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Sumário – LEI COMPLEMENTAR Nº 840

DOS AGENTES PÚBLICOS, DAS LICENÇAS E DAS SANÇÕES ....................................................... 3


DOS REQUISITOS, PAD E DO ESTÁGIO PROBATÓRIO .............................................................. 11
DOS CARGOS PÚBLICOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA ...................................................... 14
FORMAS DE PROVIMENTO ...................................................................................................... 19
DAS LICENÇAS .......................................................................................................................... 26
DOS AFASTAMENTOS .............................................................................................................. 27
DO TEMPO DE SERVIÇO E DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ..................................................... 27
LEI COMPLEMENTAR Nº 840
DOS AGENTES PÚBLICOS, DAS LICENÇAS E DAS SANÇÕES

Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença


prevista no art. 134.

Parágrafo único. São considerados como faltas injustificadas ao serviço, para todos os
efeitos legais, os dias em que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de
atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134, ainda que a licença se tenha
dado sem remuneração ou subsídio.

Art. 190. São infrações leves:

I – descumprir dever funcional ou decisões administrativas emanadas dos órgãos


competentes;

II – retirar, sem prévia anuência da chefia imediata, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III – deixar de praticar ato necessário à apuração de infração disciplinar, retardar


indevidamente a sua prática ou dar causa à prescrição em processo disciplinar;

IV – recusar-se, quando solicitado por autoridade competente, a prestar informação de que


tenha conhecimento em razão do exercício de suas atribuições;

V – recusar-se, injustificadamente, a integrar comissão ou grupo de trabalho, ou


deixar de atender designação para compor comissão, grupo de trabalho ou para atuar
como perito ou assistente técnico em processo administrativo ou judicial;

Art. 229. A sindicância ou o PAD é conduzido por comissão processante, de caráter


permanente ou especial.

§ 1º A comissão de que trata este artigo é composta por três servidores estáveis do mesmo
cargo ou de cargo de escolaridade superior da mesma carreira do avaliado

§ 2º Os membros da comissão processante são escolhidos pela autoridade competente


entre os ocupantes de cargo para o qual se exija escolaridade igual ou superior à do servidor
acusado.

Art. 255, §1º - No caso de servidor de autarquia ou fundação do Poder Executivo, o


julgamento do processo disciplinar e a aplicação da sanção disciplinar são da competência:

I – do Governador, quando se tratar de demissão, destituição de cargo em comissão ou


cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

II – do respectivo dirigente máximo, quanto se tratar de sanção disciplinar não


compreendida no inciso I deste parágrafo.
Art. 190. São infrações leves:

I – descumprir dever funcional ou decisões ADMs emanadas dos órgãos competentes;

II – retirar, sem prévia anuência da chefia imediata, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III – deixar de praticar ato necessário à apuração de infração disciplinar, retardar


indevidamente a sua prática ou dar causa à prescrição em PAD;

IV – recusar-se, quando solicitado por autoridade competente, a prestar informação de que


tenha conhecimento em razão do exercício de suas atribuições;

V – recusar-se, injustificadamente, a integrar comissão ou grupo de trabalho, ou


deixar de atender designação para compor comissão, grupo de trabalho ou para atuar
como perito ou assistente técnico em processo administrativo ou judicial;

Art. 229. A sindicância ou o PAD é conduzido por comissão processante, de


caráter permanente ou especial.

§ 1º A comissão é composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade


competente.

LC 840, Art. 277. Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral, comprovada
em inspeção médica, devem ser proporcionadas atividades compatíveis com a limitação
sofrida, respeitada a habilitação exigida no concurso público.

Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre prejuízo em sua remuneração ou subsídio.

LC 840, Art. 276. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento


especializado pode ser tratado em instituição privada, às expensas do Distrito Federal.

Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida de exceção e somente
é admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

A autoridade instauradora de processo disciplinar pode autorizar exoneração a pedido ou


aposentadoria voluntária.

Lei Complementar n.º 840/2011

Art. 221: Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, é vedado deferir ao servidor
acusado, desde a instauração do processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa
escrita:

(...)

III - exoneração a pedido;

IV - aposentadoria voluntária.
LC 840, Art. 186. A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta Lei
Complementar, resulta de infração disciplinar cometida por servidor no exercício de suas
atribuições, em razão delas ou com elas incompatíveis.

