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Redação Técnica

Luís Filipe Longo


2019
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas

Eberick | Curso Online

Sumário
Capítulo 0. Introdução ......................................................................... 7
0.1 Apresentação do curso.................................................................................................................... 7
0.2 Área do aluno .................................................................................................................................. 9
0.3 Arquivos de apoio.......................................................................................................................... 11
0.4 Instalação e abertura do Eberick ................................................................................................... 12
0.5 Apresentação da arquitetura ........................................................................................................ 13

Capítulo 1. Criando o projeto............................................................ 17


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1.1 Selecionando o modelo externo ................................................................................................... 18


1.2 Passo 1 – Identificação do projeto ................................................................................................ 20
1.3 Passo 2 – Pavimentos e níveis de pavimentos .............................................................................. 21
1.4 Passo 3 – Gerar as plantas baixas do modelo ............................................................................... 23

Capítulo 2. Configurações iniciais .................................................... 30


2.1 Configurações de Ações ................................................................................................................ 32
2.2 Configurações de Vento ................................................................................................................ 35
2.3 Configurações de Materiais e durabilidade .................................................................................. 40
2.4 Demais configurações ................................................................................................................... 44

Capítulo 3. Posicionamento de pilares ............................................ 45


3.1 Pilares na garagem ........................................................................................................................ 48
3.2 Pilares na sala ................................................................................................................................ 64
3.3 Pilar na varanda posterior ............................................................................................................. 67
3.4 Pilares da caixa d’água e banheira ................................................................................................ 69
3.5 Demais pilares ............................................................................................................................... 73
3.6 Renumerando os pilares................................................................................................................ 75

Capítulo 4. Lançando as vigas do Baldrame ................................... 79

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4.1 Inserindo a primeira viga ............................................................................................................... 80


4.2 Vigas com extremidade livre ......................................................................................................... 83
4.3 Lançando mais vigas ...................................................................................................................... 90
4.4 Adicionar trechos e Unir Vigas ...................................................................................................... 93
4.5 Vigas na região do banheiro ........................................................................................................ 101
4.6 Vigas na varanda ......................................................................................................................... 105
4.7 Viga na cozinha............................................................................................................................ 107
4.8 Renumerar elementos................................................................................................................. 108

Capítulo 5. Lançamento das vigas do Superior ............................ 110


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5.1 Copiando vigas ............................................................................................................................ 113


5.2 Continuidade de pilares .............................................................................................................. 114
5.3 Ajustando o pilar da varanda ...................................................................................................... 118
5.4 Ajustando o lançamento da sacada frontal................................................................................. 126
5.5 Ajustando o lançamento das sacadas posteriores ...................................................................... 126
5.6 Vigas sob as paredes ................................................................................................................... 129

Capítulo 6. Lançando as lajes do Superior .................................... 133


6.1 Tipos de laje analisados ............................................................................................................... 133
6.2 Pontos a serem analisados .......................................................................................................... 134
6.3 Cadastro de blocos de enchimento ............................................................................................. 137
6.4 Lançamento das lajes internas .................................................................................................... 143
6.5 Lançamento das lajes de sacada ................................................................................................. 150

Capítulo 7. Lançando a Cobertura ................................................. 155


7.1 Corrigindo os pilares.................................................................................................................... 157
7.2 Corrigindo o beiral ....................................................................................................................... 160
7.3 Lançamento do Teto reservatório ............................................................................................... 164

Capítulo 8. Lançando a escada ....................................................... 168

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8.1 Inserindo o nível intermediário ................................................................................................... 169


8.2 Inserindo o patamar .................................................................................................................... 173
8.3 Como inserir um lance de escada................................................................................................ 177
8.4 Inserindo o lance superior ........................................................................................................... 178
8.5 Inserindo o lance inferior ............................................................................................................ 184
8.6 Gerando os cortes da escada ...................................................................................................... 188

Capítulo 9. Lançando o carregamento de lajes ............................ 193


9.1 Criando uma carga típica ............................................................................................................. 194
9.2 Inserindo e copiando cargas nas lajes da Cobertura ................................................................... 200
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9.3 Inserindo o carregamento das demais lajes ................................................................................ 203


9.4 Lançamento de carga por área (caixa d’água) ............................................................................ 204
9.5 Carregamento da escada............................................................................................................. 211

Capítulo 10. Lançando cargas de vigas........................................ 214


10.1 Cadastrando uma carga típica de parede.................................................................................... 214
10.2 Inserindo os carregamentos de platibanda................................................................................. 215
10.3 Inserindo os carregamentos da parede do reservatório ............................................................. 224
10.4 Inserção dos carregamentos de parede no pavimento Superior ................................................ 230
10.5 Inserção dos carregamentos de parede no pavimento Térreo ................................................... 241
10.6 Inserção dos carregamentos da escada ...................................................................................... 243

Capítulo 11. Ajustes finais de lançamento ................................. 246


11.1 Elevação das sacadas e varandas ................................................................................................ 246
11.2 Colisões com a arquitetura.......................................................................................................... 252
11.3 Apagar colisões de vigas .............................................................................................................. 260
11.4 Vigas invertidas na platibanda .................................................................................................... 261
11.5 Correção do teto da sacada......................................................................................................... 265

Capítulo 12. Processando a estrutura ......................................... 269

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12.1 Erros na etapa construir modelo estrutural ................................................................................ 273


12.2 Erro L01 – Barra no interior do pilar............................................................................................ 279
12.3 Erro L02 - Pilar sem continuidade ............................................................................................... 281
12.4 Erro L19 – Impossível definir um plano ....................................................................................... 282
12.5 Erro L22 – Carga posicionada no vazio ........................................................................................ 284
12.6 Erro L28 – Viga com trechos inválidos......................................................................................... 285
12.7 Erro no cálculo de painéis de lajes .............................................................................................. 286
12.8 Corrigindo o lançamento da escada ............................................................................................ 294
12.9 Erro L56 – Escada autoportante não suportada por essa versão................................................ 296
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Capítulo 13. Análise do pré-lançamento ..................................... 298


13.1 Analisando o pórtico unifilar ....................................................................................................... 301
13.2 Ajuste das vigas da suíte master ................................................................................................. 310
13.3 Lançamento das vigas sob carregamentos de parede da laje L2 ................................................ 314
13.4 Lançamento de vigas adicionais na Cobertura ............................................................................ 314
13.5 Vinculação do pilar de transição ................................................................................................. 316
13.6 Renumerando os elementos ....................................................................................................... 318

Capítulo 14. Dimensionando as lajes........................................... 319


14.1 A janela de dimensionamento de lajes ....................................................................................... 320
14.2 Verificando o dimensionamento das lajes do Superior .............................................................. 328
14.3 Colisões de lajes com projetos complementares ........................................................................ 335
14.4 Erros de dimensionamento D31, D32 ......................................................................................... 340
14.5 A04 – CG da armadura muito alto ............................................................................................... 341
14.6 A11 – Largura do apoio insuficiente ............................................................................................ 344

Capítulo 15. Dimensionando as vigas .......................................... 348


15.1 A janela de dimensionamento de vigas....................................................................................... 348
15.2 Dimensionando as vigas do pavimento Cobertura ..................................................................... 350
15.3 Dimensionando as vigas do pavimento Superior ........................................................................ 357

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15.4 Dimensionando as vigas do pavimento Térreo ........................................................................... 363

Capítulo 16. Finalizando o dimensionamento das vigas ........... 365


16.1 Analisando as vinculações de projeto ......................................................................................... 365
16.2 Aplicando as vinculações das vigas ............................................................................................. 369
16.3 Verificação ao estado limite de serviço....................................................................................... 375
16.4 Verificando os deslocamentos no Teto reservatório .................................................................. 376
16.5 Verificando os deslocamentos na Cobertura .............................................................................. 383
16.6 Verificando os deslocamentos no pavimento Superior .............................................................. 389
16.7 Verificando os deslocamentos no Térreo.................................................................................... 390
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Capítulo 17. Dimensionando a escada ........................................ 391


17.1 Vinculação da escada .................................................................................................................. 391
17.2 Dimensionando a escada ............................................................................................................ 392
17.3 Verificando as flechas.................................................................................................................. 396

Capítulo 18. Dimensionando os pilares ....................................... 398


18.1 Erro D09 – Nenhuma bitola configurada pode ser usada ........................................................... 403
18.2 Erro D09 – Pilares P10 e P14 ....................................................................................................... 407
18.3 Erro D03 – Pilar com carga negativa ........................................................................................... 409
18.4 Influência do travamento de pilares ........................................................................................... 413

Capítulo 19. Dimensionando as fundações ................................ 415


19.1 Dimensionando os blocos ........................................................................................................... 415

19.1.1 Erro D53 – Carga horizontal excessiva .......................................................................... 417

19.1.2 Cadastrando uma nova estaca ....................................................................................... 419


19.2 Dimensionando as sapatas .......................................................................................................... 422

19.2.1 Erro D50 – Pressão maior que a admissível.................................................................. 424

19.2.2 Erro D42 – Altura da sapata maior que a permitida ................................................... 427

Capítulo 20. Compatibilização final de projetos ........................ 429

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20.1 Gerando colisões e furos automáticos ........................................................................................ 429


20.2 Colisões que podem ser desconsideradas................................................................................... 432
20.3 Viga V9 do pavimento Térreo...................................................................................................... 433
20.4 Viga V6 do pavimento Superior................................................................................................... 435
20.5 Viga V22 do pavimento Superior................................................................................................. 436
20.6 Colisões na transição ................................................................................................................... 438
20.7 Colisões da viga V23 .................................................................................................................... 440
20.8 Erro D22 – Espaçamento máximo dos estribos < min. Configurado ........................................... 443
20.9 Erro D15 – Erro na armadura positiva. Nenhuma bitola configurada pode ser usada ............... 444
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20.10 Erro D85 – Limites não atendidos para calcular vigas com furo horizontal ............................ 446
20.11 Erro D85 – Corrigindo elevações ............................................................................................. 449

Capítulo 21. Detalhando o projeto............................................... 451


21.1 Detalhando as lajes do projeto ................................................................................................... 451
21.2 Detalhando a escada do projeto ................................................................................................. 455
21.3 Detalhando as vigas do projeto................................................................................................... 456
21.4 Detalhando os pilares do projeto ................................................................................................ 459
21.5 Detalhando as fundações ............................................................................................................ 461
21.6 A planta de fôrma........................................................................................................................ 462
21.7 A planta de locação ..................................................................................................................... 464
21.8 Gerando as pranchas finais ......................................................................................................... 464
21.9 Gerando o resumo de materiais.................................................................................................. 466

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Capítulo 0. Introdução

Objetivo: Apresentar a metodologia do curso e o projeto que será realizado.

0.1 Apresentação do curso

Olá, meu nome é Luís e sou Engenheiro civil graduado pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, integro o grupo de colaboradores
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da AltoQi, fazendo parte da equipe estrutural do Suporte Técnico.

Este curso foi desenvolvido para apresentar de forma didática as principais


características do módulo Eberick a partir da elaboração de um projeto estrutural
exemplo. Com ele, buscamos não só ensinar a utilizar o Eberick, mas também en-
siná-lo a desenvolver projetos estruturais utilizando esta ferramenta, aprovei-
tando-a da melhor maneira possível. Para isso, as aulas serão compostas por
uma sequência de vídeos que irão mostrar os procedimentos que devem ser se-
guidos em uma determinada etapa de projeto.

Cada vídeo é composto por pequenos passos, de modo a garantir que po-
derão ser executados ao final da etapa. Inclusive, esta é uma recomendação im-
portante: ao final de cada vídeo, você deve seguir os procedimentos indicados
para que o seu projeto seja lançado conforme previsto no curso e o conteúdo
seja melhor absorvido.

Sabemos, contudo, que nem todas as situações de projeto poderão ser


abordadas com o nosso exemplo. Devido a vasta diversidade de projetos estrutu-
rais, há situações que não se enquadram no projeto e, portanto, não serão dire-
tamente adereçadas no curso. Entretanto, entendemos que são conhecimentos

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necessários para o desenvolvimento de projetos, de modo que materiais adicio-


nais serão disponibilizados na apostila para aprofundar e aprimorar o seu conhe-
cimento. Neles, será possível encontrar informações mais detalhadas sobre tópi-
cos paralelos ao assunto abordado em aula.

Em tempo, buscamos especializar cada uma das aulas, sendo possível que
professores diferentes apresentem algumas delas. Isso nos ajuda a direcionar
cada uma à especialidade de cada profissional, permitindo que o conteúdo do
curso seja mais rico.
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Para a elaboração do curso, a versão completa do Eberick foi utilizada. Isso


permite que você conheça, mesmo que indiretamente, as funções adicionais do
programa. De todo modo, essas funções não são essenciais à realização do
curso. Assim, se alguma delas não aparecer em seu programa, não precisa se
preocupar, basta seguir os procedimentos indicados na aula que você não deve
encontrar nenhuma dificuldade.

Por fim, este curso deve ser utilizado apenas como um guia para seus pro-
jetos futuros. Conforme falei anteriormente, há uma grande diversidade de pro-
jetos elétricos e cada um deles requer soluções diferentes a depender de suas
características. Por conta disso, é importante que as soluções propostas no pro-
jeto exemplo sejam sempre averiguadas e ponderadas para determinar se são
interessantes e viáveis para o projeto corrente.

Bom, expostas essas informações iniciais, iremos abordar rapidamente al-


guns procedimentos e ferramentas que são indispensáveis para a realização do
curso.

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0.2 Área do aluno

O acesso às videoaulas, aos arquivos de apoio e ao ambiente de tira-dúvi-


das é realizado através da Área do aluno. Este local foi criado para que seja possí-
vel agrupar todas as informações referentes ao curso em um único local.

• Acesse https://www.qisat.com.br
• No canto superior direito, clique em Área do aluno.
• Para efetuar o Login informe seu Usuário ou Email e sua Senha.
• Se preferir, clique em Conectar-se com a conta AltoQi e informe sua Chave
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e Senha.

FIGURA 0.1 – LOGIN

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• Com o Login realizado clique em Cursos.


• Selecione Cursos em andamento.

Para visualizar as videoaulas, clique em Acessar curso (botão )(1).

Para enviar dúvidas a nossa equipe, clique em Tira Dúvidas (botão )(2).

Para realizar o download dos nossos arquivos de apoio, arquivos de etapa e da


nossa apostila, clique em Biblioteca (botão )(3).

Para acessar os Fóruns de discussão, clique em Fórum (botão )(4).


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FIGURA 0.2 – ACESSO AO CURSO

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0.3 Arquivos de apoio

Em nosso curso abordaremos a criação de uma edificação através de um


arquivo arquitetônico no formato IFC e a compatibilização entre projetos. Estes
arquivos IFC e todos os demais arquivos necessários para executar os procedi-
mentos descritos nas aulas estão disponibilizados para download na Área do
aluno.

No decorrer do projeto serão disponibilizados aos alunos arquivos de eta-


pas, onde os procedimentos e lançamentos propostos até o momento estarão
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realizados. Para efetuar o download dos arquivos de apoio, utilizados na realiza-


ção do projeto exemplo do curso, dos arquivos de etapa e da nossa apostila:

• Acesse Meus Documentos e crie a pasta Curso Eberick.


• Acesse a Área do aluno e os Cursos em andamento.
• No Curso Eberick 2020 clique em Biblioteca (botão ).
• Clique em Arquivos de apoio CDEB20.exe para efetuar o download.
• Clique em apostila_completa_eberick_2020.pdf para efetuar o download.

FIGURA 0.4 – ARQUIVOS PARA DOWNLOAD

• Os arquivos serão salvos na pasta Downloads.


• Recorte-os (Ctrl+X) e cole-os (Ctrl+V) na pasta Curso Eberick, criada anterior-
mente na pasta Documentos.

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• Execute o arquivo Arquivos de apoio CDEB20.exe e defina um local de ins-


talação;
• Os arquivos que serão utilizados durante o curso e arquivos de etapa serão
salvos na pasta selecionada.
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FIGURA 0.5 – ARQUIVOS SALVOS

Em determinados momentos do curso, se o usuário desejar obter um re-


sultado igual ao que será apresentado na aula, aconselha-se restaurar os arqui-
vos de etapa mencionados. Isto é recomendado pois existem comandos onde
pequenas diferenças de lançamento geram resultados diferentes.

0.4 Instalação e abertura do Eberick

Os programas da AltoQi são desenvolvidos para operação no Sistema Ope-


racional Microsoft Windows e o Eberick 2020 é compatível com o Windows 8.1 e

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10 na versão 64 bits. Para mais informações acesse o artigo Quais os sistemas


operacionais compatíveis com os softwares da AltoQi?

Para o correto funcionamento dos programas AltoQi é necessário que o


seu computador atenda algumas configurações mínimas. As especificações ne-
cessárias são descritas em Configurações mínimas e recomendadas.

Com esses requisitos atendidos será possível instalar o Eberick em seu


computador. O procedimento de instalação a ser realizado dependerá da sua
forma de proteção:
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• Instalação do Eberick (proteção USB)


• Instalação do Eberick (proteção por software)

Finalizada a instalação, execute o atalho Eberick 2020 criado em sua área


de trabalho para abrir o programa.

FIGURA 0.6 – ATALHO EBERICK 2020

0.5 Apresentação da arquitetura

Para elaborar este curso, optamos por um projeto exemplo de uma resi-
dência de alto padrão. Abordaremos a criação de uma edificação através de um
arquivo arquitetônico no formato IFC, configuraremos as opções de sistema e
lançamento, realizaremos o lançamento dos principais elementos estruturais (la-
jes, vigas, pilares e fundações), dimensionaremos o projeto, verificaremos os
seus deslocamentos e geraremos os seus detalhamentos.

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FIGURA 0.8 – VISÃO 3D


FIGURA 0.7 – CORTE LATERAL

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A edificação é composta por um Pavimento Térreo, onde está alocada a


sala de estar com pé direito duplo, a sala de jantar, a cozinha, a lavandeira, o la-
vabo, a dispensa e a área externa, um Pavimento Superior, onde estão alocadas
três suítes e uma Cobertura, onde está alocada a caixa d’água.

Além do projeto estrutural que será realizado neste curso, o projeto elé-
trico e hidrossanitário desta mesma edificação também serão realizados nos cur-
sos das suas respectivas plataformas, QiElétrico e QiHidrossanitário. Desta
forma, será possível exibirmos alguns fatores importantes para a realização de
projetos no formato colaborativo e na compatibilização dos projetos.
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Ao realizar projetos pensando na filosofia BIM é muito importante que os


projetistas das diferentes disciplinas conversem antes de iniciar o lançamento
dos projetos, durante a realização o projeto, principalmente quando existirem
mudanças nas informações repassadas inicialmente, e após o lançamento inicial
dos projetos, até que a compatibilização seja finalizada.

Sendo assim, antes de iniciar o lançamento do projeto já foi realizada uma


reunião onde alguns pontos importantes foram abordados como:

• Tipo de laje que será utilizada no projeto – Projetista estrutural infor-


mou que será utilizada laje treliçada pré-moldada em alguns ambientes e
lajes maciça em outros ambientes.
• Quais pontos de alimentação são necessários prever – Projetista hi-
dráulico informou que precisa prever alimentação de aquecedor de passa-
gem, bomba de hidromassagem, chuveiros, máquina de lavar louça, má-
quina de lavar roupa e pressurizador.
• Posicionamento dos condutos elétricos e tubulação hidráulica/sanitá-
ria – Foi definido junto ao projetista hidráulico que os condutos elétricos
serão instalados na capa da laje e que a tubulação hidráulica/sanitária será
instalada no contrapiso.

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Com estas informações, poderemos iniciar o lançamento deste projeto.

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Capítulo 1. Criando o projeto

Objetivo: utilizar um modelo arquitetônico 3D para criar a estrutura inicial e dese-


nhos de referência do Eberick.

O primeiro passo para projetar uma edificação no Eberick é informar para

o programa quais os pavimentos que a compõem. Definir essas informações é

importante pois todos os lançamentos realizados na plataforma estarão associa-


online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.

dos a algum pavimento específico. Elementos como lajes, vigas e pilares estarão

vinculados ao pavimento onde foram lançados e todas os detalhamentos e rela-

tórios gerados referenciarão a esse pavimento. Nesta aula, iremos mostrar como

você pode fazer isso.

• Para criar uma edificação, acesse o menu Arquivo – Novo.

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FIGURA 1.1 – COMANDO PARA CRIAÇÃO DE UMA NOVA EDIFICAÇÃO

O programa permite que a edificação seja criada de duas maneiras dife-

rentes. Com o comando Nova edificação, você irá criar um projeto em branco, o

que significa que todas as informações necessárias para o lançamento da estru-

tura deverão ser informadas manualmente. Será necessário informar nível do

solo, nível inferior da estrutura, além dos pavimentos e suas respectivas alturas.

Da mesma maneira, a planta baixa dos pavimentos deverá ser importada manu-
online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.

almente, se valendo de algum arquivo de CAD 2D (.dwg ou .dxf).

Já o comando Nova edificação com modelo externo permite a criação de

um arquivo de projeto com base em um modelo pré-existente. Em linhas gerais,

o modelo BIM da arquitetura é provido ao Eberick, que identifica os pavimentos

da edificação automaticamente e gera as suas respectivas plantas baixas, de

modo que essas são exibidas junto ao lançamento para que sirvam de referên-

cia. Para utilizar esta ferramenta, é necessário que você disponha do modelo ar-

quitetônico em IFC (.ifc).

1.1 Selecionando o modelo externo

Neste curso, iremos utilizar o segundo método, porém você pode encon-

trar mais informações sobre a criação de projetos no Eberick no artigo Quais va-

lores devo inserir na janela pavimentos.

• Clique sobre a opção Nova edificação com modelo externo;

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• A Janela Modelo externo será aberta. Selecione a opção Modelos

3D (*.ifc) no campo Tipo do arquivo, localizada no canto inferior di-

reito da janela;

• Localize a pasta onde o arquivo ARQ-IFC.ifc, disponibilizado na área

do aluno, foi salvo. Selecione o arquivo;

• Clique na opção Abrir.


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FIGURA 1.2 – JANELA MODELO EXTERNO

O modelo será carregado e, logo em seguida, a janela Novo projeto será

exibida. Nesta janela, devem ser definidos alguns parâmetros para que o ar-

quivo de projeto seja gerado adequadamente.

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1.2 Passo 1 – Identificação do projeto

Neste primeiro passo, indicado pelo diálogo Nova edificação (passo 1 de

3), será necessário definir o Nome do projeto, o seu Título e o local onde será

criado.
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FIGURA 1.3 – JANELA NOVO PROJETO (PASSO 1 DE 3)

No grupo Identificação, preencha os campos como indicado abaixo:

● Em Nome, informe EST-PRJ;

● Em Criar em, clique sobre o diretório padrão, em azul. Selecione a

pasta Documentos\Curso Eberick e clique em OK. É nesta pasta que

será salvo o seu arquivo de projeto;

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● Em Título, defina Curso Eberick;

● Clique em Avançar >>.

1.3 Passo 2 – Pavimentos e níveis de pavimentos

Na janela Novo projeto (passo 2 de 3), serão informados os pavimentos

que compõem a edificação. Conforme foi dito anteriormente, a utilização de um

modelo externo permite que o Eberick defina a posição dos pavimentos automa-

ticamente, sendo que a janela já é exibida preenchida.


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FIGURA 1.4 – JANELA NOVO PROJETO (PASSO 2 DE 3)

A altura do primeiro pavimento da edificação (neste caso, o Térreo) é utilizada apenas


como valor de referência. Você pode utilizar um valor arbitrário para a sua altura

Caso deseje, as propriedades dos pavimentos poderão ser alteradas nesta

janela. Para o curso, não iremos realizar nenhum tipo de ajuste. No artigo Quais

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valores devo inserir na janela pavimentos, há uma explicação detalhada das fun-

cionalidades desta janela.

• Altere o Nível do pavimento Térreo para -5.0cm. Isso fará com que
a estrutura toda seja deslocada 5cm para baixo, de modo a garantir
que a laje finalizada, considerando o contrapiso (5cm) esteja ali-
nhada ao nível da arquitetura
• Corrija a altura do pavimento Superior de 337.5cm para 332.5cm
• Clique em Avançar >>.
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1.4 Passo 3 – Gerar as plantas baixas do modelo

Na janela Novo projeto (passo 3 de 3), você deverá definir como serão ge-

rados os planos de corte da arquitetura. Esses planos serão utilizados para defi-

nir qual o campo de visualização de cada um dos pavimentos e, consequente-

mente, o que será exibido na planta baixa de cada um deles. Algumas opções po-

dem ser verificadas nessa janela:

• Em Padrão de abrangência de objetos, são definidas quais classes


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de objeto serão utilizadas na geração do corte. Iremos manter essa

opção em Todos os objetos.

Caso deseje desconsiderar algum elemento na geração dos cortes, selecione a op-
ção Apenas os objetos dos grupos definidos em Padrão de abrangência dos
objetos. Clicando em Personalizar, você poderá escolher quais dos objetos serão
exibidos.

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FIGURA 1.5 – JANELA NOVO PROJETO

• A opção Corte superior diz respeito ao posicionamento do corte em

relação ao nível do pavimento. É importante que esse corte seja po-

sicionado a uma altura que permita a visualização dos elementos

imprescindíveis ao projeto. Um corte muito baixo, ou muito alto,

pode não exibir o posicionamento das janelas nas paredes, por

exemplo. Informe o valor de 150.00cm para todos os pavimentos;

• A opção Corte inferior define o “campo de visão” do corte. Assim,

em um determinado pavimento, serão exibidos todos os elementos

presentes entre o corte superior e o corte inferior. Informe

−15.00cm para todos os pavimentos com exceção do Superior. Para

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ele, atribua -200cm. Isso fará com que a escada seja exibida por in-

teiro nos cortes;

• Confirme em Ok.

Neste momento, seu projeto estará criado. Na parte esquerda da tela, será

exibida a árvore do seu projeto na janela Edificação. Nesta região, você poderá

visualizar várias informações de projeto, como seus pavimentos, croquis, dese-

nhos e plantas de fôrma. Perceba ainda que o modelo utilizado para criar a edifi-
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cação também é exibido em Modelos 3D.

Por vezes será necessário alterar a altura dos pavimentos após criada a edificação.
Você pode fazer isso no botão Propriedades da edificação , logo acima da árvore
de projeto

FIGURA 1.6 – ÁRVORE DA EDIFICAÇÃO

Para visualizar as arquiteturas geradas, é necessário selecionar a referên-

cia correspondente. Para isso:

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• Na janela Edificação, dê um duplo clique sobre o pavimento Supe-

rior. O croqui do pavimento será aberto. Perceba que nenhum ele-

mento é mostrado ainda;

• Acesse a guia Desenho – Grupo Referências;

• Altere o item Desenho para ARQ-IFC.


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FIGURA 1.6 – REFERÊNCIA DE DESENHO

Perceba que a arquitetura será exibida no croqui. Da mesma maneira,

você pode alterar qual pavimento será exibido no croqui alterando o item Supe-

rior.

• Altere o item Superior para Todos.

Selecionando a opção Todos, perceba que as arquiteturas serão exibidas

de maneira sobreposta. Esse tipo de visualização é interessante durante o lança-

mento pois permite identificar interferências e alinhamentos de parede, o que é

bastante importante durante o lançamento de pilares. Perceba ainda que o pro-

grama gera as arquiteturas com cores variadas. Para facilitar a distinção entre

pavimentos, iremos alterar a cor de cada um dos desenhos. Para isso:

• Na janela Edificação, expanda o pavimento Térreo;

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• Dê um duplo clique sobre o item ARQ-IFC;

Ao planificar um modelo 3D, as arquiteturas planificadas são adicionadas aos respec-


tivos pavimentos com o mesmo nome do modelo.
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FIGURA 1.7 – ARQUITETURA PLANIFICADA

O desenho do pavimento térreo será aberto. Para alterar as cores dos ele-

mentos, siga o procedimento:

• Selecione todos os elementos do desenho;

• Acesse a guia Desenho – grupo Manipular – botão Desagrupar

• Selecione novamente todos os elementos do desenho;

• Acesse a guia Desenho – grupo Manipular – botão Propriedades

do desenho . A janela Propriedades do desenho será aberta.

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A janela Propriedades do desenho permite que você altere as propriedades de


elementos dos elementos de desenho selecionados.
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FIGURA 1.8 – JANELA PROPRIEDADES DE DESENHO

• Marque apenas as opções Cor e Cor Texto, que são as propriedades

que serão alteradas;

• Selecione a cor roxa para o os itens Cor e Cor Texto;

• Clique em Aplicar e então Fechar;

• Tecle Esc para cancelar a seleção.

Feito isso, verifique que a cor dos elementos foi alterada. Repita a mesma

operação para os pavimentos Superior e Cobertura. Para cada um deles, seleci-

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one uma cor diferente. Não é necessário fazer isso para o pavimento Teto Reser-

vatório, pois este pavimento conta apenas com o contorno retangular do reser-

vatório. Feito isso:

• Acesse novamente o croqui do pavimento Superior.

Perceba que agora as arquiteturas serão exibidas com cores distintas, o

que facilita a visualização dos elementos e eventuais interferências.


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FIGURA 1.8 – ARQUITETURAS SOBREPOSTAS

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Capítulo 2. Configurações iniciais

Objetivo: definir as principais configurações do programa para adequá-las ao pro-


jeto que será elaborado.

O Eberick realiza a análise da estrutura com base em uma série de configu-

rações que devem ser definidas pelo projetista. Dentre elas, configurações como

Dimensionamento, Materiais e durabilidade, Vento e Análise influenciam


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grandemente nos resultados fornecidos pelo programa. Desta maneira, é impor-

tante que algumas delas sejam definidas antes mesmo de que o projeto comece

a ser lançado.

Ao criar uma edificação no Eberick, o programa sempre utiliza como referência as con-
figurações do último projeto que foi aberto no programa.

O programa permite ainda que você gere modelos de configuração (.mrj)

e os importe em seu projeto. Isso ajuda a manter um certo padrão nos projetos,

além de facilitar a etapa de configurações iniciais. Para fazer isso:

• Acesse o menu Arquivo – Importar – Importar modelo;

• Localize a pasta onde o arquivo Modelo Curso.mrj, disponibilizado

na área do aluno, foi salvo. Selecione o arquivo;

• Clique na opção Abrir.

Por enquanto, iremos definir apenas as configurações de Ações, Vento e

Materiais e durabilidade. As demais configurações serão abordadas ao longo

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do curso, quando se fizerem necessárias. De todo modo, no artigo Quais as prin-

cipais configurações que devem ser definidas antes de analisar o projeto no Ebe-

rick, já elaboramos um roteiro com as principais configurações que você deve al-

terar no programa.

Para alterar as configurações de um projeto, você deve acessar a guia Es-

trutura - Grupo Configurações.


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FIGURA 2.1 – GRUPO CONFIGURAÇÕES

Perceba que o programa lista três conjuntos de configurações. Nas confi-

gurações de Projeto, serão agrupadas todas as configurações que dizem res-

peito ao cálculo e resultados do projeto, sendo possível citar configurações de

vento, análise, dimensionamento e detalhamento. Já nas de Desenho, estarão

disponíveis as configurações relacionadas à parte gráfica do projeto, como níveis

de desenho, fontes e cotas. Já em Sistema, serão apresentadas as configurações

que estão relacionadas à plataforma, como unidades de medida, blocos de en-

chimento e grupos de carga. Os primeiros dois grupos estão associados ao pro-

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jeto corrente, tendo suas preferências salvas junto ao arquivo de projeto, en-

quanto o terceiro está associado ao programa e não será alterado a depender do

projeto que for aberto.

Com as configurações importadas, podemos começar a adequá-las ao pro-

jeto corrente.

2.1 Configurações de Ações


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Para analisar os esforços da estrutura, o Eberick utiliza combinações de

ações. Essas combinações consistem em aplicar diferentes tipos de solicitação na

estrutura de maneira simultânea, para determinar como ela se comporta. Essas

combinações são estabelecidas no capítulo 11 da NBR6118:2014. O programa

então identifica as combinações mais críticas e utiliza elas para dimensionar os

elementos do projeto. As configurações de Ações reúnem informações sobre

quais carregamentos serão considerados pelo programa e como serão feitas as

combinações. Uma explicação detalhada de cada um desses parâmetros é forne-

cida em Principais configurações de ações. Para abrir a janela de configurações

de ações:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Ações.

Na janela que se abre, algumas informações estarão disponíveis. Em Tipo,

serão exibidos os tipos de carregamento considerados na estrutura, os quais de-

nominamos ações. Em Ação, você poderá definir o nome da ação selecionada,

além de sua abreviação para os relatórios (em Indicação). Em Coeficientes de

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ponderação, você pode configurar como cada uma das ações será majorada.

Como o programa faz distinções entre as os tipos de análise, você poderá confi-

gurá-las separadamente. Perceba ainda que você poderá determinar coeficientes

distintos para efeitos favoráveis (quando a ação diminui os esforços totais do ele-

mento), ou desfavoráveis (quando a ação aumenta os esforços totais). Os valores

desses coeficientes são normativos e podem ser encontrados na Tabela 11.1 da

NBR 6118. Em Fatores de combinação, devem ser configurados os coeficientes

para combinações de ações acidentais. Esses coeficientes são utilizados quando


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múltiplas ações acidentais são consideradas na mesma combinação e podem ser

encontrados na Tabela 11.2 da NBR6118:2014.

FIGURA 2.2 – JANELA AÇÕES, ABA AÇÕES

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Aqui, iremos alterar os coeficientes de ponderação das ações acidentais.

Os valores configurados no projeto são 0.7, 0.6 e 0.5 para os coeficientes ψ0, ψ1 e

ψ2, respectivamente, devem ser utilizados apenas em locais onde há grande con-

centração de pessoas, ou equipamentos. Como a edificação é residencial, pode-

mos utilizar valores menores, conforme indicado na Tabela 11.2 da

NBR6118:2014. Assim:

• Selecione o grupo de ações Acidental e então a ação Acidental;


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• Em Fatores de combinação, atribua os valores 0.5, 0.4 e 0.3 para

os itens ψ0, ψ1 e ψ2;

• Feito isso, acesse a aba Combinações.

Na aba Combinações, você encontrará algumas configurações adicionais

sobre como são montadas as combinações. Na coluna Ativo, você poderá definir

quais ações são consideradas na análise. Na coluna Efeito favorável, se a ação

em questão poderá ajudar na redução dos esforços. Em Definir combinações,

você poderá visualizar todas as combinações consideradas na análise. Por ora,

não iremos realizar nenhuma alteração nesta janela. Portanto:

• Confirme todas as janelas em Ok.

O Eberick permite que você defina as combinações e ações manualmente também.


Caso precise fazer isso, siga os procedimentos indicados em Como criar um novo grupo
de ações no Eberick.

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FIGURA 2.3 – JANELA AÇÕES, ABA COMBINAÇÕES

2.2 Configurações de Vento

O Eberick calcula automaticamente as cargas de vento que serão aplicadas

sobre a estrutura. O cálculo é feito seguindo as recomendações da norma

NBR6123: 2014 e requer que o projetista defina alguns parâmetros da estrutura

para que possa ser realizado. Uma explicação detalhada de cada uma dos parâ-

metros é fornecida em Principais configurações de vento. Para abrir a janela:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Vento.

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FIGURA 2.4 – JANELA VENTO

No item Velocidade, você deverá definir a velocidade do vento no local

onde será construída a edificação. Em Mapa, você tem acesso ao mapa de veloci-

dades disponível na norma NBR6123:2014 para consulta, sendo possível utilizar

os valores ali definidos para atribuir a velocidade do vento. Em Ângulo, você po-

derá definir o ângulo de incidência do vento.

Por padrão, o Eberick considera o vento agindo alinhado aos eixos X e Y do croqui.
Para edificações que estejam rotacionadas, pode ser interessante compatibilizar o ân-

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gulo do vento ao ângulo da estrutura. Isso faz com que o vento seja aplicado perpen-
dicularmente às fachadas da edificação, fornecendo um carregamento mais consis-
tente.

Os demais itens de configuração da janela estão relacionados aos parâme-

tros de cálculo S1, S2 e S3 do vento. Uma explicação detalhada de cada um deles

pode ser encontrada no artigo Como é calculada a velocidade característica do

vento?. Em linhas gerais, o item Topografia determinará o valor de S1: edifica-

ções em vales recebem menos vento do que edificações em encostas; o item Edi-
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ficação determinará o valor de S2: a geometria da edificação e do terreno adja-

cente muda a incidência do vento; e o item Fator estatístico determina o valor

de S3: edificações cuja ruína implique em perda de infraestrutura requerem um

coeficiente adicional.

Em nosso projeto, iremos utilizar as seguintes configurações:

• Para a Velocidade, adote 42m/s, que corresponde à região amarela

no mapa de velocidades;

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FIGURA 2.5 – MAPA DAS VELOCIDADES DO VENTO

• Em Topografia, adote a opção Demais casos (S=1.0);

• Em Maior dimensão horizontal ou vertical, selecione a opção Me-

nor que 20m;

• Em Categoria, clique em ... e selecione a opção Categoria IV¸ que é

equivalente a uma região urbanizada;

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FIGURA 2.6 – RUGOSIDADE DO TERRENO

• Em Fator estatístico S3, selecione a opção Edificações para ho-

téis e residências.

Feito isso, os parâmetros necessários para o cálculo do vento terão sido

definidos. Clicando no botão Forças médias, uma janela se abrirá informando os

valores calculados, bem como as forças aplicadas. Por ora, os valores estarão ze-

rados, visto que a estrutura ainda não foi lançada.

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FIGURA 2.7 – FORÇAS DEVIDO AO VENTO

O Eberick calcula as fachadas da edificação automaticamente. Contudo, em alguns


casos pode ser interessante informá-la manualmente. Para isso, é necessário desabili-
tar a opção Usar fachadas do croqui, na janela Forças devido ao vento.

• Confirme as alterações em Ok.

2.3 Configurações de Materiais e durabilidade

Para dimensionar os elementos, bem como detalhá-los, é necessário que

algumas informações sejam providas ao programa. Informações como a resis-

tência do concreto, bitolas de armaduras e cobrimento das peças serão informa-

das na janela Materiais e durabilidade. Uma explicação detalhada de cada uma

dessas opções é fornecida em Principais configurações de materiais e durabili-

dade. Assim:

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• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Materiais de

durabilidade.
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FIGURA 2.8 – JANELA MATERIAIS E DURABILIDADE

As configurações de Materiais e durabilidade podem ser definidas pavimento a pa-


vimento, caso necessário. Para isso, selecione a opção Por pavimento em Aplicação
e altere as configurações de acordo com os pavimentos selecionados em Pavimento.

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Em Geral, é possível definir a classe de agressividade do ambiente, cuja

classificação é dada na Tabela 6.1 da NBR6118:2014. Neste grupo também estão

disponíveis algumas reduções de cobrimento previstas e normas e baseadas no

controle rigoroso das dimensões dos elementos e na utilização de uma resistên-

cia que o necessário para o concreto. Em Elementos, será possível definir a resis-

tência do concreto utilizada em cada tipo de elemento, bem como os seus res-
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pectivos cobrimentos e bitolas de armadura que poderão ser utilizadas durante

o detalhamento. Em Avisos, serão listadas as propriedades que não estiverem

consistentes com os limites normativos definidos para a classe de agressividade

definida no projeto. Barras e Classes irão definir as características das bitolas de

aço e das classes de concreto, respectivamente.

A classe de agressividade definida em projeto é I (fraca), o que indica que

se encontra em área rural, segundo a Tabela 6.1. Como a edificação será desen-

volvida em área urbana, se enquadra na classe II (moderada). Assim:

• Altere o item Classe de agressividade para II (moderada).

Perceba que, ao fazer isso, a janela de Avisos indicará a necessidade de

corrigir alguns dos parâmetros estabelecidos. Isso porque os cobrimentos defini-

dos anteriormente haviam sido configurados para uma classe de agressividade

menor, sendo necessário aumentá-los. Isso pode ser feito manualmente, por

meio dos itens Cobrimento (peças externas), Cobrimento (peças internas) e

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Cobrimento (contato com o solo), ou então por meio do botão Detalhes, no

grupo Avisos.

• Clique no botão Detalhes;

• Na janela que se abre, selecione todos os itens exibidos. Cada um

deles estará relacionado a um elemento da estrutura cujo cobri-

mento está inadequado;

• Clique em Corrigir;
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• Confirme as alterações em Ok.

FIGURA 2.9 – VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS

A janela Avisos irá alertar somente quando os parâmetros não forem suficientes para
os requisitos de norma. Caso excedam o valor mínimo, nenhuma mensagem será exi-
bida. Neste caso, será necessário alterar os parâmetros manualmente.

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Fazendo isso, os cobrimentos serão corrigidos automaticamente para o

mínimo estabelecido por norma, dadas as configurações adotadas.

• Confirme as alterações em Ok.

2.4 Demais configurações

O Eberick conta com uma série de configurações que permitem que você

personalize a análise, dimensionamento e detalhamento do projeto de maneira


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bastante significativa. Como o escopo do curso é limitado, disponibilizamos al-

guns materiais que contêm informações adicionais sobre essas configurações,

como o artigo Quais as principais configurações a serem definidas antes de anali-

sar o projeto no Eberick.

A ajuda do Eberick também fornece uma página com especificações detalhadas sobre
cada janela do programa. Para acessá-la, basta clicar no botão Ajuda da respectiva
janela.

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Capítulo 3. Posicionamento de pilares

Objetivo: posicionar pilares no projeto de acordo com a sobreposição das arquitetu-


ras de todos os pavimentos.

O posicionamento dos pilares no projeto é, provavelmente, um dos pontos

mais importantes na concepção de uma nova estrutura. A disposição desses ele-

mentos influenciará em como os esforços se distribuirão na estrutura e pode in-


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correr em resultados mais, ou menos, onerosos. Ao inserir pilares em uma estru-

tura, há uma série de fatores que devem ser levados em consideração, de modo

que a concepção final irá variar grandemente a depender das características de

cada projeto. Neste curso, iremos abordar algumas delas, dentre as quais pode-

mos destacar:

• Alinhamento de paredes: de modo geral, é interessante que os pi-

lares se mantenham alinhados à sua prumada inicial ao longo da al-

tura da edificação. Isso garante que as cargas sejam transferidas às

fundações de maneira mais direta, sem necessidade de transições,

por exemplo;

• Presença de aberturas: a presença de aberturas, como janelas e

portas impede o posicionamento de pilares na região;

• Presença de aparelhos sanitários: devido às tubulações associa-

das a esses elementos, é importante que sejam evitados pilares nes-

tas regiões

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• Necessidade de apoios: vãos muito grandes requerem pilares in-

termediário

Para que possamos analisar os pontos onde os pilares serão posicionados,

é interessante que façamos uma análise preliminar de quais os desafios da ar-

quitetura que servirá de referência. Isso nos ajuda a identificar pontos críticos

que receberão prioridade na concepção e evita que tenhamos que alterar lança-

mentos já realizados para que se adequem a essas regiões. Neste projeto, pode-
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mos identificar algumas regiões que requerem atenção:

• (A) Garagem: a região da garagem permite que os pilares sejam po-

sicionados apenas em seu perímetro. Como há cômodos sobre a ga-

ragem, é importante que tenhamos uma concepção que permita o

apoio adequado desses cômodos. Além disso, na parte frontal da

garagem, há ainda uma sacada, que demandará nossa atenção;

• (B) Sala com pé direito duplo: a sala da residência possui pé-di-

reito duplo, além de ser uma região ampla sem nenhum tipo de

apoio. Assim, teremos de atentar para o apoio adequado da cober-

tura sobre a sala, além de prestar atenção nas flechas geradas na

região;

• (C) Varanda sem continuidade de pilares: na varanda posterior da

edificação, o apoio é realizado por meio de um pilar circular. Toda-

via, como o perímetro do pavimento superior não está alinhado em

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relação ao inferior, não há continuidade de pilares na região, o que

dificulta o apoio da cobertura;

• (D) Caixa d’água e banheira: nesta região, encontraremos, nos pa-

vimentos superiores, tanto a caixa d’água da edificação, quanto uma

banheira de hidromassagem. Ambos elementos aplicam um carre-

gamento significativo sobre a estrutura, demandando um apoio só-

lido na região.
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Nas próximas seções, iremos explorar cada uma dessas regiões de modo a

propor soluções para cada uma delas.

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FIGURA 3.1 – MODELO 3D DO PRIMEIRO PAVIMENTO

3.1 Pilares na garagem

Conforme explicado anteriormente, a região da garagem consiste em dois

desafios: (i) há lajes no piso superior que precisam ser apoiadas e (ii) há uma sa-

cada que avança para além do perímetro da garagem. Para identificar o melhor

posicionamento para os pilares, iremos nos valer da sobreposição das arquitetu-

ras. Assim:

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• Na janela Edificação, acesse o pavimento Térreo clicando duas ve-

zes sobre Térreo, ou sobre o item Croqui dentro de Térreo;


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FIGURA 3.2 – CROQUI TÉRREO

• Com o croqui aberto, acesse a guia Estrutura – Referências e confi-


gure a exibição de todas os pavimentos do ARQ-IFC.

FIGURA 3.3 – SOBREPONDO ARQUITETURAS

Também é possível escolher quais desenhos de referência serão sobrepostos. Para isso,
selecione a opção Personalizado e clique em Pavimento personalizados , ou De-
senhos personalizados para selecionar quais deles serão exibidos.

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Fazendo isso, todas as arquiteturas serão exibidas simultaneamente no

projeto.
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FIGURA 3.4 – ARQUITETURAS SOBREPOSTAS

Para que possamos apoiar sacada, serão necessários pilares à esquerda e

à direita da garagem. Na esquerda, há um detalhe arquitetônico que pode ser

utilizado para posicionar esses pilares. De modo geral, buscamos diminuir o má-

ximo possível as regiões de balanço, uma vez que elas tendem a aumentar signi-

ficativamente os valores momentos nas vigas e pilares. Assim, é interessante que

um pilar seja posicionado junto ao canto inferior esquerdo da edificação. Um se-

gundo pilar pode ser posicionado na extremidade oposta do detalhe para equili-

brar o balanço. A disposição dos pilares deve ser a seguinte:

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FIGURA 3.5 – ARQUITETURAS SOBREPOSTAS

Nesse tipo de pórtico, quanto mais próximos os pilares, mais rígido o mo-

delo e melhor o travamento da viga. Em contrapartida, isso aumenta o carrega-

mento vertical dos pilares, o que pode dificultar seu dimensionamento, ou

mesmo criar carregamentos negativos no pilar oposto ao balanço.

Para garantir que os pontos adequados serão selecionados, podemos nos

valer das ferramentas de captura do programa. O Eberick conta com todas as fer-

ramentas de captura mais comuns de um ambiente de cad, como Extremidade,

Ponto médio e Quadrante.

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A ferramenta Captura personalizada permite que você mantenha mais de uma


ferramenta de captura ativa simultaneamente. Isso permite um lançamento mais rá-
pido. Uma vez que não é necessário alterar a ferramenta de captura ativa a cada lan-
çamento. Você pode configurar as ferramentas ativas por meio do botão Personalizar

Todas serão tratadas ao longo do lançamento da estrutura, porém você

pode encontrar todas essas explicações reunidas no artigo Captura de pontos.


