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305, o MAL-ESTAR NA CULTURA (1930) Nio podemos conter a impresso de que as pessoas comumente usam falsos critérios, que anseiam para si e admiram nos outros 0 poder, o sucesso € a riqueza, mas que subestimam os verdadeiros valores da vida. E, no en- tanto, em cada julgamento genérico como esse corremos o risco de esquecer a diversidade do mundo humano e de sua vida animica. Existem certos homens que nio dei- xam de ser admirados por seus contemporineos, embora asua grandeza esteja em qualidades e realizacdes que sio totalmente estranhas 4s metas € aos ideais da multidio. Tendemos facilmente a supor, afinal, que apenas uma minoria reconhece esses grandes homens, enquanto a grande maioria nao quer saber nada a respeito deles. Mas cer de maneira tio simples, gragas isso no poderia aconte ae at a 1s seTes as incongruéncias entre © pensamento € a agio do: a 1 i oe esejO. humanos e 4 polifonia de suas mogées de desej gna-se come cepcionais desi; Eu Ihe enviel 8 mo ilusao, © ele r edo como meusIOB a que et jdade. Esta seria abandonow, Um desses homens ex meu amigo em suas cartas. escrito, que trata a religiao CO que estava inteiramente de aco! Sobre a religido, mas que Jamentav: Considerado a verdadeira fonte da religios _ UM sentimento especial que ele mesmo nun meu pequeno ee cee eats erensgio de “ceernidade”, wm sentimento come fe cone am bee eo em ag ah a ign eee er fonte da energia religiosa tomada pelas diversas igre, vas de igi orientada por determinados oat veramence até mesmo neles disipada, S6 em rao dos Ce ean, Ta deeragio de meu prezado amigo, qv on Gh aio me noose poucsdifcldades’ Eu meson consigo encontrar esse sentimento “oceinico” em mim. Nio é confortivel abordar sentimentos de mancisa ceo: tifca, Podemos tentar descrever seus indicios fsiolégieos Quando isso no & possivel ~ temo que o sentimente ‘ceinico também tenha de se furtar a uma caracteriza70 como essa ~, €evidente que nao nos resta nada lem nos atermos a0 conteiido de representagio que melo ligar-se associativameente ao sentiment. Se entend cor retamente 0 meu amigo, entio ele esta querendo dst" mesma coisa que um poeta original e bastante sins! oférece 20 seu heréi como consolo diante da mort 9 a dee este escolheu liveemente: “Nao podemos cait © Ta a so THTDae publi ds eisai Rey Laide Vanda 0c no pe m= dma menioa met Roma al portant, um sortenctsento le dor mun eters me pertier le. ata MMM. 180 fem MK Ma ie y untelectiel, © @ cata 7 fe wats #1810 tio sem adda de urn matiz afetivo, alas, dy mesma eos Je também nio faltari em outeoe ato et samme a me convencer da natureea princi de um coe ee sear ua presen eetra eaoutts A dnia fio é saber se ee eeconiecido COMO cle foi anterpretado corre fons et origo™ ome © onsen Seas necessidades TelgvOus wa a apresentar que pos a Nio tenho ecsvamente a solugio desse problenna, A ea de gus 0 cechumano deceria 0 conheeimento de wa higigio com o mnundo que o cerca por meio de umn yentimento smekato (que, desde 0 inicio, teria sido orientado newa direyio so ‘strana, ajusta-se tio mal 3 trama di nossa pucoloss que temos 0 di ito de tentar propor um explicae Ps canslitica isto &, genética de um yentimento como ee E colocada, entio, 3 nossa disposigio a seguints linha de ensamento: normalmiente, nada nos é mais exHe0 do ‘ue 0 sentimento que temos de nds mesmnos, de now Proprio Eu, Esse Eu aparece para nds como aurbniom. batirio, bem posicionado em relagio a todo reve. Que ‘st aparéneia seja um engodo, que © Eu, pelo contrini en fonteira nigida, tena continuidade para denteo eM ‘sma entidade animica inconscicnte que chamamos de se — stan Gai, Mail “Cam see cen Fa ‘at mundo, Simplesmente estamos nee” Lf au dive ewes "YMG Salen id imal a0 qual, por assim dizer, serve de fachada, jy que nos deve ainda muitas informasdes soles do Eu com o Iso. Mas, a9 menos para fora, EP manter lias de fronteira clarase nitdas, pena no entanto, nio podemos condenar como doce eirente, No age do enamoramentoa nti en Eu e 0 objeto ameaga se sobrepor. Contraria ae os testemunhos dos sentidos, aquele que esti ena eo afirma que Eu e Tu sio um, ¢ est pronto ase ports ser suspenso por uma fungio fisiol6gica naturalmente me bbém deve poder ser perturbado por processos mérbidos A Patologia nos faz conhecer um grande niimero de estdoy nos quais a delimitagio do Eu com 0 mundo exterior torna-se incerta ou os limites sio tragados de mancia realmente incorreta; casos em que partes do proprio corp, ‘e mesmo aspectos da propria vida anfmica — percepsSss, pensamentos, sentimentos -, aparecem como extranhos € nio pertencentes 20 Eu; ¢ outros nos quaisatribuimos 430 mundo exterior aquilo que claramente surgiv 0 Ev «e que deveria ser reconhecido por ele. Logo, cmbém® sentimento do Eu [chgefhl] esta submetido a perturbise © as fronteiras do Bu nio sio