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Estratégias biomecânicas para distalização com auxílio de ancoragem


esquelética / Biomechanical strategies for distalization with skeletal
anchorage

Article  in  Revista gaúcha de odontologia · August 2014

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Paulo Ricardo Baccarin Matje Luciane M Menezes


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Eduardo Martinelli De Lima


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ARTIGO ORIGINAL

Estratégias biomecânicas para distalização com auxílio


de ancoragem esquelética
Biomechanical strategies for distalization with skeletal anchorage
Paulo Ricardo Baccarin Matje1, Luciane Macedo de Menezes2, Eduardo Martinelli Santayana de Lima3

RESUMO
O uso de ancoragem esquelética permitiu que movimentos de distalização pudessem ser realizados, especial-
mente em pacientes adultos. O objetivo desse artigo é apresentar diversas estratégias biomecânicas para distalização
com auxílio de ancoragem esquelética. A distalização no arco maxilar pode ser realizada com uso de miniimplantes
ou miniplacas ortodônticas de Titânio, associados à “sliding-jig”, molas, botão de Nance modificado, Pêndulo, barra
transpalatina ou “power arms”. No arco mandibular, o mais usual é distalizar os dentes utilizando miniplacas associa-
das à “power arms”. O conhecimento dos princípios biomecânicos é fundamental e o Ortodontista deve optar por uma
técnica que seja de seu domínio e adequada para o paciente.

Palavras-chave: Ortodontia; Procedimentos de Ancoragem Ortodôntica; Movimentação dentária.

ABSTRACT
The use of skeletal anchorage allowing distal movements can be performed, especially in adult patients. The
aim of this article is to present some biomechanical strategies for distalization with the aid of skeletal anchorage. Dis-
talization of the maxillary arch can be performed with the use of Titanium mini-implants or miniplates, associated with
sliding-jigs, springs, Modified Nance Palatal buttons, Bone-Anchored Pendulum Appliances, Transpalatal arches or power
arms. The most common way to distalize teeth in the mandibular arch is using miniplates associated with power arms.
The knowledge of biomechanical principles is fundamental and the orthodontist should opt for a technique that is of his/
her domain and appropriate for the patient.

Key-words: Orthodontics; Orthodontic Anchorage Procedures; Tooth Movement.

1
Especialista em Ortodontia pela PUCRS. Aluno de Mestrado em Ortodontia e Ortopedia Facial da Faculdade de Odontologia
da PUCRS
2
Mestre e doutora em Ortodontia pela UFRJ. Professora adjunta de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da PUCRS.
3
Mestre e Doutor em Ortodontia pela UFRJ. Professor adjunto de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da PUCRS.
Estratégias biomecânicas para distalização com auxílio de ancoragem esquelética

INTRODUÇÃO
cem sendo um desafio.
A distalização de dentes é considerada O objetivo desse artigo é apresentar di-
um dos principais e mais difíceis problemas versas estratégias biomecânicas para distali-
encontrados na Ortodontia, especialmente zação com auxílio de ancoragem esquelética.
quando refere-se ao arco mandibular, em pa-
cientes adultos 1. Todavia, o advento da anco- REVISÃO DA LITERATURA
ragem esquelética permitiu que o movimento
distal de molares pudesse ser realizado utili-
zando-se placas e parafusos de titânio puro DISTALIZAÇÃO COM MINIIMPLANTES
para ancoragem 2. ORTODÔNTICOS
Sugawara et al. avaliaram a distalização
de molares maxilares em 25 pacientes sem O miniimplante deve ser, preferencialmen-
crescimento (22 mulheres e 3 homens) com te, colocado entre os pré-molares no arco
auxílio de ancoragem esquelética. A quan- superior e entre o primeiro molar e segun-
tidade de distalização média, a nível coro- do pré-molar no arco inferior, para facilitar
nário, foi de 3,78mm, enquanto que, a nível a mecânica (Figura 1). Deve-se utilizar um
radicular, foi de 3,20mm 3 Outro estudo de arco retangular de aço com grande calibre
Sugawara et al. objetivou avaliar a distaliza- (0,018’’x0,025’’ ou 0,019’’x0,025’’) a fim de
ção de 29 molares inferiores em 15 pacien- ter maior controle sobre os efeitos colaterais
tes adultos (12 mulheres e 3 homens) empre- que possam ocorrer, como por exemplo, “tip-
gando o sistema de ancoragem esquelética. back” de coroa.
Foi verificado que, a nível coronário, ocorreu
movimento distal médio de 3,5mm, enquan- “SLIDING-JIG”
to que, a nível radicular, o movimento distal
médio foi de 1,8mm 2. Os autores concluem, A biomecânica mais conhecida e utilizada
em ambos os estudos, que o sistema de an- para distalização de dentes posteriores com
coragem esquelética é uma modalidade que miniiimplantes é através do uso de ‘sliding-
torna viável o movimento distal de molares -jig” associado a elásticos ou molas fechadas
para correção de mordidas cruzadas ante- de Níquel-Titânio (Figura 2).
riores, maloclusões de Classe II de Angle, O primeiro molar necessita receber anel
apinhamento anterior mandibular ou maxi- com acessório de “slot” duplo soldado. O
lar, assimetrias dentárias do arco inferior e, “sliding-jig” deve ser confeccionado com fio
também, para descompensação de casos de de aço 0,017’’x0,025’’ e sua altura será de-
Classe III cirúrgicos. terminada pela posição do miniimplante, com
Quando compara-se os dois estudos, o gancho devendo estar localizado no mesmo
percebe-se claramente que o movimento plano horizontal ou levemente oclusal em re-
distal dos molares no arco superior é quase lação ao dispositivo de ancoragem, que deve
de translação e no arco inferior ocorre mo- estar posicionado o mais próximo possível
vimento de distalização associado a uma in- do centro de resistência dos molares, a fim
clinação da coroa. Portanto, movimentos de de realizar apenas movimento de distaliza-
distalização pura na mandíbula, com mínima ção, com mínimo ou nenhum efeito colateral.
ou nenhuma inclinação dentária, permane- Em casos que deseja-se intrusão associada,

