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A.’. M.’.
URIM & TUMIM 4294
IINSTR.’. P/. APR.’. MAÇ.’.
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
O que é Maçonaria
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) DIG.’. 1° Vig.’., quais são os princípios da Maçonaria?
1° Vig.’. A Liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos sejam eles instituições, raças,
nações; a Igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou
nacionalidade; a Fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo Criador e,
portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.
1°Vig.’. Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) DIG.’. Orad.’. , o que entende a Maçonaria por Moral?
Orad.’. Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei
natural e universal que rege todos os seres racionais livres. É a demonstração científica da
consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos
direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da
justiça.
Orad.’. A Maçonaria entende que Virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido,
é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem
interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a
morte, quando se trata do cumprimento do dever.
Orad.’. A Maçonaria entende por Dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade.
Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos
nossos semelhantes. A Maçonaria resume o Dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao
próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
V.’.M.’. -o- Para ser maçom é necessário renunciar a religião a qual se pertence?
Secr.’. Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que
acredite em um só ser criador, O Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Geralmente existe uma
crença entre os católicos, mas, ilustres prelados têm pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o
Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América
Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo António Feijó;
Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira; Frei Miguelino, Frei
Caneca e muitos outros.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) 1°Vig.’. quais outros homens ilustres que foram
maçons?
1°Vig.’. Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; músicos como Beethoven, Haydn e
Mozart; militares como Frederico o Grande, Napoleão Bonaparte e Garibaldi; poetas como Byron,
Lamartine e Hugo; escritores como Castellar, Mazzini e Espling.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) 2° Vig.’. quais os nomes de destaque no Brasil que
foram Maçons?
2° Vig.’. Dom Pedro l, José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de
Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Moraes, Campos Saltes, Rodrigues
Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa, José do
Patrocínio, Bento Gonçalves, Joaquim Nabuco e muitos outros.
2° Vig.’. A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores
feitos de nossa história, em que os maçons tomaram parte.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) DIG.’. 2° Vig.’. , quais as condições individuais
indispensáveis para poder pertencer à Maçonaria?
2° Vig.’. Crer na existência de um princípio criador; ser homem livre e de bons costumes; ser
consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma
profissão ou ofício lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua
família e a sustentação das Obras da Instituição.
2° Vig.’. Em princípio, tudo que se exige ao ingresso em qualquer instituição: respeito aos seus
estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os
princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento
às leis do país em que vive etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta
correta e digna dentro e fora da Maçonaria; dedicação de parte do seu tempo para assistir às
reuniões maçônicas, a prática da moral, da igualdade e da solidariedade e da justiça em toda a sua
plenitude. Ademais se proíbe terminantemente dentro da Instituição, as discussões político-
partidárias e de cunho religioso-sectário, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os
homens a fim de evitar que sejam divididos por pequenas questões alheias aos fundamentos
maçônicos.
Iniciação Maçônica
V.’.M.’. -o- A cerimônia de recepção na maçonaria, também chamada de iniciação não é uma
fórmula arbitrária; resulta da estratificação milenar e tem significação e uma importância que escapa
à observação superficial e só se revela à meditação profunda. Na cerimônia de recepção encontram-
se, alegoricamente reunidos, todos os elementos, cuja íntima compreensão e prática sincera, são
capazes, mediante o esforço individual do iniciado de transformar a P.’. B.’. (o homem escravo de
seus vícios, preconceitos e paixões) na P.’. P.’. , (o obreiro iluminado pela inteligência Criadora que
gera a virtude e a integração do homem). Iniciação significa um ingresso num novo estado moral ou
material em que começamos uma nova maneira de ser ou viver. Este novo estado esta maneira de
ser ou de viver é o que caracteriza o iniciado e o distingue do profano. A iniciação é um nascimento
ou renascimento interior, isto é, a transformação íntima do próprio ser para gozar uma nova visão da
realidade, passando a Ter uma nova maneira de pensar, viver, falar e agir palavras puras,
pensamentos puros e ações puras. Por isso o símbolo fundamental da iniciação é a morte, como
preliminar para uma nova vida, isto é, a morte simbólica da Câmara de Reflexão, necessária e
indispensável ao renascimento iniciático.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’.(Nome Histórico) DIG.1. Orad.1. , o que representa a Câmara de
Reflexões?
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) 2° Vig.’., o que evoca a cor negra na Câmara de
Reflexões?
2° Vig.’. A cor negra da Câmara evoca a antiga fórmula alquímica e hermética do V.I.T.R.I.O.L -
"Visita Interiora Terrae Retificando que Inventes Occultum Lapidem"- (Visita o interior da terra, e
retificando-se, encontrarás a Pedra Oculta) - quer dizer, desce às profundezas da terra e sob a
superfície da aparência exterior que oculta a realidade interior das coisas que a revela, retificando
teu ponto de vista e tua visão mental com o esquadro da razão e do discernimento espiritual
encontrarás a pedra oculta que constitui o segredo dos sábios, isto é, a própria sabedoria.
V.’.M.’. -o- O que tendes a dizer sobre os ossos e as imagens da morte ali presentes?
2° Vig.´. Os ossos e imagens da morte que se acham representados nas paredes da Câmara,
além de indicarem a morte simbólica que se pede ao iniciando para seu renascimento, mostram os
fragmentos esparsos e desunidos da realidade, da morte e dividida aparência exterior, cuja vida e
unidade deve buscar na realidade.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) 1° Vig.’., o que representa o Grão de Trigo?
1° Vig.’. A Câmara de Reflexões constitui a prova da terra – a primeira, das quatro provas
simbólicas dos elementos e, por sua analogia, nos leva aos Mistérios de Elêusis, nos quais o iniciado
era simbolizado pelo grão de trigo sepultado no solo para germinar e abrir com seu próprio esforço
num caminho até a luz. A semente na qual se acha em estado latente, o potencial que toda planta
representa, perfeitamente, as possibilidades latentes no indivíduo que deve despertar e se
manifestar à luz do dia no mundo dos efeitos. Todo ser humano é efetivamente um potencial
espiritual ou divino, idêntico ao potencial latente da semente que deve ser desenvolvido ou induzir a
sua mais completa e perfeita expressão. Este desenvolvimento é comparável em todos os sentidos
ao desenvolvimento natural e progressivo de uma planta. Assim como a semente, que para poder
germinar e produzir a planta deve ser introduzida no solo, onde morre como semente, enquanto o
gérmen da planta futura começa a crescer.Assim também é o homem, que para manifestar as
possibilidades espirituais que se encontram nele, em estado latente, deve se prender e se concentrar
no silêncio da alma, se isolando de todas as influências exteriores e morrer para seus defeitos e
imperfeições, a fim de que o gérmen da Vida Nova possa crescer e se manifestar.
V.’. M.’. -o- O significado do Pão, da Água do Sal e Enxofre - A semente que deve morrer
na terra para produzir a nova vida da planta, cuja perfeição encerra um estado potencial, morreu
efetivamente no pão que se encontra sobre a mesa da Câmara de Reflexões para simbolizá-la. O
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) DIG.’. Orad.’. , qual o significado do Mercúrio?