estaveis. utrareflexio diz: esse sentimento do Eu do dele nio pode ter sido assim desde o inicio. Ele Pieces pasado por um desenvolvimento que nfo pode 2 monstrado compreensivelmente, mas que S& Be oh truir com certa probabilidade.' © lactente #1" 89 for gg, Pricanatign io. ng ee nto do FS ‘Ver om mumerosostabalhos sobre o desenvol¥inen ail sentimento de Eu de Ferenesi, Eso de deseo j set Eu de urn mando externa como ante das 2 ge ater sobre ce. Ele aprende a filo 2 pow Petruamente The cMisar a mass forte impressio co. a pattir de diversos estimulos, O que mamas das Fontes de eXcitaci0, mas quats poste Spemente cle Te ormenie momento, enviar-the sensigdes, engitanto Me vezes, sio-the retiradas ~ entre elas, a mats beats, podem econ aul naterno — € que s6 seeio recuperadas se a0 Eu win “objeto” Fors” ¢ que 86 através de Grorgado a aparecer. Outro impulso para que o Eu ve la da massa de sensagbes, portanto, para o re de um mundo exterior, € isio especitica particular desprend conhecimento de um “Fora! dado pelas frequentes, méltiplas e ineviciveis sensayiies de dor e de desprazer, que o principio de prazer, irres- inante, busea suspender ¢ evitar. Surge tntamente don atendéncia de que tudo 0 que poss se tornar fonte de tl desprazerscjaisolado pelo Eu, se) joxado pata for. pura formar wim puro Eu-de-praver [Lai 30 qu se contrapde um fora alheio e ameagador. As fronteias desse Eu-de-prazer primitive no podem escapar da et- feagio pela experiéncia, Certas coisas que sio prazerous {or isso no se gostaria de abandlonar nio fizem parte 40 Eu, sio objeto, ¢ algo do rormento de que quer lira revela-se, no entanto, como inseparivel do Eu, ‘como sendo de procedéncia interna. Aprendemos umn Frocedimento que coasiste em poder distinguit através ® ditecionamento intencional da atividade sensorial € ke vita des Wess (923). at Feder 126.1927 e anon sequinees. serve maturalmente 20 pt0POsit0 Pritico dese yh fortda de importantes distibios patoligicos eno cle se colocatia, como uma espécie de contapur ao lado do sentiment de Eu da maturidade, mais esa e clatamente delimitado, e os contetidos representaciom® adequados ele seriam justamente aqueles de um cai ilimtad ede uma ligagio com 0 todo, 0s meso 2 os qutiso meu amigo explicou o sentimento “oceins Mastemoso deo desupor a ebvivncia gut g5 ‘tiginirio a lado do que € posterior, ue dele s¢ OF, Sem divida; um acontecimento como es 7 tongio, mas que € tio estimulante e importante «ie temas diteto de Ihe dedicar wm momenio de ate ‘esmo que o motivo sa insficiente, Dee qu supera> ns o erro de crer que o exquecimento comm para 8 Seni uma destruigio do tray mani, loge, Um Aniguilago, tendemos & supose opost de que. 12 i 'nimica, nada do que foi nia ver formato pode pereeer 4 tudo fea conservado de alga mans € a6 & cicunstnciasapropiadas, por explo. s10¥6 3S uma regressio de alcance suficiente, pode ser trazi00 {hve luz, Tentemos escatecer 0 conteido dss 7°" ‘sto, através de uma comparacio extaida de om “Aproveitemos, talvez, 0 des nvolvimente, Eterna como exemplo.' Os historiadores nos x 4 Roma mais antiga fi a Roma Quadrata, mento cercado sobre 0 Palatino. Depois se se, do Septimontium, uma unio das coldnias sey 43 Gy, Buiu a f Wada as diversas colinas; em seguida, a cidade que for 2" pela muralha de Sérvio Tilio, e ainda mais toy todas as transformagSes do periodo republics, cetead, re psy, primero periodo dos Césatesa cidade que oimpen ‘Aureliano eercou com as suas muralhas! Mas niga ¢ sim perguntar 0 que um visitante, que pensamor ext, unido dos mais completos conhecimentos histSren ¢ topogriticos, pode ainda encontrar desses primeiry estigios na Roma de hoje. A muralha Aureliana, stv por algumas rupturas, ele vera quase que inalerada. Em alguns lugares, cle poder encontrar trechos do muro de Sérvio trazidos & luz pelas escavagdes. Se ele souber fo suficiente ~ mais do que a arqueotogia atual ~, ter possa tragar no mapa da cidade toda a evolucio desa ruralha e 0 contorno da Roma Quadrata. Dos prior que algum dia ocuparam esses antigos contornes ee no encontrara nada ou restos escassos, pois eles nio ais existem. O méximo que o melhor conhecimes? da Roma da Repablica poderia Ihe proporcionst s aque ele soubesse indicar os lugares em que os 8 € precios piblicos dessa época estavar localize {qe agora ocupa esses lugares so runas, mas 130 nas deles proprios, ¢ sim de suas renovacoes de &" posteriores, apés incéndios e destruigdes. Nao € Pre Ze a8 Te nado com The Comrie Ancet Hate «VTE ™ founding of Rome”, by Hugh Las. stemios séculos, desde a Renascenga, Manto > Tadeo sb 08 se8mndernny eis. Ee aio se ON ualmente longo € £c0, no qual, portant, sa tum pa gue urna vez aconteceu tena per funda doe 20 lado a 2 them ainda todas a fase anteriores. 