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ISCED-HUÍLA
LUBANGO
2020
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DA HUÍLA
ISCED-HUÌLA
LUBANGO
2020
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família, a minha filha, irmãos e amigos pelo apoio
de todo percurso académico e a todos que directa ou indirectamente
contribuíram para o sucesso do presente trabalho.
i
Agradecimentos
Em primeiro lugar agradecer a Deus pelo dom da vida, saúde, inteligência e
habilidades, que fez com que fosse possível concretizar este trabalho.
Agradecer ao meu pai João Manuel Correia, minha mãe Imaculada Ester
Afonso, pelo apoio no decorrer de toda minha formação.
Aos meus queridos irmãos Alberto Francisco Correia, Augusto Manuel Correia,
Júlia Lussate Correia Zacarias, Josias Jambela Correia, pelo apoio incentivo,
coragem e força para poder concretizar este trabalho.
Aos meus colegas que sempre apoiaram-me especialmente ao Paulo Pires por
estar sempre ao meu lado dando seu apoio incondicional no decorrer de toda
formação.
ii
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DA HUÍLA
ISCED-HUÍLA
O Autor
_______________________
iii
Resumo
iv
Abstract
The choice is not a static moment in elapsing of the life of a person, it is an
attitude that includes a continuous process of change of the personality. It is in
this matter that the present work is entitled: The importance of the careers
guidance in the choice of the students' of the 9th Class of the Compound
School no. 1027 António Isaías course in Caconda. The study has as scientific
problem: Which is the importance of the careers guidance in the choice of the
students' of the 9th Class of the compound school no. 1027 António Isaías
course in Caconda? The objecto of the investigation: the careers guidance in
the teaching-learning process. Objectivo to describe the importance of the
careers guidance in the choice of the students' of the 9th Class of the
compound school no. 1027 António Isaías course in Caconda. The acção field
interferes in the extent of the psychology of school and professional orientation
and concretely in the compound school no. 1027 António Isaías in Caconda.
Specific Objectivos: (i) to characterize the study objecto of the investigation to
the light of the psychological theories and no psychological; (ii) to elaborate the
instrument for it collects her/it of the information on the formulated problem; (iii)
to analyze and to interpret the information obtained starting from the empiric
investigation. The methods were used: Historical - logical, to determine the
historical tendencies about the careers guidance in the choice of the students'
course; Analytical - synthetic, to analyze and to synthesize the theories that
leaned over on the investigated theme; the Statistical method, for the
processing and interpretation of the data obtained starting from the applied
instrument. To accomplish with the objectivos of the work they took place the
following tasks: (i) Revision and selecção of the bibliography for elaboration of
the mark theoretical conceptual; (ii) Redacção of the 1st chapter; (iii) Application
of instruments for the obtaining of data; (v) Analysis and interpretation of the
data of the investigation. The population white of study is constituted by 140
students and 33 teachers of the 9th Class of the Compound School no. 1027
António Isaías in Caconda. The sample of the work belongs to 70 students and
23 teachers of the 9th Class obtained through procedure probabilístico of
simple random sampling. The main results reveal that 69% consider important
the careers guidance in the students' formative process, and 87% find important
the careers guidance in the choice of the course, to have a north on the
professional field to proceed, as well as an autoconhecimento opportunity,
alignment among abilities, personal characteristics and profession, of the
significant sense of the work for the human being and of the relationship work
and life projecto.
