Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURRÍCULO EM AÇÃO
CADERNO DO GESTOR
MODELO PEDAGÓGICO E DE
GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO
INTEGRAL
Secretaria da Educação
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Apresentação
Até a década de 1990, os principais desafios para a rede pública do Estado de São
Paulo era possibilitar o acesso de todas as crianças e jovens em idade escolar à Educação
Básica e garantir uma educação de qualidade para todos. Com a Constituição Federal de
1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 foi garantido esse acesso
e a permanência desta população jovem na escola. Dessa forma, o foco das políticas
públicas educacionais se voltou ainda mais para a qualidade da educação.
O Programa Ensino Integral foi criado como mais uma estratégia para a melhoria da
qualidade do ensino. Ele foi implementado pela Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo pela Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012, alterada pela Lei
Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012 e, desde então, vem passando por
um processo de expansão no número de escolas participantes. No ano de 2020, o
programa vivenciou um grande movimento de expansão, alcançando o número de 664
escolas participantes e a tendência é que este número se torne ainda maior nos próximos
anos.
Bom trabalho!
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 85
8
O Programa Ensino Integral tem como uma de suas principais particularidades o foco
na elaboração e desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes, que deve ser o eixo
em torno do qual a escola organiza suas ações, por meio da articulação interdisciplinar e
multidisciplinar dos componentes da Base Nacional Comum Curricular com a Parte
Diversificada.
Esse modelo de gestão é estruturado a partir do método PDCA (Plan, Do Check, Act
– Planejar, Fazer, Checar, Agir). O uso dessa metodologia permite, com a participação e a
responsabilização de todos os envolvidos, planejar, desenvolver, monitorar e avaliar
resultados, com o objetivo de corrigir os rumos e tomar novas decisões, tornando as ações
pedagógicas mais efetivas e possibilitando o cumprimento das metas estabelecidas.
Assim nasceu, em 2006, a Escola de Tempo Integral (ETI) (SÃO PAULO, 2005),
oferecendo aos estudantes do Ensino Fundamental uma jornada escolar de 9 horas e o
incremento do currículo básico com a introdução de oficinas curriculares direcionadas para:
orientação de estudos, atividades artísticas e culturais, atividades desportivas, atividades
de integração social e atividades de enriquecimento curricular.
O Programa Ensino Integral tem como visão de futuro que até 2030, a rede paulista
seja uma referência internacional de ensino público integral e que esteja entre os 25
melhores sistemas educacionais do mundo.
Diante desse desafio, o programa assume como missão que as escolas participantes
garantam a excelência na formação acadêmica, que respaldem o desenvolvimento dos
projetos de vida dos estudantes ao longo de sua trajetória escolar, que contribuam para o
aprimoramento dos estudantes como pessoa em todas as suas dimensões (cognitiva,
física, socioemocional e cultural), contribuindo assim, para sua formação ética, para o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
● Pedagogia da Presença
● Educação Interdimensional
● Protagonismo Juvenil
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Corresponsabilidade
● Excelência em Gestão
● Replicabilidade
➢ Projeto de Vida
➢ Eletivas
As Eletivas, assim como o Projeto de Vida, estão presentes nos currículos de todas
as escolas da rede pública paulista e encontram sua fundamentação no artigo 26 da LDB:
➢ Tecnologia e Inovação
➢ Práticas Experimentais
➢ Protagonismo Juvenil
➢ Orientação de Estudos
➢ Nivelamento
➢ Tutoria
A Tutoria é uma das metodologias que integram o Programa Ensino Integral. Através
dela, colocamos em prática a Pedagogia da Presença e o Protagonismo Juvenil. A Tutoria
tem por finalidade atender os estudantes nas suas diferentes necessidades e expectativas
e promover o acompanhamento integrado das demais metodologias desenvolvidas na
escola. A Pedagogia da Presença deve ser o princípio norteador para o professor na prática
da tutoria, pois é essencial que o tutor seja uma referência e se faça presente na vida do
estudante em todos os espaços e tempos escolares. O tutor deve acompanhar
sistematicamente o estudante e estimular seu aprimoramento pessoal e educacional,
visando a melhoria do seu desempenho escolar e o desenvolvimento do seu projeto de
vida.