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Por ora:

• Certifique-se que a ferramenta Captura personalizada . Você

pode encontrá-la na parte inferior da tela;

• Clique em Personalizar ;

• Na janela que se abre, selecione todas as opções com exceção de

Ponto no elemento;

• Confirme em Ok.

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FIGURA 3.5 – FERRAMENTAS DE CAPTURA

Feito isso, podemos começar a inserir os pilares. Para isso:

• Acesse a guia Lançamento – Pilares – Pilar ;

Na janela que se abre, você deverá informar as propriedades do pilar que

será inserido. Por ora, manteremos as configurações padrão da janela, uma vez

que não é necessário alterá-las. Assim:


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FIGURA 3.6 – JANELA DE INSERÇÃO DO PILAR

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• Atribua 14cm para a base b;

• Atribua 30cm para a altura h;

• Confirme em Ok.

No Eberick, a base b sempre estará associada à menor dimensão do pilar, enquanto a


altura h estará associada à sua maior dimensão.

A inserção de um pilar no croqui do Eberick consiste em definir um ponto


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de referência, o ângulo da seção em relação aos eixos, qual vértice do pilar es-

tará fixado nesse ponto e o afastamento do ponto em relação à face externa da

parede, o que nos permite considerar uma espessura de reboco. Prosseguimos

então ao lançamento:

Caso tenha dúvidas sobre qual informação está sendo solicitada pelo programa no
momento do lançamento, a Linha de comando, no canto inferior esquerdo da janela,
sempre irá exibi-la. Neste momento do lançamento, será exibido Pilar – posição, o
que indica que é necessário escolher qual o ponto de inserção do pilar.

• Clique sobre o canto inferior esquerdo da garagem, como mostrado:

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ortogonal aos eixos do projeto:


FIGURA 3.6 – JANELA DE INSERÇÃO DO PILAR

A linha de comando mostrará Pilar – Ângulo. Girando o mouse ao redor

do pilar, será possível definir sua angulação. Para garantir que ele se mantenha

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FIGURA 3.7 – DEFINIR O ÂNGULO DO PILAR

• Habilite a ferramenta Ortogonal , caso não esteja habilitada.

Você também pode fazer isso por meio da tecla F8 do seu teclado;

• Clique em um ponto da tela de modo que a maior direção do pilar

esteja alinhada ao eixo Y.

A linha de comando mostrará Pilar – Vértice fixo. Neste momento, seleci-

onaremos qual vértice do pilar será posicionado no ponto que escolhemos. Além
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disso, o vértice fixo é o vértice do pilar que não se move quando suas dimensões

são alteradas. Dessa maneira, é importante que o vértice fixo fique na direção

oposta aos aumentos de seção. Neste caso, como queremos que o pilar aumente

para dentro da garagem:

• Clique em um ponto à direita e acima do pilar para que seu canto in-

ferior esquerdo seja posicionado no ponto de referência;

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FIGURA 3.8 – DEFINIR O PONTO FIXO DO PILAR

A última etapa para o lançamento do pilar é definir o deslocamento por

conta do reboco. A linha de comando exibirá Pilar – Deslocamento. Isso é im-

portante para garantir que a parede finalizada estará adequadamente alinhada

ao projeto arquitetônico. Caso não esteja, é possível que sejam geradas interfe-

rências com os projetos complementares Hidrossanitário e Elétrico, visto que

esses projetos costumam se valer do reboco para passagem de tubulações e

condutos. No caso do nosso projeto, o reboco considerado é de 2.0cm:

• Na linha de comando, digite 2.0;

• Confirme com Enter.

FIGURA 3.9 – DESLOCAMENTO POR CONTA DE REBOCO

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Fazendo isso, o Eberick irá deslocar automaticamente o pilar de 2.0cm. A direção do


deslocamento segue a mesma direção informada ao definir o vértice fixo. Neste caso,
o pilar será deslocado 2.0cm para a direita e 2.0cm para cima.

Perceba que o pilar passa a ficar recuado em relação à face externa da pa-

rede, indicando que a inserção foi feita adequadamente.


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FIGURA 3.10 – PILAR POSICIONADO

Podemos partir agora para o pilar na região superior do detalhe da gara-

gem

• Acesse o comando Lançamento – Pilares – Pilar e confirme a ja-

nela que se abre em Ok. Não é necessário fazer alterações nas pro-

priedades;

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FIGURA 3.11 – PONTO DE POSICIONAMENTO DO SEGUNDO PILAR

• A linha de comando exibirá Pilar – Posição: Clique sobre o ponto de

inserção do pilar;

• A linha de comando exibirá Pilar – Ângulo: Clique sobre um ponto

da tela para o qual o pilar mantenha sua maior dimensão alinhada

ao eixo Y;

• A linha de comando exibirá Pilar – Vértice fixo: Queremos que o

canto superior esquerdo do pilar se mantenha fixo na parede. Para

isso clique em um ponto à direita e abaixo do pilar, na tela;

O vértice fixo de um pilar será representado por um quadrado posicionado em um de


seus vértices.

• Pilar – Deslocamento: mantenha o valor de 2.0.

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O deslocamento deverá ser informado sempre que o comando de inserção de pilar for
reiniciado. Isso acontece quando você cancela o comando por meio da tecla Esc, ou
então se ele é selecionado novamente na guia Lançamento. Caso o comando não seja
reiniciado entre pilares, o programa manterá valor de Deslocamento já inserido para
os demais pilares inseridos.

O lançamento deve ficar similar ao mostrado na figura


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FIGURA 3.12 – LANÇAMENTO DO PILAR

Tendo terminado a inserção desses dois pilares, conseguimos definir pon-

tos de apoio interessantes para a sacada. Ainda devemos, contudo, garantir o

apoio dos cômodos superiores. Para isso, iremos lançar dois pilares neste

mesmo alinhamento, de modo a garantir que as vigas de apoio dos cômodos su-

periores estarão apoiadas diretamente sobre os pilares. Isso irá garantir que as

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vigas estejam devidamente rígidas, o que é importante em regiões de vãos mais

significativos. Para inserir o pilar:

• Selecione apenas a arquitetura do Térreo em Desenho – Referên-

cias para facilitar a visualização;

• Selecione a ferramenta de captura Ponto na intersecção . Essa

ferramenta permite que você escolha duas linhas no desenho. O

ponto selecionado será o ponto em que essas linhas (ou seu prolon-
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gamento) se interseccionam;

• Caso a inserção de pilares não esteja ativa (basta verificar o que está

sendo exibido na Linha de comando), acesse o comando Lança-

mento – Pilares – Pilar (você pode manter as propriedades na ja-

nela de lançamento);

FIGURA 3.12 – LINHAS PARA INSERÇÃO DO PILAR

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• Na linha de comando, será exibido Pilar – Posição 1ª linha. Seleci-

one a Linha 1, conforme mostrado na figura.

• Na linha de comando, será exibido Pilar – Posição 2ª linha. Seleci-

one a Linha 2, conforme mostrado na figura.

O pilar será inserido na intersecção das duas linhas:


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FIGURA 3.13 – PILAR INSERIDO NA INTERSECÇÃO

• Pilar – Ângulo: Clique sobre um ponto da tela para o qual o pilar

mantenha sua maior dimensão alinhada ao eixo Y;

• Pilar – Vértice fixo: Queremos que o canto inferior esquerdo do pi-

lar se mantenha fixo na parede. Para isso clique em um ponto à di-

reita e acima do pilar, na tela;

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• Pilar – Deslocamento: mantenha o valor de 2.0cm.

Feito isso, seguimos para o próximo pilar:

• Utilizando a ferramenta de captura Ponto na intersecção, selecione

as duas linhas conforme mostrado na figura


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FIGURA 3.13 – LINHAS PARA INSERÇÃO DO PILAR

• Pilar – Ângulo: Clique sobre um ponto da tela para o qual o pilar

mantenha sua maior dimensão alinhada ao eixo Y;

• Pilar – Vértice fixo: Queremos que o canto superior esquerdo do

pilar se mantenha fixo na parede. Para isso clique em um ponto à

direita e abaixo do pilar, na tela.

O lançamento deve ficar igual ao mostrado na figura

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FIGURA 3.13 – LANÇAMENTO DA GARAGEM

3.2 Pilares na sala

A sala conta com uma abertura de grandes dimensões. Isso significa que

não poderão ser posicionados elementos na região da abertura, sendo que os pi-

lares deverão ser posicionados nas suas extremidades. Além disso, não será pos-

sível inserir vigas na região da janela, o que deixa os pilares sem travamento no

pavimento Superior.

A flambagem é um fenômeno de instabilidade e ocorre quando um pilar esbelto é sub-


metido a uma alta carga vertical. Quanto maior sua altura livre, menor será a carga
limite de flambagem, o que pode dificultar seu dimensionamento. Uma maneira de

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melhorar esse comportamento é travá-lo com vigas, o que reduz sua altura livre. Para
mais informações sobre a flambagem, leia o artigo Como é calculado o comprimento
de flambagem dos pilares.
Como os pilares não estarão travados na direção da janela, é interessante

que a sua maior dimensão esteja alinhada a esta direção. Isso ajuda a reduzir a

esbeltez nessa direção, o que reduz os efeitos da flambagem. Além disso, na ou-

tra direção haverá vigas de travamento, dispensando a necessidade de uma se-

ção mais robusta. Neste lançamento, não há necessidade de utilizar a ferramenta

de captura Ponto na intersecção:


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FIGURA 3.14 – PILARES NA ABERTURA DA SALA

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• Insira os pilares nos pontos destacados na figura.

• Lembre-se de manter as propriedades da seção.

• Os pilares deverão ser lançados alinhados à vertical

• Os pilares devem estar 2.0cm deslocados para dentro da face da pa-

rede por conta do reboco.

O lançamento final deve ser igual ao mostrado abaixo


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FIGURA 3.15 – PILARES NA ABERTURA DA SALA

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3.3 Pilar na varanda posterior

Nesta varanda, é necessário tomar cuidado com o apoio do pavimento su-

perior. Conforme comentado anteriormente, não existem paredes alinhadas ao

pavimento inferior, de modo que será necessário realizar uma transição. Por ora,

iremos apenas lançar o pilar circular. Precisamos que a face do pilar fique ali-

nhada à varanda, Para isso:


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• Selecione a ferramenta de captura Ponto quadrante . Essa ferra-

menta permite que você selecione um ponto deslocado do ponto de

referência;

• Acesse o comando Lançamento – Pilares – Pilar ;

• Em Seção do pilar – Tipo, selecione circular;

• Defina 30cm para a base b, que representa o diâmetro externo do

pilar. Defina 0cm para a altura h, que representa o diâmetro in-

terno do pilar, no caso de ele ser oco;

• Confirme em Ok.

Como estamos inserindo um pilar circular, não será necessário informar o

ângulo, já que é indiferente para esse tipo de seção; nem o vértice fixo, que será

sempre o centro do pilar circular. Para inserir o pilar utilizando a ferramenta

Ponto quadrante, precisamos estabelecer a distância entre o ponto de referên-

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cia e o ponto de inserção. Como queremos alinhar a face do pilar ao ponto de re-

ferência, essa distância será metade do diâmetro do pilar, isto é, 15cm em cada

um dos eixos:

• Na linha de comando, será exibido Pilar – Posição (deslocamento).

Digite 15,15 e confirme em Enter.


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FIGURA 3.16 – DESLOCAMENTO DO PILAR

Isso significa que, ao ser inserido, o pilar se deslocará 15cm na direção X e

15cm na direção Y.

• A linha de comando exibirá Pilar – Posição (ponto de referência).

Clique na extremidade superior direita da varanda. Este será o

ponto de referência;

• A linha de comando exibirá Pilar – Posição (direção). Para deslocar

o pilar, é necessário informar a direção do deslocamento. Neste

caso, clique em uma região abaixo e à direita do ponto de referên-

cia.

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FIGURA 3.17 – LANÇAMENTO DO PILAR NA VARANDA

O pilar circular terá sido lançado.

3.4 Pilares da caixa d’água e banheira

Carregamentos provenientes de reservatórios costumam ser elevados.

Isso significa que regiões solicitadas por esse tipo de carregamento devem ser

muito bem apoiadas. Nessas regiões, é interessante que sejam evitados balanços

e transições, visto que associar esse tipo de lançamento aos carregamentos ele-

vados de reservatórios tende a tornar o dimensionamento pouco econômico. No

caso do nosso projeto, devemos identificar os pontos onde há alinhamento de

paredes ao longo de todos os pavimentos para que possamos lançar as pruma-

das sem desvios. Para isso:

• Habilite novamente todos os pavimentos nas referências.

Você poderá encontrar as regiões de alinhamento:

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• No canto superior esquerdo, podemos posicionar um pilar orien-

tado na vertical;

• No canto superior direito, podemos posicionar um pilar orientado

na horizontal. Por conta da janela no pavimento térreo, não será

possível posicionar o pilar no canto da torre da caixa d’água. Para

evitar um balanço muito extenso, iremos posicioná-lo o mais pró-

ximo possível da janela;

• No canto inferior esquerdo, podemos posicionar um pilar orien-


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tado na vertical;

• No canto inferior direito, podemos posicionar um pilar orientado

na horizontal. Ele ficará sobressalente na torre da caixa d’água, mas

não afetará a arquitetura dos demais pavimentos.

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FIGURA 3.18 – LANÇAMENTO DO PILAR NA VARANDA

Para inserir o pilar no canto superior direito, utilizaremos a ferramenta de

captura Ponto intermediário . Esta ferramenta permite que você informe

dois pontos ao programa, de modo que o ponto selecionado para inserção do pi-

lar será o ponto médio entre eles. Assim:

• Acesse o comando Lançamento – Pilares – Pilar ;

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• Configure um pilar de seção retangular e dimensões 14x30cm;

• Confirme a janela em Ok;

• Selecione a ferramenta Ponto médio;

• A linha de comando exibirá Pilar – Posição (1º ponto). Selecione a

aresta externa da janela;

• A linha de comando exibirá Pilar – Posição (2º ponto). Selecione a

aresta externa da janela. O pilar será fixado no meio da parede;


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FIGURA 3.19 – LANÇAMENTO DO PILAR COM PONTO MÉDIO

• Defina o ângulo do pilar de modo que fique orientado na horizontal

• Defina o vértice fixo de modo que a face esquerda do pilar fique ali-

nhada à janela e centrada na parede;

• O deslocamento deve ser mantido em 2.0cm.

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Os demais pilares podem ser lançados com as ferramentas que já foram

expostas. O lançamento final deve ficar igual ao mostrado na figura:

• Lance os três pilares restantes nas regiões definidas anteriormente.


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FIGURA 3.20 – LANÇAMENTO DOS PILARES DA CAIXA D’ÁGUA

3.5 Demais pilares

Os demais pilares do projeto foram lançados sem preocupações específi-

cas com a concepção. Para determinar seu posicionamento, buscou-se um espa-

çamento mais ou menos uniforme na estrutura, procurando também regiões

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com paredes alinhadas para evitar mudanças de prumada. Para inseri-los em seu

projeto, você deve usar as ferramentas de captura utilizadas até o momento. To-

dos os pilares serão retangulares, de seção 14x30. Como anteriormente, deve

ser considerada um reboco de 2.0cm

• Lance os demais pilares do pavimento.


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FIGURA 3.21 – LANÇAMENTO DOS DEMAIS PILARES

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Para conferir se o seu lançamento está correto, disponibilizamos dentre os

arquivos da aula, o arquivo GabaritoPilaresTérreo.dwg com o desenho do cro-

qui a este ponto do projeto. Além disso, você pode fazer acessar o arquivo de

projeto .prj da aula, que conta com os lançamentos realizados até o momento.

3.6 Renumerando os pilares


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Durante o lançamento, o Eberick numera os elementos de maneira se-

quencial. Isto é, os pilares foram numerados por ordem de lançamento. Como

essa numeração não segue uma lógica bem definida, é importante que, de tem-

pos em tempos, os elementos sejam renumerados. Isso garante que eles sigam o

padrão de numeração mais comum para projetos de engenharia: da esquerda

para a direta, de cima para baixo. Para renumerar os pilares:

FIGURA 3.22 – COMANDO RENUMERAR

• Acesse o comando Operações – Outros – Renumerar .

Na janela que se abre, será possível definir algumas opções de renumera-

ção: em Aplicação, você pode definir se a renumeração será feita para um único

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pavimento ou para o projeto inteiro. No caso de pilares, é sempre necessário re-

numerar o projeto como um todo. Na coluna Ativo, você deve habilitar os ele-

mentos que serão renumerados. Em Prefixo novo, será definido o “nome” dos

pilares, isto é, se serão numerados P1, P2, P3; ou C1, C2, C3, ou T1, T2, T3 etc.
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FIGURA 3.23 – COMANDO RENUMERAR

O item Tolerância define um valor máximo para que os elementos sejam

considerados em um mesmo alinhamento. Como o programa numera os ele-

mentos da esquerda para a direita, e então de cima para baixo, os pilares são se-

parados em faixas horizontais. A figura ilustra o comportamento do programa.

No caso superior, a distância entre o pilar P2 e o alinhamento P1-P3 é menor que

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a tolerância, de modo que ele é considerado como pertencente ao mesmo ali-

nhamento. Já no inferior, o pilar central está mais deslocado, de modo que é con-

siderado em um alinhamento diferente, mudando a ordem da numeração.


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FIGURA 3.24 – TOLERÂNCIA NA RENUMERAÇÃO

Por ora, iremos manter as configurações padrão da janela. Assim:

• Confirme em Ok. A janela Elementos renumerados será exibida,

mostrando um relatório relacionando a numeração antiga e atual

dos pilares;

• Confirme em Fechar.

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projeto.
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Fazendo isso, os pilares serão renumerados. Você pode agora salvar o seu

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Capítulo 4. Lançando as vigas do Baldrame

Objetivo: determinar a posição das vigas no baldrame baseado em critérios de pro-


jeto e inseri-las no modelo.

Além de apoiar as paredes do pavimento Térreo, as vigas do baldrame

também têm o papel de travar os pilares na fundação. Isso é importante por al-

guns motivos diferentes:


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• Flambagem: em edificações sem vigas de baldrame, os pilares do

Térreo estão mais suscetíveis à flambagem, visto que seu compri-

mento não travado é maior. Isso faz com que seja necessária uma

armadura adicional para contrapor os efeitos de flambagem. Ado-

tando-se vigas de baldrame, os pilares são travados neste nível da

estrutura, o que reduz seu comprimento e, consequentemente, a in-

fluência da flambagem no seu dimensionamento;

• Rotação das fundações: como a estrutura em questão possui car-

gas pequenas, as fundações adotadas serão, provavelmente, sapa-

tas ou blocos de uma ou duas estacas. Esse tipo de fundação nor-

malmente não apresenta um bom travamento à rotação, uma vez

que não dispõem de mecanismos internos que impeçam esse movi-

mento. A presença de vigas em ambas as direções da fundação im-

pede esse movimento, sendo garantido um comportamento mais

rígido para o elemento;

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• Travamento horizontal da edificação: em edificações sem viga de

baldrame, a resistência a forças horizontais de uma edificação fica

limitada à resistência dos pilares isolados. Ao adicionar um viga-

mento de baldrame à edificação, a rigidez das vigas contribui para o

travamento lateral da edificação, o que tende a diminuir desloca-

mentos horizontais, como mostrado na figura.


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FIGURA 4.1 – INFLUÊNCIA DO BALDRAME EM DESLOCAMENTOS LATERAIS

4.1 Inserindo a primeira viga

Começaremos inserindo as vigas que apoiarão as paredes do térreo. Na

sequência, serão inseridas as vigas para travamento. Para inserir uma viga:

• Habilite a ferramenta Captura personalizada ;

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• Acesse o comando Lançamento – Vigas – Viga ;

Na janela que se abre, você deverá inserir as propriedades da viga que

será inserida. Por ora, iremos apenas definir a seção da viga. As demais configu-

rações desta janela serão abordadas ao longo do curso. Assim:


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FIGURA 4.2 – JANELA DE LANÇAMENTO DA VIGA

• Atribua 14cm para a base bw;

• Atribua 40cm para a altura h;

• Confirme em Ok.

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Assim como para os pilares, a linha de comando irá exibir o passo a passo

do lançamento das vigas. No caso das vigas, é necessário informar dois pontos

do croqui, que definirão as extremidades da viga, e então o lado da seção, que

irá definir qual será a face fixa da viga (como ocorre para o vértice fixo dos pila-

res). Para inserir a viga:

• A linha de comando exibirá Viga – Nó inicial. Selecione o vértice in-

ferior esquerdo do pilar


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FIGURA 4.3 – LANÇAMENTO DA VIGA NO PILAR P1

• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó. Selecione o vértice

superior esquerdo do pilar P14. Perceba que não é necessário lan-

çar a viga trecho a trecho. O programa identifica automaticamente

os pilares intermediários, de modo que a viga lançada já estará co-

nectada a eles

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• Por fim, a linha de comando exibirá Viga – Informe o lado do eixo.

Como estamos lançando a viga pela face externa da edificação, será

necessário deslocá-la para a direita. Deste modo, clique em um local

à direita da viga.

Feito isso, a viga deve ter sido lançada perfeitamente alinhada aos pilares

de apoio, como mostrado na figura. Podemos então seguir para o lançamento

das demais vigas.


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FIGURA 4.4 – VIGA LANÇADA

4.2 Vigas com extremidade livre

Nem sempre as vigas terão suas extremidades apoiadas sobre pilares. No

caso de vigas em balanço, por exemplo, uma das extremidades será livre.

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Quando isso ocorre, não há um pilar para definir a extremidade da viga, sendo

que duas opções de lançamento são possíveis: você pode utilizar as ferramentas

de captura do programa para definir o ponto exato da extremidade da viga; ou

lançar a viga em um ponto arbitrário e então excluir o excedente. Como as ferra-

mentas de captura já foram abordadas de maneira preliminar no lançamento

dos pilares, utilizaremos a segunda opção.


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FIGURA 4.5 – VIGAS CRUZADAS

Tomando como exemplo a parede superior da edificação, onde ficam os

pilares P1 a P4, percebemos que será necessário posicionar uma viga V2 que se

estenda do pilar P1 para além do pilar P4. Além disso, será necessário posicionar

uma viga transversal V3 que se apoie sobre o pilar P10 e sobe a viga recém-lan-

çada V2. Assim, para facilitar o lançamento, iremos lançar ambas as vigas para

além do seu ponto de cruzamento e então apagar os trechos excedentes. Siga o

procedimento:

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• Certifique-se que o comando Lançamento – Vigas – Viga está

ativo;

• Certifique-se que a ferramenta Ortogonal está ativada;


• A linha de comando exibirá Viga – Nó inicial. Selecione o vértice su-

perior direito do pilar P1;

• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó. Selecione um ponto

qualquer para além do pilar P10. A ferramenta ortogonal irá garantir


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que a viga seja lançada na horizontal.

FIGURA 4.6 – LANÇAMENTO DA VIGA V2

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Ao fazer isso, o programa irá identificar que não há nenhum elemento de

apoio para a viga, de modo que a mensagem da figura será exibida.

O aviso de viga não apoiada visa alertar o projetista de que o nó inserido para a viga
não possui nenhum tipo de apoio. Isso é importante pois evita que um lançamento
inadequado (se o projetista selecionou incorretamente o ponto de inserção, por exem-
plo) afete a concepção da estrutura.
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FIGURA 4.7 – MENSAGEM DE AVISO PARA VIGA NÃO APOIADA

• Confirme a mensagem em Sim;

• A linha de comando exibirá Viga – Informe o lado do eixo. Como

estamos lançando a viga pela face externa da edificação, será neces-

sário deslocá-la para baixo. Deste modo, clique em um local abaixo

da viga.

Feito isso, devemos agora lançar a viga transversal à viga V2. Assim:

• Certifique-se que o comando Lançamento – Vigas – Viga está

ativo;

• Certifique-se que a ferramenta Ortogonal está ativa;

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• A linha de comando exibirá Viga – Nó inicial. Selecione o vértice su-

perior esquerdo do pilar P10;

• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó. Selecione um ponto

qualquer para além da viga V2. A ferramenta ortogonal irá garantir

que a viga seja lançada na vertical;


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FIGURA 4.8 – LANÇAMENTO DA VIGA V3

• Confirme o aviso de viga não apoiada em Sim;

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• A linha de comando exibirá Viga – Informe o lado do eixo. Como

estamos lançando a viga pela face interna da edificação, será neces-

sário deslocá-la para a direita. Deste modo, clique em um local à di-

reita da viga.

Finalizado o lançamento da viga, será possível perceber que as vigas foram

divididas em dois trechos diferentes por conta do seu cruzamento. Como expli-

cado anteriormente, iremos precisar apenas dos trechos antes do cruzamento,


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sendo que os trechos excedentes poderão ser excluídos.

FIGURA 4.9 – VIGAS V2 E V3 COM EXCEDENTES

Assim:

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• Tecle Esc para cancelar o comando de inserção das vigas;

• Selecione apenas os trechos excedentes das vigas V2 e V3 clicando

sobre eles;

• Tecle Delete em seu teclado para apagar os trechos.

Agora, as vigas devem estar interrompidas em seu cruzamento, como indi-

cado na figura. Perceba que, como as vigas se interseccionam, não há necessi-

dade de definir o ponto de cruzamento entre as duas, o que é feito automatica-


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mente pelo programa.

FIGURA 4.10 – VIGAS V2 E V3 SEM EXCEDENTES

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4.3 Lançando mais vigas

Os procedimentos exibidos até agora podem ser utilizados para lançar

mais algumas das vigas no projeto. A primeira viga será lançada entre os pilares

P7 e P11 e servirá para apoiar a parede que passa por esse mesmo alinhamento.

Você pode inseri-la seguindo o mesmo procedimento utilizado anteriormente,

sendo que:
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• Em Viga – Nó inicial, clique no canto inferior direito do pilar P7;

• Em Viga – Próximo nó, clique em um ponto além do pilar P11, de

modo que a viga seja lançada na horizontal, com um trecho em ba-

lanço. Confirme em Ok a janela que informa que o ponto selecio-

nado não se apoia em nenhum elemento;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique em um ponto acima do

eixo da viga;

• Com a viga lançada, apague o trecho em balanço que restou além

do pilar P11.

A segunda viga a ser lançada será posicionada entre os pilares P14 e P16.

Para isso, você deverá definir:

• Em Viga – Nó inicial, clique no canto inferior esquerdo do pilar P14;

• Em Viga – Próximo nó, clique no canto inferior esquerdo do pilar

P16;

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• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique em um ponto acima do

eixo da viga.

A terceira viga será lançada entre os pilares P17 e P18. Para isso:

• Em Viga – Nó inicial, clique no canto inferior esquerdo do pilar P17;

• Em Viga – Próximo nó, clique no canto inferior esquerdo do pilar

P18;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique em um ponto acima do


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eixo da viga.

Lançaremos ainda uma viga entre os pilares P9 e P15:

• Em Viga – Nó inicial, clique no canto inferior esquerdo do pilar P9;

• Em Viga – Próximo nó, clique no canto inferior esquerdo do pilar

P15;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique em um ponto à direita do

eixo da viga.

Por fim, lançaremos a viga entre os pilares P11 e P18:

• Em Viga – Nó inicial, clique no canto inferior esquerdo do pilar P11;

• Em Viga – Próximo nó, clique no canto inferior esquerdo do pilar

P18;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique em um ponto à direita do

eixo da viga.

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Após haver lançados essas vigas, o croqui do pavimento Térreo deve ser

similar ao mostrado na figura. Você pode utilizá-la para conferir se o lançamento

que realizou em seu projeto está de acordo com o previsto. Além disso, você

pode utilizar o arquivo GabaritoVigasTerreo1.dwg, disponível nos arquivos de

apoio.

Note que, além de estarem as lançadas, as vigas também sempre estarão

alinhadas às faces dos pilares, além de estarem alinhadas à horizontal ou verti-


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cal.

FIGURA 4.11 – LANÇAMENTO DAS VIGAS NO TÉRREO

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4.4 Adicionar trechos e Unir Vigas

Por vezes, a extremidade da viga não é o ponto mais prático para iniciar o

seu lançamento. Isso pode ocorrer quando as extremidades da viga não estão

alinhadas com a face de um pilar, ou se apoiam sobre outras vigas. Nesses casos,

não há um ponto de referência prático para realizar o lançamento, sendo mais

interessante começar o lançamento por algum ponto intermediário da viga. Isso

pode ser feito de duas maneiras diferentes:


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• Lançar um dos trechos da viga e depois utilizar a ferramenta Adicio-

nar trechos para estendê-lo até a extremidade da viga, ou;

• Lançar os dois trechos como vigas separadas e então utilizar a ferra-

menta Unir para juntar os dois trechos em uma única viga.

As duas alternativas serão exibidas, sendo que utilizaremos as paredes

que se apoiam sobre o pilar P6 como exemplo. Conforme indicado anterior-

mente, o melhor ponto de referência para o lançamento dessas vigas é o próprio

pilar P6, como exibido na figura. Todavia, o pilar P6 está localizado no meio de

ambas as vigas: tanto da viga que apoiará a parede vertical, quanto da viga que

apoiará a parede horizontal.

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FIGURA 4.12 – APOIO DAS VIGAS SOBRE O PILAR P6

Começaremos o lançamento pela viga vertical. Para isso:

• Certifique-se que o comando Lançamento – Vigas – Viga está

ativo;

• Certifique-se que a ferramenta Ortogonal está ativa;


• A linha de comando exibirá Viga – Nó inicial. Selecione o ponto cen-

tral inferior do pilar P6;

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• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó. Clique sobre o eixo

da viga V4, de modo que a viga estará na ortogonal;

• A linha de comando exibirá Viga – Informe o lado do eixo. Como

estamos lançando a viga pelo seu eixo, não há necessidade de des-

locá-la. Sendo assim, confirme o comando com Enter.

Fazendo isso, o programa terá lançado uma nova viga entre o pilar P6 e a

viga V4. Todavia, ainda é necessário que o trecho entre o pilar P6 e a viga V2 seja
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inserido no lançamento. Para isso, iremos utilizar a ferramenta adicionar tre-

chos:

FIGURA 4.13 – LANÇAMENTO DO PRIMEIRO TRECHO DA VIGA V9

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• Acesse a guia Lançamento – Vigas – Adicionar trechos ;

• Na linha de comando, será exibido Adicionar trechos – Selecione a

viga. Selecione o trecho da viga V9;

• Clique sobre o eixo da viga V2 para lançar o trecho adicional;

• Finalize o comando com Esc.

Com isso, teremos adicionado mais um trecho à viga V9, como mostrado

na figura. Perceba que nesse caso, a viga mantém o nome ao longo dos seus tre-
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chos, o que indica que ambos pertencem ao mesmo elemento. Isso é importante

pois vigas de nomes diferentes são detalhadas separadamente. Mantendo os

dois trechos em uma única viga, garantimos que o detalhamento será feito de

maneira integrada.

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FIGURA 4.13 – LANÇAMENTO COMPLETO DA VIGA V9

Devemos agora inserir a viga horizontal. Iremos inseri-la em dois trechos

diferentes e, posteriormente, utilizar a ferramenta Unificar para juntar os tre-

chos em uma única viga. Como primeiro passo, iremos inserir um trecho de viga

entre o pilar P6 e a viga V1. Durante o lançamento:

• Em Viga – Nó inicial, clique no ponto médio da face esquerda do pi-

lar P6;

• Em Viga – Próximo nó, clique no eixo da viga V1 de modo que a

viga seja lançada na horizontal;

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• Em Viga – Informe o lado do eixo, tecle Enter, uma vez que esta-

mos lançando a viga pelo seu centro.

Para lançar a segunda viga, o lançamento deverá ser feito conforme espe-

cificado em seguida. Note que uma das extremidades da viga é uma parede. Para

lançar a viga até o centro da parede, iremos nos valer novamente da ferramenta

Ponto intermediário , que permite selecionar o ponto médio entre dois pon-

tos informados para o programa. Assim:


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• Certifique-se que o comando Lançamento – Vigas – Viga está

ativo;

• Certifique-se que a ferramenta Ortogonal está ativa;


• A linha de comando exibirá Viga – Nó inicial. Selecione ponto mé-

dio da face direita do pilar P6;

• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó. Habilite a ferra-


menta de captura Ponto Intermediário ;
• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó (1º ponto). Selecione
o canto externo da parede;
• A linha de comando exibirá Viga – Próximo nó (2º ponto). Selecione
o canto interno da parede;

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FIGURA 4.14 – LANÇAMENTO DO SEGUNDO PONTO DA VIGA

• Confirme a mensagem sobre ponto não apoiado em Ok.


• A linha de comando exibirá Viga – Informe o lado do eixo. Como

estamos lançando a viga pelo seu eixo, não há necessidade de des-

locá-la. Sendo assim, confirme o comando com Enter;

• Desabilite a ferramenta Ponto intermediário .

Feito isso, perceba que a nova viga foi lançada com um nome diferente da

antiga, o que indica que são elementos diferentes e que precisamos uni-las.

FIGURA 4.15 – LANÇAMENTO DOS TRECHOS SEPARADOS

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Para juntar as vigas V10 e V11:

• Acesse a ferramenta Lançamento – Vigas – Unificar ;

• A linha de comando exibirá Unificar – Selecione uma viga ou pa-

rede. Selecione a viga V10;

• A linha de comando exibirá Unificar – Selecione outra viga ou pa-

rede. Selecione a viga V11.

Ao unificar duas vigas, o programa sempre irá manter o nome da primeira viga seleci-
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onada. Caso as vigas não estejam conectadas em alguma extremidade, não será pos-
sível unificá-las.

Feito isso, as duas vigas deverão ter sido unificadas em uma única viga

V10. Será necessário finalizar o lançamento nesta região com uma viga adicional

conectando a extremidade livre da viga V10 à viga V4. Para isso:

• Em Viga – Nó inicial, clique na extremidade livre da viga V10;

• Em Viga – Próximo nó, clique no eixo da viga V4 de modo que a

viga seja lançada na vertical;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, tecle Enter, uma vez que esta-

mos lançando a viga pelo seu centro.

O lançamento final da região deve ficar como mostrado na figura:

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FIGURA 4.16 – LANÇAMENTO FINAL DAS VIGAS DO PILAR P6

4.5 Vigas na região do banheiro

No banheiro frontal, será necessário inserir algumas vigas para apoiar as

paredes ali presentes. Iremos utilizar os procedimentos aprendidos até o mo-

mento para fazer isso. A primeira viga será lançada sobre o pilar P19.

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FIGURA 4.17 – LANÇAMENTO PRÓXIMO AO BANHEIRO

Neste caso, não será necessário utilizar o pilar P19 como referência de lan-

çamento: podemos utilizar os cantos das paredes. Para lançar a viga:

• Habilite a ferramenta Ponto intermediário .

• Em Viga – Nó inicial (1º ponto), clique no canto externo da parede,

à esquerda. Em Viga – Nó inicial (2º ponto), clique no canto interno

da parede, à esquerda;

• Em Viga – Próximo nó (1º ponto), clique no canto externo da pa-

rede, à direita. Em Viga – Próximo nó (2º ponto), clique no cantor

interno da parede, à direita;

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• Em Viga – Informe o lado do eixo, tecle Enter, uma vez que esta-

mos lançando a viga pelo seu centro.

• Desabilite a ferramenta Ponto intermediário .


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FIGURA 4.18 – LANÇAMENTO DA VIGA SOBRE O PILAR P19

Com a viga V12 lançada, podemos conectar os pilares P15 e P16 a ela. Para

conectar o pilar P15, adicionaremos um trecho à viga V7:

• Acesse a ferramenta Lançamento – Vigas – Adicionar trecho;

• Em Adicionar trecho – Selecione a viga, selecione a viga V7;

• Em Adicionar trecho – Próximo nó, clique sobre a extremidade

esquerda da viga V12.

Para lançar a viga conectando o pilar P16:

• Em Viga – Nó inicial, clique na extremidade livre da viga V12;

• Em Viga – Próximo nó, clique sobre o pilar P16, de modo que a viga

seja lançada na vertical;

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• Em Viga – Informe o lado do eixo, tecle Enter, uma vez que esta-

mos lançando a viga pelo seu centro.

Por fim, devemos ainda estender a viga V6 para que se conecte à viga V13:

• Acesse a ferramenta Lançamento – Vigas – Adicionar trecho;

• Em Adicionar trecho – Selecione a viga, selecione a viga V6;

• Em Adicionar trecho – Próximo nó, clique sobre o eixo da viga V13

de modo que a viga seja lançada na horizontal.


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O lançamento finalizado deverá ser igual ao mostrado na figura

FIGURA 4.19 – LANÇAMENTO FINALIZADO DO BANHEIRO

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4.6 Vigas na varanda

Na varanda, não há paredes que devam ser apoiadas por vigas. Contudo, é

importante notar que o pilar P5 está, por enquanto, isolado do resto da estru-

tura. De modo geral, este tipo de lançamento não é indicado porque até o mo-

mento o pilar não possui nenhum tipo de travamento lateral. A depender da ca-

pacidade de travamento do solo, é possível que sejam criadas regiões de instabi-

lidade por conta da falta de travamento. Isso se agrava quando consideramos


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que o pilar P5 servirá de apoio para uma viga de transição, o que aumenta consi-

deravelmente seus esforços fletores.

FIGURA 4.20 – LANÇAMENTO DA VARANDA

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Assim, para garantir a estabilidade do pilar, iremos adicionar duas vigas

para travá-lo tanto na direção X quanto Y. Para esse lançamento, precisaremos

selecionar o quadrante do pilar P5, o que pode ser feito habilitando a ferramenta

de captura Quadrante : ela permite que você selecione os pontos à direita, à

esquerda, abaixo e acima de um círculo. Para lançar a viga vertical:

• Habilite a ferramenta de captura Quadrante ;

• Em Viga – Nó inicial, clique no quadrante direito do pilar P5;


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• Habilite a ferramenta de Captura personalizada ;

• Em Viga – Próximo nó, clique no canto superior direito do pilar P16;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique à esquerda do eixo da

viga;

• Unifique a viga V14 recém lançada à viga V8. Ao unificar, selecione a

viga V8 e então a viga V14. Ambas devem estar nomeadas V8 após o

fim do procedimento.

Para lançar a viga na horizontal:

• Habilite a ferramenta de captura Quadrante ;

• Em Viga – Nó inicial, clique no quadrante superior do pilar P5;

• Habilite a ferramenta de Captura personalizada ;

• Em Viga – Próximo nó, clique no eixo da viga V3, de modo que a

viga seja lançada na horizontal;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, clique abaixo do eixo da viga;

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Feito isso, o lançamento da varanda estará finalizado e deve estar igual ao

mostrado na figura.
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FIGURA 4.21 – LANÇAMENTO FINALIZADO DA VARANDA

4.7 Viga na cozinha

Por fim, é necessário lançar uma última viga com finalidade de travamento

na cozinha. Como é possível verificar na figura, o alinhamento de pilares que con-

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tém o pilar P3 apresenta um comprimento considerável sem nenhum tipo de tra-

vamento na vertical. Assim como no caso do pilar da varanda, isso pode fazer

com que surjam problemas de instabilidade na região, sendo que é interessante

que seja lançada uma viga transversal para garantir essa rigidez.
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FIGURA 4.22 – LINHA DE PILARES NÃO TRAVADOS

Assim, lance uma nova viga considerando:

• Em Viga – Nó inicial, clique no ponto médio da face inferior do pilar

P3;

• Em Viga – Próximo nó, clique no eixo da viga V4, de modo que a

viga seja lançada na horizontal;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.

4.8 Renumerar elementos

Com o lançamento finalizado, podemos renumerar os elementos para ga-

rantir que seus nomes estão ordenados da maneira correta. Para isso:

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• Acesse o comando Operações – Outros – Renumerar ;

• Não há necessidade de alterar os itens da janela Renumerar. Con-

firme com Ok;

• Um relatório dos elementos alterados será exibido. Feche-o.

Fazendo isso, os pilares serão renumerados. Você pode salvar o seu pro-

jeto neste ponto.


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Capítulo 5. Lançamento das vigas do Superior

Objetivo: utilizar um lançamento já realizado para definir o lançamento de um novo


pavimento

Durante o lançamento da estrutura, há alguns elementos que se repetem

ao longo de vários pavimentos. Isso é especialmente verdade em edifícios de vá-

rios andares, onde o lançamento do pavimento-tipo se repetirá algumas vezes ao


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longo da primada do edifício. Para que não seja necessário reinserir os elemen-

tos um a um, o Eberick dispõe de algumas ferramentas para copiar o lançamento

já realizado para outros pavimentos. Isso pode ser feito de duas maneiras:

• Copiar croqui: o Eberick permite que um croqui seja copiado por

completo. Isso significa que todos os lançamentos realizados no pa-

vimento serão copiados, incluindo vigas, pilares e lajes;

• Copiar pilares/copiar vigas: o programa também permite que você

defina quais elementos serão copiados, sendo possível copiar ape-

nas alguns dos pilares, bem como apenas algumas das vigas.

Cada uma dessas soluções deve ser utilizada em contextos diferentes: no

caso do pavimento superior, é mais interessante que apenas os pilares sejam co-

piados. Isso porque a arquitetura do pavimento Superior é bastante distinta do

pavimento Térreo e poucas das vigas serão reaproveitadas. Assim, é mais sim-

ples que apenas os pilares sejam copiados e as novas vigas sejam inseridas ma-

nualmente. O comando Copiar croqui poderá ser utilizado quando copiarmos o

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lançamento do pavimento Superior ao pavimento Cobertura, por conta de suas

semelhanças.

Para copiar os pilares para um novo pavimento:

• Acesse a guia Lançamento – Pilares – Copiar pilares para outros

pavimentos ;

• Selecione todos os pilares do pavimento Térreo;

• Confirme a seleção teclando Enter;


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FIGURA 5.1 – JANELA COPIAR PILARES

A janela Copiar pilares será aberta, onde é possível definir para qual pavi-

mento serão copiados os pilares. Por ora, desejamos apenas copiá-los para o pa-

vimento Superior. Desta maneira:

• Selecione apenas o pavimento Superior na lista Destino;

• Confirme a cópia em Ok;

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Para verificar se os elementos foram de fato copiados, você pode acessar

novamente o pórtico 3D da estrutura. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – 3D – Pórtico 3D;

• Para atualizar o pórtico, clique em 3D – Visualização – Atualizar

• Para desabilitar o modelo 3D da arquitetura, acesse a guia 3D – Con-

figurações – Elementos;
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• Na janela que se abre, desabilite a opção Modelo IFC. Todas os itens

dentro deste grupo serão desabilitados simultaneamente;

• Clique em Aplicar e então Fechar;

O modelo do arquitetônico será escondido, de modo que será possível vi-

sualizar as vigas e pilares do pavimento térreo. Perceba ainda que os pilares es-

tão sendo exibidos entre o pavimento térreo e o pavimento superior, onde foram

lançados. Podemos agora realizar os ajustes necessários para que o lançamento

se adeque à arquitetura do pavimento superior.

FIGURA 5.2 – PÓRTICO 3D COM PILARES

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5.1 Copiando vigas

Algumas das vigas que precisaremos para o pavimento Superior já foram

lançadas no Térreo, de modo que podemos aproveitar o seu lançamento para o

superior. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo

• Acesse a guia Lançamento – Vigas – Copiar vigas para outros pa-


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vimentos ;

• Selecione todos os trechos das vigas V1, V4, V5, V6, V7, V8, V11, V12,

V14 e o trecho da V15 entre os pilares P11 e P18 ;

• Confirme a seleção com Enter;

• Na janela que se abre, selecione apenas o pavimento Superior;

• Clique em Ok e acesse o croqui do pavimento Superior.

Feito isso, as vigas selecionadas estarão lançadas no pavimento Superior,

conforme mostrado na figura. Perceba ainda que as vigas são numeradas com o

prefixo _1, indicando que são cópias:

• Renumere as vigas por meio da ferramenta Operações – Outros –

Renumerar .

A partir deste momento, podemos realizar os ajustes necessários nas de-

mais vigas.

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FIGURA 5.3 – VIGAS COPIADAS PARA O PAVIMENTO SUPERIOR

5.2 Continuidade de pilares

Conforme comentado anteriormente, a parte da estrutura que apoia a va-

randa está sujeita a ser apoiada pelo pilar circular em específico. Como este pilar

está posicionado internamente ao banheiro, não há como lançá-lo de maneira

contínua, sendo necessário recorrer a uma viga de transição. Antes de fazermos

o seu lançamento, será necessário entender como funciona a continuidade de pi-

lares no Eberick.

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Como regra geral, os pilares deverão aparecem em todo o pavimento no

qual nasça, passe ou morra. Isto é, a seção do pilar deverá estar presente em seu

pavimento inferior, pavimento superior, e em todos os pavimentos intermediá-

rios a esses dois. Isso fica mais claro com a ajuda da figura a seguir.
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FIGURA 5.4 – CONTINUIDADE DE PILARES

O diagrama representa a vista lateral de uma edificação à esquerda e, à di-

reita, o lançamento de pilares e vigas de cada um dos pavimentos. Perceba que o

pilar P1, cuja prumada permanece contínua ao longo de toda a edificação, tem

sua seção representada em todos os pavimentos. Já o pilar P2, nasce no pavi-

mento inferior e morre no imediatamente superior, o que significa que só deve

ser representado nos dois primeiros pavimentos. O pilar P3, que nasce sobre

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uma viga do pavimento superior, não é representado no térreo, mas sim apenas

do pavimento superior para cima. Por fim, o pilar P4 é posicionado no mesmo

alinhamento do pilar P2; todavia, como os nomes dos pilares são diferentes, eles

não apresentarão continuidade, sendo interpretados pelo programa como dois

elementos distintos.

Para garantir a continuidade de um pilar, é necessário, portanto, que ele:

• Mantenha o nome ao longo da prumada: pilares com nomes dife-


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rentes não serão considerados pelo Eberick como um único ele-

mento;

• Esteja presente em todos os pavimentos pelos quais passa.

Para ajudar a visualizar melhor a questão de continuidade, bem como ou-

tras informações pertinentes ao lançamento de pilares, podemos lançar mão de

algumas das opções de exibição do programa. Para configurá-las:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Entrada gráfica e então

a aba Pilares

Na aba Pilares, é possível definir algumas opções sobre como o desenho

do pilar será exibido, dentre elas a sua continuidade. Perceba que em Continui-

dade, o Eberick dispõe algumas opções:

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FIGURA 5.5 – CONFIGURAÇÕES DE CONTINUIDADE


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• Continuidade (Texto): esta opção define se o pilar será apresen-

tado com as indicações NASCE ou MORRE ao lado do seu nome;

• Continuidade (Hachura): define qual será o preenchimento do pi-

lar quando nasce, passa ou morre em um pavimento

• Seção superior: define se a seção superior do pilar será mostrada

no pavimento em questão. É importante para lançamentos onde

haja variação da seção ou da direção do pilar.

FIGURA 5.5 – CONFIGURAÇÕES DE CONTINUIDADE

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Já a seção Seção irá permitir que sejam exibidas informações sobre a se-

ção do pilar diretamente no desenho do croqui. Para continuar o lançamento:

• Mantenha marcadas as opções Continuidade (texto), Continui-

dade (hachuras) e Seção superior;

• Defina a hachura Sólido para pilares que morrem;

• Defina a hachura Nenhum para pilares que passam;

• Defina a hachura para pilares que nascem;


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• Marque a opção Texto da seção;

• Confirme as alterações em Ok.

