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60 horas Atualização do Calendário

de Vacinas para Crianças e


Adolescentes
Com certificado
online
Samara Calixto Gomes
Este material é parte integrante do curso online "Atualização do Calendário de Vacinas
para Crianças e Adolescentes" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a
lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
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Atualização do Calendário
de Vacinas para Crianças e
Adolescentes
Com certificado
online Samara Calixto Gomes
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 6
ASPECTOS BÁSICOS DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE COMPÕEM O
CALENDÁRIO VACINAL PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES ......................... 8
2.1 VACINA BCG (BACILO DE CALMETEGUÉRIN) ................................................ 8
2.2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ....................................................................... 9
2.3 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ......................................................... 9
2.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ..................................................................................... 9
2.5 PARA CONTATOS INTRADOMICILIARES DE PORTADORES DE
HANSENÍASE, SEM PRESENÇA DE SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA ........... 10
2.6 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 10
2.7 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 11
VACINA CONTRA HEPATITE B ................................................................................. 13
3.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 14
3.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 14
3.2.1 Para Recém-nascidos .......................................................................................... 14
3.2.2 Para indivíduos a partir de 5 (cinco) anos .......................................................... 15
3.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 15
3.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 15
3.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 16
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO E A
COQUELUCHE - TRÍPLICE BACTERIANA + HIB + HEPATITE B) .................... 17
4.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 17
4.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 18
4.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 18
4.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 18
4.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 19
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) E VACINA INATIVADA
POLIOMIELITE (VIP) .................................................................................................... 20
5.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 21
5.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 21
5.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 22
5.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 22
5.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 22
VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE................................................................. 23
6.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 23
6.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 23
6.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 24
6.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 24
6.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 25
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH) .............................................. 26
7.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 26
7.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 26
7.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 27
7.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 27
7.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 27
VACINA MENINGOCÓCICA C .................................................................................... 29
8.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 29
8.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 29
8.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 30
8.4 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 30
8.5 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 30
FEBRE AMARELA (FA) ................................................................................................. 31
9.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ..................................................................... 31
9.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ....................................................... 31
9.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 32
9.5 CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................... 33
9.6 EVENTOS ADVERSOS ........................................................................................... 33
VACINA CONTRA HEPATITE A ................................................................................. 34
10.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 34
10.2 ESQUEMA .............................................................................................................. 34
10.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 35
10.4 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 35
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O SARAMPO, A CAXUMBA E A
RUBÉOLA) ........................................................................................................................ 36
11.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 36
11.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 37
11.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 37
11.4 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 38
11.5 EVENTOS ADVERSOS ......................................................................................... 38
TETRA VIRAL (VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA). . 39
12.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 39
12.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 40
12.2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 40
12.3 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 40
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO: DUPLA (dT e DT) ....................... 41
13.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 41
13.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 42
13.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 42
13.4 EVENTOS ADVERSOS ......................................................................................... 42
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) ................................................................. 43
14.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 43
14.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 43
14.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 44
14.4 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 44
14.5 EVENTOS ADVERSOS ......................................................................................... 44
VACINA CONTRA A INFLUENZA - TRIVALENTE (GRIPE) ................................ 45
15.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 45
15.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 46
15.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 46
15.4 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 46
15.5 EVENTOS ADVERSOS ......................................................................................... 47
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) 48
16.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ................................................................... 48
16.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE ..................................................... 49
16.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 49
16.4 PRECAUÇÕES ....................................................................................................... 50
16.5 CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................ 50
16.6 EVENTOS ADVERSOS ......................................................................................... 51
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 58
Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

01
APRESENTAÇÃO

Antes de iniciar esse estudo, complemente seus conhecimentos com o curso Imunização –
Conceitos e Técnicas.

Nesse curso discutiremos as principais questões relacionadas às imunizações e as


vacinas incluídas no calendário básico de crianças e adolescentes.

O calendário vacinal permite a padronização da prevenção das doenças em cada faixa


etária por suas respectivas vacinas, do número de doses, seus intervalos e recomendações de
reforços, tendo como objetivo a proteção individual e coletiva. Servem como guias quando
pretendemos vacinar qualquer indivíduo.

Entretanto, em algumas situações específicas, o calendário pode ser modificado sem


que haja prejuízo na proteção, desde que certos parâmetros sejam observados.

As recomendações do calendário podem variar de país para país e entre diferentes


regiões, de acordo com a epidemiologia de determinadas doenças e, no caso dos calendários
públicos, da disponibilidade econômica do país ou estado.

Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e de
acordo com riscos ocupacionais.

Alguns são bem conhecidos, como os do Programa Nacional de Imunizações (PNI),


da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
e da Academia Americana de Pediatria (AAP).

Algumas vacinas reconhecidamente eficazes e muito recomendadas, infelizmente


ainda não estão disponíveis de forma rotineira na rede pública, sendo encontradas somente
nos serviços privados. Entre elas, algumas são disponibilizadas nos CRIEs para casos
específicos. Outras só estão disponíveis na rede pública até uma determinada idade.

As vacinas de escolha para integrar o calendário do PNI o foco é a saúde pública, de


modo que a preocupação maior é com a redução do impacto da mortalidade e morbidade
causadas pela doença na população.

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(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
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Unidade 1 – Apresentação

A partir da avaliação de vários critérios, como estudos de custo-efetividade e custo-


benefício, produção suficiente da vacina e o orçamento da saúde, o PNI pode decidir pela
inclusão ou não de determinada vacina em seu calendário.

A introdução de uma nova vacina deve levar em conta a frequência da doença na


população, sua mortalidade e o impacto que a doença causa em termos de saúde pública.
Deve-se haver uma análise do custo de implantação e manutenção no programa de
vacinação. Em seguida, define-se a melhor estratégia e esquema vacinal.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

02
ASPECTOS BÁSICOS
DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE
COMPÕEM O CALENDÁRIO VACINAL
PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES

2.1 VACINA BCG (BACILO DE CALMETEGUÉRIN)


Prevenir casos de tuberculose, principalmente nas formas miliar e meníngea, sendo
importante para a saúde pública em virtude do impacto na redução da morbidade e
mortalidade nas formas graves dessa doença. Administrada em crianças menores de cinco
anos, mais frequentemente em menores de um ano.

O BCG é a abreviação de Bacilo de Calmette e Guérin. Essa vacina vem sendo


utilizado há várias décadas e tem por principal finalidade, evitar que a primo-infecção
natural, causada por Mycobacterium tuberculosis, evolua para doença.

Ao ser administrada por via ID, a BCG provoca primo-infecção artificial, ocasionada
por bacilos não-virulentos, com intuito de que essa infecção artificial contribua para
aumentar a resistência do indivíduo a infecções por bacilos virulentos.

É preconizada nas seguintes situações:

 Ao nascer, ainda na maternidade, recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000g


ou na primeira visita à unidade de saúde.

 Lactentes que foram vacinados e não apresentem cicatriz vacinal após 6 meses,
devem ser revacinados apenas mais uma vez.

 Crianças, incluindo as indígenas, de 0 a 4 anos de idade, preferencialmente, em


menores de 1 ano de idade.

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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para
Crianças e Adolescentes

 Os contatos intradomiciliares de hanseníase independentemente da forma clínica do


doente.

A indicação para os povos indígenas sofreu alteração permanecendo a


recomendação conforme o Calendário de Vacinação da Criança. A justificativa para esta
alteração está em função das elevadas coberturas vacinais entre menores e 5 anos de idade
nos últimos a nos; a baixa proteção da vacina nas faixas de idade mais elevada e a infecção
pelo HIV.