§ 1º A responsabilidade administrativa do servidor, observado o prazo prescricional,


permanece em relação aos atos praticados no exercício do cargo:

I – após a exoneração;

II – após a aposentadoria;

III – após a vacância em razão de posse em outro cargo inacumulável;

Servidor público que cometer infração disciplinar ao proceder com conduta profissional
classificada como erro de procedimento será submetido a sanção disciplinar se a conduta
for caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral, seja este relevante ou irrelevante.

LC 840, Art. 210. Fica isento de sanção disciplinar o servidor cuja conduta funcional,
classificada como erro de procedimento, seja caracterizada, cumulativamente, pela:

I – ausência de dolo;

II – eventualidade do erro;

III – ofensa ínfima aos bens jurídicos tutelados;

IV – prejuízo moral irrelevante;

V – reparação de eventual prejuízo material antes de se instaurar sindicância ou processo


disciplinar.

LC 840, Art. 144. A critério da administração pública, pode ser concedida ao servidor estável
licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração, desde que:

I – não possua débito com o erário relacionado com sua situação funcional;

II – não se encontre respondendo a processo disciplinar.

§ 1º A licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a critério da


administração.

§ 2º O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante a licença
de que trata este artigo.

Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do SERVIDOR, no mesmo órgão, autarquia


ou fundação e na mesma carreira, de uma localidade para outra.
Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do CARGO, ocupado ou vago, para outro órgão,
autarquia ou fundação do mesmo Poder.

Falta de provas não afasta a responsabilidade na esfera administrativa.

LC 840, Art. 181. O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições.

§ 1º As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes


entre si.

§ 2º A responsabilidade administrativa do servidor é afastada no caso de absolvição penal


que negue a existência do fato ou sua autoria, com decisão transitada em julgado.

Veja que o § 2º apenas exige fim determinado e prazo certo nos casos dos incisos I e II. A
requisição do Presidente da República está no inciso III.

LC 840, Art. 157. O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou subsídio e dos demais
direitos relativos ao cargo efetivo, pode ser colocado à disposição de outro órgão ou
entidade para o exercício de atribuições específicas, nos seguintes casos:

I – interesse do serviço;

II – deficiência de pessoal em órgão, autarquia ou fundação sem quadro próprio de


servidores de carreira;

III – requisição da Presidência da República;

IV – requisição do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito


Federal.

§ 2º No caso dos incisos I e II do caput, o afastamento do cargo efetivo restringe-se ao


âmbito do mesmo Poder e só pode ser para fim determinado e a prazo certo.

LC 840, Art. 61. Pode ser concedido horário especial:

I – ao servidor com deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial;

II – ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência;

III – ao servidor matriculado em curso da educação básica e da educação superior, quando


comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da unidade administrativa, sem
prejuízo do exercício do cargo;

§ 2º Nos casos dos incisos II a IV, é exigida do servidor a compensação de horário na


unidade administrativa, de modo a cumprir integralmente o regime semanal de trabalho.
Art. 185. A perda do cargo público ou a cassação de aposentadoria determinada em decisão
judicial transitada em julgado dispensa a instauração de processo disciplinar e deve ser
declarada pela autoridade competente para fazer a nomeação

Lei complementar nº 840/2011

Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, para:

I – dois cargos de professor;

II – um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas.

§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, para os fins do inciso


II, qualquer cargo público para o qual se exija educação superior ou educação
profissional, ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional.

Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica
sujeito ao estágio probatório pelo prazo de três anos.

Art. 25. É vedado à Administração Pública conceder licença não remunerada ou autorizar
afastamento sem remuneração ao servidor em estágio probatório.

§1º Excetua-se do disposto neste artigo (Art. 25) o afastamento para serviço militar ou para
o exercício de mandato eletivo.

A licença para tratar de interesses particulares é apenas para servidores estáveis:

Art. 144. A critério da administração pública, pode ser concedida ao servidor estável licença
para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração, desde que:

I não possua débito com o erário relacionado com sua situação funcional;

II não se encontre respondendo a processo disciplinar.

§ 1º A licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a critério da


administração.

§ 2º O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante a licença
de que trata este artigo.

§ 3º A licença pode ser prorrogada por igual período, uma única vez.
Esta previsão existe apenas para o servidor estável:

Art. 161. O servidor estável pode, no interesse da administração pública, e desde que a
participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante
compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração ou subsídio, para participar de programa de pós-graduação stricto sensu em
instituição de ensino superior, no País ou no exterior.