Orad.’. A ação e interação entre duas tendências opostas são, portanto, destinadas a produzir
em nós, ativando dentro do estado latente em que se encontra nosso gérmen espiritual, o mercúrio
vital, ou princípio da Inteligência e Sabedoria, que corresponde ao SATVA da filosofia hindu, o ritmo
da natureza, produzido pela Lei de Harmonia e Equilíbrio. O pensamento em todos os seus aspectos
nasce, pois, naturalmente, no indivíduo, da ação e reação entre suas tendências ativas e passivas,
entre o amor e o ódio, a atração e a repulsão, a simpatia e a antipatia, o desejo e o temor. Cresce e
adquire sempre maior força, independência e vigor, quando lutam entre si o instinto e a razão, a
vontade e a paixão, o entusiasmo e a desilusão.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’.(Nome Histórico) DIG.’. 2° Vig.’. , o que podeis dizer sobre a simbologia
do Galo?
2° Vig.’. O novo nascimento ou regeneração ideal que indica que em todos os seus aspectos, a
Câmara de Reflexões tem o seu selo e se concretiza finalmente em um testamento, que é
fundamentalmente uma atestação ou reconhecimento dos deveres, ou seja, da tríplice relação
construtiva com o princípio interior individual e universal da vida consigo mesmo como expressão
individual da "Vida Una" e com seus semelhantes, como expressão exterior da Vida Cósmica.Trata-
se de um Testamento Iniciático muito diferente do testamento ordinário ou profano, porquanto que
este é uma preparação para a morte, enquanto que o testamento simbólico que se pede ao
recipiendário é uma preparação para a vida - para a nova vida do espírito que tem que renascer.
Morte e nascimento são na realidade dois aspectos enlaçados e inseparáveis da troca que se vai
realizar na forma de expressão interior e exterior da "vida eterna do ser". Na economia cósmica,
assim como na vida individual, a morte, cessão ou destruição de um aspecto determinado na
existência subjetiva, acompanha-se constantemente de uma forma de nascimento. Como símbolo da
morte do homem profano, indispensável ao nascimento do iniciado, o testamento que o candidato
faz é um testamento em que será chamado a converter-se depois ele próprio em executor, isto é, um
programa de vida que deverá realizar como uma compreensão mais esclarecida de suas relações
com todas as coisas. A compreensão de tais relações é o princípio da iniciação, o início efetivo de
uma nova vida, o testamento ou Dom que a si mesmo se basta, preparando-se para executá-lo; a
preparação necessária para as viagens ou etapas sucessivas do progresso que o esperam.
V.’. M.’. -o- A técnica de escrita maçônica compreende dois sistemas peculiares: o do alfabeto
maçônico e o das abreviaturas. Durante muito tempo o Sistema criptográfico maçônico foi utilizado
em comunicações sigilosas. Hoje, com a vulgarização dos métodos de construção de chaves do
alfabeto maçônico, tanto o inglês como o alemão, o sistema tornou-se mais uma curiosidade do que
um expediente eficiente de garantia de inviolabilidade de informação. Embora em desuso, pelas
razões já enfocadas, estamos distribuindo aos llr.´. , os Alfabetos Maçônicos: Sistema Alemão
Moderno; e o Sistema Inglês Moderno, usado no Brasil.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. Orad.’. , o que é Maçonaria?
V.’. M.’. -o- A importância de saber o vocabulário maçônico tem íntima relação com o último
conceito de Maçonaria, a que se referiu o Am.’. Ir.’. Orad.’., de que é um sistema de moral, velado
por alegorias e emblemas e ilustrado por símbolos. Ora, em sendo assim, fácil se torna chegar à
conclusão da real necessidade de familiarização com o vocabulário maçônico, uma vez que no caso
de qualquer instrução, discussão ou proposição, somente se chegará a um resultado profícuo se
antes se concordar quanto ao significado dos termos que se usem. Assim, quando falarmos em G.’.
A.’. D.’. U.’. , Loja, toque, marcha, etc., todos os llr.’. precisam saber exatamente a que nós estamos
referindo, motivo pelo qual importante se torna a familiarização com a terminologia adotada nesta
Sublime Instituição, principalmente através do Glossário do Apr.’. Mac.’. que já esta sendo
distribuído, em partes, aos Amados Irmãos.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , tendes a palavra.
2° Vig.’. Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. M.’. de CCer.’. , conduzi o(s) l(l)r.’. A(A)PR.’. para
ficar(em) entre CCol.’. (levanta-se e desloca-se para junto do(s) A(A)Pr.’.). Meu(s) A(A)m.’. l(l)r.’.
A(A)pr.’., hoje recordar-vos-emos a instrução recebida na vossa iniciação e avançaremos mais um
pouco no vosso aprendizado do conhecimento da Arte Real. Ao(s) l(l)r.’. Ihe(s) fora ensinado,
palavras, toque, sinais e a marcha por meio dos quais sereis acolhido por todos os maçons, em
qualquer parte do mundo. Há três ssin.’. o do Gr.´., o de Ord.’. ou Gut.’., e o de saudação,
relembrando o juramento que prestastes. Sin.’. do Gr.’. - (Executa e faz com que seja repetido, e
diz): estando de p.’. , unir os quatro dded.’. da m.’. dir.’., de modo que formem uma esq.’. com o pol.’.
e levar a m.’. dir.’. à base do pesc.’., com o Br.’., na horiz.’., formando uma esq.’. com o corp.’.O br.’.
esq.’. caído nat.’., ao longo do corp.’.. O Sin.’. do Gr.’., como se vê, consta de duas eesq.´.: a prim.´.
com o pol.´, e os dded.´. da m.´., dir.´. e a seg.´. com o br.´. dir.’. e o corp.’.. Este Sin.’. é também
chamado de Sin.’. Gut.’. Sin.’. de Ord.’. (Executa e faz com que seja repetido, e diz): O Sinal de
Ordem ou gutural deve ser feito sempre complementando o Sin.’. do Gr.’., com os pp.’. em esq.’.,
formando a tríp.’. esq.’. com o p.’. dir.’. voltado para a frente. Sin.’. de Saud.’. (Executa e faz com que
seja repetido, e diz); feito o Sin.’.de Ord.’., levar, rapidamente e com energia, a m.’. dir.’.
horizontalmente ao ombr.’. dir.’. formando uma linh.’. r.’. e, depois, deixá-la cair ao longo do corpo, de
modo a traçar, assim,uma esq.’., voltando ao Sin.’. de Ord.’.. Toq.’. (Executa, tomando a mão direita
do Apr.’., e faz com que seja repetido, e diz): O Toq.’. é dado, tomando-se com a m.’. dir.’. a m.’. dir.’.