➢ Clubes Juvenis
e, por meio de sua atuação nos clubes desenvolvem competências e habilidades que
permeiam o comportamento protagonista, como: autogestão, autonomia, iniciativa, auto
organização, autoconfiança e determinação. Os gestores, diretor e vice-diretor, são
responsáveis por formar os estudantes, apoiar a criação dos Clubes e monitorar
constantemente as ações realizadas até a avaliação dos resultados previstos no Plano de
Ação de cada Clube Juvenil da escola. Cada clube possui presidente e vice-presidente;
ambos são os responsáveis pela gestão e funcionamento do seu Clube, por meio da
execução do Plano de Ação do Clube Juvenil, no qual estão registrados os objetivos, as
metas e as estratégias do clube. Os gestores aplicam o método PDCA nas atividades de
todos os clubes; as metas não atingidas são reavaliadas e as boas práticas são
compartilhadas com todos os presidentes de clube.
➢ Acolhimento
➢ Líderes de Turma
Líder de turma é o estudante eleito pelos colegas para representá-los junto à equipe
escolar, principalmente junto à equipe gestora da escola, durante o ano letivo. O líder de
turma, orientado pelo diretor da escola, é responsável por ouvir os interesses e
necessidades de sua turma, fazendo com que essas ideias cheguem à equipe escolar ou
diretamente à direção e por estimular a participação dos colegas nas ações e decisões da
escola. O líder de turma também é uma figura fundamental nos conselhos participativos em
que atua junto aos seus colegas, estimulando-os a agirem como protagonistas de sua
aprendizagem e buscando um maior comprometimento da turma com os estudos.
Para que haja uma efetiva participação e comprometimento dos estudantes nas
ações e decisões da escola e para que possam exercer o Protagonismo Juvenil, a rotina
escolar deve ser organizada de uma maneira que possibilite a realização de reuniões
periódicas dos líderes de turma com a equipe gestora. Desse modo, espera-se que a equipe
gestora, a partir do ideal de gestão democrática, atue de forma a facilitar o contato entre os
estudantes e entre eles e seus professores e gestores, contribuindo, assim, para a criação
de um ambiente escolar democrático e participativo.
Esse Modelo de Gestão é estruturado a partir do método PDCA (Plan, Do, Check,
Act – Planejar, Fazer, Checar, Agir). O uso desta metodologia permite o planejamento, o
desenvolvimento, o monitoramento, a avaliação dos resultados das ações e a correção dos
rumos. Esses passos devem contar com a participação e responsabilização de toda a
comunidade escolar, tornando o trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas mais eficaz
e possibilitando o cumprimento das metas estabelecidas.
2ª etapa: Do / Fazer
como necessárias na etapa anterior. Uma ação exitosa garante que tanto a escola quanto
o Programa Ensino Integral alcancem seus objetivos. Entretanto, este não é o fim, depois
do cumprimento das metas, novos objetivos são estabelecidos e o ciclo recomeça.
Alinhamento horizontal
Alinhamento vertical
● Vice-diretor
I
Professor de Projeto de Vida
● PCG
I
Professores da Parte Diversificada
● PCG
I
PCA
I
Professores da Base Nacional Comum Curricular
Nas escolas do Programa Ensino Integral, todos os profissionais devem ter como
base os valores, princípios e premissas próprios do programa, além de serem responsáveis
por estimular o Protagonismo Juvenil e pela prática da Pedagogia da Presença. Além
desses pontos em comum, cada profissional desempenha funções específicas1, resumidas
a seguir.
1
As funções de cada profissional são detalhadas pela Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012,
alterada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012 (SÃO PAULO, 2012).