v
ÍNDICE
Dedicatória .......................................................................................................... i
Agradecimentos .................................................................................................. ii
Resumo .............................................................................................................. iv
Abstract .............................................................................................................. v
Introdução .......................................................................................................... 1
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................... 4
1.1. Conceitos de Orientação Vocacional e orientação profissional ................ 5
1.2. Análise histórica sobre a Orientação Vocacional...................................... 5
1.3. Teorias em orientação vocacional ............................................................ 8
1.3.1. Teorias não psicológicas.................................................................... 8
1.3.2. Teorias psicológicas........................................................................... 8
1.3.3. Teorias desenvolvimentistas .............................................................. 8
1.4. Perspectivas de orientação vocacional .................................................... 9
1.4.1. Perspectiva Naturalista ...................................................................... 9
1.4.2. Perspectiva Humanista ...................................................................... 9
1.4.3. Perspectiva Histórica Construtivista ................................................. 10
1.5. Importância da orientação vocacional na escolha do curso ................... 10
1.6. Processos de tomada de decisão em orientação vocacional ................. 11
1.7. Factores que influencia na escolha do curso.......................................... 12
1.7.1. Factores extrínsecos ........................................................................ 13
1.7.1.1. A família .................................................................................... 13
1.7.1.2. A Escola .................................................................................... 13
1.7.1.3. Os Colegas e Amigos ................................................................ 14
1.7.1.4. O Meio Social ............................................................................ 14
1.7.2. Factores intrínsecos ......................................................................... 15
1.7.2.1. A motivação ............................................................................... 15
1.7.2.2. Factor psicológico...................................................................... 15
1.7.2.3. Expectativas .............................................................................. 15
1.7.2.4. Interesses .................................................................................. 16
1.8. O pepel do professor na orientação vocacional dos alunos ................... 16
1.9. Análise contextual do sistema de ensino Angolano................................ 17
1.10. Alguns estudos sobre a orientação vocacional em Angola ................. 19
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA .................................... 22
2.1. Preliminares da Investigação .................................................................... 23
2.2. Caracterização do Complexo Escolar nº 1027 António Isaías em Caconda
......................................................................................................................... 23
2.4. Instrumento de investigação...................................................................... 24
2.5. Execução do trabalho ................................................................................ 25
2.6. População e Amostra ................................................................................ 25
2.6.1. População ........................................................................................... 25
2.6.2. Amostra ............................................................................................... 25
2.7. Caracterização da Amostra dos alunos, quanto ao Género, e Idade ........ 26
2.8. Caracterização da amostra dos professores, quanto ao género, tempo ... 27
de serviço e agregação pedagógica ................................................................. 27
2.9. Apresentação, análise, interpretação e discussão dos resultados. ........... 28
2.9.1. Caracterização das respostas dos alunos ao instrumento aplicado .... 28
2.10. Caracterização das respostas dos professores ao questionário aplicado.
......................................................................................................................... 36
CONCLUSÕES E SUGESTÕES ...................................................................... 42
CONCLUSÕES GERAIS .................................................................................. 43
SUGESTÕES ................................................................................................... 44
Bibliografia....................................................................................................... 46
ANEXOS E APÊNDICES ................................................................................. 50
Anexo nº I: Credencial ........................................................................................ vi
Apêndice I: Inquérito dos alunos ....................................................................... vii
Apêndice II: Inquérito dos Professores ............................................................... ix
Anexo nº II: Fotografias ...................................................................................... xi
Índice De Tabelas
Tomar decisões sempre foi uma das principais tarefas na vida das pessoas
desde a pré-história, como realça Silva e Ribeiro (2011), momento em que
cada dia era vivido como único e as decisões acerca da sobrevivência
determinavam a vida das pessoas.
Actualmente qualquer pessoa tem interesse em decidir o seu futuro. Fazer uma
escolha torna-se cada vez mais difícil visto que a cada dia que passa novas
oportunidades vão surgindo no mercado de trabalho.
1
Num mundo de constante mudança e influências, como realça Pires (2014),
muitas têm sido as lutas para escolher que carreira seguir, e em que área
trabalhar, as pessoas são influenciadas facilmente por várias mudanças devido
as constantes mudanças do mundo actual.
3
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. Conceitos de Orientação Vocacional e orientação profissional
A necessidade de tomar decisões sempre foi uma das principais tarefas na vida
das pessoas desde a pré-história, momento em que cada dia era vivido como
único e as decisões acerca da sobrevivência determinavam a vida das
pessoas, como realça Silva e Ribeiro (2011). Uma decisão mal reflectida
poderia significar sua morte.