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do Ir.’., tocando-se, levemente, com a extremidade do pol.´. a prim.´. f ai.´. do d.´. ind.´., dando-se-lhe
por um movimento imperceptível, t.’. ppanc.’., as d.’. prim.’. rráp.’. e a últ.’., mais esp.’.. Temos três
PPal.’.: a que consideramos Sagr.’., a de Pás.’. e a Sem.’..O Toque implica o pedido da Pal.’. Sagr.’.e
a resposta é a seguinte: N.’. v.’. p.’. d.’. s.’. s.’. d.’. a p.’. l.’. e eu v.’. d.’. a s.’.. Dá-se, então a palavra
sol.’., alternando, quem a pede e quem a dá, a começar pelo que a pediu, e depois, letr.’. a letra.’., a
começar por "J". Depois síl.’. a síl.’. iniciando por "Já" (Executa-se) A Pal.’. Sagr.’. somente pode ser
transmitida desta forma.Esta palavra significa que a sabedoria está em Deus. É o nome da Col.’. que
está ao Setentrião, junto à porta do Templo de Salomão, onde se reuniam os AApr. . Daí-me a
Pal.’.de Pas.’.O Apr.’. diz a palavra: NIACLABUT. A Pal.’.de Pas.´.,é transmitida por inteiro. É o nome
do filho de Lamech, o primeiro que transformou a fundição comum em arte de se trabalhar com
metais. A Pai.’. Sem.’..é dada semestralmente pelo Sob.’. Gr.’. Mestr.’. e constitui prova de
regularidade, só devendo ser transmitida pelo V.’. M.’. aos llr.’. do Quadr.’. Da Of.’. em Cad.’. de
Un.’., com as formalidades de praxe e ser incinerada logo depois. Sendo prova de regularidade, o
Ir.’., regular que não estiver presente à Sess.’. . Em que for transmitida, deverá pedir ao V.’. M.’., em
particular, a sua transmissão auricular. O Ir.’. Exp.’. deverá pedi-la, antes de admitir visitantes, e se
estes não a derem deverão receber desculpas, mas não deverão ser admitidos. Marcha - (executa a
marcha e diz ao(s) (A)Apr.’. para repeti-la, e esclarece): Estando à Ora.’., com os pp.’. em esq.’.,
executa-se a marcha, dando-se três passos morosos para a frente, avançando o p.’., d.’., e unindo-
lhe o cal.’., do p.’., e.’., sempre recompondo a esq.’., sem bater os pp.’., e sem arrastá-los no
chão.Em seguida, faz-se a saud.’., voltando a cab.’. (só a cab.’. e não o corpo) energicamente para a
dir.’., repetindo-se a saud.’., voltando-se a cab.’. energicamente para esq.’. .Sin.’. de Abst.’. (executa,
faz com que o Apr.’. repita. e diz): Em uma votação simbólica, ou seja, aquela que não é secreta e
nem nominal, a aprovação é manifestada pelo sinal de costume (executa o sinal e faz com que seja
repetido), como, por exemplo, na votação do balaustre da sessão anterior da Loja, na destinação do
Tr.’. de Solid.’. para determinada pessoa ou finalidade, etc. A desaprovação em tal caso é expressa
pela permanência do Ir.’. na posição em que se encontra (encenar o exemplo e fazer com que o Ir.’.
repita a encenação).E, quando quiser abster-se de opinar, por não ter participado da Sessão anterior
da Loja, na hipótese de votação do bal.’., deverá fazer o sinal de abst.’. (executar novamente o sinal
e fazer com que seja repetido). Am.’.
Ir.’.(Nome Histórico) Dig.’. M.’., de CCer.’., podeis conduzir o(s) (A)Apr.’. ao lugar que Ihe(s) compete
em L.’.. (Pausa)
V.´. M.´. -o- A March.’. do Apr.’. simboliza os estágios necessários de preparação e progresso
visando o acesso à Luz e à compreensão de sua Verdade. Representa a busca da Verdade e do
auto-aperfeiçoamento. Tem um significado de real importância para o entendimento do método
maçônico de instrução simbólica. O primeiro pass.’. do Apr.’. simboliza aquele estado de consciência
que caracteriza o iniciado e já o diferencia do profano: a consciência intuitiva da existência da Luz; a
consciência de a não possuir ainda e, finalmente, o desejo veemente de recebê-la. Representa o
primeiro estágio do progresso iniciático: o Progresso Moral. O segundo pass.’. da Mar.’. simboliza a
Perseverança no Trabalho Aplicativo, materializador de todo ideal e do progresso alcançado no
estágio anterior: aperfeiçoamento na arte de manejar o Cinzel da Razão e Maço da Vontade.
Representa o Progresso Intelectual. O Terceiro pass.’. da Mar.’. simboliza a consciência do ideal
coletivo e sua identificação com o ideal Iniciático de cada obreiro. Representa o terceiro e decisivo
estágio do progresso maçônico: o Progresso Espiritual.
V.’. M.’. -o- Am.’.Ir.´.(Nome Histórico)Dig.’. 1° Vig.’. , o que mais nos ensina a Mar.’.,do Apr.’.?
1° Vig.’. A alternância dos pp.’. ddir.’. e eesq.’. mostra, também que o progresso maçônico se
efetiva através da constante associação entre vários aspectos que representam o auto-
1° Vig.’. É o emblema do Apr.’. Mac.’.. Representa a sua imperfeição inicial manifestada pelas
reentrâncias das virtudes não desabrochadas; pelas deformações da educação defeituosa; pelas
protuberâncias dos vícios acumulados e pelo desalinhamento das paixões e
dos conflitos.
V.’.M.’. -o- O Nome Histórico e de todo útil para o iniciando, no momento de sua iniciação e
durante toda a sua vida maçônica, receber a guarda, a proteção e o exemplo de espíritos luminosos
que, ricos de virtudes nesta vida, sobretudo como maçons, se comportam, de certo modo, como Anjo
da guarda, mensageiros fiéis do G.’.A.’.D.’. U.’. . Por isso, no Rito Adonhiramita, a cada Ir.’., quando
da iniciação, é atribuído o nome de um personagem virtuoso em prol da Humanidade, da Pátria, da
Sociedade, etc., Maçom ou não, que já tenha partido para o Oriente Eterno, para ser Patrono,
absorvendo-lhe o nome a que denominamos "Nome Histórico". Com esse Nome Histórico, o Ir.’., é
batizado em momento próprio da Iniciação com os seguintes dizeres: "E para que de profano nem
o vosso nome vos reste, eu vos batizo com o Nome Histórico de .,,.". A prática tem grande valia
para o sigilo e a preservação da identidade civil, ao mesmo tempo em que constitui um símbolo de
profunda significação. Se a Maç.’. tem por objetivo transformar o homem profano no homem iniciado,
o gesto de lhe dar um novo nome por ocasião da iniciação está a indicar que ele, dali em diante,
deve se transformar num novo ser.