30
Diretor
Vice-diretor
Professor
Plano de Ação
adotadas pela escola, visando sempre a educação integral dos estudantes. Esse
documento pode e deve ser revisto sempre que necessário.
Programa de Ação
Guias de Aprendizagem
2
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os Temas Contemporâneos Transversais (TCT)
são: educação ambiental, educação para o consumo, trabalho, educação financeira, educação fiscal, saúde,
educação alimentar e nutricional, vida familiar e social, educação para o trânsito, educação e direitos
humanos, direito da criança e do adolescente, processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso,
diversidade cultural, educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
brasileiras, ciência e tecnologia.
35
Agenda da Escola
Agenda Individual
Este documento deve ser elaborado individualmente, com frequência mensal, pelos
seguintes profissionais: Diretor, Vice-Diretor, Professor Coordenador Geral, Professor
Coordenador de Área e demais professores; além disso, cada estudante também deve
elaborar sua Agenda Individual. De acordo com as funções e atribuições de cada um, este
documento deve conter: as datas e horários das aulas, das horas de estudo, da Tutoria, do
Nivelamento, do Clube Juvenil, das Eletivas, dos alinhamentos e outras atividades
desenvolvidas na escola.
● P (Plan /Planejar)
● D (Do/Fazer)
● C (Check/Checar)
● A (Act/Agir)
➢ Ajustar desvios;
Os PPP servem como apoio para o monitoramento coletivo das ações desenvolvidas
na escola em determinado período, garantindo que seja possível identificar os pontos de
atenção e as necessidades formativas da equipe escolar.
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Corresponsabilidade
● Excelência em Gestão
● Replicabilidade
Para que esse objetivo se cumpra, é necessário que os profissionais envolvidos nas
escolas participantes do programa estejam alinhados e comprometidos com as cinco
premissas.
I - (...);
É importante ressaltar que, ainda que o processo formativo seja uma construção
individual de conhecimento, ele também se constitui coletivamente, com colaborações de
outros agentes. Podemos afirmar que a socialização do conhecimento e o
compartilhamento das experiências educativas é essencial para o processo de Formação
Continuada.
Além disso, faz parte da rotina de trabalho dos Supervisores e dos PCNP o
monitoramento de todas as escolas da rede. Essas visitas de acompanhamento assumem
um caráter formativo e, nas escolas do Programa Ensino Integral, elas estão voltadas ao
alinhamento com os valores, princípios e premissas próprios do programa.
Os alinhamentos foram descritos no capítulo anterior, mas eles são essenciais para
a Formação Continuada. O alinhamento vertical gera o compromisso entre os diversos
sujeitos que atuam na escola, promovendo a Corresponsabilidade. O alinhamento
horizontal fortalece a comunicação e o convívio entre aqueles que desempenham funções
semelhantes na escola, garantindo, assim, uniformidade e coerência nas ações.
Este documento deve ser o fruto de uma conversa aberta e franca entre o profissional
e seu gestor, no intuito de identificar os pontos positivos e os de melhoria e, a partir deles,
elaborar ações para o desenvolvimento ou ampliação das competências que levarão à
melhoria no desempenho de suas funções.
É importante ressaltar que, para garantir que as ações do Programa Ensino Integral
resultem em efetiva ampliação da qualidade de ensino ofertada aos estudantes, é
indispensável o monitoramento contínuo dos resultados alcançados pela equipe escolar em
cada função que faz parte dessa engrenagem.
