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Às 22:00 horas do dia 11 de Maio de 2007, nesta cidade de Boa viagem, Estado do Rio
Grande do Sul, na sala do Cartório da Delegacia Circunscricional de Polícia, 9ª
Coordenadoria do Interior, onde presente estava o Dr. Carlos Alberto Ferreira, Delegado
de Polícia, comigo, Escrivão de Polícia de seu cargo, ao final nomeado e assinado, aí
compareceu o Sr.Pedro Marinho Neto, adiante qualificado, conduzindo presos
 , a quem dera voz de prisão pela
prática do crime de extorsão mediante seqüestro, nesta data, às 20:00 horas, na Rua
Moreira de Sousa, n.º 1876, Bairro Rodolfo Gonçalves, nesta cidade. Convicta do
estado de flagrância e, após informar aos presos sobre seus direitos individuais previstos
no artigo 5º da Constituição Federal, dentre os quais o de permanecer calado, ter
assistência de familiar e de advogado da sua confiança, bem como conhecer o
responsável pela sua prisão, a autoridade policial, identificando-se como responsável
pelos seus interrogatórios, determinou a lavratura deste AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE DELITO. Providenciando a incomunicabilidade das testemunhas, a
autoridade convocou o CONDUTOR e PRIMEIRA TESTEMUNHA, Senhor Pedro
Marinho Neto, titular do documento de identidade RG n°. 2000229435, brasileiro,
casado, profissão policial militar, da Delegacia Circunscricional ± 9ª Coordenadoria do
Interior, com endereço à Rua Nunes Vieira, nesta cidade, sabendo ler e escrever.
Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que soubesse e
lhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, respondeu que ³encontrava-se na sede
da delegacia, no dia de hoje, quando foi chamado por populares do bairro Rodolfo
Gonçalves, que estavam desconfiados das atitudes suspeitas de ocupantes de um imóvel
situado à Rua Moreira de Sousa, n° 1876; afirmaram que a casa estava vazia há algum
tempo e, subitamente, passou a ser utilizada por duas pessoas desconhecidas, estes não
tinham um bom relacionamento com os vizinhos do imóvel, entravam e saiam em
atitude suspeita; quatro dias atrás alguns moradores perceberam que eles trouxeram
várias sacolas de compras, numa delas havia o que aparentava ser um colchonete. Nos
arredores do imóvel afirmaram que, por vezes, ouviram barulhos estranhos e,
determinada vez, até gritos de um homem; o depoente consultou a central e soube que
ocorrera o seqüestro de um farmacêutico nas imediações, há dois dias
aproximadamente; dirigiu-se com seus companheiros de viatura ao local, indicado pelos
populares; cercaram o imóvel e invadiram, dois ocupantes tentaram fugir pelos fundos
da casa, um deles portando um revólver, razão pela qual foram imediatamente detidos
pelos policiais que cercaram o imóvel; ingressando num dos quartos da casa,
encontraram a vítima amarrada, vendada e deitada sobre um colchonete; ao redor, o
depoente constatou a existência de várias fotos do que parecia ser a vítima com seus
familiares, diversos papéis contendo anotações de números de telefone e do que parecia
ser de valores pedidos à família para possível resgate da vítima; os detidos não
souberam explicar o que faziam ali, primeiramente alegando que somente faziam a
vigilância do local, mas, depois, quando reconhecidos pela vítima como os
seqüestradores, acabaram admitindo a prática da extorsão mediante seqüestro, o que
levou o depoente a dar-lhes voz de prisão, conduzindo-os a esta delegacia de polícia.
Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. A seguir, assinado o termo e dispensado, a
autoridade policial convocou a SEGUNDA TESTEMUNHA, Sr. Eduardo Arraes
Rocha, titular do documento de identidade RG n°. 13348723, brasileiro, casado,
profissão policial militar, da Delegacia Circunscricional ± 9ª Coordenadoria do Interior,
com endereço à Rua Nunes Vieira, nesta cidade, sabendo ler e escrever.
Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que soubesse e
lhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, confirmou todos os fatos narrados pela
primeira testemunha. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Assinado o termo e
dispensado, convocou a autoridade policial a TERCEIRA TESTEMUNHA, Sr.
Domingos Bandeira Félix, titular do documento de identidade RG n° 4354124,
brasileiro, casado, profissão policial militar, da Delegacia Circunscricional ± 9ª
Coordenadoria do Interior, com endereço à Rua Nunes Vieira, nesta cidade, sabendo ler
e escrever. Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que
soubesse e lhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, confirmou os fatos narrados
pela primeira testemunha. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Assinado o termo e
dispensado, determinou a autoridade policial que ficasse registrado não ter sido possível
ouvir de imediato a vítima, por ter sido encaminhada ao hospital para receber cuidados
médicos. Em seguida, passou a autoridade policial a qualificar o PRIMEIRO
INDICIADO, Fernando da Costa Barros, vulgo ³faísca´, titular do documento de
identidade RG n°. 431234, brasileiro, solteiro, grau de instrução superior incompleto,
residente e domiciliado nesta cidade, na Rua Carolina Maia, Bairro Ageu Romero,
sabendo ler e escrever. Ciente da imputação que lhe é feita e do direito constitucional de
permanecer calado, acompanhado do seu advogado, Dr. Guilherme Rocha, manifestou o
desejo de falar somente em juízo. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. A seguir,
passou a autoridade policial a qualificar o SEGUNDO INDICIADO, Fábio da Costa
Barros, vulgo ³fumaça´, titular do documento de identidade RG n° 54217634,
brasileiro, solteiro, 2° grau completo, residente e domiciliado nesta cidade, na Rua
Carolina Maia, Bairro Ageu Romero, sabendo ler e escrever. Ciente da imputação que
lhe é feita e do direito constitucional de permanecer calado, acompanhado do seu
advogado, Dr. Guilherme Rocha, manifestou o desejo de falar somente em juízo. Nada
mais disse, nem lhe foi perguntado. Em seguida, determinou a autoridade policial o
encerramento do presente auto que, lido e achado conforme, segue devidamente
assinado pela autoridade, pelo condutor, pelas testemunhas, pelos indiciados e seu
advogado e por mim, Carlos Augusto Pereira de Castro, Escrivão de Polícia, que o
digitei.

Autoridade Policial______________________

Condutor (Primeira Testemunha) ____________________________


Segunda Testemunha______________________________________
Terceira Testemunha______________________________________

1º Indiciado_______________________________
2° Indiciado_______________________________

Advogado______________________________

Escrivão_____________________ __________
FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA ± FGF

ESTÁGIO CURRICULAR I

NOME: Deborah Julyanne Rocha Brandão


PROFESSOR: João Celso Moura de Castro
ASSUNTO: Auto de Prisão em Flagrante Delito

Fortaleza, fevereiro de 2011

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