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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
2ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO

Capacitação em Gestão de Riscos

São Paulo - SP , 05 de março de 2020

Palestrante:
Maj Int Gabriel Henrique Silva Rampini
Palestra

Assunto: Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

Objetivo:
Apresentar aos fiscais administrativos das
Unidades Gestoras Vinculadas à 2ª ICFEx
conceitos sobre a implementação da Gestão de
Riscos no Exército Brasileiro.
Quadro-horário

ATIVIDADE HORÁRIO
1° tempo 09:00 às 09:50
INTERVALO 10 minutos
2° tempo 10:00 às 10:50
INTERVALO 10 minutos
3° tempo 11:00 às 11:30
Quadro-horário

ATIVIDADE HORÁRIO
4° tempo 13:00 às 13:50
INTERVALO 10 minutos
5° tempo 14:00 às 14:50
INTERVALO 20 minutos
6° tempo 15:10 às 16:00
Palestrante

Maj Int Rampini


Chefe da Seção de Auditoria e Fiscalização da 2ª ICFEX / SP

Graduação em Engenharia
2000 2010

Especialização em Gestão Pública


2011
2004

Mestrado em Engenharia de Produção


2020

2014
Doutorando em Engenharia de Produção
Ambientação

6ª Palestra do Ciclo de Capacitações / 2020

Anualmente a 2ª ICFEx dedica o mês de março para realizar diversas

capacitações aos agentes da administração. No ciclo do corrente ano

ocorrerão 11 palestras sobre vários assuntos da Administração Pública.

As inscrições estão abertas no site da 2ª ICFEx e são coordenadas

pela 1ª Seção (Apoio Técnico e Treinamento).


Ambientação

4º Treinamento sobre Gestão de Riscos

O 1º Treinamento foi realizado em 25 OUT 17 no auditório do CMSE,

o 2º em 08 MAR 18 e o 3° em 21 MAR 19 na 2ª ICFEx.

Visam nivelar o conhecimento dos militares com a apresentação dos

normativos vigentes e agregando mudanças incrementais.

Todos as palestras estão disponíveis no site da 2ª ICFEx na seção

Treinamentos.
Ambientação

4° Treinamento (2020)
Apresentação da nova metodologia
aos fiscais administrativos, com
ênfase em riscos específicos

3° Treinamento (2019)
Discussão sobre os trabalhos
realizados pelas UGV em 2018 com
os gestores de riscos

2° Treinamento (2018)
Exercícios das matrizes de riscos
com os gestores de riscos

1° Treinamento (2017)
Apresentação das Portarias aos
agentes da administração em geral
Ambientação
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
1) Contextualização

Porque o Fiscal Administrativo?


1) Contextualização

Porque o Fiscal Administrativo?


1) Contextualização

Porque o Fiscal Administrativo?

OD
1) Contextualização

Gestão de Riscos
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO

Art. 30. O Fiscal Administrativo é o agente executor direto,

responsável pelo assessoramento do Agente Diretor nos assuntos de

administração patrimonial e do Ordenador de Despesas na

administração orçamentaria e, no que couber, nas administrações

financeiras e patrimonial.

Art. 31. No cumprimento desses encargos, compete-lhe:

[ 1 ao 20]
2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

IDENTIFICAR QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA OM


2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

VERIFICAR COMO A GESTÃO DE RISCOS PODE AGREGAR VALOR ÀS


ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

EVITAR A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES POR MERA FORMALIDADE


2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

CONVENCER OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO A ADOTAREM AS


MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO

70%
15% 15%
2) O papel do Fiscal na Gestão de Riscos
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
3) Gestão de Riscos

A administração do risco apareceu a partir da atividade de

previsão, pela necessidade de controlar o futuro e lidar com as

incertezas.

Gestão de Riscos consiste em identificar as possíveis

incertezas e tentar controlá-las.


3) Gestão de Riscos
Gerenciar riscos envolve tomada de decisões em ambiente incerto,
complexo e dinâmico, e requer a disponibilidade de um conjunto de
informações.
3) Gestão de Riscos

ALGUNS BENEFÍCIOS:

-Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos;

-Resguardar o gestor na execução de suas atividades;

-Melhorar a identificação de oportunidades e ameaças;

-Estar atento à necessidade de tratar os riscos por toda a organização;

-Fornecer base sólida e segura para tomada de decisão e planejamento;

-Tornar mais eficaz a alocação e o uso de recursos.