Crianças HIV positivas: A vacina BCG-ID deve ser administrada ao nascimento ou


o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não
vacinadas, a vacina está contraindicada, na existência de sintomas ou sinais de
imunodeficiência. Não se indica a revacinação de rotina. Crianças cujas mães são HIV -
positivas recebem também a vacina o mais precocemente possível.

2.2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina BCG é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium
boviscom glutamato de sódio. Apresenta-se de forma liofilizada em ampolas com múltiplas
doses (10 doses). Acompanha diluente próprio de 1mL.

2.3 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema corresponde a uma dose, a partir do nascimento. O volume correspondente a
cada dose é de 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. Após aberto, deverá ser
imediatamente diluído e deve ser usado por até 6 horas.

Na ausência da cicatriz é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose.

2.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A BCG é administrada por via intradérmica (ID). A injeção é feita na região do músculo
deltoide, no nível da inserção inferior deste músculo, na face externa superior do braço
direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.

Quando essa recomendação não puder ser seguida, em situações especiais, registrar
o local da administração no Cartão da Criança.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Por ser fechado a vácuo, quando o ar entra de forma brusca no interior da ampola,
o pó vacinal pode ser expulso sob a forma de aerossol.

Introduzir a agulha em ângulo de 15º. Orientar sobre a evolução e os cuidados com


a lesão que surge no local da administração da vacina.

Alguns dias depois da vacinação, surge, no local, um nódulo que evolui para pústula
e em seguida para crosta e úlcera. Esta lesão regride, espontaneamente, em média entre a
quinta e a 12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, deixando pequena cicatriz. A lesão
em pessoas previamente infectadas tem, geralmente, evolução mais acelerada, podendo ser
maior e cicatrizar mais rapidamente. A úlcera, que resulta da evolução normal da lesão, não
deve ser coberta. O local deve estar sempre limpo, não sendo necessário colocar qualquer
medicamento ou adotar qualquer cuidado especial, nem realizar curativo.

2.5 PARA CONTATOS INTRADOMICILIARES DE PORTADORES DE


HANSENÍASE, SEM PRESENÇA DE SINAIS E SINTOMAS DA
DOENÇA
Independentemente de serem contatos de casos paucibacilares (PB) ou multibacilares (MB).
A vacinação deve ser realizada de forma seletiva, a partir da avaliação da cicatriz ou da
história vacinal, devendo ser adotadas as seguintes recomendações:

Contatos intradomiciliares com menos de 01 ano de idade, comprovadamente


vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG.

Contatos intradomiciliares com mais de 01 ano de idade, adotar o seguinte esquema:

 Contatos de hanseníase sem cicatriz ou na incerteza da existência de cicatriz


vacinal - administrar uma dose.

 Contatos de hanseníase comprovadamente vacinados com a primeira dose -


administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses
entre as doses.

 Contatos de hanseníase com duas doses/cicatriz - não administrar nenhuma


dose adicional.

2.6 CONTRAINDICAÇÕES
 Acometidas de neoplasias malignas.

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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para
Crianças e Adolescentes

 Em tratamento com corticosteroides em dose elevada (de 2mg/kg/dia ou mais, para


crianças, ou de 20mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas) ou
submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica,
radioterapia, etc.). Adiar por 3 meses.

 Grávidas.

 Adiar a BCG quando a criança apresentar peso inferior a 2Kg, devido à escassez do
tecido cutâneo.

 Imunodeficiência congênita ou adquirida.

 Crianças HIV positivas sintomáticas.

 Adultos HIV positivos em qualquer situação, independentemente de sintomas ou


contagem de linfócito T CD4+.

2.7 EVENTOS ADVERSOS


Os eventos adversos decorrentes da vacinação com a BCG são, em geral, locais e pouco
frequentes, e na maioria dos casos, são decorrentes de falhas na administração da vacina,
devido a: aplicação profunda (subcutânea); dose com maior volume; ou contaminação.

Dependendo de localização, extensão e gravidade, as complicações podem ser


classificadas da seguinte forma:

a. Úlcera com diâmetro maior que 1cm;

b. Abscesso subcutâneo frio;

c. Abscesso subcutâneo quente;

d. Linfadenopatia regional supurada;

e. Cicatriz queloide;

f. Reação lupoide.

As condutas recomendadas referentes às lesões locais e regionais decorrentes dos


eventos adversos associados temporalmente à vacina BCG-ID são as seguintes:

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 Úlcera com diâmetro maior que 1 cm, sem cicatrização após 12 semanas, utilizar
ISONIAZIDA, na dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg, até a regressão
completa da lesão.

 Abscessos subcutâneos frios, até 3 meses após a vacinação, utilizar isoniazida, na


dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg, até a regressão completa da lesão.

 Linfadenopatia regional supurada, em média nos três primeiros meses após a


vacinação, utilizar ISONIAZIDA, na dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg,
até a supuração e diminuição significativa do tamanho do gânglio. Esses gânglios
não devem ser incisados e não fazer exérese.

 Nos casos de reação lupoide, lesões graves ou generalizadas (acometendo mais de


um órgão) a indicação de tratamento deve ser com o esquema a seguir: Isoniazida
10mg/kg/dia; Rifampicina 10mg/kg/dia; Etambutol 25mg/kg/dia por 2 meses, e
Isoniazida 10mg/kg/dia; Rifampicina 10mg/kg/dia durante 4 meses, totalizando 6
meses o período de tratamento.

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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B

03
VACINA CONTRA HEPATITE B

As vacinas estão indicadas para prevenir a Hepatite B, sendo administrada de forma


universal para todas as crianças, adolescentes e para adultos pertencentes aos grupos de risco
(Doadores sanguíneos e politransfundidos; Usuários de hemodiálise; Profissionais da saúde;
Hemofílicos e talassêmicos; Comunicantes domiciliares de portadores do vírus HBV;
Profissionais de saúde; Populações indígenas; Portadores do HIV sintomáticas e
assintomáticas; Pessoal das forças armadas e reclusos; Praticantes de sexo sem proteção e
profissionais do sexo).

Os recém-nascidos de mães portadoras do vírus B têm grande risco de adquirir a


infecção ao nascer e, destes, 90% evoluem para doença crônica. Para prevenir a transmissão
para o recém-nascido é muito importante que a vacina contra hepatite B seja aplicada
universalmente em todos os recém-nascidos, rotineiramente, logo após o nascimento, nas
primeiras 12 às 24h de vida. Quando a mãe for HBeAg positiva, é possível, embora não
esteja provado, que o uso adicional e simultâneo de imunoglobulina hiperimune contra
hepatite B confira pequeno aumento na proteção.

Em 2011 houve uma mudança em relação a esta vacina. A vacina até então disponível
na rede pública para menores de 20 anos, passou a ser direcionada ao grupo etário de 20 a
24 anos. Em 2012, o Ministério da Saúde ampliou esse grupo etário de 25 a 29 anos, 11
meses e 29 dias.

Em 2013, houve ampliação da oferta dessa vacina para a faixa etária de 30 a 49 anos.
O motivo desta ampliação é em decorrência da vulnerabilidade à doença apresentada nestas
faixas etárias.

Em 2016, passou a ser ampliada para toda a população, independente da idade


ou condições de vulnerabilidade.

Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população, principalmente


que, agora, tem atividade sexual em ascensão, a probabilidade de doenças sexualmente
transmissíveis aumenta.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Ver mais informações no Curso sobre Envelhecimento – Alterações Fisiológicas

Em 2012, também houve alteração no esquema. Antes administrada ao nascer, ao 1º


mês e 6º mês, foi modificado para 4 doses. (0, 2, 4 e 6). A partir da 2ª dose, está sendo
administrada combinada à TETRAVALENTE, tornando-se agora a VACINA PENTA
BRASIL (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada).

