa deixar abrir parcial ou total as
agulhas.
Houve a diminuição do risco de doenças ocupacionais por esforço e picadas de animais
peçonhentos que se encontram embaixo do patim do trilho, além de outros riscos como projeção
a frente das máquinas rodo ferroviárias, torções e atropelamento por falha de equipamentos ou
operacionais.
b) Programa 5S
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Foram realizados, no decorrer do ano, trabalhos de conscientização, esclarecimento,
motivação e melhorias, abrangendo todas as áreas, incluindo as empresas parceiras, que
compreendem empreiteiras de mão-de-obra e limpeza terceirizada.
a) Mutirões de Limpeza
Como forma de esclarecer sobre os perigos e riscos do lixo depositado ao lado da linha,
foram realizados alguns trabalhos de educação ambiental na empresa e em comunidades
próximas a linha férrea, e mutirões em comunidades lindeiras. Foram recolhidas 363 toneladas
de entulhos, sendo 264 em Tubarão (Bairro Comasa, do km 048+000 ao 049+000) e 99
toneladas em Criciúma (km 000+000 ao 001+500). O objetivo foi informar colaboradores,
terceiros e comunidade dos riscos causados pelo descarte inadequado do lixo.
b) Monitoramento de Efluentes
c) Gerenciamento de Resíduos
d) Outras Ações
A área de Segurança do Trabalho da FTC tem como missão garantir a integridade física
e a saúde dos colaboradores, e para atingir a Meta do Acidente Zero, a empresa implantou um
sistema de gestão integrado, que engloba os temas saúde e segurança, meio ambiente e
qualidade. A disseminação de conceitos e práticas de prevenção de acidentes é permanente.
De acordo com a pesquisa de clima organizacional – Geral, obteve-se um índice de
satisfação de 90% (Administração, Manutenção de Locomotivas, Transporte), no que tange a
Saúde e Segurança do Trabalho. Na pesquisa, os setores apontaram como ponto forte os
investimentos na Segurança do Trabalhador.
Em 2017, a FTC juntamente com as empresas parceiras, atingiram a marca de 191 dias
sem acidentes de trabalho com afastamento.
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Apesar de todas as ações preventivas realizadas, no mês de junho, um manobrador teve
uma torção no tornozelo esquerdo e no mês de setembro, outro manobrador teve uma batida no
tórax/abdome.
Destaca-se a seguir as estatísticas, indicadores e principais atividades desenvolvidas em
2017:
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Gráfico 7: Efetivo de pessoal
Fonte: Dados Gestão de Pessoas
b) Remuneração
c) Benefícios
d) Treinamento e Desenvolvimento
e) Responsabilidade Social
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sexualmente transmissíveis, uso de álcool e drogas, para que todos curtam as festividades
de forma saudável e segura;
c) Ginástica Laboral e Treinamento Funcional: O incentivo à prática frequente de
atividade física é uma constante na empresa, que disponibiliza aos colaboradores e
parceiros no início da jornada de trabalho aula de ginástica laboral e ao término
treinamento funcional. Ambas acontecem duas vezes por semana nas dependências da
empresa e são conduzidas por técnicos capacitados;
d) Datas Comemorativas: A valorização dos colaboradores e o fortalecimento de
vínculo entre a equipe são consolidados por meio de ações de confraternização e
reconhecimento;
e) FTC Visita: O nascimento de um membro da família merece ser celebrado e
registrado, assim como a perda de um parente próximo merece solidariedade. Por meio
do Programa FTC Visita, 12 ações foram registradas no decorrer do exercício de 2017;
f) Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão (SATC): Por meio do
convênio firmado entre as empresas, 15 alunos de baixa renda do ensino fundamental,
médio e cursos técnicos foram beneficiados com bolsas de estudo;
g) Casa Aberta: Como forma de fortalecer o relacionamento com a comunidade,
demonstrar a importância econômica e social do setor ferroviário, bem como as políticas
e práticas adotadas, a empresa abriu suas portas para 77 visitantes entre estudantes e
profissionais de outras empresas;
h) Projeto Tração: Comprometida com a transformação social e estreitamento do
vínculo com as comunidades onde está inserida, a empresa desenvolve projetos sociais
com foco no atendimento às crianças no contra turno escolar. Foram realizadas atividades