De acordo com o art. 9º da LC 840/2011, “é vedado editar atos


de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo”. Logo, nenhum desses atos poderá
ter efeito retroativo, motivo pelo qual a assertiva está errada.

8.112\90 - 15 dias após a posse para entrar em exercício.

LC.840\2011 - 5 dias após a posse.

É obrigatória a comprovação de dolo ou culpa conforme disposição constitucional:

Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

Na verdade, se estende sim!

Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, para:

I – dois cargos de professor;

II – um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas.

§ 2º A proibição de acumular estende-se:

I – a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades


de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo
poder público.

Art. 235. O processo disciplinar desenvolve-se nas seguintes fases:

I – instauração;

II – instrução;

III – defesa;
IV – relatório;

V – julgamento".

A lei do DF está em consonância com a constituição federal. Isso não é observado na


8112/90. Nesta é vedado a realização de novo concurso enquanto todos os candidatos
aprovados não forem convocados (dentro da validade). Já a CF88 e a LC140/DF permitem
a abertura de novo concurso condicionado o chamamento com precedência para os
aprovados no primeiro concurso. Assim, o dispositivo da lei 8112/90 está sem aplicabilidade
por contrariar a constituição.

Art. 37, IV CF/88 - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Art. 11, § 2°, 8112/90 - Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado
em concurso anterior com prazo de validade não expirado;

Art. 13, § 1º LC840/DF No período de validade do concurso público, o candidato aprovado


deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.

Art. 26. O servidor em estágio probatório pode:

II - ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de
equivalente nível hierárquico.

Art. 193. São infrações graves do grupo I:

VI dispensar licitação para contratar pessoa jurídica que tenha, como proprietário, sócio ou

administrador:

a) pessoa de sua família ou outro parente, por consanguinidade até o terceiro grau, ou por
afinidade;

LC 840/11:

Art. 279. Podem ser instituídos os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já
previstos nos respectivos planos de carreira:

I - prêmio pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento de


produtividade e a redução dos custos operacionais;

II - concessão de medalha, diploma de honra ao mérito, condecoração e elogio.

LC 840/11 - Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito
retroativo.
LC 840/11 - Art. 5º Os cargos em comissão, destinados exclusivamente às atribuições de
direção, chefia e assessoramento, são de livre nomeação e exoneração pela autoridade
competente.

O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a
indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção
urbana, conforme dispuser em regulamento.

Não há qualquer lacuna para ponderação da administração, quem preencher os requisitos


deverá receber as diárias. O que existem nos parágrafos subjacentes são hipóteses em
que haverá a supressão dos valores em razão de peculiaridades de cada caso, como o
deslocamento a regiões limítrofes, situação em que será indevida a indenização.

O servidor que receber diária ou passagem e não se afastar do Distrito Federal, por qualquer
motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de setenta e duas horas,
contadas da data em que deveria ter viajado

O atestado médico de até três dias durante o bimestre do ano civil pode ser recebido pela
chefia imediata, sem a homologação do serviço de saúde.

Os cargos em comissão, destinados exclusivamente às atribuições de direção, chefia e


assessoramento, são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente.

Hely Lopes Meirelles ensina que os agentes políticos são os ocupantes do Governo nos
seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por
nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições
constitucionais. Portanto, não é requisito ser eleito para ocupar um cargo político. Ainda nos
ensinamentos de Meirelles, nesta categoria encontram-se:

(i) os chefes do Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos;

(ii) os seus auxiliares imediatos (ministros e secretários de estado e de municípios);

(iii) os membros das corporações legislativas (senadores, deputados e vereadores);

(iv) os membros do Poder Judiciário (magistrados em geral);


(v) membros do Ministério Público (procuradores da República e da Justiça, Promotores e
Curadores Públicos);

(vi) os membros dos tribunais de contas (ministros e conselheiros);

(vii) os representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência


funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase judiciais,
estranhas ao quadro do serviço público.

DOS REQUISITOS, PAD E DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

LEI COMPLEMENTAR Nº 840, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

Art. 16. É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de
confiança, do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro
grau ou por afinidade:

I - do Governador e do Vice-Governador, na administração pública direta, autárquica ou


fundacional do Poder Executivo;(...)

LC 840 (SEÇÃO III)

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica
oficial.

Carlos - (1º grau - filho) - (2º grau - neto) - (3º grau - bisneto)

Questão difícil, mas que pode muito bem cair em sua prova. Vamos lá!