3) Gestão de Riscos

Principais frameworks:

COSO – Gestão de Riscos


2017

Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO)

FEV / 2018
3) Gestão de Riscos

Principais softwares:
3) Gestão de Riscos

Principais áreas:
3) Gestão de Riscos

Principais problemas nas organizações:

DEFINIR OBJETIVOS
CREDIBILIDADE DOS
STAKEHOLDERS

INÚMEROS MODELOS FALTA DE COMUNICAÇÃO


3) Gestão de Riscos

Princípio KISS
Keep It Simple and Short

O termo foi usado pela primeira vez por volta de 1944


na Força Aérea norte-americana e a autoria foi creditada a
Clarence Leonard Johnson, que era o engenheiro principal da
Skunk Works.
Durante o projeto do caça XP-80, Johnson pregava que
o projeto deveria ser simples o suficiente para ser reparado
Documentário: Secrets in the
por um homem em uma situação de combate com apenas
Sky: The Untold Story of alguns treinamentos mecânicos básicos e ferramentas
Skunk Works.
(Canal History)
simples. Se não fosse simples e fácil de entender, ele não só
custaria vidas, mas também se tornaria rapidamente obsoletos
em condições de combate, perdendo assim seu valor.
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
4) Gestão de Riscos no EB

O Exército Brasileiro, acompanhando a evolução das

demais organizações, sejam públicas ou privadas; nacionais ou

internacionais, já passou por um primeiro ciclo de elaboração,

estruturação e implantação da Política de Gestão de Riscos,

estando atualmente na fase de estruturação do segundo ciclo.


4) Gestão de Riscos no EB

Mas gerenciar riscos é uma

atividade nova no EB?


4) Gestão de Riscos no EB

www.eb.mil.br
4) Gestão de Riscos no EB

Instrução Normativa Conjunta n° 1 / CGU – MP, de 10 MAIO 16

Art. 1° Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deverão adotar


medidas para a sistematização de práticas relacionadas à gestão de
riscos, aos controles internos, e à governança.

Art. 17 A Política de Gestão de Riscos deverá ser instituída pelos órgãos


e entidades do Poder Executivo federal em até 12 meses a contar da
publicação desta Instrução Normativa [...].

Art. 23 Os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão


instituir, pelos dirigentes máximos, Comitê de Governança, Riscos e
Controles.
4) Gestão de Riscos no EB

1° CICLO
Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro
1ª Edição (17 MAIO 17)

Metodologia da Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro


1ª Edição (05 JUN 17)

2° CICLO
Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro
2ª Edição (03 JAN 19)

Diretriz Reguladora da Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro


1ª Edição (26 JUL 19)

Manual Técnico da Metodologia da Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro


1ª Edição (02 OUT 19)
4) Gestão de Riscos no EB
4) Gestão de Riscos no EB
4) Gestão de Riscos no EB
4) Gestão de Riscos no EB
4) Gestão de Riscos no EB

POLÍTICA METODOLOGIA
2017 2019

METODOLOGIA POLÍTICA
2017 2019
4) Gestão de Riscos no EB

As Portarias são para aplicação imediata nas Organizações Militares;

Informações complementares estão disponíveis na intranet do EME;

Apesar dos desafios, não existe fator impeditivo para aplicação (exemplo,
Portaria n° 768 – Cmt Ex, de 05 JUL 17 - Adicional de Habilitação);

Oportunidades de melhoria poderão ser enviadas ao EME via canal de


Comando;

Trata-se de um processo gerencial em todo EB. Cabe a cada OM, dentro da


sua realidade, executar as atividades de gestão riscos.
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
5) Política de Gestão de Riscos - EB

CAPÍTULO I - DA CAPÍTULO II - DAS CAPÍTULO III –


FINALIDADE REFERÊNCIAS DOS CONCEITOS

CAPÍTULO V – DA
CAPÍTULO IV – ESTRUTURA DE CAPÍTULO VI - DAS
DOS PRINCÍPIOS E GOVERNANÇA, GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E
RISCOS E CONTROLES RESPONSABILIDADES
OBJETIVOS INTERNOS DA GESTÃO

CAPÍTULO VII – DAS CAPÍTULO VIII – DAS


DIRETRIZES GERAIS DISPOSIÇÕES FINAIS
5) Política de Gestão de Riscos - EB

I - estabelecer princípios, objetivos e diretrizes gerais para a gestão de riscos e


dos controles internos da gestão relacionados aos planos estratégicos,
programas, projetos e processos, de acordo com as normas internas do EB;

II - definir a estrutura de gestão de riscos e controles no EB e suas


competências.

