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guarda compartilhada para o melhor interesse das crianças e dos seus genitores.
idéias de igualdade, afetividade e, sobretudo, de dignidade humana (Art. 1º, III, Art.
1
laço do vinculo jurídico e conjugal que ainda é o ato mais solene na formação
bem estar da criança. É neste contexto que surge a guarda compartilhada, objeto
2
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A LEI 11.698 DE JUNHO DE 2008 (Lei José Lucas) - Alterou os arts. 1.583
eventuais.
onde aquele que fica com a criança é o responsável por tomar decisão referente à
3
1. GUARDA
francês garde, mas pode ser interpretado de uma forma genérica, expressando
de posse que é exercida por apenas um dos genitores (guarda única ou sole
O poder familiar é muito mais uma obrigação dos pais para com os filhos e
filho. Ao passo que o fornecimento de alimentos é dever que não se extingue com
a desunião do casal.
1
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3533&p=2 – Acesso em 31/10/09
4
“(...) aquele dos genitores a quem é atribuída a guarda, tem-na não apenas
Guarda Compartilhada.
criticando:
entre pais e filhos, uma vez que propicia o afastamento entre eles, lento e gradual,
2
GOMES, Orlando. Direito de Família. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1981, p. 281.
5
comprometida participação na vida dos filhos depois de finda a sociedade
conjugal”. 3
alternados de tempo.
alternada, segundo um ritmo de tempo que pode ser um ano, um mês, uma
permanecendo o filho uma semana com cada um dos pais não é aconselhável pois
retrocessos irrecuperáveis. 5
3
GRISARD, Waldir Filho. Guarda Compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 108.
4
Recurso desprovido." (TJMG - Apelação Cível nº 1.0000.00.328063-3/000 – rel. Des. LAMBERTO
SANT´ANNA – Data do acordão: 11/09/2003 Data da publicação: 24/10/2003).
5
(RJ 268/28). (TJSC - Agravo de instrumento n. 00.000236-4, da Capital, Rel. Des. Alcides Aguiar, j.
26.06.2000).
6
Este modelo de guarda se opõe fortemente à continuidade do lar, que deve
ser respeitada para preservar o interesse da criança. Como já dito não está
diária do menor.
Com o fim da relação conjugal, os cônjuges terão que resolver qual o melhor
modelo de guarda para o filho, podendo ser uma decisão consensual estando de
entre os genitores.
virtude que este depende da mãe de forma absoluta, para a própria sobrevivência
6
APASE - Associação de Pais e Mães Separados. Guarda de Menores. TJ-SP. Disponível em
<http/www.apasesp.com.br/jurisprudencia/jurisprudencia_08_04_02.html. Acesso em 31/10/09
8
Ocorrendo a decisão de guarda para a genitora, o genitor não perderá o
3. DA GUARDA COMPARTILHADA
Nesse novo instituto legal, um dos pais pode manter a guarda física do filho,
enquanto partilham em igualdade sua guarda jurídica, o genitor que não mantém
consigo a guarda material, não se limita a fiscalizar a criação dos filhos, mas
Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU em 1948, prevê a igualdade
7
http://www.pailegal.net/. Acesso em 31/10/09
9
dos sexos no momento de dissolução dos vínculos matrimoniais. Em 1989 a ONU
elaborou a Convenção sobre os Direitos da Criança, em vigor desde 1990, que traz
e contato com os pais caso não haja prejuízo para a prole. Neste mesmo ano foi
importância vem do fato de se permitir a opção dos pais pelo exercício comum do
decidirem.
Francês, em seu art.287, dispõe que, após a oitiva dos filhos menores, o juiz deve
8
O artigo 287 do CC Francês, com as alterações da Lei 87.570/87 tem a seguinte redação:
“Conforme o interesse das crianças menores, a autoridade parental é exercida, quer em comum
pelos dois genitores, depois que o juiz colheu suas opiniões, quer por um deles. No caso de
exercício em comum da autoridade parental, o juiz indica o genitor na casa de quem as crianças
tem sua residência habitual”. GANANCIA, Daniele. Justiça e Mediação Familiar: uma parceria a
serviço da co-parentalidade. Revista do Advogado. São Paulo: AASP, nº 62, março/2001, p.11.