Segundo o art. 5°, parágrafo 3°, LC 840: "é proibida a designação para função de confiança
ou nomeação para cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que
tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade PREVISTA NA
LEGISLAÇÃO ELEITORAL, OBSERVADO O MESMO PRAZO DE
INCOMPATIBILIDADE DESSA LEGISLAÇÃO". Ou seja, o prazo da legislação
eleitoral, e não da LC 840. Assim:

LEI COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990


Art. 1º São inelegíveis:

e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão


judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o
cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de
2010)

f) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; (Incluído pela Lei Complementar nº


135, de 2010)

LC 840/2011 (regime jurídico dos servidores públicos civis do DF):

Art. 217, Parágrafo único. O prazo para a conclusão do processo disciplinar é de até
sessenta dias, prorrogável por igual período."

Seção IV - Do Processo Disciplinar

Art. 217. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade do


servidor por infração disciplinar.

§ 1º. O prazo para a conclusão do processo disciplinar é de até sessenta dias, prorrogável
por igual período.

§ 2º Todos os prazos nos processos administrativos disciplinares no Distrito Federal, ainda


que regidos por leis especiais, ficam suspensos no período de 20 de dezembro a 20 de
janeiro, inclusive.

A lei não faz distinção entre o prazo do pad e os tipos de sanção.

LC 840/11, art. 196. Na aplicação das sanções disciplinares, devem ser considerados:

I – a natureza e a gravidade da infração disciplinar cometida;

II – os danos causados para o serviço público;

III – o ânimo e a intenção do servidor;

IV – as circunstâncias atenuantes e agravantes;

V – a culpabilidade e os antecedentes funcionais do servidor.

§ 1º A infração disciplinar de menor gravidade é absorvida pela de maior gravidade.

§ 2º Nenhuma sanção disciplinar pode ser aplicada:

I – sem previsão legal;

II – sem apuração em regular processo disciplinar previsto nesta Lei Complementar.


Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e subsídio ou vencimentos
pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Assim,
todos os cargos são criados por lei.

A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que


resulte em prejuízo ao erário ou a terceiro.

As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover


seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas
e os procedimentos da Lei. Assim, não necessariamente o cargo de um estrangeiro deve
ser transitório e sem vínculo estatutário, uma vez que a própria lei autoriza universidades e
instituições de pesquisa a realizar contratações efetivas de estrangeiros.

É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.

Agente Público é qualquer pessoa responsável, de forma definitiva ou transitória, pelo


desempenho de uma função pública.

Os agentes públicos são classificados em:

1. Agentes Políticos

2. Servidores Públicos

3. Particulares em colaboração com o poder público.

3.1 por delegação do Poder Público: Os tabeliães, por exemplo.

3.2 por requisição, nomeação ou designação: jurados, conscritos e mesários da justiça


eleitoral

O PAD (Processo Administrativo Disciplinar) não será arquivado, já que a responsabilidade


administrativa permanece em relação aos atos praticados no exercício do cargo, ainda que
após a vacância em razão de posse em outro cargo inacumulável (como citado no caso, em
que ele saiu do TJDFT e tomou posse em um tribunal federal).

Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, at seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a
sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.

DOS CARGOS PÚBLICOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

E a LC 840 diz que:

Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável


ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no art. 202, § 3º, e
decorre de:

I – reprovação em estágio probatório;

II – desistência de estágio probatório;

III – reintegração do anterior ocupante.

§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado em outro


cargo, observado o disposto no art. 39.

§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato
de recondução.

Art. 50. A vacância do cargo público decorre de:

I – exoneração;

II – demissão;

III – destituição de cargo em comissão;

IV – aposentadoria;

V – falecimento;

VI – perda do cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal.

CUIDADO!!!

LC 840/11 => 5 (cinco dias) úteis o prazo para o servidor entrar em exercício!
LC 8112/90 => 15 (quinze dias) o prazo para o servidor empossado em cargo público
entrar em exercício!

Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público.

Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou


fundação, de uma localidade para outra.

A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as condições fixadas no edital do


concurso aberto para essa finalidade.

A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade de serviços.

Art. 17. A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, do qual devem constar
as atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo ocupado.

§ 4º Só há posse nos casos de provimento por nomeação.

A LC 840/2011 não se aplica aos militares que têm seu próprio regime jurídico. Do
mesmo modo, os empregados públicos são regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho.

Somente a investidura em cargo efetivo é que exige a prévia aprovação em concurso


público. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, podendo ser
utilizados para o preenchimento de cargos de direção, chefia e assessoramento.