V.’. M.’. -o- Potência Maçônica é uma Federação de Lojas Maçônicas, constituída sob a forma
de um governo soberano, dirigido por um Grão Mestre, ao qual são subordinadas e prestam
obediência às suas leis e normas. É, também, denominada de Obediência Maçônica. Até o ano de
1717, não existiam Obediências Maçônicas, mas, sim, o Maçom Livre em Loja Livre. O sistema
obediencial só foi implantado em 24 de junho de 1717, com a fundação da Grande Loja de Londres,
formada, inicialmente pelas Lojas das tabernas "O Ganso e a Gralha", "a Macieira" e "O Copázio e
as Uvas". Um Grande Oriente é uma Federação de Lojas Maçônicas que trabalham com vários
Ritos. O Grande Oriente do Brasil é uma Potência Maçônica soberana. Fundado em 17 de junho de
1822, é uma instituição Maçônica Simbólica, regular, legal e legítima, inscrita como pessoa jurídica
de direito privado e reconhecida de utilidade pública federal pelo governo brasileiro. Tem sede e foro
no Distrito Federal. É constituído como Federação indissolúvel dos Grandes Orientes dos Estados,
do Distrito Federal, das Delegacias, das Lojas Maçônicas Simbólicas e dos Triângulos. A soberania
do Grande Oriente do Brasil emana do povo maçônico; sob sua obediência e em seu nome é
exercida pelos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si.
Tem autoridade sobre os três graus simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre). Só ele pode
alterar, revogar ou anular as leis e os regulamentos, respeitados os Landmarks tradicionais, os
postulados universais e os princípios da Instituição Maçônica.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2ºVig.’., quais são os postulados da Maçonaria
Universal?
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1º Vig.’., do ponto de vista político administrativo,
como se comporta uma potência Maçônica, dentro de um País?
1º Vig.’. A Maçonaria não deixa de ser um Estado dentro de outro, ou um País dentro de
outro. Tem forma própria de Governo, que geralmente acompanha a forma de governo do País, isto
nos países de Governo democrático, pois a Maçonaria é totalmente contra os governos ditatoriais.
Assim é que temos, na Maçonaria, os poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2º Vig.’. , como é constituída a Administração de
uma Loja Maçônica?
V.’.M.’. -o- Os principais deveres de uma Loj.’. Maçônica são observar os princípios
tradicionais da Instituição, cumprir e fazer cumprir a Constituição, as leis, os regulamentos e as
decisões dos Altos Corpos; dedicar todo o empenho à instrução e ao aperfeiçoamento moral e
intelectual dos membros do Quadro, realizando sessões de instrução sobre História, Legislação,
Simbologia e Filosofia Maçônicas; prestar assistência material e moral aos seus Obreiros, às viúvas,
as irmãs solteiras e aos descendentes e ascendentes de Obreiros falecidos; seguir e obedecer a
preceitos litúrgicos pertinentes ao Rito em que trabalhar.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. Orad.’. , tendes a palavra para nos esclarecer
sobre o que seja Landmarks e qual a sua importância na Maçonaria?
V.’. M.’. -o- Meus AAm.’. llr.´. AApr.’., recomendamos a leitura da Constituição do Grande
Oriente do Brasil, do Regulamento Geral da Federação, do Estatuto da Loja e dos Landmarks, para
o necessário aprofundamento sobre os importantes temas abordados na instrução de hoje.
V.’. M.’. -o- Templo Maçônico é o local em que a Loj.’. realiza suas SSess.’.. O seu
comprimento se estende do Or.’. ao Oc.’., a sua largura do N.’. ao S.’., a sua altura do Zên.’. à sup.’.
da Terr.’., e a sua profundidade da sup.’. ao Centr.’. da Terr.’., o que demonstra a representação
simbólica do Universo. O Pavimento do Templo, que é o Pavimento Mosaico, tem a forma exata é
um duplo quadrado, isso é um retângulo de comprimento igual ao dobro da largura. O Teto de um
Templo Maçônico representa uma abóbada celeste, em que figuram do lado do Oriente, um pouco à
frente do Trono do Ven.’. - o Sol, por cima do Altar do 1° Vig.’. - uma Estrela de cinco pontas; acima
do Alt.’. do 2° Vig.’. - a Lua; simboliza o céu estrelado, que é o toldo do verdadeiro Templo da
Humanidade, ao considerarmos a Loja em seu significado universal. Nossas LLoj.’. são sustentadas
por três grandes CCol.’. Sabedoria, Força e Beleza. A Sabedoria para idear, a Força para sustentar,
a Beleza para adornar.A Sabedoria, nos guia em todas as nossas dificuldades e a Beleza, adorna o
homem interno.O universo é o Templo da Divindade a quem servimos. A Sabedoria, a Força e a
Beleza, estão ao redor do Seu Trono como colunas de Suas Obras porque Sua Sabedoria é infinita,
Sua Força onipotente e Sua Beleza resplandecem na simetria e ordem de toda criação. As três
Colunas, Jônica, Dórica e Coríntia simbolizam as três divisões do mundo, o campo da consciência.
Segundo esta interpretação, as Colunas representam os três aspectos do mundo exterior, o mundo
da humanidade. Os três principais dignitários, que as presidem de seus pedestais, simbolizam os
três aspectos da divina consciência - o mundo da intuição. Também formam as Colunas o Portal dos
Mistérios pelos quais ascendem às almas à sua divina Fonte, segundo as leis da metafísica; e
unicamente quem por entre elas adentrar poderá chegar ao santuário da verdadeira Divindade do
homem, ao divino esplendor que, quando surge no íntimo do coração, estabelece ali a sua morada
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em fortaleza e estabilidade. A decoração da Loja é azul celeste. A porta de entrada é no Ocidente,
no centro da parede que faz frente ao Oriente. No Ocidente deverá correr, ao longo da parede do
Norte, a esquerda de quem entra, uma fila de cadeiras, ou uma bancada destinada aos AApr.’., local
denominado Setentrião, porque é a parte menos iluminada, pois um Apr.’.que apenas recebeu mui
fraca luz, não está em condições de suportar maior claridade. Ao longo da parede do Sul, outra
bancada, destinada aos CComp.’. e, em frente a estas, cadeiras ou bancadas destinadas ao
MMestr.’. No meio do soalho do Ocidente, figura o Pavimento Mosaico, composto de quadrados
alternadamente brancos e pretos, cercados pela Orla Dentada. De cada lado da entrada do Templo
há uma Col.’. oca, bronzeada, de ordem Coríntia, com capitel suportando três romãs maduras
entreabertas. No fuste da Col.’. da esquerda está gravada a letra "J" que é a primeira letra da
Palavra Sagrada e, no da direita, a letra "B" . Estas duas CCol.’. representam os dois pontos
solsticiais e as romãs, pela divisão interna, mostram os bens produzidos pela influência das
estações, representam as Lojas e os Maçons espalhados pela superfície da Terra; suas
sementes,intimamente unidas, nos lembram a fraternidade e a união que devem existir entre os
homens. As duas Colunas são tidas como de 18 cevados de altura, 12 de circunferência, 12 de base,
5 nos capitéis. São de bronze para resistirem à barbárie, pois o bronze é o emblema da eterna
estabilidade das leis da natureza, base da doutrina maçônica. À altura do friso das paredes, existe
uma corda que forma de distância em distância nós simbólicos, em número de oitenta e um, a
terminar cada ponta ao lado de cada uma das CCol.’., por uma Borla pendente.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1° Vig.’. , quais são os Ornamentos de uma Loj.’.
e qual a sua significação?
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , quais são os Paramentos de uma Loja
e qual a sua significação?
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1° Vig.’., o que tendes a nos dizer sobre as Jóias
de uma Loj.’.?