Gestão de Riscos: processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e


monitorado pela alta administração e pelos demais gestores, aplicável em todos os
escalões que contempla as atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais
eventos que possam afetar a organização. (inc III, art 3°)
5) Política de Gestão de Riscos - EB

I - Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017 - dispõe sobre a política de governança da


administração pública federal direta, autárquica e fundacional;

II - Instrução Normativa Conjunta (INC) nº 001, de 10 de maio de 2016, do Ministério da


Transparência e Controladoria-Geral da União e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão (CGU/MP) - dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do
Poder Executivo Federal;

III - Norma ABNT NBR ISO 31000:2018 - Gestão de Riscos – Diretrizes;

IV - Norma ABNT NBR ISO/TR 31004:2015 - Gestão de Riscos - Guia para Implementação da ABNT
NBR ISO 31000;

V - Norma ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012 - Gestão de riscos - Técnicas para o Processo de
Avaliação de Riscos; e

VI - Portaria Normativa do Gabinete do Ministro da Defesa nº 40, de 3 de outubro de 2017 - aprova a


Política de Gestão de Riscos da Administração Central do Ministério da Defesa (ACMD).
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Governança: combinação de processos e estruturas implantadas


pela Alta Administração para informar, dirigir, avaliar e monitorar a
gestão, com o intuito de alcançar seus objetivos. (inciso IV, Art 3°)

GOVERNANÇA = ÉTICA + MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO


5) Política de Gestão de Riscos - EB

Controles internos da gestão: conjunto de regras, procedimentos,


[...] operacionalizados de forma integrada, destinados a monitorar,
orientar, acompanhar e avaliar o andamento das ações, processos e
projetos de forma a fornecer segurança razoável para o alcance dos
objetivos institucionais, em todos escalões do EB. (inciso I, Art 3°)

CONTROLES INTERNOS DA GESTÃO:

REDUZIR RISCOS E GARANTIR A CONQUISTA DOS OBJETIVOS


5) Política de Gestão de Riscos - EB

GOVERNANÇA

GESTÃO DE RISCOS

CONTROLES INTERNOS
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Art. 5º A gestão de riscos deve possibilitar ao EB atingir os seguintes objetivos:

I - aumentar a probabilidade de alcance dos objetivos estratégicos e organizacionais,

reduzindo os riscos a níveis aceitáveis;

II - fomentar uma gestão proativa;

III - aperfeiçoar a eficiência, eficácia e efetividade dos programas, projetos e processos

organizacionais;

IV - melhorar a governança;

V - atender a normas, requisitos legais e regulatórios pertinentes.


5) Política de Gestão de Riscos - EB

Art. 5º A gestão de riscos deve possibilitar ao EB atingir os seguintes objetivos:

VI - salvaguardar recursos públicos para prevenir perdas de toda ordem, mau uso e

danos ao erário;

VII - aperfeiçoar os controles internos da gestão;

VIII - estabelecer uma base confiável de conhecimentos para tomada de decisão e

planejamento em todos os níveis;

IX - melhorar a identificação de oportunidades e riscos; e

X - contribuir para o programa de integridade.


5) Política de Gestão de Riscos - EB

GESTÃO
DE RISCOS OBJETIVOS

tiv os ????
os obj e
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n o at ingim
do
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a UG
d e r is cos d
tu al gestão
Aa
Quais desses objetivos são de fato objetivos???
Como m
ensurar
se o s objetiv
os foram
atingido
s ou não?
??
5) Política de Gestão de Riscos - EB

GESTÃO
DE RISCOS OBJETIVOS

Responder essas perguntas é o grande DESAFIO dos


responsáveis pela gestão de riscos.

Sugestão:
a) Criar métricas;
b) Iniciar histórico
c) V - atender a normas, requisitos legais e regulatórios pertinentes
VI - salvaguardar recursos públicos para prevenir perdas de toda ordem, mau uso e danos ao erário;
VIII - estabelecer uma base confiável de conhecimentos para tomada de decisão e planejamento em todos os
níveis
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Parágrafo único do Art 6º:


Poderão ser criadas Equipes de Gestão de Riscos, Integridade e
Controles (EGRIC) das seções e demais repartições das organizações
militares (OM), a critério do Comandante/Chefe/Diretor, em todos os
níveis e escalões.