47
Objetivos do PIAF
Elaboração do PIAF
Premissas
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Excelência em Gestão
● Corresponsabilidade
● Replicabilidade
Competências
Premissas Competências
Protagonismo Protagonismo
Difusão e multiplicação
Macroindicadores
QUADRO DE COMPETÊNCIAS
Respeito à individualidade
Protagonismo Protagonismo
Promoção do Protagonismo
Juvenil
Protagonismo Sênior
Contextualização
Didática
Formação
Continuada Contextualização
Reavaliação
Corresponsabilidade
Visão crítica
Solução e criatividade
Criatividade
Difusão e multiplicação
Difusão
Multiplicação
Protagonismo
55
Formação Continuada
Excelência em Gestão
56
Corresponsabilidade
Replicabilidade
57
Microindicadores
PROTAGONISMO
3
A avaliação por competências está descrita na Resolução SE 68, de 17-12-2014. SÃO PAULO. Resolução
SE nº 89, de 09 de dezembro de 2005. Disponível em:
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/68_15.HTM?Time=11/08/2020%2011:09:26. Acessado em 11
ago. 2020.
58
socioeconômicas, um ambiente de
religiosa). respeito às
diferenças
individuais (por
exemplo: diferenças
de personalidade,
gênero, orientação
sexual, racial,
socioeconômicas,
religiosa).
1.2 Promoção do -Promove a prática -Promove práticas -Orienta os
protagonismo da leitura e da que potencializem a professores de sua
juvenil pesquisa que realização dos área sobre como
potencializam a Projetos de Vida promover práticas
realização dos dos estudantes. que potencializem a
Projetos de Vida -Propicia o espaço realização dos
dos estudantes. para que o Projetos de Vida
-Propicia o espaço estudante seja o dos estudantes.
para que o sujeito principal da -Orienta que os
estudante seja o ação (por exemplo: professores
sujeito principal da propostas de propiciem o espaço
ação (por exemplo: atividades da para que o
projetos, atividades disciplina, gestão de estudante seja o
etc.). sua aprendizagem, sujeito principal da
-Mostra-se aberto a acompanhamento ação (por exemplo:
ouvir e apoiar os dos Guias de propostas de
estudantes em seu Aprendizagem etc.). atividades da
processo de -Mostra-se aberto a disciplina, gestão de
formação pessoal, ouvir e apoia os sua aprendizagem,
acadêmica e estudantes em seu acompanhamento
profissional (por processo de dos Guias de
exemplo: dúvidas formação pessoal, Aprendizagem etc.).
de leituras, acadêmica e -Orienta os
aspectos pessoais, profissional (por professores no
Projeto de Vida). exemplo: dúvidas apoio à formação
da disciplina, dos estudantes
aspectos pessoais, pessoal, acadêmica
Projeto de Vida). e profissionalmente.
1.3 Protagonismo -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu
sênior propósito de propósito de propósito de
atuação, atuação, atuação,
relacionando-o ao relacionando-o ao relacionando-o ao
seu papel como seu papel como seu papel como
professor de sala de professor. PCA.
leitura. -Atua como -Atua como modelo -Atua como modelo
modelo a ser a ser seguido pelos a ser seguido pelos
seguido pelos estudantes e professores de sua
estudantes e profissionais da área.
profissionais da escola.
escola.
59
PROTAGONISMO
de exigência
na correção).
2.3 -Incentiva a -Consegue -Orienta os professores
Contextualização leitura e a relacionar os sobre como relacionar
pesquisa como conceitos do os conceitos do
forma de componente à componente à realidade
aprofundar o realidade prática (contexto do
entendimento dos prática estudante,
componentes. (contexto do Projeto de Vida etc.).
-Mostra como os estudante, -Orienta os professores
recursos de Projeto de Vida sobre como relacionar o
tecnologia podem etc.). conteúdo de seu
ser usados para -Explora as componente com o de
facilitar o disciplinas da outros componentes.
processo de Parte
ensino e Diversificada
aprendizagem. como forma de
aprofundar o
entendimento
dos conceitos
do currículo.
-Relaciona o
conteúdo de
seu
componente
com o de
outras
disciplinas da
Base Nacional
Comum.
aprendizados -Realiza a
adicionais para formação dos
sua prática professores de sua
(ATPC, leituras, área.
palestras, feiras
e outros meios).