5
determinadas pelo sexo e, consequentemente, causadas pela especificidade
orgânica na reprodução da espécie (Bock, 2006).
Carvalho (1995 citado por Sparta, 2003, p. 2), Salienta que a Orientação
vocacional nasceu como uma prática cujos objectivos estavam directamente
ligados ao aumento da eficiência industrial. Ela tem suas origens situadas na
Europa no início do século XX, mais precisamente com a criação do Centro de
Orientação Profissional de Munique na Alemanha, no ano de 1902, neste
momento inicial, o objectivo da Orientação Profissional era o de detectar, na
indústria florescente, trabalhadores inaptos para a realização de determinadas
tarefas e, assim, evitar acidentes de trabalho.
6
Segundo Scheeffer ( s/d, p. 124), a formulação simplista introduzida por
Persons, o criador da orientação profissional nos Estados Unidos, até bem
pouco incondicionalmente aceita pelos especialistas, explicava a escolha
profissional através da teoria dos três factores: 1º) conhecimento claro das
aptidões, interesses, recursos e limitações do orientando; 2º) estudo completo
das exigências do mundo das profissões, possibilidades de sucesso,
oportunidades do mercado de trabalho, níveis de salários (estudos das
profissões); 3º) relacionamento adequado daquelas duas áreas de
conhecimento, que resultava na indicação das actividades profissionais
apropriadas ao orientando.
Assim da época antiga a actual realizar escolha parece ser uma actividade
rotineira no mundo. O homem vê-se então constantemente decidindo
escolhendo dentre várias situações uma alternativa que melhor se adapte a
ele, as condições em que vive e a sua vocação (Nolêto, s/d).
De acordo com o autor supra citado com a revolução industrial, ocorre uma
significativa mudança do modo de produção agrário para o industrial, mudando
completamente o cenário nas relações de trabalho, no qual se exige uma
qualificação humana diferenciada para os vários tipos de ocupações, nesse
momento surge os primeiros sinais de uma necessidade de orientação
profissional, com o objectivo de seleccionar trabalhadores aptos para a
realização algumas tarefas, buscando uma eficácia industrial, ou seja, o
homem certo para cada ocupação.
De acordo com o autor supra citado as forças, quer das contingências, das leis
do mercado (oferta e procura) ou do padrão cultural das famílias, definem
invariavelmente a posição e a ocupação do individuo na sociedade.
8
O mais representativo e influente autor desta teoria é Super (1976), realça que
as ocupações exigem, para seu exercício, que o individuo tenha certas
características para desempenhar as mesmas ocupações ou exercícios.
Surge nos finais dos anos 50, emerge uma nova forma de conceptualizar o
desenvolvimento vocacional, demarcando-se de uma perspectiva psicométrica
e radiográfica que tinha subjacente a psicologia diferencial clássica, pela
afirmação da psicologia humanista não directiva de Carl Rogers que visava
facilitar a realização do individuo, acentuando a possibilidade de construção e
de crescimento da pessoa.
9
Law (1991, p. 153 citado por Gonçalves, 1997, p. 16), salienta que Se o ponto
de vista humanista, o desenvolvimento vocacional não se revê no mensurável,
no verificável objectivamente, mas é mais do domínio do espontâneo, do
experiencial, do emocional e dos desejos. Valoriza as oportunidades sociais
sobre o itinerário vocacional dos indivíduos. Entretendo, mais que construir um
itinerário vocacional, implica, antes, proporcionar momentos de conhecimentos
das oportunidades de formação disponíveis, orientar para o projecto social e
político, através de sessões de informação sobre o mundo do trabalho e sobre
os sistemas de formação.