3.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


Existem dois tipos de vacina contra a hepatite B: a de primeira geração que contém
partículas virais inativadas pelo formol, obtidas do plasma de portadores do vírus; a de
segunda geração que é preparada o antígeno HBs produzido por método de engenharia
genética. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco de dose única ou múltiplas doses.

Ver também o tópico sobre a vacina Pentavalente.

3.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


Administrada ao nascer. O volume a ser administrado é de 0,5 ml para neonatos, lactentes,
crianças e adolescentes (19 anos); a partir de 20 anos, a dose é de 1,0 ml.

Considerando que nos grupos de risco (renais crônicos,


politransfundidos, hemofílicos, etc.) ocorre uma menor produção de
anticorpos, administrar o dobro da dose, ou seja, 2,0 ml para
adultos e 1,0 ml para crianças.

3.2.1 Para Recém-nascidos

 Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras


24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na
maternidade.

 Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.

 Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina


penta aos 2, 4 e 6 meses de idade.

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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B

 Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4
(quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta, com
intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.

 Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a


imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12
horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 (sete) dias
de vida.

3.2.2 Para indivíduos a partir de 5 (cinco) anos

 Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com


intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a
primeira e a terceira doses (0, 1 e 6).

 Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-


lo conforme situação encontrada.

 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses
da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior.

 Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa etária


oucomprovação da condição de vulnerabilidade: administrar 3 (três) doses com
intervalo de 30dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a
primeira e a terceiradoses. Considerar a história vacinal anterior.

3.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


É administrada por via intramuscular (IM). Em crianças menores de 2 anos a vacina é
administrada na face lateral da coxa. Em crianças maiores e nos adultos é administrada na
região do deltoide, na face externa superior do braço. Neste grupo, deve ser evitada a região
glútea, pois, muitas vezes, a vacina não é inoculada no interior do músculo e sim no tecido
adiposo (gordura), o que diminui sensivelmente a resposta imunológica.

3.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas que apresentaram reações graves após a vacinação (Ex: anafilaxia), não devem
continuar o esquema. Em gestantes e nutrizes, a vacina de Hepatite B não é contraindicada,
uma vez que o antígeno da vacina contra a hepatite B é constituído de partículas

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

recombinantes do DNA e a vacina é preparada por método de engenharia genética, não


sendo, portanto, infectante.

3.5 EVENTOS ADVERSOS


Quando os eventos se fazem presentes, geralmente são leves e transitórios, com duração
menor que 24 horas.

As reações mais comuns são: dor local, eritema, enduração local/ rubor, febre, mal-
estar, fadiga e cefaleia. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da
contaminação bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal. Orientar a pessoa
vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de dor ou vermelhidão no
local da administração.

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Unidade 4 – Pentavalente

04
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A
DIFTERIA, O TÉTANO E A COQUELUCHE -
TRÍPLICE BACTERIANA + HIB + HEPATITE
B)

Também chamada de Penta Brasil, é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma
união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, que entrou em vigor em 2012. Agora
será necessário apenas uma aplicação para que se imunize a criança contra as cinco doenças
cobertas pela vacina.

A combinação DTP/HB/Hib é usada na vacinação primária de lactentes que já


receberam a 1ª dose de hepatite B ao nascimento. Com ela, a criança será imunizada contra
as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas
pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.

4.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina é composta por toxoides de difteria e tétano, suspensão celular inativada de
Bordetella pertussis, antígeno de superfície de hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos
conjugados de Haemophilus influenzae do tipo b. A vacina é inteiramente líquida na forma
de suspensão injetável, apresentada em ampola contendo 01 dose.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

4.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias),
a partir de 2 meses de idade. Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina
DTP. O primeiro reforço aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos de idade.
Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose
nas primeiras 24 horas (preferencialmente até as 12 horas) da vacina Hepatite B.

Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via IM.

A vacina pentavalente pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra


vacina recomendada pelo PNI. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas
diferentes agulhas e sítios de administração diferentes.

4.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto lateral
da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide nas crianças acima
dessa faixa etária.

4.4 CONTRAINDICAÇÕES
Essa vacina não deve ser administrada em indivíduos com reação anafilática após a aplicação
de dose anterior da mesma ou de qualquer de seus componentes. Em hipótese alguma,
poderá ser administrada em pessoas com sete anos de idade ou mais.

Considerando-se que esta vacina contém o componente pertussis de células inteiras,


ela está contraindicada nas mesmas situações da vacina DTP, ou seja:

 Crianças com quadro neurológico em atividade;

 Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das
seguintes manifestações:

 Convulsões até 72 horas após administração da vacina;

 Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico


hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;

 Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina.

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Unidade 4 – Pentavalente

4.5 EVENTOS ADVERSOS


O tipo e a frequência de eventos adversos da vacina DTP/HB/Hib não diferem
significativamente das reações vacinais da DTP, HepB e Hib descritas separadamente.
Geralmente, a vacina DTP/HB/Hib é bem tolerada.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

05
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE
(VOP) E VACINA INATIVADA
POLIOMIELITE (VIP)

Visa prevenir a Poliomielite. As campanhas servem para estabelecer proteção coletiva nas
comunidades, mediante a substituição do vírus selvagem circulante pelo vírus vacinal.

Em campanhas maciças, realizadas no Brasil desde 1980, a vacina contra a


poliomielite tem sido administrada no grupo de 0 a 5 anos, independente do estado vacinal
prévio. Entretanto, a idade recomendada é de 2 meses a 14 anos, sem limites para vacinação,
sendo também indicada para adultos que se deslocam para regiões onde a doença ainda não
foi erradicada.

Em maio de 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou Emergência


de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), em virtude da situação
epidemiológica da poliomielite, com ocorrência de 62 casos em 10 países da Ásia Central,
Oriente Médio e África Central.

Destaca-se que, no Brasil, desde 1990 não são registrados casos de poliomielite e em
1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de
área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território.

Uma região precisa estar sem circulação do vírus da poliomielite por três anos, em
vigência de um sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser
declarada como livre da circulação do poliovírus. No entanto, a não-ocorrência de pólio no
continente americano não é o suficiente, uma vez que a doença ainda circula em outros países
e pode ser reintroduzida na região através de viajantes infectados em regiões que apresentam
bolsões de pessoas não vacinadas.

Em 2016, houve a substituição da 3ª dose, até então administrada com a VOP, por
VIP.

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Unidade 5 – Vacina Oral Contra Poliomielite (VOP) e Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

Nesta situação o esquema básico deixará de ser sequencial. Os reforços


administrados aos 15 meses e 4 anos com VOP permanecem. Também em 2016, ocorreu a
substituição da VOP trivalente pela VOP bivalente (mudanças que posteriormente serão
encaminhadas).

É inegável a contribuição da VOP na erradicação da pólio e a interrupção do seu uso


será feita de forma planejada e programada. A introdução da VIP no calendário básico de
vacinação da criança será crucial para a introdução da vacina heptavalente, logo em breve.

5.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A VOP é constituída por três tipos de oliovírus atenuados, cultivados em células de rim de
macaco. Apresenta-se sob a forma líquida, em frasco com aplicador conta-gota, com 20 ou
25 doses.

A VIP contém poliovírus dos tipos I, II e III obtidos em cultura celular e inativados por
formaldeído. Apresenta-se sob a forma de solução injetável, em doses individuais ou frasco
multidoses.