5.3 Ajustando o pilar da varanda

Tendo entendido a filosofia do programa, é possível avaliar um pouco me-

lhor o caso do pilar P5. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Caso a arquitetura não esteja sendo exibida, acesse a guia Desenho

– Referências externas e configure o grupo para que o modelo

ARQ-IFC dos pavimentos Térreo e Superior sejam exibidos. Você

pode fazer isso selecionando a opção Personalizado, configurando

os pavimentos exibidos com auxílio do botão Pavimentos persona-

lizados .

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Na varanda, o seguinte esquema será exibido. Perceba que o agora os pi-

lares são representados com a indicação MORRE, o que mostra que os pilares

não ultrapassam esse pavimento.


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FIGURA 5.6 – PILAR P5 NA VARANDA

Perceba que o pilar está no canto da varanda e no interior do banheiro.

Além disso, há toda uma região da edificação que se estende além da varanda,

onde não é possível lançar pilares chegando até o chão. Como ao menos um pi-

lar deve ser lançado na região, de modo a apoiar a cobertura da edificação, será

necessário desviar a prumada do pilar P5 para uma das paredes do perímetro do

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pavimento superior. Isso pode ser feito por meio de uma viga de transição. O es-

quema estrutural desse lançamento é mostrado na figura.


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FIGURA 5.7 – ESQUEMA ESTRUTURAL DE UMA VIGA DE TRANSIÇÃO

Perceba que há três elementos que o compõem:

• Os pilares de sustentação estarão sob a viga para apoiar o carre-

gamento do pilar. É interessante que haja pelo menos dois pontos

de apoio para essa viga, preferencialmente pilares, sobretudo se as

cargas forem elevadas;

• O pilar apoiado estará em algum local do vão da viga (no caso do

nosso lançamento, no balanço). Ele aplicará uma carga concentrada

do seu ponto de apoio, que irá gerar momentos fletores considerá-

veis na viga de apoio. É importante notar que esses momentos se-

rão tão maiores quanto mais afastado estiver o pilar apoiado dos pi-

lares de sustentação;

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• A viga de transição irá repassar o carregamento do pilar apoiado

aos pilares de sustentação. É importante que este elemento seja ro-

busto pois: (i) os esforços que surgirão nele serão elevados por

conta da carga do pilar e (ii) se a viga for muito flexível, o desloca-

mento da viga pode gerar deslocamentos no pilar apoiado, afetando

negativamente a parte superior da edificação.

Com isso em mente, devemos posicionar o pilar e a viga de transição de


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modo que: (i) o desvio de prumada do pilar seja o menor possível, (ii) a viga

possa se apoiar adequadamente e (iii) a viga seja posicionada de maneira a po-

der assumir uma seção mais robusta. Retomando a arquitetura, há duas possibi-

lidades de apoio para a cobertura, cada uma com suas vantagens e desvanta-

gens

FIGURA 5.8 – OPÇÕES DE LANÇAMENTO DA VIGA DE TRANSIÇÃO

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No caso do lançamento com a viga na vertical, o comprimento do balanço

é menor, o que implica em momentos menores e, consequentemente, um di-

mensionamento mais simplificado. Em compensação, esse lançamento prevê

uma viga exatamente embaixo dos aparelhos sanitários. Nesse lançamento, é

provável que haja interferências entre a viga e a tubulação sanitária, o que possi-

velmente implicaria em furos na viga de transição. Isso deve ser evitado, pois cria

uma região frágil em um elemento que recebe cargas elevadas. Já no caso do lan-

çamento com a viga na horizontal, aumenta-se o comprimento do balanço, mas


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as interferências com o modelo hidrossanitário são evitadas.

Optaremos pelo lançamento na horizontal para evitar as interferências do

projeto hidrossanitário. Começaremos por inserir a viga de transição, as vigas

que apoiam as paredes e então o pilar que nasce sobre a viga. Assim:

• Acione a ferramenta Captura personalizada ;

• Certifique-se que todas as opções de captura, exceto Ponto no ele-

mento, estejam selecionadas em Capturas ;

• Lance uma viga cujo Nó inicial seja o centro do pilar P5 e o Nó final

seja o ponto ortogonal na viga V9. O lançamento deve ser análogo

ao mostrado abaixo.

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FIGURA 5.9 – LANÇAMENTO DO PRIMEIRO TRECHO DE VIGA

• Utilizando a ferramenta de captura Ponto intermediário, lance a


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viga na parede direita da cobertura (para fazer isso, você pode clicar

nos cantos externo e interno da parede. O lançamento deve estar

como abaixo:

FIGURA 5.10 – LANÇAMENTO DA PAREDE DIREITA

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• Desabilite a ferramenta Ponto intermediário;

• Utilize a ferramenta Lançamento – Vigas – Adicionar trechos para

estender as vigas V1 e V11 para estendê-las até a viga V12;

• Utilize a ferramenta Adicionar trechos para estender a viga V10 até

o pilar P5. O lançamento deve ficar como mostrado abaixo:


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FIGURA 5.11 – VIGAS ESTENDIDAS

Devemos ainda juntar as vigas V2 e V12. Para isso:

• Habilite a ferramenta Ponto na intersecção

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• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V2 até o

ponto de intersecção entre a viga V2 e a viga V12;

• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V12 até a

viga V2.

Podemos agora inserir o pilar que nascerá sobre a viga V11. Para isso:

• Insira um pilar cujo centro ficará posicionado na intersecção entre a

viga V11 e a viga V12. Note que ele será indicado como NASCE. O
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lançamento final ficará como mostrado:

FIGURA 5.12 – LANÇAMENTO FINAL

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5.4 Ajustando o lançamento da sacada frontal

No pavimento superior, deve ser feito o lançamento da sacada. Para isso:

• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V6 até a

extremidade da sacada;

• Lance uma nova viga da extremidade livre da viga V6 até a viga V7.

O lançamento deve ficar como mostrado:


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FIGURA 5.12 – LANÇAMENTO DAS VIGAS DE SACADA

5.5 Ajustando o lançamento das sacadas posteriores

É necessário ajustar o lançamento das vigas da sacada posterior. Como é

possível perceber, a parede do Banho 2 está desalinhada em relação à viga V1.

Além disso, ainda é necessário lançar o contorno da sacada, de modo que possa-

mos inserir as lajes posteriormente.

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Para realizar os ajustes, iremos apagar o trecho desalinhado da viga V1,

lançar uma nova viga sob a parede desalinhada e lançar novas vigas para apoiar

as paredes do pavimento Superior. Assim:

• Selecione o trecho da viga V1 que está sobre o Banho 2. Perceba

que, ao apagar o trecho, o comprimento à direita é renomeado au-

tomaticamente;

• Utilizando a ferramenta de captura Ponto intermediário, lance


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uma nova viga no alinhamento correto da parede. Você pode seleci-

onar o meio da parede clicando no canto interno e externo da pa-

rede. O lançamento deve ficar como mostrado:

FIGURA 5.13 – LANÇAMENTO DA VIGA DESALINHADA

Agora deveremos apoiar a nova viga V15. Iremos aproveitar o alinhamento

das paredes internas para lançar duas vigas partindo das extremidades da viga

V15 até o ponto ortogonal na viga V2. O lançamento deve ficar conforme mos-

trado:

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FIGURA 5.13 – LANÇAMENTO DAS VIGAS TRANSVERSAIS

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5.6 Vigas sob as paredes

Ainda precisaremos inserir mais algumas vigas com o objetivo de apoiar

algumas paredes do pavimento Superior. As vigas lançadas são mostradas na fi-

gura e devem ser lançadas conforme:


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FIGURA 5.13 – LANÇAMENTO DAS ADICIONAIS

Viga entre a Suíte 02 e o Banho Master:

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• Em Viga – Nó inicial, clique no eixo da viga V1. Para obter o ponto

correto, você deve utilizar a ferramenta de captura Ponto no qua-

drante, colocando como deslocamento metade da espessura da pa-

rede, ou seja, 09, 09;

• Em Viga – Próximo nó, clique no ponto ortogonal da viga V2

• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.


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Viga sobre o pilar P6:

• Em Viga – Nó inicial, utilize o pilar P6;

• Em Viga – Próximo nó, clique no ponto ortogonal da viga V18, re-

cém lançada

• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.

• Utilize a ferramenta Adicionar trechos para estender a viga V19, re-

cém lançada até a viga V6;

Viga entre a Suíte 02 e o corredor:

• Em Viga – Nó inicial, utilize o eixo da viga V18. Para obter o ponto

correto, você deve utilizar a ferramenta de captura Ponto no qua-

drante, colocando como deslocamento metade da espessura da pa-

rede, ou seja, 09, 09;

• Em Viga – Próximo nó, clique no ponto ortogonal da viga V16;

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• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.

Viga entre a Suíte 01 e o corredor:

• Em Viga – Nó inicial, utilize o eixo da viga V17. Para obter o ponto

correto, você deve utilizar a ferramenta de captura Ponto no qua-

drante, colocando como deslocamento metade da espessura da pa-

rede, ou seja, 09, 09;


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• Em Viga – Próximo nó, clique no ponto ortogonal da viga V12;

• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.

Viga apoiando a parede entre o closet e quarto:

• Em Viga – Nó inicial, clique no eixo da viga V3. Para obter o ponto

correto, você deve utilizar a ferramenta de captura Ponto no qua-

drante, colocando como deslocamento metade da espessura da pa-

rede, ou seja, 09,09;

• Em Viga – Próximo nó, clique no ponto ortogonal da viga V2

• Em Viga – Informe o lado do eixo, confirme com Enter, pois esta-

mos lançando a viga pelo seu eixo.

Como é possível perceber ainda há algumas paredes que deverão ser

apoiadas. Por serem mais curtas, iremos apoiá-las diretamente sobre as paredes.

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Na próxima aula, iremos realizar o lançamento das lajes do pavimento, incluindo

aí as sacadas do pavimento.
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FIGURA 5.13 – LANÇAMENTO DAS VIGAS ADICIONAIS

• Renumere apenas as vigas do projeto por meio do comando Ope-

rações – Outros – Renumerar;

Na próxima aula, iremos realizar o lançamento das lajes do pavimento, in-


cluindo aí as sacadas do pavimento.

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Capítulo 6. Lançando as lajes do Superior

Objetivo: determinar o tipo de laje ideal para edificação e inseri-las no pavimento


superior

Agora que já possuímos as vigas do pavimento Superior lançadas, é possí-

vel inserir as lajes. O Eberick fornece alguns tipos diferentes de lajes que poderão

ser inseridas no projeto, como pré-moldadas e maciças. A escolha de um tipo ou


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outro de laje depende de uma série de fatores que variam de acordo com a edifi-

cação que será projetada.

No contexto do curso, faremos uma breve análise do projeto levantando

os pontos mais importantes na escolha do tipo de laje. Cabe pontuar que não vi-

samos analisar todos os tipos possíveis de lajes, mas apenas os mais comuns

para que seja possível orientar quais pontos devem ser observados neste tipo de

decisão em projetos futuros

6.1 Tipos de laje analisados

No contexto de edificações residenciais unifamiliares, as lajes de mais co-

mum execução são lajes maciças e lajes pré-moldadas. Essas lajes diferem tanto

no processo construtivo quanto em seus mecanismos de apoio, de modo que

cada uma apresenta vantagens e desvantagens em relação à outra. Nesta aná-

lise, iremos comparar as duas e como suas características influencia seu compor-

tamento no contexto deste projeto.

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Chama-se laje maciça a laje de concreto armado com espessura constante,

moldada in loco a partir do lançamento do concreto fresco sobre um sistema de

formas planas. Isso significa que o processo construtivo deste tipo de laje exige

que sejam posicionadas formas para o lançamento do concreto. Por ser constitu-

ída por um maciço contínuo de concreto, esse sistema permite que sejam posici-

onadas armaduras nas duas direções (X e Y) da laje, o que significa que ela é ca-

paz de distribuir carregamentos em ambas as direções.


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Já as lajes pré-moldadas são formadas por vigotas pré-fabricadas de con-

creto executadas industrialmente e intermediadas por elementos de enchi-

mento, como blocos cerâmicos, de concreto, EPS, etc. capeados por camada de

concreto lançado na obra. No caso destas lajes, o conjunto vigota-enchimento faz

as vezes de fôrma, de modo que não é necessário posicionar formas para execu-

tar este tipo de laje. Em contrapartida, lajes pré-moldadas costumas apresentar

um comportamento unidirecional, visto que serão armadas apenas na direção

das vigotas. Isso faz com que as lajes possam distribuir os esforços aplicados

nesta direção.

6.2 Pontos a serem analisados

O primeiro ponto de análise, e talvez o mais preponderante, é o custo. As

lajes pré-moldadas, por dispensarem o uso de fôrmas, são significativamente

mais baratas que lajes maciças. Não se atendo somente a isso, a ausência de fôr-

mas também diminui o tempo de execução das lajes, uma vez que os seus pro-

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cessos de montagem e desmontagem são evitados. Da mesma maneira, a execu-

ção torna-se mais simples e segura, pois não é necessário garantir a estanquei-

dade da fôrma, como no caso de lajes maciças. Há ainda um ganho de produtivi-

dade pelo fato de grande parte das armaduras das lajes já terem sido previa-

mente posicionadas na execução das vigotas pré-moldadas. Além disso, a pre-

sença de enchimentos entre as vigotas ajuda a reduzir o peso da laje, uma vez

que os enchimentos costumam ser fabricados com materiais mais leves que con-

creto.
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Em contrapartida, as lajes pré-moldadas normalmente não performam

bem em algumas situações. A primeira delas está relacionada com carregamen-

tos de parede: como essas lajes distribuem carregamento em uma única direção

- a direção das vigotas – caso haja carregamentos lineares alinhados às vigotas,

eles serão absorvidos unicamente pela vigota mais próxima. Isso pode sobrecar-

regar esta vigota, dificultando o dimensionamento da laje como um todo. Na fi-

gura, são mostrados os deslocamentos de uma laje unidirecional quando subme-

tida a carregamentos lineares paralelos e transversais às vigotas.

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FIGURA 6.1 – LAJES E CARREGAMENTOS DE PAREDE

Para evitar isso, é necessário posicionar vigas sob os carregamentos de pa-

rede que se encontram paralelos às vigotas. Isso pode ser um problema na edifi-

cação visto que a maior parte das paredes internas da edificação estão desali-

nhadas em relação aos outros pavimentos.

Da mesma maneira, esse tipo de laje normalmente não performa bem em

vãos mais elevados. Como não há transferência de esforços na direção transver-

sal às vigotas, a resistência de cada vigota se limita, em grosso modo, à seção de

concreto da nervura em que foi posicionada. Ou seja, o comportamento da vi-

gota se assemelha ao de uma viga e, por conta de suas pequenas dimensões, li-

mita os vãos a valores da ordem de quatro a cinco metros.

Outro ponto importante de análise é que lajes pré-moldadas não tem

composição uniforme, havendo regiões de enchimento. Essa descontinuidade

entre materiais dá abertura para que sejam criadas fissuras que podem gerar in-

filtrações na laje. De modo geral, é interessante evitá-la, portanto, em regiões

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onde haverá presença constante de água, como lajes de caixa d’água, por exem-

plo.

Por fim, lajes pré-moldadas também apresentam restrições quanto a aber-

turas. Por conta de sua sustentação ser feita toda na região das vigotas, eventu-

ais furos deverão ser feitos necessariamente nas regiões de bloco de enchi-

mento. Já nas lajes maciças, como a sua sustentação é feita de maneira contínua

ao longo da laje, o furo pode ser posicionado sem grandes restrições, uma vez
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que as regiões adjacentes ao furo terão capacidade de compensar a perda de re-

sistência por conta do furo.

Tendo exposto essas informações, optaremos por utilizar lajes pré-molda-

das no projeto. Essa decisão se baseia sobretudo na redução de custos que essa

laje garantirá. Contudo, é importante manter em mente que teremos dificulda-

des maiores com o dimensionamento e verificação de algumas lajes de maiores

vãos, ou que possuam cargas de parede aplicadas. Em alguns pontos específicos,

que serão abordados a seguir, a utilização de lajes maciças será estritamente ne-

cessária

6.3 Cadastro de blocos de enchimento

Conforme comentado, as lajes do projeto utilizarão enchimentos entre as

nervuras. O programa conta com alguns blocos de enchimento pré-cadastrados,

isto é, as dimensões dos blocos de EPS ou lajota cerâmica já foram inseridas no

programa, de modo que podem ser utilizadas logo em seguida. De todo modo,

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as dimensões desses elementos podem variar de região para região e por vezes

se faz necessário cadastrar novos blocos para adequar suas dimensões aos fabri-

cantes locais. Iremos cadastrar um novo bloco para utilizá-lo nas lajes. Para isso:

• Acesse o a guia Estrutura – Configurações – Sistema – Blocos de

enchimento;

Na janela que se abre, será possível visualizar os blocos que já estão no

cadastro no programa, além de cadastrar novos blocos. No campo Tipos de blo-


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cos, serão exibidos os tipos de blocos para cada tipo de laje. Por padrão, o Eberick já
possui alguns tipos de blocos cadastrados, como no exemplo da figura, onde a laje pré-
moldada possui dois tipos de blocos: EPS Unidirecional e Lajota Cerâmica.

No campo Lista de blocos, são exibidos blocos com diferentes dimensões


pertencentes a cada tipo de bloco. Na imagem acima, a lista de blocos exibe todas as di-
mensões de blocos cadastrados para o EPS Unidirecional.

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FIGURA 6.2 – CADASTRO DE BLOCOS DE ENCHIMENTO

Ao abrir um projeto, o programa verifica se ele utiliza blocos de enchi-

mento e se esses blocos existem no cadastro. Se não existirem, são adicionados

automaticamente no cadastro.

Como todas as configurações presentes no menu Sistema, as configurações de blocos


de enchimento são globais. Isso significa que são salvas na própria instalação do pro-
grama. Assim, caso você cadastre um novo bloco de enchimento, ele estará disponível
em todos os seus projetos. Além disso, novos blocos de enchimento personalizados
serão salvos no projeto em que são utilizados. Desta maneira, caso você abra o projeto
em uma versão do Eberick que não conta com o bloco, ele será importado automati-
camente.

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O Eberick permite que sejam criados formatos de blocos, ou então blocos

com materiais diferentes dos já cadastrados. No contexto do curso, iremos ape-

nas cadastrar uma nova dimensão de bloco, mas você pode encontrar o procedi-

mento para criar um novo tipo de bloco em Como cadastrar um novo tipo de

bloco. Assim:

• Em Tipo de blocos, selecione a opção Pré-moldada – EPS unidire-

cional. Este é o tipo de laje e blocos que serão utilizados no projeto.


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Ao cadastrar um bloco, é importante atentar ao tipo de laje selecionado no cadastro.


Ele deve ser o mesmo que será utilizado no projeto. Caso contrário, o bloco não será
exibido na lista de blocos disponíveis para o tipo de laje em questão.

• Clique no botão Adicionar + que está abaixo da Lista de blocos. O

programa abrirá uma janela com as informações de um bloco gené-

rico já preenchidas;

Nesta janela, será necessário informar algumas características do bloco.

Em Dimensões, você poderá definir o formato do bloco. As indicações hb, cc, be,

etc, podem variar a depender do tipo de bloco, de modo que para identificar qual

dimensão do bloco representam, você deve utilizar a figura disponível na janela

anterior.

A opção Usar meia forma define se será possível utilizar apenas meio

bloco em regiões próximas aos apoios da laje. Como os blocos são posicionados

sequencialmente, é possível que algumas regiões da laje não comportem um

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bloco inteiro, de modo que a meia forma é uma opção para preenchê-las de ma-

neira mais satisfatória, sem necessidade de recorrer a uma região maciça.


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FIGURA 6.3 – JANELA BLOCO DE ENCHIMENTO

Em agrupamento, você pode definir se mais de um bloco será “empilhado”

para formar um grupo de blocos na região. Cada uma das configurações, nx, ny

e nh representam o agrupamento em uma direção do bloco (largura, compri-

mento e altura, respectivamente). O agrupamento é mais bem ilustrado na figura

seguinte.

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FIGURA 6.3 – AGRUPAMENTO DE BLOCOS

Por fim, em Custo, você poderá definir o custo de cada bloco de enchi-

mento, bem como o custo da execução, para posteriormente montar o relatório

de custos da edificação. Iremos alterar apenas as dimensões do bloco para ca-

dastrar um bloco de altura x largura x comprimento igual a 10 x 40 x 50, ou, na

notação do programa, B10/40/50:

• Em hb, defina 10cm. Em be, defina 40cm. Em ce, defina 50cm. Per-

ceba que alterando as dimensões do bloco, seu nome já é alterado

para considerar os novos valores.

• Confirme ambas as janelas em Ok.

As demais dimensões do bloco não foram alteradas por não haver necessi-

dade neste caso. Elas estão relacionadas com as dimensões do “recorte” do bloco

de enchimento, de modo que normalmente não serão editadas. Conforme co-

mentado anteriormente, caso necessário, você pode utilizar a figura de referên-

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cia mostrada na janela de cadastro (e copiada a seguir) para identificar quais di-

mensões devem ser alteradas de acordo com o catálogo do fabricante dos blo-

cos.
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FIGURA 6.4 – DIMENSÕES DOS BLOCOS

Havendo cadastrado o bloco de enchimento, podemos partir para o lança-

mento das lajes.

6.4 Lançamento das lajes internas

Para inserir uma laje no Eberick, é necessário que haja um contorno den-

tro do qual ela será definida. Esse contorno pode ser feito associando vigas e pi-

lares; e barras no caso de lajes em balanço. Como já temos o lançamento das vi-

gas realizado, iremos dar início ao lançamento pelas lajes internas e, em seguida,

faremos o lançamento das lajes em balanço. Para inserir uma laje no Eberick:

• Acesse a guia Lançamento – Laje ;

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O programa abrirá a janela Laje, onde é possível definir as propriedades

da laje que será inserida. Como padrão, o programa normalmente define o tipo

da laje como Maciça. Para que possamos inserir as lajes:

• Altere a opção Tipo para Pré-moldada;


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FIGURA 6.5 – AGRUPAMENTO DE BLOCOS

No grupo Cargas, será possível definir o carregamento da laje. Em Enchi-

mento, será definido qual o tipo e dimensão do bloco que será utilizado como

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enchimento para a laje. Em Seção, você definirá as dimensões da laje, como a

espessura da capa e a largura da nervura.

No caso da nossa laje, deveremos configurar as informações do bloco e

das dimensões da laje. Assim:

• Em Enchimento – Tipo, selecione EPS Unidirecional;

• Em Enchimento – Dimensão, selecione o bloco que foi recém ca-

dastrado (B10/40/50);
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Clicando no botão ... ao lado de Dimensão, a janela de cadastro será aberta para
consulta. Não será possível fazer alterações nos blocos por meio desta janela.

• Em ec, definiremos a espessura da capa de concreto sobre os blo-

cos de enchimento. Defina 5cm;

• Em enx iremos definir a largura da nervura da laje. Esta largura de-

pende da vigota que será utilizada, portanto é importante verificar

se a dimensão estabelecida está disponível junto ao fabricante. Para

este item, defina 12cm;

• Confirme a janela em Ok.

Perceba que o item Espessura não pode ser editado. Isso porque a espessura final da
laje será a soma da espessura da capa e da altura do bloco, sendo calculada automa-
ticamente pelo programa.

Para inserir a laje:

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• Clique em um ponto interno à região da sacada, definida pelas vigas

V9, V13, V11 e V16.

Caso o contorno da laje não tenha sido definido corretamente, isto é, haja regiões
abertas, com vigas ou pilares desconectados, o programa irá emitir a mensagem a
seguir. Neste caso, é necessário averiguar qual elemento não está corretamente conec-
tado e corrigir o lançamento de vigas e pilares para posteriormente inserir a laje.

A laje já deverá ser exibida e o lançamento deve ficar igual ao mostrado na

figura. Perceba ainda que o programa define uma seta que indica a direção em
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que foram posicionadas as vigotas. No caso da laje, ao longo do eixo Y.

FIGURA 6.6 – LANÇAMENTO DE LAJE NA SACADA

Para melhorar a visualização da laje, é possível habilitar a visualização de

vigotas e blocos de enchimento. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Desenho – Entrada

Gráfica;

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• Acesse a aba Lajes;

• Habilite o item Nervuras e selecione a opção Nervuras;

• Confirme em Ok.

Feito isso, a laje será exibida juntamente com as vigotas e blocos de enchi-

mento, como mostrado na figura.


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FIGURA 6.6 – LAJE COM NERVURAS

Com a primeira laje lançada, podemos seguir o mesmo procedimento para

as demais lajes do projeto. Por ora, não nos preocuparemos com a orientação

das vigotas, que será definida apenas após uma análise preliminar do comporta-

mento das lajes.

Ao inserir uma laje, a direção das vigotas sempre será definida de acordo com o menor
vão. De modo geral, isso costuma gerar esforços menores, mas há casos onde posici-
onar as vigotas ao longo da maior direção é estruturalmente mais interessante.

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FIGURA 6.7 – LANÇAMENTO DAS LAJES DO PAVIMENTO SUPERIOR


figura seguinte. A ordem de inserção é indiferente.
Insira as lajes clicando dentro das regiões do projeto indicadas na

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Conforme é possível perceber nesta figura, nem todas as lajes internas fo-

ram lançadas, sendo necessário ainda inserir as lajes de dois dos banheiros. Con-

forme contado anteriormente, há casos onde as lajes maciças são mais indicadas

na edificação.

• No caso do Banho master, a presença de uma banheira aumenta

muito o carregamento sobre a laje, fazendo com que a laje pré-mol-

dada não seja tão indicada. Além disso, a possibilidade de vazamen-


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tos por parte da banheira também incentiva o uso de lajes maciças;

• No caso do Banho 01, haverá uma série de furos na laje próximos

uns dos outros por conta da tubulação sanitária. Como os furos es-

tão muito próximos, encaixar as nervuras para que os furos coinci-

dam com as regiões de enchimento pode não ser possível. Assim,

adotar uma laje maciça fornece uma flexibilidade maior nesse sen-

tido.

Para ambos os casos, serão utilizadas lajes maciças. Assim:

• Acesse o comando Lançamento – Lajes – Laje;

• Em Tipo da laje, selecione a opção Maciça;

• Em Espessura, defina como 15cm;

• Confirme em Ok.

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Idealmente, não deve haver variação no tipo de laje utilizada no projeto, uma vez que
isso pode dificultar o processo construtivo. Neste caso, foram adotados dois tipos di-
ferentes, mas, para facilidade construtiva, a mesma espessura foi definida em ambas.

• Insira as lajes nas regiões remanescentes do Banho Master e Ba-

nho 01.

Uma vez feito isso, basta que lancemos as lajes de beiral para finalizar o

lançamento das lajes do pavimento Superior.


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6.5 Lançamento das lajes de sacada

Conforme comentado, lajes sempre precisam de algum contorno para que

sejam lançadas. Esse contorno é facilmente definido pelas vigas de apoio quando

se trata de lajes internas. Em lajes de beiral, contudo, normalmente não há vigas

no contorno externo da laje, de modo que não é possível lançar vigas para definir

o contorno da laje. Por conta disso, o programa dispõe de elementos de Barra.

Esses elementos não têm função estrutural, mas servem para definir o contorno

das lajes quando vigas não estão presentes.

Iremos começar o lançamento pelas sacadas posteriores, onde será neces-

sário definir o contorno externo do beiral. Assim:

• Acesse o comando Lançamento – Barras e nós – Adicionar barra

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• Na linha de comando será exibido Barra – Largura. Esta configura-

ção será utilizada posteriormente. Por ora, defina-a como 0cm e te-

cle Enter;

• A linha de comando exibirá Barra - Nó Inicial. Certifique-se que a

ferramenta Captura personalizada está habilitada e defina, como

nó inicial o canto superior esquerdo da sacada;

• A linha de comando exibirá Barra – Próximo nó. Estenda a barra

até o eixo da viga V1;


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• Confirme a inserção com Enter.

O lançamento deve ficar como mostrado na imagem.

FIGURA 6.7 – LANÇAMENTO DA BARRA LATERAL DA SACADA

Podemos agora finalizar o lançamento com as demais barras:

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• Caso o comando Adicionar barra não esteja ativo, ative-o em Lan-

çamento – Barras e nós – Adicionar barra. Em largura, atribua

0.0cm;

• A linha de comando exibirá Barra - Nó Inicial. Certifique-se que a

ferramenta Captura personalizada está habilitada e defina, como

nó inicial o canto superior esquerdo da sacada;

• A linha de comando exibirá Barra – Próximo nó. Selecione o canto

superior direito da sacada.


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• A linha de comando exibirá Barra – Próximo nó. Estenda a barra

até o eixo da viga V1;

• Confirme a inserção com Enter;

Feito isso, o contorno já terá sido definido, de modo que podemos inserir a

laje. Para isso:

• Acesse o comando Lançamento – Lajes – Laje;

• Defina a laje como Pré-moldada, com bloco de enchimento de EPS

B10/40/50, espessura de capa ec de 5cm e largura de nervuras enx

de 12cm;

• Insira a laje no contorno definido. O lançamento deve ficar como

mostrado.

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FIGURA 6.7 – LANÇAMENTO DA SACADA POSTERIOR

A partir deste momento, basta apenas lançar a laje do mezanino. Apesar


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de a laje não ser externa, sua borda livre também não possui vigas, sendo neces-

sário inserir as barras para definir seu contorno. Utilizando os mesmos procedi-

mentos de antes, faça o lançamento do contorno de barras e, em seguida da laje.

As características da laje da escada serão as mesmas da laje da sacada:

FIGURA 6.7 – LANÇAMENTO LAJE DO MEZANINO

Por fim:

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• Renumere apenas as lajes do pavimento por meio do comando

Operações – Outros – Renumerar.

Uma vez finalizado o lançamento da laje do mezanino, finalizamos o lançamento

das lajes do pavimento Superior. Nas próximas aulas, iremos prosseguir ao lan-

çamento da Cobertura juntamente com a Caixa d’Água.


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Capítulo 7. Lançando a Cobertura

Objetivo: terminar o lançamento do pavimento Cobertura e, em seguida, a torre da


Caixa d’Água.

Com o pavimento Superior lançado, o lançamento da Cobertura poderá

ser feito rapidamente, visto que o lançamento de ambos é bastante similar. As-

sim, para realizar esse lançamento, o croqui do pavimento Superior será copiado
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completamente para Cobertura e as alterações necessárias serão realizadas

para adequar o lançamento à arquitetura deste pavimento.

Para copiar o croqui do Superior à Cobertura:

• Na árvore de projeto, clique com o botão direito sobre o Croqui do

pavimento Cobertura;

• Selecione a opção Copiar croqui;

FIGURA 7.1 – JANELA COPIAR CROQUI

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Na janela que se abre, será possível definir algumas opções para a cópia

do croqui. Em Origem, será definido o pavimento que serve como referência

para a cópia, enquanto Destino se refere aos pavimentos que receberão o lança-

mento. Em Copiar, é possível definir quais elementos serão copiados para o pa-

vimento superior e se os Elementos gráficos, isto é, linhas desenhadas no cro-

qui, também serão copiados. A opção Manter dados dos pilares será utilizada

quando já houver pilares lançados no pavimento de destino e você deseja que

esses pilares se mantenham com as mesmas propriedades, ignorando a cópia


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dos pilares correspondentes no pavimento de origem.

• Em Destino, selecione o pavimento Cobertura;

• Em Copiar, selecione Toda a estrutura;

• As opções Elementos gráficos e Manter dados dos pilares deve-

rão ser mantidas desmarcadas;

• Confirme a cópia em Ok e abra o pavimento Cobertura.

Você poderá perceber que a arquitetura foi copiada exatamente ao pavi-

mento Cobertura. Para que possamos analisar as diferenças, é necessário con-

frontar o lançamento com a arquitetura. Caso ela não esteja sendo exibida, lem-

bre-se de habilitá-la na guia Desenho – Referências.

Analisando a sobreposição dos elementos, podemos encontrar algumas

inconsistências, que serão tratadas caso a caso.

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FIGURA 7.1 – SOBREPOSIÇÃO DA ARQUITETURA

7.1 Corrigindo os pilares

Conforme exposto anteriormente, nem o pilar P5, nem o pilar P6, devem

se estender até a Cobertura. Da mesma maneira, algumas vigas que se conec-

tam neles eram referentes ao pavimento inferior e não devem ser lançadas na

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Cobertura. Isso fica mais evidente ao sobrepor o lançamento com a arquitetura

do pavimento Superior.
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FIGURA 7.2 – SOBREPOSIÇÃO DA ARQUITETURA COM O SUPERIOR

Perceba que as vigas V4, V5 e V21, por exemplo, não possuem nenhuma

parede sob elas, de modo que ficariam evidentes nos cômodos da casa. Para cor-

rigir esses pontos, você deve seguir os passos:

• Apague as lajes L3 e L9. Então, apague a viga V5 e o pilar P6

• Reinsira na região uma laje maciça de 15cm. A laje será maciça pois essa é

a região da caixa d’água.

O lançamento deve ficar como exibido na figura:

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FIGURA 7.3 – ARQUITETURA CORRIGIDA

Feito isso, podemos corrigir a região do pilar P5. Para isso:

• Apague as lajes e vigas internas à região da Sacada, Closet 1, Banho 1 ,

Suíte 1 e Corredor. Em paralelo, apague o pilar P5.

• Feito isso, insira uma laje, desta vez pré-moldada, com as mesmas ca-

racterísticas das demais na região

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O lançamento deve ser equivalente ao mostrado


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FIGURA 7.4 – LANÇAMENTO FINAL

7.2 Corrigindo o beiral

Para corrigir o lançamento do beiral, também será necessário apagar alguns

dos elementos. É possível perceber que os pilares do banheiro frontal não se-

guem até a cobertura, uma vez que o banheiro só está presente no térreo. As-

sim:

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• Apague a laje L18

• Apague o trecho da viga V9 entre os pilares P15 e P16

• Apague o trecho da viga V10 à esquerda do pilar P17

• Apague a viga V12

• Apague o trecho da viga V16 abaixo da viga V11

• Apague a viga V17;

• Apague os pilares P16 e P19.


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O lançamento deve ficar como mostrado:

FIGURA 7.5 – ELEMENTOS APAGADOS

Tendo apagado os elementos excedentes, podemos agora lançar o con-

torno do beiral. Para isso:

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• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V11 até a extre-

midade oposta da edificação. Você pode utilizar a ferramenta Ponto no

quadrante (deslocamento: 9,9) para definir o ponto Próximo nó da viga;

• Lance uma nova viga de 14x40 partindo da extremidade livre da viga V11

até a viga V8.

O lançamento deve ficar como mostrado:


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FIGURA 7.6 – CONTORNO DO BEIRAL

Por ora, o beiral ainda não se encontra devidamente apoiado, de modo

que devemos prever vigas que possibilitem esse apoio. Para isso:

162
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• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V10 até o

eixo da viga V23, que contorna o beiral;

• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V21 até o

eixo da viga V11, que contorna o beiral;

• Lance uma nova viga de seção 14x40, cujo nó inicial e a viga V11 e nó

final, a viga V8, de modo que passe pelo pilar P17;

Feito isso, o beiral já estará mais bem apoiado, de modo que podemos in-
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serir as lajes. Para que isso seja possível:

• Apague a laje L16 juntamente com suas barras de contorno;

• Insira as lajes pré-moldadas nas regiões internas à edificação.

O lançamento final deve ficar como mostrado na figura a seguir e já pode

ser considerado finalizado por ora. Para ordenar novamente os elementos:

• Renumere apenas as vigas e lajes do projeto;

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FIGURA 7.7 – LANÇAMENTO FINALIZADO

7.3 Lançamento do Teto reservatório

Para fazer o lançamento do pavimento Teto reservatório, iremos nos va-

ler novamente das ferramentas de cópia do programa. Assim:

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Pilares – Copiar pilares para

outros pavimentos, copie os pilares P1, P2, P7 e P8 para o pavimento

Teto reservatório.

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Vigas – Copiar para outros pa-

vimentos, copie:

o os trechos da viga V1 entre o pilar P1 e a viga V11;

o os trechos da viga V9 entre os pilares P1 e P7

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o e a viga V11 para a o pavimento Teto reservatório.

• Acesse o pavimento Teto reservatório e renumere apenas as vigas do

projeto.

Ao abrir o croqui do pavimento, será fácil perceber que o lançamento já

está quase finalizado, sendo necessário apenas lançar a viga da parte inferior do

reservatório. Vale lembrar que pode ser necessário habilitar a arquitetura do mo-

delo na guia Desenho.


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FIGURA 7.8 – LANÇAMENTO DO PAVIMENTO TETO RESERVATÓRIO

Para finalizar o lançamento:

165
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• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V9_1 até

o eixo da parede inferior;

• Utilizando a ferramenta Adicionar trechos, estenda a viga V11_1

até o eixo da parede inferior;

• Insira uma nova viga de seção 14x40 começando e terminando nas

extremidades livres das vigas V9_1 e V11_1, respectivamente;

• Insira uma laje pré-moldada de mesmas características no contorno;

• Renumere apenas as Vigas do pavimento.


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O lançamento final deve ser equivalente ao mostrado:

FIGURA 7.9 – LANÇAMENTO FINALIZADO DO PAVIMENTO TETO RESERVATÓRIO

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Feito isso, o lançamento dos pavimentos superiores estará concluído. É

possível visualizar novamente o lançamento da estrutura acessando o pórtico

3D, o qual está reproduzido abaixo. Caso o seu pórtico não esteja atualizado,

lembre-se de clicar no botão 3D – Atualizar .


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FIGURA 7.10 – PÓRTICO 3D DA ESTRUTURA.

Na próxima aula, finalizaremos o lançamento preliminar com a inserção da

escada no modelo estrutural.

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Capítulo 8. Lançando a escada

Objetivo: realizar o lançamento da escada que conecta o pavimento Superior ao Co-


bertura.

Agora que praticamente todo o lançamento estrutural foi realizado, deve-

mos lançar as escadas. De modo geral, é interessante que as escadas sejam lan-

çadas em uma fase final da concepção; já que são elementos inclinados, eventu-
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ais alterações nos pavimentos em que estiverem presentes podem prejudicar

seu lançamento.

Para inserir uma escada, é importante entendermos, em um primeiro mo-

mento, qual a sua geometria: qual o piso e espelho dos degraus, onde se apoia

no pavimento superior e inferior e se possui patamares intermediários.

Por meio do modelo 3D da arquitetura, já conseguimos ter uma ideia de

como é constituída a escada, a qual segue reproduzida na figura. É possível per-

ceber que a escada é composta por três elementos; dois lances e um patamar. O

Eberick permite o lançamento de tipos e formatos diferentes de escada, sendo

que o procedimento de lançamento dependerá de cada escada. Além disso, o

programa permite que você lance escadas sem patamar, bem como com um

(como é o caso da escada do projeto), ou mais patamares (escadas em U ou O,

por exemplo).

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Iremos começar o lançamento pelo patamar da escada, para o qual será

necessário inserir um nível intermediário.


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FIGURA 8.1 – REPRESENTAÇÃO DA ESCADA.

8.1 Inserindo o nível intermediário

Iremos começar o lançamento pelo patamar da escada, para o qual será

necessário inserir um nível intermediário. Até o momento, a posição vertical de

elementos no projeto foi definida apenas por meio da altura dos pavimentos,

isto é, vigas e lajes lançadas no pavimento Superior serão posicionadas na altura

deste pavimento. Em alguns casos, contudo, não é interessante criar um pavi-

mento para realizar certos lançamentos, sendo que podemos lançar mão de Ní-

veis intermediários. Um nível intermediário permite que você defina um nível

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entre dois pavimentos do projeto, onde será possível realizar a inserção de ele-

mentos posicionados nessa mesma altura.

As três principais diferenças entre níveis intermediários e pavimentos prin-

cipais do projeto são listadas a seguir:

• Pavimentos dividem o detalhamento de uma prumada de pilares,

enquanto níveis intermediários manterão o lance que passa por eles

contínuo
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• Lajes lançadas em pavimentos diferentes serão representadas em

detalhamentos diferentes. Lajes lançadas em um determinado nível

intermediário serão detalhadas juntamente com o detalhamento de

lajes do pavimento ao qual o nível intermediário pertence.

• Não é possível nascer ou alterar a seção de pilares em níveis inter-

mediários – isso deve ser feito apenas em pavimentos principais

Essas duas características fazem com que este tipo de elemento seja ideal

para realizar lançamentos pontuais no projeto, como é o caso do patamar da es-

cada. Para que possamos inserir o pavimento intermediário, é necessário saber

de antemão qual a sua altura em relação ao pavimento inferior, visto que é ela

que definirá como o nível será posicionado em relação à estrutura. Essa informa-

ção pode ser obtida por meio do corte arquitetônico do projeto. Neste caso, o ní-

vel do patamar estará a 157.5cm em relação ao pavimento Térreo, o que nos

permite inserir o nível:

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• Em Edificação, clique com o botão direito do mouse no nome do

pavimento Superior;

• Selecione a opção Inserir nível intermediário;

Na janela que se abre, será possível definir a Altura do nível intermediário

e se desejamos copiar somente os pilares para o nível, ou os pilares e as vigas.

Para que a continuidade dos pilares seja mantida sempre é necessário copiar ao

menos os pilares.
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FIGURA 8.2 – INSERÇÃO DO NÍVEL INTERMEDIÁRIO.

O nível intermediário deve sempre ser inserido no pavimento imediatamente superior


a ele, sendo que sua altura será sempre contabilizada em relação ao pavimento ime-
diatamente inferior.

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• Em Altura, defina 142.5cm;

• Em Copiar, defina Pilares, já que não desejamos que as vigas se re-

pitam neste nível.

Uma mensagem será exibida indicando que há pilares nascendo no pavi-

mento Superior, sendo que devemos decidir se devem ou não ser copiados. A

mensagem trata do pilar P20, da transição. Como o pilar deve ser exibido apenas
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do pavimento Superior para cima:

FIGURA 8.3 – PILARES NASCENDO NO PAVIMENTO

• Clique em Não.

Feito isso, o nível intermediário já terá sido lançado, sendo exibido em Edi-

ficação, dentro do pavimento Superior.

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FIGURA 8.4 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO EM EDIFICAÇÃO

8.2 Inserindo o patamar


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Para acessar o nível intermediário:

• Clique duas vezes sobre Croqui (altura 142.5).

Você poderá perceber que apenas os pilares do pavimento foram copia-

dos. Dessa maneira, para inserir o patamar da escada, será necessário lançar o

seu contorno, da mesma maneira que é feito para lajes:

• Habilite a arquitetura do pavimento Térreo na guia Desenho – Re-

ferências;

• Lance uma viga de seção 14x40cm do centro do pilar P9 se esten-

dendo na horizontal até a extremidade do patamar (você pode utili-

zar a ferramenta de captura Ponto na intersecção);

• Lance uma viga de seção 14x40cm do centro do pilar P9 se esten-

dendo na vertical até a extremidade do patamar.

O lançamento deve estar como mostrado:

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FIGURA 8.5 – LANÇAMENTO DAS VIGAS DA ESCADA

Para finalizar o contorno:

• Insira duas barras de largura 0.0cm conectando as extremidades

das vigas V23 e V24 de modo a fechar o contorno do patamar.

O lançamento deve ficar como mostrado (sem a arquitetura):

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FIGURA 8.6 – LANÇAMENTO DO CONTORNO DO PATAMAR

Havendo definido o contorno do patamar, podemos inseri-lo por meio do

comando Lançamento - Escadas - Adicionar patamar de escada botão .

Na janela que se abre, serão definidas as propriedades do patamar, sendo que

elas serão muito similares às que vimos no lançamento de lajes.

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FIGURA 8.6 – JANELA PATAMAR DE ESCADA

É importante notar, contudo, o item Escada. Este item define a qual es-

cada pertence um determinado elemento de escada. Como o programa gera o

detalhamento das escadas agrupado (lances + patamares), é importante que ele-

mentos de uma mesma escada tenham a mesma indicação em Escada. Da

mesma maneira, é importante que elementos de um mesmo pavimento que per-

tençam a escadas diferentes apresentem indicações diferentes. Este item será

utilizado apenas quando houver mais de uma escada por pavimento, de modo

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que não precisaremos nos preocupar com ele para este projeto. Para lançar o

patamar:

• Clique no botão Adicionar + em Escada para que uma nova escada

seja criada.

• Na janela que se abre, defina o nome da escada como E1 e clique

em Ok;

• Defina a espessura da Seção em 15cm


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• Confirme a janela em Ok;

• A linha de comando exibirá Patamar de escada – Ponto no inte-

rior. Clique no interior do contorno recém-lançado.

8.3 Como inserir um lance de escada

Feito isso, deveremos inserir os lances. Os lances de escada podem ser in-

seridos por meio do comando Lançamento - Escadas - Lance (botão ). É im-

portante destacar que os lances devem ser inseridos sempre do pavimento de

topo do lance para o pavimento de base. Com base no projeto, por exemplo, um

dos lances será inserido do pavimento Superior para o Nível intermediário, e o

outro, do Nível intermediário para o Térreo.

Ao habilitar a ferramenta Adicionar lance de escada, é necessário infor-

mar quatro linhas que delimitarão a geometria do lance. A primeira linha cor-

responde ao apoio do topo da escada. Normalmente é selecionado o eixo de

uma viga de apoio, ou uma barra de patamar. A segunda e terceira linhas são as

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linhas que determinarão a largura da escada. O Eberick permite que o usuário

selecione barras inclinadas, ou as próprias linhas da arquitetura. A quarta linha:

corresponde ao apoio na base da escada. Normalmente é selecionado o eixo de

uma viga de apoio, ou uma barra de patamar. Iremos começar o lançamento

pelo lance superior:

8.4 Inserindo o lance superior

Conforme comentado anteriormente, o lance de escada deve sempre ser


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inserido do nível superior ao nível inferior. Assim:

• Acesse o pavimento Superior

• Acesse o comando Lançamento – Escadas – Lance;

Na janela que se abre, algumas propriedades serão definidas. Em Escada,

assim como para o patamar, será definida a escada à qual pertence o lance. Em

Seção, será possível definir a Espessura da escada, além do Piso (comprimento)

e Espelho (altura) dos degraus. Em tempo, a opção Primeira face irá definir uma

folga entre o ponto de apoio da escada e o início do primeiro degrau, de modo

que é possível deslocar o início da escada, caso haja necessidade. Para ini-

ciar o lançamento:

• Certifique-se que a opção E1 está selecionada em Escada;

• Em Espessura, defina 15cm;

• Em Piso, defina 30cm;

• Em Espelho, defina 17.5cm;

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• A Primeira face deverá ser mantida como 0cm.

As dimensões dos degraus da escada, bem como a primeira face, deverão ser defini-
das de acordo com a arquitetura. Também é importante que as dimensões definidas
na arquitetura estejam de acordo com a geometria lançada para garantir que a es-
cada será gerada de maneira correta;

• Confirme em Ok;
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FIGURA 8.8 – JANELA LANCE DA ESCADA

• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a primeira li-

nha (apoio). Clique sobre a barra vertical do contorno da laje L16;

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• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a segunda linha

(lateral). Selecione o eixo da viga V8;

• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a terceira linha

(lateral). Clique sobre a barra horizontal do contorno da laje L16.