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Figura 1. Localização preferencial para posicionamento Figura 2. Esquema demonstrando a montagem da bio-
dos mini-implantes. mecânica com o uso de miniimplante e “sliding-jig”.

Figura 3. Sequência de confecção do “sliding-jig”. Figura 4. Esquema demonstrando a montagem da bio-


mecânica para distalização do primeiro pré-molar supe-
rior com o uso de miniimplante e elástico em cadeia.

o gancho deve estar localizado em posição com o uso de miniimplantes. Para distaliza-
mais oclusal (Figura 3). ção de um grupo de dentes ou de todo o arco,
Na maxila, o “sliding-jig” é introduzido no recomenda-se a utilização de miniplacas or-
“slot” acessório do tubo soldado ao anel do todônticas.
primeiro molar e pode-se utilizar elásticos Após a distalização dos molares, no arco
ou molas fechadas de Níquel-Titânio para superior, pode-se realizar a distalização do
ativação, com emprego de aproximadamen- segundo pré-molar com uso de elástico, es-
te 200/250g. A força utilizada não deve ex- tabilizando-se o “sliding-jig” e, assim, anco-
ceder o limite suportável pelo miniimplan- rando os molares em sua nova posição. Para
te para evitar que ocorra falha e perda do a distalização dos demais dentes, deve-se
dispositivo. Na mandíbula, os dentes devem reposicionar o miniimplante entre o primeiro
ser distalizados, preferencialmente, um a um molar e o segundo-pré-molar, estabilizando-

