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RELATÓRIO DA PALESTRA DAS 16 HORAS

Discente: Arthur Augusto Costa da Silva Matrícula: 1171163360


Docente: Acácia Lelis Turma: N05

Tema: Transfeminicídio, lesbocídio e a criminalização da LGBTfobia no STF: desafios das


políticas de segurança e saúde públicas para a população transvestigênere e LGBTQIA+ no
Brasil.
Teve como lema a violência de gênero propriamente dita em todos os seus aspectos.
A palestra foi totalmente dirigida por Marina Ganzarolli, que é advogada especialista em
Direito da Mulher, da Diversidade e Compliance Cultural. Co-fundadora da deFEMde - Rede
Feminista de Juristas. Doutoranda e mestra em Sociologia Jurídica pela Faculdade de Direito
da USP. Pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP (Centro Brasileiro de
Análise e Planejamento). Conselheira Estadual da OAB-SP e Presidenta da Comissão da
Diversidade Sexual da OAB-SP. Assessora especial para questões LGBT da ABMCJ -
Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas.
A palestrante iniciou nos fazendo refletir acerca de quanto somos privilegiados, propondo
uma atividade bastante meditação. Onde perguntou se tínhamos saneamento básico hoje e
quanto criança, se o local da nossa moradia era seguro, nos sentíamos bem morando,
chegando e saindo de casa, por razões de segurança voltando para os índices de
criminalidade, entre outro. Ela concluiu a atividade dizendo que sempre quem vai terminar
“ganhando” é o homem branco e quem ficará por “último”, é a mulher negra.
A senhora Marina nos trouxe dados acerca do assunto, tais como: O Brasil registrou 4.422
mortos no período. Isso equivale a 552 mortes por ano, ou uma vítima de homofobia a cada
16 horas no país.
Saindo do enfoque de mortes, ela entrou no assunto de desigualdade de gênero primeiramente
como um todo. Começou esse tema com um gráfico em que mostrava que as mulheres
dedicavam em torno de 18 horas mensais a mais que os homens em serviços considerados
domésticos.
Também trouxe um dado importante, que versa sobre a diferença salarial entre homens e
mulheres no mercado de trabalho, a diferença é comum sendo perto de 10% essa
desigualdade, tendo casos em que ambos ocupam o mesmo cargo e a mulher recebe cerca de
30% a menos que o homem.
Se observa que as mulheres negras voltam a enfrentar taxas de desemprego (21,1% da Força
de Trabalho negra feminina) muito mais altas que as mulheres não negras (11,1%) e do que
os homens não-negros (9,4%), tornando-se assim o grupo mais vulnerável ao desemprego.
Citou as dificuldades do ser LGBTQIA+ em ter oportunidades no mercado de trabalho em
qualquer que seja a área, por isso, muitos partem para a prostituição.

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