10
perante o juiz com base no art.374-2 do mesmo Diploma Legal. O Direito Francês
maneira uniforme em todo o país. As estatísticas demonstram que cada vez mais
11
parental (conjunto de atribuições, direitos e deveres dos pais em relação aos filhos)
passa a ser exercida conjuntamente, não somente por aquele que tem o convívio
autoridade parental aos pais que desejam continuar a relação com os filhos quando
ansiedade e do estresse sobre os filhos. Conclui-se que um dos pais pode manter
criança com seus genitores após a separação destes e ao mesmo tempo mantém
12
menor. A guarda compartilhada tem o apoio constitucional, por força do que prevê
a sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher, além
possível com ambos os pais, salvo exceções. Enfim, resta claro que o poder da
guarda para a mãe, uma questão cultural, já não mais prevalece. A nítida
quando a profissão da mulher era do lar, o que já não condiz com a nossa
guarda compartilhada não deve ser imposto como solução para todos os casos,
obriga a permanência dos pais na mesma cidade, o diálogo entre o casal, e demais
amigavelmente.
vida familiar de cada um dos genitores, além de ter uma convivência igualitária.
pois considera que a justiça dá plenos poderes a guardiã que detém a guarda.
Alguns desses pais acabam por afastar-se de seus filhos provocando, sem dúvida
pagar o maior tributo por tais comportamentos, visto que sofrem por viver em meio
vantagens tanto para os genitores quanto aos filhos, restando aos operadores do
exceção.
pode se estender à ruptura parental, pois a criança precisa de ambos para ter um
caminho possível para assegurar aos filhos de pais separados a presença contínua
14
contato entre eles para as decisões em comum sobre a vida dos filhos. Assim a
seria até contraditório, tendo em vista que nesses casos as partes pretendem
guarda obrigaria um contato maior que o desejado, sujeitando os filhos a toda sorte
de intrigas e problemas entre seus pais. “(...) pais em conflito constante, não
casos, os arranjos da guarda compartilhada podem ser muito lesivos aos filhos.”9
Essa teoria, dita objetiva, ou do risco, tem como postulado que todo dano é
indenizável, e deve ser reparado por quem a ele se liga por um nexo de
9
GRISARD, Waldir Filho. Guarda Compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 174.
10
Gonçalves, Carlos Roberto. Sinopses jurídicas – Direito das Obrigações. Parte Especial. Vol. 6.
Tomo II. Responsabilidade Civil. São Paulo. Editora Saraiva. Pag: 09.
15
causalidade, independente da culpa. Nos casos de responsabilidade objetiva, não
se exige prova de culpa do agente para que seja obrigado a reparar o dano.
Art.159 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar
Art.186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
Art. 927 - Aquele que por ato ilícito(arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigá-lo a
repará-lo.13
Caso o menor também tenha bens, poderá ser ele também responsável solidariamente com
I – os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
Art. 933 – As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
civil solidaria.
11
Código Civil de 1916
12
Código Civil de 2002
13
Código Civil de 2002
16
solidariedade da responsabilidade civil dos pais, passando o encargo apenas para
púbere, lhe restando apenas atribuir todas as provas lícitas para se isentar da
Ter cometido falta na educação ou vigilância do menor, além das causas gerais:
Porém, caso a opção seja pela guarda compartilhada, seja ela somente
pais, uma vez que o quadro não se alterou e dessa forma não existe a figura da
imediatidade e fiscalização.
“Artigo 5º — Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
I — homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
(...)
17
(...)
Artigo 229 — Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
Estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente os direitos dos filhos, bem como
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar
dignidade.
(...)
danos decorrentes de qualquer ato culposo, ou doloso, praticado pelo filho menor.
A noção de guarda que aqui deve-se ter, é em sentido mais jurídico que
responsabilidade dos pais deveria ser excluída, sempre que a criança fosse
confiada a um terceiro.
aos pais.
Neste caso é fundamental a coabitação dos filhos menores com os pais, por
da responsabilidade civil.
para que se lhe impute um fato culposo, logo, uma criança demente não tem
14
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais, 1997. p.218
19
Questão que aparece dividindo a doutrina e de caráter mais complexo,
determinado dano com base em fato culposo, contudo, se comprovado for que o
ato praticado por esta criança era destes que pode ser praticado por outras
solidariamente responsáveis pelos atos dos filhos, já que sobre os genitores decai
guarda de um dos genitores), não há mais que se falar em solidariedade, uma vez
responsabilidade.
Esta regra como muitas outras do direito de família não é absoluta, assim, o
20
coabitação não só como um vínculo de dependência jurídica. Mas também de
exoneração, ou seja, força maior, caso fortuito, culpa de terceiro, etc., nestes
3.4.1. Alimentos
Na nossa legislação atual os pais são responsáveis pelo sustento dos filhos,
do CC, englobando, guarda, sustento e educação; art. 1.696 do CC, que diz serem
O juiz deve buscar qual valor será necessário para o sustento dos filhos com
genitores, para determinar o valor que cada um contribuirá para o sustento do filho.