150 Jt kima fase de desenvolvimento, subsisam pa Roma, portant, que sabe o Plt nna etm Pe grands sua antiga altura os palicion mperiin © 0 Spizoniun de Sétimo Severo, € que 0 castelo de Santo Frye ainda estaria exibindo em suas amets as bel e tins com as quais ee steve adornado até 0 cerca don» dy. ete Mas ainda hi mais: no lugar do Palazao! Cabell esria novamente, sem que precisssemos derrubur eve sdificio, otemplo de Jipiter Capitolin, ¢, ma verde nfo apenas em sta dleima configuragio, como o viram os ‘omanos do period imperial, mas também em sus forma ‘mas antiga, quando cle ainda apresentava formas erseas «a ormamentado com antefixas de terracota, On agora ft 0 Coliseu podemos admirar também a despatesida Domus Aurea de Nero; na Praga do Panteio [Piazza della otonda}, nio encontrariamos apenas o Panteioatwal el Como nos foi deinado por Adriano, ms, no mestno tere= e, também a construsio original de Agrips além diss, mesmo slo syportatia a fgejs Mara Sopra Minera ¢ sntgo templo, sobre o qual ela foi construida, Eentio, “vid preciso apenas uma alteragio na dese do olhar una psc, pr pate do ObNEFAr. uta hey Felco que no fa sentido continua com I leva 20 irtepresencivel © mesmo a0 aban casa: el ba govseros exporasucesio historia de manera gy iho 8 pode aontecer através da colocago Ign to expo: © mesmo e5P260 Mo ters duas frm precnchimento, Noss fentatva parece ser uma ben dea inl estamos distantes de dar conta das singularidades ds uy, nissica por meio de uma exposicio visual Devemos ainda nos posicionar a respeito de um objeio. Ela indaga por que escolhemos precisamente 9 pasado de uma cidade para compari-lo com © pastaiy animico. A suposigio da conservacio de tudo 0 que pasos também vale para a vida animica, mas sé sob a condigio cde que o érgio da psique tenha permanecido intacto€ de que seu tecido nio tenha softido trauma ou inflam- lo. Efetos destrutivos que pudessem ser equiparadosa cms eausas de adoecimento nio faltam, no entanco, m histéria de nenhuma cidade, mesmo que ela tenha 8d tum passado menos agitado que Roma, mesmo que el como Londres, quase nunca tenha sido assolads por um inimigo, O desenvolvimento mais pacifico de uma es inclui demoligGes e substtuigbes de construsies © # PO jsso que a cidade & de antemio, inapropriads pat sé tem uma justifcativa: mostra 7 ROS comp ‘omparago com um organismo animico. renunciando 2 um ef impactance de contrast, e vlkamo-nos para um OO de comparagio pelo menos mais préximo, come © °F paragio p p ramos? animal ou o humano, Mas aqui também encore ‘mesma stuacdo. As fases mais remotas do desenvol¥i™ io Go mais conservadas em nenlbum sentido, 5! Cedemos a essa obje agra que 2 CAIaNCA PON ¢ subd dp ic Pe A nie wpe e380 & gE UM CONSETNAGHN com see Bajo peiminars ola done sp pss no a iH € 4 : a “ver tenhamos ido longe demats com esa co, Tale de poste, que tambéin io priguico abo do que €t foe dento da norma ou como exeeyio ~ ee apseato te absorvido de tl forma gue io poss mas et 3 conseragio este liga, de modo gstal.adeerminalss ‘ondigbes favoriveis possvel, mus nada abemon are ‘vo, Poems apenas insist fememsente no 0 de Ue 1 vida animica, a comservagio daguilo ave & pasado ames a reyra do que a extra exc. Seestivermos, eno, abokseamente dhpeson4 0 hecer que existitia um sentimento “oceimico” ¢m1 ues esas, onemos incinadosa fo reer se Precoce do sentimento do Eu, sures 4 PS 86 € a de saber que dircica tem ese sentiment de st sto como a Lads [Bedi egos fone das neces [esis He 1 questo, A mim, esse direito nio parece impet ‘final, sm sentimento s6 pode ser uma Fonte de ens76!* Made, Pata as necessidades religiosas, a derivacio fo desamparo infantil e do anseio que este desperg indicar uma necessidade to intensa provenienre de fancia quanto a de protecdo paterna, Com iso, ona, resis Vea pean lato A spas ee Ton pode serarend pr lahat chim so tint de detmpero Infant. Ainds pode ever watt exondio por wis duo, may provsrtmene ta encaberto pla neva fio poneriornentevineulado treligito. Ee ver-Um Some Univen, que condo depersanent gue Crechagoo peg amenador qu o Bu recone 2 proveniente do exterior. Admito novamente que pe ‘mim é muito dificil trabalhar com essas grandezas pox? pulpives. Outro amigo, a quem uma insaciével insite? Serle expeinin mais incom fa 2 fetorarunsibe tudo segurou-me que 35 ioga, pelo afastamento do mundo exterior, pela vinculaei® fae fungecoroa pla llc deme los especiais de respiracio, podemos de fato despertar em asso sensagbtewentinentor de universaisi06 cle quer conceber como regressies a estados: origins Visine gue mito emp fora encobe™* Em mew escrito O futur de uma ilusie, eatou-se ago menos das Fontes mals profirdas do sentimento tilgioo € muito mais daquilo que o homer coma Treende como sua religido, do sistema de doutrinas ¢ dk promesas que, por um lao, esclarecem-the os ent Jo inveyive. ¢, por foutto, aseguram-the uma Providéncia euidados 4 mas deste mundo com uma pert nem comum nio pode imaginar