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Monitorização Hemodinâmica Básica – Parte I

Profa Dra Carina Ap. Marosti Dessotte

1. O que é a monitorização hemodinâmica básica? Quais os seus componentes?

Resposta: A monitorização hemodinâmica básica é a monitorização de funções vitais, sendo considerada


uma das mais importantes e essenciais ferramentas no tratamento de pacientes críticos. Seus
componentes são: avaliação da frequência cardíaca, traçado eletrocardiográfico, frequência respiratória,
saturação de oxigênio, diurese, temperatura, pressão arterial (que pode ser aferida pelo método não
invasivo ou invasivo) e pressão venosa central.

2. Para qual tipo de paciente a monitorização hemodinâmica básica está indicada? Justifique.

Resposta: A monitorização hemodinâmica básica está indicada para paciente criticamente doente.
Paciente crítico é o paciente com risco de descompensação ou aquele fisiologicamente instável,
necessitando de constante vigilância e titulação contínua do tratamento, de acordo com a evolução da
sua doença.

3. Qual a diferença das formas invasiva e não invasiva de aferição da pressão arterial sistêmica? Qual a
melhor derivação da pressão arterial sistêmica para avaliação de paciente crítico?

Resposta: A diferença encontra-se na técnica de aferição. Na avaliação não invasiva da pressão arterial, a
medida é indireta, obtida por meio de um esfigmomanômetro, e os resultados são intermitentes, ou seja,
aferimos a pressão arterial no intervalo de tempo prescrito pelo médico. Já na aferição invasiva da
pressão arterial, a medida é direta, um cateter encontra-se dentro de um acesso arterial. Sendo assim, as
medidas com a técnica invasiva são contínuas, e são obtidas por meio de um transdutor de pressão e
monitor multiparamétrico.

4. Descreva três cuidados ao paciente em monitorização invasiva da pressão arterial sistêmica.

Resposta: Analisar a morfologia da curva, manter o posicionamento neutro do membro onde está
inserido o cateter e rotular com clareza a extensão “arterial”.

5. Descreva três possíveis complicações ao paciente em monitorização invasiva da pressão arterial


sistêmica.

Resposta: Embolização arterial sistêmica, infecção e injeção acidental de drogas por via intra-arterial.
Monitorização hemodinâmica básica – Parte II

Profa Dra Carina Ap. Marosti Dessotte

1. O que é a medida da pressão venosa central?

Resposta: A medida da pressão venosa central é a estimativa da pressão de enchimento do átrio direito;
sendo dependente do volume de sangue, do tônus vascular e da função cardíaca. Em linhas gerais, a
medida da pressão venosa central é uma estimativa “indireta” da volemia do paciente.

2. Quais as técnicas disponíveis para a aferição da pressão venosa central? Quais os valores de
normalidade?

Resposta: A pressão venosa central pode ser aferida por meio de um manômetro de H2O graduado
(coluna de H2O) ou com um transdutor eletrônico de pressão com seu respectivo monitor
multiparamétrico. Quando aferida com a técnica de um manômetro de H2O graduado (coluna de H2O), os
valores de normalidade são de 5 a 8 cm H2O, já ao ser utilizado o transdutor de pressão eletrônico, a
normalidade é de 0 a 6 mmHg.

3. A pressão venosa central deve ser avaliada em conjunto com quais outros parâmetros? Por quê?

Resultados: A pressão venosa central deve ser avaliada em conjunto com parâmetros clínicos e
hemodinâmicos, tais como a ausculta pulmonar, a frequência cardíaca e respiratória, o traçado de
eletrocardiograma, o ingurgitamento de veias jugulares e débito urinário, pois a avaliação desse conjunto
nos demonstrará a avaliação da volemia e da função cardíaca de pacientes graves.

4. Cite três cuidados ao paciente em monitorização da pressão venosa central.

Resposta: “Zerar” o sistema em relação à pressão atmosférica, identificando o zero hidrostático do


paciente, fixar adequadamente o cateter e o sistema e rotular com clareza as infusões no cateter central.

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