5.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


Em 2016, passou a ser adotado o seguinte esquema vacinal:

IDADE VACINA DOSE

2 meses VIP 1ª

4 meses VIP 2ª

6 meses VIP 3ª

15 meses VOP Reforço

4 anos VOP

Campanhas anuais (1 a 4 anos) VOP

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

5.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A VOP é administrada por via oral (VO). Cada dose, em geral, corresponde a 02
gotas. Tanto na rotina como nas atividades extramuros (campanha, intensificação e
bloqueio), a bisnaga da vacina, uma vez aberta, pode ser usada durante cinco dias úteis.

A VIP é administrada por via intramuscular (IM), 0,5mL no vasto lateral da coxa
para os menores de 2 anos de idade.

É recomendável adiar a administração da vacina no caso de a pessoa estar com


diarreia severa ou vômitos intensos. Em outra oportunidade, com condição clínica
satisfatória, a dose será melhor aproveitada pelo organismo.

A VOP pode ser oferecida junto a todas as vacinas do calendário básico. Ao


contrário, recomenda-se um intervalo de 15 dias para a vacinação com rotavírus. Nas demais
vacinas de vírus vivo atenuado, nenhum intervalo.

A VIP pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina


recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em caso de administração
concomitante, utilizar diferentes sítios, seringas e agulhas.

5.4 CONTRAINDICAÇÕES
Na VOP, a principal contraindicação é a imunodepressão. Nesse caso, dá-se preferência para
a VIP. Na rotina, recomenda-se adiar a vacinação nos casos de doenças agudas, diarreias
graves e/ou vômitos intensos.

Na VIP, qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma
vacinação anterior com VIP ou indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer
componente da vacina.

5.5 EVENTOS ADVERSOS


Em geral, a VOP é bem tolerada e raramente está associada a eventos adversos leves. Na
VIP, pode ocorrer eritema discreto no local da aplicação, febre moderada e anafilaxia é rara.

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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente

06
VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE

A vacina pneumocócica 10-valente passou a integrar o calendário básico de vacinação para


crianças menores de dois anos. A inclusão visa proteger esse público contra infecções
respiratórias e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumonia e sorotipos 1, 4, 5,
6B, 7F, 9 v, 14, 18C, 19F e 23F.

6.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina pneumocócica10-valente é constituída por 10 sorotipos de pneumococos (1, 4, 5,
6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilusinfluenzae
para oito de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e carreadores de toxóide diftérico
para o sorotipo 19F e de toxóide tetânico para o sorotipo 18C. Apresenta-se como suspensão
branca turva. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose,
com 0,5 ml.

6.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


Até 2015, o calendário básico compreendia o esquema de 03 doses aos 2, 4 e 6 meses com
reforço aos 12 meses, com a finalidade de atingir um grupo etário maior.

O esquema era determinado pela idade da criança no início da vacinação. Dessa


forma, o esquema deve ser feito com intervalos de 60 dias, sendo iniciado até os 06 meses.
Ex: (2-4-6 ou 3-5-7 ou 4-6-8 ou 5-7-9 ou 6-8-10).

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Em 2016 houve a adoção do esquema de duas doses (02 e 04 meses) e reforço,


preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos de idade. Para as
crianças de 12 meses a 4 anos não vacinadas, administrar dose única.

Para a OMS, a efetividade desse esquema de 3 doses (2 doses no primeiro ano e


reforço no 2º ano) é semelhante ao esquema de 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço
no 2º ano).

IDADE VACINA

2 meses 1ª dose

4 meses 2ª dose

12 meses Reforço. Podendo ser administrado até os 4 anos.

6.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A vacina deve ser administrada por via intramuscular (IM), de preferência na área do vasto
lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada
por via EV ou ID.

6.4 CONTRAINDICAÇÕES
A vacina contra a infecção por pneumococo está contraindicada na ocorrência de
hipersensibilidade imediata (reação anafilática) após o recebimento de qualquer dose
anterior, ou de história de hipersensibilidade aos componentes da vacina. Deve ser evitada
em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso
da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas
ou sem diagnóstico definido.

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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente

6.5 EVENTOS ADVERSOS


A vacina não deve ser administrada em pacientes com hipersensibilidade conhecida a
qualquer componente. Em caso de doença febril aguda, a vacinação deve ser adiada. A
vacina é geralmente bem tolerada. Cerca de metade das pessoas vacinadas apresentam
reações locais, como dor, eritema e inchaço, que regridem em menos de 48 horas. Reações
sistêmicas moderadas, como febre e mialgias, são raras.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

07
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO
(VORH)

O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que provoca diarreia grave frequentemente


acompanhada de febre e vômitos, sendo considerado um dos mais importantes agentes
causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo.

O Brasil foi o primeiro país a incluir a VORH no sistema público de saúde, desde
2006. Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua prevenção,
a perspectiva real para o controle da diarreia por Rotavírus é a introdução da Vacina Oral de
Rotavírus Humano (VORH).

7.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


Composta por vírus atenuados, monovalente (G1P[8]), cepa RIX4414. Apresenta-se em
frasco aplicador com dose única.

7.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


A vacina deve ser realizada em duas doses. Cada dose corresponde a 1,5mL. Por ser dose
única, após aplicação o frasco deve ser desprezado.

Desde 2013, houve ampliação da faixa etária, mantendo-se o esquema de duas doses
(2-4), como descritos a seguir:

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Unidade 7 – Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)

 1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 3
meses e 15 dias);

 2ª dose, indicada aos 4 meses (3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

 Importante

 Manter um intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses.

 Nunca administrar a 1ª dose fora do intervalo descrito acima, pois pode intensificar
os efeitos colaterais.

 Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados poderá ser repetida. Nestas
situações, como precaução, esta criança deverá ser acompanhada ambulatoriamente
por 42 dias, para afastarmos a possibilidade de ocorrência de eventos adversos.

7.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


É administrada por via oral (VO). Pode ser utilizada simultaneamente com qualquer outra
vacina. Porém, aguardar 15 dias entre a VOP se a vacinação não for simultânea.

7.4 CONTRAINDICAÇÕES
Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior, até 02h após a
aplicação da vacina; História de doença gastrointestinal crônica; Malformação congênita do
trato digestivo; História prévia de invaginação intestinal.

7.5 EVENTOS ADVERSOS


As reações relacionadas a VORH não são comuns. Entretanto, deve-se estar atento para:

 Reação alérgica sistêmica grave (até duas horas da administração da vacina);

 Presença de sangue nas fezes até 42 dias após a vacinação;

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

 Internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação.

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Unidade 8 – Vacina Meningocócica C

08
VACINA MENINGOCÓCICA C

A vacina conjugada contra o Meningococo C, visa proteger esse público contra infecções
invasivas graves como a meningite e a meningococcemia, causada pela
Neisseriameningitidis do sorogrupo C (meningococo C). Essas infecções geralmente têm
início abrupto e poderão evoluir rapidamente alcançando uma taxa de letalidade de 10-20%.
Em alguns casos evoluem com sequelas como surdez, déficit neurológico e amputação de
extremidades.

8.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina é constituída pelos polissacarídeos capsulares purificados da Neisseriameningitidis
do sorogrupo C. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses, acompanhado
da ampola do diluente.

8.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema de vacinação primário consiste na aplicação de duas doses, em crianças
menores de um 01 de idade, com intervalo de 60 dias, e mínimo de 30 dias entre as doses,
sendo indicado aos 3 e 5 meses de idade. (3 - 5). O reforço é recomendado aos 12 meses
de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 60 dias, após a aplicação da última dose,
podendo ser administrado até os 4 anos de idade.

Para crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar uma dose única até
os 4 anos.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Em 2017, o Ministério da Saúde também passou a disponibilizar a vacina


meningocócica C (conjugada) para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será
ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9
anos até 13 anos.