Feito isso, o programa irá abrir a janela Barra, onde será necessário definir

a largura das barras laterais, além do nível inferior da escada.


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FIGURA 8.9 – JANELA BARRA

A largura da barra é a mesma solicitada ao inserir barras no contorno de

lajes de bordo livre. Anteriormente, ela havia sido configurada como 0.0cm, mas

agora deveremos definir um valor para ela. Esta configuração permite que você

defina um recuo lateral para a escada equivalente a largura da barra. Isto é inte-

ressante quando a escada tiver sido lançada pelo eixo das vigas, como no caso

da V8, e não por sua face. Como não desejamos que a escada se sobreponha à

viga V8, podemos definir um valor de largura da barra para descontar essa re-

gião lateral. Desta maneira:

• Defina 14cm (base da viga V8) em Largura;

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• Em Nível inferior, selecione Intermediário (altura 142.5cm);

• Confirme em Ok.

Agora o croqui do Nível intermediário será exibido para que a quarta li-

nha, correspondente ao apoio inferior, seja inserida. Assim:

• A linha de comando exibirá Lance de escada – Defina o ponto. Se-

lecione a barra vertical no contorno do patamar.


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Feito isso, a janela Ajustar degraus será aberta. Por meio dela, é possível

visualizar o corte longitudinal do lance inserido, de modo que você poderá confe-

rir se o lançamento está de acordo com o estabelecido na arquitetura. Nela, será

possível redefinir as dimensões dos degraus e da primeira face, além de ser pos-

sível ajustar os degraus automaticamente por meio do botão Ajustar. O botão

Ajustar irá fixar a dimensão do degrau definida em Fixar e adequar a outra di-

mensão em função da inclinação da escada. O valor corrigido da dimensão será

sempre um múltiplo do valor definido em Múltiplo.

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FIGURA 8.9 – JANELA AJUSTAR DEGRAUS

De antemão, podemos ver que a escada está recuada em relação ao ne-

cessário, de modo que ela deve ser deslocada um degrau para que seu lança-

mento seja corrigido. Assim:

• Em primeira face, defina o valor de 23cm. Ao fazer isso, perceba que

a escada foi deslocada para que seu apoio inferior coincidisse com o

patamar da escada

• Confirme em Ok.

Feito isso, o lance superior da escada está praticamente lançado, de modo

que já podemos vê-lo no croqui:

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FIGURA 8.10 – LANCE SUPERIOR DA ESCADA

Note que a escada se apoia diretamente sobre a laje L16. Essa não é uma situação
adequada, uma vez que a escada se apoiará em cima de vigotas pré-moldadas, que
não fornecem estabilidade ao elemento. O ideal é que o lance de escada seja apoiado
diretamente sobre uma viga ou, ao menos, uma laje maciça. Este lançamento será,
portanto, adereçado futuramente.

Ainda devemos fazer um último ajuste no lance, que corresponde a largura

das barras inclinadas. Anteriormente havíamos definido a largura da barra como

14cm por conta da viga V8. Contudo, essa largura é atribuída tanto para a barra

que está sob a viga V8 quanto para a barra na extremidade livre. Como nessa se-

gunda barra não há sobreposição de elementos, não devemos descontar nada

da largura da escada neste ponto. Para corrigir isso:

• Dê um duplo clique na barra inclinada da extremidade livre do lance;

• Na janela que se abre, altere o valor de largura para 0cm;

• Confirme em Ok.

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FIGURA 8.11 – JANELA BARRA

Feito isso, a inserção do lance superior estará finalizado. Passaremos en-

tão à inserção do lance inferior.

8.5 Inserindo o lance inferior

Para inserir o lance inferior, deveremos em um primeiro momento, inserir

uma viga de apoio no pavimento Térreo, já que até o momento não há como

apoiá-la na extremidade inferior. Para fazer isso:

• Acesse o pavimento Térreo

• Lance uma viga de seção 14x40 do eixo da viga V11 até a extremi-

dade da escada, passando pelo alinhamento do primeiro degrau.

O lançamento deve ficar conforme mostrado:

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FIGURA 8.12 – VIGA DE APOIO INFERIOR

Podemos agora finalizar o lançamento da escada no Nível intermediário.

Para isso:

• Acesse o croqui do Nível intermediário;

• Acesse o comando Lançamento – Escadas – Lance;

• Certifique-se que a opção E1 está selecionada em Escada;

• Em Espessura, defina 15cm;

• Em Piso, defina 30cm;

• Em Espelho, defina 17.5cm;

• A Primeira face deverá ser mantida como 0cm;

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• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a pri-

meira linha (apoio). Clique sobre a barra horizontal do contorno do

patamar;

• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a se-

gunda linha (lateral). Selecione o eixo da viga V24;

• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione a terceira

linha (lateral). Clique sobre a barra vertical do contorno do pata-

mar.
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• Na janela Barra, atribua a largura como 14cm e o nível inferior

como Térreo. Confirme em Ok;

• A linha de comando exibirá Lance da escada – Selecione um

ponto. Clique sobre o eixo da viga V17.

Ao selecionar uma viga de apoio para a escada, deve-se selecionar sempre o seu eixo.
Isso garante que a escada seja apoiada corretamente sobre a viga.

Como é possível perceber, não serão necessários ajustes na janela Ajustar

degraus. Assim:

• Clique em Ok para confirmar o lançamento.

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tar como mostrado:


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FIGURA 8.13 – AJUSTAR DEGRAUS

FIGURA 8.14 – LANÇAMENTO DE ESCADA FINALIZADO


Feito isso, o lançamento da escada estará finalizado, de modo que deve es-

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8.6 Gerando os cortes da escada

Para visualizar melhor o lançamento da escada, iremos gerar um corte da

estrutura com o modelo arquitetônico:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Acesse a guia Operações – Corte e Fôrma – Corte .

Na janela que se abre, será possível definir algumas informações sobre o


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corte que será inserido. Em Dados do corte, será possível definir o nome do

corte por meio de Indicação e sua escala de desenho, por meio de Escala. Em

Representação, será possível definir se algum modelo importado será represen-

tado no corte juntamente com a estrutura. Em Projeção, é possível definir quais

os pavimentos que serão incluídos no corte.

FIGURA 8.15 – JANELA CORTE

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Para gerar o corte:

• Habilite a opção Gerar corte planificado;

• Clique em Modelos;

• Na janela que se abre, selecione o modelo ARQ-IFC e confirme em

Ok;

• De volta na janela Corte, selecione a opção sobre todos os pavi-

mentos do projeto, em Projeção.


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• Confirme em Ok.

Para inserir o corte na planta, será necessário definir um ponto inicial e fi-

nal que irão representar o comprimento do corte. Além disso, será necessário

definir um terceiro ponto que irá determinar a profundidade do campo de visão

do corte, isto é, quais elementos serão representados em vista no corte. Assim:

• A linha de comando exibirá Corte – Ponto Inicial. Clique em um

ponto abaixo do pilar P19;

• A linha de comando exibirá Corte – Ponto final. Clique em um

ponto acima do pilar P3, de modo que a linha de corte permaneça

vertical;

• A linha de comando exibirá Corte – Ponto limite. Clique em um

ponto à esquerda da edificação;

• Confirme o lançamento com Enter,

O corte deve ter sido lançado como mostrado:

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FIGURA 8.16 – CORTE REPRESENTADO NO CROQUI

Perceba que o corte é representado com duas linhas diferentes: a linha

dupla indica o alinhamento onde está posicionado o corte, enquanto a linha pon-

tilhada delimita seu campo de visão. Perceba ainda que o corte foi inserido de

modo a interseccionar a escada, que é o elemento que iremos analisar.

O corte sempre será representado apenas no croqui em que foi lançado, mesmo que
abranja vários pavimentos.

Para abrir o corte:

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• Em Edificação, expanda a pasta Cortes e dê um duplo clique no

Corte A-A;
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FIGURA 8.17 – CORTES NA JANELA EDIFICAÇÃO

Abrindo o corte, já será possível visualizar o lançamento do nível inferior

da escada. Para finalizar a aula:

• Lance um segundo corte no pavimento Térreo de modo a mostrar o

lance superior da escada, juntamente ao modelo da arquitetura. Os

passos realizados serão os mesmos do corte anterior, com exceção

do posicionamento do corte, que deverá ser feito na horizontal.

Feito isso, finalizamos o lançamento da escada. Na próxima aula, iremos

partir para o lançamento das cargas de utilização nas lajes do projeto.

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FIGURA 8.17 – CORTES A-A

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FIGURA 8.18 – CORTES B-B

Capítulo 9. Lançando o carregamento de lajes

Objetivo: cadastrar cargas típicas a serem aplicadas no projeto. Aplicar os carrega-


mentos sobre as lajes.

O comportamento de uma estrutura não é definido apenas pelo posiciona-


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mento dos seus pilares, mas também pela maneira como os carregamentos es-

tão distribuídos em sua superfície. Desta maneira, para que o modelo inserido

no Eberick seja representativo da estrutura que será construída, é bastante im-

portante que os carregamentos sejam atribuídos de maneira correta. Isso deve

ser observado de duas maneiras distintas no projeto: os valores definidos para

as cargas devem estar de acordo com o tipo de utilização do ambiente e o proce-

dimento de inserção da carga deve respeitar suas características físicas.

Para inserir as cargas no Eberick, é possível fazer isso diretamente na ja-

nela de lançamento do elemento, ou então utilizar o conceito de Cargas Típicas.

Cargas Típicas são carregamentos que são utilizados de maneira recorrente em

um projeto. Carregamentos como o peso do revestimento do piso, o peso das

paredes e a circulação de pessoas no corredor são comuns em um projeto e nor-

malmente serão utilizados em vários locais diferentes. Para que não seja neces-

sário inseri-los manualmente em cada elemento, o Eberick permite que você ca-

dastre essas cargas no projeto como uma Carga Típica.

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Isso permite que a carga seja aplicada selecionando-a de uma lista, o que

facilita o processo de aplicação das cargas. Da mesma maneira, caso seja neces-

sário fazer alguma alteração nos valores de carregamento, será possível fazê-la

diretamente no cadastro de cargas, o que significa que as alterações serão apli-

cadas automaticamente em todos os elementos que possuam essa carga típica.

Para iniciar o lançamento das cargas, de antemão iremos, portanto, cadas-

trar algumas cargas típicas que serão utilizadas no projeto.


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9.1 Criando uma carga típica

O cadastro de Cargas Típicas é uma configuração de sistema, o que signi-

fica que ficará salva diretamente em seu computador, estando acessível para to-

dos os seus projetos. Para acessá-lo:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Sistema – Cargas típi-

cas;

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FIGURA 9.1– JANELA CARGAS TÍPICAS

Na janela Cargas típicas, será possível definir carregamentos padrão para

diferentes elementos estruturais, como Lajes, Patamares e lances de escada,

Rampas e Paredes. Cada aba da janela é, portanto, referente a um elemento di-

ferente, de modo que as cargas deverão ser cadastradas de maneira a levar isso

em consideração.

O programa conta com uma série de cargas já cadastradas, que poderão ser utilizadas
como padrão para o projeto da estrutura. De todo modo, sempre é interessante que
os valores sejam alterados tendo a edificação projetada em mente, uma vez que tanto
suas características de utilização quanto de revestimento.

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Em Ambiente serão listadas as cargas cadastradas para cada tipo de ele-

mento. Em Dados, será possível definir o nome do carregamento. Em Cargas,

você poderá definir a carga Acidental de utilização, que poderá ser definida com

base na norma NBR6120, e poderá visualizar o valor da carga de Revestimento.

Em Revestimento, será possível definir quais materiais, e em qual proporção,

compõem o revestimento do elemento estrutural. No caso das lajes, por exem-

plo, você poderá definir informações como a espessura e peso específico do con-

trapiso, ou de um eventual forro suspenso. O valor final da carga de Revesti-


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mento, em Cargas, será então calculado com base nas informações inseridas em

Revestimento.

Caso seja necessário mudar o revestimento utilizado em toda a edificação, bastaria,


por exemplo, alterar os valores definidos nesta janela. Todas as lajes que utilizarem a
carga típica em questão receberiam as alterações automaticamente.

Iremos cadastrar a primeira carga do nosso projeto. Para isso, precisamos

de duas informações: em um primeiro momento, será necessário definir a carga

acidental de utilização, o que pode ser feito com base na NBR6120; e, em se-

guida, qual a composição da seção da laje, o que permitirá definir o carrega-

mento de revestimento. A carga que iremos cadastrar agora será utilizada para

os dormitórios e sala:

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Analisando a tabela 2 da NBR6120, podemos consultar o item 1 para de-

terminar o valor do carregamento acidental em lajes residenciais. Este item in-

dica que regiões de sala, dormitórios, copa, cozinha e banheiro devem ter uma

carga de 150kgf/m² considerada em seu carregamento acidental.

No que diz respeito ao carregamento de revestimento, será necessário

avaliar a composição da laje. Essa composição deverá ser avaliada tendo o pro-

jeto arquitetônico em mente, de modo que regiões de forro, ou de impermeabili-


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zação sejam identificadas. O programa permite, inclusive, que a espessura de al-

gumas camadas diferentes seja considerada, como mostrado na figura. Caso al-

guma das camadas não apareça na seção da laje cadastrada, basta atribuir um

valor de zero para a espessura correspondente.

FIGURA 9.2– CAMADAS DE REVESTIMENTO

Para adicionar uma nova carga típica nas lajes:

• Clique no botão Adicionar +. Uma nova carga será criada;

• Em Nome, defina Curso – Dormitórios e sala;

• Em Acidental, defina 150kgf/m²;

• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

o Em Pavimento: 1cm;

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o Em Contrapiso: 5cm;

o Em Reboco: 1.5cm;

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm

• Os valores de Peso específico não serão alterados para o cadastro

de cargas;

Caso seja necessário utilizar um material diferente na composição das lajes, os valores
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de Peso específico podem ser alterados para levar em consideração a composição do


material. Neste caso, é necessário consultar o valor em documentos técnicos, além da
Tabela 1 da NBR6120.

Perceba que, ao alterar as espessuras das camadas, o valor do carrega-

mento de revestimento é alterado automaticamente. Feito isso, a carga já estará

cadastrada no projeto, sendo possível inseri-la nas lajes. Antes disso, contudo,

iremos cadastrar mais algumas cargas.

Para o carregamento das Sacadas:

• Clique no botão Adicionar +. Uma nova carga será criada;

• Em Nome, defina Curso – Sacadas;

• Em Acidental, defina 300kgf/m²;

• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

o Em Pavimento: 1cm;

o Em Contrapiso: 5cm;

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o Em Reboco: 1.5cm;

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm.

Para o carregamento das Áreas de circulação:

• Clique no botão Adicionar +. Uma nova carga será criada;

• Em Nome, defina Curso – Circulação;

• Em Acidental, defina 250kgf/m²;


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• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

o Em Pavimento: 1cm;

o Em Contrapiso: 5cm;

o Em Reboco: 1.5cm;

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm.

Para o carregamento das Áreas molhadas:

• Clique no botão Adicionar +. Uma nova carga será criada;

• Em Nome, defina Curso – Áreas molhadas;

• Em Acidental, defina 150kgf/m²;

• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

o Em Pavimento: 1.5cm;

o Em Contrapiso: 5cm;

o Em Impermeabilização: 0.5cm

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o Em Reboco: 0.5cm;

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm.

Para o carregamento da Cobertura:

• Clique no botão Adicionar +. Uma nova carga será criada;

• Em Nome, defina Curso – Cobertura;

• Em Acidental, defina 50kgf/m²;


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• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

o Em Pavimento: 1cm;

o Em Contrapiso: 3cm;

o Em Regularização: 3cm;

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm.

Havendo cadastrado as novas cargas, elas poderão ser inseridas nas lajes.

9.2 Inserindo e copiando cargas nas lajes da Cobertura

Iremos começar a inserção dos carregamentos pelo pavimento Cobertura.

Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Dê um clique duplo na laje L1;

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Na janela que se abre, iremos realizar alterações na seção Cargas. Perceba

que o programa permite que você defina os valores de carga Acidental e Reves-

timento diretamente na laje. Esse tipo de inserção é interessante para lança-

mentos pontuais, caso haja lajes com um carregamento pouco recorrente no

projeto. Para o caso das lajes da cobertura, que possuirão carregamento uni-

forme ao longo da área da edificação, é mais interessante que seja definido um

Grupo.
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FIGURA 9.3– JANELA CARGAS TÍPICAS

Em Grupo, será possível selecionar uma carga típica cadastrada no pro-

grama. Na janela corrente, grupo está definido como Nenhum, de modo que os

valores Acidental e Revestimento podem ser alterados diretamente na janela

de lançamento. Ao selecionar um grupo de cargas, estes dois campos serão de-

sabilitados e apenas exibirão os valores de carregamento do grupo selecionado.

Em Extra, será possível definir eventuais cargas adicionais específicas para a laje,

como carregamentos de caixa d’água, por exemplo. Por ora, iremos apenas defi-

nir o Grupo da laje L1:

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• Em Grupo, selecione Curso – Cobertura. Os valores de carrega-

mento serão alterados de acordo com o cadastro;

• Confirme em Ok.

Para definir o carregamento das demais lajes, é possível seguir o mesmo

procedimento, atribuindo um grupo de cargas para cada uma delas. Contudo,

isso é um pouco trabalhoso, de modo que pode ser interessante se vale da ferra-

menta Copiar dados. Essa ferramenta permite que propriedades definidas para
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um determinado elemento estrutural seja copiada para outros elementos do

mesmo tipo. Para isso:

• Acesse a guia Lançamento – Outros – Copiar dados ;

• Selecione a laje L1.

FIGURA 9.4– JANELA COPIAR DADOS (LAJE)

202
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A janela Copiar dados será aberta. Nela, você poderá definir quais as pro-

priedades que deseja copiar para outras lajes. Por ora, a única alteração que

queremos repassar para as demais lajes é o Grupo de carga definido. Assim:

• Marque a opção Grupo de carga na janela Copiar dados.

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione elementos ou <En-

ter para a lista>. Selecione todas as lajes do pavimento.

• A linha de comando exibirá Copiar elementos – Elementos destino. Con-


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firme com Enter.

Feito isso, o grupo de carga Curso – Cobertura será atribuído para todas

as lajes do pavimento, o que pode ser verificado com um duplo clique sobre

qualquer uma das lajes.

9.3 Inserindo o carregamento das demais lajes

Devemos agora inserir os demais carregamentos no projeto. Isso deve ser

feito seguindo o mesmo procedimento de antes: define-se o grupo de carrega-

mento para uma das lajes e, em seguida, essa alteração deve ser copiada para as

demais lajes do pavimento que possuem o mesmo carregamento.

No pavimento Teto reservatório:

• Curso – Cobertura: L1.

No pavimento Superior:

203
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• Curso – Sacadas: L1, L13, L17;

Curso – Dormitórios e salas: L2, L4, L5, L7, L8, L14, L15;

• Curso – Circulação: L10, L11, L12, L16;

• Curso – Áreas molhadas: L3, L6, L9;

• Curso – Cobertura: L18;

Com isso, inserimos o carregamento em todas as lajes do projeto. Neste

lançamento, você deve ter percebido que algumas das lajes pertencem a dois
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ambientes diferentes: quarto e banheiro por exemplo. Quando isso ocorre, não

há maneira de definir regiões separadas nas lajes, de modo que deve ser defi-

nido um carregamento a ser aplicado. De modo geral, pode ser interessante defi-

nir o carregamento mais robusto, de modo que a laje seja dimensionada a favor

da segurança. De todo modo, caso haja muita diferença entre os carregamentos

dos dois ambientes, uma carga adicional por área pode ser aplicada, o que será

explicado a seguir.

9.4 Lançamento de carga por área (caixa d’água)

Os carregamentos inseridos até o momento deviam ser considerados em

toda a região da laje. Todavia, há carregamentos onde é mais interessante consi-

derar as solicitações distribuídas em uma área definida dentro da laje. Esse é o

caso, por exemplo, de carregamentos de caixa d’água, onde o carregamento é

aplicado apenas onde o reservatório for posicionado. Para esses casos, o pro-

204
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grama dispõe da ferramenta Carga por área. Com ela, é possível definir uma re-

gião retangular onde será aplicada a carga, de modo que a solicitação será apli-

cada apenas no local definido.

Isso será feito, em um primeiro momento, no pavimento Cobertura, para

a caixa d’água. Para inserir o carregamento da caixa d’água, há algumas informa-

ções que deverão ser validadas com o projetista do projeto hidrossanitário,

como: o número de reservatórios, a posição dos reservatórios e o volume dos re-


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servatórios. Elas serão importantes para definir onde serão posicionadas as car-

gas por área e qual o seu valor. O valor da carga deverá ser determinado com

base no volume do reservatório e a área de sua base, sendo que o procedimento

detalhado é explicado no artigo Como lançar uma caixa d'água no Eberick.

Para obter o posicionamento da caixa d’água, iremos utilizar o modelo IFC

fornecido pelo projetista hidráulico. Para importá-lo:

• Na janela Edificação, clique com o botão direito sobre Modelos 3D;

• No menu, selecione a opção Vincular...

• Na janela que se abre, selecione o arquivo HID-PRJ-15-10, disponível

nos arquivos de apoio do curso, e confirme em Ok.

O modelo será importado no projeto. Para que tenhamos acesso aos dese-

nhos planificados, será necessário gerar os planos de corte do arquivo hidráulico,

conforme feito para a arquitetura. Assim:

205
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• Na janela Edificação, clique com o botão direito sobre o modelo

HID-IFC e selecione a opção Plano de corte;

• Na janela que se abre, confirme a criação dos planos em Ok. Não

será necessário alterar as alturas de corte.

Com os planos gerados, possuímos agora uma referência para o lança-

mento do carregamento por área. Assim:

• Acesse o pavimento Cobertura;


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• Acesse a guia Desenho – Referências e selecione o modelo HID-IFC

como referência para o projeto. O pavimento selecionado deve ser o

pavimento Cobertura.

Feito isso, o lançamento do modelo hidráulico será exibido, sendo possível

também identificar o posicionamento do reservatório na laje de cobertura, como

mostrado na figura. Com essas informações em mãos:

• Acesse a guia Modelo – Cargas – Por área;

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FIGURA 9.5 – RESERVATÓRIO NA LAJE DE COBERTURA

Na janela que se abre, será possível definir algumas características do car-

regamento inserido. Em Cargas, será possível definir o tipo de carga que será in-

serido, além do valor do carregamento. Em Lançar, se a carga será inserida em

uma área delimitada, por meio da opção definindo uma área, ou na laje inteira,

por meio da opção selecionando lajes.

207
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FIGURA 9.4– JANELA COPIAR DADOS (LAJE)


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No caso do nosso projeto, o reservatório lançado será de 2000L¸ o que, de

acordo com sua área de base, resulta em uma carga por área de em torno de

720kgf/m². É importante destacar que este não é um cálculo extremamente pre-

ciso, uma vez que a área circular do reservatório é aproximado por uma área re-

tangular.

De modo geral, uma vez calculado o valor de carga por área do reservatório, é interes-
sante que o valor adotado seja levemente maior do que o calculado. Além disso, a área
de inserção da carga deve ser sempre maior que a área de base do reservatório. Isso
confere ao projeto uma segurança adicional, no caso de pequenas variações da carga
ou do posicionamento do reservatório.

Logo:

• Selecione o tipo de carregamento como sendo Água;

• Atribua o valor do carregamento como 720kgf/m²;

• Em Lançar, escolha a opção definindo uma área.

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• Confirme em Ok.

Para lançar o carregamento por área, é necessário definir dois pontos. As-

sim:

O carregamento por área requer que você insira uma região retangular, o que só po-
derá ser feito caso a ferramenta Ortogonal estiver desabilitada.
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• A linha de comando exibirá Carga por área – Ponto inicial. Clique

em um ponto no canto superior esquerdo do reservatório.

• A linha de comando exibirá Carga por área – Ponto final. Clique

em um ponto no canto inferior direito do reservatório;

• Tecle Esc para finalizar o comando.

O carregamento por área terá sido lançado de maneira aproximada sobre

o reservatório, como mostrado na figura. Nos resta agora lançar um no carrega-

mento por área na região do banheiro por conta da banheira de hidromassagem.

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FIGURA 9.6 – CARREGAMENTO DE RESERVATÓRIO

Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Acesse a guia Desenho – Referências e selecione o modelo HID-IFC

como referência para o projeto. O pavimento selecionado deve ser o

pavimento Superior;

• Insira uma carga por área de 400kgf/m² sobre a banheira de hidro-

massagem.

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9.5
regamentos de escada
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Carregamento da escada
FIGURA 9.7 – CARREGAMENTO DE RESERVATÓRIO
O lançamento deve ficar igual ao mostrado na figura.

Com o carregamento de lajes já inserido, podemos também ajustar os car-

211
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Apesar de lances de escada e patamares serem elementos estruturais dife-

rentes de lajes, a maneira com a qual seu carregamento é considerado é bas-

tante similar às lajes. Assim como para elas, lances de escada e patamares po-

dem ter cargas típicas associadas ao seu lançamento. No caso do nosso projeto,

por estarmos trabalhando com uma única escada, não iremos cadastrar uma

nova carga típica, mas utilizar as que já foram cadastradas. Assim:

• No pavimento Superior, dê um clique duplo no lance de escada LE2;

• Na janela que se abre, selecione a opção Escadas – com acesso ao


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público na opção Grupo;

• Confirme em Ok.

Lances de escada sempre estarão associados ao pavimento em que foram inseridas,


isto é, seu pavimento de topo. Isto significa que eventuais edições deverão ser reali-
zadas sempre no pavimento de topo do lance, visto que ele não poderá ser selecio-
nado no pavimento de base.

Feito isso, devemos inserir o carregamento no patamar e no lance inferior

da escada. Assim:

• Acesse o nível intermediário Superior (altura 142.5cm);

• Dê um duplo clique sobre o lance de escada LE3;

• Na janela que se abre, selecione a opção Escadas – com acesso ao

público na opção Grupo;

• Confirme em Ok.

Para o patamar, o procedimento é análogo:

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• Dê um duplo clique sobre o patamar LE1;

• Na janela que se abre, selecione a opção Escadas – com acesso ao

público na opção Grupo;

• Confirme em Ok.

Feito isso, pudemos determinar os carregamentos em todas as lajes do pro-

jeto. Cabe destacar que ainda devem ser definidos os carregamentos da parede

do projeto, que ainda não foram inseridos. Isso será feito na próxima aula.
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Capítulo 10. Lançando cargas de vigas

Objetivo: lançar os carregamentos nas vigas do projeto. Inserção dos carregamentos


de platibanda. Inserção dos carregamentos da escada.

Com os carregamentos em lajes lançados, podemos partir para o lança-

mento das cargas em vigas. É nessa etapa que serão definidos os carregamentos
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de parede, bem como as regiões de abertura da edificação. Antes de fazer isso,

iremos, contudo, cadastrar uma carga típica de parede, assim como foi feito para

as cargas de laje.

10.1 Cadastrando uma carga típica de parede

O procedimento de cadastro de uma carga típica de parede é bastante si-

milar ao de lajes, diferindo apenas em quais camadas serão configuradas no pro-

grama. Assim, para cadastrar uma nova carga típica no programa:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Sistema – Cargas Típi-

cas;

• Na janela que se abre, acesse a aba Paredes.

• Clique no botão Adicionar +;

Para cadastrar a carga:

• Em Nome, defina Curso – Parede;

• Em Revestimento, preencha os seguintes valores em Espessura:

214
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o Em Revestimento 01: 2.0cm;

o Em Enchimento: 14cm;

o Em Revestimento 03: 2.0cm.

o As demais camadas deverão ter sua espessura mantida em

0cm.

No peso específico, iremos definir as seguintes propriedades:

o Em Revestimento 01: 1700kgf/m³;


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o Em Enchimento: 790kgf/m³;

o Em Revestimento 03: 1700kgf/m³;

• Confirme a inserção em Ok.

Perceba que uma única carga de parede foi cadastrada. Isso significa que o

mesmo carregamento será utilizado tanto para as paredes externas, quanto in-

ternas. Caso haja uma variação significativa de carregamento entre as paredes

do projeto, o mais indicado é que as cargas sejam cadastradas separadamente.

10.2 Inserindo os carregamentos de platibanda

Iremos iniciar o lançamento pelo pavimento Teto reservatório, onde será

necessário definir o carregamento da platibanda do pavimento. Antes disso, po-

rém, é necessário que determinemos qual a altura da platibanda do projeto. Para

isso, podemos nos valer do corte A-A, que foi inserido anteriormente. Assim:

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• Na janela Edificação, dê um duplo clique sobre o corte A-A;

• Acesse a guia Desenho – Ferramentas – Medir ;

Com a ferramenta Medir, será possível coletar informações de distância,

bem como de ângulo, entre dois pontos do desenho. Assim, é possível utilizá-la

para determinar a altura da platibanda selecionando como pontos de referência

o topo da platibanda e o topo da laje. Para fazer isso, selecione os pontos desta-

cados na figura:
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FIGURA 10.1 – MEDIDA DA PLATIBANDA

• A linha de comando exibirá Medir – Primeiro ponto. Clique no topo

da platibanda, conforme indicado na figura;

• A linha de comando exibirá Medir – Outro ponto. Clique no topo da

laje de cobertura, conforme indicado na figura;

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O programa abrirá a janela Medir, no canto inferior direito da tela, onde

será possível consultar o deslocamento Total, conforme mostrado na figura. Per-

ceba que o valor encontrado para a platibanda foi de 78cm. Isso significa que de-

veremos inserir um carregamento de parede equivalente a uma parede de 78cm

no projeto. Para fins de simplicidade, esse valor será arredondado para 80cm.

Isso não irá alterar significativamente os carregamentos de projeto, mas simplifi-

cará as especificações do projeto estrutural.


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FIGURA 10.2 – JANELA MEDIR

Tendo em mãos o tamanho da platibanda, podemos inseri-la no projeto.

Para isso:

• Acesse o pavimento Teto Superior;

• Clique duas vezes sobre um trecho da viga V1;

FIGURA 10.3 – CARGAS NO TRECHO

217
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A seção Cargas no trecho irá reunir informações sobre os carregamentos

aplicados sobre a viga. Em Cargas de parede, poderão ser lançadas cargas linea-

res informando as propriedades da parede que se apoiará sobre a viga, incluindo

aí eventuais aberturas. O programa irá calcular automaticamente o valor da

carga, considerando o peso específico da parede, suas dimensões e suas abertu-

ras. Caso deseje aplicar diretamente o valor da carga, a opção Carga extra é

mais indicada, pois nela será necessário informar ao programa unicamente o va-

lor da carga linear. No caso do projeto, será inserida uma carga de parede:
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• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

FIGURA 10.4 – JANELA PAREDE

Na janela que se abre, será possível definir as propriedades do carrega-

mento de parede. Em Grupo, será possível definir a carga típica que será utili-

zada. Assim como no carregamento de lajes, é possível definir uma carga típica,

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ou manter a configuração em Nenhum e definir as propriedades do carrega-

mento manualmente. Neste caso, você deve definir a Altura da parede, sua Es-

pessura e seu Peso volumétrico. O carregamento linear será calculado multipli-

cando peso, altura e espessura.

Além disso, em Aberturas, é possível definir regiões sem carregamento de

parede, que serão descontadas da carga final. Como nos carregamentos de plati-

banda não há nenhum tipo de abertura, não precisaremos inseri-las agora. As-
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sim:

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura da platibanda, isto é, 80cm. A Espessura

será definida pelo próprio grupo selecionado.

• Confirme a janela Parede em Ok.

Perceba que na janela de lançamento da viga, a carga correspondente à pla-

tibanda já foi definida, de modo que é possível copiá-la para as demais vigas.

FIGURA 10.5 – CARGAS DE PAREDE LANÇADA

• Confirme a janela Viga em Ok.

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É importante notar que o carregamento é atribuído para um único tre-

cho da viga, não para seu comprimento todo. Isso acontece pois o Eberick per-

mite que a mesma viga possua carregamentos diferentes ao longo do seu com-

primento, o que é bastante comum em uma edificação.

FIGURA 10.6 – CARGA LANÇADA EM UM TRECHO DA VIGA V1


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Essa diferença de carregamento será mostrada no próprio croqui, onde vi-

gas carregadas terão o valor do seu carregamento exibido ao longo do seu eixo.

Caso essa indicação não seja mostrada, é possível habilitá-la com o procedi-

mento:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Desenho – Entrada grá-

fica

• Acesse a aba Vigas e verifique se a opção Texto nas vigas – Cargas

nos trechos e barras está marcada.

• Confirme a alteração em Ok.

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Ativando esta opção, a indicação de cargas lineares será exibida no eixo da

viga. Havendo lançado o carregamento do primeiro trecho da viga V1, podemos

copiá-lo para os demais trechos de viga do pavimento. Para isso, iremos utilizar

novamente o recurso copiar dados. Assim:

• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V1 cujo carregamento foi inserido


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• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Parede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione todas as vigas do pavimento Teto re-

servatório.

• Confirme a cópia com Enter.

FIGURA 10.7 – JANELA COPIAR DADOS (VIGA)

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Feito isso, as vigas devem ter seus carregamentos alterados, como mos-

trado na figura.
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FIGURA 10.7 – VIGAS COM CARREGAMENTOS

É provável que no seu projeto, haja vigas com nós intermediários, isto é,

nós entre os pilares que definem seus trechos. Isso pode ocorrer ao longo do

lançamento e não causa nenhum problema do ponto de vista de análise. Con-

tudo, pode ser interessante excluir esses nós intermediários para garantir uma

exibição mais limpa. Para isso:

• Selecione o nó intermediário;

• Apague-o com a tecla Delete;

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• Repita a operação para os demais nós intermediários.

Fazendo isso, a região entre pilares da viga torna-se um único trecho, dei-

xando a exibição do croqui mais clara:


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FIGURA 10.8 – VIGAS COM TRECHOS CORRIGIDOS

Com os carregamentos de platibanda lançados no pavimento Teto Supe-

rior, podemos inserir os mesmos carregamentos, porém no pavimento Cober-

tura.

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10.3 Inserindo os carregamentos da parede do reservatório

No pavimento cobertura, haverá dois carregamentos distintos: o carrega-

mento proveniente da platibanda, que estará no perímetro da edificação e o car-

regamento referente à parede do reservatório. O procedimento para inseri-los é

bastante similar ao usado anteriormente. Começaremos pelo carregamento da


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platibanda:

• Acesse o pavimento Cobertura;

• Clique duas vezes sobre um trecho da viga V8;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura da platibanda, isto é, 80cm. A Espessura

será definida pelo próprio grupo selecionado.

• Confirme a janela Parede em Ok.

• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V8 cujo carregamento foi inserido

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione as vigas indicadas na figura. Note que

as barras da sacada também deverão ser selecionadas.

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Confirme a cópia com Enter.

Acesse o pavimento Cobertura;


FIGURA 10.9 – CARREGAMENTO DA PLATIBANDA

Basta agora lançar os carregamentos na parede do reservatório. Para isso:

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• Clique duas vezes sobre o primeiro trecho (na região do reservató-

rio) da viga V1;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura da parede, isto é, 265cm. Esse valor é

calculado com base na altura do pavimento, 305cm, descontando os

40cm das vigas do pavimento superior.

• Confirme a janela Parede em Ok.


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• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V8 cujo carregamento foi inserido

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione as vigas indicadas na figura.

• Confirme a cópia com Enter.

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FIGURA 10.9 – CARREGAMENTO DAS PAREDES DE RESERVATÓRIO

Note que o carregamento da parede inferior do reservatório não foi lan-

çado ainda, visto que não há uma viga na região para que possamos lançar este

carregamento. Neste caso, devemos lançar uma Carga Linear, que se apoiará di-

retamente sobre a laje. Portanto:

• Acesse a guia Modelo – Cargas – Linear;

• Em Lançar, selecione a opção definindo dois pontos. Isso permitirá

que desenhemos a carga de parede no croqui;

• Selecione a opção Parede e clique em Editar;

• Em Grupo, selecione a opção Curso – Parede;

• Em Altura, atribua 265cm. A Espessura será definida pelo próprio

grupo selecionado.

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• Confirme em as duas janelas em Ok.


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FIGURA 10.10 – CARREGAMENTO LINEAR

Para fazer o lançamento da carga de parede, basta, portanto, definir os

dois pontos que limitam suas extremidades. Assim:

• Insira as duas cargas de parede posicionadas no eixo da parede do

reservatório, como mostrado na figura. Você pode utilizar a ferra-

menta Ponto médio para capturar o eixo das paredes

228
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FIGURA 10.10 – CARREGAMENTOS DE PAREDE

Perceba que ainda há um trecho da viga V9 que está carregada apenas com

o carregamento da platibanda. Para que possamos lançar um carregamento dife-

rente no trecho, será necessário dividir a viga com um Nó. Assim:

• Acesse a ferramenta Lançamento – Barras e nós – Adicionar nó

• Insira o nó no cruzamento da viga V9 com a parede do reservatório.

Você pode utilizar a ferramenta Ponto na intersecção para inseri-

lo.

O lançamento deve ficar como mostrado na figura:

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FIGURA 10.12 – VIGA DIVIDIDA

Agora, basta que a carga no trecho da V9 seja editada. Para isso:

• Clique duas vezes sobre o trecho da viga V9 cuja carga será alterada;

• Clique no botão Editar ao lado de Carga de parede.

• Em Altura, atribua a altura da parede, isto é, 265cm. Esse valor é

calculado com base na altura do pavimento, 305cm, descontando os

40cm das vigas do pavimento superior;

• Confirme as janelas em Ok.

Feito isso, o lançamento dos carregamentos de parede no pavimento Co-

bertura está finalizado, sendo que podemos passar ao pavimento superior.

10.4Inserção dos carregamentos de parede no pavimento Superior

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No pavimento Superior, além de lançar as cargas de parede, será necessá-

rio inserir as aberturas. Iremos começar o lançando os carregamentos em todas

as vigas para posteriormente inserir as aberturas. Assim:

• Acesse o pavimento Cobertura;

• Clique duas vezes sobre o primeiro trecho da viga V1;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede


online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.

• Em Altura, atribua a altura da parede, isto é, 265cm;

• Confirme as janelas em Ok.

• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V1 cujo carregamento foi inserido

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione as vigas indicadas na figura.

• Confirme a cópia com Enter.

231
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas

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FIGURA 10.12 – CARREGAMENTO DE PAREDES EM VIGAS

Feito isso, podemos inserir os carregamentos das sacadas. Como nas saca-

das não haverá paredes, o carregamento a ser considerado é menor. Assim:

• Clique duas vezes sobre a viga V11;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura do parapeito, isto é, 120cm;

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• Confirme as janelas em Ok.

• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V11 cujo carregamento foi inserido

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione as vigas indicadas na figura. Note que


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também será necessário selecionar as barras da sacada.

• Confirme a cópia com Enter.

FIGURA 10.13 – CARREGAMENTO DE PARAPEITO NAS SACADAS

233
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Tendo lançado os carregamentos de parapeito, devemos ainda lançar os

carregamentos de platibanda referentes ao banheiro da cobertura. Assim:

• Clique duas vezes sobre a viga V12;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura da platibanda, isto é, 80cm;

• Confirme as janelas em Ok.


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• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V12 cujo carregamento foi inserido

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

<Enter> para lista. Selecione as vigas indicadas na figura.

• Confirme a cópia com Enter.

234
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FIGURA 10.14 – CARREGAMENTO DA PLATIBANDA NO BANHEIRO

Com isso, terminamos os carregamentos de parede que se apoiarão em

vigas. Contudo, ainda é necessário lançar os carregamentos diretamente sobre

as lajes, assim como foi feito anteriormente. Para eles, será necessário atribuir

uma altura diferente. Isso porque esses carregamentos não estão posicionados

abaixo de uma viga no pavimento Cobertura, de modo que não é possível des-

contar os 40cm de altura da viga. Desse modo, apenas os 15cm relativos à es-

pessura da laje serão descontados.

Na região do banheiro, é possível identificar duas paredes que não coinci-

dem com as vigas do pavimento.

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FIGURA 10.15 – PAREDES DESALINHADAS

Para inserir a carga de parede:

• Acesse a guia Modelo – Cargas – Linear;

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Paredes

• Em Altura, atribua altura da parede, isto é, 290cm. A Espessura

será definida pelo próprio grupo selecionado.

• Confirme em as duas janelas em Ok.

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O lançamento das cargas deve ser feito de maneira similar ao das vigas,

sendo necessário informar dois pontos ao programa:

• A linha de comando exibirá Parede – Ponto inicial. Com o auxílio

da ferramenta Ponto médio, selecione o ponto no meio da parede,

próximo a viga V3 sob a laje L7.

• A linha de comando exibirá Parede – Ponto final. Com o auxílio da

ferramenta Ponto médio, selecione o ponto no meio da parede,


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próximo a viga V7 sob a laje L7.

Utilizando o mesmo procedimento é possível lançar a parede horizontal:

• A linha de comando exibirá Parede – Ponto inicial. Com o auxílio

da ferramenta Ponto quadrante (desloc. 9, 9), selecione o ponto

onde as paredes se cruzam

• A linha de comando exibirá Parede – Ponto final. Com o auxílio da

ferramenta Ponto médio, selecione o ponto no meio da parede,

próximo à viga V22.

Finalizado o lançamento, deve estar como mostrado:

237
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na figura.
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FIGURA 10.16 – LANÇAMENTO DAS CARGAS

FIGURA 10.17 – LANÇAMENTO DAS CARGAS SOB A LAJE L9


O mesmo lançamento deverá ser feito próximo à laje L9, como mostrado

238
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O mesmo lançamento deverá ser feito sobre a laje L2, como mostrado na

figura.
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FIGURA 10.18 – LANÇAMENTO DAS CARGAS SOB A LAJE L2

Com isso, basta agora que insiramos as aberturas no pavimento. Iremos

começar o lançamento pela janela do Banho Master. Para isso:

• Dê um duplo clique no trecho da viga onde está a janela;

• Em Cargas de parede, clique em Editar;

• Na janela que se abre, crie uma abertura clicando em Inserir;

• Em Base, defina 210cm

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• Em Altura, defina 100cm;

• Confirme a inserção com Ok em todas as janelas abertas.

Feito isso, perceba que o programa já passa a descontar o valor da carga

referente à abertura, de modo que o carregamento no trecho se torna menor.


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FIGURA 10.19 – CARREGAMENTO COM ABERTURA

O mesmo procedimento pode ser feito para as demais aberturas do pro-

jeto. Assim, lance as aberturas conforme indicado a seguir:

• Viga V1 (Suíte 02): 180x210cm

• Viga V2 (Banho 02): 80x60cm

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• Viga V3 (Suíte 01): 180x210cm;

• Viga V3 (Banho 01): 80x60cm;

• Viga V6 (Suíte 02): 80x210cm;

• Viga V7 (Suíte 01): 80x210cm;

• Viga V8 (Banho master): 70x210cm;

• Viga V8 (Suíte master): 80x210cm;

• Viga V9 (Suíte master): 180x210cm

• Viga V14 (Suíte master): 90x210cm;


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• Viga V18 (Suíte 02): 80x210cm;

• Carga de parede (Banho 02/Closet 02): 60x210cm;

• Carga de parede (Banho 01/Closet 01): 60x210cm;

• Carga de parede (Suíte 01/Closet 01): 80x210cm;

Havendo finalizado este lançamento, as cargas do pavimento já estão com-

pletamente lançadas, sendo que podemos passar ao pavimento Térreo.

10.5Inserção dos carregamentos de parede no pavimento Térreo

Para inserir os carregamentos do pavimento Térreo, iremos seguir os

mesmos procedimentos de anteriormente. Assim:

• Clique duas vezes sobre a viga V1;

• Clique no botão Lançar ao lado de Carga de parede.

• Em Grupo, selecione a opção Curso - Parede

• Em Altura, atribua a altura da parede, isto é, 292.5cm;

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• Confirme as janelas em Ok.

• Acesse a guia Estrutura – Outros – Copiar dados;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Elemento de referên-

cia. Selecione o trecho da viga V1 cujo carregamento foi inserido;

• Na janela Copiar dados, selecione apenas a opção Carga de Pa-

rede;

• A linha de comando exibirá Copiar dados – Selecione destino ou

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• Confirme a cópia com Enter.

242
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FIGURA 10.20 – CARREGAMENTOS DE PAREDE DO PAVIMENTO TÉRREO~

Feito isso, podemos inserir as aberturas no pavimento. Elas deverão ser lan-

çadas conforme especificado a seguir:

• V1 (Área de serviço): 120x100cm;

• V1 (Cozinha): 260x100cm;

• V3 (Despensa): 70x210cm;
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• V4 (Escaninho): 80x210cm;

• V4 (Cozinha): 80x210cm;

• V4 (Varanda): 220x210cm;

• V5 (BWC 2): 60x210cm;

• V9 (Área de serviço): 60x210cm;

• V 10 (BWC 2): 55x180cm;

• V14 (Varanda): 280x210cm

Havendo inserido as aberturas do pavimento Térreo, basta que insiramos

os carregamentos da escada para finalizar esta etapa do curso

10.6Inserção dos carregamentos da escada

Apesar de já termos inserido os carregamentos de laje na escada, deve-

mos ainda inserir os carregamentos de parapeito. Iremos começar pelo pavi-

mento Superior. Assim:

243
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• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Atribua uma carga de parede de 120cm de altura para a barra do

bordo livre da laje L16;

• Atribua a mesma carga para a barra inclinada do lance LE2

O lançamento deve ficar como mostrado. Passamos agora para o nível in-

termediário.
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FIGURA 10.21 – CARREGAMENTOS DE PEITORIL DA ESCADA

• Acesse o croqui do nível intermediário Superior (altura 142.5cm);

• Atribua uma carga de parede de 120cm de altura para a barra do

bordo livre do patamar LE1;

• Atribua a mesma carga para a barra inclinada do lance LE3.

O lançamento deve ficar como mostrado:

244
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FIGURA 10.22 – CARREGAMENTOS DE PEITORIL DA ESCADA

Com isso finalizamos a inserção de cargas na estrutura. Na próxima aula,

iremos realizar os ajustes finais na estrutura, bem como verificar eventuais inter-

ferências da arquitetura com a estrutura.

245
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Capítulo 11. Ajustes finais de lançamento

Objetivo: realizar ajustes pontuais no lançamento para garantir a compatibilidade


da estrutura lançada com a arquitetura

Finalizado o pré-lançamento de um projeto estrutural, é interessante que

o projetista verifique se o lançamento realizado está adequado à arquitetura.


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Nesta etapa, devem ser verificadas colisões de elementos estruturais com a ar-

quitetura, necessidade de desníveis em lajes e qualquer outro fator inerente ao

projeto que possa alterar o resultado em relação à arquitetura.

11.1 Elevação das sacadas e varandas

A primeira alteração que deverá ser feita é considerar o desnível das lajes

e vigas em varandas e sacadas. Isso é bastante importante pois garante que as

áreas abertas da edificação não transbordarão, levando água da chuva, por

exemplo, para dentro da residência. Para informar este desnível para o pro-

grama, utilizaremos o recurso Elevação.

