É uma abordagem caracterizada pelo empirismo. “O conhecimento é uma descoberta nova
para o individuo que a faz”. Porém o que foi descoberto, já se encontrava presente na realidade exterior. O conhecimento é uma cópia de algo que simplesmente é dado no mundo externo. Segundo Skinner, o conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levam a competência. O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões. Para que se possa analisar o ensino comportamental é necessário considerar que os elementos do ensino e a resposta do aluno podem ser analisados em seus componentes comportamentais. A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente necessária para se poder aplicar o método cientifico no campo das ciências do comportamento. O ideal é transferir o controle da situação ambiental para o próprio sujeito de forma que a pessoa se torne auto controlável e auto suficiente. O meio pode ser manipulado. O comportamento, pode ser mudado pelo meio. Para Skinner “o ambiente social é o que chamamos de cultura. Dá forma e preserva o comportamento dos que nela vivem”. A cultura é entendida como espaço experimental utilizado no estudo do comportamento. É um conjunto de contingencias de reforço. Uma cultura bem planejada é um conjunto de contingencias de reforço, sob o qual os membros se comportam de acordo com o procedimentos que mantem a cultura, os membros são capacitados a enfrentar emergências e modificar de forma a realizar as mesmas coisas com mais eficiência no futuro. (Skinner, 1980, p.205). Os que alcançam as contingencias terminais serão produtivos, criativos e felizes, numa cultura totalmente gerida seus cidadãos são automaticamente bons, sábios e produtivos. De toda abordagem analisada entendemos que o comportamentalismo considera o homem como produto do meio e reativo a ele. O meio pode ser controlado e manipulado assim como também o homem. Para Skinner esse é o único sistema por qual o homem será livre.