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Cibercultura: a internet como meio de comunicação e sociabilidade


contemporânea

Conference Paper · October 2012

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Jessica Aline Tardivo José Luís Bizelli


University of São Paulo São Paulo State University
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CIBERCULTURA: A INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO E
SOCIABILIDADE CONTEMPORÂNEA

Jessica Aline TARDIVO1


José Luis BIZELLI2

RESUMO: Este trabalho apresenta os meios alternativos de comunicação da sociedade


contemporânea. São considerados aspectos referentes às tecnologias de informação e
comunicação (TIC), especificamente o que diz respeito à internet e a sociabilidade. O uso
crescente de redes como a internet resultou na criação de um novo tipo de organização
social, a sociedade em rede, que permite a formação de comunidades virtuais, grupos
humanos constituídos pela identificação de interesses comuns. Procura-se assim contribuir,
em tal abordagem, com subsídios teóricos para compreensão das praticas de comunicação
e relacionamento dessa sociedade. Os resultados apresentados pela investigação indicam
que as novas alternativas para comunicação disponibilizadas pela Internet estão alterando
as práticas de relacionamento dos indivíduos, incluindo no seu cotidiano rotinas digitais –
que permitem acesso à informação, novas formas de trabalho e novos relacionamentos
sociais – o que resulta na mudança de valores culturais e pessoais através do uso continuo
do ambiente virtual, definido por cibercultura.

Palavras chave: Tecnologias de Informação e Comunicação. Sociabilidade. Cibercultura.

Comunicação e Sociedade
A sociedade atual vem passando por transformações rápidas e intensas, assim como
em outros momentos de mudanças sociais ao longo da história, em virtude do
desenvolvimento tecnológico, especificamente, dos meios de transporte e comunicação que
impulsionaram este processo.
Neste contexto, analisando o retrato atual da sociedade, dentre os responsáveis pelas
mudanças de paradigmas e fruto das tecnologias de informação e comunicação (TIC)
destaca-se a internet, a qual a partir de seu surgimento promoveu uma reconfiguração
cultural e o nascimento de uma nova estrutura de sociabilidade contemporânea, espaço que
disponibiliza diversos recursos inovadores que conectam as pessoas promovendo a
ampliação do seu campo de interações sociais, quando se considera a comunicação como

1
Mestre em Educação Escolar, UNESP, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Ciências da
Educação, CEP: 14800-901, Araraquara, SP, Brasil. UNICEP, Departamento de Arquitetura e Urbanismo,
CEP: 13563-470, São Carlos, SP, Brasil. jessica.ufscar@yahoo.com.br.
2
Professor Adjunto da UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de
Ciências e Letras – Departamento de Antropologia Política e Filosofia. Araraquara – SP – Brasil. 14800901 –
bizelli@fclar.unesp.br
agente construtor da percepção do mundo para o indivíduo (SCHERRER, 2009). Não
obstante, Gehrke (2002, p. 12) afirma:

A internet é a rede de redes de comunicação que demarca o novo nesse


efervescente inicio de século. É a internet, que inaugurando novas formas
de comercio e interação, abala estruturas, antes sedimentadas, para
socialização dos indivíduos e para transações financeiras e mercantis.