A orientação vocacional serve não apenas para se ter um norte sobre o campo
profissional a seguir, mais também como uma oportunidade de
autoconhecimento, de alinhamento entre habilidades, características pessoais
10
e profissão, do sentido significativo do trabalho para ser humano e da relação
trabalho e projecto de vida (Hastenreiter, 2014).
Gabaldi (2002 citado por Gonzaga, 2011, p. 4), destaca que o comportamento
de escolher uma profissão constitui-se um acto importantíssimo, pois supera
em ordem de importância qualquer outra decisão abrangendo, ao mesmo
tempo, outras variáveis como as circunstâncias materiais, o ambiente de vida,
as possibilidades internas e externas de desenvolvimento, as probabilidades de
progresso, a duração da saúde, as futuras circunstâncias familiares, o nível
cultural, a posição social, a dependência ou independência profissional.
11
A utilização dessas estratégias depende dos níveis de raciocino vocacional,
os quais podemos caracterizar do seguinte modo:
12
Quando um adolescente se depara com a escolha de uma profissão, não estão
apenas em jogo seus interesses e aptidões, mas também a maneira como ele
vê o mundo, como ele próprio se vê, as informações que possui acerca das
profissões, as influências externas advindas do meio social e principalmente da
família (Almeida e Pinho, 2008).
1.7.1.1. A família
Muitos pais interferem na escolha vocacional querendo que o filho (a) siga a
sua profissão ou deposita nele desejos não conquistados impondo ao filho a
profissão que ele gostaria de exercer e que não foi possível concretizar
(Matsuoka e Palma, 2013, p. 63).
1.7.1.2. A Escola
13
De acordo com Matsuoka e Palma (2013), a escola que proporcionar um
trabalho de orientação vocacional, que oferecer condições ao adolescente de
se questionar e vivenciar actividades que promovam o autoconhecimento
fornecerá meios para uma tomada de decisão sobre a escolha da profissão
sem tantas frustrações. Quanto mais o adolescente tiver informações sobre as
profissões e como está o mercado de trabalho, mais condições ele terá em se
apropriar de conhecimentos e realizar suas escolhas com mais critérios e
responsabilidade.
De acordo com Tavares (2009 citado por Brown, 2016), a influência dos
colegas e amigos está intimamente ligada com a das classes sociais de que
depende. Do ponto de vista da influência dos colegas e amigos nas escolhas
vocacionais, é a de chegar a saber se os adolescentes procuram amigos com
objectivos idênticos, independentemente da classe social destes ou se pelo
contrário alteram os seus objectivos para os ajustarem aos dos colegas e
amigos.
14
status familiar em que muitas das vezes acaba por não ter êxito em sua
escolha.
1.7.2.1. A motivação
1.7.2.3. Expectativas
15
o momento da escolha acaba por não ter êxito pois que que não é o curso que
ele almejava seguir ou fazer.
Muitas das vezes os adolescentes acabam por não ter êxitos nas suas
escolhas pois que os cursos, escolhidos, as escolas em que estudam não vão
de acordo com suas expectativas o que acaba por inibir suas vontades de fazer
tais cursos, bem como ajudando no insucesso profissional.
Bohoslavsky ( 2007 citado por Chocolate, 2013, p. 19), realça que quando o
individuo pensa uma profissão pensa em algo que se relaciona com a
realização pessoal, a felicidade, a alegria de viver, etc. quando o envolvimento
com esse algo deixa de resultar na realização pessoal, a tendência será,
certamente, diminuir o envolvimento, diminuir os esforços na realização das
actividades inerentes à profissão escolhida.
1.7.2.4. Interesses
Para que o jovem realize sua escolha com tranquilidade é necessário que
esteja preparado psicologicamente e que os factores externos (família, escola,
amigos e colegas, a sociedade), e os factores internos (motivação,
expectativas, interesses), estejam bem trabalhados para evitar fracasso no
momento de escolha.