1° Vig.’. As Jóias de uma Loj .’. são seis, das quais três são móveis e três fixas. As três Jóias
Móveis são o Esq.’. , o Nív.’. e o Pr.’.. As três Jóias Fixas são a Pranch.’. da Loj.’., a P.’. B.’. e a P.’.
Cúb.’..Vamos nos fixar na P.’. B.’. É nela que os Aprendizes trabalham. Representa a inteligência, o
sentimento do homem primitivo, áspero, despolido e que nesse estado se conserva até que pelo
cuidado dos seus pais e pelas instruções dos seus Mestres, adquire educação virtuosa,tornando-se
culto e capaz de fazer parte de uma sociedade civilizada.Realmente, graças à iniciação maçônica,
"Novo Nascimento",o Apr.’. encontra-se no "Estado Natural".Conseguiu se desembaraçar de tudo o
que a sociedade lhe tinha proporcionado, artificialidade e ruindade, e, tornou a encontrar todas as
coisas boas e naturais que lhe tinham sido subtraídas.Encontra de novo a liberdade de pensar e,
graças às ferramentas que se lhe oferecem, talhará por si mesmo a "sua pedra", torná-la-á mais
perfeita possível e dará, portanto o caráter da própria personalidade. Esta P.’. B.’., no Templo,
encontra-se localizada em frente ao altar do 2° Vig.’..
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , quais são os instrumentos de trabalho
do Apr.’.?
2° Vig.’. Os instrumentos de trabalho do Apr.’. são o Mac.’., (ou malh.’.) e o cinz.’. (ou Esc.’.). São
duas ferramentas para trabalhar a P.’. B.´..O Mac.’., (ou Malh.’.), é vibrado com a mão direita, lado
ativo, é a vontade executiva, a determinação moral, donde emana a realização prática. Instrumento
importante; nenhuma obra manual poderá ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a
habilidade, sem o emprego da razão, é de pouco valor. Inutilmente o espírito conceberá e o cérebro
projetará, se a mão não estiver pronta a executar o trabalho. O Cinz.’. (ou Esc.’.), se aplica sobre a
pedra com a mão esquerda, lado passivo, correspondente à receptividade, ao discernimento
especulativo. Com ele o obr.’. dá forma de regularidade à massa informe da P.’. B.’..Por
ele,aprendemos que a educação e a perseverança são precisas para se chegar à perfeição; que o
material grosseiro só recebe fino polimento, depois de repetidos esforços, e que é, unicamente, por
seu incansável emprego que se adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a
purificação da alma.É necessário que se repita e que nosso cérebro se fixe que a Maçonaria é uma
associação íntima de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o Gr.’. Arq.’. do Univ.’. , que é
Deus; por causa, a Verdade, a Liberdade e a Lei Moral; por princípio, a Igualdade, a Fraternidade e a
Caridade; por frutos a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por fim, a felicidade dos povos que
incessantemente ela procura reunir sob sua bandeira de paz. Assim, a Maçonaria nunca deixará de
existir enquanto houver o gênero humano.
V.’. M.’. -o- Não se deve confundir o Mac.’. (ou Malh.’.), de que falou o Am.’. Ir.’. 2° Vig.’. com o
malhete.O Malhete é o símbolo da autoridade do V.’. M.’.. Os VVig.’. também usam malhetes, que
correspondem ao 2° e 3° Malhetes da Loj.’..O Malhete tem a forma de um "tau" grego e é,
geralmente,fabricado de madeira de buxo. Ele é o símbolo da firmeza e perseverança. O Malhete é
conhecido, também, como insígnia do V.’. M.’., e dos VVig.’..
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. M.’. de Cer.’. , fazei com que o(s) l(l)r.’.A(A)pr.’.
cubra (m) o Templo e que volte(m) a entrar, ritualisticamente. (um de cada vez, se for mais de um).
M.’. Cer.’. A(A)mad.’. l(l)r.’. A(A)pr.’., de ordem do Am.’. Ir.’. (Nome Histórico), nosso V.’. M.’. ,
eu vos convido a cobrir (em) o Templo e voltar (em) a entrar, ritualisticamente. (Executa-se,
permanecendo entre CCol.’. à Ordem)
V.’. M.’. -o- Dê o toq.’., as PPal.’.Sag.’., de Pás.’.e Sem.’., ao lr.’. Exp.’.. (executa-se) Exp.’.
(Após recebê-las, diz): V.’.M.’. , a Pal.’.Sagr.’.está justa, a Pal.’.de Pas.’.Perfeita, e a Pai.’.
Sem.´.Regular. (Saúda e senta-se).
V.’. M.’. -o- Ele vos será concedido. Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. M.’. de CCer.’. , conduzi
o(s) l(l)r.’. A(A)pr.’. ao lugar que Ihe(s) compete em Loj.’..
V.’. M.’. -o- Estas perguntas e respostas constituem o que chamamos de telhamento. É feito
pelo Ir.’. Exp.’., no Átrio ou Vestíbulo. Após o telhamento e apresentação do Cartão de Identidade
Maçônica - CIM e da identidade Civil é consentido ao Ir.’. bater à porta do Templ.’., o que é feito
ritualisticamente. Lembrai-vos, entretanto, que será pedido o toque e, ao ouvido, as palavras Sagr.’.,
de Pas.’.,e Sem.’.. A preocupação que tomamos é justificada, pois, embora a Maçonaria não seja
uma Instituição secreta, possui segredos que não podemos permitir que sejam conhecidos no mundo
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (nome histórico), ajudai-me a demonstrar para o(s) nosso(s) l(l)r.’.
A(A)pr.’.a entrada no Templo, após o início dos trabalhos. (O Ir.’. cobre o Templo e dá as pancadas
do grau na porta, O Ir.’. Cobr.’. Int.’. dará a resposta de volta.) (Pausa) Este sinal, chamado de Bat.’.
do Gr.’., informa ao Cobr.’. Int.’. a presença de um Maçom regular devidamente preparado e
desejoso de participar dos ttrab.’. da Loj.’.. É um importante elo de integração da Maçonaria
Universal, pois, através deste sinal realiza-se o tradicional direito sagrado de visitação, por toda a
face da terra. A sua aplicação à Port.’. do T.’. exigirá da Loja uma resposta e uma atenção franca,
porquanto, o sinal evoca a promessa contida no Livro da Lei, que diz: "Buscai e achareis"; "Batei e
abrir-vos-á"; Pedi e recebereis".O Ir.’., em visita a uma Loja, que tiver chegado após o início dos
trabalhos, dará três pancadas na porta do Templo, tal como foi feito pelo Am.’. Ir.’. (nome histórico).
Caso a volta das batidas sejam as mesmas que o Ir.’. Apr.’. bateu deverá se retirar do recinto, pois a
Loj.’. estará trabalhando num grau mais elevado que o vosso.(O ir.’. dará novamente, as pancadas
do grau na porta. O Cobr.’. Interno dará uma pancada de volta), (pausa). Se o Ir.’. Apr.’. receber de
volta somente uma pancada,como aconteceu agora, deverá aguardar, do lado de fora, a ordem de
ingressar no T.’..