A ser publicado em Boletim Interno da OM ( caso das OM do Estado de São Paulo)

- as Assessorias de Gestão de Riscos e Controles (AGRiC); e


- os Proprietários de Riscos e Controles (PRisC).
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Art. 14. Compete às AGRiC:


I - assegurar que os riscos inerentes à sua organização sejam gerenciados de acordo
com os princípios, objetivos e diretrizes desta Política;
II - implementar a gestão de riscos e operacionalizar os controles interno da gestão no
âmbito do órgão; e
III - realizar a supervisão da gestão de riscos e dos controles internos da gestão das OM
subordinadas, quando for o caso.

Art. 15. Compete aos PRisC executarem as atividades inerentes ao processo de gestão
dos riscos de sua propriedade e aos controles internos relativos a esses riscos.
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Art. 18. A implementação da gestão de riscos deve ocorrer de


forma gradual, sendo priorizados os programas, projetos e
processos que impactam diretamente no alcance dos Objetivos
Estratégicos do Exército.

Art. 20. A capacitação de todos os militares e servidores civis que


exerçam, direta ou indiretamente, atividades relacionadas à gestão de
riscos deve ocorrer de forma contínua.
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Art. 22. O EB, salvo exceções justificadas, não se exporá a riscos


classificados como extremos.

Art. 23. Os assuntos de gestão de riscos serão tratados seguindo as


respectivas cadeias de comando.

Art. 24. Os encargos de gestão de riscos poderão ser exercidos de


forma cumulativa por outras estruturas e/ou funções existentes.
5) Política de Gestão de Riscos - EB

Enfim, a Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro

instituída pelo Comandante do Exército é a principal referência na

Força sobre o tema.

Cabe às Organizações Militares, através de suas Assessorias

e Proprietários de Riscos e Controles buscarem a maior aderência

possível às normas vigentes.


Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

CAPÍTULO I – DAS CAPÍTULO II – DA CAPÍTULO III – DA


CONSIDERAÇÕES GESTÃO DE CLASSIFICAÇÃO
INICIAIS PROCESSOS DOS RISCOS

CAPÍTULO IV – CAPÍTULO V – DO CAPÍTULO VI –


DOS NÍVEIS DE TRATAMENTO DOS DAS LINHAS DE
RISCO RISCOS DEFESA

CAPÍTULO VII –
CAPÍTULO VIII – DOS CAPÍTULO IX –
DOS CONTROLES
COMPONENTES DA CONCLUSÃO
INTERNOS DA GESTÃO DE RISCOS
GESTÃO

28 ANEXOS
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Define-se a gestão de riscos no âmbito do Exército


Brasileiro (EB) como o processo institucional contínuo e
interativo, formulado para dirigir, monitorar e controlar
eventos com o potencial para agregar ou desagregar valor,
podendo afetar o cumprimento dos objetivos institucionais.
(Prefácio)
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 2º A sistematização da gestão de riscos

aumenta a capacidade da Instituição em lidar com

incertezas, estimula a transparência e contribui para o

uso eficiente, eficaz e efetivo dos recursos públicos, bem

como para o fortalecimento da imagem do Exército

Brasileiro perante a Sociedade.


6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Efetividade
atingir os objetivos, com a utilização correta de recursos e
identificação da utilidade ao público a que se destina.

Eficiência
atingir os objetivos com a utilização correta de
recursos

Eficácia
atingir os objetivos
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

A ponte por onde não


passa água (prejuízo
de R$ 10 milhões)

MARICÁ / RJ - 2014
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 9º A Gestão de Riscos, obrigatoriamente, inicia-se a partir da


fase II da Gestãopor
A ponte de onde
Processos
não (mapear os processos de trabalho), tendo
passa água (prejuízo
em vista que os riscos estão nos processos da organização.
de R$ 10 milhões)

A gestão de processos (Portaria n° 213 – EME, de 07 JUN 16) é


importante para execução da gestão de riscos.
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art 10. Os riscos no EB classificam-se em:

I – estratégicos: eventos que possam impedir ou dificultar a execução do


PEEx na consecução dos OEE.

II – operativos: eventos que possam impedir ou dificultar a realização de


atividades eminentemente militares pela F Ter.

III – gestão interna: eventos que podem comprometer os objetivos e as


atividades administrativas da OM.

IV – integridade: riscos que configurem ações ou omissões intencionais que


possam favorecer a ocorrência de fraudes ou atos de corrupção.