Desníveis inseridos por meio de elevação não são considerados no modelo estrutural.
Desta maneira, devem ser utilizados apenas para alterações pontuais e de pequena
magnitude.

Até o momento, utilizamos dois recursos diferentes para expressar desní-

vel entre elementos: a inserção dos elementos em pavimentos diferentes e níveis

intermediários. Em ambos os casos, havia a necessidade de desníveis grandes,

246
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas

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que fossem considerados no modelo estrutural montado pelo Eberick. Todavia,

em casos como desnível de lajes de sacada, os valores do desnível são pequenos,

de modo que podem ser negligenciados no momento da análise estrutural. Da

mesma maneira, para estes casos é mais interessante que o elemento (laje ou

viga) seja exibido no mesmo nível do croqui principal, uma vez que, para todos os

motivos práticos, estará posicionado neste croqui.

Iremos começar as alterações pelas sacadas do pavimento Superior. As-

sim:
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• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Dê um duplo clique sobre a laje L1;

• Em Elevação, defina -5cm;

• Confirme em Ok.

Feito isso, a laje será rebaixada de 5cm no lançamento do pavimento. O va-

lor da elevação expressa a diferença de nível do elemento em questão em rela-

ção ao nível em que foi lançado. Isso significa que, caso a laje estiver 10cm acima

do pavimento, deve-se atribuir um valor de +10cm para o campo Elevação. Em

contrapartida, se estiver 10cm abaixo do pavimento, um valor de -10cm deve ser

atribuído.

Agora:

• Atribua uma elevação de -5cm para a laje L13;

• Atribua uma elevação de -5cm para a laje L17.

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Note que neste caso não foi necessário alterar a elevação de nenhuma viga

do pavimento. Isso porque as vigas que sustentam as sacadas são perimetrais,

ou seja, estão posicionadas ao redor da sacada. Caso houvesse uma viga interior

à sacada, seria também necessário alterar a sua elevação, de modo a manter sua

face superior alinhada ao nível da laje. Isso fica visível na varanda do pavimento

Térreo. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;


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Ao visualizar a varanda posterior da edificação, é possível perceber que há

duas vigas conectadas ao pilar P5. Apesar de não haver uma laje lançada direta-

mente na região, ela será executada em obra, apresentando o mesmo desnível

de -5cm. Dessa maneira, se as vigas forem mantidas no nível do pavimento, cria-

rão uma espécie de degrau de 5cm de altura, o que não é adequado. Assim:

• Atribua uma elevação de -5cm para a viga V2.

Note que, ao fazer isso, a viga figa desalinhada em relação à sua viga de

apoio, o que pode ser visto com maior clareza no pórtico 3D, reproduzido abaixo:

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FIGURA 11.1 – APOIO DESNIVELADO DA VIGA V2

Este tipo de apoio é bastante desaconselhado pois, além de dificultar a

execução da fôrma de concretagem, exige armaduras adicionais de suspensão

para garantir que a viga se apoiará adequadamente. Como esta viga não suporta

carregamentos de parede, isto é, está pouco solicitada, podemos simplesmente

diminuir sua altura de modo a alinhar a face inferior das duas vigas. Isso nos per-

mitirá manter o desnível sem prejuízo para o dimensionamento ou detalha-

mento do elemento. Assim:

• Atribua uma altura de 35cm para a viga V2.

Ao fazer isso e atualizar o pórtico 3D da estrutura, será possível ver que

agora a viga se apoia de maneira adequada.

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FIGURA 11.2 – APOIO NIVELADO DA VIGA V2

Basta agora que o nível da viga V15 seja alterado. Esta viga possui vários

trechos. O Eberick permite que a elevação seja atribuída separadamente para

cada trecho, ou que a viga seja rebaixada como um todo. Neste caso, iremos re-

baixar a viga toda. Para isso:

• Dê um duplo clique em um trecho qualquer da viga V15;

• Atribua a elevação de -5cm;

• Certifique-se que a opção Manter seção constante na viga está

marcada. É ela que irá garantir que a viga será rebaixada como um

todo;

• Confirme em Ok.

Feito isso, devemos rebaixar as vigas da garagem, que apresentam o

mesmo comportamento. Assim:

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• Dê um duplo clique em um trecho qualquer da viga V8;

• Atribua a elevação de -5cm;

• Certifique-se que a opção Manter seção constante na viga está

marcada;

• Confirme em Ok.

Já no caso da viga V5, não será possível manter sua seção constante, visto

que um dos seus trechos possui uma porta. Nestes casos, o ideal é que a viga se
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mantenha alinhada à laje do pavimento, uma vez que não haverá paredes neste

trecho. Assim:

• Dê um duplo clique no trecho da V5 que contorna a garagem;

• Atribua a elevação de -5cm;

• Desmarque a opção Manter seção constante na viga;

• Confirme em Ok.

Feito isso, você poderá perceber com auxílio do pórtico 3D que a viga

está com as elevações adequadas ao longo dos seus trechos, tendo mantido o ní-

vel da laje no nível interno da edificação:

251
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FIGURA 11.3 – DESNÍVEL ENTRE OS TRECHOS DA V5

11.2 Colisões com a arquitetura

Durante o lançamento da estrutura, é esperado que alguns elementos

sejam lançados de maneira incorreta, se sobrepondo às aberturas da arquite-

tura. Para identificá-los com maior facilidade, iremos utilizar o pórtico 3D e a veri-

ficação de colisões do programa. Assim:

• Acesse o pórtico 3D da estrutura;

• Em 3D – Configurações – Elementos, mantenha habilitados todos

os elementos da estrutura, mas apenas Janela e Parede de cor-

tina em Modelo IFC, como mostrado na figura.

252
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FIGURA 11.4 – DESNÍVEL ENTRE OS TRECHOS DA V5

sados no momento, como pode ser visto na figura seguinte:


Isso fará com que o programa exiba apenas os elementos que serão anali-

253
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FIGURA 11.5 – PÓRTICO 3D COM JANELAS

Iremos agora verificar as colisões de vigas com as aberturas do pavimento.

Para fazer isso, será necessário gerar as colisões. Assim:

• Acesse a guia Colaboração – Colaboração – Notas.

Isso fará com que a janela Notas seja exibida no lugar da janela Edifica-

ção. Nela é possível gerenciar uma série de ferramentas voltadas para o desen-

volvimento conjunto de projetos, dentre as quais destacam-se a verificação de

colisões e geração de notas. Para que possamos verificar as colisões:

254
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• Clique em Colaboração – Colaboração – Verificar colisões.

A janela Regras para verificar colisões será aberta. Nela, é possível defi-

nir quais são os critérios para definir se a colisão será verificada, ou não. Esta

etapa é importante pois permite que refinemos os resultados da verificação de

colisões. É importante notar que há certos elementos que naturalmente colidi-

rão: paredes e pilares, por exemplo, normalmente colidirão, visto que estão posi-

cionados nos mesmos locais. O mesmo pode ser dito das representações estru-
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tural e arquitetônica das lajes no modelo.

FIGURA 11.6 – JANELA REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES

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Em Identificação, será possível determinar um nome para a regra utili-

zada na colisão. As opções Seleção A e Seleção B determinarão quais os mode-

los cujas colisões serão verificadas, isto é, os elementos selecionados em Seleção

A serão verificados em relação aos selecionados em Seleção B. Em Gerar Coli-

sões, será possível determinar quais elementos serão verificados.

Neste momento, desejamos verificar a interferência das vigas lançadas nas

aberturas da arquitetura. Para fazer isso:


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• Em Nome da regra de colisão, defina Vigas em aberturas;

• Em Seleção A, defina Nativo, isto é, o projeto estrutural;

• Em Seleção B, defina ARQ-IFC, isto é, o modelo arquitetônico;

• Em gerar colisões:

o Para a Seleção A, marque apenas a opção Vigas. Todas as

outras devem permanecer desmarcadas;

o Para a Seleção B, marque as opções Parede de cortina e

Janela.

• Confirme a criação das colisões em Ok.

Feito isto, uma lista com as colisões encontradas será exibida na janela No-

tas, como mostrado na figura. É importante perceber que as notas podem estar

escondidas, sendo necessário expandir o grupo para visualizá-las completa-

mente.

256
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FIGURA 11.7 – COLISÕES GERADAS

Para avaliar uma colisão, é necessário clicar duas vezes sobre ela. Por-

tanto:

• Dê um duplo clique sobre a colisão Vigas em aberturas – 001;

A janela Editar nota se abrirá. Nela é possível definir algumas proprieda-

des sobre a colisão gerada, além de ser possível visualizá-la no contexto do pór-

tico 3D. Em Aberto, será possível definir em que passo do fluxo de trabalho a co-

lisão se encontra e se já foi resolvida. Será possível também alterar seu nome e

adicionar comentários à nota gerada.

• Para visualizar a colisão diretamente no pórtico 3D, clique sobre o

botão Mostrar posição ;

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FIGURA 11.8 – JANELA REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES

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Analisando a colisão gerada, será possível perceber que na realidade não

há interferência entre a viga e a janela. A colisão, neste caso, é gerada porque os

dois elementos se encontram encostados, o que significa que ela poderá ser des-

considerada.
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FIGURA 11.9 – COLISÃO JANELA VIGA

Para desconsiderar a colisão, podemos alterar seu status:

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• Em Aberto, altere o status da nota para Concluído;

• Confirme em Ok.

A nota será removida da lista, de modo que as demais poderão ser anali-

sadas. Podemos fazer o mesmo para as demais colisões, de modo que algumas

colisões poderão ser identificadas:

• As notas de 002 a 005, mostrarão a colisão da porta da edificação

com a viga V10 do pavimento superior.


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• A nota 006, mostrará a colisão da janela frontal da sala com a viga

V7 do pavimento Cobertura;

• A nota 007, mostrará a colisão da porta da edificação com a viga V7

do pavimento Cobertura;

• As notas de 008 a 011 mostrará a colisão da janela lateral da sala

com a viga V16 do pavimento Cobertura e com a viga V21 do pavi-

mento Superior;

Isso significa que será necessário apagar algumas das vigas do pavimento

Superior, além de inverter algumas das vigas da Cobertura, o que será feito nas

próximas seções.

11.3 Apagar colisões de vigas

Por meio da análise das colisões, foi possível perceber que as vigas V10 e

V21 do pavimento Superior colidem com a porta e janela lateral da sala, respec-

tivamente. Assim, será necessário apagá-las. Para isso:

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• Acesse o pavimento Superior

• Apague o trecho da viga V10 que se conecta à viga V17;

• Apague o trecho da viga V21 para além da região da escada;

O lançamento do projeto deve ficar como mostrado:


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FIGURA 11.10 – LANÇAMENTO COMPATIBILIZADO

11.4 Vigas invertidas na platibanda

Precisaremos agora inverter as vigas da platibanda. Para isso utilizaremos o

recurso Obter elevação para viga invertida. Esse recurso pode ser encontrado

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na janela de lançamento da viga e tem como função atribuir uma elevação ade-

quada para que a face inferior da viga fique alinhada à face inferior da laje. Esse

processo pode, é claro, ser feito manualmente, mas o recurso em questão pro-

vém um fluxo de trabalho mais rápido e será utilizado neste caso. Um outro

ponto positivo de utilizar este recurso é que eventuais alterações na seção da

viga serão consideradas na elevação automaticamente, de modo que a viga se

mantenha invertida.
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Assim:

• Acesse o pavimento Cobertura;

• Dê um duplo clique sobre a viga V7 e marque a opção Obter eleva-

ção para viga invertida.

Perceba que, ao fazer isso, o campo Elevação passa a apresentar o valor

25cm e não pode mais ser editado.

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FIGURA 11.11 – OBTER ELEVAÇÃO PARA VIGA INVERTIDA

• Certifique-se que a opção Manter seção constante na viga está

marcada e confirme a alteração em Ok;

• Faça o mesmo procedimento para as vigas V16 e V17;

Devemos também inverter a viga V8. Contudo, como desejamos invertê-la

apenas na região da platibanda, iremos dividi-la primeiro:

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Vigas – Dividir, divida a viga

V8 no seu cruzamento com a viga V14;

• Inverta o trecho da viga V19, recém-criada.

Acessando o pórtico 3D e o atualizando, será possível perceber dois pontos

a serem ajustados: (i) os apoios das vigas V5 e V14 do pavimento Cobertura não

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apoiam adequadamente as vigas do beiral; e (ii) alguns dos pilares agora se en-

contram desalinhados em relação às vigas invertidas.

Iremos começar corrigindo o lançamento das vigas. Para isso, ainda no pavi-

mento Cobertura:

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Vigas – Dividir, divida a viga

V14 no pilar P17;

• Dê um duplo clique sobre o trecho da viga V14 que apoia a plati-


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banda;

• Altere a altura da seção da viga para 65cm;

• Altere a elevação da viga para 25cm.

Esse procedimento irá garantir que a face superior da viga V14 esteja ali-

nhada à face superior das vigas da platibanda, enquanto a sua face inferior se

manterá alinhada à face inferior das demais vigas do pavimento. Devemos fazer

o mesmo procedimento para a viga V5, portanto:

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Vigas – Dividir, divida a viga

V5 no pilar P11;

• Dê um duplo clique sobre a viga V21, recém-criada;

• Altere a altura da seção da viga para 65cm;

• Altere a elevação da viga para 25cm.

Agora basta corrigir a elevação dos pilares. Para isso, ainda no pavimento

Cobertura:

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• Dê um duplo clique sobre o pilar P17 e altere sua elevação para

25cm;

• Repita o procedimento para os pilares P11 e P17.

Acessando novamente o pórtico 3D, será possível perceber que o lança-

mento estará adequado após atualizar a exibição. Feito isso:

• Em Notas, clique sobre Hoje com o botão direito do mouse;

• No menu de contexto, acesse o item Status e selecione a opção


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Concluído;

Isso informará ao programa que as colisões foram resolvidas.

FIGURA 11.12 – PLATIBANDA ELEVADA

11.5 Correção do teto da sacada

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O último ponto que carece atenção é a cobertura de uma das sacadas do

pavimento Superior. Para visualizar melhor essa incompatibilidade, iremos habi-

litar todos os elementos do pórtico 3D novamente. Para isso:

• Com o pórtico aberto, acesse 3D – Elementos;

• Na janela que se abre, clique sobre o item Elementos até que todos

estejam selecionados;

• Confirme em Ok.

Analisando a sacada do superior, será possível perceber que a cobertura


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lançada no projeto estrutural avança além daquela prevista na arquitetura. Con-

tudo, é possível perceber que a cobertura prevista na arquitetura não cobre toda

a sacada. Isso pode indicar um erro no desenho da arquitetura, que deverá ser

verificado com o arquiteto.

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FIGURA 11.13 – INCONSISTÊNCIA NA SACADA

Para verificar com maior facilidade este tipo de situação, podemos tam-

bém nos valer das notas geradas pelo programa. Para isso:

• Enquadre a região da sacada em sua visão do pórtico 3D;

• Na janela Notas, clique em Adicionar ;

A janela Adicionar Nota se abrirá. Nela, você poderá adicionar informa-

ções sobre a nota gerada, de modo que as solicitações aos outros projetistas fi-
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quem mais claras.

• Em Título, defina: (ARQ) Verificar cobertura desalinhada;

• Em Autor, defina seu nome;

• Mantenha a opção Solicitação selecionada;

• Em Pavimento, defina Cobertura;

• Mantenha a opção Aberto;

• Em Prioridade, selecione Normal;

• Em Comentário, escreva: Cobertura da sacada não cobre a sa-

cada toda. Verificar se está correto.

• Confirme em Ok.

Feito isso, a nota será exibida na janela Notas e poderá ser exportada por

meio do botão Exportar . Da mesma maneira, solicitações geradas por outros

projetistas poderão ser importadas por meio do botão Importar .

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Agora que o lançamento foi finalizado, iremos renumerar os elementos

ainda uma vez para que as alterações sejam validadas. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Por meio da ferramenta Operações – Outros – Renumerar, renu-

mere todos os elementos da estrutura.

Enfim, podemos passar ao processamento da estrutura.


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Capítulo 12. Processando a estrutura

Objetivo: mostrar as opções de processamento do Eberick e como resolver erros du-


rante o processamento

Com o lançamento da estrutura finalizado, já é possível processá-la.

Para processar uma estrutura, deve-se acessar a ferramenta Estrutura – Análise –

Processar . Ao processar um projeto no Eberick, o programa fornece algumas


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alternativas de processamento. A escolha de cada uma delas depende do fluxo

de trabalho do projetista, de modo que ele mesmo poderá escolher quais são as

opções necessárias, tendo em vista as informações que deseja extrair do mo-

delo.

FIGURA 12.1 – ANÁLISE DA ESTRUTURA

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De toda maneira, é interessante que o projetista saiba como cada um des-

ses itens interfere no processamento, de modo a evitar análises desnecessárias,

otimizando seu fluxo de trabalho. As opções são como seguem abaixo:

• Análise estática linear: esta é a opção básica do processamento e

seu objetivo é determinar os esforços presentes em cada um dos

elementos. Nesse processo, também são determinadas as flechas

elásticas dos elementos, de modo que os resultados aqui obtidos


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permitem uma avaliação prévia do comportamento da estrutura ao

ELS.

• Dimensionamento dos elementos: faz o dimensionamento dos

elementos. Caso esse dimensionamento não seja feito no momento

da análise, poderá ser feito posteriormente.

• Análise dinâmica do pórtico: avalia o comportamento do pórtico a

vibrações e carregamentos de vento dinâmicos.

• Análise dinâmica da grelha: avalia o comportamento da grelha a

vibrações.

• Determinação das flechas no pórtico: determina as flechas totais

presentes no pórtico. Nesse cálculo, o programa passa a considerar

efeitos de fluência e fissuração para determinar a flecha deferida no

tempo.

• Determinação das flechas na grelha: determina as flechas totais

presentes na grelha. Nesse cálculo, o programa passa a considerar

efeitos de fluência e fissuração para determinar a flecha deferida no

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tempo. Esta opção não será exibida caso você esteja utilizando o

modelo integrado, visto que as lajes passam a fazer parte do pórtico

e, portanto, o cálculo é feito no item acima.

Com essas informações, é possível perceber que nem todas as opções pre-

cisarão ser habilitadas em todos os processamentos. Nos processamentos inici-

ais, por exemplo, não é preciso determinar as flechas, ou dimensionar os ele-

mentos, visto que ainda haverá mudanças na concepção que certamente irão
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mudar os esforços e consequentemente, o dimensionamento e as flechas nesses

elementos.

Desta maneira, iremos começar o processamento da estrutura marcando

apenas a opção Análise estática linear. Assim:

• Acesse a ferramenta Estrutura – Análise – Processar;

• Na janela que se abre, marque apenas a opção Análise estática li-

near;

• Confirme em Ok.

Isso fará com que o programa inicie o processamento e uma nova janela

será aberta. Nessa nova janela, serão exibidas algumas etapas do processo, de

modo que, logo no início, deve ser apresentado um erro de processamento na

etapa Montando o modelo estrutural.

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FIGURA 12.2 – ERRO DE ANÁLISE

Erros de processamento podem ocorrer por uma série de motivos diferen-

tes, como erros no lançamento, elementos estruturais instáveis, ou efeitos de se-

gunda ordem muito elevados. O procedimento para determinar exatamente qual

erro está ocorrendo, bem como para resolvê-los pode ser encontrado em deta-

lhe no artigo Erro na análise da estrutura.

No contexto deste curso, iremos abordar apenas os erros mais comuns

durante o processamento, mostrando também como informações mais detalha-

das sobre os outros diversos erros de processamento do programa podem ser

obtidas. Começaremos, logicamente por abordar erros que ocorrem durante a

etapa Construir modelo estrutural.

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12.1 Erros na etapa construir modelo estrutural

Quando a análise é interrompida no momento do da montagem do modelo

estrutural, há alguma inconsistência no lançamento realizado que impede que o

Eberick monte o modelo. Nestes casos, a indicação Erro: modelo estrutural in-

válido também será exibida.

Para identificar qual o elemento associado a esta inconsistência:


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• Clique sobre o botão Resultados.

Uma janela será exibida mostrando todos os erros de lançamento encontra-

dos no projeto, como mostrado abaixo:

FIGURA 12.3 – LISTAGEM DOS ERROS DE ANÁLISE

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De modo geral, o nome do erro é autoexplicativo, fornecendo informações

sobre o que deverá ser alterado no projeto, como o Erro L07 – O pavimento não

possui fundações, que indica que o pavimento mais inferior da edificação não

tem fundações lançadas. Em outros casos, como para o Erro L24 - O pilar PXX

está com seção inconsistente, pode ser mais difícil identificar a situação associ-

ada. Assim, você pode executar um clique duplo sobre a mensagem de erro para

abrir a página da ajuda a ela associada. Esta página contém informações adicio-

nais sobre por que motivo são emitidas estas mensagens e alternativas para re-
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solvê-las.

Para resolver o erro em questão, deveremos fazer o lançamento das fun-

dações no pavimento Térreo, portanto. Para isso:

• Confirme a janela em Ok;

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Acesse a ferramenta Lançamento – Pilares – Converter para pila-

res de fundação;

• A linha de comando exibirá Converter pilares em fundação – Sele-

cione. Selecione todos os pilares do pavimento Térreo e confirme a

seleção com Enter;

Uma janela se abrirá para que você defina as características da fundação

que será lançada.

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FIGURA 12.4 – JANELA CONVERTER PILAR EM FUNDAÇÃO

• Tipo da fundação: define qual o tipo de fundação que será utilizada

para os pilares selecionados;

• Apoio: define qual será o vínculo de apoio da fundação com o solo

(rotulado, engastado etc.). De modo geral, fundações profundas

apoiadas em solo rígido estão mais próximas de um engaste, en-

quanto fundações diretas apoiadas em solo deformável, estarão

mais próximas de uma rótula. Para informações mais detalhadas so-

bre o comportamento de cada vínculo podem ser encontradas no

artigo Vínculo de apoio das fundações;

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• Altura da barra: altura que será considerada para a barra do pór-

tico espacial que irá representar esta fundação. Recomenda-se dei-

xar marcada a opção Auto para que o Eberick calcule automatica-

mente a altura da barra em função da profundidade da fundação.

De todo modo, há casos onde pode ser interessante defini-la manu-

almente, o que pode ser feito levando em consideração o exposto

no artigo Altura da barra;

• Profundidade (df): habilitado apenas para as sapatas, este parâme-


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tro define qual é a profundidade da sapata, medida do nível do bal-

drame até o fundo da sapata.

FIGURA 12.5 – PROFUNDIDADE DF DE UMA SAPATA

• Altura de arranque (ha): estará habilitado apenas para blocos e

para tubulões, e representa a altura do pilar de arranque, medida

do nível do baldrame até o topo do bloco.

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FIGURA 12.6 – ALTURA DO ARRANQUE HA DE UM BLOCO


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No contexto do projeto, iremos converter os pilares para sapatas. Assim:

• Em Tipo da fundação, selecione Sapata;

• Em Apoio, selecione a opção Rotulado;

• A Altura da barra deverá ser mantida como Auto;

• A profundidade df deverá ser alterada para 80cm;

Confirme a alteração em Ok. Fazendo isso, os pilares deixarão de apresen-

tar a indicação Nasce, exibirão uma linha tracejada ao longo do seu contorno e

serão marcados como pilares de fundação. Isso pode ser inclusive visto no pór-

tico 3D da estrutura, cujos pilares agora se estenderão para abaixo do nível do

pavimento Térreo, como mostrado na figura:

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FIGURA 12.6 – TRECHO ESTENDIDO DO PILAR


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Note que as sapatas ainda não são exibidas no pórtico, apenas seus pila-

res de arranque. Isso ocorre porque as sapatas ainda não foram dimensionadas.

Como as dimensões das sapatas são determinadas apenas durante o seu dimen-

sionamento, o Eberick ainda não possui as informações necessárias para dese-

nhá-las no croqui, de modo que elas não serão exibidas.

Feito isso, podemos processar novamente a estrutura. Neste ponto, é pos-

sível que outros erros de lançamento sejam exibidos em seu projeto, a depender

de possíveis divergências entre o lançamento proposto e o lançamento realizado.

Nas próximas seções da aula, iremos abordar alguns deles e suas possíveis solu-

ções. Para encontrar esses lançamentos com maior facilidade, iremos utilizar a

ferramenta Verificar lançamento. Ao acessar o pavimento, para identificar com

maior facilidade onde estão os lançamentos inconsistentes, você pode lançar

mão do comando Lançamento - Outros - Verificar lançamento . Ao exe-

cutá-lo, uma janela se abre listando cada uma das situações encontradas.

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FIGURA 12.7 – VERIFICAR LANÇAMENTO


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Você pode navegar pelas mensagens com os botões << e >>. Perceba

ainda que no canto inferior direito é exibido o número do erro e quantos erros

foram identificados no pavimento. Para enquadrar a área de CAD no elemento

inconsistente, clique sobre . Além disto, você pode acessar a página da ajuda

por meio do botão .

Para prosseguir:

• Processe a estrutura novamente.

Caso seja emitido um erro na etapa Montagem do modelo estrutural,

identifique o erro por meio do botão Resultados e resolva-o de acordo com os

procedimentos a seguir. Caso contrário, você pode avançar diretamente para os

erros em Cálculo nos painéis de lajes.

12.2 Erro L01 – Barra no interior do pilar

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Esse erro ocorre quando há barras, como vigas, por exemplo, passando

por dentro do pilar. Isso pode ocorrer quando o lançamento é alterado de ma-

neira inadequada, fazendo com que a viga não reconheça a presença do pilar e

passe por dentro dele. Para corrigir esta situação:

• Identifique o pavimento onde o erro ocorre;

• Acesse o croqui do pavimento;

• Acesse a ferramenta comando Lançamento - Outros - Verificar lan-


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çamento;

• Utilizando as setas >> e << identifique a mensagem de barra no in-

terior do pilar

• Utilizando o botão Ampliar , enquadre a carga na tela;

• Acesse a ferramenta Lançamento – Pilar – Remover barra interna

Esta ferramenta identifica barras internas à seção do pilar, e as exclui. Caso

elas pertençam a alguma viga que se estende além do pilar, a ferramenta irá ex-

cluir apenas o trecho interno ao pilar, mantendo os demais trechos da viga.

• Clique sobre a seção do pilar;

Em alguns casos, é possível que a barra não possa ser excluída pela ferra-

menta Remover barra interna. Quando isso ocorre, é necessário removê-la ma-

nualmente apagando com a tecla Delete.

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12.3 Erro L02 - Pilar sem continuidade

Ao se lançar um pilar em um pavimento, está se informando apenas um

ponto na estrutura que não possui continuidade. É necessário inserir o pilar em,

no mínimo, dois pavimentos para este ser "montado". O programa unirá os dois

pontos que tiverem o mesmo nome, entre os dois pavimentos nos quais estes

pontos se encontram e, assim, sucessivamente, se este pilar continuar para ou-

tros pavimentos. Um pilar de fundação já possui a informação de que há um ele-


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mento indeslocável abaixo dele (a fundação em si). Portanto, já existe uma conti-

nuidade abaixo do pavimento no qual o pilar de fundação foi lançado.

Caso algum dos pilares do lançamento não tenha sido inserido respei-

tando esta necessidade, o programa emitirá o Erro L02 - Pilar sem continui-

dade ao processar a estrutura.

Para corrigir isso, deve-se:

• Identificar qual o pilar que está apresentando o erro por meio da

mensagem de erro exibida na janela Resultados;

• Verificar em qual dos pavimentos o pilar deve estar aparecendo (pa-

vimentos onde nasce e morre, e pavimentos e níveis intermediários

a eles);

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Pilares – Copiar para ou-

tros pavimentos, copiar o pilar em questão para os pavimentos

onde deveria estar lançado, mas não aparece;

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Caso o pilar não tenha sido lançado em um nível intermediário, na janela

Copiar para outros pavimentos, será necessário marcar a opção Mostrar ní-

veis intermediários, de modo que ele possa ser copiado especificamente para

os níveis intermediários, como mostrado na figura:


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FIGURA 12.8 – COPIAR PILAR PARA PAVIMENTOS INTERMEDIÁRIOS

12.4 Erro L19 – Impossível definir um plano

Em algumas situações de lançamento de escadas é possível que o pro-

grama apresente a mensagem de que não foi possível lançar o lance de escada

devido às barras inferior e superior não estarem alinhadas. Esta situação pode

ocorrer devido a simples descuidos no lançamento da estrutura, os quais visual-

mente podem ser difíceis de serem identificados. Neste caso, pode-se partir para

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a solução utilizando os próprios comandos de alinhamento disponíveis no pro-

grama evitando a necessidade de relançamento ou então exclusão do lança-

mento realizado.

Para corrigir o lançamento deve-se proceder da seguinte maneira:

• Identifique o lance onde isso está ocorrendo por meio da mensagem

de erro e acesse o croqui do nível superior do lance

• Acesse o comando Lançamento - Outros - Alinhar elementos na


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vertical. Neste caso foi selecionado na vertical, pois para as barras

em questão a situação final de lançamento é na vertical;

• Selecione a barra de apoio no topo do lance e pressione Enter;

FIGURA 12.9 – ALINHAR BARRA SUPERIOR

• Informe o ponto de referência para o alinhamento. O ponto de refe-

rência será uma das extremidades da barra.

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• Acesse o nível inferior do lance;

• Acesse o comando Lançamento - Outros - Alinhar elementos na

vertical. Neste caso foi selecionado na vertical, pois para as barras

em questão a situação final de lançamento é na vertical;

• Selecione a barra de apoio no topo do lance e pressione Enter;

• Informe o ponto de referência para o alinhamento. O ponto de refe-

rência será uma das extremidades da barra.


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FIGURA 12.10 – ALINHAR BARRA INFERIOR

Fazendo isso, ambas as barras de apoio do lance estarão alinhadas entre

si, de modo que o plano da escada poderá ser definido normalmente.

12.5 Erro L22 – Carga posicionada no vazio

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Este erro ocorre quando alguma carga linear, concentrada ou por área foi

lançada em uma região que não contém elementos estruturais. Para corrigir esse

erro, é necessário relançar a carga de maneira que sua extensão esteja toda so-

bre vigas, lajes ou pilares. Par identificar onde a carga está, deve-se fazer o se-

guinte procedimento:

• Identifique o pavimento onde o erro ocorre;

• Acesse o croqui do pavimento;


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• Acesse a ferramenta comando Lançamento - Outros - Verificar lan-

çamento;

• Utilizando as setas >> e << identifique a mensagem de carga posici-

onada no vazio

• Utilizando o botão Ampliar , enquadre a carga na tela;

• Apague a carga e lance ela novamente;

Note que as cargas lineares deverão ser lançadas somente até o eixo da

viga, no caso de vigas perimetrais (ao redor da edificação). Caso as cargas sejam

lançadas para além do eixo da viga, o programa entende que a carga está posici-

onada no vazio.

12.6 Erro L28 – Viga com trechos inválidos

Ocorre em alguns casos quando a viga apresenta trechos internos a pilares,

muito curtos, ou com sobreposição em relação aos seus outros trechos. Para cor-

rigir esta situação:

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• Identifique o pavimento onde o erro ocorre;

• Acesse o croqui do pavimento;

• Acesse a ferramenta comando Lançamento - Outros - Verificar lan-

çamento;

• Utilizando as setas >> e << identifique a mensagem de viga com tre-

chos inválidos

• Utilizando o botão Ampliar , enquadre a viga na tela;

• Apague a viga e lance ela novamente, excluindo o trecho problemá-


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tico.

12.7 Erro no cálculo de painéis de lajes

Resolvendo possíveis erros de lançamento adicionais, ao reprocessar a es-

trutura, o programa passará a exibir erro na etapa Cálculo dos painéis de lajes.

Durante o processamento da estrutura, os painéis de laje são calculados de ma-

neira isolada da estrutura. Da mesma maneira que na montagem do modelo es-

trutural, durante o cálculo das lajes, também são realizadas verificações para as-

segurar a integridade do modelo. Como o cálculo é realizado separadamente, pa-

vimento a pavimento, torna-se mais fácil identificar o pavimento associado à in-

consistência. Uma explicação detalhada de como identificar esses erros pode ser

encontrada em Erro no cálculo dos painéis de lajes. Assim:

• Na janela de processamento, clique em Resultados;

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O programa exibirá o erro D27 – Laje pré-moldada apoiada em bordo li-

vre para o pavimento Cobertura, conforme indicado na figura.


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FIGURA 12.11 – ERROS NO CÁLCULO DOS PAINÉIS DE LAJES

No caso do nosso projeto, o erro de lançamento fica logo evidente: as lajes

em balanço das sacadas não foram engastadas. Lajes pré-moldadas são unidire-

cionais. Isto significa que a laje irá transferir esforços apenas na direção das suas

vigotas, sem transmissão transversal. Desta maneira, deve-se assegurar que a

laje esteja corretamente apoiada. De modo contrário, é possível que alguma das

suas vigotas não apresente rigidez suficiente, invalidando o modelo de análise

utilizado pelo programa. Neste caso, será emitido o Erro D27 - Laje pré-moldada

apoiada em bordo livre. Isso ocorre com as lajes de beiral pois, não estando en-

gastadas, as vigotas ficam livres à rotação, como pode ser visto no esquema

abaixo:

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FIGURA 12.12 – LAJE UNIDIRECIONAL EM BEIRAL

O que devemos fazer, portanto, é engastar as lajes que apresentam esse

erro para garantir o seu apoio correto. Isso pode ser feito de duas maneiras, utili-

zando a ferramenta Modelo – Lajes – Engastar ou a ferramenta Modelo –

Lajes – Engastar laje em viga . A principal diferença entre esses dois tipos

de engastamento é como os esforços da laje serão absorvidos. Isso é explicado

em detalhe no artigo Engastar em laje ou engastar em viga, porém é interessante

ressaltar que a ferramenta Engastar irá engasgar duas lajes entre si, de modo

que que a laje da sacada é travada pela laje no interior da estrutura. Já a ferra-

menta Engastar laje em viga irá engastar a laje diretamente na sua viga de

apoio, o que significa que ela será travada por meio da resistência à torção das

vigas de apoio. De modo geral, a ferramenta Engastar é mais indicada, uma vez

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que não irá gerar torção nas vigas de apoio, sendo que todo o engaste será

transferido por meio de momentos negativos nas lajes.

Ao utilizar a ferramenta Engastar em lajes unidirecionais, é necessário aten-

tar à direção das vigotas das duas lajes, que deverá ser a mesma em ambas,

sendo ainda transversal à viga de apoio. Caso contrário, a presença de momen-

tos negativos na região do apoio fará com que os blocos de enchimento da laje

sejam comprimidos, conforme mostrado na figura.


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FIGURA 12.13 – DIAGRAMA DE TENSÕES NA LAJE

Por não serem elementos estruturais, os blocos apresentam resistência

negligenciável à compressão, de modo que essa situação de lançamento torna-se

inviável. Abaixo seguem alguns exemplos de engastamentos válidos e inválidos

no Eberick. Cabe destacar que a direção da flecha corresponde à direção das ner-

vuras

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FIGURA 12.14 – ENGASTAMENTOS VÁLIDOS E INVÁLIDOS


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Para começar a análise:

• Acesse o pavimento Cobertura;

Perceba que, ao passo que as vigotas da laje L1 estão orientadas na verti-

cal, tanto as vigotas da laje L2, quanto as vigotas da laje L4 estão orientadas na

horizontal. Isso significa que, para utilizar a ferramenta Engastar, seria necessá-

rio inverter as direções das vigotas de ambas as lajes. Apesar de possível, isso au-

mentaria significativamente o comprimento das vigotas da laje L2, o que dificul-

taria o seu dimensionamento, além de aumentar suas flechas. Assim, optaremos

290
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por engastar a laje diretamente na viga.


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FIGURA 12.15 – DIREÇÕES DAS VIGOTAS NO PAVIMENTO

Para isso:

• Acesse o comando Modelo – Lajes – Engastar laje em viga ;

• A linha de comando exibirá Engastar laje em viga – Selecione a laje.

Selecione a laje L1;

• A linha de comando exibirá Engastar laje em viga – Selecione tre-

chos de vigas. Selecione as vigas V1, V2 e V3.

o Tome cuidado para que as vigas V13 e V15 não sejam selecio-

nadas;

o Lembre-se de selecionar o pequeno trecho da viga V1 entre a

barra da sacada e a viga V11.

• Confirme o comando com Enter.

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Ao fazer isso, a laje será engastada. Isso pode ser verificado por meio do

contorno da laje, que agora apresentará uma linha dupla nos trechos onde a laje

foi engastada.
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FIGURA 12.16 – LAJE ENGASTADA EM VIGA

A mesma análise pode ser feita para a laje L1 da sacada no pavimento Su-

perior, que apresenta a mesma disposição de vigotas. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Acesse o comando Modelo – Lajes – Engastar laje em viga ;

• A linha de comando exibirá Engastar laje em viga – Selecione a laje.

Selecione a laje L1;

• A linha de comando exibirá Engastar laje em viga – Selecione tre-

chos de vigas. Selecione as vigas V1, V2 e V3.

o Tome cuidado para que as vigas V18 e V19 não sejam selecio-

nadas;

o Lembre-se de selecionar o pequeno trecho da viga V1 entre a

barra da sacada e a viga V15.

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Já a laje L16, ainda no pavimento Superior apresenta a mesma direção de

vigotas das lajes interiores. Isso significa que poderemos utilizar a ferramenta En-

gastar diretamente. Para isso:

• Acesse o comando Modelo – Lajes – Engastar;

• A linha de comando exibirá Engastar laje em viga – Selecione as

barras. Selecione os trechos da viga V8 que apoiam a laje L16.

• Confirme o comando com Enter.


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Feito isso, a laje estará engastada, o que pode ser visto pelo seu contorno

que agora se apresenta como uma linha contínua.

FIGURA 12.17 – LAJES ENGASTADAS

Agora, todas as lajes estarão engastadas, de modo que podemos proces-

sar a estrutura novamente. A partir de agora, a estrutura deve ser processada

normalmente, de modo que poderemos passar à próxima aula. De todo modo,

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caso a estrutura continue apresentando erros durante o processamento, verifi-

que novamente se os engastamentos foram feitos de maneira correta. Caso te-

nham sido feitos adequadamente, é possível que seja necessário corrigir o lança-

mento da escada, o que será mostrado na próxima seção desta aula.

12.8 Corrigindo o lançamento da escada

Conforme comentado na aula sobre lançamento de escada, é importante


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que, ao inserir um lance, sejam sempre selecionados os eixos das vigas. Caso

isso não seja feito, a escada não se apoiará adequadamente sobre a viga. Isto faz

com que a escada apoie-se somente em seu patamar, resultando em desloca-

mentos, bem como esforços, elevados. Tal situação pode inclusive gerar inconsis-

tências no momento do processamento. É possível identificar que o apoio está

incorreto verificando o lançamento da escada diretamente no croqui do pavi-

mento, conforme indicado na figura.

Perceba que, junto à viga V5, o contorno do lance da escada é apresentado

como uma linha pontilhada. No Eberick, o contorno de laje por linha pontilhada

indica um bordo livre, de modo que essa imagem indica que o lance não está

adequadamente apoiado sobre a viga V5.

Entre lances e patamares, o contorno da laje será pontilhado. Nesses casos não são
necessários ajustes. Somente é necessário ter atenção a regiões apoiadas diretamente
sobre vigas.

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FIGURA 12.18 – ESCADA COM APOIO INADEQUADO

Para corrigir isso:

• Acesse o pavimento de topo do lance;

• Apague o lance de escada, juntamente com suas barras laterais;

• Insira novamente o lance de escada, lembrando sempre de selecio-

nar o eixo da viga como referência.

Para verificar se o lançamento está correto, basta analisar novamente o

contorno da laje, que agora deve ser representada como traço-ponto, como mos-

trado na figura.

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FIGURA 12.19 – ESCADA COM APOIO ADEQUADO

12.9 Erro L56 – Escada autoportante não suportada por essa versão

Ao fazer o lançamento da escada do projeto, apoiamos o lance superior

sobre duas lajes: a laje L16, no pavimento superior e o patamar da escada. Para

identificar uma escada autoportante, o programa verifica exatamente isso: se o

lance da escada está apoiado em duas lajes. Caso o seu Eberick não disponha do

módulo Escadas especiais, o erro L56 será exibido, de modo que precisamos al-

terar a concepção da escada para que seja possível processar o projeto. Para

isso, iremos adicionar uma viga dividindo o lance superior e a laje de apoio supe-

rior. Além de resolver o erro L56, esse lançamento garante que a escada se apoie

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sobre um elemento de concreto maciço, o que é mais indicado de um ponto de

vista de concepção estrutural. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Habilite o comando Lançamento – Vigas – Inserir Viga;

• Configure a viga com base de 40cm e altura de 15cm. Esta será uma

viga embutida;

• Lance o eixo da viga na barra que divide o lance e a laje;


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• Alinhe à viga pela face esquerda, isto é, clique à direita dela;

• O lançamento deve ficar como mostrado na figura. Note que a face

esquerda da viga está alinhada à face do primeiro degrau.

Este lançamento será realizado posteriormente no curso para garantir um

apoio adequado da escada. Como o lançamento já foi realizado, você poderá

desconsiderar essa alteração futuramente.

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Capítulo 13. Análise do pré-lançamento

Objetivo: utilizar as ferramentas de análise da estrutura para definir possíveis pon-


tos da concepção que deverão ser alteradas

Tendo corrigido os lançamentos inconsistentes, deve ser possível proces-

sar a estrutura. Assim:

• Processe a estrutura apenas com a opção Análise estática linear


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marcada.

FIGURA 13.1 – ANÁLISE DA ESTRUTURA FINALIZADA

A análise será finalizada, sendo a janela Análise estativa linear apresen-

tará a indicação Análise finalizada com sucesso. Para verificar o resumo da

análise:

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• Clique em Resultados.
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FIGURA 13.1 – RESULTADOS DA ANÁLISE

Nesta janela, serão reunidas algumas informações preliminares que po-

dem ser utilizadas para verificações grosseiras. Em Cargas Verticais, será apre-

sentado um resumo de todas as cargas verticais aplicadas na estrutura, separa-

das por tipo de ação. Além disso, o item Relação mostrará a relação carga por

área da estrutura. Esta seção é bastante importante no sentido de identificar va-

lores muito discrepantes de carga. Caso o valor de carga d’água estivesse zerado,

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por exemplo, teríamos de verificar se as cargas de reservatório foram lançadas

corretamente. O programa emitirá um aviso, inclusive, sempre que o valor de re-

lação carga por área estiver muito fora da faixa trivial para estruturas residên-

cias, o que é explicado em maior detalhe no artigo Relação carga por área não

usual para edifícios.

Em Deslocamentos horizontais, serão apresentados os deslocamentos

horizontais máximos da estrutura nas direções X e Y, comparando-os com os li-


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mites estabelecidos na tabela 13.3 da NBR6118. Em seguida, o item Gama-Z re-

úne os valores críticos do coeficiente gama-Z calculados para as duas dimensões

da estrutura. O processo de cálculo do gama-Z pelo Eberick é explicado em deta-

lhe no artigo Como é calculado o coeficiente gama-Z. Por fim, em Análise de 2ª

ordem, o programa apresentará os resultados do processo p-Delta, que também

mede a susceptibilidade da estrutura a efeitos de segunda ordem. O procedi-

mento detalhado é explicado em Como é calculado o coeficiente p-Delta.

Como é possível perceber, ambos os coeficientes, bem como o desloca-

mento horizontal da edificação estão bem-comportados, de modo que não será

necessária nenhuma intervenção do ponto de vista de estabilidade estrutural. De

todo modo, edificações maiores, ou mais esbeltas possivelmente precisarão de

algum tipo de ajuste. As medidas mais indicadas para este tipo de intervenção

são listadas no artigo Como enrijecer uma estrutura deslocável. Enfim:

• Confirme a janela em Ok.

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Uma vez com a estrutura processada, é interessante que façamos uma

análise geral do seu comportamento, antes mesmo de iniciar o dimensiona-

mento dos elementos. Isso nos permite identificar pontos críticos não observa-

dos anteriormente no pré-lançamento. Locais que apresentam deslocamentos

ou esforços muito elevados, por exemplo, podem ser um indício de que é neces-

sária uma concepção mais robusta, ou mesmo diferente na região. Para realizar

esta análise, utilizaremos como ferramentas de visualização o pórtico unifilar da

estrutura e a grelha das lajes dos pavimentos.


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13.1 Analisando o pórtico unifilar

O pórtico unifilar é uma representação tridimensional da estrutura e repre-

senta os elementos de viga e pilar por meio de barras. Nele, é possível obter in-

formações sobre o comportamento desses elementos, como deslocamentos,

momentos fletores, cargas normais etc. Ele é ideal para que se tenha uma visão

macro da estrutura, sem muito detalhe, porém com uma boa contextualização

do seu comportamento geral.

Para acessá-lo:

• Acesse o comando Estrutura – Análise – Pórtico Unifilar.

A representação unifilar será mostrada na tela de CAD, juntamente com

uma legenda indicando os valores associados à escala de cores do pórtico. Na

parte inferior da tela, serão exibidos os controles do pórtico, onde será possível

definir como se dará a visualização das informações selecionadas.

301
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FIGURA 13.2 – PÓRTICO UNIFILAR DA ESTRUTURA

Em ELU – Deslocamentos, é possível definir qual o tipo de visualização

que será exibida: deslocamentos, momentos etc, como mostrado na imagem.

FIGURA 13.3 – MODOS DE VISUALIZAÇÃO DO PÓRTICO UNIFILAR

302
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Em Combinação, será possível definir qual a combinação de cálculo que

será exibida no pórtico unifilar, como mostrado na figura. A possibilidade de ava-

liar diferentes combinações é especialmente interessante quando se deseja ava-

liar o efeito de diferentes ações horizontais, como vento e desaprumo por exem-

plo.
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FIGURA 13.3 – SELEÇÃO DE COMBINAÇÃO

Em Escala, será possível determinar duas propriedades diferentes. A pri-

meira, representada pela porcentagem, define os limites da escala de cor com

base nos valores máximos exibidos. No caso de deslocamentos, por exemplo, se

for definida uma escala de 100%, o vermelho e o azul na escala de cores repre-

sentarão, em módulo, o valor máximo dos deslocamentos da estrutura. Já o se-

gundo valor representará o tamanho dos valores no desenho. Tomando o

mesmo exemplo do deslocamento, um valor de 1x representará os deslocamen-

tos proporcionalmente, enquanto um valor de 100x os representará cem vezes

maiores.

303
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FIGURA 13.3 – ESCALA

Iremos manter a visualização de deslocamentos para entender melhor o

comportamento das vigas e pilares do projeto. Contudo, para que possamos vi-

sualizá-los com maior facilidade:

• Altere a Escala de 1x para 100x.