Exatamente isso! Nem a LC 840 nem a CF/88 veda a abertura de novo concurso público
quando há um anterior em vigor. O que a Administração Pública deve ter atenção é na ordem
de nomeações, sendo os aprovados do primeiro concurso, com preferência em face do
segundo.

Além dos requisitos básicos previstos na lei, a própria lei traz a possibilidade de outros
requisitos para a nomeação em determinados cargos (Art. 7º, §1º).

Aos estrangeiros, é admitido a nomeação para cargos públicos descritos em lei federal,
como por exemplo em universidades públicas. Assim, a questão erra ao generalizar, uma
vez que é possível a ocupação de determinados cargos por estrangeiros.

A LC 840 veda qualquer tipo de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.
A forma de provimento decorrente da invalidação da demissão é a reintegração, que gera
o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado. Assim, o item est· correto.
Acrescentamos que a invalidação também poderá ocorrer na via administrativa, ou seja,
o servidor também será reintegrado quando ocorrer a invalidação administrativa da
demissão.

Acabamos de ver isso! Não se pode editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito
retroativo (art. 9º).

Quando houver reorganização ou extinção de órgão ou entidade, os servidores ocupantes


de cargos públicos extintos ou que tiveram declarada sua desnecessidade podem ser
colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento (CF, art. 41, ß 3º). Portanto, a
forma de provimento aplicável ao caso é o aproveitamento, que deverá ocorrer em cargo
de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. A recondução é
a forma de provimento aplicável ao servidor inabilitado ou desistente em estágio
probatório para outro cargo ou que ocupava cargo para o qual foi reintegrado o anterior
ocupante.

São todas formas de provimento. Mais à frente estudaremos mais ainda essas modalidades.

Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:

I – acumular as atribuições de ambos os cargos;

II – optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado


quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens. Portanto, o caso da questão é, de fato, de
reintegração.
Trata-se do instituto da REVERSÃO o retorno do servidor aposentado à atividade.

O prazo da nomeação para a posse é de até 30 dias, enquanto o prazo da posse para o
exercício, que é o efetivo desempenho das atribuições do cargo, é de até cinco dias úteis
(art. 19, § 2º).

A posse ocorre pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as


atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo ocupado (art. 17, caput). Dessa
forma, a posse é a forma como o servidor assume o compromisso de desempenhos as suas
atribuições, ou seja, ainda não é o efetivo exercício do cargo. Por isso é que a LC 840/2011
permite que a posse ocorra mediante apresentação de procuração específica (art. 17, § 3º).
Portanto, o item est· correto, uma vez que Alice poder· nomear alguém para representá-
la na posse, mediante a constituição de procuração específica.

A posse pode ser realizada mediante procuração específica (art. 17, § 3º).

Em regra, o servidor em estágio probatório não poderá ser cedido. Contudo, a LC


840/2011 permite a cessão a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza
especial ou de equivalente nível hierárquico (art. 26, II).

O prazo do estágio probatório é de 36 meses, período em que o servidor será avaliado em


relação à sua aptidão, capacidade e eficiência para o desempenho do cargo, com a
observância dos fatores:

(i) assiduidade;

(ii) pontualidade;

(iii) disciplina;

(iv) capacidade de iniciativa;

(v) produtividade; e
(vi) responsabilidade (art. 28).

Pedro não deve ser redistribuído, deve ser reconduzido, conforme art. 41, §2º:

“Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço”.

A remoção é a transferência de um servidor para outra localidade. Assim, tal instituto não
se trata de forma de provimento, muito menos de vacância. O cargo continuará sendo
ocupado.

A vacância corresponde às hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo, tornando-


o passível de preenchimento por outra pessoa. Segundo o Estatuto dos Servidores do DF,
a vacância poderá ocorrer através de exoneração, demissão, aposentadoria, destituição de
cargo em comissão, falecimento e outras formas de perda do cargo previstas na
Constituição Federal.

A reintegração decorre de uma nulidade no ato de demissão do servidor. Por isso, o


reintegrado possui ao restabelecimento de todas as vantagens que deixou de auferir em
virtude da demissão.

De acordo com a LC 840/2011, o servidor ocupante de cargo em comissão pode ser


nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, hipótese em que
deve (art. 15):

(i) acumular as atribuições de ambos os cargos;

(ii) optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

Portanto, o Magna deverá optar pela remuneração de um dos cargos. As demais


alternativas estão incorretas, justamente porque contrariam a disposição legal que
determina a escolha de uma das duas remunerações.
A redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia
ou fundação do mesmo Poder (art. 43).