CADA OM DEVE CONSIDERAR AS CATEGORIAS APLICÁVEIS À SUA REALIDADE (parágrafo 2°, artigo 10)
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

NÍVEIS DE RISCOS TRATAMENTO DOS RISCOS

I – extremo I – aceitar

II – alto II – compartilhar

III – médio III – evitar

IV - baixo IV - mitigar
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 17. O processo de gestão de riscos deverá empregar o modelo das linhas
de defesa cuja finalidade é estabelecer a comunicação entre partes interessadas no
gerenciamento de riscos e controles por meio do esclarecimento das competências e
responsabilidades essenciais.

CONCEITO
ORIGINAL

www.brasiliano.com.br
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 18. As linhas de defesa são compostas por:


I - 1ª Linha:
os PRisC das OM, apoiados pelas Equipes de Gestão de Riscos, Integridade e Controles (EGRIC),
quando estabelecidas, e supervisionados pelas Assessorias de Gestão de Riscos e Controles;

II - 2ª Linha:
a) o Escalão Superior, de acordo com o canal de comando, será a 2ª Linha para suas organizações
militares diretamente subordinadas (OMDS); e
b) as OM em que, pelo canal técnico, haja subordinação em assuntos específicos.

III - 3ª Linha:
a)o Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx); e
b)as Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx).
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 19. Para o acompanhamento e avaliação da gestão de riscos, as linhas de defesa serão
escalonadas e possuirão as seguintes atribuições:
I - 1ª Linha: realizar, por intermédio de todos os envolvidos na condução das atividades e tarefas, os
controles internos da gestão no âmbito dos macroprocessos finalísticos, gerenciais e de apoio das
organizações;

II - 2ª Linha: supervisionar e monitorar os controles internos da gestão executados pela 1ª Linha


garantindo que esta funcione como pretendida no tocante ao gerenciamento de riscos; e

III - 3ª Linha: realizar auditoria interna, de forma independente e objetiva, sobre a eficácia da
governança, do gerenciamento de riscos e controles internos da gestão, por intermédio dos órgãos do
Sistema de Controle Interno do EB.
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Art. 22. Na implementação e atualização do modelo da gestão de riscos, desde os níveis de


comando mais elevados até os proprietários de riscos, deverão ser observados os seguintes
componentes do processo de gestão de riscos:
I - ambiente interno
II - fixação de objetivos
III - identificação de eventos
IV - avaliação de riscos
V - resposta a riscos
VI - atividade de controle
VII - informação e comunicação
VII – monitoramento
Art. 23. O Plano de Ação é um documento pelo qual são efetivadas as medidas de desenvolvimento
e aperfeiçoamento dos controles internos da gestão e planos de contingência.
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB
6) Manual Técnico da Metodologia
de Gestão de Riscos - EB

Enfim, na prática ele serve como um guia para estruturação e

implantação da Gestão de Riscos no Exército Brasileiro.

Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook


Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

- Aumentar a segurança do agente da administração;

- Melhorar a qualidade dos produtos e serviços adquiridos

- Utilizar dados para tomada de decisão;

- Planejar as contratações (82,6%);

- Evitar perda de tempo (retrabalho)


7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

Conforme solicitado no DIEx n° 440 – S2 / 2ª ICFEx, de 21 de

novembro de 2018, TODAS as UGV enviaram:

a)Cópia atualizada dos Comitês de das Equipes de Gestão de Riscos

b)Matriz de Identificação dos Riscos

c)Matriz de Criticidade de Riscos

d)Matriz de Priorização de Riscos


7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

Em linhas gerais foi possível perceber que:

-A atividade foi realizada para cumprir formalidade;

-Não foi identificada melhoria nos processos (VAud);

-Quantidade excessiva de riscos levantados;

-Equipes publicadas em BI que não atuavam em nenhuma parte do processo;

-Falta de padronização na documentação apresentada.


7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

Comentários sobre os trabalhos realizados pelas UGV no 1° CICLO

- É notória a preocupação das Unidades em


cumprirem a legislação em vigor;
- As diferentes formas de aplicação são positivas ao
desenvolvimento da Gestão de Riscos no EB;
- É necessário que a UG utilize a Gestão de Riscos
para de fato agregar valor à Administração Pública.
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

2° CICLO

As UGV devem seguir e cumprir TODAS as determinações previstas


nas normas vigentes sobre o tema.

a) Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro


2ª Edição (03 JAN 19)

b) Diretriz Reguladora da Política de Gestão de Riscos do Exército Brasileiro


1ª Edição (26 JUL 19)

c) Manual Técnico da Metodologia da Política de Gestão de Riscos do


Exército Brasileiro
1ª Edição (02 OUT 19)
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

2° CICLO
Principais aspectos a serem observados pela 2ª ICFEx:

-Publicação em Boletim Interno das Assessorias de Gestão de Riscos e

Controles (AGRiC) e dos Proprietários de Riscos e Controles (PRisC);

-Ao menos 5 eventos de riscos:

SALC, ALMOX, APROV, TES e Dano ao Erário

-Preenchimento do ANEXO E do Manual Técnico.