Um dos genitores pode ser escolhido para administrar o valor pago pelo outro ou o
juiz poderá determinar que seja pago in natura, as despesas dos filhos, dividindo
21
Qualquer que seja a espécie da guarda, se qualquer dos pais faltar com a
Aquele que não detiver a guarda física dos filhos será o responsável por
uma pensão mensal a ser paga ao ex-cônjuge. Esta pensão deve ser definida de
Artigo 21 — O pátrio poder será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe,
na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em
divergência.
Artigo 22 — Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
as determinações judiciais”.15
dignamente a prole, pois este já era um dever com a família unida não podendo
15
Estatuto da Criança e do Adolescente
22
decidem de comum acordo, o montante da pensão, conforme as possibilidades de
3.4.2. Visitas
Art. 15 da Lei 6.515/77 – “Os pais, em cuja guarda não estejam os filhos,
poderão visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo fixar o juiz, bem como
“O direito de visita não é um “direito” dos pais em relação aos filhos, mas é,
direito de ter amor de um pai ausente, direito de gozar da presença decisiva do pai,
dever que a lei impõe àquele genitor que se vê privado da presença contínua do
filho.16
da CF.
16
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p.
222.
23
judiciais em que a guarda é única. Ou seja, quinze dias com cada ums dos
genitores.
presença da criança com cada qual de seus pais, para possibilitar os arranjos de
férias nos respectivos locais de trabalho de ambos. O afastamento dos filhos nos
períodos de férias, para praias, acampamentos, etc., mesmo que por um breve
igualdade.
3.5. Residência
Essa decisão dos pais é essencial para a estabilidade da criança que terá
menor, sendo preferível que os pais residam dentro da mesma área escolar ou
respectivas escolas.
17
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 271.
24
Quanto ao local da residência, esse será determinado pelo juiz ao analisar a
situação do casal.
“(...) poderá ser a casa materna (se a mãe apresenta melhores condições de
da mãe, mas, na sua maioria a residência lhe tem sido reconhecida porque
as crianças são menores, a mãe delas se ocupa (ou porque não trabalha ou
porque dispões de mais tempo) e o pai declina desta prerrogativa por temer
paternidade”.18
3.6. Educação
educação dos filhos, em consonância com o art. 229 da CF, bem como o art. 33 do
ECA.
18
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p.
272
25
4. A PRÁTICA NA MODALIDADE DE GUARDA COMPARTILHADA
de cada um dos pais por certo tempo. Isso define a chamada guarda alternada,
A guarda compartilhada não exige, na prática, que o filho tenha duas casas
permaneça com um dos pais, desde que resguardado ao outro guardião (jurídico) o
situação.
26
Quando imerge o conflito, pelo rompimento do vínculo da convivência, a
inúmeras vezes, a ruptura separa os pais, mas nunca os filhos (mesmo que
6. CONCLUSÃO
19
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais. São Paulo: Revista dos Trbunais, 1997, p.
271
27
O objetivo da guarda compartilhada é tão somente buscar para os menores
que convivem com pais separados uma melhor condição de vida e crescimento
saudável, sempre buscando o que é prioritário para o seu bem estar e felicidade.
mediação familiar é um método disponível para prestar apoio aos pais em busca de
Torna-se importante, pois a família unida faz com que o menor desfrute dos
conseqüentemente afasta o menor daquele que não tem a guarda jurídica o que
ANEXO 01
28
Sobre o Movimento Pais para Sempre20
Santiago.
facilitar que todas as crianças possam continuar a ter pai e mãe presentes mesmo
após a separação.
Durante os últimos oito anos, o Movimento Pais para Sempre lutou pela
aprovação no Congresso Nacional para que a Lei José Lucas fosse aprovada e
sancionada.
melhor caminho!
ANEXO 02
20
http://pais-para-sempre.blogspot.com/2008/09/movimento-pais-para-sempre-no-brasil.html
29
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes
fatores:
II - saúde e segurança;
III - educação.
§ 4o (VETADO)." (NR)
30
"Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I - requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação
cautelar;
mãe.
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será
com o filho.
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da
31
Art. 2o Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua
publicação.