Para Paiva (1990, citado por Pires, 2014), o professor, exerce sempre
influencia, positiva ou negativa, sobre o comportamento vocacional dos seus
alunos – são modelos profissionais induzem o gosto ou o desprazer por
aprendizagens determinadas, estimulam investimentos em formação ou
desfavorecem-nos. Melhor será, então que desempenhem com
intencionalidade esse papel e assumam a sua relevância na perspectiva,
nomeadamente, da articulação entre aprendizagem escolar e aquisição de
competência profissionais.
Para dar enfase a reforma educativa vigente no país, o sistema de ensino foi
dividido em 6 (seis) subsistemas de ensino (artigo 17º) da (Lei 17/16, 2016).
17
6- Subsistema de ensino superior
a) Primário;
b) Secundário;
c) Superior
18
amigos e grupos de pares, fazem sem terem conta as suas próprias
expectativas e aspirações.
Em muitos casos alunos por não terem definido sobre seus futuros optam por
fazer ou seguir determinado curso ou área por influência dos amigos, colegas,
sem ter em conta seus dons, aptidões, habilidades, e ambições profissionais,
acabando assim sem ter êxitos em suas escolhas.
Angola é um País que viveu da colonização por quase um século, durante este
período quase pouco ou nenhum estudo se fez relacionado com a área de
psicologia muito menos em orientação vocacional.
19
Actualmente o contexto Angolano muitos têm sido os alunos que escolhem
seus cursos sem que esses tem feito um estudo antes ou terem sido orientado
de acordo suas habilidades, dons e aptidões acabando mais tarde por não ter
êxito em seus trabalhos ou ocupações.
20
Estudo levado a cabo pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento Da
Educação (CIDE, 2019), apresentada pelo Instituto Superior de Ciências De
Educação (Isced-Huíla), mostra que em Angola no geral e em particular a
Província da Huila existe ainda escola com condições precárias de ensino, o
que impossibilita a prática de orientação vocacional devido ao fraco
desenvolvimento o sector da educação.
Simões (2013, citado por Jacob, 2016, p. 29), sublinha que para melhorar a
qualidade das motivações e conseguir permanência dos alunos no meio
escolar é necessário converter a educação profissional e garantir que o aluno
esteja activo e pensativo sobre o seu futuro profissional.
21
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
2.1. Preliminares da Investigação
Culminada a parte curricular no Instituto Superior de Ciências de Educação
torna-se fundamental apresentar o trabalho de fim de curso que constitui o
fecho da referida formação.
23
Pontos fortes da escola: Existe uma interacção saudável entre a direcção da
escola, professores, alunos e a comissão de pais e encarregados de educação.
Dos pais é notório a dedicação, pontualidade e assiduidade, factores que
contribuem para o sucesso escolar.
Para este estudo utilizou-se a pesquisa descritiva que segundo (Gil, 2010), tem
como objectivo primordial à descrição das características de determinada
população ou fenómeno.
Falta de confidencialidade;
Possibilidade de desvio na pesquisa;
Falta de informações precisas devido a aleatoriedade da amostra.
24
Segundo Mattar (1996), nas perguntas abertas, as pessoas respondem as
questões com as suas próprias palavras, sendo estas dissertativas. Já nas
perguntas fechadas o sujeito escolhe a reposta num conjunto de duas opções,
por exemplo “sim” ou “não”.
2.6.1. População
População é o conjunto de pessoas ou elementos a quem se pretende
generalizar os resultados e quem partilham uma característica em comum
(Coutinho, 2013).
2.6.2. Amostra
A Amostra é uma parte da população que é estudada de modo que o
pesquisador possa fazer generalizações sobre o todo da população original
(Hayes e Stratton, 2003).
25
Segundo Ochoa (2015), a amostragem aleatória simples consiste em que todos
os elementos que compõem o universo no marco amostral têm mesma
probabilidade de serem seleccionados. Já na amostragem não probabilística
por conveniência consiste em seleccionar os elementos disponível que
compõem o marco amostral.