Cobr.’. Am.’. Ir.’. (nome histórico) nosso V.’. M.’. , maçonicamente batem à porta do Templo.
V.’. M.’. -o- Mandai ver quem assim bate meu Am.’. Ir.’., se for um Ir.’. do Quadr.’. ou de
alguma Loj.’. co-irmã e conhecido da Oficina, franqueai-lhe o ingresso, ritualisticamente; se tratar de
algum Ir.’. ainda não conhecido do Quadro, encaminhai primeiro o seu documento de identidade
maçônica e civil ao Am.’. Ir.´. Orad.’., para prévia verificação.(Executa-se: O Ir.’. adentra e se coloca
junto à port.’. do T.’.) (Antes de efetuada a marcha, o Ir.´. 2° Exp.’., tendo-se colocado junto à port. do
T.’., que foi fechada pelo Cobr.’., pedir-lhe-á o Toq.’., e, ao ouvido, as PPal.’. Sagr.’., de Pas.’. e
Sem.’., depois do que anunciará.)
2° Exp.’. Am.’. Ir.’.(nome histórico) nosso V.’. M.’. , a Pal.’. Sagr.’. está justa; a Pal.’.,de Pás.’.
Perfeita; e, a Pal.’. Sem.’. Regular (O 2° Exp.’. saúd.’. e volta ao lugar). (O Ir.’. executa a march.’., faz
a saud.’., permanecendo entre CCol.’.)
V.’. M.’. -o- Ao passar pela Port.’. do T.’., e após ser esta fechada, O Ir.’. 2° Exp.’., que se
postou junto à mesma, pediu ao Ir.’. visitante ou que chegou após o início dos trabalhos, o toq.’., e,
ao ouvido, as PPal.’. Sagr.’. de Pás.’. e Sem.’. antes que o mesmo se colocasse à ord.’. e iniciasse a
march.’..Como vedes, o Ir.’. somente se postará à ord.’. Depois de fechada a Port.’.do T.’. e após ter
dado ao Ir.’. 2° Exp.’. o Toq.’. e, ao ouvido, as PPal.’. Sagr.’. de Pas.’. e Sem.’. para poder iniciar a
March.’. . Ao término da March.’. que são t.’., ppass.’. morosos para a frente, fará o sinal de Saud.’.
encarando o Or.’. e, repete a saud.’., voltando a cab.’., somente a cab.’.,para a dir.’. e finalmente
repete a saud.’., voltando a cab.’. para a esq.’., tal como executado pelo Ir.’. (nome histórico).
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (nome histórico) Dig.’. M.’. de CCer.’. , acompanhai o nosso
Am.’.Ir.’.(nome histórico) ao lugar que lhe compete em Loja. (Executa-se.)
V.’. M.’. -o- Rito Maçônico é um conjunto de regras, ditames e orientações litúrgicas que
mistificam os trabalhos maçônicos e lhes dão forma e elegância e cada Rito tem suas peculiaridades
que o diferenciam e o identificam, sem se contrapor aos princípios maçônicos universais. Vários são
os Ritos existentes na Maçonaria Universal, que se diferenciam pela maneira como organizam e
empregam as normas litúrgicas nos trabalhos maçônicos. No Brasil, sete Ritos são os reconhecidos
e praticados pelo G.’. O.’. B.’. o Adonhiramita, o Escocês Antigo e Aceito, Francês ou Moderno,
Emulação ou York, Schröder , Brasileiro e o Escocês Retificado.Os Ritos atuais são frutos da
evolução e do aperfeiçoamento de alguns Ritos praticados pela Maçonaria Operativa, desde a idade
Média, particularmente dos Ritos de Kilwinning, de York, de Clermont e sobretudo o de Heredon
também conhecido como Monte Místico de onde se origina o Rito Adonhiramita. Em 1758, como
fruto de estudos aprofundados sobre os ritos de Kilwinning, Clermont e, sobretudo, o de Heredon, o
Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente decidiu promover grande reforma ritualística,
principalmente no que respeitava ao rito de Heredon. No mesmo ano da reforma e nos que a ela se
seguiram surgiram vários Ritos. Desta forma, em 1758, surgiu o Rito Escocês Primitivo ou Rito de
Heredon ou de Perfeição, com 25 graus, que em 1786 forneceu as bases definitivas do atual Rito
Escocês Antigo e Aceito e ensejou o nascimento do Rito Moderno ou Francês; em 1769, o rito
Escocês Primitivo de Narbona, com 10 graus; e, posteriormente, o Rito Escocês Primitivo de Namur,
com 33 graus. Em 1730, nasceu Théodore de Tschoudy, considerado o organizador da segunda
parte da obra Recueil Précieus de la Franc-maçonnerie Adonhiramite (Compilação Preciosa da
Maçonaria Adonhiramita), cuja primeira edição ocorreu em 1787. O Barão Tschoudy foi membro do
parlamento de sua cidade natal, Metz, era integrante do Conselho de Imperadores do Oriente e do
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Ocidente (Um Capítulo que funcionava em Paris e reunia os mais ilustres estudiosos da Maçonaria
de então). Maçom entusiasta e estudioso, Tschoudy utilizou seu aguçado espírito crítico para bater-
se contra a proliferação desordenada dos altos graus do Rito de Heredom, do qual derivariam alguns
dos ritos atuais, como o escocês, o moderno e o Adonhiramita. Inicialmente, Tschoudy se propôs a
reformar os graus então existentes, reduzindo-os a quinze e depurando-os de tudo o que não fosse
fiel à tradição maçônica tendo como base os Monumentos Egípcios, o Templo do Salomão e o Rito
de Heredon. Em 1766, Tschoudy publicou L'Étoile Flamboyante ou La Société des Francs-Maçons (A
Estrela Flamígera ou A Sociedade dos Franco-Maçons), obra em que descreve a fundação de uma
nova Ordem ou novo rito de altos graus, a Ordem da Estrela Flamígera , com três graus: Cavaleiro
de Santo André, Cavaleiro da Palestina e Filósofo Desconhecido,cujos rituais,por ele
compostos,tinham por fundo a lenda das cruzadas. Após desavenças e descontentamentos deixou a
Ordem da Estrela Flamígera e então se dedicou até sua morte ao já citado “Compilação Preciosa
da Maçonaria Adonhiramita".
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. Orad.’. , por que a denominação Adonhiramita?