Portanto, a redistribuição deve ocorrer no âmbito do mesmo Poder, de tal forma que o
gabarito é a letra C.

Além disso, para realizar a redistribuição, devem ser observadas as seguintes diretrizes:

(i) o interesse da administração pública;

(ii) a vinculação entre os graus de complexidade e responsabilidade do cargo;

(iii) a correlação das atribuições;

(iv) a equivalência entre os vencimentos ou subsídio; e

(v) a prévia apreciação do órgão central de pessoal.

Logo, a opção A é errada, pois se exige a manutenção da essência das atribuições. A letra
B é incorreta, uma vez que a apreciação do órgão central de pessoal deve ser prévia. Por
fim, o erro na letra D é que o interesse é da administração pública e não do servidor.

O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato


de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro
motivo legal, hipótese em que o exercício se inicia no primeiro dia útil após o término do
impedimento, que não pode exceder a trinta dias da publicação (art. 21).

FORMAS DE PROVIMENTO

A reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado, que deverá voltar ao mesmo


cargo que ocupava antes da aposentadoria ou no cargo resultante de sua transformação
(arts. 34 e 35).
A reintegração decorre da anulação, judicial ou administrativa, do ato de demissão,
ensejando o retorno do servidor ao cargo que ocupava anteriormente, devendo ser
ressarcido de todas as vantagens cabíveis (art. 36)

A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em virtude


de:

(i) reprovação ou desistência no estágio probatório de outro cargo;

(ii) reintegração do anterior ocupante do atual cargo

De modo, no que diz respeito à reversão, o art. 34, § 1º pontua que é de quinze dias úteis
o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou
ciência da reversão.

a) são requisitos básicos para a investidura em cargo (i) a nacionalidade brasileira; (ii) o
gozo dos direitos políticos; (iii) a quitação com as obrigações militares e eleitorais; (iv) o
nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; (v) a idade mínima de dezoito
anos; (vi) aptidão física e mental (art. 7º). Assim, em regra, não existe a obrigatoriedade
de ser “brasileiro nato”, mas apenas brasileiro (nato ou naturalizado). Somente nos casos
indicados no art. 12, § 3º, da Constituição Federal é que ocorrerá a obrigatoriedade de ser
brasileiro nato – ERRADA;

b) as formas de provimento são nomeação, reversão, aproveitamento, reintegração e


recondução. Não existe “conversão” e a promoção, segundo a LC 840/2011, reflete uma
movimentação e não uma forma de provimento – ERRADA;

c) de fato, a posse ocorre exclusivamente no provimento por nomeação (art. 17, § 4º).
Além disso, é realmente possível a posse mediante procuração específica (art. 17, § 3º),
mas a Lei não exige qualquer comprovação de motivos para isso – ERRADA;

d) o art. 50 da LC 840/2011 indica as formas de vacância aplicadas aos servidores, quais


sejam (i) exoneração, (ii) demissão, (iii) destituição do cargo em comissão, (iv)
aposentadoria, (v) falecimento e (vi) perda do cargo, nos demais casos previstos na
Constituição Federal – CORRETA;

e) as regras sobre o afastamento para o exercício de mandato eletivo são as seguintes (art.
158):

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, fica afastado do cargo;

II - investido no mandato de Prefeito, fica afastado do cargo, sendo-lhe facultado


optar pela remuneração do cargo efetivo;

III - investido no mandato de vereador:

a) havendo compatibilidade de horário, percebe as vantagens de seu cargo,


sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

b) não havendo compatibilidade de horário, é afastado do cargo, sendo-lhe


facultado optar pela remuneração do cargo efetivo.