senio como ui pa wandiosamenteelevado. $6 um pai como ese pose co- om os seus pedidos, ser apsziguado com os sina de ‘eu remono, Tudo isso € tio fayrantemente infantil so ‘sninho di realdade, que para uma conviego humanista “eH doloroso pensar que a grande maiora dos moras ‘23s poder clevar-sealém dessa concepsio de vida. E “ls mais embaragoso descobrie que uma grande parte Ci Pesos que hoje vivem, que necessriamente rece mite que essa religiio no se sustenta procure, (Mean, defender cada pedacinko dela om sims nbstes de retirada, Gostariamos de nos junar i leiras & dos cents para repreender 08 fBs0fos gy inido, substituindo-o por gern salvar 0 Deus da Fl bstituindo-6 por priamente abstrato: “Nie tom pampesos sombre bt aoe {Ero nme en ¥30. Se alguns dos maior epg Pinos referr a eles nesse contexto. Sabemos por, Por: foram obrigados a isso Voltemos 20 homem com qocas prsidasfizerarn 0 MesMO, MIO temoy quel velox aie post oto, que ds rapeta ose Quem possui ciéncia e arte tem também religido Quem nio possai nenhuma das dis aque ten relighio! sas palavras, por um lado, colocam a religito em tuma oposigio is duas mais elevadas realizages do er humano, e por outro, afirmam que em seu valor vial clas podem representar-se ou substituir-se motualmenss Portanto, se quisermos negar a religido a0 homem co- ‘mum, evidentemente no eremos a autoridade do pot do nosso lado, Tentaremos um caminho especial ps2 avangarmos na apreciacio de sua tese. A vida, tl come 20s €imposta, & muito fil para nos, eaz-nos mA ores, dsilusses, tarefas insoliveis. Para suport podemos prescindir de medidas paliativas. (AS 8% io funcionam sem construgdes auxiliares" pest (Goths “Enns mansas” 1X (Poesia posta). Here ists haach Reign jen ee Fontane) Ess medulastalver seam de tse sre posdeFOns, ce nos permite rr ene PECENRES UE NOK torn imemivers Pe paquer cosa des PEE bspensiol Ey ihe sa Voltaire. quinde termina set Cink oar seu consetho d eye etentifica também & uma distagio como Theil indicara posigio da religiio no int de continua sond ‘Teremos, necessariamen ‘A questio sobre propésito da vids humana fot co locada incontiveis vezes; ela nunca teve nenhiuma responta ‘utsftdria,talvez nem sequer admita alguma, Muito que colocaram a questio acrescentaram: s© a de a Vida no ter nenhum propésito, entio cla perdera todo o seu valor para eles. Mas ess ameaga tio mus ms Parece muito mais que podemos abandonar a questo. Seu Pressuposto parece ser aquela peesungio humana da qual ‘conbecemos tantas outras manifestagdes Sobre 0 propo 144 vida dos animais no se fala, a menos que 0 x destino 30 ser hirano, Sé que iso camber io & “stentivel, pois o homem nio sabe © que fazer com muitos animais~ exeeto deserevé-los, clasiicilos, estudiclos = Sincontives espécies de animais também exaparam des \ilizagio, pelo fara de terem vivido e sido extintos, antes dir amen coi ha Hea: “Que ema preocupdes amber 2 He Penguntaarespeio deo pest da vida. Dificlnente estaremos eradoy sg 8 fueaideia de um propdsto paraa vida venka diggs" do sistema religioso. mene Por este motivo, itemos nos votar para g Gece fentrrmade ebere Gicon pales ee tov deixar rconhecer pela sua condata coma ear propésito a intencio de suas Vidas, 0 que cles exigent vii 0 gue nel querem aleangar. A resposa dfn sed esac les anseiam por flickade, quae feizes © permanecer asim. Esse anscio tom dos nn, tama meta posiva¢ uma negativa; por um lado, cleo a auséncia de dor e de desprazer, e, por outro, a expen, Cia de intensos sentimentos de prazer, No sentido imp restrito da palavr, “elicidade” referee apenas ime meta. Conrespondentemente a essa divisio das meta em dias partes a atividade dos seres humanos desdobrave en das diregdes, dependendo de eles procurarem realizar tama om outra desas metas, de maneira predominant ob 2 nica a saber responder ‘mesmo exclusiva Notamos que é simplesmente 0 programa do pri- cipio de prazer que determina o propésito da vida. Est principio domina o funcionamento do aparelho animice desde inicio; nio pode haver divida sabre as PT néneia, ¢, no entanto, o seu programa esté em conflito con ‘© mando inteiro, tanto com © macrocosmo quanto <2! rrealizivel, todos © microcosmo. Ele é absolutamente i anes dit Aispositivos do Universo opéem-se a ele; poder que aintengo de que © er humano seja “li” nio to plano da “Criagio”. © que chamamos de elicit) Sentido mais rigoroso, provém antes da repentina st de necesidades atamente represadas e, de acordo co” pio eh parnivel 5 1, so passvel enquante fenimeno epwsidhe cio de uma situa almejids pelo prin 2 so rewulta em um sentimento de repo fe praze de tip mos dotacs de dispositive rat que 6 pene sat meade fev limits pe nos consti He ade, Osofrimento amesss pact de pens conte Pore Jrme: do mundo exterior, que pode voi smcorpo, que. destinado a decadincia¢ dh mesmo prescindir da dor e do mede come ventas