Além de proporcionar proteção aos adolescentes, a ampliação alcançará o efeito


protetor da imunidade de rebanho; ou seja, a proteção indireta das pessoas não vacinadas. O
esquema vacinal para esse público será de um reforço ou uma dose única, conforme a
situação vacinal

8.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A vacina deve ser administrada por via IM, de preferência na área do vasto lateral da coxa
da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via EV ou
ID.

8.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina.

8.5 EVENTOS ADVERSOS


Os eventos adversos à vacina apresentam-se em sintomas locais, como dor, rubor, edema,
endurecimento e hipersensibilidade; e sistêmicos, tais como febre, irritabilidade, sonolência
ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos. Geralmente são autolimitados e
com boa evolução.

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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)

09
FEBRE AMARELA (FA)

Indicada para prevenir a febre amarela. Faz parte do calendário vacinal apenas em áreas
endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas, tais como: todos os estados da região Norte e
Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios do Piauí, Bahia, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também indicada para pessoas que se deslocam
para essas áreas e outros países que apresentem casos da doença.

A finalidade da vacinação é imunizar determinado número de pessoas, de forma a


constituir uma barreira de proteção que se oponha à propagação geográfica da doença.

9.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina é uma preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17D de virulência
atenuada. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses.

9.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema básico da vacina contra a febre amarela corresponde a 01 dose a partir dos 06
meses de idade. O ministério da saúde determinou a administração da dose aos 09 meses. O
Regulamento Sanitário Internacional exige uma dose de reforço a cada dez anos. O volume
correspondente a uma dose é de 0,5 mL.

Em situações de epidemia considerar a necessidade de vacinar a partir dos 04 meses,


entretanto, a administração da vacina nos menores de 6 meses, especialmente os menores de
4 meses, apresenta maior risco de complicações neurológicas.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

De acordo com o Parecer nº 05 de 2015, sobre Recomendações da vacinação contra


Febre Amarela para viajantes, após declaração da OMS, segue a tabela abaixo:

Indicação Esquema

Crianças de 9 meses a 4 anos 11 meses e Administrar aos 9 meses e 1 dose de


29 dias reforço aos 4 anos de idade, com intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses.

Pessoas a partir de 5 anos, que receberam Administrar uma dose única de reforço,
uma dose até os 4 anos. com intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses.

Pessoas a partir de 5 anos de idade, que Administrar a primeira dose e uma dose de
nunca foram vacinadas ou sem reforço, 10 anos após a administração da
comprovante vacinal. 1ª.

Pessoas a partir de 5 anos de idade que Considerar vacinado. Não administrar


receberam duas doses da vacina. nenhuma dose.

Uma vez aberta à vacina meningocócica C, poderá ser usada até o vencimento do
prazo de validade.

9.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A vacina contra a febre amarela é administrada por via subcutânea (SC). A injeção é feita,
de preferência, na região do deltoide, na face externa superior do braço, ou na face
ânterolateral externa do antebraço, podendo, também, ser administrada na região do glúteo,
no quadrante superior externo.

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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)

9.5 CONTRAINDICAÇÕES
História de reação anafilática após a ingestão de ovo.

9.6 EVENTOS ADVERSOS


Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema.

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10
VACINA CONTRA HEPATITE A

A partir de julho de 2014, a vacina contra a hepatite A passa a ser ofertada nos postos de
saúde do país. Visa a prevenção e controle da hepatite A e, dessa forma, buscar a imunização
gradativa de toda a população.

10.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina contra hepatite A (VHA), é uma suspensão estéril contendo o vírus da hepatite A
(cepa HM 175) inativado com formaldeído e adsorvido em hidróxido de alumínio.

Apresenta-se em forma de suspensão injetável para administração intramuscular.

10.2 ESQUEMA
Em 2017 A vacina hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos de
idade. Antes, a idade máxima era até 2 anos.

Essa alteração justifica-se pela necessidade de reduzir o número de vacinas injetáveis


administradas em uma mesma visita ao serviço de saúde e o desconforto decorrente delas.
Esta mudança não comprometerá ao propósito de proteção da criança.

Dose única aos 15 meses. Essa única dose pode ser administrada em crianças até 4
anos, 11 meses e 29 dias. A dose é de 0,5mL.

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Unidade 10 – Vacina Contra Hepatite A

10.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A Vacina contra Hepatite A deve ser administrada por via IM no deltoide. Não deve ser
administrada na região glútea devido à variabilidade da quantidade de tecido gorduroso
dessa região, nem por via ID, pois tais procedimentos podem resultar numa resposta
imunológica inadequada. Em circunstâncias excepcionais, como em pacientes com risco de
sangramento, a vacina pode ser administrada por via SC. A vacina não deve ser administrada,
sob nenhuma circunstância, pela via IV.

10.4 CONTRAINDICAÇÕES
A Vacina contra Hepatite A não deve ser administrada em indivíduos com conhecida
hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

 Importante

A vacina contra a Hepatite A não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem
orientação médica.

Não protege contra infecções causadas pelo vírus da hepatite B, hepatite C, hepatite
E, vírus delta ou por outros microorganismos.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

11
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O
SARAMPO, A CAXUMBA E A RUBÉOLA)

É indicada para prevenir o sarampo, a caxumba e a rubéola. Introduzida no calendário Básico


de Vacinas desde 1992, de forma gradativa. Seu uso em larga escala possibilitou a
eliminação de casos de Sarampo.

Desde 2013, o Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações


(PNI) ampliou o Calendário Básico de Vacinação da Criança, com a introdução da vacina
TETRA VIRAL (Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela) que evita complicações,
casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e
eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola.

Ver o próximo tópico sobre a Vacina Tetra Viral

11.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


A vacina tríplice viral é uma combinação dos vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba
e da rubéola. O conservante utilizado é a neomicina e os estabilizantes são a gelatina
hidrolizada e o sorbitol ou a albumina humana. O corante é o vermelho de fenol. É
apresentada sob a forma liofilizada, em frasco de dose única ou de multidoses, acompanhado
do respectivo diluente.

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Unidade 11 – Tríplice Viral (Vacina Contra o Sarampo, A Caxumba e a Rubéola)

11.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema básico da vacina tríplice viral na infância, corresponde a:

DOSE VACINA IDADE

1º dose Tríplice Viral 12 meses

2º dose Tetra Viral 15 meses

Ou Tríplice Viral + Varicela

Em 2017, o esquema vacinal foi ampliado para adultos com a introdução da


segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.

Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Com esta
mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também considera a situação
epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente,
adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária.

A adoção do esquema de duas doses para esse grupo contribuirá na redução de casos
da doença. Deste modo, duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser
disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 30 a
49 anos permanece a indicação de apenas uma dose de tríplice viral.

Antes, adolescentes recebiam a 2ª dose até 19 anos ou 1 dose de 20 a 49 anos.

A partir de 2017, adultos recebem 2ª dose até 29 anos ou 1 dose até de 30 a 49 anos.

O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. Depois de diluída para uso, possui
validade de apenas 8h.

Ver o próximo tópico sobre a Vacina Tetra Viral

11.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


É administrada por via SC. A injeção é feita, de preferência, na região do deltoide, na face
externa superior do braço, ou na face ânterolateral externa do antebraço, podendo, também,
ser administrada na região do glúteo, no quadrante superior externo.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

11.4 CONTRAINDICAÇÕES
A vacina é contraindicada nas situações gerais referidas na introdução deste curso e, também,
para pessoas com história de reação anafilática após a ingestão de ovo. Para pessoas que
estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma no momento da vacinação ou
que fizeram uso nos últimos três meses ou, ainda, que vão fazer uso destes produtos nos
próximos 15 dias a partir do recebimento da vacina, há uma contraindicação temporária.

