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Gestão de Pessoas

APOSTILA DE BRIGADA 2021


PREVENÇÃO e COMBATE A INCÊNDIO.

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Seja bem-vindo a brigada de incêndio do Hiper Center Andorinha, antes de tudo saiba que você já está
de parabéns, fazer parte de uma brigada voluntária é algo muito importante na sua vida profissional e
pessoal, afinal de contas o conhecimento adquirido em primeiros socorros e prevenção contra incêndio é
algo que você levará para vida toda!

O Hiper Center Andorinha tem como um dos valores a segurança de todos os seus trabalhadores, clientes
e visitantes, sendo assim ter uma brigada bem treinada e pronta para agir em situações de emergência é
essencial.

Ser brigadista é ir além, é ser um verdadeiro “SANGUE AZUL ”

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Apostila elaborada e revisada por:
Henrique Rodrigues Magalhães, Eng. de seg. do trabalho - CREA/SP:5070634490.
Sergio Joaquim - Técnico de segurança do trabalho - Registro n°00270.4.
Paulo Lopes de Freitas - Coronel PM/SP - Instrutor.

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Sumário

Prevenção contra incêndios:


1 - INTRODUÇÃO AS NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ............6
2 - TEORIA DO FOGO ........................................................................................................................7
3 - COMBUSTIVEL ............................................................................................................................8
4 - COMBURENTE ............................................................................................................................9
5 - CALOR: ........................................................................................................................................10
6 - MÉTODOS DE EXTINÇÃO: ........................................................................................................12
7 - CLASSES DE INCÊNDIO: ......................................................................................................13
8 - EXTINTORES: ........................................................................................................................15
9 - EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIO, SINALIZAÇÃO E MONTAGEM DE LINHA DE
MANGUEIRAS: .................................................................................................................................19
10 - PONTOS DE ENCONTRO EM CASOS DE EMERGÊNCIA (ABANDO DA EDIFICAÇÃO ....27
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: .........................................................................................28
ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES: .......................................................................................................29

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1 - INTRODUÇÃO AS NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


O QUE É INCÊNDIO?

Vamos iniciar nosso estudo sobre noções básicas de prevenção e combate a incêndio
com a explicação dessa palavra. O termo incêndio é definido como o fogo que se propaga fora
de controle, provocando danos.

1.1 - O é o fogo?

Vimos que o incêndio está diretamente ligado à existência do fogo, portanto vamos
entender seu conceito. Vamos definir fogo como o resultado de uma reação de queima,
chamada reação de combustão, entre uma substância combustível e o comburente, este
último para o nosso campo de estudo será considerado como o oxigênio (O2).

1.2 - Causas de incêndio

Para melhor compreensão das ações de prevenção e combate a incêndio,


analisaremos suas possíveis causas. Elas podem ser naturais ou artificiais, vamos entender
cada uma delas:

1.3 - Naturais

São causas de incêndios originados sem a interferência direta do homem na ocorrência


da reação de queima, apenas iniciados pela ocorrência de fenômenos naturais. Exemplo: raio.

(https://setimoportal.wordpress.com/2017/06/20/aumento-de-raios-provocam-
incendios-mundo-afora/ acessado no dia 11 de maio de 2018 às 9h20min)

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1.4 - Artificiais

São causas de incêndios gerados diretamente pela ação humana ou poderiam ter sido
evitados através de alguma medida de precaução. Podem ser propositais ou acidentais, com
intenção de gerar o incêndio ou por descuido, respectivamente. Exemplo: balão.

(https://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/621115/proibida-e-arriscada-pratica-de-soltar-
baloes-continua# acessado em 11 de maio de 2018 às 9h30min)

Vamos aproveitar esse exemplo e citar algumas consequências que incêndios


originados de balões podem causar:
 Destruição da fauna e flora;
 Prejuízos econômicos e sociais (incêndio em refinarias de petróleo, interrupção no
fornecimento de energia elétrica, deixando residências e hospitais, sem energia)
 Interferem na segurança de vôos de aviões e helicópteros;

“Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas
florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento
humano:
Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.” (lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998)

Quando verificarmos a ocorrência dessa ilegalidade devemos denunciar através dos


telefones: 193 (Corpo de Bombeiros), 190 (Polícia Militar) ou 2253-1177 (Disque-denúncia).