3.2 Devolutivas -Busca devolutiva -Busca -Busca devolutiva
da sua atuação devolutiva da da sua atuação
com os sua atuação com os professores
estudantes, com os da área, PCA e
professores, estudantes, gestores para se
coordenadores e professores, desenvolver.
gestores para se coordenadores
desenvolver. e gestores para
se desenvolver
(conversas
dentro e fora da
sala de aula,
análise crítica
dos resultados
das avaliações
aplicadas de
seu componente
etc.).
3.3 Disposição para -Escuta -Escuta -Escuta
mudança abertamente as abertamente as abertamente as
devolutivas devolutivas devolutivas
recebidas e recebidas e recebidas e
reavalia seus reavalia seus reavalia seus
comportamentos comportamentos comportamentos e
e práticas. e práticas. práticas.
-Consegue -Consegue -Consegue colocar
colocar em colocar em em prática os
prática os prática os aprendizados
aprendizados aprendizados adquiridos nas
adquiridos nas adquiridos nas formações.
formações. formações
melhores professores da
resultados de área em conjunto
aprendizagem. com eles e os
apoia de forma a
sempre buscar
melhores
resultados.
pelos PCA e
professores.
4.3 Reavaliação -Revisa sua -Revisa sua -Revisa sua prática
prática para prática para para atingir
atingir melhores atingir melhores melhores
resultados. resultados. resultados.
-Reavalia as -Reavalia as -Reavalia as
práticas práticas práticas
empregadas empregadas na empregadas na
pelos professores escola e apoia escola e apoia
em conjunto com estudantes, estudantes,
eles e PCA e os professores e professores e
apoia de forma a gestores de gestores de forma
sempre buscar forma a sempre a sempre buscar
melhores buscar melhores melhores
resultados de resultados. resultados.
aprendizagem.
RELACIONAMENTO E CORRESPONSABILIDADE
Relacionamento e Professor de Professor de Professor
Corresponsabilidade sala de disciplina Coordenador de
Leitura. Área (PCA)
5.1 Relacionamento e -Busca se -Mostra-se -Auxilia na
colaboração relacionar com próximo e integração e bom
os estudantes e constrói vínculo relacionamento
profissionais da positivo com os entre os professores
escola, estudantes e da área.
construindo com profissionais da
eles, um vínculo escola estando
positivo. disponível
-É capaz de dentro e fora da
ouvir e valorizar sala de aula.
outras pessoas. -É capaz de
-Colabora com ouvir e valorizar
profissionais da outras pessoas.
escola no dia a -Colabora com
dia (apoia e os outros
oferece ajuda). profissionais da
escola no dia a
dia (apoia e
oferece ajuda).
5.2 -Busca construir -Busca construir -Incentiva a
Corresponsabilidade projetos projetos construção de
pedagógicos em pedagógicos em projetos conjuntos
conjunto com conjunto com pelos professores
estudantes e estudantes e da área com
outros outros estudantes e outros
professores, por professores. professores.
70
RELACIONAMENTO E CORRESPONSABILIDADE
RELACIONAMENTO E Professor Vice-Diretor Diretor
Coordenador
CORRESPONSABILIDADE
Geral
(PCG)
5.1 Relacionamento e -Busca se -Busca se -Busca se
colaboração relacionar com relacionar com relacionar
os estudantes e os estudantes e com os
profissionais da profissionais da estudantes e
escola, escola, profissionais
construindo construindo da escola,
71
resultados
conjuntos.
-Mostra-se
disponível e
orienta pais
ou
responsáveis
dos
estudantes,
incentivando
sua
participação
como
corresponsáv
eis.