Essa recomendação tem como justificativa a possibilidade de não ocorrer resposta


imunogênica, pela interferência de anticorpos existentes nestes produtos. Quando a vacina
for administrada nestas circunstâncias agendar a revacinação.

11.5 EVENTOS ADVERSOS


Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema.

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Unidade 12 – Tetra Viral (Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela)

12
TETRA VIRAL (VACINA SARAMPO,
CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA).

A vacina Tetra Viral veio para substituir a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e
rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. É composta pela tríplice e a vacina de
varicela. Assim, com a introdução dessa vacina, o PNI visa reduzir o número de injeções em
um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e
consequentemente, melhoria das coberturas vacinais.

Desde 2013 está disponível, exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade,


que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina ainda encontra-se em
processo de introdução.

12.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


Composta por vírus do sarampo atenuado vivo1 (cepa Schwarz); vírus da caxumba atenuado
vivo1 (cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl Lynn); Vírus da rubéola atenuado vivo2 (cepa
RA 27/3); Vírus da varicela atenuado vivo2 (cepa OKA).

A vacina é reconstituída adicionando-se todo o conteúdo da seringa que contém o


diluente ao frasco que contém o pó liofilizado com a utilização de uma das agulhas contidas
na embalagem do produto.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

12.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema corresponde a uma dose aos 15 meses de idade em crianças que tenham recebido
a primeira dose da vacina tríplice viral.

Em 2017, para as crianças, há ampliação da oferta da vacina tetra viral, passando


a ser administrada de 15 meses até quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Antes era administrada na faixa etária de 15 meses a menor de dois anos de idade. O
Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a tríplice
viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (1ª dose) e aos 15 meses com a
tetra viral (2ª dose + varicela).

12.2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


Administrar 0,5mL exclusivamente, por via SC, preferencialmente na região deltoide
superior do braço ou na região anterolateral superior da coxa.

12.3 CONTRAINDICAÇÕES
O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças que não receberam a primeira
dose da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.

A vacina tetra viral pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do
PNI, exceto a vacina febre amarela que deve ser administrada com intervalo mínimo de 30
dias. Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de administração diferentes.

A vacina tetra viral não deve ser administrada a crianças:

 Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da


vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração
das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela;

 Com imunodeficiências primárias ou secundárias.

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Unidade 13 – Vacina Contra a Difteria e o Tétano: Dupla (dT e DT)

13
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O
TÉTANO: DUPLA (dT e DT)

Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a dupla
tipo adulto (dT).

A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para crianças até os 06 anos e 11 meses.
É uma opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem convulsões nas primeiras 72hr;
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 hr e encefalopatia nos
primeiros 7 dias após a vacinação com a DTP.

A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a partir dos 07 anos de idade, para
prevenção do tétano acidental e da difteria. É também indicada para a vacinação de mulheres
em idade fértil (10 a 49 anos) e gestantes, principalmente para a prevenção do tétano
neonatal. A vacina dT é administrada nas pessoas que não tenham recebido as vacinas DTP
ou DT, ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas, ou por ocasião dos reforços do
esquema básico.

13.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


As vacinas DT e dT são associações dos toxóides diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou
o fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. São apresentadas
sob a forma líquida e em frasco de dose única ou de multidoses.

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13.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O esquema básico da vacina dT, corresponde a 03 doses com intervalo de 60 dias entre as
doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. Entre a 2ª e a 3ª doses o intervalo ideal é de 180 dias
(06 meses). Ao indicar a vacina dT, considerar as doses da vacina tríplice bacteriana (DTP)
ou da dupla infantil (DT) recebidas anteriormente, orientando a continuidade do esquema.
O reforço da dupla adulto é administrado de 10 em 10 anos.

O esquema básico da dupla infantil (DT) corresponde a 03 doses, com intervalo de


60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. O reforço da DT é semelhante ao
da tríplice (DTP).

O volume correspondente a uma dose, seja de dT ou DT, é de 0,5 ml. O frasco


multidoses das vacinas dT ou DT, uma vez aberto, pode ser usado até o vencimento do prazo
de validade.

A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os reforços ou


usuários com esquema incompleto ou não vacinados:

 Com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10 anos;

 Com esquema incompleto: complete o esquema;

 Sem comprovação vacinal: administre três doses.

13.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


Devem ser administradas por via intramuscular (IM) profunda.

13.4 EVENTOS ADVERSOS


Os eventos adversos à administração das vacinas duplas (dT, DT), apresentam-se, em geral,
sob a forma de dor local, com vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de mal-
estar com intensidade variável e duração passageira.

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Unidade 14 – Vacina Tríplice Bacteriana (DTP)

14
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)

Estão indicadas para proteção contra difteria, tétano e coqueluche. Pode ser utilizada a partir
de 2 meses até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, com a utilização da pentavalente,
seu uso tem sido como reforço do componente DTP. Não deve ser administrada a partir dos
7 anos de idade.

14.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


É uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetellapertussis inativada em
suspensão, tendo o hidróxido ou fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como
conservante. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco-ampola de dose única ou de
múltiplas doses.

14.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


É utilizada como reforço do componente DTP, sendo a 1º dose aos 15 meses e o 2º dos 4 aos
6 anos. O primeiro reforço pode ser feito 6 ou 12 meses após a 3ª dose. Quando não
disponível a vacina pentavalente, o esquema básico com DTP é de três doses, com intervalo
de 60 dias (2, 4 e 6 meses). Quando necessário, utilizar intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses.

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14.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


Administrar dose de 0,5 ml da vacina por via intramuscular profunda, no vasto lateral da
coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide ou região glútea em
crianças acima de dois anos de idade.

14.4 CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicada em crianças com quadro neurológico em atividade ou que tenham
apresentado quaisquer das seguintes manifestações após aplicação da primeira dose desta
vacina:

 Convulsões ou episódio hipotônico-hiporresponsivo (completar com DTPa –


acelular);

 Encefalopatia nos primeiros 7 dias (completar o esquema com DT);

 Hipersensibilidade aos componentes da vacina.

 Idade a partir de 7 anos, quando se indica a dT.

14.5 EVENTOS ADVERSOS


As reações locais (vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de
dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação) são muito frequentes, podem
comprometer transitoriamente a movimentação do membro e provocar claudicação, e
resultam provavelmente da ação irritativa dos componentes da vacina, em especial do
adjuvante contendo alumínio. Ocasionalmente pode aparecer nódulo indolor no local na
injeção, que só é completamente reabsorvido no fim de várias semanas. Reações sistêmicas,
como febre, são muito comuns, manifestando-se, na sua maioria nas primeiras 24 horas
depois da administração da vacina. A frequência de manifestações locais aumenta com a
aplicação das doses subsequentes.

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Unidade 15 – Vacina Contra a Influenza – Trivalente (Gripe)

15
VACINA CONTRA A INFLUENZA -
TRIVALENTE (GRIPE)

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde


pública no Brasil. A principal intervenção preventiva para este agravo é a vacinação. A
campanha anual, realizada desde 1999, entre os meses de abril e maio, vem contribuindo ao
longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto
na redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de
infecções secundárias e mortes evitáveis.

Desde 2011, além de idosos e populações indígenas e profissionais de saúde,


gestantes e crianças entre6 meses a 1 ano e 11 meses, foram contempladas. Em 2014, o
Ministério da Saúde expandiu a faixa etária das crianças e introduziu outros grupos, como
as puérperas.

Agora, crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29


dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, a população privada de
liberdade e os funcionários do sistema prisional.