a) na readaptação o servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral,


comprovada em inspeção médica, deve ter proporcionadas atividades compatíveis com a
limitação sofrida, respeitada a habilitação exigida no concurso público (art. 277).
Contudo, cabe frisar que a readaptação não é indicada como forma de provimento na
norma. Em que pese a readaptação encontre previsão na LC 840/2011, não é considerada
forma de provimento. Por outro lado, o retorno do servidor devido à reprovação em
estágio probatório de outro cargo ocorre pela recondução. Todavia, também não existe a
exigência de recomendação de ocupação de cargo com atribuições e exigências de nível
imediatamente inferior – ERRADA;

b) a reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 34). A alternativa versa


sobre a reintegração – ERRADA;
c) tivemos uma troca entre as alternativas. Antes tínhamos a definição de reintegração,
aqui temos de reversão (consiste no retorno à ativa de servidor público aposentado por
invalidez, quando a aposentadoria tenha sido anulada por reconhecimento de ausência de
requisitos autorizadores da concessão inicial) – ERRADA;

d) a recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado por


reprovação ou desistência em estágio probatório relativo a outro cargo ou por reintegração
do anterior ocupante (art. 37) – ERRADA;

e) agora sim. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade é feito mediante


aproveitamento no mesmo cargo; em cargo resultante da transformação do cargo
anteriormente ocupado; ou em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições e
vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado (art. 39) – CORRETA.

a) como já sabemos, o aproveitamento é o retorno à atividade de servidor em


disponibilidade e que deverá ocorrer no mesmo cargo, em cargo resultante da
transformação do cargo anteriormente ocupado ou em cargo de atribuições e vencimentos
compatíveis com o anteriormente ocupado (art. 39). Assim, a alternativa está de acordo –
CORRETA;

b) na reversão a pedido, o servidor que se aposentou voluntariamente faz o pedido para


retornar à ativa. Com efeito, a reversão a pedido depende dos seguintes requisitos (art.
34, III): (i) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os
critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual situação; (ii)
tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria; (iii) haja cargo vago.
Desse modo, o interesse é da Administração. Aí você me pergunta: professor, se o
servidor tem que requisitar, não seria interesse dele também? De fato, seria, mas a
legislação chama esse tipo de reversão como a realizada “no interesse da Administração,
pois se trata de ato discricionário. Entretanto, isso ainda não responde nossa alternativa.
Isso, pois ainda precisamos do complemento vindo do art. 34, § 2º, em que temos a
informação de que não será permitida a aposentadoria de um servidor que já tenha
completado 70 anos. Logo, é preciso haver o pedido do servidor, mas a Administração
deve demonstrar interesse, e esse servidor não pode ter alcançado 70 anos – ERRADA;
Observação: a idade limite para reversão não se confunde com a idade para aposentadoria
compulsória. Esta última foi alterada para 75 anos, mas aquela ainda permanece aos 70
anos.

c) encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de


origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em
disponibilidade (art. 36, § 2º) – ERRADA;

d) a recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e


decorrerá de reprovação ou desistência em estágio probatório relativo a outro cargo ou
reintegração do anterior ocupante (art. 37). A forma de provimento citada na alternativa
é a reintegração – ERRADA;

e) ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral, comprovada em inspeção


médica, devem ser proporcionadas atividades compatíveis com a limitação sofrida,
respeitada a habilitação exigida no concurso público (art. 24). Ademais, o servidor
readaptado não sofre prejuízo em sua remuneração ou subsídio – ERRADA.

a) a investidura ocorrerá com a posse – ERRADA;

b) a nomeação é a forma de provimento originário, ocorrendo no caso de cargos em


comissão e cargos efetivos (art. 14) – ERRADA;

c) a posse ocorrerá no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nomeação


(art. 17, § 1º) – ERRADA;

d) o servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal, ou


seja, no caso de (i) sentença judicial transitada em julgado; (ii) processo administrativo
disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa ou (iii) insuficiência de desempenho,
constatado em procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa (CF, art. 41, § 1º). Assim, o “só” tornou o item
incorreto – ERRADA;
e) perfeito. O texto do art. 56, § 2º determina que a promoção não interrompe o tempo de
exercício – CORRETA.

O retorno à atividade de servidor aposentado se dá por meio da reversão, que ocorrerá


(art. 34):

▪ por invalidez, quando junta médica oficial declarar a sua reabilitação;

▪ quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos


fundamentos de concessão da aposentadoria; ou

▪ voluntariamente, desde que, cumulativamente:

• haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que


fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam
em igual situação;

• tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria; o


haja cargo vago.

Quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os motivos que levaram à
aposentadoria por invalidez permanente de servidor, deverá ocorrer a reversão.

Todavia, o art. 34, § 2º da LC 840/2011 estabelece que não poderá reverter o aposentado
que já tiver completado setenta anos de idade.