SOLUÇÃO E CRIATIVIDADE
Solução e Professor de sala Professor de Professor Coordenador
de disciplina de
Criatividade
Leitura. Área (PCA)
6.1 Visão crítica -Tem visão -Tem visão -Incentiva os
crítica, sendo crítica, sendo professores da área a
capaz de capaz de desenvolverem a visão
identificar identificar crítica.
avanços e pontos avanços e -Incentiva os
de melhoria. pontos de professores da área a
-Pondera suas melhoria. ponderarem suas
colocações tendo -Pondera suas colocações tendo em
em vista o colocações vista o contexto.
contexto (avalia o tendo em vista o
que é viável ou contexto (avalia
não dentro da o que é viável ou
realidade dos não dentro da
estudantes e da realidade dos
escola, leva em estudantes e da
consideração o escola, leva em
momento mais consideração o
adequado). momento mais
adequado).
6.2 Foco em -Quando -Quando -Incentiva os
solução identifica um identifica um professores da área a
ponto de ponto de desenvolverem a
melhoria, propõe melhoria, propõe postura de foco em
e implementa e implementa solução (não foca no
ações para ações para problema, mas em sua
melhorar os melhorar os solução).
resultados. resultados. -Quando identifica uma
dificuldade ou ponto de
73
SOLUÇÃO E CRIATIVIDADE
Solução e Professor Vice-diretor Diretor
Coordenador
Criatividade
Geral
(PCG)
6.1 Visão crítica -Tem visão -Tem visão -Tem visão crítica,
crítica, sendo crítica, sendo sendo capaz de
capaz de capaz de identificar avanços e
identificar identificar pontos de melhoria.
avanços e pontos avanços e -Pondera suas
de melhoria. pontos de colocações tendo em
-Pondera suas melhoria. vista o contexto (avalia
colocações tendo -Pondera suas o que é viável ou não
em vista o colocações dentro da realidade dos
contexto (avalia o tendo em vista o estudantes e da escola,
que é viável ou contexto (avalia leva em consideração o
74
criação de sugestões e
estratégicas reconhecendo
inovadoras de as boas ideias.
ensino. -Ao identificar
-Incentiva os um problema
professores e que não pode
PCA testarem ser solucionado
novas práticas e por vias comuns,
atividades. é capaz de criar
-Ao identificar um soluções
problema que alternativas.
não pode ser
solucionado por
vias comuns, é
capaz de criar
soluções
alternativas.
DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO
Difusão e Professor de sala Professor de Professor
de disciplina Coordenador de
Multiplicação
Leitura. Área (PCA)
7.1 Registro de -Documenta as -Documenta as -Incentiva os
boas práticas boas práticas boas práticas professores da área a
adotadas, adotadas, documentarem as
possibilitando o possibilitando o boas práticas
seu seu adotadas tendo em
compartilhamento compartilhamento vista o seu
(experiências e (experiências e compartilhamento
ferramentas). ferramentas). (experiências e
ferramentas).
-Organiza as boas
práticas adotadas
pelos professores da
área tendo em vista o
seu compartilhamento.
7.2 Difusão -Compartilha as -Compartilha as -Incentiva o
boas práticas boas práticas compartilhamento das
adotadas por ele adotadas por ele boas práticas
e outros e outros adotadas pelos
professores junto professores junto professores da área
a outros a outros com outros
profissionais da profissionais da profissionais da
escola. escola (novas escola.
estratégias de -Compartilha as boas
ensino, ações de práticas adotadas por
melhoria de ele e pelos
aprendizagem, professores da área.
76
ações de apoio
ao nivelamento
etc.).
7.3 Multiplicação -Dissemina as -Dissemina as -Incentiva os
boas práticas boas práticas professores a
adotadas na adotadas na multiplicarem as boas
escola com escola com práticas e difundirem
professores de professores de positivamente o
outras escolas. outras escolas. Programa Ensino
-Difunde -Difunde Integral.
positivamente o positivamente o
Programa Ensino Programa Ensino
Integral, sendo Integral, sendo
um embaixador um embaixador
para rede e para para rede e para
a comunidade. a comunidade.
DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO
Difusão e Professor Vice-diretor Diretor
Coordenador
Multiplicação
Geral
(PCG)
7.1 Registro de -Documenta as -Documenta as -Documenta as boas
boas práticas boas práticas boas práticas práticas adotadas
adotadas, adotadas possibilitando o seu
possibilitando o possibilitando o compartilhamento
seu seu (gestão escolar, gestão
compartilhamento compartilhamento dos Clubes
(experiências e (gestão do Juvenis, Grêmios e
ferramentas). Projeto de Vida, Líderes de Turma).
-Incentiva os prevenção e -Incentiva estudantes e
professores e mediação de profissionais da escola
PCA a conflitos e gestão a documentarem as
documentarem as escolar). boas práticas adotadas
boas práticas tendo em vista o seu
adotadas tendo compartilhamento
em vista o seu (experiências e
compartilhamento. ferramentas).
-Organiza as boas -Organiza as boas
práticas adotadas práticas adotadas pelos
pelos professores profissionais da escola
tendo em vista o tendo em vista o seu
seu compartilhamento.
compartilhamento.
7.2 Difusão -Compartilha as -Compartilha as -Compartilha as boas
boas práticas boas práticas práticas adotadas por
adotadas por ele adotadas por ele ele junto a outros
junto a outros junto a outros profissionais da escola.
77
Nesse tipo de avaliação, é recomendável que cada educador seja avaliado em todas
as perspectivas de sua atuação, ou seja, Supervisores de Ensino, PCNP, gestores,
professores e estudantes são avaliadores, permitindo a avaliação mais completa das
competências e possibilitando a definição de ações mais efetivas e articuladas com as
premissas do Programa Ensino Integral.
Uma outra etapa avaliativa, que pode ser realizada concomitantemente à Avaliação
de Competências, é a Avaliação de Resultados. Essa avaliação é feita pelos gestores
diretamente articulados com a ação do profissional e busca encontrar evidências do
resultado esperado do exercício das competências. A avaliação de resultados é de
responsabilidade dos gestores do profissional, conforme definido pelo alinhamento vertical
e ocorre somente ao final do ano letivo.
4
É importante sempre consultar as orientações vigentes no momento da avaliação de desempenho.
80
➔ pontuação baixa: de 1 a 2.
1. Pontuação entre 1 e 2.
Q7 – Requer análise: profissional que apresenta ótimos resultados, mas não desenvolve
as competências esperadas. É um ótimo profissional em termos de execução do seu
Programa de Ação, mas precisa desenvolver as competências. Pode ser alguém que
conhece bem sua função, mas que não está se adaptando ao Programa Ensino Integral. É
necessário elaborar um plano de desenvolvimento que o estimule a desenvolver as
competências esperadas.
Q8 – Alto desempenho por resultado: profissional que apresenta ótimos resultados, bem
como as competências esperadas para a função. É alguém que desenvolve as
competências necessárias para a função, ainda que parcialmente, e entrega resultados do
83
Q9 – Potencial além da função: profissional que apresenta ótimos resultados, bem como
as competências esperadas de forma consistente. É um profissional excepcional em termos
de competências e resultados. É uma pessoa que ajuda a escola a evoluir e atingir melhores
resultados. É possível avaliar se poderia assumir uma função de maior complexidade. É
necessário oferecer oportunidades de potencializar seu desenvolvimento (cursos, projetos
etc.) e papéis que lhe permitam desenvolver o potencial de outros profissionais.
5.4. Devolutiva
******
Até a próxima!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, 20 dez. 1996. Brasília, 20 dez. 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em 19 mar. 2020.
SÃO PAULO. Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012. Alterada pela Lei
Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012. Palácio dos Bandeirantes,
Coordenador
Caetano Pansani Siqueira
Elaboração:
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEM/PEI
Leitura Crítica
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Eliette Lucas - Parceiros da Educação
Joyce Marins Araujo Santos - Parceiros da Educação
Revisão
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Coordenação e Organização
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEM/PEI
88