Seguindo esta conjuntura, a priori evidenciam-se como principais agentes deste novo
modelo de comunicação: 1. o correio eletrônico que tornou possível a troca de mensagens
com facilidade e agilidade sem a necessidade de preocupação com o meio, com o tipo de
transporte das mesmas e com a localização geográfica dos envolvidos; 2. os chats, ou salas
de bate papo, que criaram uma nova forma de interação possibilitando conversas em tempo
real entre familiares, amigos ou até desconhecidos, situados em qualquer lugar do mundo.
Estes mecanismos, bem como tantos outros hoje existentes, afetaram o homem
interferindo no seu modo de administração do tempo, nas suas relações sócio-profissionais
e em sua convivência na sociedade, ampliando suas possibilidades e perspectivas, como
ressaltado por Gehrke (2002, p.14). Segundo este autor a internet abriu caminhos para
pessoas com limitações físicas ou emocionais socializarem-se com mais facilidade.
Em decorrência das mudanças comunicativas, hoje, além dos correios eletrônicos e
chats, destacam-se na sociabilidade contemporânea as comunidades virtuais, pois são
espaços que possibilitam o debate de temas específicos, por um conjunto de pessoas com
interesses e objetivos comuns.
O estudo dessas mudanças no presente, principalmente quanto às práticas
comunicativas, base de trocas sócio-culturais humanas, é importante para o entendimento
cultural da sociedade contemporânea, a qual tem sido definida como cibercultura, em que
as palavras-chave são velocidade, conectividade e interatividade, termos que traduzem
especificidades da comunicação pela Internet (GEHRKE, 2002).
Vale ressaltar que a cibercultura não se refere apenas a aspectos tecnológicos, pois se
trata de um fenômeno social que reinventa o cotidiano e agrega a tecnologia tornando
possível novas formas de sociabilidade ao usuário (MOURA, 2005).
Assim, estudar essas mudanças comunicativas também permite entender as novas
formas de sociabilidade, o que contribui para entender a extensão do papel da comunicação
nos dias atuais.
A internet e as relações de identidade social
Surge na sociedade global um cenário de aceleração dos “fluxos e laços entre
nações” (HALL, 1999, p.69) baseadas na informação e tecnologia, onde a comunicação é
detentora. Os espaços permanecem fixos, mas podem ser atravessados em segundos pela
Internet. Nesse cenário o sentimento de pertencer a um lugar é alterado pela ruptura da
distancia e do tempo.
A partir da possibilidade de povos e nações interligar-se rapidamente, através de
equipamentos eletrônicos, o homem contemporâneo, mas do que em qualquer outro
período anterior, pode acessar e conhecer facilmente uma variedade de culturas. É por isso
que esse homem pode perder o referencial do seu lugar no mundo, instituindo várias
identidades (GEHRKE, 2002). Canclini, (1995, p.142) define que “São identidades
formadas a partir de repertórios textuais e iconográficos gerados pelos meios eletrônicos de
comunicação e com a globalização da vida urbana”.
A memória agora é coletiva, não se baseia mais em conhecimentos e tradições
regionais, e os códigos que formam a identidade são partilhados coletivamente, por pessoas
espalhadas em locais distantes geograficamente. (GEHRKE, 2002) Segundo Barbero
(2003, p.63): “A comunicação é percebida, em todo caso, como o cenário cotidiano do
reconhecimento social, da constituição e expressão dos imaginários”.
Em suma retrata-se uma reconfiguração das culturas universais intensificadas pela
comunicação e interação. Como afirma Moraes (2003, p.68): “As culturas vivem enquanto
se comunicam umas com as outras e esse comunicar-se comporta um denso intercâmbio de
símbolos e sentidos”. Hall complementa:

Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de


estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da
mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as
identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares,
histórias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”. Somos
confrontados por uma gama de diferentes identidades, dentre as quais
parece possível fazer uma escolha (2001, p. 75).

Neste embasamento os meios de comunicação, criam novas formas de interação e


relacionamentos sociais, que podem se dissociar do ambiente físico. (SCHERRER, 2009).
Seguindo essa mesma linha de pensamento, Lemos (2002, p.2) enfatiza que o ponto
de partida para compreendermos o comportamento social que marca uma determinada
época é ter consciência que existe sempre uma relação simbiótica entre o homem, a
natureza e a sociedade, sendo que em cada período da história da humanidade prevalece
uma cultura técnica particular.
Nesse sentido, a cultura contemporânea passa a ser caracterizada pelo uso crescente
de tecnologias digitais, criando uma nova relação entre a técnica e a vida social e, ao
mesmo tempo, proporciona o surgimento de novas formas de agregação social de maneira
espontânea no ambiente virtual, com práticas culturais específicas que constitui a chamada
cibercultura.
A cibercultura é exposta nas idéias de Lévy (1999, p.17), o mesmo defende que “Está
surgindo um novo espaço sociológico onde poderá se realizar uma nova cultura e a
verdadeira democracia”. Os sujeitos deste espaço "do saber", Ciberespaço, formam
também uma inteligência coletiva e a busca em torno da obtenção de novos saberes e
identidades é necessária para o indivíduo poder delimitar seu lugar no mundo e se fazer
reconhecer como diferente entre tantos outros, compartilhando seus conhecimentos e
construindo ideais coletivos de forma democrática.
Todas essas alterações atingem profundamente o indivíduo no final do século XX,
quando se instaura a chamada “crise de identidade”, inserida numa conjuntura mais ampla
de mudança, que desloca as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e
abala os quadros de referência que davam a estes um sentimento de estabilidade no mundo
social (HALL, 2001).
Assim, passa-se a viver uma realidade diferente, na qual as barreiras espaciais,
temporais e geográficas já não são tão significativas, quando as redes globais de
intercâmbios conectam e desconectam indivíduos, grupos, regiões e até países, a qualquer
momento, efeitos originários da pós-modernidade ou modernidade tardia (HALL, 2001).
Nesse panorama, os usuários desse sistema saem à procura de pessoas com as quais
possam compartilhar interesses em comum, ação que se repete continuamente, uma vez
que é de natureza humana se relacionar socialmente.
Dentro desse sistema os encontros e as relações de sociabilidade, originada em redes
de computação, desenvolvem-se no ciberespaço, que é definido por Lemos (2002, p.141-
142) como um lugar de circulação de informação e comunicação virtual. Os indivíduos
geralmente se separam em diversos grupos de afinidades dentro do ciberespaço, formando
assim as comunidades virtuais. Para Lemos (2002, p.141-142) o ciberespaço é apenas um
ambiente simbólico onde as comunidades virtuais se constituem.
Comunidades Virtuais
As comunidades virtuais destacam-se como forma de sociabilidade no ciberespaço
Rheingold (1998, p. 20), um dos primeiros autores a efetivamente utilizar o termo
comunidade virtual para os grupos humanos que travavam e mantinham relações sociais no
ciberespaço, define-a:

As comunidades virtuais são agregados sociais que surgem da Rede


[Internet],quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas
discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes
sentimentos humanos, para formar redes de relações pessoais no espaço
cibernético.

Ele ainda afirma que tal grupo vive pela co-atuação e partilham seus valores,
interesses, metas e posturas de apoio mútuo, por meio de interações on-line. Segundo Lévy
(2009) ”Comunidade atual seria a expressão muito mais adequada para descrever os
fenômenos de comunicação coletiva no ciberespaço do que comunidade virtual”. Porem o
sentindo de virtual que tem sem sido compreendido é o exposto por Lévy: (2000, p.47).

É virtual toda entidade desterritorializada 3capaz de gerar diversas


manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados,
contudo sem estar ela mesma presa a um lugar ou tempo em particular.

O fato diferencial desse contexto de sociabilidade é que o individuo que representa


papeis muda o seu figurino de acordo com seus gostos, tendo a chance de participar de
quantos grupos ou tribos desejarem. (CORRÊA, 2004).
As salas de bate papo, dentro das comunidades virtuais, são locais singulares para o
desenvolvimento de tribos, pois ao entrar em uma sala, previamente se escolhe o perfil das
pessoas com as quais se quer interagir, ou seja, escolhe-se a tribo da qual se quer fazer
parte4.
Considerando que o interesse em comum, a aparência e a vontade de estar junto que
transmitem a comunidade um sentimento de pertencimento. Para Corrêa (2004, p.6) “No
interior das comunidades virtuais podem prevalecer sentimos como solidariedade, emoção,
imaginação e memória coletiva, e para que esse sentimento se propague é necessário que
haja compartilhamento de saberes”. Ainda Afirma Corrêa (2004, p.6)

3
Gilles Deleuze e Felix Guattari defendem a tese de que a desterritorialização é a marca da chamada
sociedade pós-moderna, dominada pela mobilidade, pelos fluxos, pelo desenraizamento e pelo hibridismo
cultural.
4
Outras comunidades se formam, por exemplo, em torno de games e gamers (BIZELLI; SANTOS, 2011).
O ciberespaço potencializa o surgimento de relacionamentos sociais
delineados em torno de interesses comuns, de traços de identificação,
pois ele é capaz de aproximar e conectar indivíduos que talvez nunca
tivessem oportunidade de se encontrar pessoalmente.

Desse ponto de vista as comunidades tradicionais estariam desaparecendo da vida


moderna, devido falta de lugares onde as pessoas possam se encontrar, decorrência dos
problemas sociais como a violência, e a agitação da vida moderna que provocam mudanças
nos hábitos, assim as pessoas passam a evitar sair nas ruas, diminuindo o contato social
físico. (CORRÊA, 2004).
Para Rheingold (1998, p 20), esse estilo de vida proporciona o surgimento de
comunidades virtuais, quando se torna possível conhecer pessoas diferentes e interessantes
5
estando conectado à rede de alcance mundial ou World Wide Web (Web) de casa ou do
ambiente de trabalho.
Nesse contesto a criação das comunidades virtuais ganham impulso, visto como
aspecto relevante para sua formação à permanência temporal, para que os integrantes se
sintam realmente parte de um grupo (LEMOS, 2002), Corrêa (2004, p.8) define “Para que
os integrantes possam criar um laço social permanente e contínuo, porque, em caso
contrário, a cada encontro se partiria do zero, de um momento inicial de apresentação”.
Com o tempo as comunidades passam a ter uma identidade própria, desenvolvendo
uma linguagem e comunhão entre seus participantes e fortalecendo os elos sociais e
afetivos, contribuindo para a construção de um pensamento comum.