2 - TEORIA DO FOGO

Fogo é uma reação química, na qual o material combustível combina-se com o


comburente (normalmente o oxigênio do ar atmosférico), produzindo luz e calor. Essa reação
química chama-se combustão, sendo necessária a união de três elementos:

a. Combustível;

b. Comburente;

c. Fonte de calor.

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A união desses três elementos forma o triângulo do fogo, que é uma forma didática de
se representar o surgimento do fogo.

Com a inclusão de um quarto elemento, tem-se o quadrado ou tetraedro do fogo, uma vez que
estudos recentes descobriram mais um elemento, a reação em cadeia.

3 - COMBUSTIVEL

Analisaremos cada elemento do triângulo do fogo. Começaremos pelo combustível, que


é toda substância capaz de queimar. Ele pode apresentar-se em três estados físicos: sólido,
líquido e gasoso.

3.1 - Sólido

O combustível sólido possui forma fixa e queima em superfície e profundidade, ou seja,


ele também queima internamente. Então quando formos combater um incêndio em um
combustível sólido, por exemplo a madeira, precisamos de um agente extintor que atinja a
parte externa e a interna daquela substância.

3.2 - Líquido

O combustível líquido possui forma variável, ou seja, ele adapta-se ao recipiente que
está contido. Entretanto quando não há estrutura que limite o formato, ele escorre.
A queima do combustível no estado líquido ocorre somente na superfície. Assim, para
combater o incêndio nesse tipo de substância, precisamos apenas de um agente extintor que
atinja a face externa.
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3.4 - Gasoso

O combustível no estado gasoso possui a característica de se espalhar por todo o


ambiente que ele esteja.

Existe um intervalo de concentração de combustível gasoso no ambiente chamada


faixa de inflamabilidade, limitada pelo limite inferior de inflamabilidade (LII) e limite superior de
inflamabilidade (LSI), a qual varia de acordo com a substância considerada e que somente
dentro desse intervalo de concentração ocorrerá a queima do combustível.

4 - COMBURENTE

Vamos considerar para esse estudo o oxigênio (O2) como comburente. Ele é a
substância que reage com o combustível na combustão, produzindo calor e na maioria das
vezes energia luminosa na forma de chama. No processo de queima o O 2 é utilizado e sua
concentração diminui, se o ambiente estiver com déficit de ventilação.

A concentração de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21%.


Observe o quadro abaixo sobre os efeitos fisiológicos da redução da concentração de
O2 no ambiente:

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Em um ambiente com pouca ventilação, durante um incêndio, o O 2 é consumido na


queima e sua concentração reduz comparada a inicial de 21%.
Além dos efeitos no organismo do ser humano, a diminuição da concentração de O 2 no
local do incêndio gera mudanças na queima, as chamas reduzem, até que deixam de existir,
porém o local continua aquecido com temperaturas altas. Se fornecermos oxigênio de forma
brusca através da abertura de uma porta, por exemplo, poderá ocorrer o fenômeno conhecido
como backdraft ou explosão da fumaça.

5 - CALOR:

O calor é necessário para queima como energia de ativação, ou seja, a energia necessária para que a reação de
combustão ocorra.

Ele também é um dos produtos da queima.


Os efeitos do calor são: aumento de temperatura, mudança do estado físico e dilatação
das substâncias.
No organismo o calor pode causar fadiga, desidratação, câimbra, queimaduras e pode
levar a morte.
A propagação do calor pode acontecer de três formas, são elas: condução, convecção
e irradiação. Elas ocorrem ao mesmo tempo, contudo dependendo da situação, alguma fica
mais evidente do que outra. Assim para facilitar o entendimento, analisaremos cada forma de
propagação separadamente.

5.1 - Condução

A condução é a forma de propagação do calor por contato sem transporte de matéria,


ele é transferido de uma molécula a outra do combustível.

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5.2 - Convecção

A convecção caracteriza-se pela transferência do calor através do transporte de


matéria. Como exemplo podemos citar a fumaça que leva em um incêndio o calor de um
cômodo para o outro.

5.3 - Irradiação

Essa forma de propagação do calor ocorre sem a necessidade da existência de matéria,


através de ondas eletromagnéticas. Como exemplo podemos citar a propagação de um
incêndio de uma edificação para outra que esteja ao lado, porém sem contato direto entre
elas.