7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

DEVE-SE ATUAR NA CAUSA E NÃO NA CONSEQUÊNCIA (GERENCIAMENTO DE CRISE)


7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

SALC

- Falta / excesso de - Aquisições superfaturadas


conhecimento Confecção de pesquisa de -Dependência do fornecedor
- Falta de planejamento preços que não reflete a - Processo licitatório em
- Conveniência do gestor
realidade do mercado
desacordo com a legislação
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

ALMOX / APROV

Inexistência de um processo
Realização de compras cujo
de gestão de materiais na OM Ausência de controle dos material não entra de fato na
(Nota Fiscal, SISCOFIS,SIAFI, materiais no depósito OM
Ficha de Prateleira)
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

TESOURARIA

Inexistência de um processo - Pagamento de multas e


de liquidação das Notas Atraso no pagamento das juros
Fiscais (Tesoureiro vs Fiscal concessionárias - Responsabilização dos
de Contrato) agentes envolvidos
7) Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

Dano ao Erário

- Acúmulo de funções
- Rotatividade na carteira Ausência de atualização - Instauração de TCE
- Desconhecimento da dos processos no SISADE - Cobranças indevidas
legislação
Sumário
1. Contextualização

2. O papel do Fiscal na Gestão de Riscos

3. Gestão de Riscos

4. Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

5. Política de Gestão de Riscos no Exército Brasileiro

6. Manual Técnico da Metodologia de Gestão de Riscos - EB

7. Aplicação da Metodologia pelas UGV da 2ª ICFEx

8. Conclusão
8) Conclusão

EXECUÇÃO

RESPONSABILIDADE

NECESSIDADE
8) Conclusão

Existem muitas
pessoas excelentes
EXECUÇÃO

em explicar as
coisas.

Raríssimas são
aquelas que
Apenas algumas de fato sabem fazer o
compreendem o que que explicam.
explicam.
8) Conclusão
RESPONSABILIDADE

Pont du Gard – Nîmes / França Ciclovia Tim Maia – Rio de Janeiro / Brasil
19 A.C. 2016 D.C.
8) Conclusão

R$ 168 mil reais


NECESSIDADE

Porque motos tão similares


possuem uma diferença no
preço de R$ 189 mil reais?

R$ 357 mil reais


8) Conclusão

R$ 168 mil reais


NECESSIDADE

É uma série padrão baseada em um


modelo geral de desempenho e
segurança

R$ 357 mil reais


Cada unidade fabricada é testada por
engenheiros mecânicos da
montadora, elevando dessa forma o
custo.

Moral da história: analise e discuta quais são as reais necessidades de sua OM.
O processo não deve custar mais do que o benefício que ele trás.
8) Conclusão
Cabe aos integrantes das Assessorias divulgarem as práticas de

Gestão de Riscos aos Proprietários dos Riscos nas Organizações Militares.

Alguns paradigmas devem ser quebrados:

“A gestão de risco toma muito tempo... Não tenho este tempo durante o expediente.”

“O Comandante não quer saber dos riscos.... Eu tenho que assumir, e Brasil.”

“Isto é um trabalho de especialista.... Temos que alterar o QCP e transferir mais gente

para cá.”

“ As Portarias são uma utopia. Isso nunca vai dar certo aqui.”
8) Conclusão

IMPOSIÇÃO DOS
ÓRGÃOS DE
CONTROLE

NECESSITA DOS
CONTROLES
INTERNOS DA
GESTÃO
GESTÃO IMAGEM DA FORÇA

DE RISCOS

PARTE FOCA NOS


INTEGRANTE DA OBJETIVOS
GOVERNANÇA ORGANIZACIONAIS
Gestão de Riscos / 2020

FIM DA APRESENTAÇÃO

Maj Int Gabriel Henrique Silva Rampini


Chefe da Seção de Auditoria e Fiscalização / 2ª ICFEx
Doutorando em Engenharia de Produção / USP
Especialista em Gestão Pública

e-mail: rampini@2icfex.eb.mil.br
ramal: 6708

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