15.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


É composta por diferentes cepas do vírus myxovirusinfluenzae inativados, fragmentados e
purificados. A composição e concentração de antígenos hemaglutinina (ha) são atualizadas
a cada ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as recomendações da organização
mundial de saúde (OMS).

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

15.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


Todas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, deverão receber a dose da vacina mediante
os períodos de campanhas anuais. A partir dessa idade, deverão apresentar comprovação da
necessidade declarada pelo médico.

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza.


Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, devem
receber apenas 1 dose. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as
crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a
segunda dose para 30 dias após a 1ª dose.

Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade


gestacional.

Puérperas: mulheres no período até 45 dias após o parto, estão incluídas no grupo
alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento durante o período de
vacinação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu
o parto, entre outros).

Os outros grupos de população alvo deverão receber a vacina a cada campanha anual.

Após abertura do frasco a vacina deve ser utilizada em até 7 dias, desde que mantidas
as condições de conservação e não contaminação.

15.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


Via intramuscular (IM) em deltoide. Via Subcutânea (SC) em pessoas com problemas de
coagulação.

15.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de
galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; Pessoas que
apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses
subsequentes. Para pessoas com história pregressa de síndrome de Guillain Barre
recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina.

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Unidade 15 – Vacina Contra a Influenza – Trivalente (Gripe)

15.5 EVENTOS ADVERSOS


Manifestações Locais: dor no local da aplicação, eritema e enduração. São benignas e
autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas.

Manifestações Sistêmicas: febre, mal estar e mialgia podem começar entre 6 e 12


horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Mais frequentes em primo vacinados.

Manifestações de Hipersensibilidade: são raras e podem ser devido à


hipersensibilidade a vacina. Reações anafiláticas graves contraindicam doses subsequentes.

Manifestações Neurológicas: síndrome de Guillain Barré (SGB), geralmente os


sintomas aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 dias após a exposição ao possível
agente desencadeante.

O MS recomenda precaução na vacinação dos indivíduos com história pregressa da


SGB.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

16
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O
PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)

O Ministério da Saúde, na data de 10 de março de 2014, adotou a vacina quadrivalente contra


HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16
e 18). Essa vacina previne infecções pelos tipos virais presentes na vacina e,
consequentemente, o câncer do colo do útero e reduz a carga da doença.

Tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato
com o vírus.

A vacina HPV é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem efeito


demonstrado ainda nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida. Portanto,
a vacina não tem uso terapêutico no tratamento do câncer do colo do útero, de lesões
displasias cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas genitais.

A população alvo da vacinação com a vacina HPV e composta por adolescentes do


sexo feminino. Entretanto, existem pesquisas que comprovam a eficácia da vacinação no
sexo masculino.

16.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO


No Brasil, existem duas vacinas disponíveis no mercado: a bivalente e a quadrivalente.
Apenas essa última está disponível na rede pública. Entretanto, adolescentes com esquema
completo da vacina bivalente não serão revacinadas com a vacina quadrivalente.

A vacina ainda está em processo de introdução.

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Unidade 16 – Vacina Quadrivalente Contra o Papilomavírus Humano (HPV)

16.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE


O Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 11 a 13 anos para 2014, pois a vacina é
altamente eficaz nas meninas dessa faixa etária não expostas aos tipos de HPV 6,11,16 e 18,
induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a encontrada em
infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos. A época mais favorável para a
vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início sexual, ou seja, antes da
exposição ao vírus.

Em 2016 houve mudanças no esquema vacinal, de 3 doses (0, 6 e 60), para apenas
duas doses (0 e 6 meses).

Estudos recentes mostram que o esquema de duas doses apresenta uma resposta de
anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos de idade não inferior quando comparada
com resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses.

Em 2017, foi introduzida no calendário vacinal, a dose para meninos. A vacina


também passou a ser oferecida a homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos de
idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. Desde 2015,
as mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina.

 Esquema vacinal para pessoas com baixa imunidade (Transplantados de órgãos


sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos e pessoas que vivem com
HIV/Aids): São 3 doses (0, 2 e 6 meses) para homens e mulheres de 9 a 26 anos.

 Esquema vacinal para meninas: 02 doses (0, 6 meses) para meninas de 09 a 14 anos.

 Esquema vacinal para meninos: 02 doses (0, 6 meses) para meninas de 12 a 13 anos.

Objetivo da vacinação em meninos: Prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e


verrugas genitais e reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já
que os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras.

16.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO


A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular,
preferencialmente na região deltoide ou região anterolateral superior da coxa. A vacina não
pode ser injetada por via intravenosa, por via subcutânea ou por via intradérmica.

A vacina HPV pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do


calendário básico de Vacinação do PNI, sem interferências na resposta de anticorpos a
qualquer uma das vacinas. Quando a vacinação simultânea for necessária, devem ser
utilizadas agulhas, seringas e regiões anatômicas distintas.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

16.4 PRECAUÇÕES
Doença febril aguda grave: a administração da vacina HPV deve ser adiada. Contudo, a
presença de uma infeção leve, como é o caso de resfriado ou de febre baixa, não constitui
motivo para o adiamento da vacinação.

Doenças agudas intensas ou moderadas: a administração da vacina HPV deve ser


adiadas em caso de doenças agudas intensas ou moderadas.

Trombocitopenia: a vacina deve ser administrada com precaução em meninas com


trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação pelo risco de ocorrer sangramento ou
hematoma após a injeção intramuscular. Nessa situação, usa-se a técnica em Z.

Imunossupressão: a imunossupressão por doença ou medicamentos não


contraindica a vacinação.

Recomenda-se que, no momento da administração da 1ª dose, seja entregue uma carta


à adolescente orientando sobre aonde se dirigir para a administração da 2ª dose.

Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacinação das adolescentes ocorrerá sem


necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis.

Na vacinação em escolas, caso o pai ou responsável não autorize a vacinação da


adolescente, orienta-se que assine e encaminhe a escola o “Termo de Recusa de Vacinação
contra HPV”, distribuído pelas Escolas antes da vacinação. Depois de assinado, o termo
deverá retornar à Unidade de Saúde de referência com antecedência de uma semana, para o
planejamento das doses a serem administradas

16.5 CONTRAINDICAÇÕES
A vacina HPV e contraindicada e, portanto, não deve ser administrada nas adolescentes:

 Com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da


vacina;

 Com história de hipersensibilidade imediata grave a levedura; ou,

 Que desenvolveram sintomas indicativos de hipersensibilidade grave após receber


uma dose da vacina HPV.

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Unidade 16 – Vacina Quadrivalente Contra o Papilomavírus Humano (HPV)

 A vacina não é indicada em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos em
mulheres gravidas até o presente momento.

Se a menina engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes


deverão ser adiadas até o período pós-parto. Caso a vacina seja administrada
inadvertidamente durante a gravidez, nenhuma intervenção adicional é necessária, somente
ao acompanhamento pré-natal adequado.

A vacina quadrivalente pode ser administrada em lactantes, pois as informações


disponíveis não demonstram nenhum efeito prejudicial.

16.6 EVENTOS ADVERSOS


Principais reações locais: Dor no local de aplicação, edema e eritema de intensidade
moderada.

Possíveis manifestações sistêmicas: Cefaleia; Febre de 38ºC ou mais; Síncope.

Em 2017, o Brasil será o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a


oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A
partir de janeiro, o Ministério da Saúde passa a disponibilizar a vacina contra o HPV para a
população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do
Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020,
quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

Importância da Vacinação

O avanço na área de vacinologia tem sido constante e tem melhorado muito a


qualidade de vida da população mundial, com resultados cada vez mais positivos diante dos
nossos indicadores.