Orad.’. De acordo com a Bíblia, HIRAM era o arquiteto que se encarregara dos projetos da
construção do Templo de Salomão, filho da viúva de NEFTALI. A seu lado havia outro HIRAM, o rei
de Tiro, que fornecera a Salomão grande parte dos materiais utilizados na obra. Já ADONHIRAM,
filho de Abda, era o funcionário encarregado dos tributos na corte de SALOMÃO, por este estar
incumbido do recrutamento dos operários quando da construção do Templo. Como tal, vem
designado no 1º Livro dos Reis, Cap. IV com o título de “preposto às corvéias”. ADONHIRAM era a
pessoa que recrutava os operários, selecionava-os, dividia-os segundo suas capacidades ou
necessidades da obra e, por certo, também lhes pagava o salário, até porque era o tesoureiro de
SALOMÃO. Sendo assim para nós ADONHIRAMITAS é o personagem central da Construção do
Templo de Salomão, Adonhiram (Hiram de Deus), conforme nos asseguram os versículos 6 do
capítulo IV e 13 e 14 do capítulo V do 1°Reis no Antigo Testamento. Acreditamos que a verdadeira
palavra é Adonhiram, ou Hiram composto do pré-nome Adon (dominus), que os hebreus usam
freqüentemente quando falam de Deus; este prenome agregado à palavra Hiram, faz-se
Adonhiram, que significa Hiram, "O consagrado ao Senhor", "O bom Senhor” ou "O divino
Hiram'', de onde foi derivado o título de Maçonaria Adonhiramita.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , quais são as principais peculiaridades
do Rito Adonhiramita que o identificam e o diferenciam dos demais Ritos?
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1° Vig.’. qual o significado da Cerimônia de
Incensação?
1°Vig.’. A Incensação tem origem nos mais remotos costumes religiosos da civilização
humana. Esta cerimônia representa uma espécie de profilaxia ambiental, a Incensação deixa o
ambiente físico do Templo impregnado do agradável odor da essência utilizada, tais como Benjoim,
Mirra e Incenso entre outras. Por outro lado, a tradição nos informa que esta cerimônia afasta do
meio místico e esotérico do Templo as sombras ou entidades maléficas, que por acaso, se
disponham a perturbar as Luzes da Loja, e, conseqüentemente, os seus trabalhos. A incensação tem
como valor simbólico a associação do homem à divindade, do finito ao infinito e do mortal ao imortal.
Ao espargir a fumaça se está purificando o ambiente tanto no sentido físico por tratar-se de
substância com propriedades anticépticas, como espiritual, pois o incenso tem a incumbência de
elevar a prece para o céu. A incensação gera uma atmosfera de aroma agradável e magnetiza com
fluidos benéficos os obreiros e o ambiente, contribuindo para a formação da egrégora e propiciando
à reflexão. No ato da Incensação são invocadas as três palavras que sintetizam atributos do G.’.
A.’.D.’.U.’. SABEDORIA, FORÇA e BELEZA. Por esses motivos, é que, ao nos incensarmos, nos
limpamos nos purificamos a nós e ao ambiente, favorecendo a permanência da egrégora. Também,
se torna necessário lembrar que durante a cerimônia da incensação, depois que o Am.’. Ir.’.M.’. de
CCer.’. efetua a incensação do Templ.’. e de todos os llr.’. ele troca de lugar e função com o Am.’.
Ir.’. Cobr.’. e este, com a porta entre aberta, sem sair do Templ.’. incensa o átrio.
V.’.M.’. -o- Am.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , que sentido tem o Cerimonial do Fogo?
2° Vig.’. Dos quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo, o fogo é tido como princípio
ativo ou dinâmico, transformador, germe da geração, é o mais puro, animador e fonte energética.
Simboliza a força impulsionadora do universo, além de movimento e energia. Seu movimento é para
o alto, ascendente, e seu poder é de criação por transformação. O Cerimonial do Fogo alude a uma
invocação ao Senhor de Todas as Luzes, ao G.’.A.’.D.’.U.’. cujos atributos infinitos estão novamente
sintetizados nas três palavras pronunciadas, por cada uma das Luzes da Loj.’. Ven.’. Mestr.’. -
Sabedoria; 1° Vig.’. - Força; e o 2° Vig.’. - Beleza.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. Orad.’. , que papel o Rito Adonhiramita exerceu
na criação do GOB e na Proclamação da Independência?
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1° Vig.’. , que sentido tem o tratamento "Am.’.
Ir.’." no Rito Adonhiramita?
1°Vig.’. "Am.’. Ir.’. "era o tratamento usado entre os adeptos das comunidades religiosas mais
antigas, para significar o apreço, o respeito e a confiança mútua entre esses adeptos. Era o
tratamento escolhido pelos primitivos cristãos, até para se identificarem entre si; tratamento este que
ainda hoje é empregado pelos pregadores cristãos, ao se dirigirem ao público dentro das Igrejas e
Templos. Tratamento este que deverá ser conquistado pelos méritos maçônicos de cada Ir.’..Sejam
quais forem as relações que um maçom tiver com o outro é proibido usar de outra denominação que
não seja a de Am.’. Ir.’., isto basta para o elogio na Maçonaria, porque este nome sagrado, encerra
em si, todos os sentimentos bons de que o coração humano é capaz de vivenciar.
V.’.M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , onde se colocam os VVig.’. e porque?
2° Vig.’. No Oc.’., para melhor observarem o Sol no meridiano. O Sol vem do Oriente. Para
observá-lo, os VVig.’. devem ambos estar postados numa mesma linha, de frente para o Oriente, o
que só pode ocorrer se eles estiverem sobre o mesmo meridiano. Por isso, os dois VVig.’. do Rito
Adonhiramita se posicionam ao Ocidente, numa mesma linha, perpendicular à linha Or.’. - Oc.’. ,
como os meridianos.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (nome histórico) Dig.’. 1° Vig.’. , quais as competências dos VVig.’.em
Loj.’.?
1° Vig.’. Aos VVig.´. compete a direção das Colunas da Loja, na forma do respectivo Ritual.
Pedem a palavra diretamente ao Venerável por um golpe de malhete e a recebem de igual modo. As
competências do 1° Vig.’. se encontram definidas no Art. 94 do RGF. É a Segunda dignidade em
hierarquia da Loja.Compete-lhe ritualisticamente presidir a Col.’.,do S.’.,distribuir a palavra,controlar
e acompanhar o trabalho dos Companheiros, ministrar-lhes instruções, estabelecer comunicação
entre sua Coluna e o Oriente. Administrativamente, compete-lhe assessorar o Venerável e substituí-
lo em suas ausências ou impedimentos. Segunda das Luzes da Loja personifica Hiram (Rei de Tiro)
e preside a Col.’. da Força.
V.’.M.’. -o- No Rit.’. Adonh.’., os AApr.’. não falam em Loj.’., em obediência à Lei Iniciática do
Silêncio.Invadidas que foram pelo modernismo e o racionalismo que o acompanha, a Maçonaria,
como tantas outras instituições espiritualistas, esqueceram muitas de suas belas tradições. Em sua
maioria, as LLoj.’. foram transformadas em meros parlamentos em ponto pequeno, onde a parte
essencial da reunião é a concessão da "palavra nas CCol.’.." Assim, oradores mais ou menos
eloqüentes ou felizes entregam-se a uma verborragia, algumas vezes interessante ou útil, mas em
geral vazia e sem qualquer finalidade. Em Loj.’. de Apr.’., devem ser tratados apenas temas
referentes à instrução do grau, devem ser evitados assuntos variados e impróprios, inclusive de
finanças, que só podem ser tratados em Câm.’. do M.’..Desta forma a Lei Iniciática do Silêncio que,
hoje, por ter sido relegada ao completo esquecimento por muitas LLoj.’., ao invés de conduzir o Apr.’.
a pensar, raciocinar e meditar, como devem fazer os Iniciados, a maior parte dos Maçons limitam-se
a falar, falar....Esta verborreia é, como todos sabem, a causa da maior parte das perturbações e
desavenças nas Lojas.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2° Vig.’. , o que mais tendes a nos dizer sobre a
Lei Iniciática do Silêncio?