ANEXO 03
21
http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=449
32
Por que escolher a Guarda Compartilhada?
especial para as crianças. Porém, existe hoje uma forma para evitar que este
Está em vigor a Lei José Lucas (Guarda Compartilhada) que garante que a
separação.
nascimento. Toda criança tem o direito de convivência com ambos os pais e com
Como a Lei José Lucas é muito recente, várias são as dúvidas sobre como
33
Alguns casais têm preferido dividir o tempo da seguinte maneira:
aula (terças e quintas, por exemplo) e leva no dia seguinte à escola. Nos finais de
semana alternados, cada um fica de sexta à noite até a segunda, levando à escola.
criança.
Para ajudar no início, é bom que existam algumas regras em comum, como
34
Não existe uma idade mínima para começar a Guarda Compartilhada, o
importante é não deixar os filhos perderem contato com seus pais. A Guarda
Pode ser que nas primeiras semanas existam pequenas resistências dos
Nestes casos, é muito importante o papel dos pais para que a criança sinta
A criança ama ambos os pais e não deve nunca sofrer pressão para que
dia-a-dia?
Esta situação é comum até em casais que vivem sob o mesmo teto.
Quantas vezes um filho pede alguma coisa para a mãe e ela diz quem resolve é o
É claro que em vários momentos será necessária uma boa conversa entre
pai e mãe para solucionar dúvidas sobre o que é ideal pra os filhos.
35
5- E a pensão de alimentos?
O ideal é fazer uma avaliação sobre os gastos dos filhos e depois fazer uma
É certo que cada caso é um caso e deve ser avaliado em separado. Pode
acontecer que um dos pais esteja desempregado e não possa contribuir com a
metade e, neste caso, o outro deverá contribuir com uma parcela maior.
conjunto. Cada um deve contribuir sempre para o bem estar dos filhos, mesmo
36
Com a sanção da Lei, o Brasil reconhece que a Guarda Compartilhada é um
aplicação.
A Lei diz também que, não havendo acordo, o Juiz decidirá, sempre que
O Judiciário não tem poder para não aplicar a Lei apenas porque alguém
Compartilhada?
A Lei José Lucas foi feita para os filhos, porém também ganham as mães
em especial.
novamente, e a Guarda Compartilhada permite que ela tenha mais tempo para
tudo isto.
37
Toda a criança tem a necessidade em sua formação de ter as figuras de
da criança.
Quando existe alguma dúvida sobre o melhor regime a ser escolhido para a
A criança não deve receber nenhuma pressão dos pais para que tomem
Lembrem-se que nada é mais cruel para um filho do que ter que escolher
Qualquer pressão sobre os filhos vai ser descoberta pela equipe do Estudo
Social e o genitor que cometer esta violência contra os filhos poderá sofrer
sanções.
38
9- Se eu levar várias testemunhas para contar como sou bom pai ou
Cada caso é um caso, uma boa conversa com seu advogado vai ajudar você
Lembre, porém, que você não está indo para uma guerra.
pai que detém a Guarda. É uma atitude em favor da melhor criação do filho.
Tudo o que é importante para a formação dos filhos deve ser tratado entre
pai e mãe.
médico.
mesmo sem o contato (é claro que sempre que possível ele também deve ser
que o filho sinta que realmente a guarda é compartilhada e que ele pode contar
39
com seus pais. Lembramos que um destes momentos é a reunião de pais na
escola.
11- Então vou ter que ver o meu ex-marido ou ex-mulher de vez em
quando?
É verdade, vai ter sim. Afinal, os filhos são para sempre. Porém, com a
existe agora são apenas pais, mães e filhos, que merecem qualquer sacrifício por
sua felicidade.
nossos netos.
Eles vão entender que o amor aos filhos vai além do amor entre pai e mãe e
diferentes?
poder de decisão, e podemos tomar decisões à distancia, via telefone fixo, e-mail,
celular, etc.
40
O que fica prejudicada neste caso é a convivência, que deve ser
Infelizmente, o Judiciário não pode impor o amor dos pais aos filhos. Neste
caso o Juiz poderá até definir o compartilhamento, mas em pouco tempo está
Guarda será única. Existem algumas maneiras para ajudar este pai ou mãe
caminhos é o Conselho Tutelar que pode ajudar muito. Amigos em comum, escola
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
41
5. GRISARD, Waldir Filho. Guarda Compartilhada: um novo modelo de
responsabilidade parental. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 174.
9. http://pais-para-sempre.blogspot.com/2008/09/movimento-pais-para-sempre-
no-brasil.html
BIBLIOGRAFIA
13.07.1990.
42
4. GONÇALVES, Carlos Roberto. Sinopses Jurídicas – Direito das
Saraiva, 2003, p.
2002.
Lúmen Juris.
43
44