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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
JOCICLEIDE RODRIGUES DOS SANTOS
MARIA AMÉLIA P. REIS TAVARES
Recursolândia – 2021
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I – DA Identificação
I – UE - Unidade de Ensino,
a. a compreensão dos direitos e deveres do ser humano, do cidadão, do Estado, da família e demais
grupos que compõem a comunidade;
Art. 16º O coordenador pedagógico planeja, orienta, acompanha e avalia todas as atividades
relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem, bem como deverá atuar junto aos
professores, no planejamento, execução, monitoramento e avaliação do processo ensino-
aprendizagem.
Art. 18º- A orientação educacional tem por objetivo fortalecer e promover espaços para o
diálogo entre gestão, docentes, discentes, família e comunidade, visando humanizar o
processo de ensino e aprendizagem, proporcionando condições apropriadas ao aluno para
desenvolver-se integralmente.
Art. 19 - A coordenação de turnos tem por objetivo auxiliar nas atividades e ações
desenvolvidas no trabalho pedagógico e administrativo durante os turnos.
CAPÍTULO V
V - Procurar garantir em sua escola que as matriculas sejam feitas de acordo com as normas
do Sistema Municipal de Educação;
VII - atender para que os serviços de secretaria, sejam feitos rigorosamente em dia, mesmo
nos períodos de férias;
VIII - providenciar atendimento individual aos alunos tendo em vista os dados coletados na
matrícula;
XI - Ser pontual e assíduo, ter postura ética e apresentar-se com vestimentas confortáveis e
adequadas para o melhor atendimento às necessidades dos alunos.
XV- Controlar entrada e saída dos alunos no transporte conferindo quantidade de alunos
presentes.
Parágrafo único. É exigido quórum mínimo de dois terços dos conselheiros para a tomada
de decisão.
Art. 36 - O Conselho de Classe Pedagógico reunir-se-á:
I – ordinariamente, nas datas previstas no calendário escolar;
II – extraordinariamente, quando necessário.
Art. 37 - A Associação de Apoio à Escola – AAE é uma entidade da sociedade civil, sem
fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, de natureza consultiva,
deliberativa, fiscal, que tem como atribuição deliberar sobre questões pedagógicas,
administrativas, financeiras e jurídicas, no âmbito da UE, com vistas a fortalecer o processo
de autonomia e de gestão. É composta de representantes dos diversos segmentos da
comunidade escolar, que atuam em regime de colaboração, no alcance das metas
estabelecidas no Projeto Político Pedagógico e no planejamento e execução dos recursos,
em consonância com os princípios que norteiam a administração pública.
Art. 38 - Todos os segmentos existentes na UE deverão ser representados na AAE e serão
escolhidos entre seus pares: representante do corpo docente, da coordenação pedagógica, da
orientação educacional, dos pais de alunos, dos servidores administrativos, do corpo
discente.
Parágrafo Único. Pelo não cumprimento de qualquer desses deveres, o aluno estará sujeito
às penalidades previstas neste Regimento.
Art. 50-A educação Infantil, o ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos serão
ministrados em regimes de seriação anual e de período semestral.
Art. 51- A educação Infantil tem como objetivo proporcionar condições adequadas para
promover o bem estar da criança, seu desenvolvimento físico integral até 6 anos de idade
nos aspectos, motor, emocional, intelectual, moral e social, ampliação de suas experiencias,
bem como estimular o interesse da criança pelo processo do conhecimento do ser humano,
da natureza e da sociedade.
Art. 52 O ensino fundamental tem por objetivos específicos:
I– o domínio progressivo da leitura, da escrita e do cálculo, enquanto instrumentos para a
compreensão e solução dos problemas humanos e o acesso sistemático aos conhecimentos;
II– a compreensão das leis que regem a natureza e as relações sociais na sociedade
contemporânea;
III– o desenvolvimento da capacidade de reflexão e criação, em busca de uma participação
consciente no meio social.
Art. 53 A educação de Jovens e Adultos tem como objetivos o desenvolvimento da
capacidade de aprender tendo como meios basicos o pleno dominio da leitura, da escrita, do
calculo, compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que fundamenta a sociedade para alunos que não tiveram
oportunidades de concluir seus estudos em idade apropriada assegurando-lhes a formação
comum indispensável para o exercicio da cidadania e para progredir no trabalho e estudo
posteriores.
I– o aprofundamento e a consolidação dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental;
II– a preparação do aluno para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar
com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
III– o desenvolvimento da capacidade de pensamento autônomo e criativo;
IV– o desenvolvimento dos eixos cognitivos com suas respectivas competências de áreas e
suas habilidades;
V– a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no aprendizado de cada disciplina.
CAPÍTULO II - DO CURRÍCULO
§ 1º O ensino de linguagens
Deve considerar a regionalidade do Tocantins, em consonância com as competências gerais
da BNCC, a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa, a Arte e a Educação Física devem garantir
aos estudantes o desenvolvimento de competências específicas da área de Linguagens.
Dessa forma, os discentes devem:
I- Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de
natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da
realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
II- Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas)
em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade
mais justa, democrática e inclusiva.:
III- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à
resolução de conflitos e à cooperação.
IV- Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo
contemporâneo.
V- Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio
cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e
coletivas, da produção artístico-cultural,
com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
VI- Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares),
para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos,
resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
§ 2º o ensino de ciências da natureza
A Ciência é capaz de produzir equidade num universo de relações díspares, promovendo,
em cada canto do estado do Tocantins e do país, formas distintas de mobilizar
conhecimentos para alcançar objetivos comuns. Por esse motivo, as oito competências
básicas para as Ciências da Natureza contemplam, de algum modo essa trajetória, como
veremos adiante:
I. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento
científico como provisório, cultural e histórico.
II. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza,
bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo
a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do
mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
III. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao
mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.
IV. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de
suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.
V. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e
negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e
o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
VI. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver
problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
VII. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
VIII. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da
saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários (BRASIL, 2017 p. 322).
§ 3º O ensino da Matemática;
I - Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência
viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
II - Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir
argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e
atuar no mundo.
III- Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas
do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo
a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
IV - Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes.
V- Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de
conhecimento, validando estratégias e resultados.
VI - Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas
respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para
descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados)
VII - Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência
social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando
a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
natureza.
VIII -Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na
discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles (BRASIL/BNCC, 2017, p. 265)
§ 4º O Ensino de Ciências Humanas
I- Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito
à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
II-Analisar o mundo social, cultural, digital e o meio técnico-científico informacional com
base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de
significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar
diante de problemas do mundo contemporâneo.
III- Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na
sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a
transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas
da vida social.
IV - Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos
outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências
Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
V- Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços
variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços
variados.
VI - Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para
negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a
consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados
para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
VII - Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros
textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do
raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção, duração,
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
§ 5º O Ensino Religioso;
I– é de matrícula facultativa para o aluno, sendo, porém, de oferta obrigatória para a UE;
II– será ministrado sem quaisquer formas de proselitismo;
III– caso o aluno não opte pelo ensino religioso, será oferecido um novo componente
curricular para o cumprimento da carga horária total.
Art. 56 - O ensino de Saberes e Fazeres do Campo e Projeto de vida estão dentro da
parte diversificada, do Documento Curricular do Tocantins onde diz que os currículos
devem trazer conteúdos específicos e complementares a serem definidos pelas próprias
redes de ensino, instituições e sistemas, de forma a garantir que as características regionais
e locais sejam contempladas, conforme estabelece a LDB no Art. 26: Então, a parte
diversificada não é uma decisão curricular definida pelas políticas educacionais, e, sim pelos
sistemas e/ou pelas escolas, no entanto, os conhecimentos selecionados precisam ser
formalizados ao Conselho de Educação e ao sistema próprio, pois tais conhecimentos
devem estar articulados à BNCC (2017) e ao Documento Curricular Estadual
Art. 67 - A avaliação será expressa em notas graduadas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), grafadas
com uma casa decimal.
Art. 68 - Durante o ano letivo, o aluno obterá quatro notas bimestrais, resultantes das
avaliações da aprendizagem correspondentes.
§ 1º A média anual (MA) é obtida por meio da soma das notas bimestrais (MB), dividindo-
se o resultado por quatro.
§ 2º A média anual (MA) será grafada conforme descrito no artigo anterior.
§ 3º Quando, na obtenção da média anual, a fração excedente aos décimos:
I– for igual ou superior a cinco centésimos, a parte decimal será arredondada para mais (7,26
= 7,3);
II– for inferior a cinco centésimos, a parte decimal não sofrerá alteração (7,24 = 7,2).
§ 4º A regra estabelecida neste artigo não se aplica ao Ciclo Sequencial de Aprendizagem –
CSA, conforme o que determina a Resolução nº 03 de 14 de dezembro de 2020,
ou a que vier substituí-la.
CAPÍTULO VI - DA RECUPERAÇÃO
Art. 73- As UEs públicas Municipais, cumprirão o Calendário Escolar da rede Municipal
de educação.
Parágrafo Único. Excepcionalmente, poderão adotar um calendário escolar diferenciado as
UEs que necessitem de adequação às peculiaridades locais, ou que ofereçam modalidades
de ensino diferenciadas, desde que aprovado pela Conselho Municipal de Educação e
acompanhado pela Secretaria Municipal de Educação.
Art. 74 - A duração da hora-aula deverá ser cumprida de acordo com a estrutura curricular.
CAPÍTULO II - DA MATRÍCULA
Parágrafo Único. A UE pública Municipal não poderá efetuar matrícula de alunos que já
estejam matriculados em outra UE, exceto na educação especial.
CAPÍTULO IV - DA FREQUÊNCIA
Art. 78- A frequência às aulas e às demais atividades curriculares só são permitidas ao aluno
regularmente matriculado.
Parágrafo Único. A cada aula ou atividade escolar, o professor deverá fazer, diariamente,
o registro da frequência do aluno no GEP.
Art. 79 - Merecem atendimento especial:
I– o aluno portador de afecções, traumatismos ou outras condições mórbidas determinadas,
distúrbios agudos ou agudizados, comprovados por atestado médico;
II– a aluna gestante, a partir do 8º mês.
Parágrafo Único. Para compensar a ausência às aulas, o aluno que necessitar de algum
atendimento especial realizará as atividades escolares, em conformidade com a Resolução
nº 105/2006, do CEE- TO, ou outra que a substituir.
Art. 81- A autenticidade dos documentos e da escrituração escolar é garantida pela aposição
das assinaturas do diretor da UE, do secretário geral e, no caso do diário de classe, pelo
professor, coordenador pedagógico e inspetor escolar.
Art. 82- Para configurar a autenticidade de atas de resultados finais, será necessária a
assinatura do diretor e do responsável pela inspeção escolar, contendo o nome completo e o
número da matrícula.