esportivas e culturais para uma média mensal de 2.390 participantes em oficinas de
capoeira, dança, futsal, voleibol, futebol, entre outras. Em parceria com as instituições
Joanna de Angelis, Escola Aderbal Ramos da Silva, Escola Municipal de Educação
Básica Faustina da Luz Patrício, Escola Municipal de Educação Básica Manoel Rufino
Francisco, Prefeitura Municipal de Tubarão, por meio do Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), Projeto Pequenos Leoninos no Município de Tubarão, CRAS
Tereza Cristina no Município de Criciúma, CRAS Morro Grande no Município de Sangão
e Associação Sideropolitana dos Amigos do Esporte (ASAME) de Siderópolis, além da
parceria firmada durante o ano com Projeto Tigrinhos de Criciúma. Todas com o principal
51
propósito de atrair e reter estas crianças em ações de educação e cidadania, com vistas à
melhoria da qualidade de vida;
i) Trem de Natal: Durante dois dias a emoção e o brilho no olhar tomam conta dos 40
colaboradores que fazem o Trem de Natal. Milhares de crianças e adultos de 30
comunidades entre os Municípios de Siderópolis e Imbituba esperam ansiosamente pela
passagem do Papai Noel ferroviário e seus ajudantes, responsáveis por atender 10.822
crianças, distribuindo sorriso, balas, bonecas, carrinhos, bolas e o desejo de um Feliz
Natal.
f) Quadro de Pessoal
Colaboradores Efetivos:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Administrativo 26 25 26 25 27 28 28 28 28 28 28 26
Manutenção Material
17 18 19 19 19 18 18 18 18 18 18 18
Rodante
Manutenção Via
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
Permanente
CCO 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05
Tração, Tráfego 48 47 48 48 48 48 47 47 47 47 47 47
Outros Operacionais 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
Total Colaboradores 120 119 122 121 123 123 122 122 122 122 122 120
Afastados 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08
Licenciados 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
Total Operacional 111 110 113 112 114 114 113 113 113 113 113 111
Demissões - 3 2 1 - 1 1 - - - - 2
Aposentadorias - - - - - - - - - - - -
52
Estagiários:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Estagiários 9 8 4 5 10 11 11 11 11 12 12 11
Colaboradores Terceirizados:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Administração/Seg. 45 45 45 45 45 45 46 46 46 47 47 48
Via Permanente 79 78 82 82 81 77 80 79 79 81 79 77
Total 155 156 160 161 158 154 161 160 160 163 160 158
Entradas - 2 4 1 - - 7 - - 3 - 1
Saídas 1 1 - - 3 4 - 1 - - 3 3
A Assessoria Jurídica da Cia. nesse ano de 2017 contou com o trabalho profissional de
advogados contratados e de consultores externos a fim de atender as referidas demandas afetas
ao setor.
Administra um contencioso composto de lides administrativas e judiciais, de natureza
cível, trabalhista, administrativa e tributária (execuções fiscais e mandados de segurança), em
tramitação nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e no Distrito Federal.
Soma-se à administração do contencioso antes mencionado, a comunicação com
Acionistas e órgãos públicos, como Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e apoio e consultoria à todas as
Diretorias da Cia. Dedicou tratamento técnico-jurídico de temas relacionados aos contratos
celebrados com o poder público, contratos mercantis, contratos de prestação de serviços,
pareceres internos, negociação coletiva, entre outros.
53
Em nível de representação institucional, a Assessoria Jurídica se mantém integrada ao
Comitê Jurídico da ANTF – Associação Nacional dos Transportes Ferroviários, entidade que
congrega as ferrovias transportadoras de carga do Brasil.
54
O comprometimento da Ferrovia, com o público externo, pôde ser reforçado com as
duas campanhas, cujos propósitos são orientar a população, nas cidades onde atua, sobre os
cuidados ao transpor a linha férrea, além de destacar, de forma dinâmica, dicas de preservação
no entorno da faixa de domínio.
A divulgação de ações socioambientais da FTC não ficou de fora. O envio de releases,
artigos, relatórios institucionais, produção de Press Kit e o intenso atendimento à demanda
externa, destacaram atividades como a Escola Futsal, Projeto TrAção com aulas de dança e
capoeira, Trem de Natal, mutirões de limpeza, eventos institucionais, entre outros.