2° Vig.’. Como o assunto é muito apropriado para uma instrução sobre o simbolismo maçônico e
como incumbe à Loj.´. o dever de zelar pela preservação dos usos e costumes tradicionais da Ord.´.,
procuraremos aprofundar esse relevante tema, sobre a Lei Iniciática do Silêncio, com os
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1° Vig.’. , o que tendes a nos dizer sobre os
números?
2° Vig.’. Enquanto a matéria for necessária à forma e à dimensão; enquanto o mundo for uma
soma de dimensões, existirá um número e cada coisa terá o número, do mesmo modo que as
formas e as dimensões. Há, entretanto, números que parecem predominar na estrutura do mundo,
no tempo e no espaço, e que formam, mais ou menos, a base fundamental de todos os fenômenos
da natureza. Esses números foram tidos sempre como sagrados pelos antigos, como representando
a expressão da ordem e da inteligência das coisas, como exprimindo, mesmo, a própria Divindade. A
China, a índia, A Grécia, mesmo antes de Pitágoras,conheceram e empregaram a "Ciência dos
números" e seu simbolismo, em grande parte, baseado nesta ciência.Vemos pois, que os números
se prestam, facilmente, a tornarem-se símbolos, figura das idéias simples e de suas relações.E toda
doutrina das relações morais e de ligação indestrutível com o mundo material, isto é, a filosofia, foi
sempre exposta por um sistema numérico e representada por números.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. Orad.’. , qual o simbolismo do número um?
Orad.’. O número um, a unidade, é o princípio dos números, mas unidade só existe pelos
outros números. Todos os sistemas religiosos orientais começaram por um ser primitivo. Conquanto
esta abstração não tenha, positivamente, uma existência real, tem, contudo, um lado positivo que o
torna suscetível de uma existência definida: é o que os antigos denominavam POTHOS, isto é, o
desejo ou a ação de sair do absoluto, a fim de entrar no real, considerado por nós concreto. Nos
sistemas panteístas, nos quais a divindade é confundida com a unidade, com o todo, ela tem o nome
unidade. A unidade, só é compreendida por efeito do número dois, sem este, ela torna-se idêntica ao
todo, isto é, identifica- se com o próprio número. A natureza do número dois, ou sua relação com a
unidade, representa a divisão, a diferença.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 1º Vig.’. , o que tendes a nos dizer sobre o
simbolismo do número dois?
1º Vig.’. O número dois é um número terrível, número fatídico. É o símbolo dos contrários e,
portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto
de uma das sete ciências maçônicas, a Aritmética, que em 2 + 2 = 2 x 2 . Até na matemática, o
número dois produz confusão, pois ao vermos o número quatro, ficamos na dúvida se é o resultado
da combinação de dois números dois, pela soma ou pela multiplicação, o que não se dá em absoluto
com qualquer outro número. Ele, o número dois, representa: o Bem e o Mal: a Verdade e a
Falsidade; a Luz e as Trevas; enfim, todos os princípios antagônicos ou adversos. Na antiguidade,
este número representava o inimigo, símbolo da dúvida, da traição e do fatídico.
V.’. M.’. -o- Três é o número da Luz (Fogo, Chama e Calor).Três são os pontos que o Maçom
deve se orgulhar de apor a seu nome, pois esses três pontos, como o Delta Luminoso e Sagrado,
são emblemas dos mais respeitáveis; representam todos os ternários, conhecidos e,
especialmente,as três qualidades indispensáveis do Maçom:Vontade, Amor ou Sabedoria e
Inteligência.O desequilíbrio, o antagonismo e a dúvida que existe no número dois, cessam quando
se lhe adicionamos uma terceira unidade.Foi assim que se formou o número três, que se tornou a
unidade da vida,do que existe por si próprio, do que é perfeito.Eis porque o Neófito vê, no Oriente, o
Delta Sagrado, luminoso, emblema do Ser ou da Vida, no centro do qual brilha a letra IOD inicial do
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Tetragrama IEVE.Como explica Ramés, o triângulo entre as superfícies, é a forma que corresponde
ao número três, e tem a mesma significação deste. Assim como o número três é o número completo
da série numérica, do mesmo modo o triângulo o é entre as formas, pois sendo o ponto e a linha, por
si sós, imperfeitos, necessárias são três dimensões para que um objeto tenha forma, esteja
completo. É ainda, por esta razão que a figura do triângulo é o símbolo da existência da Divindade,
bem como de sua potência produtora ou da evolução.
V.’. M.’. -o- Am.’. Ir.’. (Nome Histórico) Dig.’. 2º Vig.’. O Ternário pode ser estudado sob
outros pontos de vista?
2° Vig.’. Sim dentre esses pontos de vista, citarei apenas os principais, que são:
- Do tempo - presente, passado e futuro.
- Do movimento diurno do Sol - nascer, zénite e ocaso.
- Da vida - nascimento, existência e morte; mocidade, madureza e velhice.
- Da família - pai, mãe e filho.
- Do hermetismo - Archêo, Azoth e Hylo.
- Da constituição oculta do ser - espírito, corpo e alma.
- Da gnose - princípio, verbo e substância.
- Da trindade cristã - Pai, Filho e Espírito Santo; ou Pater, Mater e Espiritus Sanctum
- Da trimurti hindu - Brhama, Vishnu e Shiva.
V.’. M.’. -o- Como se pode observar em toda parte encontramos o número três, o ternário, do
qual o Delta Sagrado é o mais luminoso e, talvez, mais puro emblema. Nas Lojas Maçônicas o
ternário é, ainda, simbolizado pelos três grandes pilares: Sabedoria, Força e Beleza. No centro do
Delta está a letra IOD, inicial do Tetragrama (quatro letras) IEVE, símbolo da grande Evolução, ou
"do que existe" e "do que existia". O Tetragrama IOD - HE - VAU - HE, apesar de se compor de
quatro letras, tem somente três dimensões de corpo: comprimento, largura e altura ou profundidade.
O Tetragrama lembra ao Apr.’. que ele passou pelas quatro provas do elementos: terra - água - fogo
- ar. Com certeza já notastes, meus AAm.’. IIr.’., a coincidência que apresentam a Bateria, a Marcha
e a Idade do Apr.’. Mac.’. . Todas encerram o número três: três pancadas, três passos e três anos.
Como vedes, o número três é primordial no grau de Aprendiz e, se este quiser realmente, estar em
condições de passar a Comp.’. deve estudar, cuidadosamente, as propriedades deste número, seja
nas obras de Pitágoras, na Cabala numérica, ou, ainda, nas obras de arquitetura e arqueologia
iniciativas de Vitrúvio, Ramés e outros.
V.’.M.’. -o- AAm.’. llr.’., aqui encerramos as instruções para o Gr.’., de Apr.’. Mac.’. !