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-o, e deve-se retrair o primeiro pré-molar Após a distalização dos molares e segundo
com uso de elásticos, empregando 150g de pré-molar no arco superior ou dos molares no
força (Figura 4). arco superior, reposiciona-se o miniimplante
A retração dos dentes anteriores pode ser e procede-se a distalização dos demais den-
realizada em grupo, através da utilização de tes posteriores e dos dentes anteriores da
“power arms” soldados no arco. A altura des- mesma maneira já apresentada.
se acessório também será determinada pela
altura do miniimplante, devendo, assim como BOTÃO DE NANCE MODIFICADO
o “sliding jig”, estar localizada no mesmo pla-
no horizontal ou levemente oclusal em rela- Gelgor, Karaman et al. propuseram a uti-
ção ao dispositivo de ancoragem, que deve lização de dois tipos de Botão de Nance mo-
estar posicionado o mais próximo possível do dificados para a distalização de dentes su-
centro de resistência dos molares a fim de periores 4 . O primeiro, consiste na utilização
realizar movimento de translação, com efei- de um miniimplante na sutura palatina me-
tos colaterais discretos nos dentes (perda de diana, entre caninos e primeiros pré-molares,
torque, extrusão ou intrusão, por exemplo). uma barra transpalatina confeccionada com
A distalização pode ser realizada com elásti- fio de aço 0,9mm entre os primeiros pré-
cos ou molas de Níquel-Titânio, empregando -molares, com uma dobra em “U”, tocando
250g de força em cada lado (Figura 5). o miniimplante. A barra transpalatina, então,
é soldada a anéis nos primeiros pré-molares
MOLAS ABERTAS e os anéis são cimentados. Após a cimenta-
ção, a dobra em “U” é colada na cabeça do
A utilização de molas para distalização miniimplante com resina composta fotopo-
é uma boa alternativa. No entanto, seu uso limerizável. Anéis são selecionados para os
proporciona maior chance de ocorrência de primeiros molares. Soldam-se tubos na face
efeitos colaterais, especialmente “tipback” de vestibular dos anéis que, então, são cimenta-
coroa pois a linha de ação de força estará dos. Um segmento de arco retangular de aço
passando em posição oclusal ao centro de 0,016’’x0,025’’ e molas abertas de Níquel-
resistência dos molares, localizado na região -Titânio 0,036’’ são utilizadas para exercer
da furca. força contínua de aproximadamente 250g
No arco superior, o canino deve ser esta- por lado (Figura 7).
bilizado com auxílio de amarrilho metálico e O segundo, consiste na colocação de um
então molas abertas de Níquel-Titânio serão miniimplante na região da sutura palatina
posicionadas entre os molares, entre o pri- mediana, entre caninos e primeiros pré-
meiro molar e o segundo pré-molar e entre -molares. Anéis são selecionados para os
os pré-molares. O comprimento de cada seg- primeiros molares e obtém-se modelos de
mento da mola não deve exceder o dobro da trabalho. Nos modelos, tubos palatinos com
distância entre os brackets para que a força diâmetro de 0,045’’ são soldados e um arco
empregada seja adequada (Figura 6). No arco de aço 0,040’’ (arco principal) é adaptado
inferior, em virtude da posição do miniim- à cabeça do miniimplante juntamente com
plante, estabiliza-se o primeiro pré-molar e uma placa de resina acrílica semelhante
posiciona-se as molas entre os molares e en- àquela do botão de Nance. O arco princi-
tre o primeiro molar e o segundo-pré-molar. pal deve ser posicionado 5mm apicalmente

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Figura 5. Esquema demonstrando a montagem da bio- Figura 6. Esquema demonstrando a montagem da bio-
mecânica para retração dos dentes anteriores com o uso mecânica para distalização de molares e segundo pré-
de miniimplante, “power arm” e mola de Níquel-Titânio. -molar superiores com o uso de miniimpl ante e mola de
Níquel-Titânio.

Figura 7. Esquema demonstrando a montagem da bio- Figura 8. Esquema demonstrando a montagem da bio-
mecânica para distalização dos molares superiores com mecânica para distalização dos molares superiores com
o uso de miniimplante e botão de Nance modificado. o uso de miniimplante e botão de Nance modificado.

em relação à margem gengival dos primeiros de resina acrílica é cimentada à cabeça do


molares, passando dentro dos tubos, para- miniimplante usando material resinoso fo-
lelamente ao plano oclusal. Dois segmentos toativado. Molas abertas de Níquel-Titânio
de fio de aço 0,035’’, adaptados às faces 0,036’’ são colocadas entre os primeiros
oclusais dos primeiros pré-molares são sol- pré- molares e os molares com força contí-
dados ao arco principal. Na cavidade bucal, nua de 250g por lado. Uma pequena porção
os anéis são cimentados nos molares, com de resina composta fotoativada é utilizada
cimento ionômero de vidro, os segmentos para manter as molas abertas comprimidas
de fio são colados nas faces oclusais dos e, desse modo, ativá-las (Figura 8).
pré-molares com resina composta e a placa

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PÊNDULO Paik, Ahn et al. demonstraram a distaliza-


ção de molares com auxílio de miniimplantes
A utilização de um Pêndulo foi apresenta- associados à barra transpalatina através de
da por Sar et al.5 São colocados dois miniim- dois métodos. O primeiro é com utilização de
plantes localizados 4-5mm posteriormente miniimplantes na região da tuberosidade, en-
em relação ao forame incisivo e 3-4mm la- quanto que o segundo requer colocação de
teralmente em relação à sutura palatina me- miniimplante na sutura palatina mediana 6 .
diana (um de cada lado da sutura), na região Em ambos os casos são selecionados anéis
de caninos. Uma semana após a colocação para os primeiros molares que são transfe-
dos miniimplantes, selecionam-se anéis para ridos para um modelo de trabalho onde é
os primeiros molares com tubos palatinos confeccionada uma barra transpalatina com
soldados, realiza-se moldagem de transfe- ganchos localizados em cada um dos lados
rência e obtém-se o modelo de gesso onde da sutura palatina mediana. Os anéis são ci-
o aparelho será confeccionado com fio de mentados com cimento de ionômero de vi-
Titânio-Molibdênio (TMA) 0,032’’. Uma placa dro e a distalização é ativada com elásticos
de acrílico é adaptada sobre os miniimplantes empregando força de aproximadamente 150g
no modelo de gesso. Antes da cimentação, por lado (Figuras 10 e 11).
dobras de ativação (70º) são realizadas. A
força aplicada com essa ativação é de apro- DISTALIZAÇÃO COM MINIIMPLACAS
ximadamente 230g por lado. As bandas, en- ORTODÔNTICAS
tão, são cimentadas com cimento de ionôme-
ro de vidro e o botão de acrílico é fixado aos As miniplacas podem ser utilizadas de ma-
miniimplantes com resina acrílica de presa neira semelhante aos miniimplantes para as
fria, livre de metil-metacrilato (Figura 9). biomecânicas com “sliding-jig” e molas aber-
tas. No entanto, uma de suas vantagens é a
BARRA TRANSPALATINA possibilidade de suportar forças capazes de