O agendamento e acompanhamento de entrevistas, para produção das séries de
reportagens especiais sobre a FTC, também estiveram no calendário do setor. Garantir o bom
posicionamento e orientar os porta-vozes (diretores, gerentes e gestores) da empresa foi
primordial para o sucesso nas publicações. Este acompanhamento também se estendeu em
reuniões, entrevistas de jornais, rádio e TV.
Em 2017, o setor continuou atuando junto ao Grupo de Comunicação e ao Grupo de
Comunidades da ANTF, bem como, com a Assessoria de Comunicação da ANTT, na produção,
execução e acompanhamentos dos trabalhos das Associações e Concessionárias. Os Grupos
garantiram bons resultados nas coletivas de imprensa, feiras e eventos, desdobramentos de
notícias, entre outros.
O balanço do ano em relação às publicações de matérias espontâneas, relacionadas à
FTC, somou 625 (seiscentas e vinte e cinco) notícias, sendo 535 (quinhentas e trinta e cinco)
positivas, 84 (oitenta e quatro) neutras e 12 (doze) negativas, além de 04 (quatro) capas,
veiculadas nos cinco jornais clipados diariamente, e outros veículos semanais e mensais. O
retorno em mídia espontânea impressa 1 resultou em R$ 826.039 (oitocentos e vinte e seis mil
e trinta e nove reais). Se somados os números de inserções em rádio e televisão com entrevista
e divulgação de notícias enviadas, contabilizou 686 (seiscentos e oitenta e seis), além de outras
146 (cento e quarenta e seis) entrevistas e aproveitamento de mídia em portais/sites e revistas.
Dentre os trabalhos realizados pelo setor também teve destaque a elaboração das
apresentações institucionais, a criação de anúncios, para reforçar a importância da Ferrovia no
crescimento e desenvolvimento sustentável da região Sul de Santa Catarina. A veiculação de
peças em veículos-chave também garantiu bons resultados à imagem da empresa.
1
Vale lembrar que a empresa não tem acesso a todos os periódicos e que a margem de erro para mais é de 12% de
publicações, segundo dados da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
55
8 ANÁLISE DE DESEMPENHO
Todo o transporte oriundo das minas foi realizado pela ferrovia, excluindo-se o carvão
mineral marombado, que totalizou 85.369,77 toneladas, produzido na bacia de finos localizado
próximo ao complexo termelétrico, em Capivari de baixo – SC, onde não se tem acesso
ferroviário.
Como está estabelecido no contrato de fornecimento do carvão mineral (Minerador x
ENGIE) e no contrato de transporte (Minerador x FTC), o faturamento é realizado em base
faturamento, ou seja, com 6% de umidade. Houve uma perda em relação a carga transportada,
78.076,33 toneladas, sobre os quais não há faturamento, devido a correção de umidade.
Da tabela anterior, verifica-se que o transporte (bf) em 2017, foi 6,53% menor que no
ano anterior.
57
9 CONTROLADORIA
Analisando os dados, verifica-se que em 2017 houve uma redução na receita líquida de
2,26% em relação a 2016, motivado pela redução de transporte de carvão no período.
O EBITDA apresentou um aumento de 14,88% em relação a 2016, totalizando R$
19.138 mil. Isto significa que, não considerando os encargos financeiros, os impostos e as
depreciações e amortizações, a empresa apresentou um lucro nas suas operações de R$ 19.138
mil.
Em 2017 a Companhia apresentou um lucro de R$ 6.052 mil, já no exercício de 2016
houve um prejuízo de R$ 6.574 mil.
Dos demais indicadores pode-se ter a seguinte análise:
58
No exercício de 2017 o EBITDA aumentou em R$ 2.479 mil e a margem EBITDA
também aumentou em 5 pontos percentuais, comparado ao exercício de 2016. A medição
econômica EBITDA é feita tomando-se por base o resultado da companhia, antes dos encargos
financeiros, impostos, depreciações e amortizações. A margem do EBITDA é calculada
tomando por base o resultado EBITDA sobre a receita operacional líquida.
Houve uma pequena redução no percentual de endividamento, de 95% em 2016 para
92% em 2017. O Endividamento avalia se a empresa está operando com recursos de terceiros
em demasia e representa riscos ao negócio. Quanto maior o endividamento, maior o risco.