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6 - MÉTODOS DE EXTINÇÃO:

Vamos resgatar o estudo didático dos elementos necessários para existência do fogo,
os quais formam o triângulo do fogo, são eles: o combustível, o comburente (O2) e o calor.
Citamos que precisamos dos três elementos presentes para que a reação de queima ocorra,
ou seja, para extinguirmos o incêndio basta eliminarmos pelo menos um desses elementos.
Com isso teremos três métodos de extinção: eliminando o calor, o combustível ou o
comburente, conhecidos como: resfriamento, isolamento e abafamento, respectivamente.

Isolamento

Esse método de extinção pode ocorrer de duas formas, através da retirada do


combustível que está no processo de queima, afastando-o para um local que não haja risco
de propagação, ou no processo de retirada dos combustíveis que ainda não queimaram,
isolando-os do foco de incêndio.

6.1 - Abafamento
Esse método consiste na diminuição da concentração de comburente. Pode ocorrer impedindo a entrada de O2 na
reação ou através da inserção de alguma substância que reduza sua concentração na queima, interrompendo-a.

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6.2 - Resfriamento

O resfriamento consiste na redução da temperatura do combustível a fim de extinguir a


queima. Por isso precisamos de um agente extintor que tenha uma boa capacidade de
absorver calor.
A água é uma substância que atende a essa característica de forma eficiente, é o
agente extintor mais comumente utilizado.

7 - CLASSES DE INCÊNDIO:

Classe A – São incêndios em materiais sólidos. Dentre eles estão: tecido, papel,
algodão, borracha e madeira. Esse tipo de incêndio tem como característica deixar resíduos
como carvão e cinza. Incêndios classe A devem ser combatidos com extintores à base de
H20, que tem capacidade de resfriar o ambiente, ou espuma.

Classe B – Assim são classificados os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou


sólidos que se liquefazem. São exemplos materiais como gasolina, óleo, querosene, parafina,
tintas, graxas, GLP. Em incêndios causados por esse tipo de produto não se pode utilizar
extintores à base de água. O recomendado é aplicar os extintores de pó químico e gás
carbônico. Se o incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido sob pressão, gás ou
derramamento em gravidade, pode-se utilizar também o extintor de espuma mecânica.

Classe C – São incêndios em equipamentos elétricos energizados. É o caso de


máquinas elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros de força e
cabos. Para combate a esse tipo de incêndio, o ideal é o uso de extintores de pó químico ou
gases.

Classe D – É classificação dada a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio,


zinco, titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio. O combate ao fogo deve ser feito
com extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal.

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8 - EXTINTORES:

Aparelho Extintor de Água Pressurizada (AP)

Aparelho extintor com água pressurizada através de um gás inerte em seu interior.
Possui capacidade variável, porém geralmente é encontrado com 10 L. O alcance do seu jato
compacto é de 10 m e sua duração de aproximadamente 60 s. É eficiente no combate a classe
A e age principalmente por resfriamento.

8.1 - Aparelho Extintor de Gás Carbônico (CO2)

Aparelho extintor com gás carbônico pressurizado em seu interior. Possui capacidade
variável, a mais comum com 8 Kg. Seu alcance médio é de 2,5 m e o tempo de uso de
aproximadamente 30 s. É eficiente no combate a incêndio classe B e C. Esse agente extintor
é considerado limpo por não deixar resíduos e age principalmente por abafamento.

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8.2 - Aparelho Extintor de Pó Químico Seco (PQS)

É o aparelho extintor que contém pó químico seco pressurizado por um gás inerte. Sua
capacidade varia, a mais comum é de 8 Kg. Seu alcance médio é de 5 m e sua duração de
aproximadamente 20 s. É eficiente no combate a classe B e C, existe um tipo de PQS que
também atua na classe A. Age principalmente por abafamento.

8.3 - Aparelho Extintor classe D

Extintor de incêndio classe D destinado para combustíveis e metais pirofóricos. Possui


agente extintor a base de cloreto de sódio. O incêndio é extinto através do isolamento entre o
metal e a atmosfera e o resfriamento. O agente é depositado no metal em chamas através de
um longo aplicador, que promove um fluxo controlado e lento. O aplicador é de fácil
desacoplamento e mantêm o operador a uma distância segura do calor irradiado e da inalação
dos gases queimados.
Extintores classe D são reconhecidas pelas normas internacionais como NFPA e UL,
classificam esse tipo de incêndio CLASSE D. Para essa classe de incêndio foram
consideradas as características nos seguintes materiais: Sódio (Na), Zinco (Zn), Magnésio
(Mg), Potássio (K), Bário (Ba), Cálcio (Ca), Alumínio (Al), Zircônio (Zr) e Titânio (Ti).
Não deve ser usado para incêndio provocado por Lítio (Li), por poder agravar o perigo .