Ao fazer isso, perceba que a estrutura se apresentará deformada de ma-


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neira mais significativa, como representado na figura:

FIGURA 13.4 – DESLOCAMENTOS DA ESTRUTURA

304
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Por meio do pórtico, podemos identificar alguns pontos que apresentam

deslocamentos muito elevados, assumindo valores de cerca de 1.8cm. Apesar

destes valores parecerem pequenos, devemos considerar que são corresponden-

tes aos deslocamentos imediatos da estrutura. Isso significa que ainda não são

considerados efeitos de fissuração e fluência. Tais efeitos tendem a dobrar os

deslocamentos apresentados, de modo que se deve tentar reduzi-los. Os pontos

mais críticos identificados são:


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• Vigas da suíte master

• Vigas da sala

• Pilar de transição

Além das vigas e pilares, também é interessante que analisemos rapida-

mente o comportamento das lajes. Para isso, iremos nos adiantar um pouco nas

interfaces do programa para que possamos analisar a grelha das lajes. Para aces-

sar a grelha do pavimento Cobertura:

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura

• Acesse a guia Estrutura – Dimensionamento – Lajes

O dimensionamento de todos os elementos estará disponível em Estrutura – Dimen-


sionamento. É importante notar que os elementos exibidos dependerão do croqui
que está aberto no momento.

Na janela que se abre, serão listadas todas as lajes do pavimento, junta-

mente a uma série de informações sobre suas dimensões e esforços. Por ora,

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não iremos entrar em detalhe nessa janela, já que isso será visto no momento

que dimensionarmos as lajes. Por enquanto, iremos nos ater à grelha do pavi-

mento. Para acessá-la:

• Clique sobre o botão Grelha .

A grelha será muito similar ao pórtico 3D no sentido que mostra informa-

ções sobre os deslocamentos e esforços das lajes. É importante notar que as la-
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jes serão representadas como uma sequência de barras no pavimento. Isso

acontece porque, para a análise das lajes, o Eberick a discretiza de modo que

cada barra representa uma faixa da laje e conta, portanto, com a mesma rigidez

desta região.

Além disso, é interessante notar que há distinção entre a representação

das barras das lajes pré-moldadas, que seguem em uma única direção, e das la-

jes maciças, que se cruzam. Isso ocorre porque lajes pré-moldadas são unidireci-

onais e sua rigidez está orientada em uma única direção, enquanto lajes maciças

são bidirecionais e precisam, portanto, de barras distribuídas em ambas as suas

direções.

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FIGURA 13.5 – GRELHA DO PAVIMENTO

Para uma análise preliminar, podemos utilizar a visualização dos desloca-

mentos da grelha. Assim como no caso do pórtico, as grelhas possuem diferen-

tes visualizações que podem ser alternadas para obtenção de informações distin-

tas. Assim:

• Altere a visualização para Elástico – Deslocamentos

• Em Escala, aumente o multiplicador para 100x.

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FIGURA 13.6 – GRELHA DE DESLOCAMENTOS

Podemos perceber por meio da grelha alguns pontos críticos, que apre-

sentam deslocamentos muito elevados:

• Laje da suíte master;

• Laje da sala;

• Laje da região posterior da edificação

Podemos fazer esta mesma análise para o pavimento Superior, onde a

grelha de deslocamentos assume a seguinte configuração:

308
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FIGURA 13.7 – GRELHA DO PAVIMENTO

Também neste pavimento, podemos encontrar alguns pontos críticos:

• Laje da suíte master;

• Lajes unidirecionais com carregamentos alinhados.

É importante notar que, conforme destacado anteriormente, a maior parte

das lajes do projeto é unidirecional. Isso faz com que carregamentos de parede

alinhados a suas vigotas sejam suportados por uma única vigota, isolando os es-

forços e aumentando significativamente os deslocamentos. Isso pode ser visuali-

zado com facilidade na laje L2.

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FIGURA 13.8 – DESLOCAMENTOS DA LAJE L2

Isso aumentará também os esforços, possivelmente inviabilizando o di-

mensionamento da laje. Iremos tomar, portanto, algumas medidas para garantir

que o projeto se comporta de maneira adequada

13.2 Ajuste das vigas da suíte master

Na Suíte master foi possível perceber um deslocamento muito elevado

tanto para as vigas quanto para as lajes. Isso significa que será necessário apoiar

mais adequadamente essa área da edificação. Isto deverá ser feito tanto para o

pavimento Superior quanto para o pavimento Cobertura.

No pavimento Superior, podemos simplesmente lançar uma viga conec-

tando os pilares P12 e P13. Isso fará com que haja um apoio direto nos pilares, o

que deve melhorar o comportamento da região. Essa viga ficará evidente na ga-

ragem, o que deve ser validado com o arquiteto. Assim:

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• Lance uma viga de 14x40 conectando o centro do pilar P12 e o cen-

tro do pilar P13.

O lançamento deve ficar como mostrado:


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FIGURA 13.9 – LANÇAMENTO DA VIGA ADICIONAL

Além disso, agora que temos três vigas horizontais com apoios extremos,

pode ser mais interessante apoiar as vigotas diretamente sobre essas vigas. Isso

irá conferir uma rigidez adicional à laje, se comparado com o apoio indireto da

viga V12. Para fazer isso:

• Acesse a guia Operações – Lajes – Definir direção X ;

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• A linha de comando exibirá Definir direção X – Selecione as lajes;

• Selecione as lajes da suíte e confirme com Enter;

• Na linha de comando, digite 90 e confirme com Enter.

Isso fará com que as vigotas se alinhem à direção Y. de modo que se apoia-

rão sobre as vigas horizontais.

No pavimento Cobertura, iremos realizar um lançamento semelhante.

Como os carregamentos são menores, podemos relançar a região com uma viga
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apenas. Assim:

• Acesse o pavimento Cobertura;

• Apague as lajes e viga da Suíte Master;

• Lance uma viga de seção 14x40 entre o centro dos pilares P12 e P13;

• Relance as lajes do pavimento, que já deverão ter suas vigotas lança-

das na vertical.

O lançamento deve ficar como mostrado:

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FIGURA 13.9 – CORREÇÃO DO LANÇAMENTO

Para evitar que a viga fique evidente na suíte master, iremos invertê-la.

Para isso:

• Dê um duplo clique sobre a viga recém lançada

• Na janela de lançamento, selecione a opção Obter elevação de viga in-

vertida;

Deveremos ainda compatibilizar a elevação dos pilares. Para isso:

• Atribua uma elevação de 25cm para os pilares P12 e P13.

Feito isso, o lançamento estará mais adequado.

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13.3 Lançamento das vigas sob carregamentos de parede da laje L2

Os carregamentos de parede sobre a laje L2 fazem com que vigotas espe-

cíficas se deforme demasiadamente. Assim, iremos substituir os carregamentos

de parede por vigas neste mesmo alinhamento. Assim:

• Apague os carregamentos de parede;

• Lance duas vigas de 14x40 na região das paredes;


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• Relance os carregamentos de parede diretamente nas vigas, lembrando

que:

o Carregamento superior: Curso – Parede, 290cm; Porta: 60x210cm;

o Carregamento inferior: Curso – Parede, 290cm;

Com isso, podemos ainda alterar a laje do banheiro para maciça, de modo

a facilitar a passagem dos vários tubos ali posicionados.

• Utilizando a ferramenta Operações – Lajes – Definir direção X, ori-

ente as vigotas na horizontal;

• Altere o tipo da laje do banheiro para Maciça;

• Altere seu carregamento para Áreas molhadas (Curso).

13.4 Lançamento de vigas adicionais na Cobertura

Iremos lançar ainda duas vigas para a cobertura, de modo a reduzir os

deslocamentos das lajes da sacada e da sala. Assim:

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• Lance uma viga de 14x40 do centro do pilar P10 até o eixo da viga V8;

• Inverta a viga com a opção Obter elevação de viga invertida;

• Corrija a elevação do pilar P10 atribuindo uma elevação de 25cm para ele.
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FIGURA 13.10 – CORREÇÃO DO LANÇAMENTO DA SALA

Feito isso, basta lançarmos a viga da região posterior. Para isso:

• Lance uma nova viga de 14x40 no eixo da parede que divide a Suíte 1 e

o Closet 1;

• Utilizando a ferramenta Operações – Lajes – Definir direção X, alinhe

as duas lajes da região à direção X;

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FIGURA 13.11 – CORREÇÃO DO LANÇAMENTO DA REGIÃO POSTERIOR

13.5 Vinculação do pilar de transição

Por fim, precisamos alterar a vinculação do pilar de transição. No pórtico

unifilar, foi possível perceber uma flexão lateral bastante elevada no pilar de

transição P20. Isso fará com que seu dimensionamento seja muito

Por fim, precisamos alterar a vinculação do pilar de transição. No pórtico

unifilar, foi possível perceber uma flexão lateral bastante elevada no pilar de

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transição P20. Isso fará com que seu dimensionamento seja muito robusto, pos-

sivelmente o impedindo. Podemos flexibilizar as ligações do pilar à viga para evi-

tar que isso ocorro. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Dê um duplo clique sobre o pilar e acesse a caixa de seleção Vín-

culo.
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FIGURA 13.12 – VÍNCULO DO PILAR

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Note que o pilar foi lançado como engastado por padrão, o que significa

que repassará momentos fletores às vigas de apoio. Podemos alterar a vincula-

ção para algo mais flexível, que permita movimento relativo entre o pilar e a viga.

O comportamento de pilares de acordo com essa vinculação é explicado em

maior detalhe no artigo Vínculo de pilares em vigas de transição.

Como o esforço preponderante será a flexão em torno da base do pilar, ire-

mos engastá-lo apenas em sua altura, deixando a outra direção livre. Para isso:
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• Selecione a opção Apenas MH.

É importante notar que a vinculação definida na janela de pilares está relacionada


apenas ao pilar. Ela representa vinculação que o pilar apresenta em relação aos seus
pavimentos superiores ou inferiores. Na grande maioria dos casos, ela deverá ser man-
tida engastada para garantir que o pilar se manterá rígido ao longo de sua prumada.
Apenas casos bastante específicos irão requerer esta alteração e devem ser avaliados
com parcimônia pelo projetista.

13.6 Renumerando os elementos

Com isso, finalizamos a análise preliminar, de modo que devemos renume-

rar os elementos. Assim:

• Utilizando a ferramenta Operações – Outros – Renumerar, renumere

as vigas e lajes de todos os pavimentos.

Na próxima aula, iremos dar início ao dimensionamento das lajes da estru-

tura.

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Capítulo 14. Dimensionando as lajes

Objetivo: utilizar as ferramentas de análise dos elementos para realizar o dimensio-


namento das lajes e resolver os erros mais comuns do processo

Agora que já temos a concepção da estrutura bem definida, devemos pas-

sar ao dimensionamento das lajes. O dimensionamento das lajes consiste, em li-


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nhas gerais, em posicionar armaduras longitudinais das direções X e Y da laje

para contrapor momentos fletores positivos, ou negativos. Além disso, podem

ser efetuadas verificações adicionais, como a resistência ao cisalhamento, por

exemplo.

Nesta aula, iremos, em um primeiro momento, resolver os erros das lajes

do projeto. Como o nosso projeto não apresenta todos os erros de dimensiona-

mento de lajes por conta de nossa análise inicial, alguns modelos adicionais se-

rão utilizados para analisar os erros não abordados no projeto principal.

Uma vez resolvidos os erros de dimensionamento, iremos definir o alinha-

mento das vigotas do projeto e verificar se alguma delas interfere nos projetos

hidráulico ou elétrico.

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14.1 A janela de dimensionamento de lajes

Conforme visto na aula anterior, o dimensionamento dos elementos no

Eberick pode ser acessado por meio das janelas de dimensionamento. Cada ja-

nela exibe os elementos do pavimento aberto na tela, de modo que, para acessar

o dimensionamento dos elementos da Teto reservatório, por exemplo, será ne-

cessário abrir o croqui do pavimento Teto reservatório. Assim:


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• Acesse o croqui do pavimento Teto reservatório;

• Acesse a janela Estrutura - Dimensionamento – Lajes ;

Na janela que se abre, será possível identificar alguns elementos:

FIGURA 14.1 – JANELA DE DIMENSIONAMENTO DAS LAJES DO TETO RESERVATÓRIO

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Na tabela da janela, serão mostrados vários tipos de dados, sendo possível

selecionar entre várias tabelas distintas, que podem ser acessadas selecionando

as guias:

Em Carga, você terá acesso aos valores dos carregamentos uniformes dis-

tribuídos nas lajes. Em Seção, aos dados da seção da laje. Já em Positivo, se-

rão exibidos os valores de momentos positivos máximos em cada direção e cor-

respondentes armaduras da face inferior. Essa armadura também rege o deta-


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lhamento inicial das armaduras das regiões superiores. Além disso, indica se

existem lajes em situação de balanço. Em Continuidade, você poderá visualizar a

distribuição dos momentos negativos nas lajes, bem como as armaduras dimen-

sionadas para este esforço. Em Regiões: controla as armaduras das regiões de

armadura positiva e negativa. Permite escolher armaduras diferentes para faixas

da armadura inferior (positiva) e para cada região de armadura superior.

Na parte inferior da janela, há uma Área de CAD que contém um desenho

da laje selecionada na tabela. Dependendo de qual for a aba selecionada, a área

de CAD dá acesso a diferentes informações.

Ao lado, uma caixa de texto mostra os valores dos momentos fletores e

suas armaduras calculadas e escolhidas, segundo a laje, continuidade ou região

corrente.

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No canto inferior direito da tabela, tem-se acesso ao croqui do pavimento

ou da laje que, além de indicar em vermelho os trechos com problemas, é sensí-

vel ao contexto e à seleção. Ou seja, permite que, ao clicar sobre uma laje, conti-

nuidade ou região, esta seja selecionada e passe a ser o elemento corrente na ta-

bela.

Como é possível perceber, a única laje do pavimento, a laje L1 não apre-

senta erros de dimensionamento, sendo que não é exibida em vermelho na ta-


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bela. Isso indica que não será necessário, a priori, realizar alterações na concep-

ção por conta dela. De todo modo, é sempre importante verificar as armaduras

que foram geradas na laje para identificar dimensionamentos robustos. Para

isso:

• Acesse a guia Positivo.

Conforme já comentado, a guia Positivo irá mostrar as armaduras positivas

que foram geradas para a laje. Essas armaduras são categorizadas em X e Y, indi-

cando a direção na qual são posicionadas. Como a laje L1 é unidirecional, apenas

a armadura X será mostrada.

FIGURA 14.2 – LAJE L1 NA GUIA POSITIVO

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Perceba que a armadura indicada é 110.0 c/N. O número 1 representa a

quantidade de barras na laje, 10.0 representa a bitola da armadura e c/N in-

forma que essa configuração de armaduras será repetida a cada vigota da laje.

Ou seja, devem ser posicionadas barras de 10mm na laje, uma a cada nervura.

Ao clicar sobre a armadura, o programa exibirá outras configurações de

barras, que irão apresentar quantidades de barra e bitolas diferentes da atual.

Essa ferramenta pode ser utilizada, portanto, para que você defina qual barra
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será utilizada no dimensionamento da laje. As configurações serão exibidas com

base nas bitolas configuradas em Estrutura – Configurações – Projeto – Mate-

riais e durabilidade, sendo que apenas as bitolas cujo dimensionamento foi ve-

rificado poderão ser utilizadas. Para verificar o processo de dimensionamento

para cada uma das bitolas, você pode acessar o botão Resultados da armadura.

Assim:

• Clique sobre a célula da laje L1 em Armadura X;

• Clique no botão Resultados da armadura.

Uma janela será aberta apresentando o resultado de dimensionamento de

cada uma das bitolas. Para que a peça apresente erro de dimensionamento, é

necessário que nenhuma das bitolas possa ser utilizada. De modo contrário, as

bitolas cujo dimensionamento pode ser verificado serão exibidas na janela de di-

mensionamento.

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Juntamente das bitolas que apresentaram erro, é também exibido qual o

erro de armadura, de modo que essa janela poderá ser utilizada para analisar

quais medidas podem ser tomadas para viabilizar o dimensionamento de um

elemento.
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FIGURA 14.3 – JANELA RESULTADOS DA ARMADURA

No caso da laje L1, apenas a bitola de 5mm apresentou erro, o que era es-

perado. Isso porque para uma bitola tão fina quanto 5mm, será necessário um

número muito grande de barras na vigota para atender à área de aço, não ha-

vendo espaço o suficiente na seção da vigota para dispô-las. Não havendo mais

alterações que queiramos realizar nas lajes do Teto reservatório:

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• Feche a janela Resultados da armadura e a janela de dimensiona-

mento das lajes;

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Acesse a janela de dimensionamento das lajes do pavimento.


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FIGURA 14.4 – DIMENSIONAMENTO DAS LAJES DO PAVIMENTO COBERTURA

Aqui já podemos perceber que os erros de dimensionamento apresen-

tados no primeiro processamento já foram resolvidos, sendo que todos os ele-

mentos foram dimensionados corretamente.

Logo na aba Carga, podemos perceber a diferença no item Peso pró-

prio da laje L3 em relação às demais. Isso porque esta é a laje maciça da região

do reservatório. Aqui, fica evidente a vantagem em utilizar lajes com enchimento,

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visto que apresentam um peso próprio bastante reduzido, onerando menos seus

elementos de apoio.

No item Localizadas, serão mostradas as cargas que inserimos para re-

presentar o reservatório e os carregamentos de parede. É importante notar que

este é um valor médio para toda a laje, de modo que é esperado que o valor

apresentado seja menor que o valor da carga inserida. Para visualizar o efeito

dessas cargas na laje:


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• Acesse a guia Positivo.

FIGURA 14.5 – GUIA POSITIVO

Perceba que a laje L3 apresenta momentos da ordem de duas vezes os

das demais lajes. Isso se deve ao aumento do peso próprio, mas, sobretudo à

presença do reservatório. Além disso, por ser uma laje maciça, apresenta mo-

mentos fletores em ambas as direções, de modo que também serão geradas ar-

maduras em ambas. A indicação de armaduras de lajes maciças é um pouco dife-

rente, de modo que 6.3 c/17 indica a necessidade de uma barra de 6.3mm a

cada 17cm da laje.

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Ainda, podemos verificar os momentos causados pelo engaste da laje

L1 nas vigas de beiral. Para isso:

• Acesse a guia Continuidade.


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FIGURA 14.6 – GUIA CONTINUIDADE

Em continuidade, serão exibidos os trechos de viga que apresentam al-

gum tipo de engaste, sendo que as lajes onde ocorre o engaste serão exibidas

em Laje 1 e Laje 2.

Em Md, serão mostrados os momentos fletores negativos presentes na laje.

Note que, por se tratar de um engaste em viga, os momentos exibidos nessa ja-

nela serão repassados às vigas como um carregamento de torção. Esse carrea-

mento é importante e pode dificultar de maneira significativa o dimensiona-

mento das vigas, como comentado anteriormente.

Como novamente não foram encontrados erros de dimensionamento no

pavimento, podemos passar ao dimensionamento das lajes do Superior.

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14.2 Verificando o dimensionamento das lajes do Superior

Para verificar o dimensionamento das lajes do pavimento Superior:

• Acesse a janela de dimensionamento de lajes do pavimento Su-

perior.

Será possível perceber que três lajes apresentam erros de dimensiona-

mento no pavimento, sendo que deveremos analisar cada uma delas. Para verifi-
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car qual erro é emitido:

• Selecione a laje L1;

• O erro será exibido na janela de informações ao lado da repre-

sentação da laje.

FIGURA 14.7 – JANELA DE INFORMAÇÕES

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Perceba que foi emitido o Erro D62 – Erro no cálculo da armadura supe-

rior, o que indica que nenhuma bitola das configuradas pôde ser utilizada para

dimensionamento. Como estamos analisando a laje L1, que está em balanço,

vale a pena verificar a guia Continuidade para mensurar o valor dos momentos

fletores na região do engaste. Assim:

• Com a laje L1 selecionada, acesse a guia Arm. Superior.

Perceba que os momentos negativos apresentados para a laje L1 são rela-


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tivamente elevados, o que explica o erro de dimensionamento. Isso possivel-

mente ocorre por conta do engaste em viga, que gera momentos negativos

muito altos. Neste caso, temos dois caminhos que podem ser tomados:

• Aumentar as dimensões da laje irá conferir a ela uma rigidez maior, via-

bilizando o dimensionamento. Contudo, isso tende a deixar o dimensiona-

mento mais robusto, visto que aumentam também os carregamentos de

peso próprio;

• Alterar a concepção do projeto para que os momentos apresentados na

laje sejam menores a seção atual tenha seu dimensionamento verificado.

Como a primeira opção tende a ser antieconômica, utilizaremos a se-

gunda. Para isso, iremos nos valer de alterações anteriores para engastar a laje

de beiral diretamente nas lajes internas da edificação. Para isso, é necessário que

as vigotas das lajes internas tenham suas direções alteradas. Anteriormente, isso

não era indicado pois aumentaria excessivamente os vãos das lajes internas,

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mas, com a adição de novas vigas, podemos reorientar as vigotas sem maiores

dificuldades. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Com a ferramenta Operações – Lajes – Definir direção X, oriente

as nervuras das lajes L4, L2 e L5 na vertical;

• Utilizando a ferramenta Modelo – Lajes – Rotular, libere a laje do

beiral das vigas;


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• Utilizando a ferramenta Modelo – Lajes – Engastar, engaste a laje

L1 nas lajes interiores.

Feito isso, o lançamento deve seguir como mostrado:

FIGURA 14.8 – LAJE ENGASTADA

• Reprocesse a estrutura apenas com a opção Análise estática linear

marcada;

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• Acesse novamente a janela de dimensionamento de lajes

• Acesse a aba Arm. Superior e perceba que os momentos da laje re-

duziram significativamente e seu dimensionamento pôde ser reali-

zado normalmente.

Se a laje L18 for selecionada, será possível perceber que apresenta o

mesmo erro da laje L1. Contudo, neste caso, a laje já se encontra engastada em

outras lajes, de modo que é necessária uma análise mais detalhada de como os
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momentos se distribuem na laje para identificar pontos de melhoria. Para isso:

• Acesse a grelha do pavimento ;

• Na exibição, selecione Modelo elástico – Fletores;

• Defina a escala para 50% para que seja mais fácil visualizar os mo-

mentos fletores na região;

• Defina o multiplicador de deslocamentos em 100x.

Feito isso, teremos um bom panorama do que ocorre com esta laje. Per-

ceba que os maiores momentos ocorrem junto ao pilar de apoio. Isso acontece

porque a viga de apoio da laje não apresenta rigidez compatível com o vão que

possui. Isso faz com que ela se desloque excessivamente, de modo que a laje não

é devidamente apoiada por ela. O apoio se dá, efetivamente, no pilar, o que con-

centra os esforços na região.

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Assim, para melhorar a situação da laje, podemos conferir a ela um apoio

mais rígido. Isso fará com que os esforços se distribuam melhor ao longo da viga

de apoio, reduzindo o valor máximo de momento fletor. Assim:


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FIGURA 14.9 – LAJE COM VIGAS DESLOCÁVEIS

• Acesse o croqui do pavimento Superior

• Aumente a altura da viga V10 para 50cm

• Reprocesse a estrutura e acesse novamente a grelha das lajes

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FIGURA 14.10 – LAJE COM VIGAS ENRIJECIDAS

Será possível perceber que a viga de apoio se desloca menos e os momen-

tos fletores estão mais bem distribuídos ao longo da viga de apoio. Além disso, o

dimensionamento da laje foi feito normalmente.

Por fim, devemos resolver o erro da laje L1, identificado como Erro D33 –

Detectada armadura de cisalhamento. Segundo a NBR 6118:2014, lajes maci-

ças ou nervuradas podem dispensar a necessidade de armadura de cisalha-

mento, para resistir aos esforços de tração provenientes da força cortante,

quando o esforço solicitante Vsd for menor que o esforço resistente VRd1.

De modo contrário, deve ser dimensionada uma armadura para resistir a

esses esforços. Até o presente momento, o Eberick realiza o dimensionamento

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destas armaduras apenas para as lajes nervuradas, mas verifica a sua necessi-

dade para os demais tipos de laje, apresentando um Aviso ou Erro referente à

sua necessidade.

O Erro D33 é apresentado quando, no menu Estrutura - Configurações -

Projeto - Dimensionamento - Lajes, está desabilitada a configuração Dispensar

verificação ao cisalhamento. Neste caso, o programa impede o dimensiona-

mento das lajes. Caso esta configuração esteja desabilitada apenas um aviso será
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emitido. A dispensa ou não desse esforço depende de como é o comportamento

da laje: caso o esforço esteja concentrado, é provável que seja proveniente do

próprio modelo, podendo ser dispensado. Já se o esforço ocorrer em uma região

distribuída ao longo da laje, o mais provável é que ele esteja associado a algum

mecanismo da estrutura. Para mais informações sobre como avaliar o cisalha-

mento em lajes, acesse o artigo Como avaliar o cisalhamento em lajes.

Em nosso projeto, iremos dispensar a verificação. Para isso:

• Acesse a janela Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensio-

namento – Lajes;

• Na janela que se abre, marque a opção Dispensar verificação ao

cisalhamento.

• Confirme em Ok;

• Na janela de dimensionamento, recalcule as lajes do pavimento com

o botão Calcular todas .

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Feito isso, todas as lajes do projeto estarão dimensionadas, sendo que po-

deremos verificar agora colisões das vigotas com condutos elétricos e conexões

hidráulicas.

14.3 Colisões de lajes com projetos complementares

Para que possamos verificar as colisões com os demais modelos, é neces-

sário que o modelo elétrico seja inserido de antemão. Para isso:


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• Na janela Edificação, clique com o botão direito em Modelos 3D e

então Vincular;

• Selecione o arquivo PROJ-ELE-R05.ifc, disponível nos arquivos de

apoio.

Para que tenhamos acesso aos elementos do elétrico diretamente no cro-

qui, iremos realizar um plano de corte para que ele seja exibido como uma refe-

rência externa. Para isso:

• Clique com o botão direito sobre o modelo PROJ-ELE-R05.prj e sele-

cione a opção Plano de corte;

• Não é necessário alterar as informações disponíveis na janela que

se abre;

• Confirme em Ok

Agora, para realizar a verificação:

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• Acesse a janela Estrutura – Configurações – Desenho – Entrada

gráfica – Lajes e marque a opção Nervuras, selecionando também

Nervuras;

• Confirme a alteração em Ok

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Em Referências – Desenho, selecione a opção Personalizado e

exiba os cortes dos projetos hidráulico e elétrico. Lembre-se de

mostrar os desenhos do pavimento Cobertura somente.


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Com essa exibição, será possível visualizar a posição das vigotas junta-

mente aos projetos complementares. Isso permite que encontremos eventuais

canos atravessando vigotas, o que não é permitido. A presença desse tipo de co-

lisão varia um pouco de acordo com como o lançamento do projeto foi realizado,

de modo que no curso mostraremos apenas um exemplo de correção, sendo

que as demais deverão ser verificadas e feitas por você em seu projeto.

Iremos utilizar a laje L14 como exemplo. No caso do projeto, perceba que

há uma vigota exatamente sobre uma caixa de distribuição do projeto elétrico.

Para corrigir isso, iremos utilizar a ferramenta Posicionar nervuras .

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FIGURA 14.11 – COLISÃO DE VIGOTA COM ELÉTRICO

Assim:

• Acesse a ferramenta Operações – Lajes – Posicionar nervuras

• A linha de comando exibirá Posicionar nervuras – Vértice ou <En-

ter> para o centro. Selecione o vértice esquerdo da nervura que

aparece na laje L14

• A linha de comando exibirá Posicionar nervuras – Ponto fixo. Sele-

cione a face esquerda da viga V14.

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Feito isso, a laje L14 não colidirá mais com o projeto elétrico. Além disso,

alinhar a vigota da laje pelo seu canto normalmente melhora seu posiciona-

mento no sentido de reduzir cortes em blocos de enchimento.

Todavia, é possível perceber que a laje L13 também apresenta uma colisão

similar, além de estar desalinhada em relação à laje L14. Neste caso, iremos utili-

zar a ferramenta Alinhar nervuras para otimizar o lançamento delas.


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FIGURA 14.12 – LANÇAMENTO DESALINHADO

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Assim:

• Acesse a ferramenta Operações – Lajes – Alinhar nervuras ;

• A linha de comando exibirá Alinhar nervuras – Selecione a laje de

referência. Selecione a laje L14;

• A linha de comando exibirá Alinhar nervuras – Selecione as lajes.

Selecione as lajes L13 e L8. Confirme com Enter.


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Feito isso, as vigotas devem estar alinhadas e não deve haver mais colisões

para essas três lajes. Agora, você deverá verificar o seu projeto por colisões com

as vigotas, usando os comandos Posicionar nervuras e Alinhar nervuras para

contorna-las. Lembre-se

• As vigotas devem ser posicionadas de modo que não colidam com

elementos dos projetos complementares;

• As vigotas devem ser posicionadas de modo a reduzir o corte/gasto

de blocos de enchimento;

• É desejável que as vigotas de lajes adjacentes estejam alinhadas,

caso possuam a mesma orientação.

Nas próximas seções, iremos abordar rapidamente a resolução de alguns

erros de dimensionamento de lajes que não foram diretamente abordados no

curso, mas que são importantes no aprendizado do programa. Cada seção terá

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seu arquivo de apoio correspondente para que você possa acompanhar a resolu-

ção.

14.4 Erros de dimensionamento D31, D32

Conforme comentado anteriormente, para realizar o dimensionamento

dos elementos estruturais, o Eberick calcula uma determinada área de aço pro-

porcional aos esforços que atuam sobre ele. O programa então verifica quais as
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bitolas de aço que foram habilitadas pelo usuário e tenta detalhar a peça com

cada uma delas. Este erro ocorre quando nenhuma destas bitolas pode ser utili-

zada para realizar o dimensionamento da peça. Este impedimento pode aconte-

cer por motivos distintos, de modo que o usuário deve identificar qual a situação

associada à laje, de modo a tomar medidas direcionadas à situação específica.

Este artigo busca direcioná-lo na resolução deste tipo de erro.

Os erros listados acima são emitidos para lajes cujas armaduras X ou Y

não puderam ser dimensionadas.

• Acesse a guia Positivo

• Na lista de vãos da laje, selecione o Vão X/Vão Y da laje indicada no

erro.

• Clique sobre o botão Resultados da armadura

A janela que se abre exibirá o erro associado com cada uma das bitolas, de

modo que é possível identificar o erro mais recorrente, ou então aquele que

ocorre na bitola que deseja utilizar.

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FIGURA 14.13 – JANELA RESULTADOS DA ARMADURA

Neste caso, deve-se adotar medidas direcionadas para os erros exibidos.

No caso acima, por exemplo, é possível verificar que todos os erros estão relacio-

nados a uma quantidade excessiva de armadura na laje. Isso indica que provavel-

mente os esforços presentes nela estão muito elevados

14.5 A04 – CG da armadura muito alto

Segundo o item 17.2.4.1 da NBR 6118:2014, a distância do centro de gravi-

dade da armadura longitudinal até a armadura mais afastada da linha neutra

não deve superar 10% da altura da seção da laje. No Eberick, é possível configu-

rar este valor entre 5% e 20%, a critério do usuário, em Estrutura - Configura-

ções - Projeto - Dimensionamento – Lajes - Limites - Relação máxima entre

altura e CG da armadura. Quando a relação máxima entre altura da viga e o CG

da armadura da viga for maior que o valor configurado, o Eberick apresenta o

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erro A04 – CG da armadura muito alto no dimensionamento do elemento es-

trutural.
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FIGURA 14.14 - CG DA ARAMDURA

Para lajes, esta verificação é especialmente importante. Por serem elemen-

tos de pouca espessura, a altura à qual a armadura fica limitada é pequena,

como pode ser visto na imagem acima. Neste caso, o exemplo consiste em uma

laje nervurada. Abaixo estão listadas algumas opções para contornar esta situa-

ção.

Para lajes com nervuras (treliçada, nervurada, pré-moldada), as armadu-

ras são posicionadas dentro da nervura. Caso esta nervura seja muito estreita,

pode não ser possível posicionar duas barras positivas na região. Neste caso, o

programa opta por posicioná-las em duas camadas diferentes, o que aumenta

significativamente o CG da armadura, quando se leva em consideração a pouca

espessura da laje. Neste caso, você poderá adotar uma nervura de maior largura

na janela de lançamento da laje, como mostrado abaixo:

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FIGURA 14.13 – LARGURA DA NERVURA

Além disso, rever a configuração Relação máxima entre altura e CG da

armadura. Conforme apresentando anteriormente, o Eberick permite configurar

a relação máxima entre altura e CG da armadura de 5% a 20%. Com isso, uma

possível solução seria rever esta configuração em Configurações – Dimensiona-

mento – Lajes - Limites - Relação máxima entre altura e CG da armadura.

Por fim, é possível que os esforços estejam muito elevados na laje. Neste

caso, medidas para aumentar sua rigidez, ou reduzir seus esforços podem ser in-

teressantes.

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14.6 A11 – Largura do apoio insuficiente

O primeiro ponto que deve ser verificado quando uma determinada laje

apresentar o Erro A11 - Largura do apoio insuficiente é, de fato, a largura dos

seus apoios. Como pode ser verificado na figura abaixo, as armaduras de lajes

são ancoradas em suas vigas de apoio.


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FIGURA 14.15 – LARGURA DE ANCORAGEM

Na imagem acima, é possível perceber que o programa fará a ancoragem

na seção transversal da viga, de modo que o comprimento disponível para reali-

zar esta ancoragem está diretamente ligado à base da viga de apoio. Assim, vigas

com uma dimensão de base reduzida apresentarão um comprimento de ancora-

gem disponível reduzido, de modo que em alguns casos, pode não ser possível

posicionar a ancoragem nesta região. Esse erro ocorre por três motivos princi-

pais:

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Caso as vigas de apoio da laje sejam muito estreitas, é possível que não

seja posicionar a ancoragem das barras em sua área útil. Nestes casos, é interes-

sante dar preferência a barras de menor bitola, que normalmente apresentam

um comprimento de ancoragem menor. Além disso, é possível aumentar a base

da viga.

Além disso, conforme apresentado no artigo Efeitos práticos da considera-

ção da tração no dimensionamento das lajes, em certos casos podem ocorrer es-
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forços de tração junto aos apoios nas barras da grelha que compõe a laje.

Nesta situação, deve ser feita a verificação completa de ancoragem de acordo

com a NBR 6118:2014, que é mais restritiva que a limitação de largura de apoio

nos casos sem esforço de tração junto ao apoio. Contudo, como estes esforços

de tração podem ser muito localizados, o projetista tem a opção de desconsi-

derá-los no dimensionamento das lajes. O programa conta com a opção no

menu "Estrutura - Projeto - Dimensionamento - Lajes - Ancoragem", item

"Tração mínima a ser considerada na ancoragem".

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FIGURA 14.13 – CONFIGURAÇÕES DE ANCORAGEM

Em casos menos recorrentes, o Erro A11 pode ser devido não a esforços

de tração nos apoios, mas a momentos fletores positivos nos apoios, o que in-

corre na mesma verificação completa de ancoragem da norma para o caso de

tração. Isto é algo incomum, visto que nos apoios de lajes simplesmente apoia-

das os momentos fletores devem ser nulos junto aos apoios, ou com valores ne-

gativos no caso de engastamento em viga ou continuidades entre lajes. Porém,

isto pode acontecer quando os apoios da laje não são rígidos o suficiente, deslo-

cando-se junto com ela. O projetista pode avaliar a necessidade de enrijecer os

apoios da laje, neste caso, ou aumentar o limite de Momento positivo mínimo a

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muito deslocáveis.
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ções sobre este comportamento, recomendo o artigo Largura de apoio em lajes


ser considerado na ancoragem indicado na imagem acima. Para mais informa-

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Capítulo 15. Dimensionando as vigas

Objetivo: mostrar como deve ser seguido o dimensionamento de vigas, além de como alte-
rar suas vinculações

Com o dimensionamento das lajes finalizados, podemos partir ao dimensi-

onamento das vigas. Antes disso, contudo, devemos realizar uma alteração im-

portante para a concepção do projeto: alterar a vinculação das vigas.


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15.1 A janela de dimensionamento de vigas

Iremos começar o dimensionamento de vigas pelo pavimento Teto reser-

vatório. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Teto reservatório;

• Acesse a janela de dimensionamento de vigas .

Na janela que se abre, o Eberick irá reunir algumas informações sobre as

vigas do projeto. O primeiro painel da janela de dimensionamento é composto

pela tabela de dimensionamento dos elementos, onde é possível selecionar o

elemento e visualizar suas principais características. Qualquer modificação feita

nas dimensões dos elementos na janela de dimensionamento é alterada imedia-

tamente em suas representações CAD (croqui, Pórtico 3D e Armaduras 3D). Utili-

zando a tecla F5, o dado da célula atual é copiada para as demais células da

mesma coluna.

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O segundo painel apresenta diagramas do elemento selecionado, con-

trolados pelos botões no painel. Em alguns casos, também apresenta uma área

de mensagem, onde são exibidas informações relativas ao elemento selecionado

e ao diagrama atual. O terceiro painel apresenta o croqui do pavimento em uma

área de CAD com recursos que visam facilitar a operação sobre os elementos da

janela. Neste croqui, está em destaque o elemento selecionado na tabela de di-

mensionamento, e é possível selecionar o elemento a ser dimensionado, bas-

tando para isso clicar sobre o elemento nesta área de CAD. O elemento é auto-
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maticamente selecionado na tabela do primeiro painel.

FIGURA 15.1 – JANELA DE DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

No croqui, será possível perceber que nenhuma das vigas está di-

mensionada corretamente, sendo que todas são apresentadas em vermelho na

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região do croqui. Para corrigir isso, é necessário que dimensionemos as vigas. As-

sim:

• Dimensione as vigas com auxílio do botão Calcular todas .

Feito isso, vai ser possível verificar que todas as vigas foram dimensiona-

das normalmente. De todo modo, assim como no caso das lajes, é interessante

que o dimensionamento atribuído para as vigas seja verificado para determinar


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se está muito robusto. Em linhas gerais, o dimensionamento de um elemento

não é garantia de que a seção escolhida está adequada, de modo que fatores

como deslocamentos da viga e quantidade de armaduras atribuídas também de-

vem ser observados: por vezes, é preferível uma viga de maior altura, porém de

armação mais leve.

O programa apresenta as armaduras de vigas em três abas diferentes: na

aba Nó, serão exibidos os dimensionamentos referentes aos momentos negati-

vos da viga. Na aba Vão, serão exibidos os resultados do dimensionamento dos

mentos positivos. Por fim, na aba Cisalhamento, será exibido o dimensiona-

mento da viga relativo às armaduras transversais.

Como todas as vigas do pavimento já foram dimensionadas, podemos pas-

sar ao pavimento Cobertura.

15.2 Dimensionando as vigas do pavimento Cobertura

Para realizar o dimensionamento das vigas da Cobertura:

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• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Acesse a janela de dimensionamento de vigas ;

• Dimensione as vigas com auxílio do botão Calcular todas ;

Será possível perceber que algumas das vigas apresentam erros de dimen-

sionamento. Para analisar qual o erro de dimensionamento emitido para a viga:

• Selecione a viga V3, que apresenta erro de dimensionamento;


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• Ao lado da área de CAD, clique sobre o botão Armaduras .

Fazendo isso, o Erro D15 – Erro na armadura positiva será exibido. Assim

como para as lajes, as vigas irão apresentar alguns erros de dimensionamento

relacionados às armaduras utilizadas no dimensionamento. No caso do Erro

D15, nenhuma armadura pôde ser utilizada para o dimensionamento das arma-

duras positivas. Para que possamos corrigir o erro, será necessário investigar

qual o erro de armadura associado a cada uma das bitolas. Para isso:

• Acesse a aba Vão, que cuida dos momentos positivos;

• Selecione o primeiro vão da viga V3;

• Clique sobre o botão Resultados da armadura.

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FIGURA 15.2 – RESULTADOS DA ARMADURA

Perceba que as bitolas menores apresentam o Erro A04 – CG da arma-

dura muito alto, o que indica que há muitas barras na seção. Em contrapartida,

bitolas maiores apresentam o erro A11 – Largura do apoio insuficiente, que in-

dica que as bitolas não estão sendo ancoradas adequadamente.

Caso analisemos os erros das demais vigas do pavimento, será possível

perceber que todas apresentam os erros A04 ou A11, de modo que é interes-

sante que criemos situações de dimensionamento favoráveis para ambos os ca-

sos.

No caso do erro A04, segue a mesma ideia do dimensionamento de lajes.

Segundo o item 17.2.4.1 da NBR 6118:2014, a distância do centro de gravidade

da armadura longitudinal até a armadura mais afastada da linha neutra não deve

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superar 10% da altura da seção da viga. Esta limitação busca evitar que barras

sejam posicionadas em pontos que não contribuam para a resistência da peça.

Conforme são adicionadas camadas nas barras da viga, sua contribuição para a

resistência de peça diminui. Caso a barra seja colocada em regiões muito eleva-

das, é possível que a barra não seja solicitada o suficiente para atingir a tensão

de escoamento do aço, de modo que sua contribuição cai significativamente.

Três medidas podem ser tomadas para resolver este tipo de erro. Habili-
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tar armaduras com bitolas maiores reduz o número de barras necessário, o

que evita a criação de novas camadas de armadura, abaixando o centro de gravi-

dade da armadura. Ajustar a seção da viga pode alterar a relação altura do

cg/altura da seção, de modo que deve também ajudar no dimensionamento. Em

tempo, aumentar a base da seção pode permitir que as barras se acomodem em

menos camadas, também viabilizando o dimensionamento. Por fim, podemos re-

ver a configuração Relação máxima entre altura e CG da armadura para verificar

se pode ser aumentada.

No caso deste projeto, já verificamos que bitolas maiores têm dificuldade

de serem ancoradas e ajustar a seção da viga não é uma solução muito econô-

mica. Sendo assim, deveremos verificar a configuração. Para isso:

• Acesse a janela Configurações – Projeto – Dimensionamento – Vi-

gas.

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Perceba que o valor configurado para o item Relação máxima entre a al-

tura e o CG da armadura é de 5%. Isso significa que ainda temos uma certa

folga para realizar o dimensionamento.

• Altere o valor da configuração para 10% e confirme em Ok;

• Na janela de dimensionamento das vigas, clique em Calcular Todas.

Alguns dos erros de dimensionamento foram resolvidos, de modo que as

demais vigas do pavimento ainda apresentavam o erro A11. O erro de dimensio-


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namento A11 ocorre quando o comprimento de ancoragem mínimo necessário

para ancorar as barras positivas tracionadas dentro dos apoios extremos das vi-

gas é maior que o comprimento disponível no apoio.

Isso significa que a solução deste erro se baseia em duas medidas princi-

pais: aumentar a largura do apoio das vigas, o que seria feito aumentando as di-

mensões de pilares e vigas sobre os quais se apoiam; ou reduzindo o compri-

mento de ancoragem, o que pode ser feito adotando bitolas de aço menores no

dimensionamento, ou adotando uma ancoragem por meio de ganchos.

No nosso caso, não desejamos alterar a concepção dos pilares para com-

portar a ancoragem das vigas. Além disso, sabemos que para algumas vigas, a

adoção de barras menores implicaria em erro de dimensionamento. Por conta

disso, pode ser mais interessante utilizar a solução com grampos. Quando o

comprimento de ancoragem necessário for maior que a largura de apoio disponí-

vel, o Eberick permite utilizar grampos horizontais nas barras tracionadas dos

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apoios com o objetivo de aumentar a área de aço efetiva do apoio. Como o com-

primento necessário depende da área de aço que chega no apoio, ao aumentá-la

com grampos, diminui o comprimento.


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FIGURA 15.3 – CONFIGURAÇÕES DE ANCORAGEM

A ancoragem em laço (grampo) pode ser habilitada no Eberick na aba Es-

trutura - Configurações - Projeto – Dimensionamento – Vigas – Ancoragem –

Permitir ancoragem em laço. Ao habilitar esta opção, o Eberick vai adotar

grampos quando a largura do apoio for menor que o lb,nec.

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FIGURA 15.4 – ANCORAGEM EM GRAMPO

Quando o comprimento do apoio for menor que o comprimento de anco-

ragem mínimo da armadura longitudinal, lb,mín, tal armadura não poderá ser

considerada para a ancoragem da viga neste apoio extremo. Nesta situação, caso

esteja habilitada a ancoragem integral, a ancoragem da viga poderá ser realizada

exclusivamente pelos grampos. Deste modo, para contornar os erros de dimensi-

onamento:

• Acesse a janela aba Estrutura - Configurações - Projeto – Dimensi-

onamento – Vigas – Ancoragem;

• Na janela que se abre, marque as opções Adotar ancoragem em

laço e Permitir ancoragem integral.

• Confirme em Ok e recalcule as vigas do pavimento.

Feito isso, é possível perceber que o dimensionamento das vigas do pavi-

mento cobertura pôde ser feito corretamente. Sendo assim, podemos passar

para o dimensionamento das vigas do pavimento Superior.

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15.3 Dimensionando as vigas do pavimento Superior

Podemos agora passar às vigas do pavimento Superior. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Acesse a janela de dimensionamento de vigas ;

• Dimensione as vigas com auxílio do botão Calcular todas ;


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Perceba que praticamente todas as vigas do pavimento já foram dimensio-

nadas, com exceção das vigas da transição. Isso é esperado, uma vez que estas

são vigas que estarão submetidas a carregamentos de maior magnitude. Para

que possamos analisar a situação:

• Selecione a viga V4 e verifique qual o erro de dimensionamento por

meio do botão Armaduras .

O erro emitido é o Erro D16 – Erro na armadura negativa e é correspon-

dente ao erro de armadura para momentos negativos. Sendo assim, devemos in-

vestigar cada uma das bitolas. Para isso:

• Acesse a guia Nó e clique no botão Resultados da armadura.

Na janela que se abre, será emitido o Erro A07 – Taxa de armadura > que

a configuração.

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FIGURA 15.5 – JANELA DE RESULTADOS DA ARMADURA

Esse erro ocorre porque a soma das armaduras das vigas excede a porcen-

tagem configurada no programa. De acordo com a norma, a soma das armadu-

ras de tração e de compressão (As + As’) não pode ter valor maior que 4 % da

área da seção transversal bruta de concreto Ac, calculada na região fora da zona

de emendas.

Apesar de o valor normativo indicar um máximo de 4%, é importante pre-

ver eventuais regiões de traspasse. Nestas regiões, haverá um acréscimo na área

de aço da seção transversal por conta do traspasse, sendo possível que a área de

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aço ultrapasse os 4% previstos em norma. Neste caso, pode ser interessante utili-

zar um valor menor, como 2% por exemplo. Fazendo isto, garante-se que, em ne-

nhum ponto da viga, a taxa de aço ultrapassará os 4%.


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FIGURA 15.6 – ARMADURAS EM VIGAS

Para resolver esse erro, podemos novamente partir para abordagens dis-

tintas: aumentar a seção da viga reduz, por si só, a relação geométrica das

áreas, mas também irá reduzir a quantidade necessária de aço na seção. Dimi-

nuir os esforços na viga por meio da concepção também é uma alternativa,

visto que irá reduzir a presença de armaduras na seção transversal. Por fim,

ainda é possível rever a configuração de taxa de armadura máxima, de modo a

adotar um valor maior, porém condizente com a norma.

Em nosso caso, alterar a concepção para reduzir esforços parece pouco in-

teressante, uma vez que a viga se encontra em uma região de traspasse. Iremos

alterar, primeiramente a configuração:

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• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensiona-

mento – Vigas.