Limites de normalidade: de 35% a 75%.
Já no índice de liquidez corrente houve aumento, comparando ao exercício de 2016, de
0,58 em 2016 para 0,85 em 2017. Para cada R$ 1,00 gerado pela empresa a mesma possui R$
0,85 para saldar suas dívidas. A Liquidez Corrente mede a capacidade da empresa em saldar os
seus compromissos financeiros e dívidas de curto prazo. Limite de normalidade: de R$ 0,75 a
R$ 2,00.
59
As parcelas correspondentes à concessão foram pagas à Agência Nacional de
Transportes Terrestres.
Por ser uma Companhia de Capital Fechado, a mesma deixou de informar o DVA –
Demonstração do Valor Adicionado, conforme orientação do Manual de Contabilidade do
Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga e Passageiros, item 8.1.2 – Divulgações
Gerais, página 294.
Aos acionistas é garantido um dividendo mínimo de 25% calculado sobre o lucro líquido
do exercício, ajustado em conformidade com a legislação societária vigente.
a) Investimentos
60
Tabela 26: Demonstrativo dos investimentos em 2017 – previsto X realizado
DESCRIÇÃO Previsto Realizado Variação Var. %
EQUIPAMENTOS DE SINALIZACAO 97.290 73.524 -23.766 -24,43 %
APARELHOS E EQUIP. DE TELECOM. 27.500 30.884 3.384 12,31 %
MAQ, APARELHOS E EQUIP. OFICINAS - 10.400 10.400 -
MAQ, APARELHOS E EQUIP. SEGURANCA 40.000 911 -39.089 -97,72 %
MOVEIS E UTENSILIOS - 24.014 24.014 -
EQUIPAMENTOS ELETRONICOS DE DADOS 24.000 23.748 -252 -1,05 %
SISTEMAS APLICATIVOS E SOFTWARE 8.000 1.138 -6.862 -85,78 %
VAGÕES 118.800 - -118.800 -100,00 %
VIA PERMANENTE 2.207.731 2.634.625 426.894 19,74 %
Infraestrutura 827.200 944.272 117.072 14,15 %
Superestrutura 1.380.531 1.690.353 309.822 22,44 %
BENFEITORIAS EM INSTALAÇÕES 105.000 433.120 328.120 312,49 %
OUTROS PROJETOS EM ANDAMENTO 150.000 21.800 -128.200 -85,47 %
TOTAL 2.778.321 3.254.165 475.844 17,13 %
Fonte: Controle Orçamentário (base contábil)
61
10 METAS DA CONCESSÃO
A produção global realizada no exercício foi de 204,87 milhões de TKU, de acordo com
o registro no SAFF, realizando 131,28% da meta global estabelecida pela Resolução No.
4137/2013, de 156,06 milhões de TKU. Há uma pequena diferença na produção da
concessionária, uma vez que as distâncias dos fluxos divergem em alguns trechos.
Com relação as metas por trecho estabelecidas pela Resolução 4137/13, para o ano de
2017, a FTC alcançou as metas, exceto uma, a do Trecho Sangão a Paz Ferreira. Neste caso, foi
devido a problemas com os clientes desse local, que deixaram de produzir carvão para o
CTJL/ENGIE, a partir de 2016. Dos 10 fornecedores, apenas 6 foram habilitados pela Tractebel
Energia. A opção do comprador foi por clientes que apresentassem as devidas certidões de
regularidade fiscal das empresas, possuíssem capacidade técnica, reservas suficientes para
fornecimento regular e preços competitivos. Todos os clientes instalados ao longo do trecho
ferroviário de Sangão não conseguiram se habilitar ao processo. O fornecimento do carvão
mineral e o transporte desse local se deu a partir dos demais clientes, nos demais trechos
ferroviários.
No entanto, a concessionária agregou mais um trecho a sua produção, não previsto para
as metas, o trecho Capivari – Imbituba, melhorando o desempenho das metas.
O desempenho está apresentado na tabela a seguir:
62
Como demonstrado, de acordo com os dados do SAFF, superou-se a meta global em
31,28%, mesmo com os problemas ocorridos com os clientes do trecho de Sangão.