N=70
Masculino 36 51%
Feminino 34 49%
Total 70 100%
N=70
13 a 15 30 43%
16 a 20 40 57%
Total 70 100%
26
2.8. Caracterização da amostra dos professores, quanto ao género, tempo
de serviço e agregação pedagógica
Tabela 3. Caracterização da Amostra dos professores quanto ao género
N=23
Masculino 14 61%
Feminino 9 39%
Total 23 100%
0 a 5 anos 2 9%
6a9 9 39%
10 a 20 11 48%
21 a 35 1 4%
Total 23 100%
27
Tabela 5. Caracterização da Amostra dos professores quanto a agregação
pedagógica
N=23
Sim 21 91%
Não 2 9%
Total 23 100%
N=70
Pais 44 63%
Mãe 12 17%
Pai 1 1%
Total 70 100%
28
percentagem 63%, outros 12 vivem com as mães correspondente a uma
percentagem de 17%, enquanto 13 alunos vivem com outros familiares
correspondente a uma percentagem de 19%, e apenas 1 vive com o pai
correspondendo a uma percentagem de 1%.
N=70
Língua Estrageiras 1 1%
Biologia 30 43%
Química 2 3%
Física 7 10%
Matemática 8 12%
História 3 4%
Geografia 2 3%
E.M.C 4 6%
E. Laboral 1 1%
E.V.P 1 1%
29
Os dados da tabela nº 7, questão 2 revelam que dos 70 alunos que compõem a
Amostra do trabalho percebe-se que a maior percentagem recai para o curso
de Biologia com a frequência de 30 alunos equivalente a 43%.
Para Paiva (1990, citado por Pires, 2014), o professor, exerce sempre
influencia, positiva ou negativa, sobre o comportamento vocacional dos seus
alunos – são modelos profissionais induzem o gosto ou o desprazer por
aprendizagens determinadas, estimulam investimentos em formação ou
desfavorecem-nos.
N=70
C.E.J 2 3%
C.F.B 5 7%
Construção Civil 1 1%
Mate-física 2 3%
Análises Clínicas 1 1%
Electricidade 3 4%
Bioquímica 2 3%
Geoistória 2 3%
Enfermagem 12 18%
Total 70 100%
30
A tabela 8 que espelha a questão nº 3, revela que, dos 70 alunos que fizeram
parte da Amostra do trabalho, uma frequência de 12 sujeitos que corresponde
a 18%, pretende seguir no II ciclo o curso de enfermagem, enquanto 32
sujeitos equivalente a 46% não sabe o curso a seguir no II ciclo.
N=70
Médico 5 7%
Jornalista 3 4%
Juiz 2 3%
Jogador 2 3%
Electricista 1 1%
Mecânico 1 1%
Parteira 2 3%
Professor 12 17%
Enfermeiro 10 14%
Total 70 100%
Tabela 10. Questão nº 5: Te sentes inquieto por não saberes decidir a sua
futura profissão?
N=70
Sim 38 54%
Não 20 29%
Talvez 12 17%
Total 70 100%
32
De acordo com Ribeiro (2011, p. 37), o processo de tomada de decisão é
afectado, nomeadamente, pela circunstância de serem ou não entre si
concorrentes, pelo sucesso e satisfação proporcionados por decisões
anteriores, por constrangimentos de tempo e pelo nível de motivação.
N=70
Sim 19 27%
Não 37 53%
Total 70 100%
É importante que os pais conversem sempre com os seus filhos sobre o que os
mesmos pretendem ser no futuro. O papel ideal da família seria o de oferecer
suporte as decisões, ajudando o jovem na resolução da crise que envolve a
escolha. (Krawulski et al., 2000, p. 85)
33
Tabela 12. Questão nº 7: Na sua escola os professores falam sobre a
orientação vocacional?
N=70
Sim 12 17%
Não 48 69%
Total 70 100%
34
Tabela 13. Questão nº 8: na tua escola existe um gabinete de apoio aos
serviços de orientação vocacional na sua escola?
