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INTRODUÇÃO
A medicina veterinária é diferente da medicina humana, devido ao fato de trabalhar
com várias espécies de animais e, quando e necessário, utiliza métodos de diagnóstico
por imagem, como raios-x, ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, cintilografia etc.
A radiologia veterinária é um campo da saúde animal, assim como é o diagnóstico
por imagem para a nossa saúde. Inclusive, ela exerce o mesmo papel preventivo e de
investigação, todo animal, seja ele doméstico ou selvagem, de grande ou pequeno porte,
pode ter à disposição todos os recursos que nós humanos temos para cuidar da saúde.
Hoje no Brasil faz uso dos raios-x e o ultrassom, sendo de suma importância para o
diagnóstico de uma variada gama de patologias. Não há diferencia entre a medicina
veterinária com a medicina humana no que diz a respeito de proteção radiológica, como:
luvas, aventais, óculos, colar de tireoide, dosimetria, baritagem de sala, grade difusora e
análise pelo menos duas vezes por ano do aparelho em uso, por empresas
especializadas, quanto ao maquinário, fuga de radiação, colimação, mA, kV e T, e
preparação de relatório para que se promovam modificações e consertos, se necessário.
Ao contrário de nós, seres humanos, que podemos chegar a uma consulta e dizer
ao médico exatamente o que estamos sentindo, os animais não conseguem se comunicar
desta forma. E é justamente aí que entra a importância da radiologia veterinária.
Cabe aos profissionais de Medicina Veterinária interpretar os sintomas e realizar
exames para tentar descobrir o problema. Logo, podemos definir a radiologia veterinária
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como uma facilitadora, que ajuda na prevenção, no diagnóstico e tratamento de doenças
em animais de diferentes portes.
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A radiologia veterinária tem uma história relativamente recente. Até porque o raio-x
só foi descoberto no final do século XIX, mais precisamente em 1895, pelo físico alemão
Wilhelm Conrad Röntgen.
Embora na época já haviam relatos de experimentos com animais, demorou muito
para que estudos mais aprofundados fossem divulgados. O uso disseminado do
diagnóstico por imagem veterinário foi ainda mais lento, para se ter uma ideia, o primeiro
evento internacional envolvendo a radiologia veterinária só ocorreu em 1968, em uma
conferência na Irlanda.
Mais do que trazer grandes descobertas e feitos, concluiu-se que, na verdade, os
procedimentos causavam mais danos aos aplicadores do que benefícios aos pacientes.
A sequência de marcos para a área acompanhou, de certa forma, o
desenvolvimento da radiologia em seres humanos.
A tomografia computadorizada começou a ser usada na medicina convencional no
início dos anos 1970. Já a utilização dela nos animais deu seus primeiros passos somente
na década seguinte.
Algo similar aconteceu com os exames de ressonância magnética. Os humanos fizeram
seus primeiros testes no final da década de 1970, os animais, apesar de terem sido
submetidos algumas vezes a essa inspeção no mesmo período, só foram usar as
máquinas de maneira mais objetiva no final do século.
Hoje em dia, no entanto, não somente esses exames de diagnóstico por imagem
comuns, como também a medicina nuclear e a radioterapia mostram-se mais
acessíveis e conectadas à radiologia veterinária.
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Pessoas com claustrofobia, por exemplo, têm dificuldades de ser submetidas ao
exame de ressonância magnética de crânio ou coluna, pois necessitam ficar presas em
um local fechado.
A mesma lógica vale para os animais.
Por isso, não é raro que veterinários utilizem, primeiramente, o raio-x, que pode se
valer de aparelhos portáteis e ser aplicado tanto em cachorros quanto em elefantes –
independentemente do porte do animal.
Além disso, existem métodos de contenção específicos para os bichos.
Há uma série de técnicas e recursos que podem auxiliar o procedimento nesse
sentido e fazer com que o paciente fique na posição adequada durante o exame.
Assim, o veterinário evita que os procedimentos sejam refeitos sem necessidade e
que ele próprio se machuque durante a aplicação.
Existem duas maneiras de buscar conter um animal: física e quimicamente.
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QUALIDADE DA IMAGEM
• O objeto a ser radiografado precisa estar colocado junto ao filme, para que a imagem
seja próxima ao tamanho real;
• A colimação deve ser a menor possível para se obter imagens mais nítidas;
• Os Raios X devem incidir perpendicularmente ao objeto a ser radiografado.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
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ACESSÓRIOS NA RADIOLOGIA VETERINÁRIA
PEDIDO DE EXAMES
REFERÊNCIAS
Line drawing from: Coulson, A., Lewis, N. (Eds.). (2002). An atlas of interpretive
radiographic anatomy of the dog and cat. (1st ed.). Oxford: Blackwell Sciences Ltd;
Imagens do Google;