fealment oer slfimento que provém dea fonte, e# 0 vamos de manera mais dolorona do gue gusyicr om tao; somos inelinados a ver nele um ingredhiente de certa das relagSes com outros seres forma supérfiua, mesmo que, emt termios de destino, cle rio pudesse ser menos inevitivel do que os sofeimentos de outra fonte, Nio é de se admirar que, sob a pressio devsas pos ss humanos acabem por sbildades de sofrimento, os se rmoderar a sua exigéncia de felicidade ~ assim como © proprio principio de prazer transformou-se em um ‘mais modesto principio de realidade sob a influéncia do mundo exterior =, que ji se considerem flizes por terem escapado 4 infelicidade, por terem superado 0 sofrimento, e que, de mancira bem geral, a tarefa de {via 0 sofrimento cologue para 0 segundo pln a do Sanh de prazer, A reflexio ensina que podemos tentar Goethe ae tesa avert: “Nada € mais dif de woportsr do gue série de diss boriton”. Meso aim, 0 pode Se um eXIBEO. ee vie e seid polos sere humane se depois. Os outros mat ber sug O desprazer € © principal proposito, distinguem-se ver essa tarefa por nés mesmos. E evidente que existe outro caminho melhor, no qual, enquanto membi comunidade humana, passamos a atacar a natureza com jae a submeteros pelt 4 ajuda da técnica guiada pela cig 4 nossa vontade. Trabalhamos, entdo, com todos fiicidade de todos. Mas os métodos mais interessine so aqueles 4° para a prevengio contra o softimento oe procuraminfuencar o proprio organise. E qo, 26 todo sofeimento¢ apenas sensagio, ele so existe ema3r 6 pescebemos, ¢ s6 0 percebemos em consequenc#? determinados dispositivos do nosso organist e fica pa (© método mais cru, mas também o mais ¢ sia? luma influéncia como essa € © quimico, 2 inf aquimico, 2 Peed Nio actedito que alguma pessoa consign cO™! 1 carp. CU PFCSENEA NO SAVE EHO iP neagdes medias de prazer. mus também rf ynancea as conus de Nos vida vensvel sets pes 3 FeCEPSTON repos io apenas ocorrem st dowel sear intirnamente lizides unt parece € 0. neato, deve Ne corporal ape tim ans sconce ie semelhante 3 embriaguez, sem que tenba se ida nenbs ia clade prze, patron ahi iminul ov auntentas de despa. droga entorpecente, Além dio falta tuna receptividade F muito lamentivel que esse lado téxico dos procesos imicos tenia escapado 8 investigagio cientitiea, A aio du substincias entorpecentes na luta pela felicidad e m0 sfsumento da miséria € a tal ponto apreciada como um tem-ctar que individuos, assim como povos,rservaam-The uma posisio sSlida em sua economia libidinal Somos ur decid a elas no apenas pelo ganho imediato de pee ‘mastambém por uma porgo ardentementealisada de in- ‘dcpendéncia em relagao ao mundo exterior, Pois certamente ‘ubemos que, com a ajuda do “destruidor de preocupyie Podemos nos livrar a qualquer hora da pressio da realidade encontrar reftgio em um mundo prope. que oes srsticis melhores dese obte senses Sabon 8 € reciumente essa propriedade das substincia entorpecentes {es condcionaabern cial perigo esa nocividade. Ess Be certs ctcunstncas, eulpadas plo despert andes quantidades de energia, que poderiam se wilzadss 8 0 methoramento da sorte humana cio de Masa construsio complicada do 100 spre ‘Asie como a satsagio pulbonal€fiidade, gare 2a de grande sofrimento para n6s quando ¢ Sacersr nos deixa pasar necessdades, quand ge 8M! a saciar as nossas necessdades. Podemos ter a exprece vo portanc, de Ficar livres de uma parte do softmec TiuEe de uma aco sobre exas mogdes pune Mino de def contra 0 rofimento ado agrde ne apaelho sensorial, ele procura dominar as fntesinerng ds ncesidades De maneira extrema, iso ocotre quan mortifiamos as pulsdes, como o ensina asabedoria de nd, triental e como 0 realza a pitica da Sopa. Se isso dice, certamente abandonamos também qualquer outraativdade Gactficamios a vida) e apenas adquirimos novament, por outro caminho, a flicidade da quietude. Seguimos pelo mesmo caminho, com metas mais moderadas, se almejmos apenasa dominagio da vida pulsional. O que entio domina so as instancias psiquicas superiores, que se submeteram 20 principio da realidade. Assim fazendo, o propésito da sitsfigio no € abandonado de modo alguns; uma cera proterdo contra osofrimento éalcangada, pelo fato de que insatstgdo das pulsdes mantidas dependentes nio éentids tio dolorosamente quanto a das pulsdes no inibidas. Mas por outro ldo, existe uma inegivel reducio das posse lidades de gozo, O sentimento de fticidade ma sstisivie dde uma mogio pulsional selvagem nao domada peo £2" incomparavelmente mais intenso do que a saciagio de UP pulsio domada. A irressibilidade a impulsos pervert talvez a atragio daquilo que é proibido em gel encont aqui uma explicagio econémica ‘Outra técnica de defesa contra o sofrimne dos deslocamentos da libido, os quais nose #P2 ee oe yrelho ce arnavés dos quats saa Fangio ade Ataretia crea que no possitn ser ati seo 001 