N=70
Sim 3 4%
Não 48 87%
Não sei 6 9%
Total 70 100%
35
2.10. Caracterização das respostas dos professores ao questionário
aplicado.
A seguir são caracterizadas as respostas dos professores obtidas a partir do
questionário aplicado.
N=23
Sim 16 69%
Não 2 9%
Talvez 5 22%
Total 23 100%
36
vocacional assume grande importância porque ajuda e orienta os alunos a
terem um conhecimento sobre o mercado de trabalho, e ter maior facilidade de
reflectir com olhar mais racional sobre as exigências do mercado de trabalho.
N=23
Sim 3 13%
Não 18 78%
Total 23 100%
37
Tabela 16. Questão nº 4: Conhece alguma metodologia para
implementação da Orientação vocacional no processo de formação dos
alunos?
N=23
Sim 3 13%
Não 20 87%
Total 23 100%
N=23
Sim 20 87%
Não 0 0
Não Sei 0 0
Talvez 3 13%
Total 23 100%
38
Os dados da tabela 18 questão 6 revelam que dos 23 professores que
compõem a Amostra do trabalho 20 professores que correspondem 87% sendo
a maior percentagem responderam sim, 3 professores que correspondem 13%,
responderam talvez.
Tabela 18. Questão nº 6: Acha que a Orientação vocacional deve ser feita
apenas pelos professores?
N=23
Sim 7 30%
Não 11 48%
Talvez 5 22%
Total 23 100%
39
Tabela 19. Questão nº 7: Consideras a Orientação Vocacional um
instrumento que ajuda e orienta as escolhas vocacionais dos alunos?
N=70
Sim 17 74%
Não 3 13%
Não Sei 0 0
Talvez 3 13%
Total 23 100%
40
Questão nº 9: Que opinião tem sobre o tema?
41
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
CONCLUSÕES GERAIS
Da abordagem teórica e metodológica chega-se as seguintes conclusões:
43
SUGESTÕES
Com base no estudo efectuado e tendo em conta as conclusões, sugere-se o
seguinte:
44
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
1. Alexandre, D. S. (1997). Orientação Vocacional Como Processo Em
Adolescentes de 14 a 16 anos de Angola. Braga: Braga.
12. Fadiman, J., & Frager, R. (1986). Teorias da Personalidade . Habra: São
Paulo.
46
16. Gonzaga, L. R. (2011). Relação Entre Vocação, Escolha Profissional e
Nivel de Stress. Campinas.
18. Hayes, N., & Stratton, P. (2003). Dicionário de Psicologia. Brazil: São
Paulo.
21. Krawulski, E., Siqueira, M., Caetano, S., Cascaes, C., & Soares, D.
(2000). Orientação Profissional, Orientação e o Processo de Escolha:
Notas sobre Experiencias Vividas. Revista de Ciencias Humanas,
Florianópolis.
47
30. Moura, C. B. (2004). Orientação Profissional: Sob o Enfoque da Análise
do Comportamento. Campinas: Alínea.
48
46. Soares, D. H. (2002). A escolha profissional do jovem ao adulto. Brasil:
Summus.
49
ANEXOS E APÊNDICES
Anexo nº I: Credencial
vi
Apêndice I: Inquérito dos alunos
ISCED-HUÌLA
SECÇÃO DE PSICOLOGIA
Dados Gerais
Idade___
Sexo____________
_____________________________________________________________
___________________________________________________________.
_____________________________________________________________
___________________________________________________________.
vii
_____________________________________________________________
__________________________________________________________.
viii
Apêndice II: Inquérito dos Professores
ISCED-HUÌLA
SECÇÃO DE PSICOLOGIA
Dados Gerais
Sexo____________
Anos de docência__________
ix
Sim_____ Não_____ Talvez______
Sim_____ Não_____
6- Acha que a Orientação Vocacional deve ser feita apenas pelos professores?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________
x
Anexo nº II: Fotografias
xi
I