No gráfico a seguir está caracterizada a produção comparada à meta global, desde o
início da concessão:
63
O gráfico a seguir ilustra o desempenho na redução de acidentes pela FTC, desde o
início da concessão:
64
11 FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS – ANTT
65
Neste Ofício foi determinado que fossem realizadas reparações, melhoramentos, substituições
e modificações, apresentando relatórios nos prazos de 60 e 90 dias.
Estes relatórios foram encaminhados nos respectivos prazos com as informações
pertinente ao solicitado em cada etapa, respectivamente pelas cartas: nº 084/FTC/2017 de
01/09/2017 e Carta nº 091/FTC/2017 de 27/09/2017.
Ocorreu nos dias 06 e 07 de abril de 2017 uma inspeção com o objetivo de verificar a
operação de descarga/movimentação de carvão mineral nos pátios da Tractebel Energia S.A.,
informada pelo Ofício nº 022/2017/GEAFI/SUFER, de 15/03/2017.
A resposta e documentação solicitada para análise foi encaminhada através da Carta nº
039/FTC/2017, de 29/03/2017.
66
11.4 Autuações e Penalidades
67
12 A CONCESSIONÁRIA EM NÚMEROS
68
Tabela 29: CARVÃO MINERAL – Indicadores Gerais de Transporte e Produção
Transporte Produção Trabalho Viagens Número de
MÊS Realizado Realizada Bruto Realizadas Vagões Utilizados
TU TKU TKB CARLOAD
JAN 210.761,10 15.663.463,60 26.011.764,10 3.457 196
FEV 204.632,26 15.264.035,60 25.315.623,00 3.349 199
MAR 215.946,38 16.104.465,10 26.788.952,60 3.556 196
ABR 176.309,48 13.060.405,00 21.733.911,20 2.910 194
MAI 196.339,34 14.536.922,50 24.200.816,90 3.237 197
JUN 197.798,96 14.745.956,70 24.551.468,60 3.262 193
JUL 194.644,40 14.472.898,10 24.076.385,10 3.205 194
AGO 204.754,10 15.244.134,00 25.414.807,50 3.387 193
SET 206.759,80 15.454.724,70 25.794.154,20 3.425 192
OUT 205.613,12 15.299.474,30 25.483.948,40 3.390 192
NOV 207.811,02 15.428.400,70 25.721.850,00 3.422 195
DEZ 170.550,08 12.618.601,60 21.039.825,40 2.811 191
TOTAL 2.391.920,04 177.893.481,90 296.133.507,30 39.411 -
Fonte: Dados Primários
69
Tabela 35: CONTÊINERES – Indicadores Gerais de Transporte e Produção
Transporte Produção Trabalho Viagens
Número de
MÊS Realizado Realizada Bruto Realizadas
Vagões Utilizados
TU TKU TKB CARLOAD
JAN 21.552,05 2.219.861,30 4.685.099,30 755 31
FEV 21.295,52 2.193.438,40 4.426.249,00 683 32
MAR 26.386,96 2.717.857,80 5.815.233,70 943 31
ABR 19.010,81 1.958.112,20 4.023.883,60 635 27
MAI 21.976,58 2.263.589,60 4.688.183,30 743 33
JUN 29.740,68 3.063.288,20 6.465.895,14 1.041 30
JUL 28.385,22 2.923.676,90 6.075.922,20 966 28
AGO 27.759,45 2.859.244,70 6.296.601,30 1.063 30
SET 21.254,14 2.189.177,20 4.756.548,90 784 30
OUT 22.971,45 2.366.059,40 5.101.066,10 837 30
NOV 25.452,03 2.621.559,70 5.453.402,70 870 31
DEZ 20.257,55 2.086.529,30 4.770.077,95 812 32
TOTAL 286.042,44 29.462.374,70 62.558.163,19 10.132 -