Comunidades Virtuais de Prática são locais de participação em que os


membros compartilham um entendimento relativo ao que fazem ou
conhecem, trazendo uma significação ou re-significação para as vidas
particulares e para outras comunidades. (LAVE. J., WENGER E. Situated
learning: legitimate peripheral participation. New York: Cambridge
University Press, 1991).

Em termos gerais uma vez que as comunidades virtuais são identificadas pelo perfil
de seus usuários, dependendo assim do depoimento do cotidiano de seus membros para que
se forme uma identidade coletiva, ela acaba indo alem do virtual e fazendo parte do
cotidiano, no espaço físico da sociedade contemporânea.

5
Em 1989, o pesquisador Tim Berners-Lee, do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, criou a Web que se
transformou em um dos serviços mais usados na Internet. O objetivo do pesquisador era criar um sistema
interno baseado em hipertexto, que disponibilizasse informações sobre as pesquisas realizadas no centro de
forma organizada e prática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se verificar neste trabalho a internet como componente tecnológico relevante
para a comunicação e difusora da informação contemporânea através de três fatores
fundamentais. Primeiro: atua diariamente na relação pessoal de seus usuários; segundo:
produtos tecnológicos oferecidos pelos ambientes virtuais facilitam a comunicação e
integração entre os indivíduos; e produz, distribui e permite a crítica da informação que
segundo Gehrke (2002, p.175), dentro de uma perspectiva de evolução e competitividade
assume um papel de fundamental importância na sociedade contemporânea.
Ao que diz respeito à sociabilidade e o uso da internet, tem-se que a identidade e o
sentimento de pertencimento são o que lhe atribui sentindo como individuo integrante de
um grupo social, sendo assim hoje quando o mundo está quase que completamente
interligado pelos meios de comunicação, a identidade social é construída por um conjunto
de atributos culturais formandos, mas do que em qualquer outro momento a partir de um
repertorio múltiplo.
Portanto o sentimento de pertencer a algum grupo baseia-se em fluxos de informação
e imagens difundidos nesse meio. Para Gehrke (2002, p.176), “Tanto quanto amplia o
acesso a uma variedade incontável de códigos culturais a internet implica radicalmente a
possibilidade de cada internauta viver múltiplas identidades, visto que o mesmo constrói
inúmeros personagens, através do anonimato, em espaços de interação social”.
Verifica-se assim que a característica diferencial da possibilidade de estabelecer
relacionamentos sociais no ciberespaço está na forma de adquirir traços de identificação,
pois os próprios indivíduos escolhem o grupo que pretende fazer parte de acordo com seu
interesse particular, tendo a chance de participar de quantas comunidades desejarem. Para
Corrêa (2006) “A formação de comunidades virtuais é resultado tanto do impacto das
novas tecnologias de comunicação informação (TIC), a partir da consolidação de uma
cibercultura, quanto do processo de fragmentação das identidades culturais, que é reflexo
direto do efeito da globalização como característica inerente à modernidade”.
Não obstante a partir do quadro teórico apresentado é possível afirmar que a
cibercultura representada pelas redes alternativas de comunicação disponibilizadas pela
internet está alterando as rotinas de comunicacionais dos indivíduos, o que inclui o acesso
à informação, as rotinas de trabalho e o relacionamento social.
No mais a extensão do ciberespaço acompanha e aceleram os passos da sociedade,
em geral, a internet com suas particularidades, reconfigurou o nosso sistema de
pensamento e conceitos de comunicação, o que ela faz é transportar para nossa realidade a
virtualidade, e constituir assim a cultura de uma sociedade em rede, à qual pertencemos.

CYBERCULTURE: THE INTERNET AS A MEANS OF COMMUNICATION AND


CONTEMPORARY SOCIABILITY

ABSTRACT: This work presents an alternative means of communication in contemporary


society. Are considered aspects related to information and communication technologies
(ICTs), specifically with regard to the internet, and sociability. The increasing use of
networks like the Internet has resulted in the creation of a new type of social organization,
the network society, which allows the formation of virtual communities, human groups
constituted by identifying common interests It aims to contribute to such an approach, with
theoretical basis for understanding the practical communication and relationship that
society. The results presented by the investigation indicate that the new alternatives for
communication available through the Internet are changing the relationship practices of
individuals, including their daily routines for digital access to information, and to work for
their social relationship. This results in changing cultural values and personal through the
continued use of the virtual environment, defined by cyberculture.

Keyword: Information Technology and Communication. Sociability. Cyberculture.

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