Esta diferença é causada principalmente pela mortalidade secundária às doenças


infecciosas, inclusive a algumas doenças que possuem vacinas preventivas, mas que não
estão disponíveis nos países mais pobres. Além de ser uma maneira bem mais econômica
para o país.

 ATENÇÃO

Quando mais de uma injeção for aplicada em um mesmo membro, deverão ser
administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância uma da outra.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Nota: *Administrar Uma dose da vacina Pneumocócia 10V (conjugada) e da vacina Meningocócia C
(conjugada) em crianças entre 2 e 4anos, que não tenham recebido o reforço ou que tenham perdido a
oportunidade de se vacinar anteriormente.
**Administrar Uma dose da vacina hepatite A, em crianças entre 2 e 4 anos, que tenham perdido a
oportunidade de se vacinar anteriormente.
***A vacina tetra viral corresponde à segunda dose da tríplice viral e à dose da vacina varicela. Crianças
entre 2 e 4 anos que não apresentaram nenhuma dose da vacina com componente varicela, poderão receber
Uma dose.
****Gestantes que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar
Uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível. A vacina dTpa também será ofertada para
profissionais de saúde que atuam em maternidade e em unidade de intenção neonatal (UTI/UCI convencional
e UCI canguru) atendendo recém-nascidos e crianças de 1 ano de idade.

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Unidade 16 – Vacina Quadrivalente Contra o Papilomavírus Humano (HPV)

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AVALIAÇÃO

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superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população, principalmente em


virtude da ascensão da sexualidade entre adultos e idosos, houve aumento dos índices de
doenças sexualmente transmissíveis. Por essa razão, a Vacina contra a Hepatite B sofreu
mudanças na sua faixa etária. Abaixo, indique a alternativa correta:

a. Apenas para menores de 19 anos;

b. O público alvo envolve adolescentes e adultos até 40 anos;

c. Adultos até 49 anos;

d. Destina-se à toda a população, independente da idade e/ ou condições de


vulnerabilidade.

2. As vias de administração utilizadas nas vacinas: BCG, Pentavalente, Triviral e


Pneumocócica 10, respectivamente são:

a. IM – SC – SC – ID

b. ID – IM – SC - SC

c. ID – IM – SC – IM

d. SC – IM – SC – IM

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Avaliação

3. Em 2017, O PNI ampliou o público alvo da vacina contra HPV. Além de meninos,
também passou a ser oferecida a pessoas com baixa imunidade. A vacinação em meninos
tem o intuito de prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e verrugas genitais e
reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já que os homens
são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras. Assinale a alternativa que
descreve o esquema vacinal (dose e faixa etária) destinado para meninos:

a. 03 doses (0, 2, 6); 9 a 26 anos

b. 02 doses (0, 6); 09 a 14 anos;

c. 02 doses (0, 6); 12 a 13 anos;

d. 02 doses (0, 2, 6); 9 a 26 anos.

4. O volume correspondente às doses das vacinas: VIP e BCG, respectivamente:

a. 0,5mL e 1mL

b. 0,5mL e 0,1mL

c. 0,25mL e 1mL

d. 0,25mL e 0,1mL

5. Indique corretamente a sequência da evolução da lesão que surge no local da


administração da vacina BCG:

a. Úlcera – nódulo – crosta - pústula.

b. Crosta - pústula – nódulo –- úlcera.

c. Pústula - crosta – úlcera –- nódulo.

d. Nódulo – pústula – crosta - úlcera.

6. Em 2017, o esquema vacinal da Tríplice viral foi ampliado para adultos com a introdução
da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. Anteriormente, a segunda
dose era administrada até os 19 anos de idade. Deste modo, duas doses contra sarampo,
caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para:

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a) Pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos permanece


a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

b) Pessoas de 12 meses até 19 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos permanece


a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

c) Pessoas de 12 meses até 19 anos de idade. Para os adultos de 20 a 49 anos permanece


a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

d) Pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 20 a 49 anos permanece


a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

7. A vacina contra a hepatite A foi inserida no calendário básico, com idade recomendada
para a administração aos 15 meses. Em 2017 houve ampliação da faixa etária para
crianças. Antes, a idade máxima era de 2 anos. Atualmente, a idade máxima corresponde
a:

a. 2 anos, 11 meses e 29 dias;

b. 4 anos, 11 meses e 29 dias;

c. 1 ano, 11 meses e 29 dias;

d. 3 anos, 11 meses e 29 dias.

8. O esquema básico da Vacina contra a Febre Amarela corresponde a 01 dose a partir dos
6 meses de idade. No calendário básico de vacinação é administrada aos 9 meses.
Entretanto, em situações de epidemia, considera-se a necessidade de vacina a menores
de 6 meses, com no mínimo:

a. 5 meses;

b. 2 meses;

c. 4 meses;

d. 3 meses.

9. A vacina Tríplice Viral, após diluída para uso, possui validade de:

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a. 5 dias;

b. 5 horas;

c. 6 dias;

d. 8 horas.

10. Em Assinale a opção que descreve corretamente o esquema da vacina Oral contra o
Rotavírus Humano (VORH).

a. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 2 meses e 15 dias); 2ª dose aos 6 meses
(2 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias);

b. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 5 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(5 meses e 20 dias a 7 meses e 29 dias);

c. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

d. 1ª dose aos 3 meses (entre 1 mês e 15 dias a 4 meses e 15 dias; 2ª dose aos 5 meses
(4 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

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REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunológicos


Especiais. 4 ed. Brasília - DF, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/manual_crie_.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Guia


Prático de Vacinas _ 2016-2017. Brasília, 2016. Disponível em:
<http://www.epi.uff.br/wp-content/uploads/2013/10/guia_de_vacinas_padrao.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual do Normas e


Procedimentos para as vacinas. Brasília - DF, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/01VACINA/manual_procedimentos_2014.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Novo


calendário vacinal de 2017. 2017. Disponível em:
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/03/Novo-calendario-vacinal-
de-2017.pdf>

BRASIL. Manual de Rede de Frios. Programa Nacional de Imunização. Ministério da


Saúde. Brasília - DF, 2013. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf>

DAVID, R.; BERNADETE, L. Vacinas: Orientações práticas. São Paulo: Martinari,


2008.

FARHAT, CK; WECKX, L; CARVALHO, L.H.F. R; MENEZES, RC. Imunizações –


Fundamentos e Prática - 5ª ed. São Paulo - SP: Atheneu, 2007

GADELHA, C; AZEVEDO, N. Inovação em vacinas no Brasil: Experiência reCente e


constrangimentos estruturais. Hist. Cienc. Saúde – Manguinhos vol.10 suppl. 2 Rio de
Janeiro, 2003

GUSHIKEN, C.T. & CHAGAS, L.G.C.P. Imunização In: CURSINO, M.R. et


al Assistência de Enfermagem em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1992.

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Referências

RIBEIRO, MCS. Programa de Imunizações.In: AGUIAR, ZN; RIBEIRO, MCS (org.).


Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 2. Ed. São Paulo: Martinari, 2006.

SUCUPIRA, ACSL; BRICKS, LF; KOBINGER, MEBA; SAITO, MI; ZUCCOLOTTO,


SMC (colaboradores). Pediatria em Consultório. 4 ed. São Paulo: Sarvier, 2000.

Links importantes:

CALENDÁRIO VACINAL 2017 – PNI. Disponível em: <


http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao>

Informe técnico da Vacina Tetra viral. Disponível em:


<http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/informe_tecnico_introducao_vacina_t
etraviral.pdf>

Nota Técnica Nº 89/2010 – Hepatite B. Disponível em:


<http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/sesap/DOC/DOC000000000038575.PDF>

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