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1. Mangueira
7 2. Manômetro
2
3. Pino de segurança
3
4. Cilindro
5. Difusor
6. Gatilho
5
4 7. Alça de transporte

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8.4 - Prática com extintores:

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8. 5 - Itens gerias dos extintores de incêndio

O ANEL MUDA DE COR TODO ANO

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9 - EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIO, SINALIZAÇÃO E MONTAGEM


DE LINHA DE MANGUEIRAS:

9 .1 Hidrantes:
O sistema de hidrantes é um tipo de proteção instalado em edifícios, utilizado
como meio de combate a incêndios. É composto basicamente por Reservatórios
de Água, Bombas de Incêndio, Tubulações, Hidrantes, Abrigos e Registros de
Recalque.
HIDRANTES Objetivo: dar continuidade à ação de combate a incêndios até o
domínio e possível extinção. O agente extintor utilizado: Água Método principal
de extinção a ser aplicado: Resfriamento

9 .2 - Montagem da linha de hidrantes

1. Abra o abrigo de Hidrante


rompendo o lacre;

2. Verifique o conteúdo: mangueira,


esguicho, registro, tampão e chave
storz;

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3. Segure o esguicho e a
mangueira retirando-o do
abrigo de Hidrante;

4. Solicite o auxílio do
ajudante de linha

5. O ajudante realiza a conexão


da mangueira com o hidrante sem
ligar o registro;

6. O chefe de linha posiciona a


mangueira para desenvolve-la e o
ajudante pisa na mangueira para
facilitar;

7. Existindo a necessidade de mais


uma mangueira o ajudante leva
consigo e realiza a conexão;

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8. O chefe de linha corre até uma


distância segura de onde se possa
combater o fogo e a seu comando
o ajudante liga o registro;

9. O ajudante vai até o chefe de


linha e auxilia no combate;

10. Após a utilização e haver condições seguras


(incêndio e/ou princípio extinguido) é realizado a
retirada da água da mangueira de incêndio
aplicando a técnica de escoamento.

9.3 - Formas de acondicionamento de mangueiras contra incêndio:


O padrão de acondicionamento utilizado para guardar as mangueiras contra incêndio nos abrigos
deverá ser de forma a facilitar sua utilização, abaixo temos 3 exemplos de acondicionamento.

Zigue Zague Aduchamento Aspiral (não recomendado)


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A sinalização de emergência: tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de


incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações
adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a
localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da
edificação.

O esguicho Regulável: pode gerar três tipos de jatos: sólido, neblina e


atomizado. O primeiro, também conhecido como compacto, é mais fechado e,
por isso, a abertura de seu leque é reduzida.

O esguicho Agulheta: proporciona um jato sólido, com esse tipo de esguicho


não é possível a regulagem da quantidade de água utilizada pelo esguicho.

A chave dupla storz: tem como função, auxiliar o engate e desengate das
mangueiras utilizadas para o combate a incêndio. Este produto deve estar
sempre presente em caixas de abrigo para mangueiras.

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Botoeira para alarme de incêndio: Essas pequenas caixas vermelhas


formadas por leds e um botão central podem ser encontradas em praticamente
qualquer edificação que esteja regularizada pelo Corpo de Bombeiros.
A botoeira para alarme de incêndio é um dispositivo de alerta, fixado na parede
e em locais estratégico. Tem acionamento manual por meio da quebra de um
vidro que o protege, com o uso de um martelo de ferro para tal . Basicamente,
esses dispositivos acionam ou interrompem um circuito elétrico, dando início a
uma reação em cadeia que desperta o alarme. A botoeira para alarme de
incêndio deve estar conectada a uma central de alarme para que desta forma
possa ser identificado o local onde foi acionada.

O seu principal papel é enviar um sinal de alerta para a central de alarmes, onde
está localizado todos os dispositivos de detecção e combate em rede. A partir do
acionamento manual da botoeira para alarme de incêndio, são ativados
sprinklers e outros equipamentos automáticos que tentem apagar os focos de
incêndio ou, ao menos, manter o fogo sob controle. Essa ação logo após o início
de um incêndio é essencial para que haja tempo para a chegada dos bombeiros
ao local, ou mesmo para apagar o fogo de forma emergencial.

O sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos: são


estruturas fixas de combate ao fogo, com operação automática. Ou seja,
os chuveiros, conhecidos como sprinklers, são ativados na presença de
chamas, liberando água em uma densidade adequada, de uma maneira rápida
e prática.

Exemplo de cores versos temperatura de abertura para acionamento:

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Os alarmes de incêndio: são dispositivos que servem para sinalizar, por setor,
que o incêndio está ocorrendo, fazendo com que as pessoas possam fugir e
chamar por socorro.

O detector de fumaça: é um dispositivo cuja função é detectar a presença


de fumaça no ambiente. Assim que ele realiza essa identificação, envia um sinal
de alerta para a central, que comunica o local exato do início do incêndio.

Iluminação de emergência: o sistema de iluminação de emergência contra


incêndio tem como objetivo facilitar a evacuação de determinada área, atuando
como uma opção segura nos casos de interrupção de energia elétrica – comuns
nessas circunstâncias -, bem como no auxílio de possíveis resgates.

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Hidrante de recalque: normalmente posicionado no chão na calçada em frente


ao prédio, abaixo de uma tampa de ferro fundido. Quando necessário, os
bombeiros conectam a mangueira de alimentação do caminhão tanque
no recalque e bombeiam a água para dentro da tubulação, não deixando faltar
água nos hidrantes e sprinklers durante o combate.

A central de alarme de incêndio: é um equipamento que tem como objetivo


monitorar as regiões da edificação. Ela complementa os outros sistemas de
prevenção e combate a incêndios e evita que os incêndios tomem grandes
proporções, preservando vidas e também o patrimônio, a central de alarme
deverá ficar em local aonde haja monitoramento humano 24h.

Exemplo de arquitetura do sistema fixo contra incêndio

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10 - PONTOS DE ENCONTRO EM CASOS DE EMERGÊNCIA (ABANDO DA EDIFICAÇÃO

BLOCO A - Andorinha

Área do estacionamento

2 70 KGS
2 70 KGS
TUNEL

H: 7.00m OS
CONGELAD
CAMARA

2 70 KGS
2 70 KGS
TUNEL

2 70 KGS

CORRER
A CORRER
P ORT

CORRER
PORTA

KGS
PORTA

1 50
H: 7.00m L
TUNEL

REVE RSIVE
CAMARA
1
RES IT. RE30 KGS

2 70 KGS
AQ UE CIM
E NTO

KGS
1 60
NTO E
AQ UE CIM
RES IT. RE
1 30 KGS

H: 7.00m S
O

RESFRIADO
A

1 60 KGS
S/COBERTUR

CLIMA TIZAD
M AQUINA CA SA DE

CAMARA
PREP ARO
2 70 KGS

2 70 KGS

H: 7.00m
O
PROJEÇÃ

1 50 KGS



Legenda:




P1 - Ponto de encontro estacionamento descoberto Av. parada pinto;






P2 - Ponto de encontro 02 estacionamentos descoberto;

P3 - Ponto de encontro 03 pátios dos caminhões.


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11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Apostila da Disciplina Atendimento Pré-Hospitalar do Curso de Formação de Soldados


do CBMES. Organizadora: 1º Ten BM Lorena Sarmento Rezende. Serra, 2009.

Apostila do Curso de Bombeiro Profissional Civil. Centro de Instrução e Ensino de


Bombeiros/CBMERJ. Rio de Janeiro, 2008.

Curso de Emergencista Pré-Hospitalar. SENASP/MJ. Brasília. Fábrica de Cursos, 2007.

ESPÍRITO SANTO. Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. Apostila do Curso de


Formação de Brigadistas Profissionais, Módulo Socorros de Urgência. Espírito Santo:
2016.

Manual de Fundamentos do CBMSP. Atendimento Pré-hospitalar. São Paulo, 2007.

Manual de Operações do CBMSC. PRIMEIROS SOCORROS. Santa Catarina, 2006.


SOUZA Alexsander Loureiro de; TORQUATO Joathan Bulhões; MILAGRE Cesar Augusto.
Manual de Atendimento Pré-hospitalar. Capacitação em Emergência. Primeira
Resposta. Espírito Santo. 2007.

Manual de Fundamentos do CBMESP. São Paulo, 2008.


Manual de Prevenção e Combate a Incêndio do CBMES. Espírito Santo, 2000.
Manual de Prevenção e Combate a Incêndio do CBMERJ. Rio de Janeiro, 2009.
Manual Técnico Profissional para Bombeiros do CBMDF. Brasíla, 2006.

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ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES:

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ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES:

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