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CURSO DE PEDAGOGIA
ELIANE
HÉLEN
LISELVIRA
MARIANA
Agudos
2019
ELIANE DE LIMA VACULIK- RA: 270919916
HÉLEN NAARA DE SOUSA DUTRA- RA: 2709208220
LISELVIRA VIEIRA -RA: 2158792454
MARIANA BELLAI- RA: 2726253523
TEMA
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Tutor a Distância:
Agudos
2019
RESUMO
Introdução...................................................................................................................05
Desenvolvimento........................................................................................................07
Material e Metódos.....................................................................................................15
Resultados e Discussões...........................................................................................17
Considerações finais..................................................................................................18
Referencias................................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
la várias vezes por se identificar com a personagem ou com algo semelhante ao que
vive naquele momento, sendo este um motivo para se trabalhar histórias que
abordam temas do cotidiano como morte, laços familiares desfeitos e outros conflitos
que falam de desenvolvimento. As histórias contribuem para que a criança entre em
contato com diversos modos de ver e sentir o mundo desenvolve seu cognitivo de
uma forma lúdica e natural.
Para Piaget (2002) o desenvolvimento concebe uma passagem contínua de
um estado de menor equilíbrio para outro de maior equilíbrio. O autor acredita que o
desenvolvimento ocorre através da interação contínua com o meio físico e social que
possibilita uma constante adaptação da realidade externa à realidade interna, o que
leva em consideração o desenvolvimento afetivo.
A criança necessita ouvir histórias para desenvolver sua imaginação, a
observação, e a linguagem oral e escrita, assim como, o prazer pela arte, à
habilidade de dar lógica aos acontecimentos e estimular o interesse pela leitura.
Partindo desses pressupostos, percebe-se o quão necessário se faz o ato de
escutar histórias, e o quanto que isso contribui para que a criança seja um bom leitor
e ouvinte, e é por meio dessa prática que a leitura vai se apresentando para a
criança, proporcionando um caminho amplo de descobertas e de compreensão do
mundo, abrindo espaço para que as crianças deixem fluir o imaginário e a
curiosidade.
É interessante salientar a ideia de Freire (1988, p.8) de que “a leitura do
mundo precede a leitura da palavra [...]”, nessa perspectiva, o objetivo da contação
de histórias é contribuir para que a criança seja corresponsável pela aprendizagem
partindo do que ele já viu, sentiu, observou no seu dia a dia, aproximando esses
fatos da cultura letrada.
Cavalcanti concorda com esse pensamento ao dizer que: “[...] as narrativas
das histórias de mundo fazem sentido apenas no momento em que se entrelaçam
na história de vida do próprio sujeito” (CAVALCANTI, 2002, p.67).
Neste trabalho destacarei a importância da contação de historia na
aprendizagem e desenvolvimento integral da criança como ser social, na concepção
de alguns teóricos sobre o tema escolhido: A importância da contação de historia na
Educação Infantil.
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DESENVOLVIMENTO
Contexto histórico
O conto oral é uma das mais antigas formas de expressão. Desde os tempos
mais antigos, o homem conta histórias, como uma forma de compartilhar
experiências e de entender o mundo, Tolkien (2006, p.12) resume que não é
possível definir quando de fato essa prática se originou “[...] perguntar qual é a
origem das histórias é perguntar qual é a origem da linguagem e da mente”. A voz
constitui o mais antigo meio de transmissão. Graças à voz, o conto é difundido no
mundo inteiro, preenche diferentes funções, dando conselhos, estabelecendo
normas e valores, atentando os desejos sonhados e imaginados, levando às regiões
mais longínquas a sabedoria dos homens experimentados (PATRINE, 2005, p.118).
A “contação de histórias” é uma das práticas mais remotas que se tem
registro da humanidade. O ser humano conta histórias desde o início do
desenvolvimento das habilidades de comunicação e da fala. Elas promoviam, e
promovem, momentos de união, confraternização, trocas de experiências, além de
ajudar a passar o tempo e vencer o tédio. As histórias despertam a imaginação, as
emoções, o interesse, as expectativa, ouvir uma história e/ou contá-la e recontá-la é
uma maneira de preservar as culturas, os valores e compartilhar o conhecimento.
Sabem-se as pessoas já contavam histórias muito antes da escrita ter sido
inventada, mas como surgiram as histórias para o público infantil no mundo e no
Brasil?
Para responder a essa questão recorremos à obra de Marly Vida l quando
relata sobre o início das histórias destinadas as crianças, retirado do livro Reflexões
Sobre a Formação de Contadores de Histórias (2013, p. 29).
Segundo a autora, é no baú dos antigos contos guardados pela memória do
povo que, no fim do século XVII, Charles Perrault vai buscar o material que resultaria
em sua grande empreitada: Histórias ou contos do tempo passado: Contos da mãe
gansa foi o primeiro núcleo da literatura infantil ocidental.
No século XIX, os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm são os grandes
recolhedores das antigas narrativas maravilhosas, lendas e sagas germânicas,
mescla de relatos de diversas fontes, as quais acrescentaram as germânicas
propriamente ditas. Duas mulheres são colaboradoras diretas do Grimm: a
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interação com o seu mundo imaginário, explica Britto (2002, p. 18) “ao ouvir a
história, o leitor é transportado para um mundo onde tudo é possível: tapetes voam e
galinhas põem ovos de ouro. Essa é a magia da fantasia”. Assim, utilizar a
linguagem literária de contos constitui-se em uma essencial prática pedagógica.
Sendo assim, as histórias têm um papel respeitável no desenvolvimento das
crianças, pois podem ser um enredo novo ou a sua própria história, valorizando a
sua identidade.
Em seu livro Contar Histórias: Uma arte sem idade, COELHO (1999, p.47)
nos ensina que “antes de narrar à história deve-se abrir espaço para uma boa
conversa”. A autora reforça que o espaço para as crianças falarem antes da
narração é indispensável. Neste momento o “contador” conhece melhor as crianças
e concede a oportunidade aos pequenos de falarem. Isto acalma e os prepara para
a aventura. Ao preparar a seleção de narrativas para o público da educação infantil é
importante conhecer os interesses e o estágio emocional que predominam nesta
faixa etária, como destaca Coelho (1999, p.15), “a história é um alimento à
imaginação e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral”,
O ambiente, mesmo que simples, deve ser favorável à “contação de história”.
Pode ser ao ar livre ou em locais fechados, porém é necessário estar livre de
qualquer distração ou desconforto. Ruídos, pessoas transitando, excesso de sol,
muito frio, muito calor, muito iluminado, pouco iluminado… tudo isso poderá dificultar
o trabalho do “contador”. Procure o ambiente e o momento ideais para contar suas
histórias.
Essas são dicas para o professor que deseja inserir em sua prática o hábito
de contar histórias. Com isso alcançarão resultados satisfatórios com as crianças.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desenvolvimento e aprendizagem da criança na concepção de Vygotsky
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. 18ª edição. São Paulo, SP.
EditoraPazeTerra,2004.Disponívelem: https://books.google.com.br/books?
isbn=8536310227. Acesso em: 15/04/2019.
COELHO, Beth. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2001
www.educardpaschoal.org.br/web/.../Apostila%20 Alem%20do
%20Encantamento.pdf. Acesso em: 09/04/2019
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 42ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
Disponível em: livros. Love/.../download-pedagogia-do-oprimido-paulo-freire-em-
epub-mobi-e-pdf/ acesso em: 29/03/2019.