Essa idade coincidia com a idade da aposentadoria compulsória; hoje, no entanto, temos
duas idades distintas: (i) limite para reversão- 70 anos; (ii) limite para aposentadoria
compulsória – 75 anos. Assim, não será possível a reversão, pois Jéssica já completou os
setenta anos (letra D).

Após ser empossado, o servidor tem cinco dias úteis para entrar em exercício. Após a
posse, o vínculo entre o Estado e o candidato que ocupará o cargo já se formou, motivo
pelo qual ele passa à condição de servidor público. Assim, não entrando em exercício no
prazo legal, o servidor será exonerado de ofício pela Administração (letra B).

Nos termos da Súmula Vinculante 43 do STF: “É inconstitucional toda modalidade de


provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso
público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido”.

Assim, são exemplos de forma de provimento inconstitucionais a transposição (letra A),


transformação, ascensão funcional, acesso e transferência, pois todas essas permitem que
o servidor passe a ocupar carreira distinta daquela para o qual ele prestou o concurso.

A posse só ocorrerá nos casos de nomeação (provimento originário).

a) a posse ocorrerá em até trinta dias, a contar da publicação do ato de nomeação –


ERRADA;

b) as licenças que adiam o prazo de posse constam no § 2º, do art. 17, e dentre elas não
se inclui o exercício de mandato classista – ERRADA;

c) a posse ocorre no caso de nomeação. O provimento envolve diversas formas, como a


nomeação, promoção, remoção, reintegração, etc. Assim, várias formas de provimento
não possuem posse – ERRADA;

d) a aptidão física e mental é verificada em inspeção médica oficial antes que o servidor
entre em exercício (art. 18, § 2º) – ERRADA;

e) Com base no art. 17, § 5º, deve ser tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse
não ocorrer no prazo previsto no Estatuto – CORRETA.

A reintegração ocorrerá quando for invalidada a demissão, por decisão judicial ou


administrativa, do servidor público. Caso o servidor consiga ser reintegrado, ele terá
direito ao ressarcimento de todas as vantagens que deixou de receber quando estava
afastado do cargo. Dessa forma, o nosso gabarito é a letra B. Por esse motivo, a opção D
está errada, pois deverá ocorrer o ressarcimento dos acréscimos e vantagens.

No caso de invalidação de demissão, o servidor será reintegrado ao cargo, tendo o direito


a todas as vantagens que deixou de receber durante o período que esteva demitido (art.
36). Logo, o servidor demitido deve mover a ação judicial para obter a reintegração e o
ressarcimento de todas as vantagens.

DAS LICENÇAS

Art. 130. Além do abono de ponto, o servidor faz jus a licença:


I – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
II – por motivo de doença em pessoa da família;
III – para o serviço militar;
IV – para atividade política;
V – prêmio por assiduidade;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART. 130 PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 952,
DE 16/07/2019 – DODF DE 17/07/2019.
V - servidor;
VI – para tratar de interesses particulares;
VII – para desempenho de mandato classista;
VIII – paternidade;
IX – maternidade;
X – médica ou odontológica.

O erro da questão está em relação ao prazo, uma vez que para considerar prorrogação de
licença, deverá ocorrer dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie.

A assertiva é a literalidade do art. 137, incisos I e II da LC 840.

Para ter direito a licença para tratar de assuntos particulares, o servidor público precisa ser
estável. A questão abrange todos os servidores públicos, quando, na verdade, o servidor
público em estágio probatório não poderá gozar de tal licença. Além disso, o prazo de tal
licença é de três anos consecutivos sem direito a remuneração. Ademais, o restante da
questão está correto, pois o servidor não poderá possuir débito ao erário relacionado a sua
função e nem estar respondendo algum processo disciplinar.
DOS AFASTAMENTOS

Art. 157. O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou subsídio e dos demais direitos
relativos ao cargo efetivo, pode ser colocado à disposição de outro órgão ou entidade para
o exercício de atribuições específicas, nos seguintes casos:
I – interesse do serviço;
II – deficiência de pessoal em órgão, autarquia ou fundação sem quadro próprio de
servidores de carreira;
III – requisição da Presidência da República;
IV – requisição do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito
Federal.
V - requisição da Câmara Legislativa, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
ou do Poder Judiciário localizado no Distrito Federal;
VI - requisição para exercer cargo diretivo no conselho federal ou regional de classe no
Distrito Federal, podendo o Poder Executivo limitar a um servidor por conselho.

DO TEMPO DE SERVIÇO E DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Exatamente isso! Questão traz a literalidade do art. 163, LC 840.

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