1 resolvida & dedlocat as ‘ew eons de tal mat pols do exterior. A sublimacio pee esP ge PUNT goubermos € ee os fontes de trabalho psiguico € ‘6 destino pouco nos fari mal. 0 do mune ua ajuda, Estaremos obtendo 0 Jevar suificientemente 0 ganko jue prover ul N elect fal como a alegria do artista 2 especie, ges de as stbtas0es Co a encarnagio da figura de sua fanta~ ina riagi0s sm ysador com a soi0 de problemas ¢ com saa do pesto da verdade, possuem uma qualidade ocean pene ur da poeteros carter parceube Mjeamente, Por ora, podemos apenas dizer, metament, ae eas Mos parecem “mas rfinas € eadas nas a sa intensidade € abatada, quando irda com ada sciagio de mogBes pulbionais gros- sane primarias; elas nio abalam a nossa corporeidade Mvaffaqueza desse método reside em no ser universal- rene aplicivel e em s6 ser acessivel a poucas pessoas. Ele resupie predisposigdes expeciais e aptiddes que nio so precisamente frequentes em proporgio eficaz. E mesmo a ‘spoucos ele no pode assegurar protecio plena contra ovoiment, ele nfo Ihescria uma armaduraimpeneteivel conta fechas do destino e costuma falar quando © Proprio corpo se torna a fonte do sofrimento.’ etn i existe uma pre Tetaneme a diego dos ie iad pelos ocr sufi See asthe panna ente no procedimento se Pare pins fortemente no procedi ees ‘eigen statarcoto em rage & reaidade tke onde provém essas ilus@es & 0 da vida de fantayn te foi naquela época, quando se consumou o desematee felagio com a reatidade torna-s “afte so tabilho, que 20 menos oinsere com segran em ot dspecto da reside, comunidade humana. A povided es de sa libido, indspensiven fagSes substitutivas, éThe ofere rneurotica, fuga, na maioria parte das vezes. 4 rajuventude. Aquele que entio, em um period pester desu vida, é fracassarem os seus esirgos pla ee ade ainda encontra consolo no ganiho de prazer da insox 52% ‘rica, ou empreende a tentativa desespeads se ebelio aa pico onvamada ve menoruina aseurneue ‘Sonne obra a apontara mr apretenag acm, Ua veya os pos Ae feed no devera deine © nicnsme ea libido de objeto, Preisnes# ono depend 5592 ‘sseneialmente para a economist Arsigio peutic ee ogo deacon ea Poa apo par a cbrento da chads oo da vida ecm desigurar de maneiradelirante a ao trun rea ose te como pesos rng ingens, A ese revo através da Fixagao vile =” infanelismo psquicoe da incusio num deine ogS° 2 religio consegue poupar muitos seres humana ge” toc indvidal Mat 0 mai do guise a Sisemos, muitos caminhos que podem lee 1 scene! 0 er hutan, mis nen que ete a a scgurana, Quando o creme: ¥fmamen ead core of "dsgnios neers" de Deus ot acmitndo que x6 The rex, como sims posibn de consol ¢fonte de peater no softiment ys incondiconal. 2s ae ee promo para dla proven teria podide poopat-e dese descaminko, uw Nossa investigagio sobre aflicidade no nos ensinoa sé agora muita coisa que jé nio fosse de conbecimento geral. Mesmo se dermos continuidade a ela com pergunta sobre por que ser feliz é tio dificil para os seres humanos, parece que a perspectiva de descobrir algo novo nio é ‘muito grande. J demos a resposta quando mencionames astrés fontes de onde vem 0 nosso softimento: 0 pods superior da natureza, a fragilidade do nosso proprio corpe € inadequacio dos dispositivos que regulam as rlasoe dios seres humanos entre si na familia, no Estado ¢ sociedade, No que diz respeito as duas primeiras, 208° julgamento nio pode oscilar por muito tempo; ele n° 1 fontes de sofrimento € a nos nhnecer et je nce, nosso onzanism ele prep uma NceirezseseFi sempre dma formagio passa~ tc a dveio de now ave, Que rnenhum har com todo 0 softimento, mas, ainda figemos acab runs € atenuat outros. disto nos oR= rperigncia de milharey de anos, De maneita ee eremos absolutamente admitir, nio Asta, 250 qUC sel Fos comprecnder por que os dspositvos cas conse nos nao deveriam ser sobretudo uma protegio, cath fomos malsucedios jastamente na prevenio agra esa parcela de sofrimiento, surge a suspeita de que Sores disso também poderia estar uma parte da maureza Frveneivel, 86 que, dessa vez, uma parte de nossa propria constituigio psiquica, ‘Ao comegarmios a nos ocupar com essa posiilidad, cbscramos em uma afiemagio que € tho surpreendente gue nela queremos nos deter, Ela enuncia que uma grande parte da culpa por nossa miséria € daquilo que chamamos 4e nossa cultura; seriamos muito mais flizes se a aban- donisemos e voltissemos a nos encontrar em condicdes Primitivas, Eu considero isso surpreendente, porque ~ fomo quer que seja definido o conceito de cultura — esti ‘stabelecido que tudo aquilo com que tentamos nos pro- te da ameaga que provém das fontes do softimento Pertence justamente 4 mesma cultura desl 2 HE Wit final, tantos chegaram a esa postura “concertante de hostilidade 4 cultura? Acho que uma a spot ofan © 16 KES BAGO con sane Pepao 0 SHEHO reo ye reades historicas determinadas, syrgo