Fonte: Dados Primários
70
Tabela 38: CARVÃO - Fluxos de Transporte por origem com destino o CTJL
SANGÃO BOA SIDERÓPOLIS NOVO Outros
FLUXO URUSSANGA CAPIVARI TOTAL
Forquilhinha VISTA Rio Fiorita HORIZONTE (*)
2001 28,49% 3,99% 51,26% 10,16% 0,00% 0,00% 6,10% 100%
2002 23,59% 1,05% 51,81% 14,04% 8,88% 0,00% 0,63% 100%
2003 19,34% 0,00% 40,71% 38,08% 1,87% 0,00% 0,00% 100%
2005 20,44% 0,00% 43,91% 35,65% 0,00% 0,00% 0,00% 100%
2006 20,25% 0,00% 36,64% 43,11% 0,00% 0,00% 0,00% 100%
2007 18,87% 0,00% 51,85% 29,28% 0,00% 0,00% 0,00% 100%
2008 8,09% 0,00% 50,73% 41,18% 0,00% 0,00% 0,00% 100%
2009 15,38% 0,00% 51,17% 32,66% 0,60% 0,19% 0,00% 100%
2010 31,61% 0,00% 48,14% 7,41% 8,36% 4,48% 0,00% 100%
2011 30,66% 0,00% 50,92% 10,79% 4,99% 2,62% 0,02% 100%
2012 24,97% 0,00% 49,35% 9,66% 14,39% 1,63% 0,00% 100%
2013 28,33% 0,00% 54,04% 15,82% 0,00% 1,81% 0,00% 100%
2014 21,85% 0,00% 57,73% 17,20% 0,00% 3,22% 0,00% 100%
2015 10,08% 0,00% 73,17% 15,83% 0,00% 0,92% 0,00% 100%
2016 0,24% 0,00% 71,54% 22,98% 0,00% 5,24% 0,00% 100%
2017 0,05% 0,00% 66,90% 24,52% 0,00% 8,53% 0,00% 100%
Fonte: Dados Primários
Obs.: Considerando os clientes de descarga – pode haver influências decorrente da blendagem.
71
Tabela 40: PLATAFORMAS - Desempenho dos vagões no transporte de carga geral
Viagens Vagões Utilizados Distância Viagens por Carga média
ANO Realizadas Média Anual Percorrida Vagão/Ano Por Viagem
(qde.) (qde) (km) (qde) (t)
2004 369 25 69.168 14,76 23,45
2005 1.068 33 220.646 32,36 29,91
2006 1.158 24 242.914 48,25 32,87
2007 698 24 149.372 29,08 30,15
2008 - - - - -
2009 513 18 109.782 28,50 33,11
2010 759 35 165.642 21,69 31,46
2011 157 7 32.126 22,43 32,19
2012 - - - - -
2013 74 3 7.770 24,67 29,62
2014 4.106 22 506.909 186,64 29,96
2015 7.810 25 832.561 311,36 28,45
2016 9.212 32 1.041.503 292,44 28,63
2017 10.132 30 1.718.718 333,11 26,90
Fonte: Dados Primários
72
12.2 Índices de Produtividade
73
13 PALAVRAS FINAIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
75
FERROVIA TEREZA CRISTINA S.A
CNPJ Nº 01.629.083/0001-45
ATIVO
2017 2016
)(5529,$7(5(=$&5,67,1$6$
&13-1
'(021675$d®2'25(68/7$'2'26(;(5&Ì&,26(1&(55$'26(0'('(=(0%52'(H
9DORUHVH[SUHVVRVHPPLOKDUHVGHUHDLV
5(68/7$'2$17(6'$(48,9$/(1&,$3$75,021,$/
('25(68/7$'2),1$1&(,52
$V1RWDV([SOLFDWLYDVGD$GPLQLVWUDomRVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDV'HPRQVWUDo}HV&RQWiEHLV
5
)(5529,$7(5(=$&5,67,1$6$
&13-1
'(021675$d®2'$6087$d¯(6'23$75,0Ñ1,2/Ì48,'2'26(;(5&Ì&,26(1&(55$'26(0
'('(=(0%52'(H
9DORUHVH[SUHVVRVHPPLOKDUHVGHUHDLV
5HVHUYDGH 5HVXOWDGRV
&DSLWDO 7RWDO
/XFURV $FXPXODGRV
6RFLDO
)(5529,$7(5(=$&5,67,1$6$
&13-1
'(021675$d®2'26)/8;26'(&$,;$(0'('(=(0%52'(H
9DORUHVH[SUHVVRVHPPLOKDUHVGHUHDLV
$V1RWDV([SOLFDWLYDVGD$GPLQLVWUDomRVmRSDUWHLQWHJUDQWHGDV'HPRQVWUDo}HV&RQWiEHLV
FERROVIA TEREZA CRISTINA S.A
CNPJ Nº 01.629.083/0001-45
2017 2016