Figura 9. Esquema demonstrando a montagem da bio- Figura 10. Esquema demonstrando a montagem da bio-
mecânica para distalização dos molares superiores com mecânica para distalização dos molares superiores com
o uso de miniimplantes e Pêndulo. o uso de miniimplante e barra transpalatina.

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Figura 11. Esquema demonstrando a montagem da bio- Figura 12. Esquema demonstrando a montagem da bio-
mecânica para distalização dos molares superiores com mecânica para distalização do arco inferior com o uso de
o uso de miniimplantes e barra transpalatina. miniplaca, “power arm” e mola de Níquel-Titânio.

distalizar grupos de dentes ou até mesmo o CONCLUSÃO


arco todo.
Sugawara et al. 2, 3 preconizam que, na O conhecimento de princípios mecânicos é
maxila, as miniplacas devem ser colocadas fundamental para o controle da biomecânica
na região do pilar zigomático e sua emergên- e dos efeitos colaterais. Não existe mecânica
cia deve ocorrer em gengiva inserida entre “perfeita” pois todas apresentam vantagens
primeiro e segundo molares. Na mandíbula, e desvantagens. O Ortodontista deve optar
as miniplacas devem ser colocadas na região pela estratégia que tenha domínio e seja mais
do corpo mandibular e sua emergência deve adequada para cada paciente.
ocorrer em gengiva inserida entre primeiro e
segundo molares. REFERÊNCIAS
A biomecânica para distalização com au-
1. Furstman L, Bernick S, Aldrich D. Differential res-
xílio de miniplacas mais conhecida e utilizada ponse incident to tooth movement. Am J Orthod.
é através do uso de arcos retangulares de aço 1971;59:600-8.
com calibre 0,018’’x0,025’’ ou 0,019’’x0,025’’, 2. Sugawara J, Daimaruya T, Umemori M, Nagasaka H,
“power arms” soldados entre caninos e pri- Takahashi I, Kawamura H, et al. Distal movement of
meiros pré-molares e molas fechadas de mandibular molars in adult patients with the skeletal
anchorage system. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
Níquel-Titânio. Os mesmos princípios da uti-
2004;125:130-8.
lização de “power arms” e molas abertas de 3. Sugawara J, Kanzaki R, Takahashi I, Nagasaka H,
Níquel-Titânio com miniimplantes se aplicam Nanda R. Distal movement of maxillary molars in non-
nesse caso. No entanto, como o objetivo é growing patients with the skeletal anchorage system.
distalizar todo o arco, a força empregada Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;129:723-33.
deve ser maior, alcançando aproximadamen- 4. Gelgor IE, Karaman AI, Buyukyilmaz T. Comparison
of 2 distalization systems supported by intraosseous
te 400g por lado (Figura 12). Essa intensidade
screws. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2007;131:161
de força, não é suportada por miniimplantes e1-8.
e, possivelmente, caso sejam utilizados sob 5. Sar C, Kaya B, Ozsoy O, Ozcirpici AA. Comparison
essas circunstâncias, irão falhar. of two implant-supported molar distalization systems.

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Estratégias biomecânicas para distalização com auxílio de ancoragem esquelética

Angle Orthod. 2013;83:460-7.


6. Paik CH, Ahn SJ, Nahm DS. Correction of Class II
deep overbite and dental and skeletal asymmetry with
2 types of palatal miniscrews. Am J Orthod Dentofacial
Orthop. 2007;131:S106-16.

Endereço para correspondência:


Paulo Ricardo Baccarin Matje
Av. Ipiranga, 6681/Prédio 6, Partenon, 90619-900,
Porto Alegre, RS, Brazil
E-mail: pauloricardo_ortodontia@hotmail.com

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