Perceba que o item Taxa de armadura máxima está configurado como

1%, o que significa que ainda há folga para o dimensionamento. Assim:

• Altere o item Taxa de armadura máxima para 2%;

• Confirme em Ok;

• Na janela de dimensionamento, clique em Calcular todas.


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O erro de dimensionamento da viga V4 foi resolvido. Contudo, o erro per-

siste para a viga V25. O erro pode ser verificado por meio de Armaduras, sendo

exibido o Erro D11 – Esforço de torção Tsd > Trd2. Ao realizar o dimensiona-

mento de elementos estruturais à torção, o item 17.5.1.3 da norma NBR

6118:2014 prescreve que o esforço de torção deve respeitar três limites de resis-

tências, definidos pela resistência à tração dos estribos normais ao eixo do ele-

mento, pela resistência à tração das armaduras longitudinais da viga, e pela re-

sistência à compressão das diagonais comprimidas de concreto.

As duas últimas condições, referentes aos estribos e às armaduras longitu-

dinais, dependem da armadura adotada na viga. A primeira condição, no en-

tanto, diz respeito apenas à resistência à compressão do concreto. Caso essa pri-

meira condição não seja respeitada, é emitido o Erro D11 - Esforço de torção

TSd maior que TRd2.

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FIGURA 15.7 – TORÇÃO DE VIGAS

Neste caso, como a falha do dimensionamento ocorre devido à compres-

são ser maior que a resistência à compressão do concreto, não é possível sim-

plesmente aumentar a armadura da viga para atender ao dimensionamento.

Assim, há duas opções que podem ser tomadas: aumentar a seção de

concreto para aumentar sua resistência a esforços de torção, ou reduzir os es-

forços de torção. No nosso caso, o esforço de torção elevado ocorre por conta

da presença do pilar de transição na região, de modo que dificilmente consegui-

remos reduzir os esforços de torção.

Optaremos por aumentar a seção da viga. Em casos de torção, vigas de se-

ção quadrada são preferíveis, uma vez que resistem melhor a esse tipo de es-

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forço. Desta maneira, seria mais interessante do ponto de vista estrutural au-

mentar sua base. Todavia, por conta das restrições arquitetônicas, iremos au-

mentar sua altura. Para isso:

• Selecione a viga V25 e acesse a guia Seção;

• Altere o valor de h para 50cm;

• Copie a alteração para os demais trechos com F5 no teclado;

• Recalcule as vigas do pavimento com Calcular todas.


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Perceba que apesar de o erro da viga V25 ter sido resolvido, agora suas vi-

gas de apoio apresentarão erros de dimensionamento. Ao verificar o erro de di-

mensionamento, podemos constatar que foi emitido o Erro D23 – Necessidade

de armadura de suspensão.

Este erro ocorre quando uma viga de seção maior se apoia sobre uma de

seção menor, como é o caso do nosso dimensionamento. Nessas situações, é ne-

cessário prever uma armadura adicional para “pendurar” a viga de maior seção

na de menor. Assim, há duas medidas que podem ser tomadas: podemos man-

ter a concepção e solicitar ao programa para que essas armaduras sejam deta-

lhadas, ou ainda manter as vigas de apoio com a mesma seção da viga apoiada.

Para permitir vigas maiores apoiadas em menores:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensiona-

mento – Vigas.

• Marque a opção Permitir viga maior apoiando em menor;

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• Confirme em Ok e recalcule as vigas com o botão Calcular todas.

Feito isso, será possível perceber que todas as vigas do pavimento foram

dimensionadas. Todavia, esta não é uma solução muito adequada em nosso

caso, uma vez que estamos lidando com vigas de transição. Neste tipo de lança-

mento, o ideal é que os elementos mantenham a seção, sem necessidade de me-

canismos secundários de transporte de cargas. Assim, além de alterar a opção,

iremos fazer algumas alterações nas seções para garantir que, na região da tran-
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sição, não haja necessidade de armadura de suspenção:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensiona-

mento – Vigas.

• Confirme em Ok;

• Altere a seção das vigas V3, V4, V10, V23 para 50cm;

• Recalcule todas as vigas com o botão Calcular todas.

Feito isso, o dimensionamento das vigas do pavimento Superior está com-

pleto, de modo que podemos passar ao dimensionamento das vigas do Térreo.

15.4 Dimensionando as vigas do pavimento Térreo

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Acesse a janela de dimensionamento de vigas ;

• Dimensione as vigas com auxílio do botão Calcular todas ;

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Será possível perceber que todas as vigas foram dimensionadas correta-

mente, de modo que por ora não serão necessárias alterações no dimensiona-

mento das vigas do pavimento. Na próxima aula, iremos verificar as vigas de ma-

neira mais detalhada de modo a determinar possíveis mudanças de seção, além

de verificar flechas e adicionar os furos adequados para o projeto hidrossanitá-

rio.
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Capítulo 16. Finalizando o dimensiona-


mento das vigas

Objetivo: iremos realizar os ajustes finais no dimensionamento das vigas. Para isso, iremos
realizar a verificação do estado limite de serviço de lajes e vigas.

Durante a concepção do projeto, não realizamos nenhum tipo de alteração


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nas vinculações das vigas. Por padrão no Eberick, todas as vigas são considera-

das engastadas durante o lançamento. Isso garante que a estrutura se mantenha

rígida de maneira mais direta. Em contrapartida, considerar que todas as vigas

do projeto se encontram perfeitamente engastadas não é interessante do ponto

de vista econômico.

Isso porque ao considerar uma viga perfeitamente engasgada no pilar, o

projetista confere uma rigidez muito grande para aquela ligação. Para que isso

ocorra, é necessário posicionar uma quantidade maior de aço na região, o que

pode tornar-se oneroso quando se considera que todas as vigas do projeto estão

engastadas. O ideal é, portanto, que a estrutura mantenha-se razoavelmente

deslocável, sendo rígida o suficiente para garantir sua estabilidade, porém flexí-

vel para permitir elementos menos armados.

16.1Analisando as vinculações de projeto

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O Eberick permite que sejam adotados três vínculos diferentes para as vi-

gas: engaste perfeito, nó semirrígido e rótula, cujas rigidezes decrescem nesta or-

dem. Enquanto o engate perfeito trava a rotação da viga no apoio e gera momen-

tos negativos na região, a rótula libera a rotação da viga e faz com que o mo-

mento seja 0 no ponto. O nó semirrígido, por sua vez, assume um papel interme-

diário entre essas duas vinculações, permitindo apenas uma parcela de rotação.

Isso significa considerar uma redistribuição na ligação entre uma viga e um


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pilar. Ou seja, de forma simplificada, considerar que uma parcela do momento

negativo que ocorre na ligação entre os elementos é redistribuído para o mo-

mento positivo da viga.

FIGURA 16.1 – REDUÇÃO NA RIGIDEZ DOS ENGASTES

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O valor de redistribuição pode ser arbitrado pelo usuário de acordo com a

sua necessidade, mas as especificações normativas devem ser levadas em consi-

deração ao determiná-lo. A NBR6118:2014, em seu item 14.6.4.3 (Limites para re-

distribuição de momentos e condições de ductilidade), define que o coeficiente

de redistribuição δ deve ser designado observando a deslocabilidade da estru-

tura, o que pode ser feito por meio do coeficiente γz. O coeficiente δ é o quoci-

ente entre o momento fletor de cálculo após efetuar a redistribuição e o mo-

mento fletor de cálculo na condição engastada e segue os seguintes valores:


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Desta maneira, se a estrutura for considerada como de nós fixos (γz ≤ 1.10),

é possível adotar uma redistribuição de até 25%, e, caso seja considerado como

de nós deslocáveis (γz > 1.10), a redistribuição não deve ultrapassar os 10%.

No caso do nosso projeto, como o γz se manteve abaixo de 1.10, podemos

considerar os 25% de redistribuição. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Análise;

• Altere o item Redução no engaste para nós semirrígidos para 25%;

• Confirme em Ok.

Além dos nós semirrígidos, a norma permite que seja utilizada uma vincula-

ção rotulada em alguns casos de projeto. Os critérios são explicados em maior

detalhe no artigo Quando rotular uma viga, mas dentre eles, se destacam as situações

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de vigas apoiadas em vigas. Quando isso ocorre, é gerado um esforço de torção

proveniente dos momentos fletores da viga apoiada, como pode ser visto na ima-

gem.
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FIGURA 16.2 – MOMENTOS FLETORES E TORSORES EM VIGA APOIADA EM VIGA

Todavia, este esforço não é necessário à estabilidade da viga, de modo que,

a critério do projetista, pode ser desconsiderado na análise. O item 17.5.1.2 da

norma NBR 6118:2014 diz que: “Quando a torção não for necessária ao equilí-

brio, caso da torção de compatibilidade, é possível desprezá-la, desde que o ele-

mento tenha a adequada capacidade de adaptação plástica e que todos os ou-

tros esforços sejam calculados sem considerar os efeitos por ela provocados”. As-

sim, é possível rotular as extremidades da viga apoiada, de modo a eliminar os

esforços de torção.

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16.2 Aplicando as vinculações das vigas

As vinculações de projeto podem ser definidas individualmente ou de ma-

neira conjunta no Eberick. No contexto deste curso, iremos defini-las em con-

junto em um primeiro momento, por meio do comando Aplicar vínculos e em

seguida iremos realizar ajustes adicionais por meio das ferramentas individuais.

Para isso:
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• Acesse a guia Modelo – Vigas – Aplicar vínculos.

FIGURA 16.3 – APLICAR VÍNCULO

369
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Na janela que se abre, você poderá definir alguns critérios de posiciona-

mento para definir qual a vinculação da viga em cada caso de apoio. Todos os ca-

sos são explicados em maior detalhe no artigo Alterando a vinculação de várias

vigas ao mesmo tempo. Os casos que nos concernem são os três primeiros.

No caso de nó extremo ligado em viga, poderemos considerar uma situa-

ção rotulada, uma vez que desejamos desconsiderar a torção de compatibili-

dade. Para nós extremos e internos ligados em pilar, iremos considerar o nó


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semirrígido com a redistribuição configurada anteriormente.

Não é possível rotular nós internos da viga. Isso porque uma rótula interna significa que
não há continuidade de momentos entre os trechos à esquerda da rótula, e os trechos à
direita. Caso seja necessário rotular a ligação, deve-se dividir a viga no nó que será roltu-
lado.

Assim:

• Altere o item Nó extremo ligado em viga para Rotular;

• Altere o item Nó extremo ligado em pilar para Nó semirrígido;

• Altere o item Nó interno ligado em pilar para Nó semirrígido;

• Altere os demais itens para Não alterar;

• Em Lançar, selecione a opção Pavimento inteiro;

• Selecione todos os pavimentos e confirme em Ok.

Feito isso, as vinculações terão sido aplicadas, sendo que as extremidades

de cada trecho de viga serão representadas com suas devidas vinculações: uma

mola para nós semirrígidos e uma meia lua para rótulas. É importante notar que

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ao alterar essas vinculações, o programa utiliza critérios simplificados, de modo

que são necessários ajustes adicionais para garantir que a vinculação adotada

está adequada. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Teto reservatório;

• Acesse a guia Modelo – Vigas – Engastar;

• A linha de comando exibirá Engastar viga – Selecione. Clique sobre

a viga V1;
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• A linha de comando exibirá Engastar viga – Selecione um nó. Sele-

cione o pilar P2;

Fazendo isso, a indicação de mola será omitida, de modo que a viga voltará

a estar engastada no pilar P2. Isso é importante pois trechos em balanço não de-

vem ser flexibilizados, uma vez que o momento fletor negativo é imprescindível

para a sua estabilidade. Continuamos:

• Engaste a viga V3 no pilar P7;

• Engaste a viga V4 no pilar P8.

Com isso, as vigas em balanço estarão engastadas, de modo que sua vin-

culação está adequada. Todavia, será possível perceber que as rótulas estão apli-

cadas sobre as vigas de apoio e não sobre as vigas apoiadas. Nesses casos, é

possível que a viga fique livre à rotação em torno do seu próprio eixo, de modo

que é importante corrigir esta vinculação. Para isso:

• Engaste a viga V1 na viga V4;

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• Engaste a viga V3 na viga V2;

• Engaste a viga V4 na viga V2;

Feito isso, devemos rotular as vigas apoiadas. Para isso:

• Acesse a guia Modelo – Vigas – Rotular;

• A linha de comando exibirá Rotular viga ou parede – Selecione. Se-

lecione a viga V2.

• A linha de comando exibirá Rotular viga ou parede – Extremidade


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rotulada. Selecione a extremidade da viga V2 conectada à viga V3.

• Repita o procedimento para rotular a viga V2 em relação à V4.

• Rotule a viga V4 em relação à V1.

Feito isso, as vinculações do pavimento Teto reservatório estarão defini-

das, de modo que podemos adotar procedimento similar para os demais pavi-

mentos. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Cobertura;

• Rotule a viga V3 na viga V23;

• Engaste a viga V5 no pilar P11;

• Engaste a viga V6 no pilar P11;

• Engaste a viga V9 no pilar P18;

• Engaste a viga V9 na viga V22;

• Engaste a viga V10 no pilar P10;

• Rotule a viga V10 na viga V12;

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• Nó semirrígido na viga V10 na viga V14;

• Nó semirrígido na viga V10 na viga V16;

• Nó semirrígido na viga V11 na viga V16;

• Nó semirrígido na viga V11 na viga V21;

• Rotule na viga V11 na viga V16;

• Rotule na viga V11 na viga V22;

• Engaste a viga V12 no pilar P14;

• Engaste a viga V12 na viga V10;


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• Engaste a viga V14 no pilar P15;

• Engaste a viga V14 na viga V10;

• Engaste a viga V15 no pilar P3;

• Engaste a viga V16 no pilar P17;

• Engaste a viga V17 no pilar P17;

• Engaste a viga V18 no pilar P4;

• Engaste a viga V21 no pilar P18;

• Engaste a viga V21 na viga V11;

• Nó semirrígido na viga V22 na viga V9;

• Engaste a viga V22 na viga V11;

• Engaste a viga V23 na viga V3;

• Engaste a viga V23 no pilar P20;

Com isso, pudemos ajustar as vinculações do pavimento Cobertura. Pode-

mos fazer o mesmo para o Superior:

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• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Rotule a viga V3 na viga V25;

• Engaste a viga V4 no pilar P5;

• Engaste a viga V9 na viga V25;

• Engaste a viga V10 no pilar P11;

• Engaste a viga V10 na viga V25;

• Rotule a viga V14 na viga V16;

• Engaste a viga V15 no pilar P19;


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• Engaste a viga V16 no pilar P14;

• Engaste a viga V16 na viga V14;

• Engaste a viga V21 no pilar P3;

• Engaste a viga V22 no pilar P4;

• Engaste a viga V24 no pilar P11;

• Engaste a viga V25 na viga V3;

• Nó semirrígido na viga V25 na viga V9;

• Rotule a viga V25 na viga V10;

• Engaste a viga V10 no pilar P10.

Por fim, no Térreo:

• Abra o croqui do pavimento Térreo;

• Engaste a viga V3 no pilar P6;

• Engaste a viga V3 na viga V11;

• Engaste a viga V5 na viga V12;

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• Engaste a viga V8 no pilar P19;

• Engaste a viga V8 na viga V13;

• Rotule a viga V11 na viga V3;

• Rotule a viga V13 na viga V8;

Com isso, finalizamos as alterações nas vinculações das vigas. Podemos

agora verificar as flechas apresentadas pelo projeto para determinar se serão

necessários novos ajustes na seção dos elementos. É importante notar que a


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mudança da vinculação da viga pode trazer também alterações no dimensiona-

mento dos elementos, uma vez que os esforços mudam. Isso significa que no-

vos erros de dimensionamento podem surgir após as alterações que realiza-

mos. Em tempo, no artigo Comparativo entre vinculações de vigas, mostramos

como as vigas são afetadas pelas diferentes vinculações.

16.3 Verificação ao estado limite de serviço

Além do estado limite último, que define os resultados do dimensiona-

mento do projeto, deve ser levado em consideração o estado limite de serviço.

Isso é importante pois são nessas verificações que são avaliados critérios como

deslocamento excessivo e possibilidade de fissuração. Desta maneira, há alguns

elementos que, apesar de dimensionados pelo Eberick, podem não estar ade-

quados para a concepção adotada.

Elementos como vigas de vãos grandes, por exemplo, tendem a ter seu di-

mensionamento determinado por critérios de serviço, como sua flecha, por

375
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exemplo. Por conta disso, essa verificação pode alterar as dimensões previa-

mente definidas para os elementos da edificação, de modo que deve ser reali-

zada para garantir a conformidade do projeto às normas vigentes.

Iremos começar a verificação pelo pavimento Teto reservatório.

16.4 Verificando os deslocamentos no Teto reservatório

Para verificar os deslocamentos em lajes e vigas, é necessário realizar a aná-


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lise da estrutura com as opções Determinação das flechas nas lajes e Determi-

nação das flechas no pórtico marcadas. Quando a estrutura é processada com

estas opções habilitadas, o programa realiza um cálculo independente das barras

(vigas, lajes e pilares) para determinar uma nova rigidez que leva em considera-

ção os efeitos da fissuração. Para o cálculo dessa nova rigidez, denominada rigi-

dez imediata, o programa se vale da expressão aproximada proposta por Bran-

son (item 17.3.2.1.1):

onde:

momento de inércia da seção bruta de concreto

momento de inércia da seção fissurada de concreto no estádio II,

376
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momento fletor na seção crítica do vão considerado, momento má-

ximo no vão para vigas biapoiadas ou continuas e momento no apoio

para balanços para a combinação de ações considerada nessa avalia-

ção

momento de fissuração do elemento estrutural

módulo de elasticidade secante do concreto (segundo o item 8.2.8 da

NBR 6118:2003)
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A partir daí, o programa segue o procedimento de cálculo. Com os esforços

elásticos obtidos durante a Análise estática linear, o programa dimensiona os ele-

mentos no ELU, definindo assim uma área de aço para cada peça. Essas informa-

ções permitem que o programa calcule uma nova rigidez EIeq para cada uma das

peças, salvo as que apresentarem erro de dimensionamento. Nestes casos, man-

tém-se a rigidez inicial. Tendo essas novas informações de rigidez, uma análise

adicional é realizada, obtendo-se novos esforços e novas armaduras. Deste novo

modelo, obtêm-se os deslocamentos em cada elemento.

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FIGURA 16.4 – PROCESSO ITERATIVO DE CÁLCULO DO FLECHA

No caso do pórtico, apenas uma iteração é realizada por processamento. Já

para as lajes, é montada uma nova grelha para cada um dos pavimentos, sobre a

qual é realizada um número definido de iterações, o qual pode ser configurado

pelo usuário em Estrutura - Configurações - Projeto - Análise - Painéis de la-

jes, nos itens Número de iterações e Precisão mínima.

Sendo assim, podemos partir para a análise de maneira que:

• Acesse a guia Estrutura – Análise – Processar;

• Na janela que se abre, selecione também as opções Determinação

das flechas no pórtico e Determinação das flechas nas lajes;

Para analisar as flechas das lajes:

378
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• Acesse a janela de dimensionamento das lajes do pavimento;

• Acesse a janela Flechas ;


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FIGURA 16.5 – DIAGRAMA DE DESLOCAMENTOS TETO RESERVATÓRIO

Na janela que se abre, será mostrado um diagrama com as lajes do pavi-

mento, sendo que para cada uma delas, será indicado o deslocamento vertical

máximo e o local onde ocorre. Além disso, será gerada uma tabela descrevendo

cada parcela do deslocamento (elásticos, que não consideram nenhum tipo de

fissuração; imediatos, que consideram a fissuração, porém não ações temporais;

e os diferidos, que consideram efeitos de fluência). Além disso, o Erro estimado

mede a convergência do processo iterativo: quanto mais baixo, mais preciso o re-

sultado.

379
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Note que se as flechas ultrapassarem os valores configurados no programa,

uma caixa de mensagens será aberta exibindo quais flechas não respeitaram os

limites. No que diz respeito ao diagrama, essas flechas serão representadas em

amarelo.

Na parte inferior da janela, também será possível definir qual visualização

de flechas está sendo exibida. As visualizações estão de acordo com as verifica-

ções normativas e explicações mais detalhadas podem ser encontradas em


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Quais os limites de deslocamento preconizados por norma. Para configurar esses

limites:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Verificações ao

ELS;

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FIGURA 16.6 – JANELA VERIFICAÇÕES AO ELS

Na janela que se abre, será possível definir as configurações de flecha do

programa. Note que deve ser cadastrada uma fração do vão da laje, já que o cál-

culo da flecha máxima preconizado em norma é feito com base no vão livre do

elemento analisado. Por padrão, os valores disponíveis no programa são os dis-

poníveis em norma, de modo que não serão realizadas alterações. Portanto:

• Confirme a janela em Ok.

381
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No caso do pavimento Teto reservatório, as flechas das lajes se mantive-

ram abaixo do máximo permitido. Devemos verificar ainda as flechas das vigas

do pavimento. Para isso, segue-se procedimento similar.

• Acesse a janela de dimensionamento das vigas do pavimento;

• Acesse a janela de flechas ;

Da mesma maneira que para lajes, na janela de flechas de vigas, serão


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mostrados os deslocamentos máximos das vigas e o ponto onde ocorrem. Caso

algum ultrapasse os limites impostos, uma mensagem será exibida.

FIGURA 16.7 – DIAGRAMA DE DESLOCAMENTOS DE VIGAS

382
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Note que no caso das vigas, a coluna Erro na tabela, foi substituída por Va-

riação EI Imediato. Sua função é a mesma da coluna Erro e seu valor deve ser

avaliado se maior do que 10%. Note que nenhuma mensagem foi exibida e que

os deslocamentos são respeitados. Podemos, portanto, passar ao pavimento Co-

bertura.

16.5 Verificando os deslocamentos na Cobertura

Iremos iniciar a análise do pavimento Cobertura pelas lajes. Portanto:


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• Acesse o diagrama de flechas das lajes da Cobertura.

Ao abrir o diagrama, será possível perceber que algumas lajes apresentam

deslocamentos muito elevados. Isso fica claro pela janela de avisos exibida. A ja-

nela indicará as lajes com deslocamentos excessivos juntamente com a relação

flecha/vão.

383
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FIGURA 16.8 – KANEÇA DE DESLOCAMENTOS

No diagrama, será possível perceber que as flechas máximas das lajes

ocorrem muito próximo às suas vigas de apoio. Isso indica que não é o desloca-

mento da laje em si que contribui de maneira mais significativa para o desloca-

mento total, mas sim o deslocamento das vigas de apoio. Neste sentido, é mais

interessante enrijecer as vigas de apoio do que as lajes, visto que isto será mais

eficaz.

384
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FIGURA 16.9 – DESLOCAMENTOS SOBRE VIGAS

Antes disso, contudo, iremos analisar os deslocamentos das vigas, que de-

vem apresentar um comportamento similar aos das lajes:

• Acesse o diagrama de flechas das vigas da Cobertura.

Ao abrir a janela das flechas, será possível verificar três situações:

• Algumas vigas nas mesmas regiões da laje apresentam flechas exces-

sivas;

• A viga V1 passou a apresentar erro de dimensionamento;

• Há vigas com variação excessiva de rigidez.

385
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FIGURA 16.10 – JANELA DESLOCAMENTOS

Caso um dos elementos apresente uma variação excessiva de rigidez, é

provável que o processo ainda não tenha convergido completamente, indicando

que o valor de deslocamento determinado pelo programa ainda não é o final, o

que demanda uma nova iteração. Conforme destacado anteriormente, esta nova

iteração é feita processando a estrutura com somente as opções Determinação

das flechas... habilitadas. Portanto, antes de realizar as alterações, vale repro-

cessar a estrutura para refinar os resultados.

Para alguns elementos, os valores percentuais se apresentam com valores elevados, entre-
tanto, em valores absolutos os resultados não são tão significativos e deve ser avaliado se
podem ser considerados desprezíveis.

386
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Assim:

• Acessando a guia Estrutura – Análise – Processar, reprocesse a es-

trutura duas vezes apenas com a opção Determinação das flechas

no pórtico marcada.

• Abra novamente o diagrama de flechas


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Será possível perceber que a maior parte dos avisos de variação excessiva

foram resolvidos. Por se tratar de um processo iterativo estimado, é possível que

a convergência seja lenta, ou que ela não chegue a ocorrer. Nesses casos, pode

ser necessária uma análise mais detalhada do elemento. No caso do nosso pro-

jeto, como as flechas desses elementos com variação de rigidez são pequenas,

iremos desconsiderar o aviso.

De todo modo, ainda é necessário corrigir os deslocamentos muito eleva-

dos. Para isso, iremos aumentar a seção de algumas vigas:

• Altere a seção das vigas V1, V3, V5, V7, V9, V17, V19, V20 e V21 para

50cm;

• Reprocesse novamente a estrutura:

o Uma vez com as opções Análise estática linear, Determina-

ção das flechas no pórtico e Determinação das flechas nas

lajes;

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o Duas vezes apenas com a opção Determinação das flechas

no pórtico.

• Abra o diagrama de flechas das vigas.


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FIGURA 16.11 – JANELA DESLOCAMENTOS

Perceba que agora praticamente todos os avisos de flechas excessivas fo-

ram resolvidos. É importante que ainda são emitidos avisos para as vigas que

sustentam a sacada. Isso porque o Eberick verifica a flecha sempre com o valor

configurado. No caso de elementos em balanço, a norma permite uma flecha de

duas vezes o valor determinado, de modo que esses avisos podem ser desconsi-

derados. Desta maneira, a verificação das flechas das vigas está adequada. Deve-

mos ainda verificar as lajes.

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• Abra o diagrama de flechas das lajes.

Será possível perceber que, apesar do enrijecimento, algumas lajes ainda

apresentam flechas. De todo modo, não há necessidade de nos preocuparmos

com elas. Conforme comentado anteriormente, a norma verifica os valores de

flecha de acordo com o vão do elemento. Isso porque maiores vãos permitem

que flechas maiores passem desapercebidas pelo usuário da estrutura.

O que ocorre é que o vão que deve ser considerado nessa verificação é vi-
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sual, de modo que casos como as lajes L10 e L11 devem ser analisados como um

único vão, visto que se deslocam em conjunto no pavimento e a percepção de

sua flecha será ao longo do vão das duas lajes. Isso nos dá limites mais flexíveis,

de modo que podemos considerar a verificação das flechas do pavimento Cober-

tura completa.

16.6 Verificando os deslocamentos no pavimento Superior

Iremos começar a análise do pavimento Superior por meio das lajes. Para

isso:

• Abra o diagrama de flechas das lajes do pavimento Superior;

Novamente, será possível perceber regiões de pouca rigidez para as quais

iremos aumentar a seção das vigas. Assim:

• Altere as alturas das vigas V1, V10, V12, V21, V22 para 50cm.

• Reprocesse novamente a estrutura:

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o Uma vez com as opções Análise estática linear, Determina-

ção das flechas no pórtico e Determinação das flechas nas

lajes;

o Duas vezes apenas com a opção Determinação das flechas

no pórtico.

Feito isso, praticamente todas as mensagens de flechas excessivas devem

ser resolvidas. Caso reste alguma, é provável que esteja em região de balanço, ou
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então apresente valores muito pequenos que podem ser desconsiderados. Pode-

mos então passar para o pavimento Térreo.

16.7 Verificando os deslocamentos no Térreo

No térreo, não há lajes. Desta maneira, podemos partir diretamente para a

verificação das vigas.

• Abra o diagrama de flechas das lajes do pavimento Superior;

Nenhuma viga apresentará deslocamentos excessivos, de modo que pode-

mos considerar a verificação das flechas finalizada. Na próxima aula, iremos di-

mensionar a escada do projeto, além de verificar seus deslocamentos.

390
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Capítulo 17. Dimensionando a escada

Objetivo: nesta aula, iremos realizar o dimensionamento da escada do projeto.

Assim como no caso das vigas, ainda não foram alteradas as vinculações

dos elementos de escada do projeto. Por padrão, essas vinculações são conside-

radas como rotuladas, de modo que pode ser interessante avaliar se esta consi-
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deração é adequada. No caso do nosso projeto, o engastamento entre lance e

patamar não é imprescindível para a estabilidade da escada. Ele seria necessário

em escadas como a autoportante, cuja estabilidade é diretamente conectada à

rigidez da conexão patamar lance.

De todo modo, caso não haja uma viga dividindo o patamar e o lance,

pode ser interessante adotar um vínculo engastado na região. Isso porque o vín-

culo engastado implica em uma maior rigidez e, consequentemente, armaduras

mais robustas. Como não há nenhuma viga para suportar a mudança de direção

da escada, adotar um vínculo engasgado confere uma segurança adicional para o

conjunto.

17.1Vinculação da escada

Para alterar a vinculação da escada, devemos acessar o pavimento do pata-

mar. Assim:

391
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• Acesse o croqui do nível intermediário Superior (altura 142.5cm);

• Acesse o comando Modelo – Lajes – Engastar;

• Selecione as barras entre o lance LE2 e o patamar LE3; e o lance LE1

e o patamar LE3.

• Confirme o comando com Enter.

Feito isso, a vinculação estará adequada, de modo que a escada pode ser

dimensionada.
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17.2 Dimensionando a escada

Para analisar o dimensionamento da escada:

• Processe a estrutura apenas com a opção Análise estática linear

marcada

• Acesse a janela de dimensionamento das escadas do pavimento Su-

perior ;

Ao abrir a janela, será possível verificar algumas informações sobre as es-

cadas. A organização da janela é similar as que já foram exibidas para os demais

elementos, com exceção das abas disponíveis. Em Carga são apresentados os va-

lores dos carregamentos uniformes distribuídos em cada elemento. Alguns des-

tes valores podem ser livremente modificados, alterando-se o dimensionamento,

mas serão atualizados sempre que a estrutura for reprocessada. Em Seção, es-

392
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tão contidos os dados referentes à seção dos elementos da escada (tipo e dimen-

sões). Em Positivo são exibidas as armaduras calculadas para as faces inferior e

superior do elemento, nas direções X e Y. Em negativo, o programa altera o for-

mato da tabela para uma lista de barras (trechos de vigas) na qual ocorram mo-

mentos negativos, exibindo os valores destes e suas correspondentes armadu-

ras. Por fim, em esforços serão exibidos os valores dos esforços de cálculos de

cada elemento, além da formação de flecha máxima. Estes valores representam

apenas a faixa máxima ocorrida em cada direção.


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Será possível perceber que o lance LE3 apresenta o Erro D63 – Erro na ar-

madura superior. Este é um erro de armadura, de modo que podemos verificar

se os esforços da escada estão muito elevados. Para isso, podemos utilizar a gre-

lha da escada:

• Acesse a grelha da escada ;

• Altere a exibição para Elástico – Fletores;

Será possível verificar que há momentos fletores excessivos na região de

apoio do lance superior. Isso ocorre porque a escada se apoia diretamente sobre

uma laje unidirecional, que não possui rigidez o suficiente para apoiar a escada.

Isso faz com que ela se apoie apenas nas barras conectadas às vigas, o que au-

mente significativamente seu dimensionamento.

393
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FIGURA 17.1 – GRELHA DE MOMENTOS FLETORES DA ESCADA

Para melhorar este comportamento, podemos lançar uma viga na região

para que o apoio seja mais efetivo. Por se tratar de uma região de mezanino, não

é interessante que a viga apareça, de modo que será lançada uma viga chata.

Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Superior

• Habilite o comando Inserir viga de modo a inserir uma viga de seção

40cm x 15cm. Note que a altura da viga é equivalente à espessura da laje.

• Insira a viga tomando como eixo a barra que divide o lance da laje L18.

• Ao solicitar o deslocamento, clique à direita da viga.

Fazendo isso, a viga V28 será lançada na região, como pode ser visto na

imagem a seguir.

394
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FIGURA 17.2 – VIGA APOIANDO ESCADA

Feito isso:

• Reprocesse a estrutura marcando apenas a opção Análise estática linear;

• Acesse a janela de dimensionamento das escadas do Superior

Perceba que a escada foi dimensionada normalmente, sendo que não é

acusado nenhum tipo de erro. Ao acessar a grelha, será possível perceber que os

momentos fletores estão mais bem distribuídos e não há concentração no apoio.

Note que, havendo uma viga que se apoia sobre a viga V10, é possível que esfor-

ços de torção significativos tenham sido aplicados a esta viga, de modo que seu

dimensionamento deve ser verificado. No caso do nosso projeto, nenhum erro

foi emitido.

395
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FIGURA 17.3– GRELHA DE MOMENTOS FLETORES DA ESCADA

17.3 Verificando as flechas

Feito isso, o dimensionamento da escada pode ser considerado completo.

Devemos, contudo, verificar suas flechas. Para isso:

• Acessando a guia Estrutura – Análise – Processar, reprocesse a es-

trutura com as opções Análise estática linear e Determinação das

flechas nas lajes marcadas.

• Acesse o diagrama de flechas das escadas

Perceba que os deslocamentos apresentados não ultrapassam 1cm e res-

peitam o deslocamento máximo na direção do vão da escada. Isso permite que

consideremos os deslocamentos atendidos para a escada.

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jeto.
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Na próxima aula, iremos realizar o dimensionamento dos pilares do pro-

397
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Capítulo 18. Dimensionando os pilares

Objetivo: utilizar as ferramentas disponíveis no Eberick para identificar erros e resolvê-los


de modo a realizar o dimensionamento dos pilares do projeto.

A primeira coisa que precisa ser mantida em mente ao dimensionar pilares

é que a carga vertical não é o único fator levado em consideração no dimensio-


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namento. Sobretudo para edificações de pequeno porte, os esforços preponde-

rantes no dimensionamento são os momentos fletores.

Uma forma de avaliar por que um pilar pode ser mais armado que outro é

através de parâmetros adimensionais, como por exemplo a força normal adi-

mensional υ e a excentricidade e. A força normal adimensional υ indica a taxa de

compressão do pilar, ou seja, a relação entre o esforço normal máximo solici-

tante e o esforço normal resistente:

A excentricidade de um pilar pode ser definida como a razão entre o seu

momento fletor e o esforço normal à que é submetido:

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Quando um pilar tem valores baixos de taxa de compressão (υ < 0.2) e va-

lores elevados de excentricidade, o seu dimensionamento tende a ser mais crí-

tico. Nestes casos, a seção de concreto não se encontra tão comprimida quanto

poderia, visto que a taxa de compressão é pequena. Isto faz com que os momen-

tos aplicados (excentricidade alta) tracionem uma certa região do concreto.

Como a resistência à tração do concreto não é satisfatória, estes esforços devem

ser resistidos pelas armaduras do pilar, o que implica em um dimensionamento

mais robusto.
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FIGURA 18.1 – DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES NO PILAR

Em edificações de pequeno porte, normalmente as cargas verticais aplica-

das são pequenas, uma vez que há poucos andares que possam contribuir para

o carregamento. Com isso, os momentos fletores aplicados pelas vigas normal-

mente fazem com que o pilar trabalhe em uma situação mais próxima da flexão

do que da compressão pura.

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Por conta disso, durante o dimensionamento de pilares, sobretudo em pe-

quenas edificações, há algumas medidas gerais que podem ser tomadas para oti-

mizar o dimensionamento. Elas são abordadas em maior detalhe no artigo Como

reduzir a armadura em pilares, mas listamos brevemente:

• Mudar a posição: a quantidade de momentos fletores absorvidos

por um pilar que apoia uma viga contínua depende da posição do

pilar na viga. Quanto mais uniformes forem os vãos das vigas contí-
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nuas, menos momentos serão absorvidos. Mais em: Reduzir a arma-

dura de pilares modificando sua posição;

• Rotacionar sua seção: a seção deve estar orientada, preferencial-

mente, com sua maior dimensão alinhada ao maior momento. Isso

garante um braço de alavanca maior para a seção, reduzindo as ar-

maduras. Mais em: Reduzir a armadura de pilares rotacionando sua

seção;

• Melhorar a vinculação das vigas: quanto mais rígida a vinculação

da viga com o pilar, maiores tendem a ser os momentos fletores

aplicados sobre ele. Mais em: Reduzir a armadura de pilares alte-

rando a vinculação de vigas e Quando aplicar um nó semirrígido;

• Travar os pilares lateralmente: pilares muito esbeltos têm seus

esforços majorados por conta de efeitos de segunda ordem locais.

Adotar um travamento lateral no pilar irá reduzir esses efeitos,

sendo que a armadura necessária para o dimensionamento será

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menor. Mais em: Reduzir a armadura de pilares com travamento la-

teral por vigas e Como é calculado o comprimento de flambagem

dos pilares?

• Aumentar as dimensões do pilar: aumentar as dimensões do pilar

aumenta o braço de alavanca da seção. Isso significa que para os

mesmos esforços, será necessária uma armadura menor para con-

trapor os momentos. Mais em: Reduzir a armadura de pilares au-

mentando suas dimensões.


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Para analisar os pilares do projeto, o Eberick permite que você os acesse

pavimento a pavimento, por meio da janela de dimensionamento dos pilares ,

ou toda sua prumada, por meio da janela de dimensionamento pilares em pru-

mada . Como desejamos fazer uma análise mais geral dos pilares em um pri-

meiro momento:

• Acesse a guia Estrutura – Dimensionamento – Pilares em pru-

mada;

A janela de dimensionamento se abrirá, onde serão listados todos os pila-

res e seus respectivos lances. Note que a tabela apresenta à esquerda os pilares

e à direita, os seus lances.

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FIGURA 18.2 – JANELA DE DIMENSIONAMENTO DE PILARES EM PRUMADA

Em Seção são exibidos os dados referentes à seção transversal do pilar

(tipo e dimensões). Em Carga, estão reunidos os esforços internos calculados

pelo pórtico (carga axial e momentos fletores). Já em Escalas, o Eberick reúne

uma série de dados auxiliares dos pilares, como as escalas para detalhamento e

os comprimentos de flambagem, calculados levando em consideração o trava-

mento nos pavimentos por vigas e lajes. Para mais informações, Como é calcu-

lado o comprimento de flambagem.

Por fim, Resultados contém as armaduras calculadas para os pilares. Sem-

pre que esta tabela for acessada, o programa verificará quais pilares precisam

ser recalculados e os atualizará.

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Para que possamos analisar os pilares, é importante que primeiro eles se-

jam calculados, assim como as vigas. Na janela Pilares em prumada, há alguns

botões diferentes para calcular os pilares:

• Calcular : irá calcular apenas o lance do pilar que foi selecio-


nado;

• Calcular prumada : irá calcular todos os lances do pilar que foi


selecionado;
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• Calcular todos : irá calcular todos os lances de todos os pilares;

Assim:

• Clique em Calcular todos ;

Será possível perceber que o programa apresenta erro para alguns dos pi-

lares do projeto

18.1Erro D09 – Nenhuma bitola configurada pode ser usada

Este erro é análogo aos erros de armadura de lajes e vigas, conforme já foi

visto. No caso de pilares, contudo, é mais comum que este erro ocorra por conta

de incompatibilidade da seção com os esforços de cálculo. Desta maneira, é im-

portante que possamos definir qual o esforço preponderante de cálculo para

que sejam tomadas medidas direcionadas pra ele.

Caso a seção apenas seja redimensionada sem critério, é possível que as

decisões tomadas sejam eficazes, porém pouco eficientes. Iremos analisar, em

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um primeiro momento, os pilares P2 e P4 e P8. Para verificar os erros de arma-

dura associados ao pilar:

• Selecione o pilar P2;

• Acesse o botão Erros ;

Na janela que se abre, será possível perceber que os erros estão todos rela-

cionados ao excesso de armadura, indicando que a seção não é compatível. Para


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identificar se algum dos esforços se destaca:

• Acesse a guia Cargas

• Note os valores de Nd,max;

Nd,max representa a carga vertical máxima sobre o pilar. Vale notar que o

pilar conta com uma carga significativa. Além disso, como a menor dimensão do

pilar é de apenas 14cm, a norma prevê um coeficiente de cálculo adicional, o que

aumenta a demanda do dimensionamento.

Para confirmar esta hipótese, iremos utilizar o Simulador de Pilares. Para

isso:

• Selecione o primeiro lance L1 do pilar P2;

• Clique sobre o botão Simulador de pilares ;

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O simulador permite simular a capacidade resistente dos pilares utilizando

os esforços, seção e altura diferentes das apresentadas pelo programa. O pro-

grama preencherá automaticamente os campos da janela com os resultados ob-

tidos pela envoltória de esforços, não majorados pelo coeficiente de segurança.

Adotam-se, portanto, os máximos valores característicos encontrados para todas

as combinações de cálculo. Entretanto, para o dimensionamento dos pilares

ao Estado Limite Último, o programa adota a combinação mais crítica. Assim,

pode haver uma pequena divergência no resultado da armadura apresentada no


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Simulador quando comparada com o Eberick. Mais em: Como utilizar o simula-

dor de pilares.

FIGURA 18.3 – SIMULADOR DE PILARES

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Em suma, a utilização desta ferramenta permite que façamos testes rápi-

dos no dimensionamento dos pilares. Podemos, por exemplo, reduzir a carga

vertical no pilar para verificar se passa a ser dimensionado. Assim:

• Reduza o valor de Nd,min aos poucos e verifique o que ocorre com

o valor de Mrd/Msd;

• Confirme a janela em Ok;

• Abra novamente a janela pelo botão Simulador de pilares;


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• Zere todos os momentos e verifique o que ocorre com o valor de

Mrd/Msd;

• Confirme a janela em Ok.

Nota-se então que a carga de momento pouco altera o dimensionamento

do pilar, de modo que a carga vertical é preponderante no seu dimensiona-

mento. Para verificar qual das dimensões da seção trará melhores resultados ao

alterá-la, podemos utilizar novamente o Simulador de pilares. Assim:

• Abra novamente a janela pelo botão Simulador de pilares;

• Aumente os valores de b e h sequencialmente;

• Confirme a janela em Ok.

Será possível perceber que aumentar a base do pilar produz resultados

muito mais significativos que a altura. É importante notar que com o aumento de

b, o coeficiente normativo para pilares de b < 19cm diminui, melhorando tam-

bém o dimensionamento do pilar.

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De todo modo, no nosso caso, não será possível fazer isso, uma vez que os

pilares preferencialmente deverão manter-se embutidos na parede. Assim, au-

mentaremos sua altura.

• Acesse a guia Seção;

• Atribua alturas de 40cm para todos os lances dos pilares P2, P4 e P8;

• Recalcule as prumadas;

18.2Erro D09 – Pilares P10 e P14


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Podemos seguir o mesmo procedimento para analisar os pilares P10 e P14.

Os pilares apresentam o mesmo Erro D09, de modo que, ao acessar a janela Er-

ros, também serão exibidas mensagens relacionadas a uma grande quantidade

de armaduras na seção.

FIGURA 18.4 – JANELA ERROS

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Utilizaremos, portanto, o Simulador de pilares. Para isso:

• Selecione o lance L3 do pilar P10;

• Abra o simulador de pilares;

• Zere a carga axial

Perceba que agora, mesmo com uma carga axial nula, o dimensionamento
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do pilar ainda está prejudicado. Isso indica que os momentos fletores estão di-

mensionando a seção. Desta maneira, o indicado é que a seção seja aumentada.

No caso do nosso projeto, a melhor direção para aumentar a seção do pilar

será sempre a base. Isso não está relacionado diretamente aos esforços do pilar,

mas sim ao coeficiente normativo de majoração. De modo contrário, é interes-

sante que a dimensão mais solicitada por momentos seja aumentada.

Assim:

• Acesse a guia Cargas e altere a seção de todos os lances do pilar P10

para 14x40cm;

• Recalcule a prumada.

No caso do pilar P14, bem como demais pilares da garagem, iremos au-

mentar a base. Isso deverá, claramente, ser aprovado juntamente ao arquiteto.

Iremos adotar a mesma alteração para os quatro pilares pois, apesar de não

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apresentarem erros de dimensionamento, o aumento da seção irá reduzir a ar-

madura da seção.

• Acesse a guia Cargas e altere a seção de todos os lances dos pilares

P12, P13, P14 e P15 para 20x30cm;

• Recalcule as prumadas

18.3Erro D03 – Pilar com carga negativa


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As cargas negativas em pilares possuem origens variadas, estando, grande

parte das vezes, relacionadas à concepção estrutural adotada. Uma vez que os

diferentes elementos que compõem uma estrutura estão ligados entre si, ao con-

ceber um projeto estrutural deve-se sempre ter consciência de que os resultados

(esforços) de cada elemento não podem ser analisados isoladamente, pois de-

pendem do comportamento da estrutura como um todo. Por padrão, pilares

com cargas negativas não serão dimensionados pelo programa, resultando

no Erro D03 - Carga negativa em pilares. Cabe ainda destacar que as cargas nega-

tivas podem ser intencionais e, neste caso, o programa deverá ser configurado

para realizar o dimensionamento, conforme procedimento destacado no ar-

tigo Como dimensionar pilares com carga negativa?

No caso do pilar P16 no nosso projeto, essas cargas ocorrem por conta de

um efeito alavanca da viga da garagem. Em vigas contínuas com vãos de compri-

mento muito diferentes, há também uma diferença nos deslocamentos ali pre-

sentes. Assim, os trechos mais compridos da viga tendem a se deformar mais,

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enquanto trechos mais curtos tendem a ser levantados, conforme mostrado na

imagem abaixo:
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FIGURA 18.5 – ALAVANCAMENTO DAS EXTREMIDADES

Perceba que as extremidades da viga se deslocam para cima por conta da

continuidade no apoio. Caso pilares sejam posicionados nessas extremidades,

restringirão o deslocamento da viga para cima com uma força para baixo (tração

no pilar). Neste caso, o ideal é que os vãos apresentem comprimentos similares,

de modo que não haja uma divergência muito significativa de deslocamentos en-

tre eles.

FIGURA 18.6 – CARGA NEGATIVA EM PILAR

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Isso fica bem visível na viga V12 do pavimento Superior, uma vez que o

seu trecho entre os pilares P14 e P15 é significativamente maior que o trecho en-

tre os pilares P15 e P16. Além disso, o pilar P16 não possui um carregamento de

compressão significativo, uma vez que se estende por apenas um pavimento.

Isso faz com que surjam cargas negativas no pilar, de modo que o Eberick passa

a emitir este erro.


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Para resolver este erro, há algumas medidas que podem ser tomadas,

tanto no sentido de concepção quanto de configurações:

• Uniformizar os vãos da viga: como o efeito alanca depende da di-

ferença de comprimento entre vãos das vigas, quanto mais simé-

trico o posicionamento dos apoios, menor será a influência dele;

• Flexibilizar a vinculação no pilar intermediário: adotando uma

vinculação mais flexível no pilar intermediário, a influência de um

dos trechos sobre o outro será reduzida, de modo que o efeito

tende a diminuir. Para mais informações sobre alterações mais

avançadas na frigidez das vigas podem ser encontradas em Quando

aplicar um nó semirrígido.

• Permitir o dimensionamento do pilar: a critério do projetista, o

Eberick permite que o pilar com carga negativa seja dimensio-

nado. Para estes casos, convém apenas destacar que o detalha-

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mento utilizado pelo Eberick segue os mesmos princípios do deta-

lhamento de um pilar submetido à compressão, sem nenhum deta-

lhamento especial. Assim, devem ser feitas algumas verificações

complementares, pois a ancoragem da armadura de tirantes requer

um detalhamento específico.