guid 2° nas « pinadas orgy esas 0628068 fete insti 9 seme ap Jin vrs do ert te cea pags deve ter estado envolvido um ftor ea ‘cristi, A peniiltima ocasido se instaurou qua - Ca diingens de dessin, penteivaeles oat re (alert ede ina Concept equines Fee esirnpilaie ae ae taalonnee napediors inact A oe etpin poweroe corgi alguns jolgumens da Serre mutton ess, uma medi de beta case ere devia i gencrosidade da natcra como. Jandel ds grandes necenidade, aii eetvcadamente i aséncia de claboradas exiginsiasa se ins casio € particularmente Gili pe mis charg quando ficou conbecendo 0 mecii Ghrocurses que ameagam minaro pouco de ici to homuoncvlizao, Descobriv-se que 0 sr human torna neurdtico porque ele nio consegue tolerara quant dade de impedimentos que a sociedade Ihe impde s€6°"° de ses ides cultura «dso fi concuido ques cexigincias fossem abolidas ou reduzidas, isso significaris tm torn is possibilidades de edad Hd mais um fitor de decepeio a ser acesesae aqui. Nas dltimas gerages, os seres humanos fizers™ yo vvlecensi ose donuinia sobre ate ales dese iGo de con! sito auras ethane ke cs Nan ces cei ct perc i ne recem-adgquren de wut do pag eda senso da ors da mate 3 ow quantidade da vam da vida © rio os santo Se Meco ge CS OP neo PARE a ro os series. raat ize. D coro CEU cera desea constatagio 2 conclusio de vcio milenar 150 one re 3 mae no Eis conse Fah concurs, € no deveriames deur da sate liidade. Seria poste objet eros que sans iu gab positivo de prazet um aumento te choco do seimento de eidade, eo pur Ow poy wees guise, a vor de um filho que vive cntenas aeguilometros de distincia de mim, secu pur ter not- Sizno tempo mais breve possvel aps 0 deserbargue do Sign que ele atravessou bem a longa e dif viageSert uenio significa nada o fato dea medicina ter conseguide diminuir de maneira tio extraordiniria a mortalidade dos Trbis,o perigo de infeegio das mulheres parturientes,€ aé mesmo protongar, por um nimero considerivel de ans, a duracio média de vida do ser humano na cular? Eaesses beneficios, que devemos i to eriticada époce dos Progress cientficos e tecnicos, podemos ainda acreseen}aF uma Tonga : rie; ~ mas aqui a vor da critica pessimista se Srouvir e avert que a maioia des satisicdes 66° ™odelo daquele “prazer barato”, anunciado €m ce sr ceolhemos novamente. Se nO existissem fer oP" uperasiem as dstincias, 0 filho nunca teria qe s ‘i Tia detxags SGhae paterna; eno precisariamos de telefone so + Seba sea mavegaio entre occinos nin eget tstabelecida, meu amigo nio teria empreendidg ¢ 0 maritima e eu nio teria precisado do telegrafy »at®™ guia minha preocupacio por ele. De que nent Iimieagio da mortaidade infantil, se é justamemte qt? tow impde 2 mais extrema modera30 na concepate fos, de modo que, no conjunto, anal, ndo aa nas ilhos do que nas époeas anteriores 30 domingo en aia are cae trabalhamos conta a Denia selesZ0 natal, extn de gue nov serve uma vida longa se ela amen, pie em alegiase to caregida de softimento ques poems taudat a morte como redentora? Paree certo que no nos sentimos bem em nasa eulera tua, mas € muito dif formanmos psa nts julamento quanto ase, e até que pont, os eres huss de pocas anteriores se seniam mais flies que Pe tinkam iso as sas conde cultura Sempre teens tendéncia a apreender a miséria objetivamente, isto & anos transportr, com as nossasreivindicages ¢receptivis para aquelscondigBes, para depois examinar quis ens tencontrariamos nelas para obtermos sensagdes de felicidad de infelicidade. Esse modo de observagao, que parece OB" tivo, porque abstrai as variagSes da sensibilidade subjet™™ naturalmente, o mais subjetivo possivel, na medic em a coloca todas as outras constituigdes animicas desconhecis no lugar da nossa propria constituigo. Mas a felicidad Vv can Howe <= a rs palés ra Antiguside a do ca rsd iicaen ee mer Fanta Anos. 2c itm da Santa lng ro je paser 88 ee insensibilidade, pela susp eo erul P vas e Pel desprazer pelo esto onzininw So. No caso de uma powibiitae ext io acionados deter ao do problema pee Feo de nos ocupaemos com a esc dest cultura eujo valor de flciate € colocado em diets fo exigiremos nemhuma formula que expreve spcia em poucss palavtas enguanto ainda so tery “prenido algo de nossa investguo. Bus-nos Foran Rpetie que palavra “culeara” [Kui earactnien som Texal das realizages € dos dispositivos através dos qs rosa vida se distancia da de nosss antepasadosnsmise a an alias 2 peso 8 » relagies dosseres contra anatureza ea regulamentagio dis Fhumanos entre si, Para entender nis, irmosfeuni oS tum dos tragos de cultura, tal como eless€apreva sociedades humans, Pata iso, ices nos dee BPN tem hestago, pelo so da ingua, 08 come amen rpfando gue devs mane mos, pela intuigio linguistica ens ineri0nes BE estaremos fazendo justiga a conhectmenies ainda se opSem & expressio em palv es TE Fare de un iso, 927. (Ge: ee XN _ as mivdedes e valores que 8i0 tts 20 ser he aeipeatem a terra a se servigo, POF proteyeren 2 rae a erm datteralé 0 que oferece menos divides. Reese’? He S asantes os primeltos atos culturais fora se Hinge de ferramentas, a domesticagio do fogs'e a con tio huabitagbes. De todos eles, a domesticacio do ger & (EEF oo uma rallesclo eoaimene ogee = por caminhos que, depois disso, ele continuow a ne pata os quas o estimulo é fcil de imaginae. Por se eee eee eee ee oie: econ Be sem precedentes com 05 Outros, 0 ser humano a epetnd perme ald enn, So eno une pele or a fauna tobe a orgen deo procs hems £ ea er Gina de word com oes ee Peete ope pam qu sda recarem a one aaa oe Peter Lilpatco Gages de abn” ee eum sea comm ore 00 Feige extn masala a compen Removes en Frinetoreupeouteve par, poupando fg, PLE KS renincia pulsional, E além disso, é como se a mulher tives? so tomer pul dese ogo mand pine nb = porgu us confemarl nomic te poe cede m1 de prazer como essa. E notivel também 2 ‘regularidade com - eratime lade fms. po dequa para a direc seu ol: com so ein oceans quero ye deve the Fornecer para asin Seem ee se apa gue The fy apr en coe Com a ajuda do telefon, ce oe apart “oxime que mest es 2st i oigiaraments slings Gas set ausente;a moras, amb bi oe tei], eimai c provement ose nh mead alojamento, to qual Hos encontrar seo 10.08 contos matavilhees conde ros seniamos to bem, ‘Nio soa apenas como um conto mar direramente a realizagio de todos os Gescjon eves cone ido, da maioria deles — o que o homem, através ds st vides ¢ eéenica, produciu sobre esta Terra natal sori peimeiro como un fegiser animal. 34 208 : ‘ok inch of nate! {8 polegada tin Tactente desamparado ~ aoe da natureza!} Todo esse patriménio i pole SS rts mito tempo ace eal de oniorincia® Ss. Aebuio como aquisigio cultura formado para si uma represent de onisciéncia que ele encaeno¥ a.cles tudo aquilo que parecia nae ~o que the era proibido. Porta uleurais. Agora soi esses deuses eram ideais beta sane de esl 1080 Que deus. E evidente que apenas da matic egret “ mode decom ojulgamento humano geral, os idea or! or se Mangos Nio completamente em algun See slguma em out08, 8 apenas ene aS Frumano tomou-se uma espécie de deuspmee Os aij diver, verdadeiramente grandioso, quenog Por A ese propésio, ele tem 0 diteto de se conse. idea de que ese desenvolvimento nio estar oo {ho tazee consigo novos avangos, provavelmenr Imagnives para esse campo da culture ir sum ainda mais sua semelhanga com Deus. No entanto, ne imteresse de nossa investigagi0, mio qucremos eaguses igualmente, que 0 ser humnano de hoje nio se sent fag com lee, ocasionalmente, ainda The dio muitg ‘com essa semelhanga, Reconhecemos, entio, que um pafs possui uma cultura elevada, quando descobrimos que nele é cultivado ¢ providenciado de maneira adequada tudo 0 que serve para a exploragdo da terra pelo ser humano e para asia jo contra as forgas da natureza, portanto, resumin- prote do brevemente: tudo que The é itil. Num pais esse, 0s rios que ameagam com inundagdes teriam ose ccuso regulado, sua Sigua seria levada através de cansis i onde ela é imprescindivel. O solo seria trabalhado cvi- dadosamente e cultivado com vegetaczo adequads pi dar frutos; as riquezas minerais das profundezas'eri™ n ferramentas iam extraidas esmeradamente e convertidas em © utensilios necessirios. Os meios de transporte #” sbundantes, ripidos e seguros, os animais perigoss ‘nam exterminados, e a eriacio de animais domes or jaa, Mas n6s ainda Cemos TE exact a go ea © EAPEFAMION ENCONKTlN nottstmenes ee 3 es mEAMON Paikes. Como qu Mpadicagio que Fzemos prim aaa men tena canteitos de Hore, ob iandoas dean idias sio enfeitadas com vasos de ores, Jpemos que initil, que espera Ja cultura, éa beleza: exigimos que oh nere a beleza, onde quer que ele a encontre fe que a produza em objetos enguanto 0 janes & Togo perce apreciado Pe cultura ven patho de suas mos for eapaz, Mas ainda fa muito wre que as nossas reivinglicagSes 3 cultura ve esgotem mos ainda ver 0s signos de limpeza e de orem. I da cultura de uma cidade do Exigimos $6 podemos pensar mal jnverior inglesa da Epoca de Shakespeare, quando lemos fa um grande monte de esterco diante da ports ‘ icamos indignados ¢ de sua casa paterna, em Stratford fi "que € 0 oposto de cultura, classficamos de “barbirie”, Viena quando encontramos os caminhos do Bosgue de repletos de papéis espalhados. Qualquerespécie de sutra nos parece incompativel com a cultura: extends 3 Tiempees; ouvirmos, ‘costumava exalar espantados, sobre o mau cheiro gue 4 pessoa do Roi Soleil (Rei Soll, ¢ ba quando, em Isola Bella, é-nos mos bacia de que se servia Napoleio em seu assig Mi Nem ficamos surpresos, na verdade, s© alguém — 2 estabelecer © uso do sabio como sendo Pres cabega angamnos a ada a minéseula smatinal

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