De modo geral, ao ocorrer esta mensagem, pode-se avaliar a magni-

tude dos esforços negativos do pilar. Caso sejam pequenos, convém des-
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considerá-los, uma vez que o dimensionamento à compressão certamente

será satisfatório. Além disso, no caso de valores pequenos, a ancoragem

não chega a ser um problema, visto que o comprimento reto das armadu-

ras será suficiente.

Para analisar o carregamento negativo do pilar P16:

• Selecione o pilar P16 na lista de pilares;

• Acesse a guia Cargas;

A coluna Nd,min exibirá os valores mínimos de carga axial (cargas positi-

vas são compressão). Neste caso, será possível perceber que os valores são rela-

tivamente baixos, não ultrapassando 2.5tf. Assim, para que possamos dimensio-

nar o pilar, convém desconsiderar os esforços negativos. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensiona-

mento;

• Acesse a aba Pilares;

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• Habilite a opção Permitir pilares com carga negativa;

• Confirme em Ok;

• Recalcule a prumada do pilar com o botão Calcular prumada ;

18.4Influência do travamento de pilares

Conforme comentado anteriormente, o comprimento de flambagem tem

influência direta no dimensionamento dos pilares, o que pode ser facilmente


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visto nos pilares P2 e P4. Esses pilares não possuem travamento na direção verti-

cal no pavimento Térreo.

Isso significa que estes pilares apresentam um comprimento de flamba-

gem maior que os demais para a sua menor dimensão. Isso aumenta os efeitos

de segunda ordem, de modo que o momento adicional adotado é maior. Para

mostrar como se dá esta diferença, utilizaremos a guia Escala:

• Selecione o pilar e acesse a guia Escala;

• Habilite a opção le fixo para os lances L3 e L4;

• Altere le B para o respectivo valor de le H;

• Recalcule a prumada

Fazendo isso, atribuímos o comprimento de flambagem do pilar na maior

dimensão para o comprimento de flambagem na menor dimensão. Em linhas ge-

rais, significa que consideramos os mesmos travamentos para ambas as dire-

ções. Será possível perceber que a armadura calculada para o pilar P2 reduz sig-

nificativamente.

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Para realizar este tipo de alteração, é necessário que se garanta que ha-

verá um elemento realizando o travamento em obra (e que este travamento será

efetivo). Caso contrário, se estará contra a segurança. Como este elemento não

existirá em nosso projeto, desfaça as alterações:

• Desabilite a opção le fixo para os lances L3 e L4;

Com isso, realizamos o dimensionamento dos pilares do projeto, de modo

que poderemos avançar para o dimensionamento das fundações.


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Capítulo 19. Dimensionando as fundações

Objetivo: utilizar as ferramentas disponíveis no Eberick para identificar erros e resolvê-los


de modo a realizar o dimensionamento das fundações do projeto.

Em um primeiro momento, definimos as fundações do projeto como blo-

cos sobre estacas. Nesta aula, iremos analisar o dimensionamento desses ele-
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mentos e, por meio de um arquivo de apoio, iremos posteriormente realizar a

mesma análise, contudo, com sapatas.

19.1Dimensionando os blocos

No Eberick, o dimensionamento de blocos consiste em três etapas: determi-

nar os esforços que agirão em cada uma das estacas, determinar o número de

estacas com base nos esforços e resistências cadastradas; e, por fim, dimensio-

nar a região de concreto do bloco. Para dimensionar os blocos:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Acesse a janela de dimensionamento de blocos ;

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FIGURA 19.1 – JANELA DE DIMENSIONAMENTO DE BLOCOS

Na janela que se abre serão exibidas informações sobre o dimensiona-

mento dos blocos. Em Carga serão exibidos os esforços internos calculados pelo

pórtico (carga axial, momentos fletores e forças horizontais). Em Seção estarão

contidos os dados referentes à seção do bloco, tipo do bloco, diâmetro da estaca,

espaçamento das estacas e cobrimentos do bloco. A guia Altura reúne os dados

referentes à altura do bloco e também às escalas para detalhamento. Em Pilar

você terá acesso aos dados referentes ao pilar de fundação (seção e altura). Por

fim, Resultados contém as armaduras calculadas para os blocos. Sempre que

esta tabela for acessada, o programa verificará quais blocos precisam ser recal-

culados e os atualizará.

Para calcular os blocos:

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• Clique em Calcular todos;

Será possível perceber que quase todos os blocos apresentaram erros de

dimensionamento. Além disso, por se tratar de uma edificação pequena, não são

esperadas fundações tão grandes, como foram dimensionadas algumas no pro-

jeto.

19.1.1 Erro D53 – Carga horizontal excessiva


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Iremos então utilizar o Relatório de cálculo detalhado de blocos para en-

tender melhor este comportamento. No Eberick, relatórios reúnem as principais

informações do processo do dimensionamento, sendo que podem ser utilizados

tanto para consulta quanto para verificação no dimensionamento. Os relatórios

são gerados para todos os elementos do programa, variando apenas nas infor-

mações apresentadas para cada um deles.

No caso dos blocos, é interessante utilizá-lo pois ele contém informações

sobre a determinação do número de estacas. Isso nos ajudará a analisar com

mais facilidade o dimensionamento, de modo a tomar medidas mais assertivas.

Para isso:

• Selecione o bloco de fundação B1;

• Acesse o botão Relatórios – Cálculo detalhado ;

Caso deseje imprimir um relatório, você pode gera-lo em extensão .DOCX acessando a guia
Estrutura – Configurações – Desenho – Relatórios e alterando a opção Formato para

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DOCX. Fazendo isso, o relatório será aberto diretamente no seu editor de texto e poderá
ser imprimido a partir dele.

No relatório Cálculo detalhado, serão exibidas várias informações sobre o

dimensionamento do bloco. A que nos interessa no momento, é a tabela Deter-

minação do número de estacas. Nessa tabela, são apresentadas as verificações

de cada uma das distribuições de estacas (coluna modelo), através das quais é
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possível identificar, em comparação com os valores limite (última linha da ta-

bela), qual dos esforços predomina na determinação do número de elementos

na fundação.

FIGURA 19.2 DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE ESTACAS

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Por meio desta tabela, podemos verificar que os dois esforços que dificul-

tam o dimensionamento são a força horizontal e o momento fletor. Podemos

perceber ainda, que os limites cadastrados para ambos os esforços são bastante

baixos. Em força horizontal, por exemplo, admite-se que a estaca suporta apenas

100kgf laterais, o que é bastante baixo.

Além disso, esforços horizontais não costumam ser significativos neste

tipo de edificação, uma vez que não há carregamento horizontal aplicado. No ar-
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tigo Cargas horizontais nas fundações, explicamos um pouco melhor por que es-

ses esforços surgem.

Como o programa verifica diretamente esses valores, mesmo para um nú-

mero muito grande de estacas, os esforços críticos ainda se mantêm acima dos

limites. Sendo assim, o ideal é que ajustemos os limites da estaca para garantir

que assumam valores mais adequados.

19.1.2 Cadastrando uma nova estaca

Para editar as estacas disponíveis no programa, acesse o menu Estrutura

- Configurações - Projeto - Dimensionamento - Blocos - Propriedades. Na ja-

nela de estacas dos blocos, serão exibidas as estacas já cadastradas no Eberick,

possibilitando excluir, editar ou configurar de novas estacas. Os valores que o

programa traz configurado para resistência a compressão, carga horizontal e mo-

mentos máximos são didáticos e não correspondem necessariamente a algum

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tipo ou padrão de estaca, sendo meramente, valores ilustrativos. O mesmo vale

para os valores apresentados abaixo.


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FIGURA 19.3 – CADASTRO DE ESTACAS

• Incluir: adiciona uma nova estaca ao projeto;

• Alterar: altera uma estaca existente;

• Excluir: exclui uma estaca existente;

• Ativo: esta coluna da tabela permite habilitar/desabilitar a utilização

de uma determinada estaca, sem a necessidade de excluí-la.

Ao clicar em Incluir ou Alterar, uma nova janela se abre, onde é possível in-

serir cada uma das propriedades da estaca.

• Selecione a estaca R20 e clique em Alterar.

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Perceba que o programa disponibiliza também as cargas máximas (resis-

tência à compressão, carga horizontal máxima e momento máximo) sobre as es-

tacas. Estes valores devem ser configurados corretamente, uma vez que determi-

nam quão resistente é a estaca e serão utilizados para verificação no processo de

Determinação do número de estacas.

• Em Carga horizontal máxima, defina 2tf;

• Em Momento máximo, defina 2000kgfm;


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• Confirme em Ok em todas as janelas.

FIGURA 19.4 – PROPRIEDADES DA ESTACA

Uma vez configurada a estaca, podemos voltar ao dimensionamento dos

blocos para verifica-lo. Para isso:

• Acesse novamente a janela de dimensionamento de blocos;

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• Clique em Calcular estacas para atualizar as estacas;

• Clique em Calcular todos para dimensionar os blocos.

Feito isso, perceba que agora todos os blocos são dimensionados, sendo

que o número de estacas por bloco reduziu drasticamente, tendo todos dimensi-

onados com uma, ou duas, estacas.


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19.2 Dimensionando as sapatas

Para o dimensionamento das sapatas, utilizaremos um arquivo de apoio

PRJ-EST-SAPATA. Para que possamos analisar as sapatas:

• Acesse o croqui do pavimento Térreo;

• Acesse a janela de dimensionamento de sapatas ;

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FIGURA 19.5 – JANELA DE DIMENSIONAMENTO DE SAPATAS

Em Carga, serão mostrados os esforços internos calculados pelo pórtico

(carga axial, momentos fletores e forças horizontais). Em Seção, serão exibidos

os dados referentes à seção da sapata e excentricidade do pilar de fundação. Em

Altura, estarão reunidos os dados referentes à altura da sapata e também às es-

calas para detalhamento. A aba Pilar contém os dados referentes ao pilar de fun-

dação (seção e altura). Já a aba Solo contém os valores das propriedades físicas

do solo e a informação de sapata de divisa. Por fim, Resultados contém as arma-

duras calculadas para as sapatas. Sempre que esta tabela for acessada, o pro-

grama verificará quais sapatas precisam ser recalculadas e as atualizará.

Facilmente será possível perceber que todas as sapatas do projeto estão

apresentando erros de dimensionamento.

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19.2.1 Erro D50 – Pressão maior que a admissível

Ao dimensionar sapatas, é necessário garantir que nenhum ponto do seu

apoio ultrapasse a pressão admissível do solo. Para que isto seja possível, o pro-

grama varia as dimensões da sapata, uma vez que, quanto maior forem suas di-

mensões em planta, menor serão as pressões aplicadas sobre o solo.


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FIGURA 19.6 – DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES NA SAPATA

O programa irá aumentar estas dimensões de maneira a manter uma pro-

porcionalidade entre os lados da sapata. Se a sapata atingir o limite configurado

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para as suas dimensões sem respeitar a pressão admissível configurada, o Erro

D50 será exibido.

Neste sentido, há duas coisas que devemos verificar:

• A pressão admissível do solo configurada: como não configuramos

nenhum parâmetro do solo para a sapata, é importante que eles se-

jam verificados para garantir que estão de acordo com o solo pre-

sente em obra.
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• A dimensão máxima da sapata: por ser um processo iterativo, o di-

mensionamento da sapata requer que seja estabelecida uma di-

mensão máxima para a sapata. Caso essa dimensão esteja muito

pequena, é possível que as sapatas não estejam conseguindo distri-

buir as forças em uma área adequada.

Assim:

• Acesse a guia Seção;

Note que todas as sapatas têm dimensões 100x100cm. Isso significa que

todas elas tiveram de ser aumentadas ao máximo da configuração para que fos-

sem dimensionadas, ainda que sem sucesso. Perceba que a dimensão máxima é

de 100cm, o que é pequeno para uma sapata.

Ainda:

• Acesse o botão Relatórios – Cálculos;

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Este relatório, dentre outras informações de dimensionamento, mostra as

pressões aplicadas no solo pela sapata em cada um dos seus quatro pontos.

FIGURA 19.7 – PRESSÕES NOS VÉRTICES DA SAPATA


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Note que a grande maioria das pressões ultrapassa o valor limite de

0.5kgf/cm². Isso indica que serão necessárias sapatas de maior área, de modo

que as pressões se tornem menores. Para que alteremos as configurações:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Dimensiona-

mento.

• Acesse a guia Sapata;

• Altere o item Lado maior inferior a para 200cm. Isso nos garantirá

sapatas de até 200cmx200cm;

• Altere o valor Pressão admissível para 1.5kgf/cm²

• Confirme em Ok.

Os valores das propriedades do solo deverão ser calculados por meio dos ensaios e relações
pertinentes. No artigo Como obter a pressão admissível a partir do SPT, damos um breve
panorama de como isso pode ser feito.

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• Acesse novamente a janela de dimensionamento de sapatas;

• Clique sobre Calcular todas.

Ainda assim algumas sapatas apresentarão erro de dimensionamento.

19.2.2 Erro D42 – Altura da sapata maior que a permitida

Ao lançar uma sapata no Eberick, você deve definir uma profundi-

dade df para ela, que é definida como sendo a cota de assentamento deste ele-
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mento. Já durante o dimensionamento da sapata, o programa determina as suas

dimensões, em especial a altura h. Quando a altura da sapata excede a sua pro-

fundidade, o programa emite o Erro D42 - Sapata com altura maior que a permi-

tida.

FIGURA 19.8 – ALTURA E PROFUNDIDADE DA SAPATA

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Como é possível ver na imagem acima, caso o valor de h for maior que a

profundidade da sapata, ela não poderá ser posicionada adequadamente na re-

gião, de modo que o programa solicita que sejam redefinidas as características

geométricas da sapata. Assim, para alterar a profundidade da sapata:

• Acesse a guia Altura.

Na guia altura, estarão exibidas a altura maior H1 e menor H0 da sapata. É

necessário que o valor de df seja ao menos igual ao valor de H1. Precisaremos


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então alterar df para um valor maior o igual a 40cm, Iremos utilizar 50cm. As-

sim:

• Altere o valor df da sapata S1 para 50cm;

• Copie o valor para as demais sapatas com F5 no teclado;

• Reprocesse a estrutura;

Com isso, finalizamos o dimensionamento das sapatas, de modo que nos

resta realizar as últimas verificações de compatibilização, além dos detalhamen-

tos do projeto.

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Capítulo 20. Compatibilização final de proje-


tos

Uma vez que os elementos foram todos dimensionados, é interessante

que uma nova compatibilização do projeto estrutural com os complementares

seja realizada. Isso porque durante o dimensionamento, normalmente alteramos

as dimensões de elementos estruturais, de modo que elementos que previa-


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mente não causavam colisões podem passar a causar. Para isso, iremos utilizar

novamente a ferramenta Verificar colisões. Neste ponto da verificação, iremos

analisar as colisões das tubulações do projeto hidrossanitário com as vigas do

projeto.

É importante lembrar que os elementos que participam da verificação de colisões depen-


dem do projeto que está sendo realizado. Neste, será suficiente verificar as colisões entre
segmentos de tubulação e vigas. Em outros projetos, é possível que seja necessária uma
verificação mais detalhada.

20.1 Gerando colisões e furos automáticos

O primeiro passo para realizar esta análise é gerar a lista de colisões do

projeto. Para isso:

• Acesse o Pórtico 3D da estrutura;

• Habilite a exibição apenas das vigas, pilares e segmentos de tubu-

lação.

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FIGURA 20.1 – MODELO TRIDIMENSIONAL DA EDIFICAÇÃO

• Acesse a guia Colaboração – Colaboração – Verificar colisões

• Na janela que se abre, defina Vigas e Tubulação em nome da regra;

• Selecione apenas as Vigas para o modelo nativo e os Segmentos de

tubulação para o modelo externo.

• Confirme em Ok.

O Eberick irá gerar algumas colisões entre tubulações em vigas, sendo ne-

cessário adereçá-las. Uma opção interessante para este tipo de colisão é utilizar a

ferramenta Furos automáticos, que irá aplicar os furos das vigas automatica-

mente. Dessa maneira, todas as situações onde houver necessidade e possibili-

dade de um furo, o programa irá adotá-lo. Feito isso, bastará que verifiquemos

as colisões restantes de modo a resolvê-las manualmente. Assim:

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• Acesse a guia Colaboração – Colaboração – Furos automáticos.

Na janela que se abre, será necessário marcar as colisões que geramos.

• Marque as colisões geradas e confirme em Ok.


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FIGURA 20.2 – COLISÕES GERADAS

Com isso, você poderá perceber que algumas das notas foram removidas do

grupo, o que indica que foram gerados furos nas suas respectivas vigas.

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FIGURA 20.3 – FURO ADICIONADO

Agora, basta que verifiquemos as colisões que não puderam ser resolvidas

automaticamente. Como as notas do seu projeto podem não ter sido geradas na

mesma sequência que as notas deste, é interessante que você acesse cada uma

das notas para verificar qual a situação associada a elas. Uma vez identificada,

verifique a seção correta a seguir para resolver a colisão com os procedimentos

expostos.

20.2 Colisões que podem ser desconsideradas

Conforme exposto anteriormente, a verificação de colisões no programa

segue critérios geométricos unicamente. Isso significa que elementos com faces

próximas podem apresentar problemas de colisão também. De todo modo,

como é apenas uma proximidade, poderão ser desconsiderados. Este tipo de si-

tuação se assemelha à figura abaixo.

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FIGURA 20.4 – COLISÃO DESCONSIDERADA

Perceba que apenas as faces do tubo colidem com a viga, de modo que

não é necessária nenhuma alteração. Assim, para este tipo de colisão:

• Clique com o botão direito sobre a nota e defina o status como Con-

cluído;

20.3 Viga V9 do pavimento Térreo

Perceba que a o tubo está passando pela parte superior da viga. Neste

caso, não é possível furá-la, uma vez que o tubo passa muito próximo à face su-

perior da viga.

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FIGURA 20.5 - COLISÃO

Neste caso, é possível solicitar para o projetista hidráulico que o tubo seja

posicionado acima da viga, de modo a evitar a colisão. Uma segunda opção é

abaixar a viga para que o tubo não colida com ela. Assim:

• Atribua uma elevação de -10cm para toda a viga V9.

• Clique com o botão direito sobre a nota correspondente e defina

seu status para Concluído.

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FIGURA 20.6 – VIGA REBAIXADA

20.4 Viga V6 do pavimento Superior

No caso da viga V6, são encontrados dois tubos colidindo. Neste caso, não

foi possível realizar o furo porque os tubos estão muito próximos da face inferior

da viga. Assim, uma opção seria solicitar ao projetista hidráulico que os tubos se-

jam posicionados mais acima da viga.

FIGURA 20.7 - COLISÃO

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De todo modo, por se tratar de uma viga relativamente solicitada e que re-

ceberá dois furos em sua seção, uma segunda alternativa seria aumentar a sua

altura. Para isso:

• Aumente a altura da viga para 50cm;

• Abra as notas da colisão


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• Utilize a ferramenta Furar elementos para furar a viga nos dois

pontos de colisão.

• Confirme em Ok.

A nota será concluída automaticamente, sendo que ambas as colisões te-

rão sido resolvidas.

20.5 Viga V22 do pavimento Superior

No caso desta viga, é possível perceber que há dois tubos próximos. Com

isso, o Eberick pôde gerar o furo para apenas um deles.

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FIGURA 20.8 – TUBOS PRÓXIMOS

Para que possamos corrigir esta situação, será necessário adotar um furo

de maiores dimensões para garantir que ambos os tubos possam ser posiciona-

dos na região. Para isso:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Dê um duplo clique sobre a representação do furo e clique em Edi-

tar;

• Em Formato, defina Retangular;

• Em Base, defina 22.5cm;

• Em Altura, defina 10.5cm;

• Em Dist. Topo, defina 29.5cm;

• Confirme em Ok.

Agora, basta que o furo seja reposicionado. Para isso:

• Habilite a visualização do projeto hidrossanitário;

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• Utilizando a ferramenta Mover, posicione o centro do furo no cen-

tro dos dois tubos. Você pode utilizar a ferramenta de captura

Ponto médio;

• Defina o status da colisão como Concluído;

20.6 Colisões na transição

Na transição, será possível perceber que alguns dos tubos colidem com a
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viga de transição longitudinalmente. No caso desta colisão, pode-se, como nas de-

mais, solicitar que a tubulação seja alterada. Todavia, como a região apresenta di-

mensões reduzidas, este tipo de alteração pode ser difícil. Desta maneira, iremos

reposicionar o pilar da varanda para liberar espaço no banheiro.

Esta alteração irá mudar o posicionamento da arquitetura, de modo que é

necessário verificar sua validade junto ao arquiteto. Para isso, iremos gerar uma

nota posteriormente. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Habilite a ferramenta Lançamento – Vigas – Fixar seção;

• A linha de comando exibirá Fixar seção da viga – Selecione. Clique

sobre a viga V4.

• A linha de comando exibirá Fixar seção da viga – Face da seção.

Selecione a face superior.

• A linha de comando exibirá Fixar seção da viga – Ponto de fixação.

Selecione o eixo da viga V4.

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Com isso, deslocamos a viga de modo que ela não mais colide com a tubu-

lação. Devemos agora alinhar os pilares que morrem e nascem à nova posição da

viga.

• Habilite a ferramenta Lançamento – Pilares – Fixar seção.

• A linha de comando exibirá Fixar seção do pilar – Pilar. Selecione o

pilar P20;

• A linha de comando exibirá Fixar seção do pilar – Vértice. Seleci-


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one o ponto central esquerdo do pilar P20;

• A linha de comando exibirá Fixar seção do pilar – Ponto fixo. Sele-

cione o ponto onde o eixo da viga V4 se conecta à face do pilar P20.

Isso fará com que o centro do pilar P20 esteja alinhado ao eixo da viga V4.

Como a posição do pilar foi alterada, é necessário que ele seja alinhado. Para

isso:

• Dê um duplo clique no pilar P20;

• Marque a opção Manter seção constante na prumada.

Isso faz com que todas as seções da prumada sejam alinhadas a esta.

Basta agora que o pilar P5 seja alinhado. Para isso:

• Utilizando a ferramenta Desenho – Manipular – Mover, mova o pi-

lar P5 15cm para baixo;

• Alinhe a seção do pilar P5 com a opção Manter seção constante na

prumada;

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• Alinhe a viga V4 com a ferramenta Lançamento – Outros – Alinhar

elementos na horizontal;

• No pavimento Térreo, alinhe a viga V2 com a ferramenta Lança-

mento – Outros – Alinhar elementos na horizontal.

Feito isso, a colisão terá sido corrigida. Assim:

• Defina o status das notas para Concluído.


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FIGURA 20.9 – TRANSIÇÃO

20.7 Colisões da viga V23

No caso da viga V23, iremos lançar o furo manualmente. Para isso:

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• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Habilite a ferramenta Lançamento – Vigas – Adicionar furo ;

• Na janela que se abre, defina as informações como mostrado na fi-

gura;
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FIGURA 20.10 – INSERIR FURO

• Confirme em Ok;

• Utilizando a ferramenta Ponto intermediário insira o furo no meio

do tubo;

• Defina o status da colisão como Concluído.

Feito isso, todas as colisões estarão corrigidas. De todo modo, como foram

realizadas alterações no projeto, precisamos confirmar se o dimensionamento

de todos os elementos pôde ser realizado. Para isso:

• Faça a Análise estática linear da estrutura;

• Acesse a ferramenta Estrutura – Dimensionar elementos;

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Na janela que se abre, será necessário definir quais elementos serão di-

mensionados. Como desejamos verificar o dimensionamento de todos os ele-

mentos do projeto, todos deverão ser marcados na janela. Perceba que a janela

listará elementos que não foram inseridos no projeto. Eles poderão ser marca-

dos também. Para isso:

• Clique em Todos;

• Confirme o dimensionamento em Ok;


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FIGURA 20.11 – ERROS DE DIMENSIONAMENTO

Ao finalizar o dimensionamento, o programa exibirá os erros de dimensio-

namento, caso eles tenham sido gerados. No nosso caso, será possível perceber

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que uma série das vigas apresenta erros de dimensionamento, que serão trata-

dos a seguir.

20.8 Erro D22 – Espaçamento máximo dos estribos < min. Configurado

O Erro D22 ocorre quando o espaçamento necessário calculado para os es-

tribos da viga é menor do que o mínimo configurado como limite no programa.

Esse erro pode ocorrer quanto os esforços cortantes agindo sobre a viga são
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muito grandes, de modo que os estribos devem manter-se muito próximos para

garantir o dimensionamento da viga. No nosso caso, contudo, isso acontece por

conta dos furos adicionados.

Ao adicionar um furo em viga, é necessário que sejam posicionados estribos

adicionais na região do furo. Eles são distribuídos alinhados às faces do furo, mas

também podem ser posicionados na região intermediária. A depender do tama-

nho do furo e os esforços presentes na viga, é possível que o espaçamento ne-

cessário nesta região seja muito menor do que nas demais regiões da viga.

Para corrigir este erro, podemos simplesmente reduzir o espaçamento mí-

nimo para estribos em vigas, o que irá permitir que essas regiões sejam detalha-

das com espaçamentos menores. Para isso:

• Acesse a janela Configurações – Dimensionamento – Vigas – Estri-

bos;

• Em Espaçamento mínimo, defina 3cm;

• Confirme as alterações em Ok;

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• Acesse a janela de dimensionamento das vigas do pavimento Supe-

rior;

• Recalcule as vigas com a ferramenta Calcular Todas.

Será possível perceber que grande parte das vigas pôde ser dimensionada.

Todavia, há ainda três vigas que apresentam erro de dimensionamento.

20.9 Erro D15 – Erro na armadura positiva. Nenhuma bitola configurada pode ser
usada
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O Erro D15 ocorre na viga V27 e é um erro de armadura. Conforme feito

anteriormente, devemos acessar o botão Resultados da armadura.

• Selecione a viga V27

• Acesse a aba Vão e selecione o vão 1;

• Clique em Resultados da armadura.

Perceba que todas as bitolas apresentam o erro A17 – Erro na armadura

do grampo. Este erro ocorre quando a ancoragem da viga não pode ser reali-

zada, mesmo com a adoção de grampos. Isso normalmente está relacionado a

esforços muito elevados, ou então a apoios muito reduzidos. No caso do nosso

projeto, a viga V27 apenas apoia a escada, de modo que os esforços presentes

nela não são muito elevados.

Em compensação, a viga está em balanço, o que indica que não há região

de apoio para realizar a ancoragem na região livre da viga. Isso faz com que seja

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necessário realizar uma ancoragem em laço dentro da própria viga, o que pode

gerar este tipo de erro.


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FIGURA 20.12 – JANELA DE ERROS DE ARMADURA

Neste caso, podemos tomar duas medidas diferentes. É possível editar

manualmente a largura dos apoios da viga para que a extremidade livre seja an-

corada em um apoio fictício. Isso é explicado em detalhe no artigo Erro A11 - Lar-

gura do apoio insuficiente, na seção Vigas apoiadas frente à frente. Ao fazer

este procedimento, será necessário editar os detalhamentos gerados pelo pro-

grama, uma vez que a viga será detalhada como se houvesse um apoio na sua

extremidade.

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Para evitar essa edição, iremos simplesmente estender a viga V27 até o pi-

lar oposto. Assim:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Utilizando a ferramenta Lançamento – Vigas – Adicionar trechos,

estenda a viga V27 até o pilar P13;

• Aplique um nó semirrígido na extremidade conectada;

• Reprocesse a estrutura;
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• Redimensione as vigas.

Feito isso, bastará resolver o dimensionamento das vigas V22 e V23;

20.10 Erro D85 – Limites não atendidos para calcular vigas com furo horizontal

Durante o dimensionamento dos elementos, o programa adota uma série

de considerações válidas para uma certa gama de configurações estruturais. Isso

significa que, apesar de o Eberick apresentar uma grande versatilidade no dimen-

sionamento de elementos estruturais, há alguns limites que devem ser impostos

no elemento dimensionado para que as hipóteses levantadas pelo programa se-

jam válidas. Esse é o caso do dimensionamento de furos em vigas.

Os limites definidos para a adoção de furos podem ser encontrados na

própria página de ajuda do erro, que pode ser acessada em Erro D85. Reúnem

dentre outras limitações, a distância do furo em relação às faces da viga, suas di-

mensões e sua distância mínima em relação a uma mudança de seção da viga.

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Todas essas verificações buscam adequar o modelo às hipóteses utilizadas pelo

programa para dimensionamento.

No caso do nosso projeto, isso ocorre pois o trecho onde foi posicionado o

nó é muito curto. Quando a relação altura/comprimento do vão de uma viga for

muito grande, isto é, a sua altura tem a mesma magnitude do seu vão, não é pos-

sível dimensionar a viga à flexão. Este é o caso, por exemplo, de elementos de

consolo: como são muito curtos, o vão não permite que se deformem como uma
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viga que está sendo flexionada, mas sim como um consolo que está sendo cisa-

lhado.

Isto faz com que sejam necessários dois tipos de dimensionamento dife-

rentes: o dimensionamento usual à flexão, que poderá ser utilizado em vigas de

maior comprimento; e o dimensionamento por meio de bielas e tirantes, que

será utilizado para consolos. Apesar de o programa realizar o dimensionamento

das vigas considerando essas diferenças, o dimensionamento dos furos é feito

considerando uma situação de flexão. Isso significa que os furos não podem ser

dimensionados quando aplicados em vigas com vãos muito curtos, visto que

essa simplificação poderia causar divergências nos resultados obtidos.

Nestes casos, há três opções que podem ser tomadas por parte do proje-

tista: pode-se alterar a concepção do projeto para garantir o dimensionamento

dessas vigas com os furos nestas mesmas posições; pode-se entrar em contato

com o projetista hidrossanitário para que ele altere a posição dos tubos para um

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local mais adequado no projeto estrutural, ou ainda é possível dimensionar a

viga externamente ao programa.

Para que possamos mostrar onde obter as informações necessárias para

um dimensionamento externo, iremos considerar que a terceira opção foi seleci-

onada.

Para um dimensionamento externo dos elementos estruturais, serão ne-

cessárias algumas informações, das quais se destacam os parâmetros geométri-


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cos do elemento, e os esforços que estão agindo sobre ele. Ambas as informa-

ções poderão ser obtidas por meio de relatórios no programa. Para isso:

• Na janela de dimensionamento das vigas do Térreo, selecione a viga V22;

• Acesse o botão Relatórios .

Em Relatórios, serão exibidas algumas opções, sendo que o dimensiona-

mento externo dependerá de duas, principalmente.

Em Esforços será possível obter os valores máximos da envoltória de esfor-

ços na viga. Isso significa que será possível obter informações como momentos

fletores positivos, negativos e esforços cortantes. Os esforços são apresentados

para cada trecho da viga, sendo um relatório bastante importante no momento

do dimensionamento. Mais em: Esforços (vigas).

Já em Combinações, será possível obter os esforços máximos de cálculo da

viga já considerando as combinações de cálculo do programa.

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Com esses dois relatórios, será possível realizar o dimensionamento exter-

nos, uma vez que já será possível obter a maior parte das informações necessá-

rias para o dimensionamento.

Uma vez realizado, o dimensionamento pode ser inserido por meio de dese-

nho diretamente na prancha .dwg que será gerada, ou ainda por meio do QiEdi-

tor de Armaduras. A principal vantagem do segundo método é que as alterações

realizadas por meio do QiEditor são contabilizadas na relação de aço e resumo


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de materiais da prancha, de modo que não será necessário editá-las manual-

mente.

20.11 Erro D85 – Corrigindo elevações

Considerando o dimensionamento resolvido, basta que corrijamos algu-

mas elevações e seções de vigas para garantir que o projeto está construtiva-

mente adequado. Os passos para edição das vigas e pilares são mostrados

abaixo. Perceba que para algumas vigas, é especificado o trecho que deverá ser

alterado. Para que as alterações sejam aplicadas apenas para o trecho especifi-

cado, lembre-se de desmarcar a opção Manter seção constante na prumada,

na janela de lançamento.

• P10 – Cobertura – Elevação 35cm

• P11 – Cobertura – Elevação 35cm

• P12 – Cobertura – Elevação 35cm

• P13 – Cobertura – Elevação 35cm

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• P17 – Cobertura – Elevação 35cm

• P18 – Cobertura – Elevação 35cm

• V9 – Cobertura – 14x40 – entre P18 e V21

• V21 – Cobertura – 14x40 – entre P18 e V11

• V23 – Cobertura – 14x50 – entre P20 e P3

• V16 – Superior – 14x50 - entre P1 e P7

• V18 – Superior – 14x50

• V21 – Superior – 14x40 = entre P3 e V2


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• V22 – Superior – 14x40 – entre P4 e V2

• V9 – Térreo – 14x50 – elevação 0 – entre P1 e P7

Com isso, finalizamos o dimensionamento dos elementos do projeto,

sendo que devemos agora nos direcionar ao seu detalhamento.

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Capítulo 21. Detalhando o projeto

Objetivo: detalhar o projeto e alterar as configurações de detalhamento

Podemos finalmente passar ao detalhamento dos elementos de projeto. O

detalhamento dos elementos é um processo que consiste na verificação de cada

um dos elementos do projeto, adotando configurações de detalhamento que es-


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tejam adequadas aos desenhos que serão gerados. Iremos, portanto, realizar a

edição de apenas alguns elementos, de modo que o processo de detalhamento

dos demais será bastante similar. Iremos iniciar pelo detalhamento das lajes.

21.1 Detalhando as lajes do projeto

Iremos mostrar o detalhamento apenas das lajes do pavimento Superior.

Este pavimento conta tanto com lajes maciças quanto treliçadas, de modo que

possui todas as informações necessárias para que façamos sua análise. Para de-

talhar as lajes do pavimento Superior:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Abra a janela de dimensionamento das Lajes;

• Clique sobre o botão Detalhar ;

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Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas

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O programa irá abrir o detalhamento das lajes do pavimento, de modo que

você terá acesso às armaduras positivas e negativas da laje. Durante o detalha-

mento, ainda é exibida uma janela de avisos, que poderá ser desconsiderada,

uma vez que já foram tratados anteriormente.


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FIGURA 21.1 – DETALHAMENTO DAS LAJES

Perceba que as lajes maciças apresentam uma indicação do tipo 12N9 F6.3

c/20 C=309. Isso indica que na laje serão necessárias 12 barras de 6.3mm com

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309cm de comprimento, espaçadas de 20cm. Para acessar o resumo de aço do

detalhamento:

• Acesse o comando Elementos – Relação de aço – Adicionar/Remo-

ver;

Uma tabela será adicionada ao detalhamento, de modo que será possível

verificar todas as barras que foram utilizadas, juntamente às suas respectivas bi-

tolas.
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FIGURA 21.2 – RELAÇÃO DE AÇO

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Perceba, contudo, que o programa não exibirá as armaduras positivas das

lajes pré-moldadas. Isso ocorre porque essas armaduras serão posicionadas de

antemão, dentro da própria vigota. Assim, não devem ser detalhadas no mesmo

desenho da laje principal. Para acessar estes detalhamentos:

• Acesse novamente a janela de dimensionamento de lajes;

• Acesse Pranchas – Prancha de vigotas pré-moldadas;

No desenho que se abre, você terá acesso ao detalhamento de cada uma


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das vigotas da laje. O nome da vigota ajuda a identificar seu posicionamento na

laje. Para isso:

• Acesse novamente a janela de dimensionamento de lajes;

• Acesse Pranchas – Planta de vigotas pré-moldadas;

No desenho que se abre, você terá acesso ao posicionamento das vigotas.

Perceba que cada região está associada ao nome disponível na Prancha de vigo-

tas.

Ainda, caso queira gerar mais de um detalhamento de uma única vez:

• Acesse novamente a janela de dimensionamento de lajes;

• Acesse Pranchas – Planta de vigotas pré-moldadas;

Além disso, o Eberick também permite a adoção de Armaduras comple-

mentares. A depender dos critérios do projetista e de cada situação de projeto,

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pode ser necessário incluir armaduras complementares no detalhamento das la-

jes. Estes recursos possibilitam ao projetista definir seus próprios critérios de de-

talhamento, buscando gerar um detalhamento final completo do elemento. Cada

uma dessas armaduras é explicada em detalhe no artigo Armaduras complemen-

tares no detalhamento de lajes. No caso do nosso projeto, iremos adotar Arma-

duras contra a fissuração e Armaduras nos bordos livres.

• Acesse a guia Estrutura – Projeto – Configurações – Detalha-


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mento;

• Em Detalhamento, acesse a aba Lajes e então o botão Arm. Com-

plementares;

• Na janela que se abre, marque a opção Adotar armadura nos bor-

dos e selecione a opção Todas as continuidades;

• Selecione também a opção Incluir armadura no bordo;

• Confirme em Ok.

Feito isso, as lajes passarão a ser detalhadas com uma armadura mínima

nos apoios de viga para evitar a fissuração. Os bordos livres também terão uma

armadura adicional para evitar a fissuração.

21.2 Detalhando a escada do projeto

O detalhamento da escada é bastante similar ao da laje, sendo que para

ela não iremos alterar nenhuma configuração. Para detalhar a escada do projeto:

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• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Acesse a janela de dimensionamento de escadas

• Detalhe a escada por meio do botão Detalhar;

Perceba que o programa irá gerar o detalhamento da escada com todos os

seus lances. Note ainda que o aviso Aviso 23 – Lance de escada com geometria

inadequada nos apoios. Esse aviso ocorre quando a escada não se apoio exata-

mente sobre a viga de apoio. Esse tipo de situação pode causar inconsistências
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no detalhamento, como barras para fora da fôrma. Mais em Aviso 23.

No nosso caso, como isso não ocorre, podemos desconsiderar o aviso,

sendo que a escada se encontrará corretamente detalhada.

21.3 Detalhando as vigas do projeto

O detalhamento de vigas segue os mesmos preceitos dos demais elemen-

tos. Para gerar o detalhamento de uma única viga:

• Acesse o croqui do pavimento Superior;

• Selecione a viga que será detalhada;

• Clique no botão Detalhar.

Caso deseje gerar a prancha de vigas do pavimento:

• Clique no botão Pranchas;

• Na janela que se abre, selecione as vigas que serão detalhadas;

• Clique em Ok.

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Ao gerar as pranchas da viga do superior, você poderá perceber que tam-

bém são gerados vários avisos de detalhamento. A maior parte pode ser descon-

siderada, de modo que não serão abordados em detalhe neste momento. De

todo modo, você pode obter mais informações sobre cada um deles com um du-

plo clique sobre o aviso.

Nota-se em especial o Aviso 38 – Verificar condição de apoio sobre o pi-

lar P8. Nos apoios extremos de vigas sobre pilares, é importante que o Pilar ofe-
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reça uma região favorável de apoio à viga, para que a transmissão de esforços e

a ancoragem das armaduras possa ser efetuada no encontro dos elementos.

Para validar esta condição, o Eberick verifica as condições de apoio da viga sobre

o pilar, e caso encontre que a situação é desfavorável, emite o aviso.

Desta forma, caso em qualquer ponto esta região esteja localizada fora do

pilar, será emitido o Aviso 38, para que o projetista reveja o lançamento desta si-

tuação. Quando isso ocorre, haverá uma concentração de esforços nas regiões

apoiadas para garantir que o carregamento da viga será repassado integral-

mente ao pilar. Em contrapartida, haverá regiões da viga que deixarão de contri-

buir tão ativamente para a resistência do elemento. Como no Eberick os elemen-

tos são representados como barras de pórtico, essas diferenças não são contabi-

lizadas, de modo que fica a cargo do projetista verificar se o dimensionamento

fornecido pelo programa é aplicável e, se for o caso, adotar os reforços necessá-

rios.

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No nosso caso, isso acontece porque o pilar P8 está deslocado em relação

a esta viga. Como o deslocamento é pequeno, não deve haver uma concentração

de esforços tão grande, de modo que poderíamos manter o lançamento desta

maneira. Todavia, para facilitar o processo construtivo, é interessante que este

pilar seja alinhado. Iremos fazer isso por meio do pavimento Teto reservatório.

• Acesse o pavimento Teto reservatório;

• Utilize a ferramenta Lançamento – Pilares – Fixar seção e alinhe o


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pilar P8 à viga V4;

• Utilize a opção Manter seção constante para alinhar as demais se-

ções do pilar.

Em tempo, o Eberick permite algumas otimizações no detalhamento das

vigas. Elas seguem alguns critérios que serão definidos pelo usuário e visam di-

minuir a necessidade de edições posteriores. Para editá-las:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Detalha-

mento;

• Selecione a aba Vigas e clique no botão Otimização;

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FIGURA 21.3 – OTIMIZAÇÃO DE VIGAS

Na janela que se abre, será possível definir alguns critérios para igualar e

unir barras. Os critérios são explicados em detalhe no artigo Como otimizar o de-

talhamento de vigas.

21.4 Detalhando os pilares do projeto

Os pilares podem ser detalhados de maneiras diferentes. Caso você deseje

detalhar um único lance de pilar:

• Acesse o croqui do pavimento que contém o lance;

• Acesse a janela de dimensionamento dos pilares;

• Selecione o lance do pilar que será detalhado;

• Clique sobre o botão Detalhar;

Para detalhar mais de um lance:

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• Acesse a janela de dimensionamento de pilares em prumada;

• Clique sobre o botão Prancha;

• Selecione os pilares que serão detalhados;

• Confirme em Ok;

Em alguns casos, é possível que o dimensionamento de lances superiores

do pilar resulte em um número superior de barras do que lances inferiores. Isso

ocorre por conta da distribuição de momentos fletores e carga axiais da edifica-


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ção. Conforme comentado anteriormente, pilares com cargas axiais menores

tendem a apresentar esforços de tração, o que aumenta a sua armadura. Mais

em: Aviso 10 - Pilar com número de barras maior do que no lance superior.

Quando isso ocorre, é possível manter o detalhamento gerado pelo Ebe-

rick, visto que ele estará correto. Todavia, como este tipo de detalhamento nor-

malmente causa estranheza, também é interessante realizar uma uniformização

das armaduras ao longo de sua prumada. Para fazer isso:

• Acesse a janela de dimensionamento Pilares em prumada;

• Clique na aba Uniformização da armadura;

• Selecione o pilar que será uniformizado.

Perceba que, ao acessar esta guia, três comandos distintos são habilitados:

Uniformizar pela maior


Adota a maior armadura presente na prumada para todos os lances

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Uniformizar abaixo
Altera as armaduras dos pilares de modo que a armadura do lance in-
ferior seja sempre maior ou igual à do lance superior

Desfazer uniformização
Desfaz a uniformização

Assim, basta selecionar o comando que representa a uniformização dese-

jada para que as armaduras sejam readequadas.


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21.5 Detalhando as fundações

O dimensionamento das fundações pode ser feito também da mesma ma-

neira. Há ainda a possibilidade de adicionar os pilares de arranque diretamente

no detalhamento da fundação. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Projeto – Detalhamento;

• Acesse a guia Blocos (ou Sapatas);

• Marque a opção Incluir detalhamento do pilar;

• Confirme em Ok.

Fazendo isso, o pilar já será detalhado junto á fundação. Neste caso, é im-

portante que o detalhamento dos pilares do Térreo não seja gerado, umas vez

que isso adicionaria elementos repetidos às pranchas do projeto.

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21.6 A planta de fôrma

A planta de forma pode ser acessada por meio da janela da edificação,

sendo que cada pavimento irá possuir sua própria planta de forma. Para acessá-

la:

• Dê um duplo clique sobre a planta de fôrma que deseja abrir;

A planta de fôrma deve ser atualizada manualmente, de modo que se o de-


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senho mostrado não corresponder ao lançado, basta:

• Acesse a guia Estrutura – Detalhamento – Atualizar;

• Na janela que se abre defina se você deseja salvar a fôrma antiga.

Na fôrma, há algumas configurações de desenho que são importantes: a ge-

ração de fôrmas separadas para níveis intermediários, o hachuramento da fôrma

e a geração automática de cotas. Para separar as fôrmas dos níveis intermediá-

rios:

• Acesse a guia Estrutura – Configurações – Desenho – Forma;

• Na janela que se abre, clique no botão Planta;

• Habilite a opção Separar planta de fôrma do pavimento. No caso

de haver mais de um nível intermediário, você também pode marcar

a opção Separar níveis intermediários para que cada uma delas

seja gerada em um desenho diferente;

• Confirme em Ok;

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Para as hachuras, deve-se definir as configurações para cada elemento. As-

sim:

• Na janela de configurações da Forma, selecione o item a ser hachu-

rado;

• Marque a opção Hachurar;

• Configure cada caso de hachura.

Por fim, as cotas da planta de fôrma podem ser geradas automaticamente,


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o que diminui o seu tempo de edição. Para isso:

• Na janela de configurações da Forma, clique no botão Cotas;

• Habilite as cotas desejadas (Cotas internas, externas e isoladas)

• Confirme em Ok;

• Atualize a fôrma

FIGURA 21.4 – COTAS AUTOMÁTICAS EM FÔRMAS

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Perceba que o programa ainda permite que você ajuste as configurações de

cotas para que sejam geradas de acordo com a necessidade. No artigo Como

configurar as cotas automáticas em forma explicamos em maior detalhe o papel

de cada configuração e como as cotas são alteradas de acordo com elas.

21.7 A planta de locação

Para gerar a planta de locação do projeto:


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• Acessar a guia Estrutura – Detalhamento – Locação.

A planta será gerada indicando a localização das fundações do projeto.

Eventuais alterações em como a planta será gerada podem ser encontradas em:

• Configurações – Desenho – Locação.

21.8Gerando as pranchas finais

Aprendemos como gerar cada um dos detalhamentos separadamente. To-

davia, em um projeto é importante que se possa gerar vários tipos de detalha-

mento ao mesmo tempo, caracterizando as pranchas. Para isso:

• Acesse a guia Estrutura – Detalhamento – Pranchas;

• Na janela que se abre, defina quais detalhamentos serão gerados;

• Confirme em Ok;

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FIGURA 21.5 – DIMENSIONAR ELEMENTOS

Feito isso, você poderá salvar os detalhamentos de duas formas distintas.

Caso você deseje exportá-los para algum programa de CAD, em .dwg:

• Selecione a folha da prancha que será exportada;

• Acesse o menu Arquivo – Exportar – Exportar para DWG/DXF;

Já se você for utilizar o desenho no QiEditor de Armaduras, para edições

posteriores:

• Acesse o menu Arquivo – Salvar arquivo;

• Na janela que se abre, defina onde o arquivo será salvo e clique em

Salvar;

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FIGURA 21.6 – ASSOCIAR PRANCHA

Uma nova janela se abrirá, onde é possível definir o tipo de associação da

prancha com o projeto. Isso faz com que a prancha fique disponível na árvore da

edificação, de modo que facilita seu acesso posterior.

21.9 Gerando o resumo de materiais

Para gerar o resumo de materiais:

• Acesse a guia Estrutura – Relatórios – Resumo de materiais ;

• Na janela que se abre, defina quais elementos irão participar do re-

sumo;

• Clique em Ok;

No relatório gerado, será possível ter acesso aos dados de consumo de

materiais da edificação.

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